SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Baixar para ler offline
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
1XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À
APRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA EM LIVROS DIDÁTICOS E
ATIVIDADES DE ENSINO
Everaldo Gomes Leandro
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
everaldogomesleandro@hotmail.com
Lívia de Oliveira Vasconcelos
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
livia.vasconcelos@cursos.univesp.br
Maria do Carmo de Sousa
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
mdcsousa@ufscar.br
Resumo:
Objetivamos, com esse texto, apresentar dados de uma pesquisa de cunho qualitativo, que se
fundamenta na teoria histórico-cultural. Tais dados indicam alguns sentidos que professores
que ensinam Matemática na Educação Básica atribuem à História da Matemática sugerida em
livros didáticos e em atividades de ensino. A investigação procura identificar e analisar, do
ponto de vista de professores, inseridos em um contexto de formação, elementos que podem
subsidiar a avaliação de livros didáticos e de atividades de ensino no que concerne ao papel
pedagógico que a História da Matemática pode assumir no ensino, tais como: 1) a superação
da visão da História da Matemática como fonte de motivação; 2) a superação da História do
conteúdo com foco em personalidades; 3) a indicação da necessidade da História da
Matemática nos diferentes níveis de ensino; 4) a superação da utilização da história de forma
burocrática; 5) a indicação de que a História da Matemática faz diferença na sequência lógica
do material didático; 6) a indicação de que a História da Matemática pode auxiliar o professor
na organização do ensino; 7) a indicação de que a História pode ser fonte para a percepção do
movimento do pensamento no surgimento e desenvolvimento do conceito, no que diz respeito
à organização do ensino.
Palavras-chave: Educação Matemática; História na Educação Matemática; Atividades de
ensino; Análise de livros didáticos; Perspectiva Lógico-Histórica.
1. Introdução
Quando pensamos na análise de materiais como livros didáticos e atividades de ensino
de Matemática, nos deparamos com grande quantidade de aspectos que podem ser
considerados, tais como: os conteúdos, as tendências metodológicas, a linguagem, a estrutura,
a concepção sobre Educação Matemática etc.
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
2 XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
É por este motivo que, o que nos inquieta e nos motiva a desenvolver a pesquisa se
refere a compreender os elementos que podem subsidiar uma análise de livros didáticos e
atividades de ensino de Matemática, no que concerne aos modos de utilização da História da
Matemática, indicados pelos autores desses materiais. Questionamo-nos quais são os modos e
formas de emprego da História da Matemática que podem possibilitar, em menor ou maior
grau, o entendimento dos conceitos expostos nos livros e atividades pelos estudantes, bem
como, quais modos podem auxiliar professores na organização do ensino e quais sugerem
uma contribuição da Matemática, no que diz respeito ao processo de humanização dos
estudantes mediado pelo conhecimento (SOUSA, 2004).
Neste texto, traremos reflexões sobre alguns sentidos atribuídos por professores
quando estão inseridos em um contexto de formação continuada, considerando-se que,
pudemos identificar elementos que indicam quais interfaces entre História da Matemática e o
ensino podem possibilitar a aprendizagem dos conceitos na sala de aula. Aqui, o termo
sentido, fundamentado na teoria histórico-cultural é entendido como a soma de todos os
acontecimentos psicológicos que uma palavra/conceito desperta na consciência a partir de um
contexto específico (VYGOTSKY, 2002).
Dado que os sentidos tem uma formação fluida e dinâmica que se modifica a partir dos
contextos em que se formam (FREITAS; RAMOS, 2010), buscamos as respostas a alguns
questionamentos que fizemos, a partir do contexto específico de formação de professores: a
oficina intitulada “O papel pedagógico da História da Matemática em livros didáticos e em
atividades de ensino da Educação Básica”, ministrada durante o V Seminário Nacional de
Histórias e Investigações de/em aulas de Matemática – V SHIAM realizado na Universidade
Estadual de Campinas – UNICAMP em 2015.
A oficina teve como objetivo analisar alguns sentidos que professores da Educação
Básica atribuem à História da Matemática que se apresenta em livros didáticos e em
atividades de ensino. A análise dos dados procurou identificar, do ponto de vista dos
professores, os elementos que podem subsidiar a avaliação de livros didáticos e atividades de
ensino no que concerne ao papel pedagógico que a História da Matemática pode assumir
nesses materiais.
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
3XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
O texto que, por ora apresentamos estrutura-se em cinco partes: (1) Introdução, na
qual apresentamos a temática da pesquisa; (2) Modos que a História da Matemática tem
assumido em livros didáticos e atividades de ensino, considerando-se os estudos de Miguel
(1993) e Vianna (2000); (3) Apresentação da proposta da oficina ministrada aos professores;
(4) Sentidos atribuídos por professores à História da Matemática indicada em livros didáticos
e atividades de ensino (5) Considerações Finais.
2. Modos que a História da Matemática tem assumido em livros didáticos e atividades
de ensino
Alguns estudos de Miguel (1993) e Vianna (2000) discutem o papel pedagógico da
História da Matemática que tem sido assumido ao longo do tempo e os modos como a
História da matemática tem aparecido em livros didáticos e atividades de ensino,
respectivamente.
Miguel (1993) indicou 13 argumentos defendidos por matemáticos, historiadores da
Matemática e educadores matemáticos sobre o papel que a História da Matemática tem
assumido na aprendizagem dos conceitos: fonte de: 1) motivação, 2) seleção de objetivos, 3)
métodos adequados ao ensino e aprendizagem, 4) seleção de problemas práticos ou como
instrumento de: 5) desmistificação da matemática, 6) formalização de conceitos, 7)
constituição de pensamento independente e crítico, 8) unificador dos campos da Matemática,
9) promotor de atitudes e valores, 10) conscientização epistemológica, 11) promoção da
aprendizagem, 12) resgate da identidade cultural e 13) instrumento revelador da natureza da
Matemática.
Dessa forma, o pesquisador expõe os sentidos comuns que, ao longo do tempo, foram
atribuídos à História da Matemática, no que diz respeito a aprendizagem dos conceitos.
Acreditamos, porém que, alguns dos argumentos acima, quando utilizados por autores de
livros didáticos e em atividades de ensino, podem não contribuir com a apropriação dos
conceitos pelos estudantes, não auxiliar na compreensão multilateral dos conceitos e não
colaborar com o processo de humanização pelo conhecimento matemático pelo qual os
estudantes deveriam estar envolvidos. Entendemos que pode ser ingênuo pensar que a história
como fonte de motivação, por exemplo, possibilita a compreensão de um conceito em sua
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
4 XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
multilateralidade (DIAS; SAITO, 2009; SAITO; DIAS, 2013) ou abarca outras possibilidades
além da que trata a história como anedota.
Dessa forma, livros didáticos e atividades de ensino assumem um papel preponderante
quando pensamos em quais interfaces podem existir entre História da Matemática e
aprendizagem da Matemática. O livro didático, em especial, ocupa um espaço importante no
cenário educacional na medida em que se torna um dos materiais mais utilizados pelos
professores em sala de aula. Assim, como o professor pode avaliar os livros no que se refere
aos modos como a História da Matemática é tratada nesses materiais?
Vianna (2000) nos dá indícios de como responder tal pergunta. O pesquisador
identifica em livros didáticos que há quatro modos básicos com que a História da Matemática
aparece no livro de Matemática. O primeiro relaciona-se à motivação. Esse modo é
característica dos textos introdutórios de capítulo. O segundo se refere à utilização da História
da Matemática como informação, presente em notas históricas e quadros informativos ao
longo dos capítulos do livro. A estratégia didática é o terceiro modo com que a História da
Matemática surge e são os momentos em que o livro direciona o aluno a realizar um
procedimento que encontra alguma relação com o conteúdo. Por fim, o quarto modo indica
que a História da Matemática está imbricada no conteúdo, não se fala em nome de
matemáticos e em datas. Vianna (2000, p.3) afirma que tais modos de inclusão da História da
Matemática em livros didáticos “mais atrapalha do que ajuda” e defende que a História da
Matemática deveria ser associada a outras tendências da Educação Matemática.
Percebemos ainda que as limitações dos modos que a História da Matemática tem
assumido no livro didático é consequência dos sentidos que os autores atribuem ao papel da
História da Matemática na Educação Matemática. Segundo Dias e Saito (2009), a História da
Matemática pode indicar alguns movimentos do pensamento no contexto de criação e
desenvolvimento do conceito. Assim, dado que o pensamento é “um modo de conhecimento
da realidade objetiva pelo homem” (KOPNIN, 1978, p.121), entendemos que é o processo de
movimento do pensamento no contexto de criação e desenvolvimento do conceito que pode
subsidiar, na organização do ensino, no livro e/ou na atividade de ensino, um modo de
utilização da História da Matemática que seja significativo para a aprendizagem do estudante.
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
5XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
Assim, “a História é vista enquanto possibilidade do entendimento do movimento
histórico científico” (SOUSA, 2004, p.159) e necessita ser pensada pela ótica do educador
matemático (MIGUEL, 1993), pois é esse profissional que pode perceber no movimento do
pensamento no contexto de criação e desenvolvimento do conceito os elementos que auxiliam
no ensino e na aprendizagem da Matemática.
Nessa perspectiva, diferentes pesquisadores, entre eles Cedro (2004), Lemes (2012) e
Rezende (2015), vem desenvolvendo suas pesquisas utilizando como instrumento as
atividades de ensino que se fundamentam na teoria histórico-cultural. Para Moura (2001) a
atividade de ensino é um problema que desencadeia a busca de soluções por meio do processo
análise-síntese e pode contribuir com a formação tanto dos estudantes, quanto dos
professores.
Sendo assim, a atividade de ensino pode torna-se um instrumento que possibilita a
superação dos modos de utilização da História da Matemática identificados nos livros
didáticos por Vianna (2000), na medida em que as atividades contribuem no entendimento
dos conceitos de forma multilateral e ajuda na criação de amplos contextos de compreensão
(CEDRO, 2004).
Se, nos livros didáticos de Matemática a História da Matemática tem priorizado quatro
formas que podem não vir a contribuir com a aprendizagem dos alunos, entendemos que na
atividade de ensino a História pode se tornar instrumento que auxilia na compreensão do
conceito, entendido aqui como produto lógico de um processo histórico (DUARTE, 1987).
3. A oficina: uma proposta de discussão com os professores
A oficina proposta faz parte da pesquisa de mestrado intitulada “Os sentidos atribuídos
pelos sujeitos de um grupo de estudos e pesquisas à organização do ensino de Matemática na
perspectiva lógico-histórica”, que está em andamento desde 2015 e está sendo conduzida pela
questão: Quais os sentidos atribuídos pelos sujeitos de um grupo de estudos e pesquisas à
organização do ensino de Matemática na perspectiva lógico-histórica?
Ao dialogarmos com professores sobre os modos como a História da Matemática
aparece nos livros didáticos e atividades de ensino, entendemos que não basta indicar os
pontos que devem ser observados nos referidos materiais, mas sim provocar uma discussão
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
6 XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
conjunta com eles sobre História da Matemática e ensino, na medida em que expressam: 1)
quais sentidos dão à História da Matemática no ensino e na aprendizagem da Matemática, 2)
quais aspectos entendem que são relevantes nos livros e nas atividades, provocando assim, um
processo de negociação desses sentidos1
.
Para que pudéssemos fazer essa discussão, organizamos uma oficina durante o V
SHIAM realizado na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP em Julho de 2015 e
propomos aos professores que analisassem livros didáticos e atividades de ensino em relação
aos modos como a História da Matemática vem sendo apresentada nesses materiais. A oficina,
a princípio, foi planejada para ter cinco momentos, como ilustrado, a seguir, na Figura 1:
Figura 1: Estrutura da oficina.
Fonte: Arquivo dos pesquisadores. Esquema inspirado em Cedro (2004).
O primeiro momento teve como objetivo conhecer os cursistas e refletir sobre a
questão: “Em sua visão qual o objetivo da História da Matemática no ensino?”. O segundo
momento objetivava a discussão sobre as categorias propostas por Vianna (2000) em relação
aos modos de utilização da História em livros didáticos. Posteriormente, no terceiro momento,
os participantes analisariam, em grupos, livros e atividades selecionadas, identificando os
modos como a História aparece nos materiais culminando em um quarto momento envolveu
uma discussão sobre os materiais analisados. A discussão se fundamentou nos estudos de
Miguel (1993) e Sousa (2004; 2009). Por fim, o quinto momento teve como foco uma
1
Utilizamos o termo negociação de sentidos, pois estamos entendo os significados como uma zona
mais estável e que por seu aspecto estático permanece no âmbito da linguística (FREITAS; RAMOS,
2010).
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
7XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
discussão referente a quais concepções de História no ensino de Matemática os autores dos
livros e atividades selecionadas indicam que têm.
Os sentidos atribuídos pelos professores foram manifestados ao longo de todos os
momentos. Os livros e atividades selecionadas para análise contemplavam todas as séries do
ensino fundamental II e do ensino médio. O grupo era composto por 18 professores, sendo
que, alguns deles estavam em início de carreira e outros tinham mais de 10 anos de profissão.
Dividimos os participantes em três subgrupos, de forma que cada um deles era formado por
seis integrantes. No próximo tópico analisamos alguns sentidos atribuídos e manifestados
pelos professores ao participarem dessa oficina.
4. Sentidos atribuídos por professores à História da Matemática indicadas em livros
didáticos e atividades de ensino
Ao analisar os registros (diário de campo dos pesquisadores que ministraram a oficina
e as escritas coletivas dos participantes), constatamos que um dos primeiros sentidos
atribuídos pelos professores em relação à História da Matemática se refere ao entendimento
de que a história é fonte de motivação para aprendizagem da Matemática e por este motivo
fizemos ao grupo a seguinte pergunta: “Caso fizéssemos a seguinte pergunta para um
professor de História o que ele responderia: Você acredita que a história motiva?”. A partir da
discussão, evidenciou-se que a História passou a assumir para aquele subgrupo uma qualidade
que não é inerente de forma direta a ela: a motivação.
Para Miguel (1993) é ingênuo pensar a história desse ponto de vista e nessa visão a
História assume o papel de contraponto aos momentos formais de ensino. Um professor
relatou que utiliza em suas aulas textos que estão em livros didáticos e que abordam a história
de um conteúdo, mas no intuito de ser um contraponto aos momentos de ensino dos conceitos,
priorizando o caráter lúdico e de deleite. Porém, os textos que estão no meio e no fim de
capítulos de livros didáticos não são utilizados por ele, pois não consegue terminar o conteúdo
proposto.
A partir dessa discussão, os professores identificaram que, algumas vezes, os
materiais se limitam a trazer a história do conteúdo com foco em algum matemático que se
destacou no estudo de determinado conceito. Outras vezes limitam-se a abordar a biografia
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
8 XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
do matemático. Esses sentidos atribuídos aos materiais pelos professores nos mostra dois
elementos para discussão sobre avaliação de materiais didáticos: (1) O problema de uma
concepção de historiografia que pode fundamentar a construção de uma visão da Matemática
como uma ciência feita por poucos e individualmente e (2) Uma concepção de historiografia
que sugere uma linearidade no desenvolvimento dos conceitos, sem evidenciar as
necessidades materiais dos homens e das mulheres que culminaram nesse desenvolvimento.
Sobre esta temática, Dias e Saito (2009, p.6), ao estudá-la, atrelam esse dois elementos
às tendências historiográficas internalistas que acabam “por legitimar a ideia de que a
Matemática só poderia ter trilhado esse caminho histórico, que era o único e que conduzia ao
verdadeiro conhecimento. Nesses termos passa-se a valorizar os grandes nomes da
Matemática [...]”. Para Chauí (2007, p.35) “o desenvolvimento, ao invés de afirmar uma
continuidade temporal, afirma a descontinuidade”, mas em concepções historiográficas
internalistas os conteúdos, por serem encadeados logicamente, não dão espaço ao papel da
descontinuidade, à percepção das possibilidades de caminhos que poderiam ser trilhados no
desenvolvimento do conceito e ao entendimento do movimento externo necessário ao seu
desenvolvimento (relação com os aspectos sociais e culturais da época).
Há de se considerar ainda que, durante a oficina, um dos subgrupos, por sua vez, ao
analisar um livro do ensino médio, volume único, apontou que era inexistente a presença da
História da Matemática. Um professor argumentou "os livros de ensino médio limpam toda
história" e o outro completou que, "por ser volume único os autores fazem a opção de não
abordar de nenhuma maneira a História da Matemática, pois a quantidade de conteúdos é
grande e se o livro abordasse os conceitos a partir de um viés histórico o livro seria
gigantesco".
As questões que se colocam, nesse contexto, são: A História da Matemática é
necessária ao ensino e por consequência necessária aos materiais didáticos? É necessária em
todos os níveis de ensino e em seus materiais?
A partir dos sentidos atribuídos pelos professores ao livro didático citado, pudemos
perceber uma contradição entre a necessidade da História para o ensino e sua presença nos
livros didáticos. Entendemos que a História da Matemática é necessária tanto para seu ensino,
por parte do professor, quanto para a aprendizagem dos conceitos, por parte do aluno. A
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
9XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
existência dessa necessidade surge a partir do momento em que percebemos que pode ser
possível, pelo conhecimento histórico, compreender a materialidade que se apresenta. Mas, a
partir dessa afirmação, percebemos que há uma contradição: A História é necessária ao
ensino, mas se torna desnecessária nos moldes como é utilizada nos livros.
Talvez esse aspecto contraditório, faça com que “os livros do ensino médio [limpem]
toda história”, mesmo que os autores dos materiais vislumbrem que é possível gerar interfaces
entre História e o ensino, que ultrapassem o papel motivacional e informativo, por exemplo.
Alguns participantes da oficina levantaram a questão sobre a necessidade de inserção
da História da Matemática nos livros didáticos: seria uma necessidade burocrática para que
os livros sejam aprovados pelos órgãos competentes ou se é uma necessidade do próprio autor
do material didático, em buscar meios para que algum conceito abordado seja compreendido
na sua multilateralidade pelo estudante ou auxiliar o professor nos momentos de organização
do ensino.
Por sua vez, outro subgrupo de professores que estava com um livro didático de
oitavo ano, manifestou surpresa ao perceber que o livro didático não abordava os conteúdos a
partir de sua história, mesmo que esse livro sugerisse um viés etnomatemático na abordagem
dos conceitos. Esses mesmos professores colocaram uma questão: Será que se retirarmos os
únicos fragmentos que abordam os conceitos a partir da história faria diferença na forma
com que o livro está estruturado?
Talvez nessa pergunta colocada pelos professores, a partir dos sentidos que dão ao
livro didático em questão, tenhamos dois elementos, a nosso ver, substanciais para analisar
livros didáticos, atividades de ensino ou outros materiais: 1) se o ato de desconsiderarmos as
partes em que a História da Matemática aparece no livro modifica de alguma forma a
estrutura e o encadeamento do livro e 2) se o modo como a História aparece tem algum valor
para o professor no momento da organização do ensino.
A partir das discussões apresentadas acima, entregamos aos subgrupos atividades de
ensino e fragmentos de livros e pedimos para que tentassem categorizá-los a partir das quatro
categorias estudadas por Vianna (2000). Assim, os professores elaboraram cartazes como
ilustrado na Figura 2.
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
10 XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
Figura 2: Elaboração dos professores.
Fonte: Arquivo dos pesquisadores.
Cabe chamar atenção para o fato de que, as atividades de ensino elaboradas na
perspectiva lógico-histórica e fundamentadas na teoria histórico-cultural entregues aos
professores foram categorizadas como situações em que a História da Matemática está
imbricada no conteúdo. Essas atividades não pertenciam a nenhum dos livros didáticos
disponibilizados e foram retiradas de pesquisas, como a de Sousa (2004) e de Rezende (2010).
Tais atividades não trazem nomes de matemáticos ou dão ênfase em datas, mas é possível
perceber, ao analisá-las, que tem como objetivo colocar em discussão alguns movimentos do
pensamento que podem ter ocorrido durante a criação e o desenvolvimento de conceitos
matemáticos ao longo da História das diversas civilizações.
Percebemos que a crítica feita por Vianna (2000) aos quatro modos como a História da
Matemática tem se apresentado em livros didáticos não cabe, a nosso ver, às atividades de
ensino. Os sentidos atribuídos e manifestados pelos participantes, em relação às atividades de
ensino, foram na direção de perceber que as atividades caracterizam-se por problemas que
possibilitam a reflexão dos estudantes sobre os conceitos de forma multilateral.
Vianna (2000) argumentou em sua pesquisa a necessidade de utilização da História da
Matemática a partir de outras tendências da Educação Matemática. Percebemos que uma
possibilidade está presente na relação entre História da Matemática e a emergente tendência
da Educação Matemática denominada por Damazio e Rosa (2013) de Educação Matemática
Histórico-Cultural. As atividades de ensino na perspectiva lógico-histórica, a nosso ver,
baseiam-se no arcabouço teórico dessa tendência e trazem outras possibilidades para
pensarmos as interfaces que podem existir entre História da Matemática, ensino e
aprendizagem de Matemática.
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
11XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
5. Considerações finais
A oficina nos possibilitou perceber elementos para avaliar os livros didáticos no que
diz respeito ao modo como a História vem sendo indicada e nos deu algumas pistas sobre as
possibilidades que existem nas atividades de ensino quando estas fazem interface com a
História da Matemática.
Os sentidos atribuídos e manifestados pelos professores indicam que os elementos
para uma avaliação, tais como: 1) a superação da visão da História da Matemática como fonte
de motivação; 2) a superação da História do conteúdo com foco em personalidades; 3) a
indicação da necessidade da História da Matemática nos diferentes níveis de ensino; 4) a
superação da utilização da história de forma burocrática; 5) a indicação de que a História da
Matemática faz diferença na sequência lógica do material didático; 6) a indicação de que a
História da Matemática pode auxiliar o professor na organização do ensino; 7) a indicação de
que a História pode ser fonte para a percepção do movimento do pensamento no surgimento e
desenvolvimento do conceito, no que diz respeito à organização do ensino.
Em último caso, esses elementos evidenciam que a História da Matemática em livros
didáticos e atividades de ensino pode tomar outras formas senão as de motivação ou
informação, ou seja, não basta organizar o ensino a partir da história como anedota. Seria
interessante que, tal organização levasse em conta o movimento do pensamento, no
surgimento e desenvolvimento do conceito matemático. Dessa forma, analisar materiais e
atividades de ensino no que concerne aos modos como a História da Matemática aparece
nesses materiais é uma atividade coletiva que requer dos sujeitos alguns conhecimentos
relacionados à história dos conteúdos que ministram em sala de aula.
Referências
CEDRO, W. L. O espaço de aprendizagem e a atividade de ensino: O clube de
Matemática. Dissertação (Mestrado em Educação – Programa de Pós-Graduação em
Educação) – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – São Paulo, 2004.
CHAUÍ, M. A história no pensamento de Marx. Problemas e Perspectivas. 2007, São
Paulo: Clasco.
DAMAZIO, A. ROSA, J. E; Educação Matemática: Possibilidade de uma tendência histórico-
cultural. In: Espaço Pedagógico. v. 20, Passo Fundo: 2013. Disponível em:
http://www.upf.br/seer/index.php/rep/article/viewFile/3506/2291. Acessado em: 10 de março
de 2016.
Sociedade
Brasileira de
Educação
Matemática
Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades
São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
12 XII Encontro Nacional de Educação Matemática
ISSN 2178-034X
DIAS, M. S; SAITO, F. Interface entre história da matemática e ensino: uma aproximação
entre historiografia e perspectiva lógico-histórica. In: IV Seminário Internacional de
Pesquisa em Educação Matemática, 2009, Brasília.
DUARTE, N. A relação entre o lógico e o histórico no ensino de matemática elementar.
Dissertação (Mestrado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação) ˗
Universidade Federal de São Carlos. São Carlos: 1987.
FREITAS, M. T; RAMOS, B. S. No fluxo dos enunciados, um convite à contrapalavra. In:
FREITAS, M. T; RAMOS, B. S. Fazer pesquisa na abordagem histórico-cultural:
metodologias em construção. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2010.
KOPNIN, P. V. A dialética como lógica e teoria do conhecimento. 1 ed. Rio de Janeiro:
Editora Civilização Brasileira S.A, 1978.
LEMES, N. C. S. Evidências da produção de sentidos dos princípios da proposta didática
lógico-histórica da álgebra por professores de Matemática em atividade de ensino.
Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática – Programa de Pós-
Graduação em Educação em Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Goiás –
Goiânia, 2012.
MIGUEL, A. Três estudos sobre história e educação matemática. Tese de Doutorado –
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). São Paulo: 1993. Disponível em:
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000069861. Acesso em: 06 de
fev. de 2015.
Moura. M. O. A atividade de ensino como ação formadora. In: CASTRO, A. & CARVALHO,
A (orgs). Ensinar a ensinar: didática para a escola. São Paulo: Editora Pioneira. 2001.
REZENDE, J. P. Nexos conceituais de números naturais como sustentação para o
desenvolvimento de atividades de ensino. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade
Federal de Lavras. Lavras, MG: 2010.
_________, J. P. Sentidos e significados manifestos por licenciandos e pós˗graduandos ao
produzirem atividades de ensino de Matemática na perspectiva lógico˗histórica.
Dissertação de Mestrado ˗ Universidade Federal de São Carlos, São Carlos: 2015.
SAITO, F; DIAS, M. S. Interface entre História da Matemática e ensino: uma atividade
desenvolvida com base num documento do século XVI. In: Ciência e Educação, v.19, n.1,
2013.
SOUSA, M. C. O ensino de álgebra numa perspectiva lógico-histórica: um estudo das
elaborações correlatas de professores do Ensino Fundamental. Tese de Doutorado –
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). São Paulo: 2004. Disponível em:
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000324284&fd=y . Acesso em:
28 de fev. 2016.
____________. Quando professores têm a oportunidade de elaborar atividades de ensino de
Matemática na perspectiva lógico-histórica. In: Bolema. nº. 32. Rio Claro, SP: 2009. p. 83-99.
VIANNA, C. R. História da matemática na educação matemática. In: Anais VI Encontro
Paranaense de Educação Matemática. Londrina: Editora da UEL, 2000. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMATICA/A
rtigo_Carlos2.pdf Acesso em: 28 de fev. de 2016.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 1ed. E-book. 2012. Disponível em:
http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/vigo.pdf Acessado em: 08 de fev. de 2016.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

História da matemática como recurso didáctico para o ensino da matemátia
História da matemática como recurso didáctico para o ensino da matemátiaHistória da matemática como recurso didáctico para o ensino da matemátia
História da matemática como recurso didáctico para o ensino da matemátiawilkerfilipel
 
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_1s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_1sCaderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_1s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_1sGleici Licá
 
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_1sCaderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_1sGleici Licá
 
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_3s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_3sCaderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_3s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_3sGleici Licá
 
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_2s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_2sCaderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_2s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_2sGleici Licá
 
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_3sCaderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_3sGleici Licá
 
Encontro 3 alfabetização matemática em pdf
Encontro 3  alfabetização matemática em pdfEncontro 3  alfabetização matemática em pdf
Encontro 3 alfabetização matemática em pdfJoelma Santos
 
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completa
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completaConsiderações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completa
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completaslucarz
 
A DOCÊNCIA EM ARTES NA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE / TEAC...
A DOCÊNCIA EM ARTES NA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE / TEAC...A DOCÊNCIA EM ARTES NA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE / TEAC...
A DOCÊNCIA EM ARTES NA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE / TEAC...Gustavo Araújo
 
Avaliação em língua portuguesa beth marcuschi e livia suassuna (1)
Avaliação em língua portuguesa beth marcuschi e livia suassuna (1)Avaliação em língua portuguesa beth marcuschi e livia suassuna (1)
Avaliação em língua portuguesa beth marcuschi e livia suassuna (1)Adriana Santana
 
Para além da interdisciplinaridade (1)
Para além da interdisciplinaridade (1)Para além da interdisciplinaridade (1)
Para além da interdisciplinaridade (1)Naysa Taboada
 
A Matemática e a relação com outros campos do saber no ciclo de alfabetização
A Matemática e a relação com outros campos do saber no ciclo de alfabetizaçãoA Matemática e a relação com outros campos do saber no ciclo de alfabetização
A Matemática e a relação com outros campos do saber no ciclo de alfabetizaçãoFabiana Esteves
 
Interface 4 e 5 ano ciclo
Interface 4 e 5 ano cicloInterface 4 e 5 ano ciclo
Interface 4 e 5 ano cicloweleslima
 

Mais procurados (20)

História da matemática como recurso didáctico para o ensino da matemátia
História da matemática como recurso didáctico para o ensino da matemátiaHistória da matemática como recurso didáctico para o ensino da matemátia
História da matemática como recurso didáctico para o ensino da matemátia
 
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_1s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_1sCaderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_1s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_1s
 
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_1sCaderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_1s
 
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_3s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_3sCaderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_3s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_3s
 
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_2s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_2sCaderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_2s
Caderno doprofessor 2014_2017_vol2_baixa_mat_matematica_em_2s
 
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_3sCaderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
Caderno doprofessor 2014_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
 
Barbosa e silva 2013
Barbosa e silva 2013Barbosa e silva 2013
Barbosa e silva 2013
 
Gt19 6348--int
Gt19 6348--intGt19 6348--int
Gt19 6348--int
 
A lingua portuguesa no ensino medio
A lingua portuguesa no ensino medioA lingua portuguesa no ensino medio
A lingua portuguesa no ensino medio
 
Encontro 3 alfabetização matemática em pdf
Encontro 3  alfabetização matemática em pdfEncontro 3  alfabetização matemática em pdf
Encontro 3 alfabetização matemática em pdf
 
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completa
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completaConsiderações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completa
Considerações sobre a aprendizagem da equação do 2° grau completa
 
11º encontro
11º encontro11º encontro
11º encontro
 
A DOCÊNCIA EM ARTES NA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE / TEAC...
A DOCÊNCIA EM ARTES NA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE / TEAC...A DOCÊNCIA EM ARTES NA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE / TEAC...
A DOCÊNCIA EM ARTES NA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE / TEAC...
 
Pnaic caderno 7
Pnaic caderno 7Pnaic caderno 7
Pnaic caderno 7
 
Avaliação em língua portuguesa beth marcuschi e livia suassuna (1)
Avaliação em língua portuguesa beth marcuschi e livia suassuna (1)Avaliação em língua portuguesa beth marcuschi e livia suassuna (1)
Avaliação em língua portuguesa beth marcuschi e livia suassuna (1)
 
Para além da interdisciplinaridade (1)
Para além da interdisciplinaridade (1)Para além da interdisciplinaridade (1)
Para além da interdisciplinaridade (1)
 
A Matemática e a relação com outros campos do saber no ciclo de alfabetização
A Matemática e a relação com outros campos do saber no ciclo de alfabetizaçãoA Matemática e a relação com outros campos do saber no ciclo de alfabetização
A Matemática e a relação com outros campos do saber no ciclo de alfabetização
 
Pnaic 2º encontro
Pnaic 2º encontroPnaic 2º encontro
Pnaic 2º encontro
 
1º encontro
1º encontro1º encontro
1º encontro
 
Interface 4 e 5 ano ciclo
Interface 4 e 5 ano cicloInterface 4 e 5 ano ciclo
Interface 4 e 5 ano ciclo
 

Destaque

O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...
O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...
O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...Everaldo Gomes
 
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Everaldo Gomes
 
MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DE UM VISUALIZADOR PARA SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS D...
MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DE UM VISUALIZADOR PARA SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS D...MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DE UM VISUALIZADOR PARA SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS D...
MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DE UM VISUALIZADOR PARA SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS D...Jesimar Arantes
 
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...Everaldo Gomes
 
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...
A necessidade de práticas interdisciplinares   problematizando a interdiscipl...A necessidade de práticas interdisciplinares   problematizando a interdiscipl...
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...Everaldo Gomes
 
O Desenvolvimento do Pensamento Funcional nos Anos Iniciais: desenhan...
O  Desenvolvimento  do  Pensamento  Funcional  nos  Anos  Iniciais:  desenhan...O  Desenvolvimento  do  Pensamento  Funcional  nos  Anos  Iniciais:  desenhan...
O Desenvolvimento do Pensamento Funcional nos Anos Iniciais: desenhan...Everaldo Gomes
 
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de propriedades d...
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de  propriedades d...Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de  propriedades d...
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de propriedades d...Everaldo Gomes
 
UTILIZANDO ROBÓTICA EVOLUTIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MORFOLOGIA DE ROBÔS
UTILIZANDO ROBÓTICA EVOLUTIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MORFOLOGIA DE ROBÔSUTILIZANDO ROBÓTICA EVOLUTIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MORFOLOGIA DE ROBÔS
UTILIZANDO ROBÓTICA EVOLUTIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MORFOLOGIA DE ROBÔSJesimar Arantes
 
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...Everaldo Gomes
 
O papel pedagógico da História Matemática em livros didáticos e em atividades...
O papel pedagógico da História Matemática em livros didáticos e em atividades...O papel pedagógico da História Matemática em livros didáticos e em atividades...
O papel pedagógico da História Matemática em livros didáticos e em atividades...Everaldo Gomes
 
Formação - caderno 3 pnaic 2015
Formação - caderno 3 pnaic  2015Formação - caderno 3 pnaic  2015
Formação - caderno 3 pnaic 2015Everaldo Gomes
 
O jogo dos divisores - o jogo e a calculadora no ensino e na aprendizagem de ...
O jogo dos divisores - o jogo e a calculadora no ensino e na aprendizagem de ...O jogo dos divisores - o jogo e a calculadora no ensino e na aprendizagem de ...
O jogo dos divisores - o jogo e a calculadora no ensino e na aprendizagem de ...Everaldo Gomes
 
Apresentação: Utilizando Robótica Evolutiva para o Desenvolvimento da Morfolo...
Apresentação: Utilizando Robótica Evolutiva para o Desenvolvimento da Morfolo...Apresentação: Utilizando Robótica Evolutiva para o Desenvolvimento da Morfolo...
Apresentação: Utilizando Robótica Evolutiva para o Desenvolvimento da Morfolo...Jesimar Arantes
 
Apresentação: Planejamento de rota para VANTs em caso de situação crítica: Um...
Apresentação: Planejamento de rota para VANTs em caso de situação crítica: Um...Apresentação: Planejamento de rota para VANTs em caso de situação crítica: Um...
Apresentação: Planejamento de rota para VANTs em caso de situação crítica: Um...Jesimar Arantes
 
Palestra: Algoritmos Genéticos Aplicados em Planejamento de Rota para VANTs e...
Palestra: Algoritmos Genéticos Aplicados em Planejamento de Rota para VANTs e...Palestra: Algoritmos Genéticos Aplicados em Planejamento de Rota para VANTs e...
Palestra: Algoritmos Genéticos Aplicados em Planejamento de Rota para VANTs e...Jesimar Arantes
 
Apresentação: Modelagem e Implementação de um Visualizador para Simulações Co...
Apresentação: Modelagem e Implementação de um Visualizador para Simulações Co...Apresentação: Modelagem e Implementação de um Visualizador para Simulações Co...
Apresentação: Modelagem e Implementação de um Visualizador para Simulações Co...Jesimar Arantes
 
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Everaldo Gomes
 
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticas
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticasFormação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticas
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticasEveraldo Gomes
 
III EEMAI - Criando Curta-Metragem para Aulas de Matemática nos Anos Iniciais
III EEMAI - Criando Curta-Metragem para Aulas de Matemática nos Anos IniciaisIII EEMAI - Criando Curta-Metragem para Aulas de Matemática nos Anos Iniciais
III EEMAI - Criando Curta-Metragem para Aulas de Matemática nos Anos IniciaisEveraldo Gomes
 
Avaliação - concepções segundo olhares de professores e alunos
Avaliação - concepções segundo olhares de professores e alunosAvaliação - concepções segundo olhares de professores e alunos
Avaliação - concepções segundo olhares de professores e alunosEveraldo Gomes
 

Destaque (20)

O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...
O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...
O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...
 
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
 
MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DE UM VISUALIZADOR PARA SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS D...
MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DE UM VISUALIZADOR PARA SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS D...MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DE UM VISUALIZADOR PARA SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS D...
MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DE UM VISUALIZADOR PARA SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS D...
 
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
 
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...
A necessidade de práticas interdisciplinares   problematizando a interdiscipl...A necessidade de práticas interdisciplinares   problematizando a interdiscipl...
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...
 
O Desenvolvimento do Pensamento Funcional nos Anos Iniciais: desenhan...
O  Desenvolvimento  do  Pensamento  Funcional  nos  Anos  Iniciais:  desenhan...O  Desenvolvimento  do  Pensamento  Funcional  nos  Anos  Iniciais:  desenhan...
O Desenvolvimento do Pensamento Funcional nos Anos Iniciais: desenhan...
 
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de propriedades d...
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de  propriedades d...Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de  propriedades d...
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de propriedades d...
 
UTILIZANDO ROBÓTICA EVOLUTIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MORFOLOGIA DE ROBÔS
UTILIZANDO ROBÓTICA EVOLUTIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MORFOLOGIA DE ROBÔSUTILIZANDO ROBÓTICA EVOLUTIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MORFOLOGIA DE ROBÔS
UTILIZANDO ROBÓTICA EVOLUTIVA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MORFOLOGIA DE ROBÔS
 
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...
 
O papel pedagógico da História Matemática em livros didáticos e em atividades...
O papel pedagógico da História Matemática em livros didáticos e em atividades...O papel pedagógico da História Matemática em livros didáticos e em atividades...
O papel pedagógico da História Matemática em livros didáticos e em atividades...
 
Formação - caderno 3 pnaic 2015
Formação - caderno 3 pnaic  2015Formação - caderno 3 pnaic  2015
Formação - caderno 3 pnaic 2015
 
O jogo dos divisores - o jogo e a calculadora no ensino e na aprendizagem de ...
O jogo dos divisores - o jogo e a calculadora no ensino e na aprendizagem de ...O jogo dos divisores - o jogo e a calculadora no ensino e na aprendizagem de ...
O jogo dos divisores - o jogo e a calculadora no ensino e na aprendizagem de ...
 
Apresentação: Utilizando Robótica Evolutiva para o Desenvolvimento da Morfolo...
Apresentação: Utilizando Robótica Evolutiva para o Desenvolvimento da Morfolo...Apresentação: Utilizando Robótica Evolutiva para o Desenvolvimento da Morfolo...
Apresentação: Utilizando Robótica Evolutiva para o Desenvolvimento da Morfolo...
 
Apresentação: Planejamento de rota para VANTs em caso de situação crítica: Um...
Apresentação: Planejamento de rota para VANTs em caso de situação crítica: Um...Apresentação: Planejamento de rota para VANTs em caso de situação crítica: Um...
Apresentação: Planejamento de rota para VANTs em caso de situação crítica: Um...
 
Palestra: Algoritmos Genéticos Aplicados em Planejamento de Rota para VANTs e...
Palestra: Algoritmos Genéticos Aplicados em Planejamento de Rota para VANTs e...Palestra: Algoritmos Genéticos Aplicados em Planejamento de Rota para VANTs e...
Palestra: Algoritmos Genéticos Aplicados em Planejamento de Rota para VANTs e...
 
Apresentação: Modelagem e Implementação de um Visualizador para Simulações Co...
Apresentação: Modelagem e Implementação de um Visualizador para Simulações Co...Apresentação: Modelagem e Implementação de um Visualizador para Simulações Co...
Apresentação: Modelagem e Implementação de um Visualizador para Simulações Co...
 
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
 
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticas
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticasFormação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticas
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticas
 
III EEMAI - Criando Curta-Metragem para Aulas de Matemática nos Anos Iniciais
III EEMAI - Criando Curta-Metragem para Aulas de Matemática nos Anos IniciaisIII EEMAI - Criando Curta-Metragem para Aulas de Matemática nos Anos Iniciais
III EEMAI - Criando Curta-Metragem para Aulas de Matemática nos Anos Iniciais
 
Avaliação - concepções segundo olhares de professores e alunos
Avaliação - concepções segundo olhares de professores e alunosAvaliação - concepções segundo olhares de professores e alunos
Avaliação - concepções segundo olhares de professores e alunos
 

Semelhante a Sentidos atribuídos à História da Matemática em livros didáticos

Dialnet teoria historiograficae-praticapedagogica-3632460
Dialnet teoria historiograficae-praticapedagogica-3632460Dialnet teoria historiograficae-praticapedagogica-3632460
Dialnet teoria historiograficae-praticapedagogica-3632460Rafaella Florencio
 
Union seq. perspctiva logio-historica
Union seq.   perspctiva logio-historicaUnion seq.   perspctiva logio-historica
Union seq. perspctiva logio-historicaAilton Barcelos
 
Denise medina texto completo
Denise medina texto completoDenise medina texto completo
Denise medina texto completodenise. Medina
 
Conhecimento da Matemática para o Ensino: um estudo colaborativo sobre número...
Conhecimento da Matemática para o Ensino: um estudo colaborativo sobre número...Conhecimento da Matemática para o Ensino: um estudo colaborativo sobre número...
Conhecimento da Matemática para o Ensino: um estudo colaborativo sobre número...Carlos Rocha
 
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...Everaldo Gomes
 
Historia da matematica
Historia da matematicaHistoria da matematica
Historia da matematicaMarcelo Santos
 
Historia da matemática
Historia da matemáticaHistoria da matemática
Historia da matemáticaMarcelo Santos
 
Monografia Romilson Matemática 2010
Monografia Romilson Matemática 2010Monografia Romilson Matemática 2010
Monografia Romilson Matemática 2010Biblioteca Campus VII
 
Educação Matemática - Um olhar para os cursos de doutorado do Brasil.pptx
Educação Matemática - Um olhar para os cursos de doutorado do Brasil.pptxEducação Matemática - Um olhar para os cursos de doutorado do Brasil.pptx
Educação Matemática - Um olhar para os cursos de doutorado do Brasil.pptxMarizeteNinkDeCarval
 
Matemática e hist´rias em quadrinhos
Matemática e hist´rias em quadrinhosMatemática e hist´rias em quadrinhos
Matemática e hist´rias em quadrinhosMarcos Moreira Peixoto
 
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_ncias
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_nciasMortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_ncias
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_nciasManoella Morais
 
Atividade discursiva-1
Atividade discursiva-1Atividade discursiva-1
Atividade discursiva-1Maiara Miguel
 
Artigo reflexões sobre o uso de gêneros do discurso em aulas de matemática
Artigo reflexões sobre o uso de gêneros do discurso em aulas de matemáticaArtigo reflexões sobre o uso de gêneros do discurso em aulas de matemática
Artigo reflexões sobre o uso de gêneros do discurso em aulas de matemáticaJoelma Santos
 
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...Everaldo Gomes
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009Nelson Silva
 

Semelhante a Sentidos atribuídos à História da Matemática em livros didáticos (20)

Dialnet teoria historiograficae-praticapedagogica-3632460
Dialnet teoria historiograficae-praticapedagogica-3632460Dialnet teoria historiograficae-praticapedagogica-3632460
Dialnet teoria historiograficae-praticapedagogica-3632460
 
historia.pptx
historia.pptxhistoria.pptx
historia.pptx
 
Union seq. perspctiva logio-historica
Union seq.   perspctiva logio-historicaUnion seq.   perspctiva logio-historica
Union seq. perspctiva logio-historica
 
Relatorio final puic
Relatorio final puicRelatorio final puic
Relatorio final puic
 
Denise medina texto completo
Denise medina texto completoDenise medina texto completo
Denise medina texto completo
 
Apresentacao.pdf
Apresentacao.pdfApresentacao.pdf
Apresentacao.pdf
 
Conhecimento da Matemática para o Ensino: um estudo colaborativo sobre número...
Conhecimento da Matemática para o Ensino: um estudo colaborativo sobre número...Conhecimento da Matemática para o Ensino: um estudo colaborativo sobre número...
Conhecimento da Matemática para o Ensino: um estudo colaborativo sobre número...
 
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...
 
Historia da matematica
Historia da matematicaHistoria da matematica
Historia da matematica
 
Historia da matemática
Historia da matemáticaHistoria da matemática
Historia da matemática
 
Monografia Romilson Matemática 2010
Monografia Romilson Matemática 2010Monografia Romilson Matemática 2010
Monografia Romilson Matemática 2010
 
633
633633
633
 
Educação Matemática - Um olhar para os cursos de doutorado do Brasil.pptx
Educação Matemática - Um olhar para os cursos de doutorado do Brasil.pptxEducação Matemática - Um olhar para os cursos de doutorado do Brasil.pptx
Educação Matemática - Um olhar para os cursos de doutorado do Brasil.pptx
 
Matemática e hist´rias em quadrinhos
Matemática e hist´rias em quadrinhosMatemática e hist´rias em quadrinhos
Matemática e hist´rias em quadrinhos
 
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_ncias
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_nciasMortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_ncias
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_ncias
 
Atividade discursiva-1
Atividade discursiva-1Atividade discursiva-1
Atividade discursiva-1
 
Atividade discursiva
Atividade discursivaAtividade discursiva
Atividade discursiva
 
Artigo reflexões sobre o uso de gêneros do discurso em aulas de matemática
Artigo reflexões sobre o uso de gêneros do discurso em aulas de matemáticaArtigo reflexões sobre o uso de gêneros do discurso em aulas de matemática
Artigo reflexões sobre o uso de gêneros do discurso em aulas de matemática
 
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA HISTÓRIA TEMÁTICA 2009
 

Mais de Everaldo Gomes

A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO DAS PROFESSORAS D...
A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO  DAS PROFESSORAS D...A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO  DAS PROFESSORAS D...
A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO DAS PROFESSORAS D...Everaldo Gomes
 
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de Divisão
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de  DivisãoCaminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de  Divisão
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de DivisãoEveraldo Gomes
 
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por p...
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por  p...Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por  p...
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por p...Everaldo Gomes
 
A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática ...
 A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática ... A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática ...
A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática ...Everaldo Gomes
 
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...Everaldo Gomes
 
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...Everaldo Gomes
 
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...Everaldo Gomes
 
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...Everaldo Gomes
 
PNAIC 2015 - Informações do Caderno de apresentação
PNAIC 2015 - Informações do Caderno de apresentaçãoPNAIC 2015 - Informações do Caderno de apresentação
PNAIC 2015 - Informações do Caderno de apresentaçãoEveraldo Gomes
 
A criação de um objeto de aprendizagem para aulas de Matemática
A criação de um objeto de aprendizagem para aulas de MatemáticaA criação de um objeto de aprendizagem para aulas de Matemática
A criação de um objeto de aprendizagem para aulas de MatemáticaEveraldo Gomes
 
A construção de conceitos de números naturais utilizando o ábaco
A construção de conceitos de números naturais utilizando o ábacoA construção de conceitos de números naturais utilizando o ábaco
A construção de conceitos de números naturais utilizando o ábacoEveraldo Gomes
 

Mais de Everaldo Gomes (11)

A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO DAS PROFESSORAS D...
A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO  DAS PROFESSORAS D...A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO  DAS PROFESSORAS D...
A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO DAS PROFESSORAS D...
 
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de Divisão
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de  DivisãoCaminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de  Divisão
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de Divisão
 
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por p...
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por  p...Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por  p...
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por p...
 
A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática ...
 A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática ... A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática ...
A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática ...
 
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...
 
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...
 
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...
 
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...
 
PNAIC 2015 - Informações do Caderno de apresentação
PNAIC 2015 - Informações do Caderno de apresentaçãoPNAIC 2015 - Informações do Caderno de apresentação
PNAIC 2015 - Informações do Caderno de apresentação
 
A criação de um objeto de aprendizagem para aulas de Matemática
A criação de um objeto de aprendizagem para aulas de MatemáticaA criação de um objeto de aprendizagem para aulas de Matemática
A criação de um objeto de aprendizagem para aulas de Matemática
 
A construção de conceitos de números naturais utilizando o ábaco
A construção de conceitos de números naturais utilizando o ábacoA construção de conceitos de números naturais utilizando o ábaco
A construção de conceitos de números naturais utilizando o ábaco
 

Último

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Sentidos atribuídos à História da Matemática em livros didáticos

  • 1. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 1XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA EM LIVROS DIDÁTICOS E ATIVIDADES DE ENSINO Everaldo Gomes Leandro Universidade Federal de São Carlos - UFSCar everaldogomesleandro@hotmail.com Lívia de Oliveira Vasconcelos Universidade Federal de São Carlos - UFSCar livia.vasconcelos@cursos.univesp.br Maria do Carmo de Sousa Universidade Federal de São Carlos - UFSCar mdcsousa@ufscar.br Resumo: Objetivamos, com esse texto, apresentar dados de uma pesquisa de cunho qualitativo, que se fundamenta na teoria histórico-cultural. Tais dados indicam alguns sentidos que professores que ensinam Matemática na Educação Básica atribuem à História da Matemática sugerida em livros didáticos e em atividades de ensino. A investigação procura identificar e analisar, do ponto de vista de professores, inseridos em um contexto de formação, elementos que podem subsidiar a avaliação de livros didáticos e de atividades de ensino no que concerne ao papel pedagógico que a História da Matemática pode assumir no ensino, tais como: 1) a superação da visão da História da Matemática como fonte de motivação; 2) a superação da História do conteúdo com foco em personalidades; 3) a indicação da necessidade da História da Matemática nos diferentes níveis de ensino; 4) a superação da utilização da história de forma burocrática; 5) a indicação de que a História da Matemática faz diferença na sequência lógica do material didático; 6) a indicação de que a História da Matemática pode auxiliar o professor na organização do ensino; 7) a indicação de que a História pode ser fonte para a percepção do movimento do pensamento no surgimento e desenvolvimento do conceito, no que diz respeito à organização do ensino. Palavras-chave: Educação Matemática; História na Educação Matemática; Atividades de ensino; Análise de livros didáticos; Perspectiva Lógico-Histórica. 1. Introdução Quando pensamos na análise de materiais como livros didáticos e atividades de ensino de Matemática, nos deparamos com grande quantidade de aspectos que podem ser considerados, tais como: os conteúdos, as tendências metodológicas, a linguagem, a estrutura, a concepção sobre Educação Matemática etc.
  • 2. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 2 XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X É por este motivo que, o que nos inquieta e nos motiva a desenvolver a pesquisa se refere a compreender os elementos que podem subsidiar uma análise de livros didáticos e atividades de ensino de Matemática, no que concerne aos modos de utilização da História da Matemática, indicados pelos autores desses materiais. Questionamo-nos quais são os modos e formas de emprego da História da Matemática que podem possibilitar, em menor ou maior grau, o entendimento dos conceitos expostos nos livros e atividades pelos estudantes, bem como, quais modos podem auxiliar professores na organização do ensino e quais sugerem uma contribuição da Matemática, no que diz respeito ao processo de humanização dos estudantes mediado pelo conhecimento (SOUSA, 2004). Neste texto, traremos reflexões sobre alguns sentidos atribuídos por professores quando estão inseridos em um contexto de formação continuada, considerando-se que, pudemos identificar elementos que indicam quais interfaces entre História da Matemática e o ensino podem possibilitar a aprendizagem dos conceitos na sala de aula. Aqui, o termo sentido, fundamentado na teoria histórico-cultural é entendido como a soma de todos os acontecimentos psicológicos que uma palavra/conceito desperta na consciência a partir de um contexto específico (VYGOTSKY, 2002). Dado que os sentidos tem uma formação fluida e dinâmica que se modifica a partir dos contextos em que se formam (FREITAS; RAMOS, 2010), buscamos as respostas a alguns questionamentos que fizemos, a partir do contexto específico de formação de professores: a oficina intitulada “O papel pedagógico da História da Matemática em livros didáticos e em atividades de ensino da Educação Básica”, ministrada durante o V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em aulas de Matemática – V SHIAM realizado na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP em 2015. A oficina teve como objetivo analisar alguns sentidos que professores da Educação Básica atribuem à História da Matemática que se apresenta em livros didáticos e em atividades de ensino. A análise dos dados procurou identificar, do ponto de vista dos professores, os elementos que podem subsidiar a avaliação de livros didáticos e atividades de ensino no que concerne ao papel pedagógico que a História da Matemática pode assumir nesses materiais.
  • 3. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 3XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X O texto que, por ora apresentamos estrutura-se em cinco partes: (1) Introdução, na qual apresentamos a temática da pesquisa; (2) Modos que a História da Matemática tem assumido em livros didáticos e atividades de ensino, considerando-se os estudos de Miguel (1993) e Vianna (2000); (3) Apresentação da proposta da oficina ministrada aos professores; (4) Sentidos atribuídos por professores à História da Matemática indicada em livros didáticos e atividades de ensino (5) Considerações Finais. 2. Modos que a História da Matemática tem assumido em livros didáticos e atividades de ensino Alguns estudos de Miguel (1993) e Vianna (2000) discutem o papel pedagógico da História da Matemática que tem sido assumido ao longo do tempo e os modos como a História da matemática tem aparecido em livros didáticos e atividades de ensino, respectivamente. Miguel (1993) indicou 13 argumentos defendidos por matemáticos, historiadores da Matemática e educadores matemáticos sobre o papel que a História da Matemática tem assumido na aprendizagem dos conceitos: fonte de: 1) motivação, 2) seleção de objetivos, 3) métodos adequados ao ensino e aprendizagem, 4) seleção de problemas práticos ou como instrumento de: 5) desmistificação da matemática, 6) formalização de conceitos, 7) constituição de pensamento independente e crítico, 8) unificador dos campos da Matemática, 9) promotor de atitudes e valores, 10) conscientização epistemológica, 11) promoção da aprendizagem, 12) resgate da identidade cultural e 13) instrumento revelador da natureza da Matemática. Dessa forma, o pesquisador expõe os sentidos comuns que, ao longo do tempo, foram atribuídos à História da Matemática, no que diz respeito a aprendizagem dos conceitos. Acreditamos, porém que, alguns dos argumentos acima, quando utilizados por autores de livros didáticos e em atividades de ensino, podem não contribuir com a apropriação dos conceitos pelos estudantes, não auxiliar na compreensão multilateral dos conceitos e não colaborar com o processo de humanização pelo conhecimento matemático pelo qual os estudantes deveriam estar envolvidos. Entendemos que pode ser ingênuo pensar que a história como fonte de motivação, por exemplo, possibilita a compreensão de um conceito em sua
  • 4. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 4 XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X multilateralidade (DIAS; SAITO, 2009; SAITO; DIAS, 2013) ou abarca outras possibilidades além da que trata a história como anedota. Dessa forma, livros didáticos e atividades de ensino assumem um papel preponderante quando pensamos em quais interfaces podem existir entre História da Matemática e aprendizagem da Matemática. O livro didático, em especial, ocupa um espaço importante no cenário educacional na medida em que se torna um dos materiais mais utilizados pelos professores em sala de aula. Assim, como o professor pode avaliar os livros no que se refere aos modos como a História da Matemática é tratada nesses materiais? Vianna (2000) nos dá indícios de como responder tal pergunta. O pesquisador identifica em livros didáticos que há quatro modos básicos com que a História da Matemática aparece no livro de Matemática. O primeiro relaciona-se à motivação. Esse modo é característica dos textos introdutórios de capítulo. O segundo se refere à utilização da História da Matemática como informação, presente em notas históricas e quadros informativos ao longo dos capítulos do livro. A estratégia didática é o terceiro modo com que a História da Matemática surge e são os momentos em que o livro direciona o aluno a realizar um procedimento que encontra alguma relação com o conteúdo. Por fim, o quarto modo indica que a História da Matemática está imbricada no conteúdo, não se fala em nome de matemáticos e em datas. Vianna (2000, p.3) afirma que tais modos de inclusão da História da Matemática em livros didáticos “mais atrapalha do que ajuda” e defende que a História da Matemática deveria ser associada a outras tendências da Educação Matemática. Percebemos ainda que as limitações dos modos que a História da Matemática tem assumido no livro didático é consequência dos sentidos que os autores atribuem ao papel da História da Matemática na Educação Matemática. Segundo Dias e Saito (2009), a História da Matemática pode indicar alguns movimentos do pensamento no contexto de criação e desenvolvimento do conceito. Assim, dado que o pensamento é “um modo de conhecimento da realidade objetiva pelo homem” (KOPNIN, 1978, p.121), entendemos que é o processo de movimento do pensamento no contexto de criação e desenvolvimento do conceito que pode subsidiar, na organização do ensino, no livro e/ou na atividade de ensino, um modo de utilização da História da Matemática que seja significativo para a aprendizagem do estudante.
  • 5. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 5XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X Assim, “a História é vista enquanto possibilidade do entendimento do movimento histórico científico” (SOUSA, 2004, p.159) e necessita ser pensada pela ótica do educador matemático (MIGUEL, 1993), pois é esse profissional que pode perceber no movimento do pensamento no contexto de criação e desenvolvimento do conceito os elementos que auxiliam no ensino e na aprendizagem da Matemática. Nessa perspectiva, diferentes pesquisadores, entre eles Cedro (2004), Lemes (2012) e Rezende (2015), vem desenvolvendo suas pesquisas utilizando como instrumento as atividades de ensino que se fundamentam na teoria histórico-cultural. Para Moura (2001) a atividade de ensino é um problema que desencadeia a busca de soluções por meio do processo análise-síntese e pode contribuir com a formação tanto dos estudantes, quanto dos professores. Sendo assim, a atividade de ensino pode torna-se um instrumento que possibilita a superação dos modos de utilização da História da Matemática identificados nos livros didáticos por Vianna (2000), na medida em que as atividades contribuem no entendimento dos conceitos de forma multilateral e ajuda na criação de amplos contextos de compreensão (CEDRO, 2004). Se, nos livros didáticos de Matemática a História da Matemática tem priorizado quatro formas que podem não vir a contribuir com a aprendizagem dos alunos, entendemos que na atividade de ensino a História pode se tornar instrumento que auxilia na compreensão do conceito, entendido aqui como produto lógico de um processo histórico (DUARTE, 1987). 3. A oficina: uma proposta de discussão com os professores A oficina proposta faz parte da pesquisa de mestrado intitulada “Os sentidos atribuídos pelos sujeitos de um grupo de estudos e pesquisas à organização do ensino de Matemática na perspectiva lógico-histórica”, que está em andamento desde 2015 e está sendo conduzida pela questão: Quais os sentidos atribuídos pelos sujeitos de um grupo de estudos e pesquisas à organização do ensino de Matemática na perspectiva lógico-histórica? Ao dialogarmos com professores sobre os modos como a História da Matemática aparece nos livros didáticos e atividades de ensino, entendemos que não basta indicar os pontos que devem ser observados nos referidos materiais, mas sim provocar uma discussão
  • 6. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 6 XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X conjunta com eles sobre História da Matemática e ensino, na medida em que expressam: 1) quais sentidos dão à História da Matemática no ensino e na aprendizagem da Matemática, 2) quais aspectos entendem que são relevantes nos livros e nas atividades, provocando assim, um processo de negociação desses sentidos1 . Para que pudéssemos fazer essa discussão, organizamos uma oficina durante o V SHIAM realizado na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP em Julho de 2015 e propomos aos professores que analisassem livros didáticos e atividades de ensino em relação aos modos como a História da Matemática vem sendo apresentada nesses materiais. A oficina, a princípio, foi planejada para ter cinco momentos, como ilustrado, a seguir, na Figura 1: Figura 1: Estrutura da oficina. Fonte: Arquivo dos pesquisadores. Esquema inspirado em Cedro (2004). O primeiro momento teve como objetivo conhecer os cursistas e refletir sobre a questão: “Em sua visão qual o objetivo da História da Matemática no ensino?”. O segundo momento objetivava a discussão sobre as categorias propostas por Vianna (2000) em relação aos modos de utilização da História em livros didáticos. Posteriormente, no terceiro momento, os participantes analisariam, em grupos, livros e atividades selecionadas, identificando os modos como a História aparece nos materiais culminando em um quarto momento envolveu uma discussão sobre os materiais analisados. A discussão se fundamentou nos estudos de Miguel (1993) e Sousa (2004; 2009). Por fim, o quinto momento teve como foco uma 1 Utilizamos o termo negociação de sentidos, pois estamos entendo os significados como uma zona mais estável e que por seu aspecto estático permanece no âmbito da linguística (FREITAS; RAMOS, 2010).
  • 7. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 7XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X discussão referente a quais concepções de História no ensino de Matemática os autores dos livros e atividades selecionadas indicam que têm. Os sentidos atribuídos pelos professores foram manifestados ao longo de todos os momentos. Os livros e atividades selecionadas para análise contemplavam todas as séries do ensino fundamental II e do ensino médio. O grupo era composto por 18 professores, sendo que, alguns deles estavam em início de carreira e outros tinham mais de 10 anos de profissão. Dividimos os participantes em três subgrupos, de forma que cada um deles era formado por seis integrantes. No próximo tópico analisamos alguns sentidos atribuídos e manifestados pelos professores ao participarem dessa oficina. 4. Sentidos atribuídos por professores à História da Matemática indicadas em livros didáticos e atividades de ensino Ao analisar os registros (diário de campo dos pesquisadores que ministraram a oficina e as escritas coletivas dos participantes), constatamos que um dos primeiros sentidos atribuídos pelos professores em relação à História da Matemática se refere ao entendimento de que a história é fonte de motivação para aprendizagem da Matemática e por este motivo fizemos ao grupo a seguinte pergunta: “Caso fizéssemos a seguinte pergunta para um professor de História o que ele responderia: Você acredita que a história motiva?”. A partir da discussão, evidenciou-se que a História passou a assumir para aquele subgrupo uma qualidade que não é inerente de forma direta a ela: a motivação. Para Miguel (1993) é ingênuo pensar a história desse ponto de vista e nessa visão a História assume o papel de contraponto aos momentos formais de ensino. Um professor relatou que utiliza em suas aulas textos que estão em livros didáticos e que abordam a história de um conteúdo, mas no intuito de ser um contraponto aos momentos de ensino dos conceitos, priorizando o caráter lúdico e de deleite. Porém, os textos que estão no meio e no fim de capítulos de livros didáticos não são utilizados por ele, pois não consegue terminar o conteúdo proposto. A partir dessa discussão, os professores identificaram que, algumas vezes, os materiais se limitam a trazer a história do conteúdo com foco em algum matemático que se destacou no estudo de determinado conceito. Outras vezes limitam-se a abordar a biografia
  • 8. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 8 XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X do matemático. Esses sentidos atribuídos aos materiais pelos professores nos mostra dois elementos para discussão sobre avaliação de materiais didáticos: (1) O problema de uma concepção de historiografia que pode fundamentar a construção de uma visão da Matemática como uma ciência feita por poucos e individualmente e (2) Uma concepção de historiografia que sugere uma linearidade no desenvolvimento dos conceitos, sem evidenciar as necessidades materiais dos homens e das mulheres que culminaram nesse desenvolvimento. Sobre esta temática, Dias e Saito (2009, p.6), ao estudá-la, atrelam esse dois elementos às tendências historiográficas internalistas que acabam “por legitimar a ideia de que a Matemática só poderia ter trilhado esse caminho histórico, que era o único e que conduzia ao verdadeiro conhecimento. Nesses termos passa-se a valorizar os grandes nomes da Matemática [...]”. Para Chauí (2007, p.35) “o desenvolvimento, ao invés de afirmar uma continuidade temporal, afirma a descontinuidade”, mas em concepções historiográficas internalistas os conteúdos, por serem encadeados logicamente, não dão espaço ao papel da descontinuidade, à percepção das possibilidades de caminhos que poderiam ser trilhados no desenvolvimento do conceito e ao entendimento do movimento externo necessário ao seu desenvolvimento (relação com os aspectos sociais e culturais da época). Há de se considerar ainda que, durante a oficina, um dos subgrupos, por sua vez, ao analisar um livro do ensino médio, volume único, apontou que era inexistente a presença da História da Matemática. Um professor argumentou "os livros de ensino médio limpam toda história" e o outro completou que, "por ser volume único os autores fazem a opção de não abordar de nenhuma maneira a História da Matemática, pois a quantidade de conteúdos é grande e se o livro abordasse os conceitos a partir de um viés histórico o livro seria gigantesco". As questões que se colocam, nesse contexto, são: A História da Matemática é necessária ao ensino e por consequência necessária aos materiais didáticos? É necessária em todos os níveis de ensino e em seus materiais? A partir dos sentidos atribuídos pelos professores ao livro didático citado, pudemos perceber uma contradição entre a necessidade da História para o ensino e sua presença nos livros didáticos. Entendemos que a História da Matemática é necessária tanto para seu ensino, por parte do professor, quanto para a aprendizagem dos conceitos, por parte do aluno. A
  • 9. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 9XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X existência dessa necessidade surge a partir do momento em que percebemos que pode ser possível, pelo conhecimento histórico, compreender a materialidade que se apresenta. Mas, a partir dessa afirmação, percebemos que há uma contradição: A História é necessária ao ensino, mas se torna desnecessária nos moldes como é utilizada nos livros. Talvez esse aspecto contraditório, faça com que “os livros do ensino médio [limpem] toda história”, mesmo que os autores dos materiais vislumbrem que é possível gerar interfaces entre História e o ensino, que ultrapassem o papel motivacional e informativo, por exemplo. Alguns participantes da oficina levantaram a questão sobre a necessidade de inserção da História da Matemática nos livros didáticos: seria uma necessidade burocrática para que os livros sejam aprovados pelos órgãos competentes ou se é uma necessidade do próprio autor do material didático, em buscar meios para que algum conceito abordado seja compreendido na sua multilateralidade pelo estudante ou auxiliar o professor nos momentos de organização do ensino. Por sua vez, outro subgrupo de professores que estava com um livro didático de oitavo ano, manifestou surpresa ao perceber que o livro didático não abordava os conteúdos a partir de sua história, mesmo que esse livro sugerisse um viés etnomatemático na abordagem dos conceitos. Esses mesmos professores colocaram uma questão: Será que se retirarmos os únicos fragmentos que abordam os conceitos a partir da história faria diferença na forma com que o livro está estruturado? Talvez nessa pergunta colocada pelos professores, a partir dos sentidos que dão ao livro didático em questão, tenhamos dois elementos, a nosso ver, substanciais para analisar livros didáticos, atividades de ensino ou outros materiais: 1) se o ato de desconsiderarmos as partes em que a História da Matemática aparece no livro modifica de alguma forma a estrutura e o encadeamento do livro e 2) se o modo como a História aparece tem algum valor para o professor no momento da organização do ensino. A partir das discussões apresentadas acima, entregamos aos subgrupos atividades de ensino e fragmentos de livros e pedimos para que tentassem categorizá-los a partir das quatro categorias estudadas por Vianna (2000). Assim, os professores elaboraram cartazes como ilustrado na Figura 2.
  • 10. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 10 XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X Figura 2: Elaboração dos professores. Fonte: Arquivo dos pesquisadores. Cabe chamar atenção para o fato de que, as atividades de ensino elaboradas na perspectiva lógico-histórica e fundamentadas na teoria histórico-cultural entregues aos professores foram categorizadas como situações em que a História da Matemática está imbricada no conteúdo. Essas atividades não pertenciam a nenhum dos livros didáticos disponibilizados e foram retiradas de pesquisas, como a de Sousa (2004) e de Rezende (2010). Tais atividades não trazem nomes de matemáticos ou dão ênfase em datas, mas é possível perceber, ao analisá-las, que tem como objetivo colocar em discussão alguns movimentos do pensamento que podem ter ocorrido durante a criação e o desenvolvimento de conceitos matemáticos ao longo da História das diversas civilizações. Percebemos que a crítica feita por Vianna (2000) aos quatro modos como a História da Matemática tem se apresentado em livros didáticos não cabe, a nosso ver, às atividades de ensino. Os sentidos atribuídos e manifestados pelos participantes, em relação às atividades de ensino, foram na direção de perceber que as atividades caracterizam-se por problemas que possibilitam a reflexão dos estudantes sobre os conceitos de forma multilateral. Vianna (2000) argumentou em sua pesquisa a necessidade de utilização da História da Matemática a partir de outras tendências da Educação Matemática. Percebemos que uma possibilidade está presente na relação entre História da Matemática e a emergente tendência da Educação Matemática denominada por Damazio e Rosa (2013) de Educação Matemática Histórico-Cultural. As atividades de ensino na perspectiva lógico-histórica, a nosso ver, baseiam-se no arcabouço teórico dessa tendência e trazem outras possibilidades para pensarmos as interfaces que podem existir entre História da Matemática, ensino e aprendizagem de Matemática.
  • 11. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 11XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X 5. Considerações finais A oficina nos possibilitou perceber elementos para avaliar os livros didáticos no que diz respeito ao modo como a História vem sendo indicada e nos deu algumas pistas sobre as possibilidades que existem nas atividades de ensino quando estas fazem interface com a História da Matemática. Os sentidos atribuídos e manifestados pelos professores indicam que os elementos para uma avaliação, tais como: 1) a superação da visão da História da Matemática como fonte de motivação; 2) a superação da História do conteúdo com foco em personalidades; 3) a indicação da necessidade da História da Matemática nos diferentes níveis de ensino; 4) a superação da utilização da história de forma burocrática; 5) a indicação de que a História da Matemática faz diferença na sequência lógica do material didático; 6) a indicação de que a História da Matemática pode auxiliar o professor na organização do ensino; 7) a indicação de que a História pode ser fonte para a percepção do movimento do pensamento no surgimento e desenvolvimento do conceito, no que diz respeito à organização do ensino. Em último caso, esses elementos evidenciam que a História da Matemática em livros didáticos e atividades de ensino pode tomar outras formas senão as de motivação ou informação, ou seja, não basta organizar o ensino a partir da história como anedota. Seria interessante que, tal organização levasse em conta o movimento do pensamento, no surgimento e desenvolvimento do conceito matemático. Dessa forma, analisar materiais e atividades de ensino no que concerne aos modos como a História da Matemática aparece nesses materiais é uma atividade coletiva que requer dos sujeitos alguns conhecimentos relacionados à história dos conteúdos que ministram em sala de aula. Referências CEDRO, W. L. O espaço de aprendizagem e a atividade de ensino: O clube de Matemática. Dissertação (Mestrado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – São Paulo, 2004. CHAUÍ, M. A história no pensamento de Marx. Problemas e Perspectivas. 2007, São Paulo: Clasco. DAMAZIO, A. ROSA, J. E; Educação Matemática: Possibilidade de uma tendência histórico- cultural. In: Espaço Pedagógico. v. 20, Passo Fundo: 2013. Disponível em: http://www.upf.br/seer/index.php/rep/article/viewFile/3506/2291. Acessado em: 10 de março de 2016.
  • 12. Sociedade Brasileira de Educação Matemática Educação Matemática na Contemporaneidade: desafios e possibilidades São Paulo – SP, 13 a 16 de julho de 2016 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 12 XII Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X DIAS, M. S; SAITO, F. Interface entre história da matemática e ensino: uma aproximação entre historiografia e perspectiva lógico-histórica. In: IV Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, 2009, Brasília. DUARTE, N. A relação entre o lógico e o histórico no ensino de matemática elementar. Dissertação (Mestrado em Educação – Programa de Pós-Graduação em Educação) ˗ Universidade Federal de São Carlos. São Carlos: 1987. FREITAS, M. T; RAMOS, B. S. No fluxo dos enunciados, um convite à contrapalavra. In: FREITAS, M. T; RAMOS, B. S. Fazer pesquisa na abordagem histórico-cultural: metodologias em construção. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2010. KOPNIN, P. V. A dialética como lógica e teoria do conhecimento. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira S.A, 1978. LEMES, N. C. S. Evidências da produção de sentidos dos princípios da proposta didática lógico-histórica da álgebra por professores de Matemática em atividade de ensino. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática – Programa de Pós- Graduação em Educação em Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Goiás – Goiânia, 2012. MIGUEL, A. Três estudos sobre história e educação matemática. Tese de Doutorado – Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). São Paulo: 1993. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000069861. Acesso em: 06 de fev. de 2015. Moura. M. O. A atividade de ensino como ação formadora. In: CASTRO, A. & CARVALHO, A (orgs). Ensinar a ensinar: didática para a escola. São Paulo: Editora Pioneira. 2001. REZENDE, J. P. Nexos conceituais de números naturais como sustentação para o desenvolvimento de atividades de ensino. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Federal de Lavras. Lavras, MG: 2010. _________, J. P. Sentidos e significados manifestos por licenciandos e pós˗graduandos ao produzirem atividades de ensino de Matemática na perspectiva lógico˗histórica. Dissertação de Mestrado ˗ Universidade Federal de São Carlos, São Carlos: 2015. SAITO, F; DIAS, M. S. Interface entre História da Matemática e ensino: uma atividade desenvolvida com base num documento do século XVI. In: Ciência e Educação, v.19, n.1, 2013. SOUSA, M. C. O ensino de álgebra numa perspectiva lógico-histórica: um estudo das elaborações correlatas de professores do Ensino Fundamental. Tese de Doutorado – Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). São Paulo: 2004. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000324284&fd=y . Acesso em: 28 de fev. 2016. ____________. Quando professores têm a oportunidade de elaborar atividades de ensino de Matemática na perspectiva lógico-histórica. In: Bolema. nº. 32. Rio Claro, SP: 2009. p. 83-99. VIANNA, C. R. História da matemática na educação matemática. In: Anais VI Encontro Paranaense de Educação Matemática. Londrina: Editora da UEL, 2000. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMATICA/A rtigo_Carlos2.pdf Acesso em: 28 de fev. de 2016. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 1ed. E-book. 2012. Disponível em: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/vigo.pdf Acessado em: 08 de fev. de 2016.