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O papel pedagógico da História da
Matemática em livros didáticos e em
atividades de ensino da Educação Básica
Esp. Everaldo Gomes Leandro (UFSCar)
Ma. Lívia de Oliveira Vasconcelos (UNIVESP)
Dra. Maria do Carmo de Sousa (UFSCar)
Começando a conversa...
• A importância da História em aulas de Matemática;
• Que concepção de História temos? Qual seu papel
pedagógico nas aulas de Matemática?
• Como essa concepção de História se apresenta em
livros didáticos e atividades de ensino?
“Toda concepção histórica, até o momento, ou tem omitido
completamente esta base real da história, ou a tem considerado
como algo secundário, sem qualquer conexão com o curso da
história” (MARX; ENGELS, p.57, 1984).
V Seminário Nacional de Histórias e
Investigações de/em Aulas de Matemática -
Campinas 2015
2
Estrutura da Oficina
1º Momento- Categorias propostas por Vianna (2000);
2º Momento - Dinâmica 1: Como a História da
Matemática aparece nos livros didáticos e nas
atividades de ensino de Matemática?;
3º Momento - Os papeis pedagógicos da História da
Matemática (MIGUEL, 1993);
4º Momento - Dinâmica 2: A partir das contribuições de
Miguel (1993) e Sousa (2009), quais as concepções de
história em aulas de Matemática as atividades de
ensino e os livros didáticos trazem?
V Seminário Nacional de Histórias e
Investigações de/em Aulas de Matemática -
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3
Categorias propostas por Vianna
• História da Matemática como Motivação;
• História da Matemática como Informação;
• História da Matemática como estratégia
Didática;
• História da Matemática imbricada no
conteúdo.
Vianna (2000)
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Investigações de/em Aulas de Matemática -
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4
História da Matemática como
Motivação
Características:
• História como Anedota, uma lenda ou um
breve texto introdutório;
• Introdução a alguma coisa;
• Textos que estão no início do Capítulo.
V Seminário Nacional de Histórias e
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5
História da Matemática como
Informação
Características:
• Notas históricas;
• Aparecem frequentemente depois de se ter
concluído o tema;
• Dados adicionais;
• Quadros informativos;
• Não completam nem auxiliam a resolução de
dificuldades do conteúdo.
V Seminário Nacional de Histórias e
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6
História da Matemática como
estratégia Didática
Características:
• Direciona o aluno para um determinado tipo de
procedimento que encontra alguma relação com
o desenvolvimento do conteúdo (medir sombras
por exemplo);
• Além do aspecto motivacional ou de informação
o aluno é convidado a fazer algum tipo de
atividade ou sugere ideias para compreender o
conteúdo.
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7
História da Matemática imbricada no
conteúdo
Características
• Presença da História é implícita;
• Não se fala nela, nem em nome de
matemáticos;
• A História fornece ou deveria fornecer o
conhecimento que permite estruturar o
desenvolvimento do conteúdo de uma
determinada forma;
V Seminário Nacional de Histórias e
Investigações de/em Aulas de Matemática -
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8
Dinâmica 1: Como a História da Matemática aparece nos livros
didáticos e nas atividades de ensino de Matemática?
Organização: Grupos de 4 a 5 pessoas.
Materiais:
1 papel craft por grupo.
Cola.
Canetinhas.
Atividades de ensino e livro didático.
Resumo das categorias de Vianna.
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9
1 ª Socialização
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10
Papel pedagógico da História
1 - Como fonte de motivação para o ensino e a aprendizagem da Matemática;
2 - Como fonte de objetivos para o ensino da Matemática;
3 - Como fonte de Métodos adequados de ensino da Matemática;
4 - Como fonte para seleção de problemas práticos, curiosos, informativos e recreativos a serem
incorporados nas aulas de Matemática;
5 - Como instrumento que possibilita a desmistificação da Matemática e a desalienação de seu ensino;
6 - Como instrumento de formalização de conceitos matemáticos;
7 - Como instrumento de promoção do pensamento independente;
8 - Como instrumento unificador dos vários campos da Matemática;
9 - Como instrumento de conscientização epistemológica;
10 - Como instrumento de resgate da identidade cultural;
11 - Como instrumento promotor de atitudes e valores;
Miguel, 1993
12 – Como perspectiva didática (o ensino de matemática na perspectiva lógico-histórico) para entender
a relação dialética entre o lógico e o histórico dos conceitos.
Sousa, 2009
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11
1 - Como fonte de motivação para o ensino e a
aprendizagem da Matemática
• Acredita-se nessa visão que o conhecimento históricos dos
processos matemáticos despertaria o interesse dos alunos;
• Poder de modificar atitudes dos alunos em relação a
Matemática;
• Ponto de vista ingênuo da História;
• Contra ponto aos momentos formais de ensino.
• A história motiva? O que acredita um professor de História?
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12
2 - Como fonte de objetivos para o ensino da
Matemática
• É possível buscar na História da Matemática
apoio para que os alunos percebam:
A matemática como criação humana;
As necessidades históricas que servem de estímulo para o
desenvolvimento de ideias matemáticas;
Conexões: Matemática X Filosofia; Matemática X Religião;
Matemática X Lógica
A curiosidade estritamente intelectual (generalização de
conceitos)
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13
3 - Como fonte de Métodos adequados de ensino da
Matemática
• Busca-se métodos (históricos)
“pedagogicamente” adequados para
abordagens dos conceitos;
• Busca-se uma linearidade histórica do
desenvolvimento dos conceitos.
V Seminário Nacional de Histórias e
Investigações de/em Aulas de Matemática -
Campinas 2015
14
4 - Como fonte para seleção de problemas práticos, curiosos,
informativos e recreativos a serem incorporados nas aulas de
Matemática
O papel pedagógico da História nesse
argumento é ser fonte de problemas
históricos que podem ser utilizados em sala
de aula.
V Seminário Nacional de Histórias e
Investigações de/em Aulas de Matemática -
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15
5 - Como instrumento que possibilita a desmistificação da
Matemática e a desalienação de seu ensino
• Acredita-se que a forma lógica na qual o
conteúdo matemático é normalmente exposto
não reflete o modo como esse conhecimento
foi historicamente produzido.
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16
6 - Como instrumento de formalização de conceitos
matemáticos
• Formalização nesse argumento é entendida
como: Processo de traçar caminhos para
chegar a um determinado fim;
• É no desenvolvimento histórico que se pode
perceber os processos de formalização dos
conceitos;
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17
7 - Como instrumento de promoção do pensamento
independente
• História tem um papel secundário de fornecer
o substrato real e bruto a ser destilado
(Obtém um produto: o puro jogo dialético das
ideias);
• As ideias aparecem desconectas do contexto
social mais amplo de sua produção;
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18
8 - Como instrumento unificador dos vários campos da
Matemática
• A historia possibilita perceber a Matemática em
uma perspectiva globalizadora dos vários campos
que a constituem;
• Entende-se que há uma harmonia/organicidade
entre os campos da Matemática;
• Questionamento: Como conciliar a concepção
axiomática da Matemática (fechada e acabada)
com uma concepção organicista (cuja a base está
na noção de transformação ao longo do tempo,
de historicidade)?
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9 - Como instrumento de conscientização epistemológica
• A história possibilita a conscientização, por
parte do aprendiz, em relação a necessidade
de nos submetermos aos padrões de rigor e
aos procedimentos;
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20
10 - Como instrumento de resgate da identidade cultural
• Gerdes (1991 apud MIGUEL, 1993) queria mostrar que
era equivocado o pensamento do povo moçambicano
de que Matemática era uma criação e capacidade
exclusiva dos homens brancos e que a capacidade dos
povos colonizados estava sendo negada ou reduzida a
memorização mecânica. Deste modo, o pensamento de
Gerdes vai ao encontro da ideia de que é necessário
“proceder à incorporação no currículo das tradições
Matemáticas e, para isso, se faz necessário, antes de
mais nada, reconhecer o caráter matemático dessas
tradições através da ampliação do que normalmente
se entende por Matemática” (Miguel, 1993, p.82).
V Seminário Nacional de Histórias e
Investigações de/em Aulas de Matemática -
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21
11 - Como instrumento promotor de atitudes e valores
• Entende-se que a História tem o papel de
eliminar a dissonância entre como a
Matemática é exposta e como foi produzida,
assim promovendo atitudes e valores frente a
Matemática.
V Seminário Nacional de Histórias e
Investigações de/em Aulas de Matemática -
Campinas 2015
22
12 - Como perspectiva didática para entender a relação
dialética entre o lógico e o histórico dos conceitos
• Entendendo a Matemática como construção humana
e seus conceitos criados a partir de necessidades que
surgiram em uma determinada sociedade e em um
determinado período histórico, a perspectiva
lógico˗histórica, pautada no materialismo histórico
dialético marxista, é entendida por Kopnin (1978)
como o elemento que justifica porque o lógico não
pode ser entendido sem o histórico.
V Seminário Nacional de Histórias e
Investigações de/em Aulas de Matemática -
Campinas 2015
23
“O lógico reflete o histórico de forma teórica. O
histórico contém o processo de mudança do
objeto, as etapas de seu surgimento e
desenvolvimento, as casualidades dos fatos e
da vida. Em suma, o lógico é o histórico
despido das casualidades que perturbam o
histórico.” (SOUSA, 2004, p.2)
V Seminário Nacional de Histórias e
Investigações de/em Aulas de Matemática -
Campinas 2015
24
Dinâmica 2: A partir das contribuições de Miguel (1993) e Sousa
(2009), quais as concepções de história em aulas de Matemática
as atividades de ensino e os livros didáticos trazem?
Materiais:
Resumo das concepções dos autores em relação ao papel
pedagógico da História em aulas de Matemática.
V Seminário Nacional de Histórias e
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2 ª Socialização
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Considerações Finais
• Importância da avaliação de livros didáticos e
atividades de ensino em relação ao papel
pedagógico que assume a História da
Matemática;
• Reflexão sobre nossa própria percepção de
história em aulas de Matemática;
• Percepção de outros argumentos e maneiras
de trabalho com a História em aulas de
Matemática.
V Seminário Nacional de Histórias e
Investigações de/em Aulas de Matemática -
Campinas 2015
27
“A história nada mais é do que a sucessão de
diferentes gerações cada uma das quais
explora os materiais, os capitais e as forças de
produção a ela transmitidas pelas gerações
anteriores; ou seja, de um lado prossegue em
condições completamente diferentes a
atividade precedente, enquanto, de outro
lado, modifica as circunstâncias anteriores
através de uma atividade totalmente diversa.”
(MARX; ENGELS, p.57, 1984).
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Investigações de/em Aulas de Matemática -
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28
Referências
• KOPNIN, P. V. A dialética como lógica e teoria do conhecimento. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira
S.A, 1978.
• MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã (I – Feuerbach). Editora Hucitec, São Paulo: 1984.
• MIGUEL, A. Três estudos sobre história e educação matemática. Tese de Doutorado – Universidade Estadual de
Campinas (UNICAMP). São Paulo: 1993. Disponível em:
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000069861. Acesso em: 06 de fev. de 2015.
• ____________. As potencialidades da História da Matemática em questão: Argumentos reforçadores e
questionadores. Revista Zetetike. Campinas/SP: 1997.
• SOUSA, M. C. O ensino de álgebra numa perspectiva lógico-histórica: um estudo das elaborações correlatas de
professores do Ensino Fundamental. Tese de Doutorado – Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). São
Paulo: 2004. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000324284&fd=y .
Acesso em: 05 de set. 2014.
• ____________. Quando professores têm a oportunidade de elaborar atividades de ensino de Matemática na
perspectiva lógico-histórica. In: Bolema. nº. 32. Rio Claro, SP: 2009. p. 83-99.
• VIANNA, C. R. História da matemática na educação matemática. In: Anais VI Encontro Paranaense de Educação
Matemática. Londrina: Editora da UEL, 2000. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMATICA/Artigo_Carlos2.pdf
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O papel pedagógico da História Matemática em livros didáticos e em atividades de ensino da Educação Básica

  • 1. O papel pedagógico da História da Matemática em livros didáticos e em atividades de ensino da Educação Básica Esp. Everaldo Gomes Leandro (UFSCar) Ma. Lívia de Oliveira Vasconcelos (UNIVESP) Dra. Maria do Carmo de Sousa (UFSCar)
  • 2. Começando a conversa... • A importância da História em aulas de Matemática; • Que concepção de História temos? Qual seu papel pedagógico nas aulas de Matemática? • Como essa concepção de História se apresenta em livros didáticos e atividades de ensino? “Toda concepção histórica, até o momento, ou tem omitido completamente esta base real da história, ou a tem considerado como algo secundário, sem qualquer conexão com o curso da história” (MARX; ENGELS, p.57, 1984). V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 2
  • 3. Estrutura da Oficina 1º Momento- Categorias propostas por Vianna (2000); 2º Momento - Dinâmica 1: Como a História da Matemática aparece nos livros didáticos e nas atividades de ensino de Matemática?; 3º Momento - Os papeis pedagógicos da História da Matemática (MIGUEL, 1993); 4º Momento - Dinâmica 2: A partir das contribuições de Miguel (1993) e Sousa (2009), quais as concepções de história em aulas de Matemática as atividades de ensino e os livros didáticos trazem? V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 3
  • 4. Categorias propostas por Vianna • História da Matemática como Motivação; • História da Matemática como Informação; • História da Matemática como estratégia Didática; • História da Matemática imbricada no conteúdo. Vianna (2000) V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 4
  • 5. História da Matemática como Motivação Características: • História como Anedota, uma lenda ou um breve texto introdutório; • Introdução a alguma coisa; • Textos que estão no início do Capítulo. V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 5
  • 6. História da Matemática como Informação Características: • Notas históricas; • Aparecem frequentemente depois de se ter concluído o tema; • Dados adicionais; • Quadros informativos; • Não completam nem auxiliam a resolução de dificuldades do conteúdo. V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 6
  • 7. História da Matemática como estratégia Didática Características: • Direciona o aluno para um determinado tipo de procedimento que encontra alguma relação com o desenvolvimento do conteúdo (medir sombras por exemplo); • Além do aspecto motivacional ou de informação o aluno é convidado a fazer algum tipo de atividade ou sugere ideias para compreender o conteúdo. V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 7
  • 8. História da Matemática imbricada no conteúdo Características • Presença da História é implícita; • Não se fala nela, nem em nome de matemáticos; • A História fornece ou deveria fornecer o conhecimento que permite estruturar o desenvolvimento do conteúdo de uma determinada forma; V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 8
  • 9. Dinâmica 1: Como a História da Matemática aparece nos livros didáticos e nas atividades de ensino de Matemática? Organização: Grupos de 4 a 5 pessoas. Materiais: 1 papel craft por grupo. Cola. Canetinhas. Atividades de ensino e livro didático. Resumo das categorias de Vianna. V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 9
  • 10. 1 ª Socialização V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 10
  • 11. Papel pedagógico da História 1 - Como fonte de motivação para o ensino e a aprendizagem da Matemática; 2 - Como fonte de objetivos para o ensino da Matemática; 3 - Como fonte de Métodos adequados de ensino da Matemática; 4 - Como fonte para seleção de problemas práticos, curiosos, informativos e recreativos a serem incorporados nas aulas de Matemática; 5 - Como instrumento que possibilita a desmistificação da Matemática e a desalienação de seu ensino; 6 - Como instrumento de formalização de conceitos matemáticos; 7 - Como instrumento de promoção do pensamento independente; 8 - Como instrumento unificador dos vários campos da Matemática; 9 - Como instrumento de conscientização epistemológica; 10 - Como instrumento de resgate da identidade cultural; 11 - Como instrumento promotor de atitudes e valores; Miguel, 1993 12 – Como perspectiva didática (o ensino de matemática na perspectiva lógico-histórico) para entender a relação dialética entre o lógico e o histórico dos conceitos. Sousa, 2009 V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 11
  • 12. 1 - Como fonte de motivação para o ensino e a aprendizagem da Matemática • Acredita-se nessa visão que o conhecimento históricos dos processos matemáticos despertaria o interesse dos alunos; • Poder de modificar atitudes dos alunos em relação a Matemática; • Ponto de vista ingênuo da História; • Contra ponto aos momentos formais de ensino. • A história motiva? O que acredita um professor de História? V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 12
  • 13. 2 - Como fonte de objetivos para o ensino da Matemática • É possível buscar na História da Matemática apoio para que os alunos percebam: A matemática como criação humana; As necessidades históricas que servem de estímulo para o desenvolvimento de ideias matemáticas; Conexões: Matemática X Filosofia; Matemática X Religião; Matemática X Lógica A curiosidade estritamente intelectual (generalização de conceitos) V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 13
  • 14. 3 - Como fonte de Métodos adequados de ensino da Matemática • Busca-se métodos (históricos) “pedagogicamente” adequados para abordagens dos conceitos; • Busca-se uma linearidade histórica do desenvolvimento dos conceitos. V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 14
  • 15. 4 - Como fonte para seleção de problemas práticos, curiosos, informativos e recreativos a serem incorporados nas aulas de Matemática O papel pedagógico da História nesse argumento é ser fonte de problemas históricos que podem ser utilizados em sala de aula. V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 15
  • 16. 5 - Como instrumento que possibilita a desmistificação da Matemática e a desalienação de seu ensino • Acredita-se que a forma lógica na qual o conteúdo matemático é normalmente exposto não reflete o modo como esse conhecimento foi historicamente produzido. V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 16
  • 17. 6 - Como instrumento de formalização de conceitos matemáticos • Formalização nesse argumento é entendida como: Processo de traçar caminhos para chegar a um determinado fim; • É no desenvolvimento histórico que se pode perceber os processos de formalização dos conceitos; V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 17
  • 18. 7 - Como instrumento de promoção do pensamento independente • História tem um papel secundário de fornecer o substrato real e bruto a ser destilado (Obtém um produto: o puro jogo dialético das ideias); • As ideias aparecem desconectas do contexto social mais amplo de sua produção; V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 18
  • 19. 8 - Como instrumento unificador dos vários campos da Matemática • A historia possibilita perceber a Matemática em uma perspectiva globalizadora dos vários campos que a constituem; • Entende-se que há uma harmonia/organicidade entre os campos da Matemática; • Questionamento: Como conciliar a concepção axiomática da Matemática (fechada e acabada) com uma concepção organicista (cuja a base está na noção de transformação ao longo do tempo, de historicidade)? V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 19
  • 20. 9 - Como instrumento de conscientização epistemológica • A história possibilita a conscientização, por parte do aprendiz, em relação a necessidade de nos submetermos aos padrões de rigor e aos procedimentos; V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 20
  • 21. 10 - Como instrumento de resgate da identidade cultural • Gerdes (1991 apud MIGUEL, 1993) queria mostrar que era equivocado o pensamento do povo moçambicano de que Matemática era uma criação e capacidade exclusiva dos homens brancos e que a capacidade dos povos colonizados estava sendo negada ou reduzida a memorização mecânica. Deste modo, o pensamento de Gerdes vai ao encontro da ideia de que é necessário “proceder à incorporação no currículo das tradições Matemáticas e, para isso, se faz necessário, antes de mais nada, reconhecer o caráter matemático dessas tradições através da ampliação do que normalmente se entende por Matemática” (Miguel, 1993, p.82). V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 21
  • 22. 11 - Como instrumento promotor de atitudes e valores • Entende-se que a História tem o papel de eliminar a dissonância entre como a Matemática é exposta e como foi produzida, assim promovendo atitudes e valores frente a Matemática. V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 22
  • 23. 12 - Como perspectiva didática para entender a relação dialética entre o lógico e o histórico dos conceitos • Entendendo a Matemática como construção humana e seus conceitos criados a partir de necessidades que surgiram em uma determinada sociedade e em um determinado período histórico, a perspectiva lógico˗histórica, pautada no materialismo histórico dialético marxista, é entendida por Kopnin (1978) como o elemento que justifica porque o lógico não pode ser entendido sem o histórico. V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 23
  • 24. “O lógico reflete o histórico de forma teórica. O histórico contém o processo de mudança do objeto, as etapas de seu surgimento e desenvolvimento, as casualidades dos fatos e da vida. Em suma, o lógico é o histórico despido das casualidades que perturbam o histórico.” (SOUSA, 2004, p.2) V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 24
  • 25. Dinâmica 2: A partir das contribuições de Miguel (1993) e Sousa (2009), quais as concepções de história em aulas de Matemática as atividades de ensino e os livros didáticos trazem? Materiais: Resumo das concepções dos autores em relação ao papel pedagógico da História em aulas de Matemática. V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 25
  • 26. 2 ª Socialização V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 26
  • 27. Considerações Finais • Importância da avaliação de livros didáticos e atividades de ensino em relação ao papel pedagógico que assume a História da Matemática; • Reflexão sobre nossa própria percepção de história em aulas de Matemática; • Percepção de outros argumentos e maneiras de trabalho com a História em aulas de Matemática. V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 27
  • 28. “A história nada mais é do que a sucessão de diferentes gerações cada uma das quais explora os materiais, os capitais e as forças de produção a ela transmitidas pelas gerações anteriores; ou seja, de um lado prossegue em condições completamente diferentes a atividade precedente, enquanto, de outro lado, modifica as circunstâncias anteriores através de uma atividade totalmente diversa.” (MARX; ENGELS, p.57, 1984). V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 28
  • 29. Referências • KOPNIN, P. V. A dialética como lógica e teoria do conhecimento. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira S.A, 1978. • MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã (I – Feuerbach). Editora Hucitec, São Paulo: 1984. • MIGUEL, A. Três estudos sobre história e educação matemática. Tese de Doutorado – Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). São Paulo: 1993. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000069861. Acesso em: 06 de fev. de 2015. • ____________. As potencialidades da História da Matemática em questão: Argumentos reforçadores e questionadores. Revista Zetetike. Campinas/SP: 1997. • SOUSA, M. C. O ensino de álgebra numa perspectiva lógico-histórica: um estudo das elaborações correlatas de professores do Ensino Fundamental. Tese de Doutorado – Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). São Paulo: 2004. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000324284&fd=y . Acesso em: 05 de set. 2014. • ____________. Quando professores têm a oportunidade de elaborar atividades de ensino de Matemática na perspectiva lógico-histórica. In: Bolema. nº. 32. Rio Claro, SP: 2009. p. 83-99. • VIANNA, C. R. História da matemática na educação matemática. In: Anais VI Encontro Paranaense de Educação Matemática. Londrina: Editora da UEL, 2000. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMATICA/Artigo_Carlos2.pdf V Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática - Campinas 2015 29