SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Baixar para ler offline
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
A CONSTITUIÇÃO DE UM GRUPO DE ESTUDO COM PROFESSORAS QUE
ENSINAM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS:
Resumo:
Neste trabalho abordamos o processo de constituição de um
que ensinam matemática nos anos iniciais e temos como objetivo refletir sobre os desafios e
aprendizagens construídas ao longo do processo de tentar consolidar tal grupo. A partir da
análise interpretativa das áudio gravaçõe
seus alunos, pudemos perceber aprendizagens sobre os eixos números e operações e espaço e
forma. Os dados revelam os desafios de:
individual dos sujeitos em que a profissão docente seja vista como uma atividade
compartilhada e; (2) estabelecer uma dinâmica de estudos em que os participantes se
identifiquem como sujeitos responsáveis pelo seu processo formativo e de seus pares. As
aprendizagens, por nós con
professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no
ambiente escolar.
Palavras-chave: formação de professoras dos anos iniciais; grupo de estudos; Educação
Matemática.
2. Introdução:
Este trabalho apresenta a experiência que vivenciamos ao tentar criar e consolidar um
grupo de estudo formado por professores dos anos iniciais, com foc
matemática. A motivação para criar o grupo veio após nossa participação enquanto
formadores de um programa federal de formação de professores, no qual percebemos a
necessidade de ampliar os espaços de discussão sobre o ensino de matemáti
iniciais.
Ao atuarmos em módulo de formação específico de ensino de matemática, notamos
que, embora a matemática seja um dos focos do ciclo de alfabetização, muitos professores
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
Colóquio de Práticas Letradas
2018
São Carlos
A CONSTITUIÇÃO DE UM GRUPO DE ESTUDO COM PROFESSORAS QUE
ENSINAM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: DESAFIOS E APRENDIZAGENS
Lívia de Oliveira Vasconcelos
Universidade Federal de São Carlos
livinhavasconcelos90@hotmail.com
Everaldo Gomes Leandro
Universidade Federal de São Carlos
everaldogomes
Cármen Lúcia Brancaglion Passos
Universidade Federal de São Carlos
carmenpassos@gmail.com
Apoio parcial: PROEX/UFSCar
Neste trabalho abordamos o processo de constituição de um grupo de estudo com professoras
que ensinam matemática nos anos iniciais e temos como objetivo refletir sobre os desafios e
aprendizagens construídas ao longo do processo de tentar consolidar tal grupo. A partir da
análise interpretativa das áudio gravações e das tarefas desenvolvidas pelas professoras e por
seus alunos, pudemos perceber aprendizagens sobre os eixos números e operações e espaço e
dados revelam os desafios de: (1) criar um espaço de superação da competência
em que a profissão docente seja vista como uma atividade
compartilhada e; (2) estabelecer uma dinâmica de estudos em que os participantes se
identifiquem como sujeitos responsáveis pelo seu processo formativo e de seus pares. As
aprendizagens, por nós construídas e apresentadas, apontam caminhos para formadores e
professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no
formação de professoras dos anos iniciais; grupo de estudos; Educação
Este trabalho apresenta a experiência que vivenciamos ao tentar criar e consolidar um
grupo de estudo formado por professores dos anos iniciais, com foc
matemática. A motivação para criar o grupo veio após nossa participação enquanto
formadores de um programa federal de formação de professores, no qual percebemos a
necessidade de ampliar os espaços de discussão sobre o ensino de matemáti
Ao atuarmos em módulo de formação específico de ensino de matemática, notamos
que, embora a matemática seja um dos focos do ciclo de alfabetização, muitos professores
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
A CONSTITUIÇÃO DE UM GRUPO DE ESTUDO COM PROFESSORAS QUE
DESAFIOS E APRENDIZAGENS
Lívia de Oliveira Vasconcelos
Universidade Federal de São Carlos
livinhavasconcelos90@hotmail.com
Everaldo Gomes Leandro
Universidade Federal de São Carlos
everaldogomesleandro@hotmail.com
Cármen Lúcia Brancaglion Passos
Universidade Federal de São Carlos
carmenpassos@gmail.com
Apoio parcial: PROEX/UFSCar
grupo de estudo com professoras
que ensinam matemática nos anos iniciais e temos como objetivo refletir sobre os desafios e
aprendizagens construídas ao longo do processo de tentar consolidar tal grupo. A partir da
s e das tarefas desenvolvidas pelas professoras e por
seus alunos, pudemos perceber aprendizagens sobre os eixos números e operações e espaço e
(1) criar um espaço de superação da competência
em que a profissão docente seja vista como uma atividade
compartilhada e; (2) estabelecer uma dinâmica de estudos em que os participantes se
identifiquem como sujeitos responsáveis pelo seu processo formativo e de seus pares. As
caminhos para formadores e
professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no
formação de professoras dos anos iniciais; grupo de estudos; Educação
Este trabalho apresenta a experiência que vivenciamos ao tentar criar e consolidar um
grupo de estudo formado por professores dos anos iniciais, com foco nos conteúdos da
matemática. A motivação para criar o grupo veio após nossa participação enquanto
formadores de um programa federal de formação de professores, no qual percebemos a
necessidade de ampliar os espaços de discussão sobre o ensino de matemática nos anos
Ao atuarmos em módulo de formação específico de ensino de matemática, notamos
que, embora a matemática seja um dos focos do ciclo de alfabetização, muitos professores
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Colóquio de Práticas Letradas
têm dúvidas sobre os conteúdos dessa área e demonstram um repertór
metodologias
de ensino de matemática. Uma das causas dessa defasagem é que, historicamente, são
privilegiadas as políticas de formação centradas nas questões de leitura, escrita e oralidade,
por acreditar-se que primeiro a criança precisa
compreensão dos conteúdos da matemática. No entanto, concordamos com Moretti (2015)
que a compreensão de tais conteúdos deve ocorrer de maneira associada aos de língua
portuguesa. Segundo a autora “é possível pensarm
que, ao mesmo tempo que considerem a especificidade da infância, favoreçam e
potencializem diferentes aprendizagens” (MORETTI, 2015, p. 16).
Para que as aprendizagens de matemática sejam favorecidas e potencializa
necessário que o professor detenha, segundo Kilpatrick, Swafford e Findell (2001), três
formas de conhecimento: (1) conhecimento da matemática, que inclui a compreensão dos
conceitos e as estratégias para explicá
como eles aprendem matemática, relacionado às formas como as crianças desenvolvem seu
raciocínio matemático e (3) conhecimento das práticas de ensino, do currículo e das formas
como as tarefas são propostas aos estudantes. Para isso, os es
continuada devem propiciar o desenvolvimento profissional alicerçado nesses três pilares.
Por outro lado, Bernadete Gatti (2014) denunciou que a formação inicial do professor
no Brasil não logrou. Ao fundamentar tal denúncia, G
bacharelesca das licenciaturas “que leva a não considerar com o devido valor os aspectos
didático-pedagógicos necessários ao desempenho do trabalho docente com crianças e jovens”.
Entendemos que, ao se formarem, os profe
espaços coletivos em que possam discutir tais aspectos. A formação continuada e os espaços
para discussão sobre seu próprio trabalho são propiciados, em grande parte, no interior das
universidades por meio de
por exemplo o Grupo de Sábado (GdS) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),
por meio de eventos ou por iniciativas governamentais, como o Pacto Nacional Pela
Alfabetização na Idade Cert
Nesse cenário, defendemos a necessidade de organização dos professores para discutir
os aspectos didático-pedagógicos de seu trabalho no próprio ambiente escolar. Se, por um
lado, concordamos que é importante a existência de grupos de estudos n
continuada de professores (GIMENES; PENTEADO, 2008; MURPHY; LICK, 1998), por
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Colóquio de Práticas Letradas
2018
têm dúvidas sobre os conteúdos dessa área e demonstram um repertór
de ensino de matemática. Uma das causas dessa defasagem é que, historicamente, são
privilegiadas as políticas de formação centradas nas questões de leitura, escrita e oralidade,
se que primeiro a criança precisa ser alfabetizada para depois iniciar a
compreensão dos conteúdos da matemática. No entanto, concordamos com Moretti (2015)
que a compreensão de tais conteúdos deve ocorrer de maneira associada aos de língua
portuguesa. Segundo a autora “é possível pensarmos em processos de organização do ensino
que, ao mesmo tempo que considerem a especificidade da infância, favoreçam e
potencializem diferentes aprendizagens” (MORETTI, 2015, p. 16).
Para que as aprendizagens de matemática sejam favorecidas e potencializa
necessário que o professor detenha, segundo Kilpatrick, Swafford e Findell (2001), três
formas de conhecimento: (1) conhecimento da matemática, que inclui a compreensão dos
conceitos e as estratégias para explicá-los de forma clara; (2) conhecimento
como eles aprendem matemática, relacionado às formas como as crianças desenvolvem seu
raciocínio matemático e (3) conhecimento das práticas de ensino, do currículo e das formas
como as tarefas são propostas aos estudantes. Para isso, os espaços de formação inicial e
continuada devem propiciar o desenvolvimento profissional alicerçado nesses três pilares.
Por outro lado, Bernadete Gatti (2014) denunciou que a formação inicial do professor
no Brasil não logrou. Ao fundamentar tal denúncia, Gatti (2014, p.35) indica a tradição
bacharelesca das licenciaturas “que leva a não considerar com o devido valor os aspectos
pedagógicos necessários ao desempenho do trabalho docente com crianças e jovens”.
Entendemos que, ao se formarem, os professores da Educação Básica também não encontram
espaços coletivos em que possam discutir tais aspectos. A formação continuada e os espaços
para discussão sobre seu próprio trabalho são propiciados, em grande parte, no interior das
universidades por meio de grupos de estudo que congregam professores da Educação Básica,
por exemplo o Grupo de Sábado (GdS) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),
por meio de eventos ou por iniciativas governamentais, como o Pacto Nacional Pela
Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).
Nesse cenário, defendemos a necessidade de organização dos professores para discutir
pedagógicos de seu trabalho no próprio ambiente escolar. Se, por um
lado, concordamos que é importante a existência de grupos de estudos n
continuada de professores (GIMENES; PENTEADO, 2008; MURPHY; LICK, 1998), por
têm dúvidas sobre os conteúdos dessa área e demonstram um repertório enxuto sobre
de ensino de matemática. Uma das causas dessa defasagem é que, historicamente, são
privilegiadas as políticas de formação centradas nas questões de leitura, escrita e oralidade,
ser alfabetizada para depois iniciar a
compreensão dos conteúdos da matemática. No entanto, concordamos com Moretti (2015)
que a compreensão de tais conteúdos deve ocorrer de maneira associada aos de língua
os em processos de organização do ensino
que, ao mesmo tempo que considerem a especificidade da infância, favoreçam e
Para que as aprendizagens de matemática sejam favorecidas e potencializadas, é
necessário que o professor detenha, segundo Kilpatrick, Swafford e Findell (2001), três
formas de conhecimento: (1) conhecimento da matemática, que inclui a compreensão dos
los de forma clara; (2) conhecimento dos alunos e de
como eles aprendem matemática, relacionado às formas como as crianças desenvolvem seu
raciocínio matemático e (3) conhecimento das práticas de ensino, do currículo e das formas
paços de formação inicial e
continuada devem propiciar o desenvolvimento profissional alicerçado nesses três pilares.
Por outro lado, Bernadete Gatti (2014) denunciou que a formação inicial do professor
atti (2014, p.35) indica a tradição
bacharelesca das licenciaturas “que leva a não considerar com o devido valor os aspectos
pedagógicos necessários ao desempenho do trabalho docente com crianças e jovens”.
ssores da Educação Básica também não encontram
espaços coletivos em que possam discutir tais aspectos. A formação continuada e os espaços
para discussão sobre seu próprio trabalho são propiciados, em grande parte, no interior das
grupos de estudo que congregam professores da Educação Básica,
por exemplo o Grupo de Sábado (GdS) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),
por meio de eventos ou por iniciativas governamentais, como o Pacto Nacional Pela
Nesse cenário, defendemos a necessidade de organização dos professores para discutir
pedagógicos de seu trabalho no próprio ambiente escolar. Se, por um
lado, concordamos que é importante a existência de grupos de estudos na formação inicial e
continuada de professores (GIMENES; PENTEADO, 2008; MURPHY; LICK, 1998), por
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
outro, percebemos que a criação desses grupos na própria escola pode contribuir para a
consolidação de uma rede permanente de formação. Os problemas específic
pelos professores são o gatilho para a definição das temáticas dos encontros, para a pesquisa
da própria prática e para o cultivo de uma postura profissional que compreenda teoria e
prática como indissociáveis.
Contudo, constituir grupos de
essa dificuldade está associada a diversos motivos, entre eles citamos: a jornada de trabalho
dos professores, às vezes dupla, às vezes tripla; os interesses das Secretarias de Educação dos
municípios e dos próprios professores
compatibilidade de horário para que o professor possa participar desses grupos como parte da
sua carga de trabalho docente.
Diante do exposto, já imaginávamos que constituir um grupo de estudo seria um
grande desafio e, para minimizar tais dificuldades, procuramos o apoio da Secretaria
Municipal de Educação dirigente da rede de ensino na qual desejávamos trabalhar em
parceria. Os responsáveis acreditaram na proposta e acordaram de iniciarmos o grupo.
Conseguimos também o apoio da Pró
Carlos (UFSCar) para certificar os participantes e financiar alguns custos relacionados a essa
ação. Firmadas as devidas parcerias, demos início aos encontros do grupo, com encontros
quinzenais, ao longo de 2017. Contávamos com a participação de professores interessados em
estudar e refletir sobre o ensino de matemática nos anos iniciais.
O objetivo deste texto é apresentar algumas reflexões a respeito dos desafios e
aprendizagens construídas ao longo desse processo de tentativa de consolidar tal grupo. Para
alcançarmos o objetivo traçado, apresentamos nos próximos tópicos a análise interpretativa
dos documentos coletados (áudio gravações das reuniões, tarefas desenvolvidas pelas
professoras e tarefas dos alunos compartilhadas pe
primeiro ano de existência do grupo. A partir da análise indicamos, em um primeir
momento, as aprendizagens das professoras em relação aos eixos “número e operações” e
“espaço e forma”. Em um segundo momento discutimos os desafios de constituição do grupo.
Por fim, tecemos nossas considerações finais.
2. Aprendizagens das Professoras
Ao criar o grupo de estudo preocupamo
nas necessidades de aprendizagem das professoras participantes, mas que também
contemplasse as defasagens formativas que já havíamos percebido em nossas experiências
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
Colóquio de Práticas Letradas
2018
São Carlos
outro, percebemos que a criação desses grupos na própria escola pode contribuir para a
consolidação de uma rede permanente de formação. Os problemas específic
pelos professores são o gatilho para a definição das temáticas dos encontros, para a pesquisa
da própria prática e para o cultivo de uma postura profissional que compreenda teoria e
prática como indissociáveis.
Contudo, constituir grupos de estudo nas escolas não se torna uma tarefa simples e
essa dificuldade está associada a diversos motivos, entre eles citamos: a jornada de trabalho
dos professores, às vezes dupla, às vezes tripla; os interesses das Secretarias de Educação dos
dos próprios professores nem sempre convergem às mes
compatibilidade de horário para que o professor possa participar desses grupos como parte da
sua carga de trabalho docente.
Diante do exposto, já imaginávamos que constituir um grupo de estudo seria um
grande desafio e, para minimizar tais dificuldades, procuramos o apoio da Secretaria
Municipal de Educação dirigente da rede de ensino na qual desejávamos trabalhar em
Os responsáveis acreditaram na proposta e acordaram de iniciarmos o grupo.
Conseguimos também o apoio da Pró-Reitoria de extensão da Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar) para certificar os participantes e financiar alguns custos relacionados a essa
ação. Firmadas as devidas parcerias, demos início aos encontros do grupo, com encontros
quinzenais, ao longo de 2017. Contávamos com a participação de professores interessados em
estudar e refletir sobre o ensino de matemática nos anos iniciais.
vo deste texto é apresentar algumas reflexões a respeito dos desafios e
aprendizagens construídas ao longo desse processo de tentativa de consolidar tal grupo. Para
alcançarmos o objetivo traçado, apresentamos nos próximos tópicos a análise interpretativa
dos documentos coletados (áudio gravações das reuniões, tarefas desenvolvidas pelas
professoras e tarefas dos alunos compartilhadas pelas professoras nos encontros)
primeiro ano de existência do grupo. A partir da análise indicamos, em um primeir
momento, as aprendizagens das professoras em relação aos eixos “número e operações” e
“espaço e forma”. Em um segundo momento discutimos os desafios de constituição do grupo.
Por fim, tecemos nossas considerações finais.
2. Aprendizagens das Professoras
Ao criar o grupo de estudo preocupamo-nos em propor espaços de discussão centrados
necessidades de aprendizagem das professoras participantes, mas que também
contemplasse as defasagens formativas que já havíamos percebido em nossas experiências
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
outro, percebemos que a criação desses grupos na própria escola pode contribuir para a
consolidação de uma rede permanente de formação. Os problemas específicos enfrentados
pelos professores são o gatilho para a definição das temáticas dos encontros, para a pesquisa
da própria prática e para o cultivo de uma postura profissional que compreenda teoria e
estudo nas escolas não se torna uma tarefa simples e
essa dificuldade está associada a diversos motivos, entre eles citamos: a jornada de trabalho
dos professores, às vezes dupla, às vezes tripla; os interesses das Secretarias de Educação dos
nem sempre convergem às mesmas necessidades;
compatibilidade de horário para que o professor possa participar desses grupos como parte da
Diante do exposto, já imaginávamos que constituir um grupo de estudo seria um
grande desafio e, para minimizar tais dificuldades, procuramos o apoio da Secretaria
Municipal de Educação dirigente da rede de ensino na qual desejávamos trabalhar em
Os responsáveis acreditaram na proposta e acordaram de iniciarmos o grupo.
Reitoria de extensão da Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar) para certificar os participantes e financiar alguns custos relacionados a essa
ação. Firmadas as devidas parcerias, demos início aos encontros do grupo, com encontros
quinzenais, ao longo de 2017. Contávamos com a participação de professores interessados em
vo deste texto é apresentar algumas reflexões a respeito dos desafios e
aprendizagens construídas ao longo desse processo de tentativa de consolidar tal grupo. Para
alcançarmos o objetivo traçado, apresentamos nos próximos tópicos a análise interpretativa
dos documentos coletados (áudio gravações das reuniões, tarefas desenvolvidas pelas
las professoras nos encontros) durante o
primeiro ano de existência do grupo. A partir da análise indicamos, em um primeiro
momento, as aprendizagens das professoras em relação aos eixos “número e operações” e
“espaço e forma”. Em um segundo momento discutimos os desafios de constituição do grupo.
ços de discussão centrados
necessidades de aprendizagem das professoras participantes, mas que também
contemplasse as defasagens formativas que já havíamos percebido em nossas experiências
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Colóquio de Práticas Letradas
anteriores, enquanto formadores do PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa). Para o primeiro semestre do grupo, coletivamente, optamos por estudar a temática
sentido de número para nortear nossas discussões. Segundo Mendes (2012), mesmo não
sabendo exatamente a origem,
a expressão “sentido de número” surge nos Estados Unidos, por oposição a
um ensino dos números muito centrado no cálculo algorítmico, rotineiro e
formal, onde a compreensão sobre os números e as operações é pouco
valorizada. Esta
compreensão global e intuitiva sobre os números e as operações e de uma
flexibilidade no cálculo com números, nas suas diferentes representações.
(MENDES, 2012, p. 14)
Em uma vertente semelhante ao que é de
dos encontros, com foco nas discussões conceituais sobre números naturais, que
contemplaram o significado de número, numeral, algarismo, contagem, agrupamento, valor
posicional, senso numérico, funções do número
cálculo por contagem; campo conceitual aditivo (composição; transformação; comparação),
campo conceitual multiplicativo (proporcionalidade, combinação e disposição retangular na
multiplicação, medida e partil
As ideias do campo aditivo e multiplicativo, exploradas à luz da teoria dos campos
conceituais de Vergnaud (1996), foram recebidas com caráter de ineditismo pelas
participantes. A proposta de abordar a teoria dos campos conceituais
professora Leila1
trouxe algumas atividades desenvolvidas pelas crianças para socializar com
o grupo:
Figura 1: Atividade resolvida por uma criança da turma da professora Leila.
1
Os nomes das professoras participantes são fictícios e escolhidos pelos autores com o objetivo de
resguardar suas identidades.
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Colóquio de Práticas Letradas
2018
iores, enquanto formadores do PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa). Para o primeiro semestre do grupo, coletivamente, optamos por estudar a temática
sentido de número para nortear nossas discussões. Segundo Mendes (2012), mesmo não
ndo exatamente a origem,
a expressão “sentido de número” surge nos Estados Unidos, por oposição a
um ensino dos números muito centrado no cálculo algorítmico, rotineiro e
formal, onde a compreensão sobre os números e as operações é pouco
valorizada. Esta expressão aparece associada à importância de uma
compreensão global e intuitiva sobre os números e as operações e de uma
flexibilidade no cálculo com números, nas suas diferentes representações.
(MENDES, 2012, p. 14)
Em uma vertente semelhante ao que é descrito pela autora, estruturamos a dinâmica
com foco nas discussões conceituais sobre números naturais, que
contemplaram o significado de número, numeral, algarismo, contagem, agrupamento, valor
posicional, senso numérico, funções do número (ordem, cardinalidade, medida de grandeza),
cálculo por contagem; campo conceitual aditivo (composição; transformação; comparação),
campo conceitual multiplicativo (proporcionalidade, combinação e disposição retangular na
multiplicação, medida e partilha na divisão).
As ideias do campo aditivo e multiplicativo, exploradas à luz da teoria dos campos
conceituais de Vergnaud (1996), foram recebidas com caráter de ineditismo pelas
participantes. A proposta de abordar a teoria dos campos conceituais surgiu no dia em que a
trouxe algumas atividades desenvolvidas pelas crianças para socializar com
: Atividade resolvida por uma criança da turma da professora Leila.
Fonte: Professora Leila.
Os nomes das professoras participantes são fictícios e escolhidos pelos autores com o objetivo de
iores, enquanto formadores do PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa). Para o primeiro semestre do grupo, coletivamente, optamos por estudar a temática
sentido de número para nortear nossas discussões. Segundo Mendes (2012), mesmo não
a expressão “sentido de número” surge nos Estados Unidos, por oposição a
um ensino dos números muito centrado no cálculo algorítmico, rotineiro e
formal, onde a compreensão sobre os números e as operações é pouco
expressão aparece associada à importância de uma
compreensão global e intuitiva sobre os números e as operações e de uma
flexibilidade no cálculo com números, nas suas diferentes representações.
scrito pela autora, estruturamos a dinâmica
com foco nas discussões conceituais sobre números naturais, que
contemplaram o significado de número, numeral, algarismo, contagem, agrupamento, valor
(ordem, cardinalidade, medida de grandeza),
cálculo por contagem; campo conceitual aditivo (composição; transformação; comparação),
campo conceitual multiplicativo (proporcionalidade, combinação e disposição retangular na
As ideias do campo aditivo e multiplicativo, exploradas à luz da teoria dos campos
conceituais de Vergnaud (1996), foram recebidas com caráter de ineditismo pelas
surgiu no dia em que a
trouxe algumas atividades desenvolvidas pelas crianças para socializar com
: Atividade resolvida por uma criança da turma da professora Leila.
Os nomes das professoras participantes são fictícios e escolhidos pelos autores com o objetivo de
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
Ao analisarmos essa atividade, confirmamos o que já havíamos observado em
encontros anteriores: o campo aditivo era abordado predominantemente a partir da ideia de
composição, conforme ocorre na atividade da figura 1. A teoria dos campos conceituais
permitiu que as professoras do grupo compreendessem outras ideias do campo aditivo, bem
como a necessidade de desenvolvê
explorar também as ideias do campo multiplicativo com elas. Ao conhecer conceitualment
campo multiplicativo, a professora Amanda se entusiasmou e elaborou uma sequência de
atividades relativas ao mesmo
trouxe as atividades resolvidas pelos seus alunos e compartilhou com os particip
Figura 2 apresenta três dos nove problemas elaborados pela professora:
Figura 2:
A professora propôs uma sequência de atividades do campo multiplicativo em que
explorou ideias de proporcionalidade, organização retangular e combinatória (VERGNAUD,
1996). Discutimos no grupo as diferentes estratégias que os estudantes utilizaram. Realiza
essa análise junto ao grupo foi uma oportunidade para as participantes
entre cada uma das ideias do campo multiplicativo e
dessas as crianças apresentam maior grau de dificuldade. Nesse caso e
concluíram que a ideia de combinação é a que gera mais dificuldade para a maioria dos
estudantes.
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
Colóquio de Práticas Letradas
2018
São Carlos
Ao analisarmos essa atividade, confirmamos o que já havíamos observado em
encontros anteriores: o campo aditivo era abordado predominantemente a partir da ideia de
composição, conforme ocorre na atividade da figura 1. A teoria dos campos conceituais
iu que as professoras do grupo compreendessem outras ideias do campo aditivo, bem
como a necessidade de desenvolvê-las com os estudantes. Aproveitamos tal contexto para
explorar também as ideias do campo multiplicativo com elas. Ao conhecer conceitualment
campo multiplicativo, a professora Amanda se entusiasmou e elaborou uma sequência de
mesmo e desenvolveu com seus alunos. No encontro do grupo dela
trouxe as atividades resolvidas pelos seus alunos e compartilhou com os particip
Figura 2 apresenta três dos nove problemas elaborados pela professora:
Figura 2: Problemas propostos pela professora Amanda.
Fonte: Professora Amanda.
A professora propôs uma sequência de atividades do campo multiplicativo em que
explorou ideias de proporcionalidade, organização retangular e combinatória (VERGNAUD,
1996). Discutimos no grupo as diferentes estratégias que os estudantes utilizaram. Realiza
grupo foi uma oportunidade para as participantes perceberem
entre cada uma das ideias do campo multiplicativo e com isso pudessem
dessas as crianças apresentam maior grau de dificuldade. Nesse caso específico, as professoras
concluíram que a ideia de combinação é a que gera mais dificuldade para a maioria dos
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Ao analisarmos essa atividade, confirmamos o que já havíamos observado em
encontros anteriores: o campo aditivo era abordado predominantemente a partir da ideia de
composição, conforme ocorre na atividade da figura 1. A teoria dos campos conceituais
iu que as professoras do grupo compreendessem outras ideias do campo aditivo, bem
las com os estudantes. Aproveitamos tal contexto para
explorar também as ideias do campo multiplicativo com elas. Ao conhecer conceitualmente o
campo multiplicativo, a professora Amanda se entusiasmou e elaborou uma sequência de
e desenvolveu com seus alunos. No encontro do grupo dela
trouxe as atividades resolvidas pelos seus alunos e compartilhou com os participantes. A
Problemas propostos pela professora Amanda.
A professora propôs uma sequência de atividades do campo multiplicativo em que
explorou ideias de proporcionalidade, organização retangular e combinatória (VERGNAUD,
1996). Discutimos no grupo as diferentes estratégias que os estudantes utilizaram. Realizar
perceberem a diferença
com isso pudessem identificar em quais
specífico, as professoras
concluíram que a ideia de combinação é a que gera mais dificuldade para a maioria dos
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Colóquio de Práticas Letradas
Finalizado o primeiro semestre do grupo, sentimos que as aprendizagens construídas
sobre o eixo de números e operações foram signi
que contemplamos nas discussões diversas características do Sistema de Numeração e
diferentes formas de pensar as operações aritméticas a partir dos campos conceituais. Em uma
perspectiva coletiva concordamos em av
Matemática nos anos iniciais e selecionamos o eixo espaço e forma para dar prosseguimento
às discussões no grupo.
Em nossos primeiros encontros do segundo semestre, buscamos compreender como o
eixo espaço e forma é abordado pelas professoras em suas salas de aula e discutir os direitos
de aprendizagem (BRASIL, 2012) referentes a es
e operações, constatamos que os conhecimentos das professoras eram restritos e o trabalho
com a geometria centrava-se na compreensão da nomenclatura de figuras planas e espaciais e
na sua identificação, ou seja restringindo
conceituais.
Por essa constatação, organizamos os encontros de maneira qu
eixo espaço e forma no ciclo de alfabetização fossem contemplados: desenvolver noções de
localização e movimentação e reconhecer figuras e seus atributos definidores (BRASIL,
2014). Consideramos que para a elaboração de algumas deduç
Ensino Fundamental seria necessário que as professoras conseguissem explicar
conceitualmente um conteúdo geométrico. Isso colocava em xeque a ideia de que a
visualização de objetos e a sua manipulação constituam
o aluno aprenda geometria na escola.
Das aprendizagens construídas ao longo do semestre nos chama atenção a que se
refere a compreensão por parte das professoras de que não basta somente nomear figuras
planas e espaciais, mas en
vértices, faces etc) e quais não são (cores, tamanhos e posições). Percebemos também a
consolidação do grupo ao constatar que as discussões realizadas estavam se transformando em
práticas mais consistentes das professoras em sala de aula.
Uma dessas discussões, sobre os atributos definidores de triângulos, converteu
uma prática da professora Amanda. Ela criou uma aula de investigação com as crianças do
quinto ano e perguntou: Será que se
pedaços, esses pedaços unidos em seus vértices, formarão sempre a representação de um
triângulo? As conclusões conjuntas da professora Amanda e de seus alunos foram organizadas
em um cartaz compartilhado con
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Colóquio de Práticas Letradas
2018
Finalizado o primeiro semestre do grupo, sentimos que as aprendizagens construídas
sobre o eixo de números e operações foram significativas para as professoras. Percebemos
que contemplamos nas discussões diversas características do Sistema de Numeração e
diferentes formas de pensar as operações aritméticas a partir dos campos conceituais. Em uma
perspectiva coletiva concordamos em avançar em nossas discussões sobre Educação
Matemática nos anos iniciais e selecionamos o eixo espaço e forma para dar prosseguimento
Em nossos primeiros encontros do segundo semestre, buscamos compreender como o
abordado pelas professoras em suas salas de aula e discutir os direitos
de aprendizagem (BRASIL, 2012) referentes a esse eixo. Em comparação ao eixo
e operações, constatamos que os conhecimentos das professoras eram restritos e o trabalho
se na compreensão da nomenclatura de figuras planas e espaciais e
na sua identificação, ou seja restringindo-se aos aspectos figurais, em detrimento dos aspectos
Por essa constatação, organizamos os encontros de maneira que os dois objetivos do
eixo espaço e forma no ciclo de alfabetização fossem contemplados: desenvolver noções de
localização e movimentação e reconhecer figuras e seus atributos definidores (BRASIL,
2014). Consideramos que para a elaboração de algumas deduções simples nos anos iniciais do
Ensino Fundamental seria necessário que as professoras conseguissem explicar
conceitualmente um conteúdo geométrico. Isso colocava em xeque a ideia de que a
visualização de objetos e a sua manipulação constituam-se como recursos suficientes para que
o aluno aprenda geometria na escola.
Das aprendizagens construídas ao longo do semestre nos chama atenção a que se
refere a compreensão por parte das professoras de que não basta somente nomear figuras
planas e espaciais, mas entender quais são os elementos definidores das figuras (arestas,
vértices, faces etc) e quais não são (cores, tamanhos e posições). Percebemos também a
consolidação do grupo ao constatar que as discussões realizadas estavam se transformando em
consistentes das professoras em sala de aula.
Uma dessas discussões, sobre os atributos definidores de triângulos, converteu
uma prática da professora Amanda. Ela criou uma aula de investigação com as crianças do
quinto ano e perguntou: Será que se partimos um fio de macarrão (espaguete) em três
pedaços, esses pedaços unidos em seus vértices, formarão sempre a representação de um
triângulo? As conclusões conjuntas da professora Amanda e de seus alunos foram organizadas
em um cartaz compartilhado conosco no grupo de estudo:
Finalizado o primeiro semestre do grupo, sentimos que as aprendizagens construídas
ficativas para as professoras. Percebemos
que contemplamos nas discussões diversas características do Sistema de Numeração e
diferentes formas de pensar as operações aritméticas a partir dos campos conceituais. Em uma
ançar em nossas discussões sobre Educação
Matemática nos anos iniciais e selecionamos o eixo espaço e forma para dar prosseguimento
Em nossos primeiros encontros do segundo semestre, buscamos compreender como o
abordado pelas professoras em suas salas de aula e discutir os direitos
se eixo. Em comparação ao eixo de números
e operações, constatamos que os conhecimentos das professoras eram restritos e o trabalho
se na compreensão da nomenclatura de figuras planas e espaciais e
se aos aspectos figurais, em detrimento dos aspectos
e os dois objetivos do
eixo espaço e forma no ciclo de alfabetização fossem contemplados: desenvolver noções de
localização e movimentação e reconhecer figuras e seus atributos definidores (BRASIL,
ões simples nos anos iniciais do
Ensino Fundamental seria necessário que as professoras conseguissem explicar
conceitualmente um conteúdo geométrico. Isso colocava em xeque a ideia de que a
ursos suficientes para que
Das aprendizagens construídas ao longo do semestre nos chama atenção a que se
refere a compreensão por parte das professoras de que não basta somente nomear figuras
tender quais são os elementos definidores das figuras (arestas,
vértices, faces etc) e quais não são (cores, tamanhos e posições). Percebemos também a
consolidação do grupo ao constatar que as discussões realizadas estavam se transformando em
Uma dessas discussões, sobre os atributos definidores de triângulos, converteu-se em
uma prática da professora Amanda. Ela criou uma aula de investigação com as crianças do
partimos um fio de macarrão (espaguete) em três
pedaços, esses pedaços unidos em seus vértices, formarão sempre a representação de um
triângulo? As conclusões conjuntas da professora Amanda e de seus alunos foram organizadas
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
Figura 3: Cartaz com as conclusões de professora Amanda e seus alunos.
A partir dessas socializações
pudemos perceber que, além da aprendizagem sobre os conteúdos, as professoras utilizaram
metodologias de ensino diferentes das que estavam acostumadas a empregar em suas aulas.
No caso da aula da professora Amanda estava presente a metodologia de investigação em
aulas de Matemática, pois ela e seus alunos exploraram e formularam questões, conjecturaram
e fizeram afirmações, testaram e reformularam as conjecturas e, por fim, justificaram e
avaliaram os resultados da investigação (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2016, p. 21).
Assim, conhecimentos das formas como as atividades podem ser propostas para as crianças
foram construídos (KILPATRICK; SWAFFORD; FINDELL, 2001).
As aprendizagens das professoras no grupo
preocupações e um dos principais desafios para consolidação do grupo e permanência das
participantes. Pela discussão trazida acima é possível perceber que as aprendizagens foram
construídas e o papel do grupo, de se tornar
aula, foi efetivado. No próximo tópico discutimos os desafios de constituição do grupo.
Enquanto formadores, que buscam a criação de espaços de formação continuada de
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
Colóquio de Práticas Letradas
2018
São Carlos
Cartaz com as conclusões de professora Amanda e seus alunos.
Fonte: Professora Amanda.
A partir dessas socializações de práticas no grupo e de relatos de aulas ministradas,
pudemos perceber que, além da aprendizagem sobre os conteúdos, as professoras utilizaram
metodologias de ensino diferentes das que estavam acostumadas a empregar em suas aulas.
fessora Amanda estava presente a metodologia de investigação em
aulas de Matemática, pois ela e seus alunos exploraram e formularam questões, conjecturaram
e fizeram afirmações, testaram e reformularam as conjecturas e, por fim, justificaram e
resultados da investigação (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2016, p. 21).
Assim, conhecimentos das formas como as atividades podem ser propostas para as crianças
foram construídos (KILPATRICK; SWAFFORD; FINDELL, 2001).
As aprendizagens das professoras no grupo foram uma das nossas principais
preocupações e um dos principais desafios para consolidação do grupo e permanência das
Pela discussão trazida acima é possível perceber que as aprendizagens foram
construídas e o papel do grupo, de se tornar um espaço de troca sobre o que ocorre na sala de
No próximo tópico discutimos os desafios de constituição do grupo.
Enquanto formadores, que buscam a criação de espaços de formação continuada de
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Cartaz com as conclusões de professora Amanda e seus alunos.
de práticas no grupo e de relatos de aulas ministradas,
pudemos perceber que, além da aprendizagem sobre os conteúdos, as professoras utilizaram
metodologias de ensino diferentes das que estavam acostumadas a empregar em suas aulas.
fessora Amanda estava presente a metodologia de investigação em
aulas de Matemática, pois ela e seus alunos exploraram e formularam questões, conjecturaram
e fizeram afirmações, testaram e reformularam as conjecturas e, por fim, justificaram e
resultados da investigação (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2016, p. 21).
Assim, conhecimentos das formas como as atividades podem ser propostas para as crianças
foram uma das nossas principais
preocupações e um dos principais desafios para consolidação do grupo e permanência das
Pela discussão trazida acima é possível perceber que as aprendizagens foram
um espaço de troca sobre o que ocorre na sala de
No próximo tópico discutimos os desafios de constituição do grupo.
Enquanto formadores, que buscam a criação de espaços de formação continuada de
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Colóquio de Práticas Letradas
professores dos anos iniciais que ensina
desses desafios se transformou em nossas próprias aprendizagens.
3. Desafios de constituição do grupo:
Nesse tópico apresentamos os percalços da trajetória de tentar constituir um grupo de
estudo com professores dos anos iniciais, p
professores protagonistas do próprio desenvolvimento profissional. Discutimos ainda o nosso
envolvimento enquanto formadores e as estratégias adotadas para enfrent
com isso, avaliamos nossas aprendizagens nesse processo.
O primeiro desafio para constituição do grupo foi superar o formato habitual de curso,
romper com a expectativa de um espaço no qual os formadores dariam aulas expositivas de
matemática e apresentariam exemplos de práticas
com os alunos. Para contornar tal problema, propusemos uma dinâmica de estudos em que os
participantes se identificassem como sujeitos responsáveis pelo seu processo fo
seus pares, solicitando que eles trouxessem temáticas de discussões, dúvidas a partir
prática, atividades resolvidas p
propósito de um grupo de estudo com caráter colaborativo.
Alinhar um horário em que todos os participantes estivessem disponíveis também foi
uma tarefa complicada, visto que a maioria dos interessados acumulava cargos nas escolas e
tinha compromissos pessoais, principalmente relacionados aos cuidados dos filhos e
Uma das alternativas seria utilizar os períodos de HTPC (horário de trabalho pedagógico
coletivo), mas esses horários já eram destinados a outras práticas na escola e não puderem ser
substituídos pelos encontros do grupo. Optamos por realizar os
quinta-feira à noite, período em que 6 professoras estava
salientam que os grupos necessitam de uma organização com poucos integrantes para que a
responsabilidade e participação dos sujeitos aconte
no nosso grupo, visto que mesmo em apenas seis participantes, tivemos que nos atentarmos
para que nenhum deles se distanciasse da discussão do coletivo.
O desenvolvimento da cultura de leitura e escrita no grupo ta
um desafio. Percebemos que se tornava inviável pedir leituras para as professoras realizarem
fora do grupo de estudos, devido
tempo para realizar as leituras fora do espaço do grup
estratégia de selecionar relatos de experiência em detrimento de artigos acadêmicos. Dessa
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Colóquio de Práticas Letradas
2018
professores dos anos iniciais que ensinam matemática, percebemos que o enfrentamento
desses desafios se transformou em nossas próprias aprendizagens.
3. Desafios de constituição do grupo: nossas aprendizagens
Nesse tópico apresentamos os percalços da trajetória de tentar constituir um grupo de
estudo com professores dos anos iniciais, para que futuramente ele se tornasse
professores protagonistas do próprio desenvolvimento profissional. Discutimos ainda o nosso
envolvimento enquanto formadores e as estratégias adotadas para enfrent
com isso, avaliamos nossas aprendizagens nesse processo.
O primeiro desafio para constituição do grupo foi superar o formato habitual de curso,
romper com a expectativa de um espaço no qual os formadores dariam aulas expositivas de
apresentariam exemplos de práticas bem-sucedidas que pudessem ser replicadas
com os alunos. Para contornar tal problema, propusemos uma dinâmica de estudos em que os
participantes se identificassem como sujeitos responsáveis pelo seu processo fo
seus pares, solicitando que eles trouxessem temáticas de discussões, dúvidas a partir
, atividades resolvidas pelas crianças e outras sugestões que fossem coerentes ao
propósito de um grupo de estudo com caráter colaborativo.
Alinhar um horário em que todos os participantes estivessem disponíveis também foi
uma tarefa complicada, visto que a maioria dos interessados acumulava cargos nas escolas e
tinha compromissos pessoais, principalmente relacionados aos cuidados dos filhos e
Uma das alternativas seria utilizar os períodos de HTPC (horário de trabalho pedagógico
coletivo), mas esses horários já eram destinados a outras práticas na escola e não puderem ser
substituídos pelos encontros do grupo. Optamos por realizar os encontros no horário de
feira à noite, período em que 6 professoras estavam disponíveis. Murphy e Lick (1998)
salientam que os grupos necessitam de uma organização com poucos integrantes para que a
responsabilidade e participação dos sujeitos aconteçam, essa constatação tornou
no nosso grupo, visto que mesmo em apenas seis participantes, tivemos que nos atentarmos
para que nenhum deles se distanciasse da discussão do coletivo.
O desenvolvimento da cultura de leitura e escrita no grupo também se constituiu em
um desafio. Percebemos que se tornava inviável pedir leituras para as professoras realizarem
fora do grupo de estudos, devido à sinalização das professoras de que não
realizar as leituras fora do espaço do grupo. Para superar tal desafio, criamos a
estratégia de selecionar relatos de experiência em detrimento de artigos acadêmicos. Dessa
m matemática, percebemos que o enfrentamento
Nesse tópico apresentamos os percalços da trajetória de tentar constituir um grupo de
ara que futuramente ele se tornasse autônomo e os
professores protagonistas do próprio desenvolvimento profissional. Discutimos ainda o nosso
envolvimento enquanto formadores e as estratégias adotadas para enfrentar esses desafios e
O primeiro desafio para constituição do grupo foi superar o formato habitual de curso,
romper com a expectativa de um espaço no qual os formadores dariam aulas expositivas de
que pudessem ser replicadas
com os alunos. Para contornar tal problema, propusemos uma dinâmica de estudos em que os
participantes se identificassem como sujeitos responsáveis pelo seu processo formativo e de
seus pares, solicitando que eles trouxessem temáticas de discussões, dúvidas a partir da
crianças e outras sugestões que fossem coerentes ao
Alinhar um horário em que todos os participantes estivessem disponíveis também foi
uma tarefa complicada, visto que a maioria dos interessados acumulava cargos nas escolas e
tinha compromissos pessoais, principalmente relacionados aos cuidados dos filhos e da casa.
Uma das alternativas seria utilizar os períodos de HTPC (horário de trabalho pedagógico
coletivo), mas esses horários já eram destinados a outras práticas na escola e não puderem ser
encontros no horário de
. Murphy e Lick (1998)
salientam que os grupos necessitam de uma organização com poucos integrantes para que a
çam, essa constatação tornou-se evidente
no nosso grupo, visto que mesmo em apenas seis participantes, tivemos que nos atentarmos
mbém se constituiu em
um desafio. Percebemos que se tornava inviável pedir leituras para as professoras realizarem
sinalização das professoras de que não dispunham de
o. Para superar tal desafio, criamos a
estratégia de selecionar relatos de experiência em detrimento de artigos acadêmicos. Dessa
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
forma, conseguimos realizar leituras coleti
grupo e refletir sobre as ideias con
atividade coletiva (MURPHY; LICK, 1998).
Em relação à escrita, entendemos que foi um dos desafios que não conseguimos
superar no primeiro ano do grupo. Concordamos que “a escrita do professor também preci
ser reconhecida e valorizada” (LOPES; NACARATO, 2009, p. 44), mas, no grupo, as
professoras realizavam narrativas orais, mas a atividade de escrita foi uma barreira que
permaneceu.
Também não foi tarefa simples convencer as professoras a construir um
registrar os estudos e as reflexões elaboradas no grupo para voltar a consultá
fosse necessário, por isso, sempre que tínhamos oportunidade fazíamos algum tipo de
retomada das anotações de encontros anteriores, na tentativa de
importância desse tipo de registro.
Foi necessário enfrentar também o problema dos monólogos no grupo, pois sempre
que alguma professora apresentava algum relato de prática os demais participantes não
interagiam com a mesma. B
atividades de matemática para que houvesse uma situação de negociação de significados.
Nesse contexto, a presença de dúvidas na resolução das atividades era um disparador para os
diálogos do grupo.
Os desafios relatados revelaram necessidades de criação de um espaço de superação
da competência individual dos sujeitos em que a profissão docente seja vista como uma
atividade compartilhada. Nossa análise vai ao encontro
afirma que os grupos de estudo
seus participantes e concorda
estudos auxiliam no rompiment
4. Considerações Finais
Neste trabalho nós buscamos refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao
longo do processo de consolidar um grupo de estudo com professoras dos anos iniciais que
ensinam matemática.
Percebemos que a experiência propiciou aprendizagens e desafios para as professoras
participantes e também para nós, que organizamos o grupo e assumimos o papel de
formadores.
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
Colóquio de Práticas Letradas
2018
São Carlos
forma, conseguimos realizar leituras coletivas e ler se tornou uma questão genuína para o
grupo e refletir sobre as ideias contidas nos textos selecionados transformou
atividade coletiva (MURPHY; LICK, 1998).
Em relação à escrita, entendemos que foi um dos desafios que não conseguimos
superar no primeiro ano do grupo. Concordamos que “a escrita do professor também preci
ser reconhecida e valorizada” (LOPES; NACARATO, 2009, p. 44), mas, no grupo, as
professoras realizavam narrativas orais, mas a atividade de escrita foi uma barreira que
Também não foi tarefa simples convencer as professoras a construir um
registrar os estudos e as reflexões elaboradas no grupo para voltar a consultá
fosse necessário, por isso, sempre que tínhamos oportunidade fazíamos algum tipo de
retomada das anotações de encontros anteriores, na tentativa de evidenciar as participantes a
importância desse tipo de registro.
Foi necessário enfrentar também o problema dos monólogos no grupo, pois sempre
que alguma professora apresentava algum relato de prática os demais participantes não
interagiam com a mesma. Baseados em Crespo (s/a, p. 3), propusemos diálogos a partir das
atividades de matemática para que houvesse uma situação de negociação de significados.
Nesse contexto, a presença de dúvidas na resolução das atividades era um disparador para os
Os desafios relatados revelaram necessidades de criação de um espaço de superação
da competência individual dos sujeitos em que a profissão docente seja vista como uma
atividade compartilhada. Nossa análise vai ao encontro de proposta de
afirma que os grupos de estudo apresentam potencial para desenvolver a autoconfiança de
seus participantes e concordamos com Leandro (2017, p. 49), ao destac
estudos auxiliam no rompimento com o sentido solitário dado à profissão docente”.
Neste trabalho nós buscamos refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao
longo do processo de consolidar um grupo de estudo com professoras dos anos iniciais que
Percebemos que a experiência propiciou aprendizagens e desafios para as professoras
participantes e também para nós, que organizamos o grupo e assumimos o papel de
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
questão genuína para o
tidas nos textos selecionados transformou-se em uma
Em relação à escrita, entendemos que foi um dos desafios que não conseguimos
superar no primeiro ano do grupo. Concordamos que “a escrita do professor também precisa
ser reconhecida e valorizada” (LOPES; NACARATO, 2009, p. 44), mas, no grupo, as
professoras realizavam narrativas orais, mas a atividade de escrita foi uma barreira que
Também não foi tarefa simples convencer as professoras a construir um portfólio para
registrar os estudos e as reflexões elaboradas no grupo para voltar a consultá-lo sempre que
fosse necessário, por isso, sempre que tínhamos oportunidade fazíamos algum tipo de
evidenciar as participantes a
Foi necessário enfrentar também o problema dos monólogos no grupo, pois sempre
que alguma professora apresentava algum relato de prática os demais participantes não
aseados em Crespo (s/a, p. 3), propusemos diálogos a partir das
atividades de matemática para que houvesse uma situação de negociação de significados.
Nesse contexto, a presença de dúvidas na resolução das atividades era um disparador para os
Os desafios relatados revelaram necessidades de criação de um espaço de superação
da competência individual dos sujeitos em que a profissão docente seja vista como uma
proposta de Silva (2011) quando
apresentam potencial para desenvolver a autoconfiança de
destacar que “os grupos de
ão docente”.
Neste trabalho nós buscamos refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao
longo do processo de consolidar um grupo de estudo com professoras dos anos iniciais que
Percebemos que a experiência propiciou aprendizagens e desafios para as professoras
participantes e também para nós, que organizamos o grupo e assumimos o papel de
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Colóquio de Práticas Letradas
O grupo teve seus encontros encerrados em abril de 2018, pois não conseguimos
alinhar os objetivos e necessidades dos participantes. Dessa forma, ficamos inquietos quando
Gimenes e Penteado (2008, p.78) afirmam que a organização de grupos de estudos é uma
ideia simples e poderosa.
Certamente nossa experiência confirma que é um
que propõem as autoras, não foi para nós uma tarefa simples, pois não conseguimos criar um
grupo permanente, conforme pretendíamos ao fundá
construídas e apresentadas
professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no
ambiente escolar.
5. Agradecimentos
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Process
140220/2017-8.
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Processos nº: 23112.000948/2017
6. Referências
BRASIL, Ministério da Educação.
dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1, 2 e 3
anos) do Ensino Fundamental.
BRASIL, Secretaria de Educação Básica.
Certa: Geometria. Brasília: MEC, SEB, 2014.
CRESPO, S. Teacher learning in Mathematics teachers study groups
de out. de 2016. Disponível em: https://msu.edu/~crespo/teacherlearning.pdf .
GATTI, B. A. A formação inicial de professores para a Educação Básica: as licenciaturas. In:
Revista USP. n.100. São Paulo: 2014.
GIMENES, J; PENTEADO, M. G. Aprender Matemática em grupo de estudos: uma
experiência com professoras de séries iniciais.
KILPATRICK, Jeremy; SWAFFORD, Jane; FINDELL, Bradford (Org.).
Washington, DC: National Academy Press, 2001.
LEANDRO, E. G. O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e
professores da educação básica sobre a organização do ensino de Matemática na
perspectiva lógico-histórica.
2017.
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Colóquio de Práticas Letradas
2018
O grupo teve seus encontros encerrados em abril de 2018, pois não conseguimos
alinhar os objetivos e necessidades dos participantes. Dessa forma, ficamos inquietos quando
Gimenes e Penteado (2008, p.78) afirmam que a organização de grupos de estudos é uma
Certamente nossa experiência confirma que é uma ideia poderosa, mas ao contrário do
que propõem as autoras, não foi para nós uma tarefa simples, pois não conseguimos criar um
grupo permanente, conforme pretendíamos ao fundá-lo. No entanto, as aprendizagens, por nós
construídas e apresentadas neste trabalho, mostram outros caminhos para formadores e
professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Process
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Reitoria de Extensão (ProEx) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Processos nº: 23112.000948/2017-50 e 23112.000949/2017-02.
BRASIL, Ministério da Educação. Elementos Conceituais e Metodológicos para Definição
dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1, 2 e 3
anos) do Ensino Fundamental. Brasília: 2012.
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Geometria. Brasília: MEC, SEB, 2014.
Teacher learning in Mathematics teachers study groups
Disponível em: https://msu.edu/~crespo/teacherlearning.pdf .
GATTI, B. A. A formação inicial de professores para a Educação Básica: as licenciaturas. In:
n.100. São Paulo: 2014.
GIMENES, J; PENTEADO, M. G. Aprender Matemática em grupo de estudos: uma
experiência com professoras de séries iniciais. In: Zetetiké. v.16. n.29. 2008.
KILPATRICK, Jeremy; SWAFFORD, Jane; FINDELL, Bradford (Org.).
Washington, DC: National Academy Press, 2001.
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e
professores da educação básica sobre a organização do ensino de Matemática na
histórica. Dissertação de Mestrado (Universidade Federal de São Carlos).
O grupo teve seus encontros encerrados em abril de 2018, pois não conseguimos mais
alinhar os objetivos e necessidades dos participantes. Dessa forma, ficamos inquietos quando
Gimenes e Penteado (2008, p.78) afirmam que a organização de grupos de estudos é uma
a ideia poderosa, mas ao contrário do
que propõem as autoras, não foi para nós uma tarefa simples, pois não conseguimos criar um
lo. No entanto, as aprendizagens, por nós
, mostram outros caminhos para formadores e
professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Processo nº:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Reitoria de Extensão (ProEx) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Elementos Conceituais e Metodológicos para Definição
dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1, 2 e 3
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Teacher learning in Mathematics teachers study groups. s/a. Acesso em: 19
Disponível em: https://msu.edu/~crespo/teacherlearning.pdf .
GATTI, B. A. A formação inicial de professores para a Educação Básica: as licenciaturas. In:
GIMENES, J; PENTEADO, M. G. Aprender Matemática em grupo de estudos: uma
v.16. n.29. 2008.
KILPATRICK, Jeremy; SWAFFORD, Jane; FINDELL, Bradford (Org.). Adding it Up.
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e
professores da educação básica sobre a organização do ensino de Matemática na
Dissertação de Mestrado (Universidade Federal de São Carlos).
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
LOPES, C. E.; NACARATO, A. M
utopias e realidade. 1. ed. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009. 280p
MENDES, M. F. P. C. A
Desenvolvimento do Sentido de Número
de Doutorado. Instituto de Educação: Universidade de Lisboa. Lisboa, 2012.
MORETTI, V. D.. Educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental:
princípios e práticas pedagógicas.1ª ed.
MURPHY, C; LICK, D. Whole faculty study groups:
and enhance learning. Califórnia: Corwin, 1998.
PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H.
Aula. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica
SILVA, G. H. G. Contribuições de um grupo de estudos na formação inicial de professores de
Matemática. In: Práxis Educacional.
VERGNAUD, G. A Teoria dos Campos Conceituais. In: BRUN, Jean (Org.).
Matemáticas. Tradução de Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996a, p.155
191.
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e
Colóquio de Práticas Letradas
2018
São Carlos
CARATO, A. M. Educação Matemática, leitura e escrita: armadilhas,
1. ed. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009. 280p
A Aprendizagem da Multiplicação numa Perspetiva de
Desenvolvimento do Sentido de Número: Um Estudo com Alunos do 1.º Ciclo. Tese
de Doutorado. Instituto de Educação: Universidade de Lisboa. Lisboa, 2012.
Educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental:
princípios e práticas pedagógicas.1ª ed. São Paulo: Cortez, 2015.
Whole faculty study groups: A powerful way to change schools
Califórnia: Corwin, 1998.
PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de
3. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.
SILVA, G. H. G. Contribuições de um grupo de estudos na formação inicial de professores de
Práxis Educacional. v.7, n.10. 2011.
VERGNAUD, G. A Teoria dos Campos Conceituais. In: BRUN, Jean (Org.).
Tradução de Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996a, p.155
V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV
Educação Matemática, leitura e escrita: armadilhas,
1. ed. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009. 280p.
Aprendizagem da Multiplicação numa Perspetiva de
Um Estudo com Alunos do 1.º Ciclo. Tese
de Doutorado. Instituto de Educação: Universidade de Lisboa. Lisboa, 2012.
Educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental:
A powerful way to change schools
Investigações Matemáticas na Sala de
SILVA, G. H. G. Contribuições de um grupo de estudos na formação inicial de professores de
VERGNAUD, G. A Teoria dos Campos Conceituais. In: BRUN, Jean (Org.). Didáctica das
Tradução de Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996a, p.155 –

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Livro aprender mais_matematica_anos_finais2
Livro aprender mais_matematica_anos_finais2Livro aprender mais_matematica_anos_finais2
Livro aprender mais_matematica_anos_finais2elannialins
 
O PIBID NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE FÍSICA
O PIBID NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE FÍSICAO PIBID NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE FÍSICA
O PIBID NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE FÍSICArosemaralopes
 
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUALA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUALProfessorPrincipiante
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...ProfessorPrincipiante
 
~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...
~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...
~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...ProfessorPrincipiante
 
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...ProfessorPrincipiante
 
O primeiro programa de matemática para a escola primária de são paulo (1968 1...
O primeiro programa de matemática para a escola primária de são paulo (1968 1...O primeiro programa de matemática para a escola primária de são paulo (1968 1...
O primeiro programa de matemática para a escola primária de são paulo (1968 1...denise. Medina
 
O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) E AS DISPO...
O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) E AS DISPO...O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) E AS DISPO...
O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) E AS DISPO...ProfessorPrincipiante
 
O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA POR INTERMÉDIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:...
O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA POR INTERMÉDIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:...O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA POR INTERMÉDIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:...
O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA POR INTERMÉDIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:...MARCELO MACIEL CORDEIRO
 
O Docente da Educação Superior Brasileira
O Docente da Educação Superior BrasileiraO Docente da Educação Superior Brasileira
O Docente da Educação Superior Brasileirarevistas - UEPG
 
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...ProfessorPrincipiante
 
O OLHAR DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O PAPEL DO SUPERVI...
O OLHAR DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O PAPEL DO SUPERVI...O OLHAR DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O PAPEL DO SUPERVI...
O OLHAR DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O PAPEL DO SUPERVI...ProfessorPrincipiante
 
A Literacia com as TIC no 1º ciclo
A Literacia com as TIC no 1º ciclo  A Literacia com as TIC no 1º ciclo
A Literacia com as TIC no 1º ciclo Rosa Luisa Gaspar
 
Caderno de estágio ed inf 2014 trabalho de conclusão do
Caderno de estágio ed inf 2014   trabalho de conclusão doCaderno de estágio ed inf 2014   trabalho de conclusão do
Caderno de estágio ed inf 2014 trabalho de conclusão domkbariotto
 
Orientacoes 2020 2021 bom do ministerio tenho de ler
Orientacoes 2020 2021 bom do ministerio tenho de lerOrientacoes 2020 2021 bom do ministerio tenho de ler
Orientacoes 2020 2021 bom do ministerio tenho de lerpaulaoliveiraoliveir2
 
EstáGio Supervisionado Ponta Grossa
EstáGio Supervisionado Ponta GrossaEstáGio Supervisionado Ponta Grossa
EstáGio Supervisionado Ponta Grossarosangelamenta
 

Mais procurados (20)

Livro aprender mais_matematica_anos_finais2
Livro aprender mais_matematica_anos_finais2Livro aprender mais_matematica_anos_finais2
Livro aprender mais_matematica_anos_finais2
 
O PIBID NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE FÍSICA
O PIBID NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE FÍSICAO PIBID NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE FÍSICA
O PIBID NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE FÍSICA
 
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUALA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA VIRTUAL
 
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
O INÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO SOBRE O PROFESSOR FORMADOR...
 
~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...
~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...
~INICIAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: DIFICULDADES E ALTERNAT...
 
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...
AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORES PRINCIPIA...
 
O primeiro programa de matemática para a escola primária de são paulo (1968 1...
O primeiro programa de matemática para a escola primária de são paulo (1968 1...O primeiro programa de matemática para a escola primária de são paulo (1968 1...
O primeiro programa de matemática para a escola primária de são paulo (1968 1...
 
A17
A17A17
A17
 
O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) E AS DISPO...
O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) E AS DISPO...O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) E AS DISPO...
O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) E AS DISPO...
 
O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA POR INTERMÉDIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:...
O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA POR INTERMÉDIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:...O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA POR INTERMÉDIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:...
O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA POR INTERMÉDIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:...
 
O Docente da Educação Superior Brasileira
O Docente da Educação Superior BrasileiraO Docente da Educação Superior Brasileira
O Docente da Educação Superior Brasileira
 
A18
A18A18
A18
 
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
 
11502 42453-1-pb
11502 42453-1-pb11502 42453-1-pb
11502 42453-1-pb
 
O OLHAR DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O PAPEL DO SUPERVI...
O OLHAR DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O PAPEL DO SUPERVI...O OLHAR DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O PAPEL DO SUPERVI...
O OLHAR DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O PAPEL DO SUPERVI...
 
A Literacia com as TIC no 1º ciclo
A Literacia com as TIC no 1º ciclo  A Literacia com as TIC no 1º ciclo
A Literacia com as TIC no 1º ciclo
 
Ciaem 2015
Ciaem 2015Ciaem 2015
Ciaem 2015
 
Caderno de estágio ed inf 2014 trabalho de conclusão do
Caderno de estágio ed inf 2014   trabalho de conclusão doCaderno de estágio ed inf 2014   trabalho de conclusão do
Caderno de estágio ed inf 2014 trabalho de conclusão do
 
Orientacoes 2020 2021 bom do ministerio tenho de ler
Orientacoes 2020 2021 bom do ministerio tenho de lerOrientacoes 2020 2021 bom do ministerio tenho de ler
Orientacoes 2020 2021 bom do ministerio tenho de ler
 
EstáGio Supervisionado Ponta Grossa
EstáGio Supervisionado Ponta GrossaEstáGio Supervisionado Ponta Grossa
EstáGio Supervisionado Ponta Grossa
 

Semelhante a A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática nos anos iniciais: desafios e aprendizagens

PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...
PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...
PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...ProfessorPrincipiante
 
ETAPA II- 5º CADERNO Matemática
ETAPA II- 5º CADERNO  Matemática ETAPA II- 5º CADERNO  Matemática
ETAPA II- 5º CADERNO Matemática josinalda
 
Caderno 5 2ª etapa pacto
Caderno 5   2ª etapa pactoCaderno 5   2ª etapa pacto
Caderno 5 2ª etapa pactoAdri Ruas
 
PROFESSORES PRINCIPIANTES E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA DOCÊNCIA NOS AN...
PROFESSORES PRINCIPIANTES E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA DOCÊNCIA NOS AN...PROFESSORES PRINCIPIANTES E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA DOCÊNCIA NOS AN...
PROFESSORES PRINCIPIANTES E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA DOCÊNCIA NOS AN...ProfessorPrincipiante
 
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...ProfessorPrincipiante
 
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...ProfessorPrincipiante
 
Monografia Leonardo Matemática 2011
Monografia Leonardo Matemática 2011Monografia Leonardo Matemática 2011
Monografia Leonardo Matemática 2011Biblioteca Campus VII
 
Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática
Orientações matemática para planejamento escolar de MatemáticaOrientações matemática para planejamento escolar de Matemática
Orientações matemática para planejamento escolar de MatemáticaSEDUC-TO
 
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO INICIAL ...
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO INICIAL ...PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO INICIAL ...
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO INICIAL ...ProfessorPrincipiante
 
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...ProfessorPrincipiante
 
Livroaprendermaismatematicaanosfinais2
Livroaprendermaismatematicaanosfinais2Livroaprendermaismatematicaanosfinais2
Livroaprendermaismatematicaanosfinais2rosefarias123
 
universo 2009
universo 2009universo 2009
universo 2009Ana Paula
 
Caderno 1 2ª etapa pacto
Caderno 1   2ª etapa pactoCaderno 1   2ª etapa pacto
Caderno 1 2ª etapa pactoAdri Ruas
 
Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010
Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010
Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010Abraão Matos
 
A sala deaulaemfocomoduloi
A sala deaulaemfocomoduloiA sala deaulaemfocomoduloi
A sala deaulaemfocomoduloidaliarafaela
 

Semelhante a A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática nos anos iniciais: desafios e aprendizagens (20)

PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...
PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...
PROFESSORES INICIANTES E EXPERIENTES E APRENDIZAGENS DA DOCÊNCIA NUM GRUPO CO...
 
ETAPA II- 5º CADERNO Matemática
ETAPA II- 5º CADERNO  Matemática ETAPA II- 5º CADERNO  Matemática
ETAPA II- 5º CADERNO Matemática
 
Pnaic caderno 7
Pnaic caderno 7Pnaic caderno 7
Pnaic caderno 7
 
Caderno 5 2ª etapa pacto
Caderno 5   2ª etapa pactoCaderno 5   2ª etapa pacto
Caderno 5 2ª etapa pacto
 
PROFESSORES PRINCIPIANTES E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA DOCÊNCIA NOS AN...
PROFESSORES PRINCIPIANTES E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA DOCÊNCIA NOS AN...PROFESSORES PRINCIPIANTES E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA DOCÊNCIA NOS AN...
PROFESSORES PRINCIPIANTES E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA DOCÊNCIA NOS AN...
 
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...
CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA COLABORATIVA PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DE FUTUROS...
 
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...
DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: PIBID E COMUNIDADES DE PR...
 
Monografia Leonardo Matemática 2011
Monografia Leonardo Matemática 2011Monografia Leonardo Matemática 2011
Monografia Leonardo Matemática 2011
 
Dissertacao
Dissertacao Dissertacao
Dissertacao
 
Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática
Orientações matemática para planejamento escolar de MatemáticaOrientações matemática para planejamento escolar de Matemática
Orientações matemática para planejamento escolar de Matemática
 
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO INICIAL ...
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO INICIAL ...PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO INICIAL ...
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO INICIAL ...
 
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...
3° ESPAÇO – CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA HÍBRIDO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES S...
 
Livroaprendermaismatematicaanosfinais2
Livroaprendermaismatematicaanosfinais2Livroaprendermaismatematicaanosfinais2
Livroaprendermaismatematicaanosfinais2
 
Ditatica.
Ditatica.Ditatica.
Ditatica.
 
universo 2009
universo 2009universo 2009
universo 2009
 
Caderno 1 2ª etapa pacto
Caderno 1   2ª etapa pactoCaderno 1   2ª etapa pacto
Caderno 1 2ª etapa pacto
 
Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010
Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010
Projeto de ensino; operações matemáticas na cesta básica. 2010
 
Artigo para corumbá
Artigo para corumbáArtigo para corumbá
Artigo para corumbá
 
Sala aula foco
Sala aula focoSala aula foco
Sala aula foco
 
A sala deaulaemfocomoduloi
A sala deaulaemfocomoduloiA sala deaulaemfocomoduloi
A sala deaulaemfocomoduloi
 

Mais de Everaldo Gomes

A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO DAS PROFESSORAS D...
A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO  DAS PROFESSORAS D...A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO  DAS PROFESSORAS D...
A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO DAS PROFESSORAS D...Everaldo Gomes
 
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de Divisão
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de  DivisãoCaminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de  Divisão
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de DivisãoEveraldo Gomes
 
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por p...
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por  p...Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por  p...
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por p...Everaldo Gomes
 
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...Everaldo Gomes
 
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...Everaldo Gomes
 
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...Everaldo Gomes
 
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...Everaldo Gomes
 
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...Everaldo Gomes
 
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...Everaldo Gomes
 
O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...
O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...
O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...Everaldo Gomes
 
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...Everaldo Gomes
 
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...Everaldo Gomes
 
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticas
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticasFormação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticas
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticasEveraldo Gomes
 
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...Everaldo Gomes
 
Formação - caderno 3 pnaic 2015
Formação - caderno 3 pnaic  2015Formação - caderno 3 pnaic  2015
Formação - caderno 3 pnaic 2015Everaldo Gomes
 
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de propriedades d...
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de  propriedades d...Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de  propriedades d...
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de propriedades d...Everaldo Gomes
 
O Desenvolvimento do Pensamento Funcional nos Anos Iniciais: desenhan...
O  Desenvolvimento  do  Pensamento  Funcional  nos  Anos  Iniciais:  desenhan...O  Desenvolvimento  do  Pensamento  Funcional  nos  Anos  Iniciais:  desenhan...
O Desenvolvimento do Pensamento Funcional nos Anos Iniciais: desenhan...Everaldo Gomes
 
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...
A necessidade de práticas interdisciplinares   problematizando a interdiscipl...A necessidade de práticas interdisciplinares   problematizando a interdiscipl...
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...Everaldo Gomes
 
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Everaldo Gomes
 
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Everaldo Gomes
 

Mais de Everaldo Gomes (20)

A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO DAS PROFESSORAS D...
A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO  DAS PROFESSORAS D...A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO  DAS PROFESSORAS D...
A MATEMÁTICA DAS HISTÓRIAS INFANTIS UM OLHAR PARA PRODUÇÃO DAS PROFESSORAS D...
 
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de Divisão
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de  DivisãoCaminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de  Divisão
Caminhos e Descaminhos no Ensino e Aprendizagem do Conceito de Divisão
 
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por p...
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por  p...Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por  p...
Red de Aprendizaje y Desarrollo de la Docencia (ReAD): hilos trenzados por p...
 
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...
Educação intercultural e culturas da escola: diálogo entre teóricos e propost...
 
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...
QUEBRANDO A CUCA COM CALCULADORAS: POSSIBILIDADESPARAAULAS DE MATEMÁTICA NOS ...
 
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...
MARXISMO E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA: SIGNIFICAÇÕES DE SUJEITOS E...
 
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...
Luz, câmera, ação... Quando professores que ensinam Matemática nos Anos Inici...
 
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...
NAS TRILHAS DA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL: CAMINHOS DO GRUPO DE PESQUISA ...
 
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...
O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da...
 
O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...
O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...
O processo de criação de um software para o ensino e a aprendizagem de cálcul...
 
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
 
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À APRESENTAÇÃO DA HIST...
 
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticas
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticasFormação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticas
Formação - PNAIC 2015 - projetos interdisciplinares e sequências didáticas
 
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...
Contas, contas e mais contas - o ensino e a aprendizagem de cálculo mental, e...
 
Formação - caderno 3 pnaic 2015
Formação - caderno 3 pnaic  2015Formação - caderno 3 pnaic  2015
Formação - caderno 3 pnaic 2015
 
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de propriedades d...
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de  propriedades d...Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de  propriedades d...
Explorando a calculadora nos anos iniciais: A aprendizagem de propriedades d...
 
O Desenvolvimento do Pensamento Funcional nos Anos Iniciais: desenhan...
O  Desenvolvimento  do  Pensamento  Funcional  nos  Anos  Iniciais:  desenhan...O  Desenvolvimento  do  Pensamento  Funcional  nos  Anos  Iniciais:  desenhan...
O Desenvolvimento do Pensamento Funcional nos Anos Iniciais: desenhan...
 
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...
A necessidade de práticas interdisciplinares   problematizando a interdiscipl...A necessidade de práticas interdisciplinares   problematizando a interdiscipl...
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...
 
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
 
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
Contribuições do marxismo para a atividade de pesquisa da educação matemática...
 

Último

DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...EvandroAlvesAlves1
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptxCompartilhadoFACSUFA
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 

A constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática nos anos iniciais: desafios e aprendizagens

  • 1. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e A CONSTITUIÇÃO DE UM GRUPO DE ESTUDO COM PROFESSORAS QUE ENSINAM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: Resumo: Neste trabalho abordamos o processo de constituição de um que ensinam matemática nos anos iniciais e temos como objetivo refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao longo do processo de tentar consolidar tal grupo. A partir da análise interpretativa das áudio gravaçõe seus alunos, pudemos perceber aprendizagens sobre os eixos números e operações e espaço e forma. Os dados revelam os desafios de: individual dos sujeitos em que a profissão docente seja vista como uma atividade compartilhada e; (2) estabelecer uma dinâmica de estudos em que os participantes se identifiquem como sujeitos responsáveis pelo seu processo formativo e de seus pares. As aprendizagens, por nós con professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no ambiente escolar. Palavras-chave: formação de professoras dos anos iniciais; grupo de estudos; Educação Matemática. 2. Introdução: Este trabalho apresenta a experiência que vivenciamos ao tentar criar e consolidar um grupo de estudo formado por professores dos anos iniciais, com foc matemática. A motivação para criar o grupo veio após nossa participação enquanto formadores de um programa federal de formação de professores, no qual percebemos a necessidade de ampliar os espaços de discussão sobre o ensino de matemáti iniciais. Ao atuarmos em módulo de formação específico de ensino de matemática, notamos que, embora a matemática seja um dos focos do ciclo de alfabetização, muitos professores V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e Colóquio de Práticas Letradas 2018 São Carlos A CONSTITUIÇÃO DE UM GRUPO DE ESTUDO COM PROFESSORAS QUE ENSINAM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: DESAFIOS E APRENDIZAGENS Lívia de Oliveira Vasconcelos Universidade Federal de São Carlos livinhavasconcelos90@hotmail.com Everaldo Gomes Leandro Universidade Federal de São Carlos everaldogomes Cármen Lúcia Brancaglion Passos Universidade Federal de São Carlos carmenpassos@gmail.com Apoio parcial: PROEX/UFSCar Neste trabalho abordamos o processo de constituição de um grupo de estudo com professoras que ensinam matemática nos anos iniciais e temos como objetivo refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao longo do processo de tentar consolidar tal grupo. A partir da análise interpretativa das áudio gravações e das tarefas desenvolvidas pelas professoras e por seus alunos, pudemos perceber aprendizagens sobre os eixos números e operações e espaço e dados revelam os desafios de: (1) criar um espaço de superação da competência em que a profissão docente seja vista como uma atividade compartilhada e; (2) estabelecer uma dinâmica de estudos em que os participantes se identifiquem como sujeitos responsáveis pelo seu processo formativo e de seus pares. As aprendizagens, por nós construídas e apresentadas, apontam caminhos para formadores e professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no formação de professoras dos anos iniciais; grupo de estudos; Educação Este trabalho apresenta a experiência que vivenciamos ao tentar criar e consolidar um grupo de estudo formado por professores dos anos iniciais, com foc matemática. A motivação para criar o grupo veio após nossa participação enquanto formadores de um programa federal de formação de professores, no qual percebemos a necessidade de ampliar os espaços de discussão sobre o ensino de matemáti Ao atuarmos em módulo de formação específico de ensino de matemática, notamos que, embora a matemática seja um dos focos do ciclo de alfabetização, muitos professores V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV A CONSTITUIÇÃO DE UM GRUPO DE ESTUDO COM PROFESSORAS QUE DESAFIOS E APRENDIZAGENS Lívia de Oliveira Vasconcelos Universidade Federal de São Carlos livinhavasconcelos90@hotmail.com Everaldo Gomes Leandro Universidade Federal de São Carlos everaldogomesleandro@hotmail.com Cármen Lúcia Brancaglion Passos Universidade Federal de São Carlos carmenpassos@gmail.com Apoio parcial: PROEX/UFSCar grupo de estudo com professoras que ensinam matemática nos anos iniciais e temos como objetivo refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao longo do processo de tentar consolidar tal grupo. A partir da s e das tarefas desenvolvidas pelas professoras e por seus alunos, pudemos perceber aprendizagens sobre os eixos números e operações e espaço e (1) criar um espaço de superação da competência em que a profissão docente seja vista como uma atividade compartilhada e; (2) estabelecer uma dinâmica de estudos em que os participantes se identifiquem como sujeitos responsáveis pelo seu processo formativo e de seus pares. As caminhos para formadores e professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no formação de professoras dos anos iniciais; grupo de estudos; Educação Este trabalho apresenta a experiência que vivenciamos ao tentar criar e consolidar um grupo de estudo formado por professores dos anos iniciais, com foco nos conteúdos da matemática. A motivação para criar o grupo veio após nossa participação enquanto formadores de um programa federal de formação de professores, no qual percebemos a necessidade de ampliar os espaços de discussão sobre o ensino de matemática nos anos Ao atuarmos em módulo de formação específico de ensino de matemática, notamos que, embora a matemática seja um dos focos do ciclo de alfabetização, muitos professores
  • 2. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Colóquio de Práticas Letradas têm dúvidas sobre os conteúdos dessa área e demonstram um repertór metodologias de ensino de matemática. Uma das causas dessa defasagem é que, historicamente, são privilegiadas as políticas de formação centradas nas questões de leitura, escrita e oralidade, por acreditar-se que primeiro a criança precisa compreensão dos conteúdos da matemática. No entanto, concordamos com Moretti (2015) que a compreensão de tais conteúdos deve ocorrer de maneira associada aos de língua portuguesa. Segundo a autora “é possível pensarm que, ao mesmo tempo que considerem a especificidade da infância, favoreçam e potencializem diferentes aprendizagens” (MORETTI, 2015, p. 16). Para que as aprendizagens de matemática sejam favorecidas e potencializa necessário que o professor detenha, segundo Kilpatrick, Swafford e Findell (2001), três formas de conhecimento: (1) conhecimento da matemática, que inclui a compreensão dos conceitos e as estratégias para explicá como eles aprendem matemática, relacionado às formas como as crianças desenvolvem seu raciocínio matemático e (3) conhecimento das práticas de ensino, do currículo e das formas como as tarefas são propostas aos estudantes. Para isso, os es continuada devem propiciar o desenvolvimento profissional alicerçado nesses três pilares. Por outro lado, Bernadete Gatti (2014) denunciou que a formação inicial do professor no Brasil não logrou. Ao fundamentar tal denúncia, G bacharelesca das licenciaturas “que leva a não considerar com o devido valor os aspectos didático-pedagógicos necessários ao desempenho do trabalho docente com crianças e jovens”. Entendemos que, ao se formarem, os profe espaços coletivos em que possam discutir tais aspectos. A formação continuada e os espaços para discussão sobre seu próprio trabalho são propiciados, em grande parte, no interior das universidades por meio de por exemplo o Grupo de Sábado (GdS) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), por meio de eventos ou por iniciativas governamentais, como o Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Cert Nesse cenário, defendemos a necessidade de organização dos professores para discutir os aspectos didático-pedagógicos de seu trabalho no próprio ambiente escolar. Se, por um lado, concordamos que é importante a existência de grupos de estudos n continuada de professores (GIMENES; PENTEADO, 2008; MURPHY; LICK, 1998), por V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Colóquio de Práticas Letradas 2018 têm dúvidas sobre os conteúdos dessa área e demonstram um repertór de ensino de matemática. Uma das causas dessa defasagem é que, historicamente, são privilegiadas as políticas de formação centradas nas questões de leitura, escrita e oralidade, se que primeiro a criança precisa ser alfabetizada para depois iniciar a compreensão dos conteúdos da matemática. No entanto, concordamos com Moretti (2015) que a compreensão de tais conteúdos deve ocorrer de maneira associada aos de língua portuguesa. Segundo a autora “é possível pensarmos em processos de organização do ensino que, ao mesmo tempo que considerem a especificidade da infância, favoreçam e potencializem diferentes aprendizagens” (MORETTI, 2015, p. 16). Para que as aprendizagens de matemática sejam favorecidas e potencializa necessário que o professor detenha, segundo Kilpatrick, Swafford e Findell (2001), três formas de conhecimento: (1) conhecimento da matemática, que inclui a compreensão dos conceitos e as estratégias para explicá-los de forma clara; (2) conhecimento como eles aprendem matemática, relacionado às formas como as crianças desenvolvem seu raciocínio matemático e (3) conhecimento das práticas de ensino, do currículo e das formas como as tarefas são propostas aos estudantes. Para isso, os espaços de formação inicial e continuada devem propiciar o desenvolvimento profissional alicerçado nesses três pilares. Por outro lado, Bernadete Gatti (2014) denunciou que a formação inicial do professor no Brasil não logrou. Ao fundamentar tal denúncia, Gatti (2014, p.35) indica a tradição bacharelesca das licenciaturas “que leva a não considerar com o devido valor os aspectos pedagógicos necessários ao desempenho do trabalho docente com crianças e jovens”. Entendemos que, ao se formarem, os professores da Educação Básica também não encontram espaços coletivos em que possam discutir tais aspectos. A formação continuada e os espaços para discussão sobre seu próprio trabalho são propiciados, em grande parte, no interior das universidades por meio de grupos de estudo que congregam professores da Educação Básica, por exemplo o Grupo de Sábado (GdS) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), por meio de eventos ou por iniciativas governamentais, como o Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Nesse cenário, defendemos a necessidade de organização dos professores para discutir pedagógicos de seu trabalho no próprio ambiente escolar. Se, por um lado, concordamos que é importante a existência de grupos de estudos n continuada de professores (GIMENES; PENTEADO, 2008; MURPHY; LICK, 1998), por têm dúvidas sobre os conteúdos dessa área e demonstram um repertório enxuto sobre de ensino de matemática. Uma das causas dessa defasagem é que, historicamente, são privilegiadas as políticas de formação centradas nas questões de leitura, escrita e oralidade, ser alfabetizada para depois iniciar a compreensão dos conteúdos da matemática. No entanto, concordamos com Moretti (2015) que a compreensão de tais conteúdos deve ocorrer de maneira associada aos de língua os em processos de organização do ensino que, ao mesmo tempo que considerem a especificidade da infância, favoreçam e Para que as aprendizagens de matemática sejam favorecidas e potencializadas, é necessário que o professor detenha, segundo Kilpatrick, Swafford e Findell (2001), três formas de conhecimento: (1) conhecimento da matemática, que inclui a compreensão dos los de forma clara; (2) conhecimento dos alunos e de como eles aprendem matemática, relacionado às formas como as crianças desenvolvem seu raciocínio matemático e (3) conhecimento das práticas de ensino, do currículo e das formas paços de formação inicial e continuada devem propiciar o desenvolvimento profissional alicerçado nesses três pilares. Por outro lado, Bernadete Gatti (2014) denunciou que a formação inicial do professor atti (2014, p.35) indica a tradição bacharelesca das licenciaturas “que leva a não considerar com o devido valor os aspectos pedagógicos necessários ao desempenho do trabalho docente com crianças e jovens”. ssores da Educação Básica também não encontram espaços coletivos em que possam discutir tais aspectos. A formação continuada e os espaços para discussão sobre seu próprio trabalho são propiciados, em grande parte, no interior das grupos de estudo que congregam professores da Educação Básica, por exemplo o Grupo de Sábado (GdS) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), por meio de eventos ou por iniciativas governamentais, como o Pacto Nacional Pela Nesse cenário, defendemos a necessidade de organização dos professores para discutir pedagógicos de seu trabalho no próprio ambiente escolar. Se, por um lado, concordamos que é importante a existência de grupos de estudos na formação inicial e continuada de professores (GIMENES; PENTEADO, 2008; MURPHY; LICK, 1998), por
  • 3. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e outro, percebemos que a criação desses grupos na própria escola pode contribuir para a consolidação de uma rede permanente de formação. Os problemas específic pelos professores são o gatilho para a definição das temáticas dos encontros, para a pesquisa da própria prática e para o cultivo de uma postura profissional que compreenda teoria e prática como indissociáveis. Contudo, constituir grupos de essa dificuldade está associada a diversos motivos, entre eles citamos: a jornada de trabalho dos professores, às vezes dupla, às vezes tripla; os interesses das Secretarias de Educação dos municípios e dos próprios professores compatibilidade de horário para que o professor possa participar desses grupos como parte da sua carga de trabalho docente. Diante do exposto, já imaginávamos que constituir um grupo de estudo seria um grande desafio e, para minimizar tais dificuldades, procuramos o apoio da Secretaria Municipal de Educação dirigente da rede de ensino na qual desejávamos trabalhar em parceria. Os responsáveis acreditaram na proposta e acordaram de iniciarmos o grupo. Conseguimos também o apoio da Pró Carlos (UFSCar) para certificar os participantes e financiar alguns custos relacionados a essa ação. Firmadas as devidas parcerias, demos início aos encontros do grupo, com encontros quinzenais, ao longo de 2017. Contávamos com a participação de professores interessados em estudar e refletir sobre o ensino de matemática nos anos iniciais. O objetivo deste texto é apresentar algumas reflexões a respeito dos desafios e aprendizagens construídas ao longo desse processo de tentativa de consolidar tal grupo. Para alcançarmos o objetivo traçado, apresentamos nos próximos tópicos a análise interpretativa dos documentos coletados (áudio gravações das reuniões, tarefas desenvolvidas pelas professoras e tarefas dos alunos compartilhadas pe primeiro ano de existência do grupo. A partir da análise indicamos, em um primeir momento, as aprendizagens das professoras em relação aos eixos “número e operações” e “espaço e forma”. Em um segundo momento discutimos os desafios de constituição do grupo. Por fim, tecemos nossas considerações finais. 2. Aprendizagens das Professoras Ao criar o grupo de estudo preocupamo nas necessidades de aprendizagem das professoras participantes, mas que também contemplasse as defasagens formativas que já havíamos percebido em nossas experiências V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e Colóquio de Práticas Letradas 2018 São Carlos outro, percebemos que a criação desses grupos na própria escola pode contribuir para a consolidação de uma rede permanente de formação. Os problemas específic pelos professores são o gatilho para a definição das temáticas dos encontros, para a pesquisa da própria prática e para o cultivo de uma postura profissional que compreenda teoria e prática como indissociáveis. Contudo, constituir grupos de estudo nas escolas não se torna uma tarefa simples e essa dificuldade está associada a diversos motivos, entre eles citamos: a jornada de trabalho dos professores, às vezes dupla, às vezes tripla; os interesses das Secretarias de Educação dos dos próprios professores nem sempre convergem às mes compatibilidade de horário para que o professor possa participar desses grupos como parte da sua carga de trabalho docente. Diante do exposto, já imaginávamos que constituir um grupo de estudo seria um grande desafio e, para minimizar tais dificuldades, procuramos o apoio da Secretaria Municipal de Educação dirigente da rede de ensino na qual desejávamos trabalhar em Os responsáveis acreditaram na proposta e acordaram de iniciarmos o grupo. Conseguimos também o apoio da Pró-Reitoria de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para certificar os participantes e financiar alguns custos relacionados a essa ação. Firmadas as devidas parcerias, demos início aos encontros do grupo, com encontros quinzenais, ao longo de 2017. Contávamos com a participação de professores interessados em estudar e refletir sobre o ensino de matemática nos anos iniciais. vo deste texto é apresentar algumas reflexões a respeito dos desafios e aprendizagens construídas ao longo desse processo de tentativa de consolidar tal grupo. Para alcançarmos o objetivo traçado, apresentamos nos próximos tópicos a análise interpretativa dos documentos coletados (áudio gravações das reuniões, tarefas desenvolvidas pelas professoras e tarefas dos alunos compartilhadas pelas professoras nos encontros) primeiro ano de existência do grupo. A partir da análise indicamos, em um primeir momento, as aprendizagens das professoras em relação aos eixos “número e operações” e “espaço e forma”. Em um segundo momento discutimos os desafios de constituição do grupo. Por fim, tecemos nossas considerações finais. 2. Aprendizagens das Professoras Ao criar o grupo de estudo preocupamo-nos em propor espaços de discussão centrados necessidades de aprendizagem das professoras participantes, mas que também contemplasse as defasagens formativas que já havíamos percebido em nossas experiências V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV outro, percebemos que a criação desses grupos na própria escola pode contribuir para a consolidação de uma rede permanente de formação. Os problemas específicos enfrentados pelos professores são o gatilho para a definição das temáticas dos encontros, para a pesquisa da própria prática e para o cultivo de uma postura profissional que compreenda teoria e estudo nas escolas não se torna uma tarefa simples e essa dificuldade está associada a diversos motivos, entre eles citamos: a jornada de trabalho dos professores, às vezes dupla, às vezes tripla; os interesses das Secretarias de Educação dos nem sempre convergem às mesmas necessidades; compatibilidade de horário para que o professor possa participar desses grupos como parte da Diante do exposto, já imaginávamos que constituir um grupo de estudo seria um grande desafio e, para minimizar tais dificuldades, procuramos o apoio da Secretaria Municipal de Educação dirigente da rede de ensino na qual desejávamos trabalhar em Os responsáveis acreditaram na proposta e acordaram de iniciarmos o grupo. Reitoria de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para certificar os participantes e financiar alguns custos relacionados a essa ação. Firmadas as devidas parcerias, demos início aos encontros do grupo, com encontros quinzenais, ao longo de 2017. Contávamos com a participação de professores interessados em vo deste texto é apresentar algumas reflexões a respeito dos desafios e aprendizagens construídas ao longo desse processo de tentativa de consolidar tal grupo. Para alcançarmos o objetivo traçado, apresentamos nos próximos tópicos a análise interpretativa dos documentos coletados (áudio gravações das reuniões, tarefas desenvolvidas pelas las professoras nos encontros) durante o primeiro ano de existência do grupo. A partir da análise indicamos, em um primeiro momento, as aprendizagens das professoras em relação aos eixos “número e operações” e “espaço e forma”. Em um segundo momento discutimos os desafios de constituição do grupo. ços de discussão centrados necessidades de aprendizagem das professoras participantes, mas que também contemplasse as defasagens formativas que já havíamos percebido em nossas experiências
  • 4. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Colóquio de Práticas Letradas anteriores, enquanto formadores do PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa). Para o primeiro semestre do grupo, coletivamente, optamos por estudar a temática sentido de número para nortear nossas discussões. Segundo Mendes (2012), mesmo não sabendo exatamente a origem, a expressão “sentido de número” surge nos Estados Unidos, por oposição a um ensino dos números muito centrado no cálculo algorítmico, rotineiro e formal, onde a compreensão sobre os números e as operações é pouco valorizada. Esta compreensão global e intuitiva sobre os números e as operações e de uma flexibilidade no cálculo com números, nas suas diferentes representações. (MENDES, 2012, p. 14) Em uma vertente semelhante ao que é de dos encontros, com foco nas discussões conceituais sobre números naturais, que contemplaram o significado de número, numeral, algarismo, contagem, agrupamento, valor posicional, senso numérico, funções do número cálculo por contagem; campo conceitual aditivo (composição; transformação; comparação), campo conceitual multiplicativo (proporcionalidade, combinação e disposição retangular na multiplicação, medida e partil As ideias do campo aditivo e multiplicativo, exploradas à luz da teoria dos campos conceituais de Vergnaud (1996), foram recebidas com caráter de ineditismo pelas participantes. A proposta de abordar a teoria dos campos conceituais professora Leila1 trouxe algumas atividades desenvolvidas pelas crianças para socializar com o grupo: Figura 1: Atividade resolvida por uma criança da turma da professora Leila. 1 Os nomes das professoras participantes são fictícios e escolhidos pelos autores com o objetivo de resguardar suas identidades. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Colóquio de Práticas Letradas 2018 iores, enquanto formadores do PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa). Para o primeiro semestre do grupo, coletivamente, optamos por estudar a temática sentido de número para nortear nossas discussões. Segundo Mendes (2012), mesmo não ndo exatamente a origem, a expressão “sentido de número” surge nos Estados Unidos, por oposição a um ensino dos números muito centrado no cálculo algorítmico, rotineiro e formal, onde a compreensão sobre os números e as operações é pouco valorizada. Esta expressão aparece associada à importância de uma compreensão global e intuitiva sobre os números e as operações e de uma flexibilidade no cálculo com números, nas suas diferentes representações. (MENDES, 2012, p. 14) Em uma vertente semelhante ao que é descrito pela autora, estruturamos a dinâmica com foco nas discussões conceituais sobre números naturais, que contemplaram o significado de número, numeral, algarismo, contagem, agrupamento, valor posicional, senso numérico, funções do número (ordem, cardinalidade, medida de grandeza), cálculo por contagem; campo conceitual aditivo (composição; transformação; comparação), campo conceitual multiplicativo (proporcionalidade, combinação e disposição retangular na multiplicação, medida e partilha na divisão). As ideias do campo aditivo e multiplicativo, exploradas à luz da teoria dos campos conceituais de Vergnaud (1996), foram recebidas com caráter de ineditismo pelas participantes. A proposta de abordar a teoria dos campos conceituais surgiu no dia em que a trouxe algumas atividades desenvolvidas pelas crianças para socializar com : Atividade resolvida por uma criança da turma da professora Leila. Fonte: Professora Leila. Os nomes das professoras participantes são fictícios e escolhidos pelos autores com o objetivo de iores, enquanto formadores do PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa). Para o primeiro semestre do grupo, coletivamente, optamos por estudar a temática sentido de número para nortear nossas discussões. Segundo Mendes (2012), mesmo não a expressão “sentido de número” surge nos Estados Unidos, por oposição a um ensino dos números muito centrado no cálculo algorítmico, rotineiro e formal, onde a compreensão sobre os números e as operações é pouco expressão aparece associada à importância de uma compreensão global e intuitiva sobre os números e as operações e de uma flexibilidade no cálculo com números, nas suas diferentes representações. scrito pela autora, estruturamos a dinâmica com foco nas discussões conceituais sobre números naturais, que contemplaram o significado de número, numeral, algarismo, contagem, agrupamento, valor (ordem, cardinalidade, medida de grandeza), cálculo por contagem; campo conceitual aditivo (composição; transformação; comparação), campo conceitual multiplicativo (proporcionalidade, combinação e disposição retangular na As ideias do campo aditivo e multiplicativo, exploradas à luz da teoria dos campos conceituais de Vergnaud (1996), foram recebidas com caráter de ineditismo pelas surgiu no dia em que a trouxe algumas atividades desenvolvidas pelas crianças para socializar com : Atividade resolvida por uma criança da turma da professora Leila. Os nomes das professoras participantes são fictícios e escolhidos pelos autores com o objetivo de
  • 5. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ao analisarmos essa atividade, confirmamos o que já havíamos observado em encontros anteriores: o campo aditivo era abordado predominantemente a partir da ideia de composição, conforme ocorre na atividade da figura 1. A teoria dos campos conceituais permitiu que as professoras do grupo compreendessem outras ideias do campo aditivo, bem como a necessidade de desenvolvê explorar também as ideias do campo multiplicativo com elas. Ao conhecer conceitualment campo multiplicativo, a professora Amanda se entusiasmou e elaborou uma sequência de atividades relativas ao mesmo trouxe as atividades resolvidas pelos seus alunos e compartilhou com os particip Figura 2 apresenta três dos nove problemas elaborados pela professora: Figura 2: A professora propôs uma sequência de atividades do campo multiplicativo em que explorou ideias de proporcionalidade, organização retangular e combinatória (VERGNAUD, 1996). Discutimos no grupo as diferentes estratégias que os estudantes utilizaram. Realiza essa análise junto ao grupo foi uma oportunidade para as participantes entre cada uma das ideias do campo multiplicativo e dessas as crianças apresentam maior grau de dificuldade. Nesse caso e concluíram que a ideia de combinação é a que gera mais dificuldade para a maioria dos estudantes. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e Colóquio de Práticas Letradas 2018 São Carlos Ao analisarmos essa atividade, confirmamos o que já havíamos observado em encontros anteriores: o campo aditivo era abordado predominantemente a partir da ideia de composição, conforme ocorre na atividade da figura 1. A teoria dos campos conceituais iu que as professoras do grupo compreendessem outras ideias do campo aditivo, bem como a necessidade de desenvolvê-las com os estudantes. Aproveitamos tal contexto para explorar também as ideias do campo multiplicativo com elas. Ao conhecer conceitualment campo multiplicativo, a professora Amanda se entusiasmou e elaborou uma sequência de mesmo e desenvolveu com seus alunos. No encontro do grupo dela trouxe as atividades resolvidas pelos seus alunos e compartilhou com os particip Figura 2 apresenta três dos nove problemas elaborados pela professora: Figura 2: Problemas propostos pela professora Amanda. Fonte: Professora Amanda. A professora propôs uma sequência de atividades do campo multiplicativo em que explorou ideias de proporcionalidade, organização retangular e combinatória (VERGNAUD, 1996). Discutimos no grupo as diferentes estratégias que os estudantes utilizaram. Realiza grupo foi uma oportunidade para as participantes perceberem entre cada uma das ideias do campo multiplicativo e com isso pudessem dessas as crianças apresentam maior grau de dificuldade. Nesse caso específico, as professoras concluíram que a ideia de combinação é a que gera mais dificuldade para a maioria dos V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Ao analisarmos essa atividade, confirmamos o que já havíamos observado em encontros anteriores: o campo aditivo era abordado predominantemente a partir da ideia de composição, conforme ocorre na atividade da figura 1. A teoria dos campos conceituais iu que as professoras do grupo compreendessem outras ideias do campo aditivo, bem las com os estudantes. Aproveitamos tal contexto para explorar também as ideias do campo multiplicativo com elas. Ao conhecer conceitualmente o campo multiplicativo, a professora Amanda se entusiasmou e elaborou uma sequência de e desenvolveu com seus alunos. No encontro do grupo dela trouxe as atividades resolvidas pelos seus alunos e compartilhou com os participantes. A Problemas propostos pela professora Amanda. A professora propôs uma sequência de atividades do campo multiplicativo em que explorou ideias de proporcionalidade, organização retangular e combinatória (VERGNAUD, 1996). Discutimos no grupo as diferentes estratégias que os estudantes utilizaram. Realizar perceberem a diferença com isso pudessem identificar em quais specífico, as professoras concluíram que a ideia de combinação é a que gera mais dificuldade para a maioria dos
  • 6. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Colóquio de Práticas Letradas Finalizado o primeiro semestre do grupo, sentimos que as aprendizagens construídas sobre o eixo de números e operações foram signi que contemplamos nas discussões diversas características do Sistema de Numeração e diferentes formas de pensar as operações aritméticas a partir dos campos conceituais. Em uma perspectiva coletiva concordamos em av Matemática nos anos iniciais e selecionamos o eixo espaço e forma para dar prosseguimento às discussões no grupo. Em nossos primeiros encontros do segundo semestre, buscamos compreender como o eixo espaço e forma é abordado pelas professoras em suas salas de aula e discutir os direitos de aprendizagem (BRASIL, 2012) referentes a es e operações, constatamos que os conhecimentos das professoras eram restritos e o trabalho com a geometria centrava-se na compreensão da nomenclatura de figuras planas e espaciais e na sua identificação, ou seja restringindo conceituais. Por essa constatação, organizamos os encontros de maneira qu eixo espaço e forma no ciclo de alfabetização fossem contemplados: desenvolver noções de localização e movimentação e reconhecer figuras e seus atributos definidores (BRASIL, 2014). Consideramos que para a elaboração de algumas deduç Ensino Fundamental seria necessário que as professoras conseguissem explicar conceitualmente um conteúdo geométrico. Isso colocava em xeque a ideia de que a visualização de objetos e a sua manipulação constituam o aluno aprenda geometria na escola. Das aprendizagens construídas ao longo do semestre nos chama atenção a que se refere a compreensão por parte das professoras de que não basta somente nomear figuras planas e espaciais, mas en vértices, faces etc) e quais não são (cores, tamanhos e posições). Percebemos também a consolidação do grupo ao constatar que as discussões realizadas estavam se transformando em práticas mais consistentes das professoras em sala de aula. Uma dessas discussões, sobre os atributos definidores de triângulos, converteu uma prática da professora Amanda. Ela criou uma aula de investigação com as crianças do quinto ano e perguntou: Será que se pedaços, esses pedaços unidos em seus vértices, formarão sempre a representação de um triângulo? As conclusões conjuntas da professora Amanda e de seus alunos foram organizadas em um cartaz compartilhado con V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Colóquio de Práticas Letradas 2018 Finalizado o primeiro semestre do grupo, sentimos que as aprendizagens construídas sobre o eixo de números e operações foram significativas para as professoras. Percebemos que contemplamos nas discussões diversas características do Sistema de Numeração e diferentes formas de pensar as operações aritméticas a partir dos campos conceituais. Em uma perspectiva coletiva concordamos em avançar em nossas discussões sobre Educação Matemática nos anos iniciais e selecionamos o eixo espaço e forma para dar prosseguimento Em nossos primeiros encontros do segundo semestre, buscamos compreender como o abordado pelas professoras em suas salas de aula e discutir os direitos de aprendizagem (BRASIL, 2012) referentes a esse eixo. Em comparação ao eixo e operações, constatamos que os conhecimentos das professoras eram restritos e o trabalho se na compreensão da nomenclatura de figuras planas e espaciais e na sua identificação, ou seja restringindo-se aos aspectos figurais, em detrimento dos aspectos Por essa constatação, organizamos os encontros de maneira que os dois objetivos do eixo espaço e forma no ciclo de alfabetização fossem contemplados: desenvolver noções de localização e movimentação e reconhecer figuras e seus atributos definidores (BRASIL, 2014). Consideramos que para a elaboração de algumas deduções simples nos anos iniciais do Ensino Fundamental seria necessário que as professoras conseguissem explicar conceitualmente um conteúdo geométrico. Isso colocava em xeque a ideia de que a visualização de objetos e a sua manipulação constituam-se como recursos suficientes para que o aluno aprenda geometria na escola. Das aprendizagens construídas ao longo do semestre nos chama atenção a que se refere a compreensão por parte das professoras de que não basta somente nomear figuras planas e espaciais, mas entender quais são os elementos definidores das figuras (arestas, vértices, faces etc) e quais não são (cores, tamanhos e posições). Percebemos também a consolidação do grupo ao constatar que as discussões realizadas estavam se transformando em consistentes das professoras em sala de aula. Uma dessas discussões, sobre os atributos definidores de triângulos, converteu uma prática da professora Amanda. Ela criou uma aula de investigação com as crianças do quinto ano e perguntou: Será que se partimos um fio de macarrão (espaguete) em três pedaços, esses pedaços unidos em seus vértices, formarão sempre a representação de um triângulo? As conclusões conjuntas da professora Amanda e de seus alunos foram organizadas em um cartaz compartilhado conosco no grupo de estudo: Finalizado o primeiro semestre do grupo, sentimos que as aprendizagens construídas ficativas para as professoras. Percebemos que contemplamos nas discussões diversas características do Sistema de Numeração e diferentes formas de pensar as operações aritméticas a partir dos campos conceituais. Em uma ançar em nossas discussões sobre Educação Matemática nos anos iniciais e selecionamos o eixo espaço e forma para dar prosseguimento Em nossos primeiros encontros do segundo semestre, buscamos compreender como o abordado pelas professoras em suas salas de aula e discutir os direitos se eixo. Em comparação ao eixo de números e operações, constatamos que os conhecimentos das professoras eram restritos e o trabalho se na compreensão da nomenclatura de figuras planas e espaciais e se aos aspectos figurais, em detrimento dos aspectos e os dois objetivos do eixo espaço e forma no ciclo de alfabetização fossem contemplados: desenvolver noções de localização e movimentação e reconhecer figuras e seus atributos definidores (BRASIL, ões simples nos anos iniciais do Ensino Fundamental seria necessário que as professoras conseguissem explicar conceitualmente um conteúdo geométrico. Isso colocava em xeque a ideia de que a ursos suficientes para que Das aprendizagens construídas ao longo do semestre nos chama atenção a que se refere a compreensão por parte das professoras de que não basta somente nomear figuras tender quais são os elementos definidores das figuras (arestas, vértices, faces etc) e quais não são (cores, tamanhos e posições). Percebemos também a consolidação do grupo ao constatar que as discussões realizadas estavam se transformando em Uma dessas discussões, sobre os atributos definidores de triângulos, converteu-se em uma prática da professora Amanda. Ela criou uma aula de investigação com as crianças do partimos um fio de macarrão (espaguete) em três pedaços, esses pedaços unidos em seus vértices, formarão sempre a representação de um triângulo? As conclusões conjuntas da professora Amanda e de seus alunos foram organizadas
  • 7. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e Figura 3: Cartaz com as conclusões de professora Amanda e seus alunos. A partir dessas socializações pudemos perceber que, além da aprendizagem sobre os conteúdos, as professoras utilizaram metodologias de ensino diferentes das que estavam acostumadas a empregar em suas aulas. No caso da aula da professora Amanda estava presente a metodologia de investigação em aulas de Matemática, pois ela e seus alunos exploraram e formularam questões, conjecturaram e fizeram afirmações, testaram e reformularam as conjecturas e, por fim, justificaram e avaliaram os resultados da investigação (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2016, p. 21). Assim, conhecimentos das formas como as atividades podem ser propostas para as crianças foram construídos (KILPATRICK; SWAFFORD; FINDELL, 2001). As aprendizagens das professoras no grupo preocupações e um dos principais desafios para consolidação do grupo e permanência das participantes. Pela discussão trazida acima é possível perceber que as aprendizagens foram construídas e o papel do grupo, de se tornar aula, foi efetivado. No próximo tópico discutimos os desafios de constituição do grupo. Enquanto formadores, que buscam a criação de espaços de formação continuada de V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e Colóquio de Práticas Letradas 2018 São Carlos Cartaz com as conclusões de professora Amanda e seus alunos. Fonte: Professora Amanda. A partir dessas socializações de práticas no grupo e de relatos de aulas ministradas, pudemos perceber que, além da aprendizagem sobre os conteúdos, as professoras utilizaram metodologias de ensino diferentes das que estavam acostumadas a empregar em suas aulas. fessora Amanda estava presente a metodologia de investigação em aulas de Matemática, pois ela e seus alunos exploraram e formularam questões, conjecturaram e fizeram afirmações, testaram e reformularam as conjecturas e, por fim, justificaram e resultados da investigação (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2016, p. 21). Assim, conhecimentos das formas como as atividades podem ser propostas para as crianças foram construídos (KILPATRICK; SWAFFORD; FINDELL, 2001). As aprendizagens das professoras no grupo foram uma das nossas principais preocupações e um dos principais desafios para consolidação do grupo e permanência das Pela discussão trazida acima é possível perceber que as aprendizagens foram construídas e o papel do grupo, de se tornar um espaço de troca sobre o que ocorre na sala de No próximo tópico discutimos os desafios de constituição do grupo. Enquanto formadores, que buscam a criação de espaços de formação continuada de V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Cartaz com as conclusões de professora Amanda e seus alunos. de práticas no grupo e de relatos de aulas ministradas, pudemos perceber que, além da aprendizagem sobre os conteúdos, as professoras utilizaram metodologias de ensino diferentes das que estavam acostumadas a empregar em suas aulas. fessora Amanda estava presente a metodologia de investigação em aulas de Matemática, pois ela e seus alunos exploraram e formularam questões, conjecturaram e fizeram afirmações, testaram e reformularam as conjecturas e, por fim, justificaram e resultados da investigação (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2016, p. 21). Assim, conhecimentos das formas como as atividades podem ser propostas para as crianças foram uma das nossas principais preocupações e um dos principais desafios para consolidação do grupo e permanência das Pela discussão trazida acima é possível perceber que as aprendizagens foram um espaço de troca sobre o que ocorre na sala de No próximo tópico discutimos os desafios de constituição do grupo. Enquanto formadores, que buscam a criação de espaços de formação continuada de
  • 8. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Colóquio de Práticas Letradas professores dos anos iniciais que ensina desses desafios se transformou em nossas próprias aprendizagens. 3. Desafios de constituição do grupo: Nesse tópico apresentamos os percalços da trajetória de tentar constituir um grupo de estudo com professores dos anos iniciais, p professores protagonistas do próprio desenvolvimento profissional. Discutimos ainda o nosso envolvimento enquanto formadores e as estratégias adotadas para enfrent com isso, avaliamos nossas aprendizagens nesse processo. O primeiro desafio para constituição do grupo foi superar o formato habitual de curso, romper com a expectativa de um espaço no qual os formadores dariam aulas expositivas de matemática e apresentariam exemplos de práticas com os alunos. Para contornar tal problema, propusemos uma dinâmica de estudos em que os participantes se identificassem como sujeitos responsáveis pelo seu processo fo seus pares, solicitando que eles trouxessem temáticas de discussões, dúvidas a partir prática, atividades resolvidas p propósito de um grupo de estudo com caráter colaborativo. Alinhar um horário em que todos os participantes estivessem disponíveis também foi uma tarefa complicada, visto que a maioria dos interessados acumulava cargos nas escolas e tinha compromissos pessoais, principalmente relacionados aos cuidados dos filhos e Uma das alternativas seria utilizar os períodos de HTPC (horário de trabalho pedagógico coletivo), mas esses horários já eram destinados a outras práticas na escola e não puderem ser substituídos pelos encontros do grupo. Optamos por realizar os quinta-feira à noite, período em que 6 professoras estava salientam que os grupos necessitam de uma organização com poucos integrantes para que a responsabilidade e participação dos sujeitos aconte no nosso grupo, visto que mesmo em apenas seis participantes, tivemos que nos atentarmos para que nenhum deles se distanciasse da discussão do coletivo. O desenvolvimento da cultura de leitura e escrita no grupo ta um desafio. Percebemos que se tornava inviável pedir leituras para as professoras realizarem fora do grupo de estudos, devido tempo para realizar as leituras fora do espaço do grup estratégia de selecionar relatos de experiência em detrimento de artigos acadêmicos. Dessa V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Colóquio de Práticas Letradas 2018 professores dos anos iniciais que ensinam matemática, percebemos que o enfrentamento desses desafios se transformou em nossas próprias aprendizagens. 3. Desafios de constituição do grupo: nossas aprendizagens Nesse tópico apresentamos os percalços da trajetória de tentar constituir um grupo de estudo com professores dos anos iniciais, para que futuramente ele se tornasse professores protagonistas do próprio desenvolvimento profissional. Discutimos ainda o nosso envolvimento enquanto formadores e as estratégias adotadas para enfrent com isso, avaliamos nossas aprendizagens nesse processo. O primeiro desafio para constituição do grupo foi superar o formato habitual de curso, romper com a expectativa de um espaço no qual os formadores dariam aulas expositivas de apresentariam exemplos de práticas bem-sucedidas que pudessem ser replicadas com os alunos. Para contornar tal problema, propusemos uma dinâmica de estudos em que os participantes se identificassem como sujeitos responsáveis pelo seu processo fo seus pares, solicitando que eles trouxessem temáticas de discussões, dúvidas a partir , atividades resolvidas pelas crianças e outras sugestões que fossem coerentes ao propósito de um grupo de estudo com caráter colaborativo. Alinhar um horário em que todos os participantes estivessem disponíveis também foi uma tarefa complicada, visto que a maioria dos interessados acumulava cargos nas escolas e tinha compromissos pessoais, principalmente relacionados aos cuidados dos filhos e Uma das alternativas seria utilizar os períodos de HTPC (horário de trabalho pedagógico coletivo), mas esses horários já eram destinados a outras práticas na escola e não puderem ser substituídos pelos encontros do grupo. Optamos por realizar os encontros no horário de feira à noite, período em que 6 professoras estavam disponíveis. Murphy e Lick (1998) salientam que os grupos necessitam de uma organização com poucos integrantes para que a responsabilidade e participação dos sujeitos aconteçam, essa constatação tornou no nosso grupo, visto que mesmo em apenas seis participantes, tivemos que nos atentarmos para que nenhum deles se distanciasse da discussão do coletivo. O desenvolvimento da cultura de leitura e escrita no grupo também se constituiu em um desafio. Percebemos que se tornava inviável pedir leituras para as professoras realizarem fora do grupo de estudos, devido à sinalização das professoras de que não realizar as leituras fora do espaço do grupo. Para superar tal desafio, criamos a estratégia de selecionar relatos de experiência em detrimento de artigos acadêmicos. Dessa m matemática, percebemos que o enfrentamento Nesse tópico apresentamos os percalços da trajetória de tentar constituir um grupo de ara que futuramente ele se tornasse autônomo e os professores protagonistas do próprio desenvolvimento profissional. Discutimos ainda o nosso envolvimento enquanto formadores e as estratégias adotadas para enfrentar esses desafios e O primeiro desafio para constituição do grupo foi superar o formato habitual de curso, romper com a expectativa de um espaço no qual os formadores dariam aulas expositivas de que pudessem ser replicadas com os alunos. Para contornar tal problema, propusemos uma dinâmica de estudos em que os participantes se identificassem como sujeitos responsáveis pelo seu processo formativo e de seus pares, solicitando que eles trouxessem temáticas de discussões, dúvidas a partir da crianças e outras sugestões que fossem coerentes ao Alinhar um horário em que todos os participantes estivessem disponíveis também foi uma tarefa complicada, visto que a maioria dos interessados acumulava cargos nas escolas e tinha compromissos pessoais, principalmente relacionados aos cuidados dos filhos e da casa. Uma das alternativas seria utilizar os períodos de HTPC (horário de trabalho pedagógico coletivo), mas esses horários já eram destinados a outras práticas na escola e não puderem ser encontros no horário de . Murphy e Lick (1998) salientam que os grupos necessitam de uma organização com poucos integrantes para que a çam, essa constatação tornou-se evidente no nosso grupo, visto que mesmo em apenas seis participantes, tivemos que nos atentarmos mbém se constituiu em um desafio. Percebemos que se tornava inviável pedir leituras para as professoras realizarem sinalização das professoras de que não dispunham de o. Para superar tal desafio, criamos a estratégia de selecionar relatos de experiência em detrimento de artigos acadêmicos. Dessa
  • 9. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e forma, conseguimos realizar leituras coleti grupo e refletir sobre as ideias con atividade coletiva (MURPHY; LICK, 1998). Em relação à escrita, entendemos que foi um dos desafios que não conseguimos superar no primeiro ano do grupo. Concordamos que “a escrita do professor também preci ser reconhecida e valorizada” (LOPES; NACARATO, 2009, p. 44), mas, no grupo, as professoras realizavam narrativas orais, mas a atividade de escrita foi uma barreira que permaneceu. Também não foi tarefa simples convencer as professoras a construir um registrar os estudos e as reflexões elaboradas no grupo para voltar a consultá fosse necessário, por isso, sempre que tínhamos oportunidade fazíamos algum tipo de retomada das anotações de encontros anteriores, na tentativa de importância desse tipo de registro. Foi necessário enfrentar também o problema dos monólogos no grupo, pois sempre que alguma professora apresentava algum relato de prática os demais participantes não interagiam com a mesma. B atividades de matemática para que houvesse uma situação de negociação de significados. Nesse contexto, a presença de dúvidas na resolução das atividades era um disparador para os diálogos do grupo. Os desafios relatados revelaram necessidades de criação de um espaço de superação da competência individual dos sujeitos em que a profissão docente seja vista como uma atividade compartilhada. Nossa análise vai ao encontro afirma que os grupos de estudo seus participantes e concorda estudos auxiliam no rompiment 4. Considerações Finais Neste trabalho nós buscamos refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao longo do processo de consolidar um grupo de estudo com professoras dos anos iniciais que ensinam matemática. Percebemos que a experiência propiciou aprendizagens e desafios para as professoras participantes e também para nós, que organizamos o grupo e assumimos o papel de formadores. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e Colóquio de Práticas Letradas 2018 São Carlos forma, conseguimos realizar leituras coletivas e ler se tornou uma questão genuína para o grupo e refletir sobre as ideias contidas nos textos selecionados transformou atividade coletiva (MURPHY; LICK, 1998). Em relação à escrita, entendemos que foi um dos desafios que não conseguimos superar no primeiro ano do grupo. Concordamos que “a escrita do professor também preci ser reconhecida e valorizada” (LOPES; NACARATO, 2009, p. 44), mas, no grupo, as professoras realizavam narrativas orais, mas a atividade de escrita foi uma barreira que Também não foi tarefa simples convencer as professoras a construir um registrar os estudos e as reflexões elaboradas no grupo para voltar a consultá fosse necessário, por isso, sempre que tínhamos oportunidade fazíamos algum tipo de retomada das anotações de encontros anteriores, na tentativa de evidenciar as participantes a importância desse tipo de registro. Foi necessário enfrentar também o problema dos monólogos no grupo, pois sempre que alguma professora apresentava algum relato de prática os demais participantes não interagiam com a mesma. Baseados em Crespo (s/a, p. 3), propusemos diálogos a partir das atividades de matemática para que houvesse uma situação de negociação de significados. Nesse contexto, a presença de dúvidas na resolução das atividades era um disparador para os Os desafios relatados revelaram necessidades de criação de um espaço de superação da competência individual dos sujeitos em que a profissão docente seja vista como uma atividade compartilhada. Nossa análise vai ao encontro de proposta de afirma que os grupos de estudo apresentam potencial para desenvolver a autoconfiança de seus participantes e concordamos com Leandro (2017, p. 49), ao destac estudos auxiliam no rompimento com o sentido solitário dado à profissão docente”. Neste trabalho nós buscamos refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao longo do processo de consolidar um grupo de estudo com professoras dos anos iniciais que Percebemos que a experiência propiciou aprendizagens e desafios para as professoras participantes e também para nós, que organizamos o grupo e assumimos o papel de V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV questão genuína para o tidas nos textos selecionados transformou-se em uma Em relação à escrita, entendemos que foi um dos desafios que não conseguimos superar no primeiro ano do grupo. Concordamos que “a escrita do professor também precisa ser reconhecida e valorizada” (LOPES; NACARATO, 2009, p. 44), mas, no grupo, as professoras realizavam narrativas orais, mas a atividade de escrita foi uma barreira que Também não foi tarefa simples convencer as professoras a construir um portfólio para registrar os estudos e as reflexões elaboradas no grupo para voltar a consultá-lo sempre que fosse necessário, por isso, sempre que tínhamos oportunidade fazíamos algum tipo de evidenciar as participantes a Foi necessário enfrentar também o problema dos monólogos no grupo, pois sempre que alguma professora apresentava algum relato de prática os demais participantes não aseados em Crespo (s/a, p. 3), propusemos diálogos a partir das atividades de matemática para que houvesse uma situação de negociação de significados. Nesse contexto, a presença de dúvidas na resolução das atividades era um disparador para os Os desafios relatados revelaram necessidades de criação de um espaço de superação da competência individual dos sujeitos em que a profissão docente seja vista como uma proposta de Silva (2011) quando apresentam potencial para desenvolver a autoconfiança de destacar que “os grupos de ão docente”. Neste trabalho nós buscamos refletir sobre os desafios e aprendizagens construídas ao longo do processo de consolidar um grupo de estudo com professoras dos anos iniciais que Percebemos que a experiência propiciou aprendizagens e desafios para as professoras participantes e também para nós, que organizamos o grupo e assumimos o papel de
  • 10. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Colóquio de Práticas Letradas O grupo teve seus encontros encerrados em abril de 2018, pois não conseguimos alinhar os objetivos e necessidades dos participantes. Dessa forma, ficamos inquietos quando Gimenes e Penteado (2008, p.78) afirmam que a organização de grupos de estudos é uma ideia simples e poderosa. Certamente nossa experiência confirma que é um que propõem as autoras, não foi para nós uma tarefa simples, pois não conseguimos criar um grupo permanente, conforme pretendíamos ao fundá construídas e apresentadas professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no ambiente escolar. 5. Agradecimentos Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Process 140220/2017-8. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Processos nº: 23112.000948/2017 6. Referências BRASIL, Ministério da Educação. dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1, 2 e 3 anos) do Ensino Fundamental. BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Certa: Geometria. Brasília: MEC, SEB, 2014. CRESPO, S. Teacher learning in Mathematics teachers study groups de out. de 2016. Disponível em: https://msu.edu/~crespo/teacherlearning.pdf . GATTI, B. A. A formação inicial de professores para a Educação Básica: as licenciaturas. In: Revista USP. n.100. São Paulo: 2014. GIMENES, J; PENTEADO, M. G. Aprender Matemática em grupo de estudos: uma experiência com professoras de séries iniciais. KILPATRICK, Jeremy; SWAFFORD, Jane; FINDELL, Bradford (Org.). Washington, DC: National Academy Press, 2001. LEANDRO, E. G. O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da educação básica sobre a organização do ensino de Matemática na perspectiva lógico-histórica. 2017. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Colóquio de Práticas Letradas 2018 O grupo teve seus encontros encerrados em abril de 2018, pois não conseguimos alinhar os objetivos e necessidades dos participantes. Dessa forma, ficamos inquietos quando Gimenes e Penteado (2008, p.78) afirmam que a organização de grupos de estudos é uma Certamente nossa experiência confirma que é uma ideia poderosa, mas ao contrário do que propõem as autoras, não foi para nós uma tarefa simples, pois não conseguimos criar um grupo permanente, conforme pretendíamos ao fundá-lo. No entanto, as aprendizagens, por nós construídas e apresentadas neste trabalho, mostram outros caminhos para formadores e professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Process Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Reitoria de Extensão (ProEx) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Processos nº: 23112.000948/2017-50 e 23112.000949/2017-02. BRASIL, Ministério da Educação. Elementos Conceituais e Metodológicos para Definição dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1, 2 e 3 anos) do Ensino Fundamental. Brasília: 2012. BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Geometria. Brasília: MEC, SEB, 2014. Teacher learning in Mathematics teachers study groups Disponível em: https://msu.edu/~crespo/teacherlearning.pdf . GATTI, B. A. A formação inicial de professores para a Educação Básica: as licenciaturas. In: n.100. São Paulo: 2014. GIMENES, J; PENTEADO, M. G. Aprender Matemática em grupo de estudos: uma experiência com professoras de séries iniciais. In: Zetetiké. v.16. n.29. 2008. KILPATRICK, Jeremy; SWAFFORD, Jane; FINDELL, Bradford (Org.). Washington, DC: National Academy Press, 2001. O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da educação básica sobre a organização do ensino de Matemática na histórica. Dissertação de Mestrado (Universidade Federal de São Carlos). O grupo teve seus encontros encerrados em abril de 2018, pois não conseguimos mais alinhar os objetivos e necessidades dos participantes. Dessa forma, ficamos inquietos quando Gimenes e Penteado (2008, p.78) afirmam que a organização de grupos de estudos é uma a ideia poderosa, mas ao contrário do que propõem as autoras, não foi para nós uma tarefa simples, pois não conseguimos criar um lo. No entanto, as aprendizagens, por nós , mostram outros caminhos para formadores e professores interessados na constituição, consolidação e permanência de grupos de estudo no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Processo nº: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Reitoria de Extensão (ProEx) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Elementos Conceituais e Metodológicos para Definição dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1, 2 e 3 Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Teacher learning in Mathematics teachers study groups. s/a. Acesso em: 19 Disponível em: https://msu.edu/~crespo/teacherlearning.pdf . GATTI, B. A. A formação inicial de professores para a Educação Básica: as licenciaturas. In: GIMENES, J; PENTEADO, M. G. Aprender Matemática em grupo de estudos: uma v.16. n.29. 2008. KILPATRICK, Jeremy; SWAFFORD, Jane; FINDELL, Bradford (Org.). Adding it Up. O papel do grupo no processo de significação de licenciandos e professores da educação básica sobre a organização do ensino de Matemática na Dissertação de Mestrado (Universidade Federal de São Carlos).
  • 11. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e LOPES, C. E.; NACARATO, A. M utopias e realidade. 1. ed. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009. 280p MENDES, M. F. P. C. A Desenvolvimento do Sentido de Número de Doutorado. Instituto de Educação: Universidade de Lisboa. Lisboa, 2012. MORETTI, V. D.. Educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: princípios e práticas pedagógicas.1ª ed. MURPHY, C; LICK, D. Whole faculty study groups: and enhance learning. Califórnia: Corwin, 1998. PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Aula. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica SILVA, G. H. G. Contribuições de um grupo de estudos na formação inicial de professores de Matemática. In: Práxis Educacional. VERGNAUD, G. A Teoria dos Campos Conceituais. In: BRUN, Jean (Org.). Matemáticas. Tradução de Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996a, p.155 191. V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e Colóquio de Práticas Letradas 2018 São Carlos CARATO, A. M. Educação Matemática, leitura e escrita: armadilhas, 1. ed. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009. 280p A Aprendizagem da Multiplicação numa Perspetiva de Desenvolvimento do Sentido de Número: Um Estudo com Alunos do 1.º Ciclo. Tese de Doutorado. Instituto de Educação: Universidade de Lisboa. Lisboa, 2012. Educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: princípios e práticas pedagógicas.1ª ed. São Paulo: Cortez, 2015. Whole faculty study groups: A powerful way to change schools Califórnia: Corwin, 1998. PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016. SILVA, G. H. G. Contribuições de um grupo de estudos na formação inicial de professores de Práxis Educacional. v.7, n.10. 2011. VERGNAUD, G. A Teoria dos Campos Conceituais. In: BRUN, Jean (Org.). Tradução de Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996a, p.155 V Encontro de Educação Matemática nos Anos Iniciais e IV Educação Matemática, leitura e escrita: armadilhas, 1. ed. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009. 280p. Aprendizagem da Multiplicação numa Perspetiva de Um Estudo com Alunos do 1.º Ciclo. Tese de Doutorado. Instituto de Educação: Universidade de Lisboa. Lisboa, 2012. Educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: A powerful way to change schools Investigações Matemáticas na Sala de SILVA, G. H. G. Contribuições de um grupo de estudos na formação inicial de professores de VERGNAUD, G. A Teoria dos Campos Conceituais. In: BRUN, Jean (Org.). Didáctica das Tradução de Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996a, p.155 –