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PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIA
DO ENSINO DA MATEMÁTICA
HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO FERRAMENTA PARA
APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
SALVADOR
2019
PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIA
DO ENSINO DA MATEMÁTICA
MARCOS MOREIRA PEIXOTO
HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO FERRAMENTA PARA
APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
Artigo Acadêmico apresentado como Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), do Curso de Pós-
Graduação em Metodologia do Ensino da
Matemática do Centro Universitário Leonardo da
Vinci – Uniasselvi-Pós na modalidade Educação à
Distância e pólo presencial da cidade de
Salvador/Caminho das Árvores, para obtenção do
grau de Pós-Graduado.
Professor Orientador: Marcio Damasceno
SALVADOR
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 04
2 HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO.................. 05
2.1 POTENCIALIDADES DO USO DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS NO
ENSINO DA MATEMÁTICA...............................................................................
07
2.2 PIXTON-O SITE PARA CRIAÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS. 08
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................................
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................
08
11
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 13
RESUMO
O presente estudo apresentou como objetivo principal produzir e utilizar histórias em
quadrinhos como forma de ensino/aprendizado de temas que envolvam Matemática.
Para a implementação da proposta de utilização de histórias em quadrinhos em sala
de aula, primeiramente, as HQs foram desenvolvidas pelo autor do trabalho. Após a
fase de criação, a aplicação da proposta foi realizada junto aos alunos do 7º ano do
ensino fundamental II. O resultado foi considerado satisfatório, uma vez que os
alunos realmente se envolveram com a temática. Em contrapartida, ressalta-se que
ainda hoje são poucas as pesquisas com HQs, principalmente no ensino da
Matemática, portanto, destaca-se a necessidade de estímulo para o aprimoramento
de práticas pedagógicas e que estudos mais aprofundados de assuntos da
Matemática por meio das HQs sejam conduzidos em futuras pesquisas.
Palavras-chaves: Matemática. Histórias em quadrinhos. Ensino. Aprendizagem
4
1 INTRODUÇÃO
O ensino tradicional é constantemente discutido pela sociedade atual, pois
todas as transformações que ocorrem no mundo levam a escola a questionar se o
ensino está relacionado com o que o aluno vivencia no cotidiano. A escola, como um
ambiente da sociedade, precisa se adaptar ao alunado, as suas tendências, e ao
dinamismo do jovem. Dessa forma, estratégias múltiplas com o desenvolvimento de
novas formas de ensino dos conteúdos são adotadas pelo corpo docente.
Neste contexto, as histórias em quadrinhos se inserem como ferramenta de
auxílio do discente para o aprendizado de um conteúdo. Neste sentido, existem
estudos acadêmicos nas áreas de educação e design que apontam o uso das
Histórias em Quadrinhos (HQs) como uma maneira lúdica de despertar interesse nos
alunos. Apoiados na indicação de uso de revistas em quadrinhos nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) e no Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE),
os quadrinhos se tornaram uma presença na política educacional no país (RAMA;
VERGUEIRO, 2009) e um assunto recorrente na academia.
Enquanto alguns professores do ensino fundamental ainda discutem sua
validade como recurso de ensino/aprendizagem, ou uma equivocada interpretação
de que quadrinhos servem apenas como um incentivo para a literatura, as HQs já
são percebidas por outros autores como mais uma mídia disponível para o ensino e
aprendizagem (RAMA; VERGUEIRO, 2009), onde a mídia é a parte física da
informação (PERASSI, 2012).
No entanto, a utilização de Quadrinhos na educação ainda é incipiente no que
se refere a pesquisas acadêmicas. É possível encontrar alguns professores e
pesquisadores que desenvolvem trabalhos envolvendo esse tema nas áreas de
Física, Ciências, Português, História e Línguas (CÓRIO, 2006). Porém, dificilmente
encontra-se o uso desse recurso nas aulas de Matemática (TONON, 2009).
Portanto, a escolha do tema justifica-se pela necessidade de romper com a
metodologia centrada apenas no livro didático como fonte de informação e reflexão a
respeito da Matemática no processo ensino-aprendizagem, buscando então,
possibilidades de tornar o trabalho em sala de aula mais prazeroso tanto para o
aluno como para o professor.
5
Diante do exposto, o presente estudo objetivou produzir e utilizar as histórias
em quadrinhos como forma de ensino/aprendizado de temas que envolvam
Matemática. Além disso, procurou-se reconhecer a importância do uso das histórias
em quadrinhos nas aulas de Matemática; levantar referências que possam subsidiar
o uso das mesmas em sala de aula e; analisar os resultados obtidos através da
aplicação do uso das histórias em quadrinhos na sala de aula.
2 HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO
Não se sabe ao certo quando e onde surgiram as Histórias em Quadrinhos.
Dentre suas várias origens, alguns pesquisadores relatam que elas nasceram
oficialmente nos Estados Unidos, em 1895, com a publicação de “O Menino Amarelo
(Yellow Kid)”, de Richard Outcault. No Brasil, a revista ilustrada Tico-Tico, criada em
1905, foi a precursora das Revistas em Quadrinhos, trazendo poesias e
passatempos divertidos. Porém, segundo Carvalho (2006, p. 26):
As revistas que traziam apenas quadrinhos surgiram na década de 1930,
nos Estados Unidos. (...) No Brasil, o jornalista Adolfo Eizen, que já havia
lançado o primeiro suplemento juvenil nos jornais, também foi responsável
pela primeira revista em quadrinhos, em 1939: O Mirim. Entre outros, O
Mirim trazia Dick Tracy, Supermam e Batman (O Morcego Negro).
Apesar de muito antiga, a história em quadrinhos (HQ) constitui um mundo de
encanto para as diversas faixas etárias, em especial para o segmento infanto-juvenil,
que vê, nesta linguagem, uma forma muito interessante para expressar sentimentos
e emoções (LISBÔA; BOTTENTUIT JUNIOR; COUTINHO, 2009).
Mediante sua linguagem própria, as histórias contadas por meio de
sequências de imagens se tornaram uma das formas mais simples e diretas para a
transmissão de ideias, oferecendo inúmeras possibilidades para o exercício da
leitura. Além disso, contribuem para o desenvolvimento da competência de interação
entre leitor e texto por meio de um processo de descoberta, tornando a leitura uma
tarefa desafiadora e, até mesmo, lúdica (VERGUEIRO, 2004), uma vez que também
desenvolvem a imaginação para a produção de histórias; e uma ampla visão e
análise da linguagem escrita e extraverbal (RITTES, 2006).
De modo geral, elas podem estimular a criatividade e despertar o interesse
pela leitura e pela escrita, tão utilizadas nas diversas disciplinas: Português,
Matemática, Física, Química, Biologia, Geografia, entre outros; além de desenvolver
6
a socialização em grupos, pois para a confecção de Quadrinhos o trabalho em grupo
é muito importante.
Araújo, Costa e Costa (2008), reforçam a importância da utilização das
histórias em quadrinhos em sala de aula como possível recurso didático-pedagógico
e, até mesmo, como metodologia de ensino, por ser um instrumento viável e prático,
no sentido de levar o aluno a uma melhor compreensão do conteúdo da disciplina
apresentado durante as aulas, como também podem ser um estimulante para
sensibilizar o aluno quanto a questões ou problemas referentes ao seu meio social,
como por exemplo, a inclusão social por meio da arte. Isso se justifica pelo fato de
esta forma de literatura ser bastante acessível ao público.
Deste modo, atualmente as HQs vêm adentrando as escolas e salas de aula,
com relativa facilidade, fato que nem sempre ocorreu. Recentemente, os quadrinhos
foram incluídos como gênero de leitura necessário à educação com o apoio do
Programa Nacional Biblioteca na Escola (SILVA, 2011). Além disso, o incentivo dado
a esta leitura, cuja orientação quanto à maneira de utilização foi explicitada nos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), corroborou para o fortalecimento da
utilização deste gênero de literatura enquanto recurso pedagógico.
Não existem regras para utilização de histórias em quadrinhos no ensino.
Segundo Vergueiro (2004, p. 26): “ pode-se dizer que o único limite para seu bom
aproveitamento em qualquer sala de aula é a criatividade do professor e sua
capacidade de bem utilizá-los para atingir seus objetivos de ensino”.
Como todo recurso pedagógico, as histórias em quadrinhos exigem
planejamento, ajustamento do material ao conteúdo a ser trabalhado e a finalidade
do seu uso. Assim, selecionar, analisar e questionar as HQ é fundamental para o
sucesso em sua utilização. Ademais, é preciso reconhecer os elementos que
constituem a linguagem quadrinizada (balões, sequência, ilustrações, etc) para
explorar suas possibilidades enquanto portador de texto com características
específicas.
Logo, quando os quadrinhos são utilizados adequadamente, permitem a
reflexão crítica, que se constrói pela mediação do professor, devendo ir muito além
“da simples leitura ou preenchimento de balões em branco como atividade para a
escrita” (Pizarro, 2005, p.45).
7
2.1 POTENCIALIDADES DO USO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NO
ENSINO DA MATEMÁTICA
A situação atual do ensino da Matemática ainda revela um quadro baseado
no processo tradicional de ensino/aprendizagem. Onde a maioria dos docentes
limita-se a transmissão unilateral do conhecimento, enquanto que a grande maioria
dos alunos limita-se a suportar e memorizar as informações passadas.
Contudo, observa-se também uma preocupação crescente dos professores
de Matemática em buscar metodologias e estratégias de trabalho diferenciadas para
conquistar os alunos e despertar neles o gosto pelo componente curricular. A busca
por novos caminhos para ensinar Matemática deve-se, em grande parte, ao fraco
desempenho das crianças e jovens no país inteiro, e à constatação de que uma
significativa parcela não gosta, não entende ou não sabe qual a utilidade de muitos
dos conteúdos que aprende (PARMEGIANI, 2012).
Para Groenwald e Timm (2006), ensinar Matemática é desenvolver o
raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a
capacidade de resolver problemas. Para tanto, os educadores matemáticos, devem
procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver
a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e
o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do
indivíduo com outras pessoas.
Nesta perspectiva, a vivência com a história em quadrinhos, pode levar o
professor a se inserir em uma dimensão reflexiva, não preestabelecida, mas
influenciada pelos fatos decorrentes do contexto, ou seja, das interações
geradas/produzidas pela vivência (ROSA; PAZUCH; SILVA, 2012).
É importante “[...] que o professor de matemática acredite no seu potencial,
acredite que sua prática pode ser muito significativa e que possui momentos
riquíssimos, os quais merecem uma discussão/reflexão coletiva” (PEREZ, 2005,
p.256).
Nesse ínterim, quando existem ambientes que favoreçam individualmente ou
em conjunto a criatividade, a participação, o potencial de escolha, a construção de
ideias novas, entre outros, há contribuição para a aprendizagem dos estudantes
(ROSA, 2004).
8
Sendo assim, infere-se que desmistificar e difundir o uso de atividades
lúdicas, com fundamentações pedagógicas adequadas, favorece um aprendizado
efetivo da matemática, representando estratégias altamente proveitosas para que o
aluno tenha acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento de suas capacidades.
Por isso, a utilização de histórias em quadrinhos no ensino da Matemática é
muito conveniente, uma vez que está no dia-a-dia do aluno, tendo em vista, ainda,
que é um recurso amplamente conhecido, encontrado em jornais, revistas, internet e
diversos outros locais, possibilitando levar ao aluno um conteúdo lúdico e divertido,
com o intuito de despertar o interesse pelo assunto a ser abordado em sala de aula.
2.2 PIXTON – O SITE DE CRIAÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
O site www.pixton.com/br está traduzido para o português do Brasil e por ele
o usuário pode criar histórias em quadrinhos pelos seus usuários. Neste site é
possível montar HQs usando elementos pré-desenhados, possibilitando a liberdade
de movimentos do personagem, inserção de cenário e diversos tipos de balões para
a construção e edição.
Após a conclusão da história o autor pode fazer a publicação da mesma,
tendo assim uma grande rede social de histórias em quadrinhos. Tecnologias digitais
e todo conhecimento na área, tem avançado na educação criando novos espaços de
construção e troca de conhecimentos sendo que a aprendizagem pode tornar-se
mais atrativa aos estudantes, na medida em que o educador utilize ferramentas
adequadas.
A construção de Histórias em Quadrinhos (HQs) pode ser uma delas pois, por
se tratar de um tipo de arte sequencial, torna-se um instrumento muito importante
para a área educacional, já que envolve e promove, principalmente, a criatividade no
desenvolvimento do conhecimento, uma vez que a produção de cenários e
personagens deve estar associada aos textos, promovendo relação com o objeto
estudado.
3 RESULTADOS
Para a implementação da proposta de utilização de histórias em quadrinhos
em sala de aula, primeiramente, as HQs foram desenvolvidas pelo autor do trabalho
9
com o auxílio do site Pixton, que faz o desenho dos personagens e quadrinhos. As
histórias são de cunho original, onde o autor atuou como roteirista usando
conhecimentos matemáticos.
As Histórias em Quadrinhos foram elaboradas com caráter instigador, com um
enredo que buscasse tratar situações do dia a dia envolvendo a matemática
(Figura1 e Figura 2). Por se tratar de uma ação instigadora, a HQ deveria ter em seu
contexto a formulação de uma situação-problema que teria como intuito fornecer o
primeiro passo para o início da discussão e construção do conceito. Os Quadrinhos
elaborados possuem todas as características de uma HQ tradicional, utilizando
quadro ao lado de quadro, balões que expressam fala e pensamento e os
personagens.
Entende-se que o conhecimento atrelado a uma história tende a fixar o
conteúdo aprendido, pois ao combinar o conhecimento com uma história, o conteúdo
além de ludicamente absorvido é também relembrado pelos alunos no momento da
avaliação e até mesmo a uma circunstância que precise do assunto estudado
através dessa história.
Figura 1- Exemplo para estudo da área do trapézio
Fonte: O autor, 2019
10
Figura 2- Exemplo para contextualização da necessidade de números
Fonte: O autor, 2019
Após a fase de criação, a aplicação da proposta foi realizada junto aos alunos
do 7º ano do ensino fundamental II e aconteceu em dois momentos. No primeiro
momento, as HQs foram incluídas em exercícios em classe com o objetivo de
demonstrar o sentido prático do assunto estudado. Num segundo momento as aulas
foram iniciadas com quadrinhos que remetiam a situações do cotidiano, antes de
iniciar o assunto teórico para dar sentido a este, já que muitas vezes os discentes
costumam perguntar a necessidade do assunto estudado.
De acordo com Rama e Vergueiro (2012), as HQs devem ser adaptadas ao
cronograma do curso, sendo utilizadas na sequência normal das atividades e sem
qualquer destaque em relação a outras linguagens ou alternativas didáticas. De uma
forma mais ampla, pode-se dizer que os quadrinhos podem ser utilizados na
contextualização do conteúdo, como recurso avaliativo e no incentivo à leitura.
Neves (2012), ressalta que o uso das HQs na contextualização de conteúdo
de estudo busca ampliar a possibilidade de compreensão. Integrando um
11
determinado tema a uma linguagem agradável, mais próxima do educando. Essa
estratégia pode ser usada no intuito de quebrar o paradigma de conteúdo de difícil
compreensão para a maioria dos alunos, buscando uma abordagem mais lúdica que
pode facilitar a construção de uma aprendizagem significativa.
O resultado foi considerado satisfatório, uma vez que os alunos realmente se
envolveram com a temática. Alguns alunos disseram já ter lido quadrinhos algumas
vezes, porém só liam por distração, não percebendo, nos mesmos, o potencial para
aprender matemática.
Observou-se que os educandos se interessaram pelo assunto abordado,
talvez pela atratividade dos quadrinhos associada ao tema que eles estavam
vivenciando. A vivência da aplicação da proposta em sala de aula possibilitou a
associação do que era estudado na teoria. E explorar a prática da história em
quadrinhos abriu possibilidades tanto para a investigação da metodologia, quanto
para a elaboração de novos planos de aula da disciplina.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo dos anos, os alunos vêm encontrando cada vez mais dificuldades
em relacionar os conteúdos matemáticos com o seu cotidiano. Tal fato relaciona-se
a um dos grandes desafios do ensino e da aprendizagem de conceitos matemáticos,
que é o de criar instrumentos ou recursos que proporcionem a compreensão e/ou
um melhor entendimento acerca desta disciplina.
Portanto, na abordagem de conteúdos da Matemática, torna-se fundamental a
inclusão de metodologias didáticas que complementem e incentivem habilidades e
competências dos estudantes, para que estes entendam o conteúdo e façam as
reestruturações de conhecimentos prévios de modo adequado. Nesta lógica, as
Histórias em quadrinhos surgem como um interessante recurso didático, buscando
uma postura pedagógica que propicie a descoberta do conhecimento e da
criatividade do aluno de modo lúdico.
Convém salientar que os objetivos do trabalho foram atingidos. O estudo
aprofundado sobre o tema, e as atividades desenvolvidas em sala, demonstraram
que é possível desenvolver histórias em quadrinhos que abordem conteúdos
matemáticos e que as HQs podem ser um recurso poderoso a ser utilizado para
dinamizar as aulas.
12
Constatou-se que a história em quadrinhos envolve o aluno, possibilitando
que o aprendizado seja diferenciado: o aluno aprende o conteúdo, desenvolve a
capacidade criativa, pois a integração entre a realidade e a fantasia é favorecida,
fazendo com que os alunos se familiarizem e se apropriem da situação e do
conhecimento disponibilizado pelo material.
Em contrapartida, ressalta-se que ainda hoje são poucas as pesquisas com
HQs, principalmente no ensino da Matemática, e por vezes ainda prevalece à
descrença por parte de muitos docentes neste recurso pedagógico que tanto tem a
contribuir no campo do ensino.
Por fim, embora o estudo tenha revelado que é possível tratar temas que
envolvam o universo da matemática, não foram abordados conteúdos mais
complexos como frações, porcentagem, dentre outros, sendo assim, destaca-se a
necessidade de estímulo para o aprimoramento de práticas pedagógicas que
envolvam maior uso de histórias em quadrinhos e que estudos mais aprofundados
destes conteúdos por meio das HQs sejam conduzidos em futuras pesquisas.
13
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, G. C.; COSTA, M. A.; COSTA, E. B. As histórias em quadrinhos na
educação: possibilidades de um recurso didático-pedagógico. A Margem Revista, n.
2, p. 26-36, jul./dez., 2008.
CARVALHO, D. J. A Educação está no Gibi. Campinas, SP: Papirus Editora, 2006.
CORION, M. L. F. O personagem “Chico Bento”, suas ações e seu contexto: um
elo entre a tradição e a modernidade. 2006. 176 f. Dissertação (Mestrado em
Comunicação e Estudos de Linguagem) - Universidade de Marília, UNIMAR, Marília.
GROENWALD, C. L. O.; TIMM, U. T. Utilizando curiosidades e jogos
matemáticos em sala de aula. Canoas: Ed. Ulbra, 2006.
LISBÔA, E. S; BOTTENTUIT JUNIOR, J. B.; COUTINHO, C. P. Desenho em
quadrinhos online: vantagens e possibilidades de utilização em contexto educativo.
Revista Paidéi@, Santos, v. 2, n. 1, 2009.
PARMEGIANI, R. A história da matemática em quadrinhos. In: IV Jornada Nacional
de Educação Matemática XVII Jornada Regional de Educação Matemática, 2012.
Anais... Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2012.
PERASSI. R. P. L. S. Interdisciplinaridade e design. 2012. In: Palestra ministrada
durante a 19ª Mostra Design do Instituto Federal de Santa Catarina, 2012. Anais...
Florianópolis: IFSC, 2012.
PEREZ, G. Prática reflexiva do professor de matemática. In: BICUDO, M. A. V.;
BORBA, M. C. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo:
Cortez, 2005. p.250-263.
PIZARRO, M. V. História em Quadrinhos: a Turma da Mônica como recurso
didático à prática pedagógica do professor da 3ª série do ensino fundamental.
2005. 92f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Pedagogia) -
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Bauru.
NEVES, S. C. A história em quadrinhos como recurso didático em sala de aula.
2012. 30f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Artes Visuais)-
Departamento de Artes Visuais, Universidade de Brasília, Palmas.
14
RAMA, A.; VERGUEIRO, W. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de
aula: da rejeição à prática. São Paulo: Contexto, 2009.
RITTES, A. As histórias em quadrinhos na escola: a percepção de professores
de ensino fundamental sobre o uso pedagógico dos quadrinhos. 2006. 134 f.
Dissertação (Mestrado em Educação e Formação) – Universidade Católica de
Santos, Santos.
ROSA, M. Role Playing Game Eletrônico: uma tecnologia lúdica para aprender
e ensinar matemática. 2004. 170f. Dissertação (Mestrado em Educação
Matemática) – UNESP, Rio Claro.
ROSA, M.; PAZUCH, V.; SILVA, S. T. O feedback de professores de matemática
sobre a vivência com histórias em quadrinhos: reflexões para o processo de ensinar
Matemática. EMR-RS, ano 13, v.2, n. 13, 2012, p. 71 a 80.
SILVA, K. S. As Histórias em Quadrinhos como fator didático-pedagógico: alguns
aspectos da sua produção acadêmica entre 1990 e 2002. In: CONGRESSO
NACIONAL DE EDUCAÇÃO – EDUCERE, 10, 2011, Curitiba. Anais... Curitiba: X
Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, 2011, p. 16415-16424.
TONON, S. F. T. R. As Histórias em Quadrinhos nas Aulas de Matemática. In: IX
EPEM - Encontro Paulista de Educação Matemática, 2008, Bauru - SP. Anais...
Bauru: IX EPEM Encontro Paulista de Educação Matemática, 2008.
VERGUEIRO, W. Como usar histórias em quadrinhos na sala de aula. São
Paulo: Contexto, 2004.

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Matemática e hist´rias em quadrinhos

  • 1. PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO FERRAMENTA PARA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA SALVADOR 2019
  • 2. PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA MARCOS MOREIRA PEIXOTO HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO FERRAMENTA PARA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA Artigo Acadêmico apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), do Curso de Pós- Graduação em Metodologia do Ensino da Matemática do Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi-Pós na modalidade Educação à Distância e pólo presencial da cidade de Salvador/Caminho das Árvores, para obtenção do grau de Pós-Graduado. Professor Orientador: Marcio Damasceno SALVADOR 2019
  • 3. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 04 2 HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO.................. 05 2.1 POTENCIALIDADES DO USO DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA............................................................................... 07 2.2 PIXTON-O SITE PARA CRIAÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS. 08 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................... 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 08 11 REFERÊNCIAS.................................................................................................. 13
  • 4. RESUMO O presente estudo apresentou como objetivo principal produzir e utilizar histórias em quadrinhos como forma de ensino/aprendizado de temas que envolvam Matemática. Para a implementação da proposta de utilização de histórias em quadrinhos em sala de aula, primeiramente, as HQs foram desenvolvidas pelo autor do trabalho. Após a fase de criação, a aplicação da proposta foi realizada junto aos alunos do 7º ano do ensino fundamental II. O resultado foi considerado satisfatório, uma vez que os alunos realmente se envolveram com a temática. Em contrapartida, ressalta-se que ainda hoje são poucas as pesquisas com HQs, principalmente no ensino da Matemática, portanto, destaca-se a necessidade de estímulo para o aprimoramento de práticas pedagógicas e que estudos mais aprofundados de assuntos da Matemática por meio das HQs sejam conduzidos em futuras pesquisas. Palavras-chaves: Matemática. Histórias em quadrinhos. Ensino. Aprendizagem
  • 5. 4 1 INTRODUÇÃO O ensino tradicional é constantemente discutido pela sociedade atual, pois todas as transformações que ocorrem no mundo levam a escola a questionar se o ensino está relacionado com o que o aluno vivencia no cotidiano. A escola, como um ambiente da sociedade, precisa se adaptar ao alunado, as suas tendências, e ao dinamismo do jovem. Dessa forma, estratégias múltiplas com o desenvolvimento de novas formas de ensino dos conteúdos são adotadas pelo corpo docente. Neste contexto, as histórias em quadrinhos se inserem como ferramenta de auxílio do discente para o aprendizado de um conteúdo. Neste sentido, existem estudos acadêmicos nas áreas de educação e design que apontam o uso das Histórias em Quadrinhos (HQs) como uma maneira lúdica de despertar interesse nos alunos. Apoiados na indicação de uso de revistas em quadrinhos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e no Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), os quadrinhos se tornaram uma presença na política educacional no país (RAMA; VERGUEIRO, 2009) e um assunto recorrente na academia. Enquanto alguns professores do ensino fundamental ainda discutem sua validade como recurso de ensino/aprendizagem, ou uma equivocada interpretação de que quadrinhos servem apenas como um incentivo para a literatura, as HQs já são percebidas por outros autores como mais uma mídia disponível para o ensino e aprendizagem (RAMA; VERGUEIRO, 2009), onde a mídia é a parte física da informação (PERASSI, 2012). No entanto, a utilização de Quadrinhos na educação ainda é incipiente no que se refere a pesquisas acadêmicas. É possível encontrar alguns professores e pesquisadores que desenvolvem trabalhos envolvendo esse tema nas áreas de Física, Ciências, Português, História e Línguas (CÓRIO, 2006). Porém, dificilmente encontra-se o uso desse recurso nas aulas de Matemática (TONON, 2009). Portanto, a escolha do tema justifica-se pela necessidade de romper com a metodologia centrada apenas no livro didático como fonte de informação e reflexão a respeito da Matemática no processo ensino-aprendizagem, buscando então, possibilidades de tornar o trabalho em sala de aula mais prazeroso tanto para o aluno como para o professor.
  • 6. 5 Diante do exposto, o presente estudo objetivou produzir e utilizar as histórias em quadrinhos como forma de ensino/aprendizado de temas que envolvam Matemática. Além disso, procurou-se reconhecer a importância do uso das histórias em quadrinhos nas aulas de Matemática; levantar referências que possam subsidiar o uso das mesmas em sala de aula e; analisar os resultados obtidos através da aplicação do uso das histórias em quadrinhos na sala de aula. 2 HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO Não se sabe ao certo quando e onde surgiram as Histórias em Quadrinhos. Dentre suas várias origens, alguns pesquisadores relatam que elas nasceram oficialmente nos Estados Unidos, em 1895, com a publicação de “O Menino Amarelo (Yellow Kid)”, de Richard Outcault. No Brasil, a revista ilustrada Tico-Tico, criada em 1905, foi a precursora das Revistas em Quadrinhos, trazendo poesias e passatempos divertidos. Porém, segundo Carvalho (2006, p. 26): As revistas que traziam apenas quadrinhos surgiram na década de 1930, nos Estados Unidos. (...) No Brasil, o jornalista Adolfo Eizen, que já havia lançado o primeiro suplemento juvenil nos jornais, também foi responsável pela primeira revista em quadrinhos, em 1939: O Mirim. Entre outros, O Mirim trazia Dick Tracy, Supermam e Batman (O Morcego Negro). Apesar de muito antiga, a história em quadrinhos (HQ) constitui um mundo de encanto para as diversas faixas etárias, em especial para o segmento infanto-juvenil, que vê, nesta linguagem, uma forma muito interessante para expressar sentimentos e emoções (LISBÔA; BOTTENTUIT JUNIOR; COUTINHO, 2009). Mediante sua linguagem própria, as histórias contadas por meio de sequências de imagens se tornaram uma das formas mais simples e diretas para a transmissão de ideias, oferecendo inúmeras possibilidades para o exercício da leitura. Além disso, contribuem para o desenvolvimento da competência de interação entre leitor e texto por meio de um processo de descoberta, tornando a leitura uma tarefa desafiadora e, até mesmo, lúdica (VERGUEIRO, 2004), uma vez que também desenvolvem a imaginação para a produção de histórias; e uma ampla visão e análise da linguagem escrita e extraverbal (RITTES, 2006). De modo geral, elas podem estimular a criatividade e despertar o interesse pela leitura e pela escrita, tão utilizadas nas diversas disciplinas: Português, Matemática, Física, Química, Biologia, Geografia, entre outros; além de desenvolver
  • 7. 6 a socialização em grupos, pois para a confecção de Quadrinhos o trabalho em grupo é muito importante. Araújo, Costa e Costa (2008), reforçam a importância da utilização das histórias em quadrinhos em sala de aula como possível recurso didático-pedagógico e, até mesmo, como metodologia de ensino, por ser um instrumento viável e prático, no sentido de levar o aluno a uma melhor compreensão do conteúdo da disciplina apresentado durante as aulas, como também podem ser um estimulante para sensibilizar o aluno quanto a questões ou problemas referentes ao seu meio social, como por exemplo, a inclusão social por meio da arte. Isso se justifica pelo fato de esta forma de literatura ser bastante acessível ao público. Deste modo, atualmente as HQs vêm adentrando as escolas e salas de aula, com relativa facilidade, fato que nem sempre ocorreu. Recentemente, os quadrinhos foram incluídos como gênero de leitura necessário à educação com o apoio do Programa Nacional Biblioteca na Escola (SILVA, 2011). Além disso, o incentivo dado a esta leitura, cuja orientação quanto à maneira de utilização foi explicitada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), corroborou para o fortalecimento da utilização deste gênero de literatura enquanto recurso pedagógico. Não existem regras para utilização de histórias em quadrinhos no ensino. Segundo Vergueiro (2004, p. 26): “ pode-se dizer que o único limite para seu bom aproveitamento em qualquer sala de aula é a criatividade do professor e sua capacidade de bem utilizá-los para atingir seus objetivos de ensino”. Como todo recurso pedagógico, as histórias em quadrinhos exigem planejamento, ajustamento do material ao conteúdo a ser trabalhado e a finalidade do seu uso. Assim, selecionar, analisar e questionar as HQ é fundamental para o sucesso em sua utilização. Ademais, é preciso reconhecer os elementos que constituem a linguagem quadrinizada (balões, sequência, ilustrações, etc) para explorar suas possibilidades enquanto portador de texto com características específicas. Logo, quando os quadrinhos são utilizados adequadamente, permitem a reflexão crítica, que se constrói pela mediação do professor, devendo ir muito além “da simples leitura ou preenchimento de balões em branco como atividade para a escrita” (Pizarro, 2005, p.45).
  • 8. 7 2.1 POTENCIALIDADES DO USO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA A situação atual do ensino da Matemática ainda revela um quadro baseado no processo tradicional de ensino/aprendizagem. Onde a maioria dos docentes limita-se a transmissão unilateral do conhecimento, enquanto que a grande maioria dos alunos limita-se a suportar e memorizar as informações passadas. Contudo, observa-se também uma preocupação crescente dos professores de Matemática em buscar metodologias e estratégias de trabalho diferenciadas para conquistar os alunos e despertar neles o gosto pelo componente curricular. A busca por novos caminhos para ensinar Matemática deve-se, em grande parte, ao fraco desempenho das crianças e jovens no país inteiro, e à constatação de que uma significativa parcela não gosta, não entende ou não sabe qual a utilidade de muitos dos conteúdos que aprende (PARMEGIANI, 2012). Para Groenwald e Timm (2006), ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Para tanto, os educadores matemáticos, devem procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, concentração, atenção, raciocínio lógico-dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas. Nesta perspectiva, a vivência com a história em quadrinhos, pode levar o professor a se inserir em uma dimensão reflexiva, não preestabelecida, mas influenciada pelos fatos decorrentes do contexto, ou seja, das interações geradas/produzidas pela vivência (ROSA; PAZUCH; SILVA, 2012). É importante “[...] que o professor de matemática acredite no seu potencial, acredite que sua prática pode ser muito significativa e que possui momentos riquíssimos, os quais merecem uma discussão/reflexão coletiva” (PEREZ, 2005, p.256). Nesse ínterim, quando existem ambientes que favoreçam individualmente ou em conjunto a criatividade, a participação, o potencial de escolha, a construção de ideias novas, entre outros, há contribuição para a aprendizagem dos estudantes (ROSA, 2004).
  • 9. 8 Sendo assim, infere-se que desmistificar e difundir o uso de atividades lúdicas, com fundamentações pedagógicas adequadas, favorece um aprendizado efetivo da matemática, representando estratégias altamente proveitosas para que o aluno tenha acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento de suas capacidades. Por isso, a utilização de histórias em quadrinhos no ensino da Matemática é muito conveniente, uma vez que está no dia-a-dia do aluno, tendo em vista, ainda, que é um recurso amplamente conhecido, encontrado em jornais, revistas, internet e diversos outros locais, possibilitando levar ao aluno um conteúdo lúdico e divertido, com o intuito de despertar o interesse pelo assunto a ser abordado em sala de aula. 2.2 PIXTON – O SITE DE CRIAÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS O site www.pixton.com/br está traduzido para o português do Brasil e por ele o usuário pode criar histórias em quadrinhos pelos seus usuários. Neste site é possível montar HQs usando elementos pré-desenhados, possibilitando a liberdade de movimentos do personagem, inserção de cenário e diversos tipos de balões para a construção e edição. Após a conclusão da história o autor pode fazer a publicação da mesma, tendo assim uma grande rede social de histórias em quadrinhos. Tecnologias digitais e todo conhecimento na área, tem avançado na educação criando novos espaços de construção e troca de conhecimentos sendo que a aprendizagem pode tornar-se mais atrativa aos estudantes, na medida em que o educador utilize ferramentas adequadas. A construção de Histórias em Quadrinhos (HQs) pode ser uma delas pois, por se tratar de um tipo de arte sequencial, torna-se um instrumento muito importante para a área educacional, já que envolve e promove, principalmente, a criatividade no desenvolvimento do conhecimento, uma vez que a produção de cenários e personagens deve estar associada aos textos, promovendo relação com o objeto estudado. 3 RESULTADOS Para a implementação da proposta de utilização de histórias em quadrinhos em sala de aula, primeiramente, as HQs foram desenvolvidas pelo autor do trabalho
  • 10. 9 com o auxílio do site Pixton, que faz o desenho dos personagens e quadrinhos. As histórias são de cunho original, onde o autor atuou como roteirista usando conhecimentos matemáticos. As Histórias em Quadrinhos foram elaboradas com caráter instigador, com um enredo que buscasse tratar situações do dia a dia envolvendo a matemática (Figura1 e Figura 2). Por se tratar de uma ação instigadora, a HQ deveria ter em seu contexto a formulação de uma situação-problema que teria como intuito fornecer o primeiro passo para o início da discussão e construção do conceito. Os Quadrinhos elaborados possuem todas as características de uma HQ tradicional, utilizando quadro ao lado de quadro, balões que expressam fala e pensamento e os personagens. Entende-se que o conhecimento atrelado a uma história tende a fixar o conteúdo aprendido, pois ao combinar o conhecimento com uma história, o conteúdo além de ludicamente absorvido é também relembrado pelos alunos no momento da avaliação e até mesmo a uma circunstância que precise do assunto estudado através dessa história. Figura 1- Exemplo para estudo da área do trapézio Fonte: O autor, 2019
  • 11. 10 Figura 2- Exemplo para contextualização da necessidade de números Fonte: O autor, 2019 Após a fase de criação, a aplicação da proposta foi realizada junto aos alunos do 7º ano do ensino fundamental II e aconteceu em dois momentos. No primeiro momento, as HQs foram incluídas em exercícios em classe com o objetivo de demonstrar o sentido prático do assunto estudado. Num segundo momento as aulas foram iniciadas com quadrinhos que remetiam a situações do cotidiano, antes de iniciar o assunto teórico para dar sentido a este, já que muitas vezes os discentes costumam perguntar a necessidade do assunto estudado. De acordo com Rama e Vergueiro (2012), as HQs devem ser adaptadas ao cronograma do curso, sendo utilizadas na sequência normal das atividades e sem qualquer destaque em relação a outras linguagens ou alternativas didáticas. De uma forma mais ampla, pode-se dizer que os quadrinhos podem ser utilizados na contextualização do conteúdo, como recurso avaliativo e no incentivo à leitura. Neves (2012), ressalta que o uso das HQs na contextualização de conteúdo de estudo busca ampliar a possibilidade de compreensão. Integrando um
  • 12. 11 determinado tema a uma linguagem agradável, mais próxima do educando. Essa estratégia pode ser usada no intuito de quebrar o paradigma de conteúdo de difícil compreensão para a maioria dos alunos, buscando uma abordagem mais lúdica que pode facilitar a construção de uma aprendizagem significativa. O resultado foi considerado satisfatório, uma vez que os alunos realmente se envolveram com a temática. Alguns alunos disseram já ter lido quadrinhos algumas vezes, porém só liam por distração, não percebendo, nos mesmos, o potencial para aprender matemática. Observou-se que os educandos se interessaram pelo assunto abordado, talvez pela atratividade dos quadrinhos associada ao tema que eles estavam vivenciando. A vivência da aplicação da proposta em sala de aula possibilitou a associação do que era estudado na teoria. E explorar a prática da história em quadrinhos abriu possibilidades tanto para a investigação da metodologia, quanto para a elaboração de novos planos de aula da disciplina. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo dos anos, os alunos vêm encontrando cada vez mais dificuldades em relacionar os conteúdos matemáticos com o seu cotidiano. Tal fato relaciona-se a um dos grandes desafios do ensino e da aprendizagem de conceitos matemáticos, que é o de criar instrumentos ou recursos que proporcionem a compreensão e/ou um melhor entendimento acerca desta disciplina. Portanto, na abordagem de conteúdos da Matemática, torna-se fundamental a inclusão de metodologias didáticas que complementem e incentivem habilidades e competências dos estudantes, para que estes entendam o conteúdo e façam as reestruturações de conhecimentos prévios de modo adequado. Nesta lógica, as Histórias em quadrinhos surgem como um interessante recurso didático, buscando uma postura pedagógica que propicie a descoberta do conhecimento e da criatividade do aluno de modo lúdico. Convém salientar que os objetivos do trabalho foram atingidos. O estudo aprofundado sobre o tema, e as atividades desenvolvidas em sala, demonstraram que é possível desenvolver histórias em quadrinhos que abordem conteúdos matemáticos e que as HQs podem ser um recurso poderoso a ser utilizado para dinamizar as aulas.
  • 13. 12 Constatou-se que a história em quadrinhos envolve o aluno, possibilitando que o aprendizado seja diferenciado: o aluno aprende o conteúdo, desenvolve a capacidade criativa, pois a integração entre a realidade e a fantasia é favorecida, fazendo com que os alunos se familiarizem e se apropriem da situação e do conhecimento disponibilizado pelo material. Em contrapartida, ressalta-se que ainda hoje são poucas as pesquisas com HQs, principalmente no ensino da Matemática, e por vezes ainda prevalece à descrença por parte de muitos docentes neste recurso pedagógico que tanto tem a contribuir no campo do ensino. Por fim, embora o estudo tenha revelado que é possível tratar temas que envolvam o universo da matemática, não foram abordados conteúdos mais complexos como frações, porcentagem, dentre outros, sendo assim, destaca-se a necessidade de estímulo para o aprimoramento de práticas pedagógicas que envolvam maior uso de histórias em quadrinhos e que estudos mais aprofundados destes conteúdos por meio das HQs sejam conduzidos em futuras pesquisas.
  • 14. 13 REFERÊNCIAS ARAÚJO, G. C.; COSTA, M. A.; COSTA, E. B. As histórias em quadrinhos na educação: possibilidades de um recurso didático-pedagógico. A Margem Revista, n. 2, p. 26-36, jul./dez., 2008. CARVALHO, D. J. A Educação está no Gibi. Campinas, SP: Papirus Editora, 2006. CORION, M. L. F. O personagem “Chico Bento”, suas ações e seu contexto: um elo entre a tradição e a modernidade. 2006. 176 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Estudos de Linguagem) - Universidade de Marília, UNIMAR, Marília. GROENWALD, C. L. O.; TIMM, U. T. Utilizando curiosidades e jogos matemáticos em sala de aula. Canoas: Ed. Ulbra, 2006. LISBÔA, E. S; BOTTENTUIT JUNIOR, J. B.; COUTINHO, C. P. Desenho em quadrinhos online: vantagens e possibilidades de utilização em contexto educativo. Revista Paidéi@, Santos, v. 2, n. 1, 2009. PARMEGIANI, R. A história da matemática em quadrinhos. In: IV Jornada Nacional de Educação Matemática XVII Jornada Regional de Educação Matemática, 2012. Anais... Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2012. PERASSI. R. P. L. S. Interdisciplinaridade e design. 2012. In: Palestra ministrada durante a 19ª Mostra Design do Instituto Federal de Santa Catarina, 2012. Anais... Florianópolis: IFSC, 2012. PEREZ, G. Prática reflexiva do professor de matemática. In: BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. C. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2005. p.250-263. PIZARRO, M. V. História em Quadrinhos: a Turma da Mônica como recurso didático à prática pedagógica do professor da 3ª série do ensino fundamental. 2005. 92f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Pedagogia) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Bauru. NEVES, S. C. A história em quadrinhos como recurso didático em sala de aula. 2012. 30f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Artes Visuais)- Departamento de Artes Visuais, Universidade de Brasília, Palmas.
  • 15. 14 RAMA, A.; VERGUEIRO, W. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula: da rejeição à prática. São Paulo: Contexto, 2009. RITTES, A. As histórias em quadrinhos na escola: a percepção de professores de ensino fundamental sobre o uso pedagógico dos quadrinhos. 2006. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação e Formação) – Universidade Católica de Santos, Santos. ROSA, M. Role Playing Game Eletrônico: uma tecnologia lúdica para aprender e ensinar matemática. 2004. 170f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – UNESP, Rio Claro. ROSA, M.; PAZUCH, V.; SILVA, S. T. O feedback de professores de matemática sobre a vivência com histórias em quadrinhos: reflexões para o processo de ensinar Matemática. EMR-RS, ano 13, v.2, n. 13, 2012, p. 71 a 80. SILVA, K. S. As Histórias em Quadrinhos como fator didático-pedagógico: alguns aspectos da sua produção acadêmica entre 1990 e 2002. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – EDUCERE, 10, 2011, Curitiba. Anais... Curitiba: X Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, 2011, p. 16415-16424. TONON, S. F. T. R. As Histórias em Quadrinhos nas Aulas de Matemática. In: IX EPEM - Encontro Paulista de Educação Matemática, 2008, Bauru - SP. Anais... Bauru: IX EPEM Encontro Paulista de Educação Matemática, 2008. VERGUEIRO, W. Como usar histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.