SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
Fabiano J. Santos
6
2.1. Relações Trigonométricas Elementares
Antes de examinarmos com mais detalhes Séries Trigonométricas da forma (11) do Capítulo
01 investigaremos algumas propriedades importantes das funções que a definem. Comecemos
relembrando, da trigonometria elementar, as fórmulas para o seno e cosseno da soma e da diferença:
 seno da soma:
)sen()cos()cos()sen()sen( bababa  , (1)
 cosseno da soma:
)sen()sen()cos()cos()cos( bababa  , (2)
 seno da diferença:
)sen()cos()cos()sen()sen( bababa  , (3)
 cosseno da diferença:
)sen()sen()cos()cos()cos( bababa  . (4)
A partir destas obtemos três outras relações que utilizaremos adiante no cálculo de algumas
integrais.
 Fazendo (2) + (4) obtemos:
)cos()cos(2)cos()cos( bababa  , (5)
 Fazendo (1) - (3) obtemos:
)sen()cos(2)sen()sen( bababa  , (6)
 Fazendo (4) - (2) obtemos:
)sen()sen(2)cos()cos( bababa  , (7)
2.2. Relações de Ortogonalidade1
Teorema: se *
,  znm (inteiros positivos), então:



















nmL
nm
dt
L
tn
L
tm
L
L
,
,0
coscos

; (8)
(9)
1
Maiores detalhes ortogonalidade ver Capítulo 05 – Álgebra Linear com Aplicações – Steven J. Leon – Quarta
Edição – Editora LTC.
Capítulo 02
7
nmdt
L
tn
L
tm
L
L
,,0sencos 














;



















nmL
nm
dt
L
tn
L
tm
L
L
,
,0
sensen

.
(10)
As relações (8), (9) e (10) são chamadas relações de ortogonalidade e mostram que as
funções
 L
xmcos e  L
xnsen
formam um conjunto ortonormal com relação ao produto escalar



L
L
dttgtf
L
gf )()(
1
, , (11)
definido para o espaço vetorial  LLC , .
As relações de ortogonalidade nos mostram que:
i) quando nm  , as funções  L
tmcos e  L
tnsen são ortogonais, pois (11) se anula,
ii) quando nm  , as funções  L
tmcos e  L
tnsen são unitárias, pois (11) torna-se unitário.
Provaremos a relação (8) e deixamos (9) e (10) a como exercício (problemas 03 e 04).
Prova de (8):
Caso nm  : utilizando a relação (05) podemos escrever:


























L
L
L
L
dt
L
tn
L
tm
L
tn
L
tm
dt
L
tn
L
tm 
coscos
2
1
coscos













 





 

L
L
dtt
L
nm
t
L
nm )(
cos
)(
cos
2
1 
Fabiano J. Santos
8
=
L
L
t
T
nm
nm
L
t
L
nm
nm
L












 






 

)(
sen
)(
)(
sen
)(2
1 



          0)(sen)(sen
)(
)(sen)(sen
)(2
1











 nmnm
nm
L
nmnm
nm
L




,
pois como m e n são inteiros ( nm  ), temos que nm  e nm  são inteiros não nulos. Como
o seno de múltiplos inteiros de  é zero, todas as parcelas na última igualdade se anulam.
Caso nm  : nesta caso (8) fica:




















L
L
L
L
dt
L
tn
dt
L
tn
L
tm  2
coscoscos
L
L
L
L
L
tn
n
L
tdtt
L
n



















 


 2
sen
22
12
cos1
2
1
    Ln
n
L
Ln
n
L
L 





 



2sen
2
2sen
22
1
pois uma vez que n é inteiro os senos se anulam.
2.3. Séries Trigonométricas Novamente
Voltemos agora às séries trigonométricas da forma
















1
0 sencos
n
nn
L
tn
b
L
tn
aa

, (12)
na qual observamos que todas as infinitas parcelas da série são periódicas de período LT 2 . No
conjunto de valores para t onde (12) converge, ela define uma função periódica f de período
LT 2 . Dizemos então que (12) é a Série de Fourier 2
para f e escrevemos
















1
0 sencos)(
n
nn
L
tn
b
L
tn
aatf

, (13)
2
Jean Baptiste Joseph Fourier, Físico-Matemático francês (1768 – 1830). Fourier utilizou séries da forma (13) em seu
famoso trabalho "Théorie Analytique de la Chaleur", onde estudou os fenômenos de condução de calor.
Capítulo 02
9
onde os coeficientes ,...,,...,,, 21210 bbaaa são chamados Coeficientes de Fourier da Série de
Fourier de f .
2.4. Determinação dos Coeficientes de Fourier
Agora nosso próximo objetivo é: dada uma função f periódica de período LT 2 ,
determinar os Coeficientes de Fourier para esta função em particular. Em outras palavras,
determinar a Série de Fourier para uma dada função. Para tal fim lançaremos mão das relações de
ortogonalidade anteriormente discutidas.
Determinação de 0a : integrando ambos os membros de (13) sobre o intervalo  LL, obtemos3
:
 

 



























1
0 sencos)(
n
L
L
nn
L
L
L
L
dt
L
tn
b
L
tn
adtadttf

 
L
Ln
nn
L
L
L
L
L
tn
n
L
b
L
tn
n
L
atadttf





 


















1
0 cossen)(




          Lann
n
L
bnn
n
L
aLadttf
n
nn
L
L
0
1
0 2coscossensen2)( 






 






,
pois os senos são nulos (múltiplos inteiros de  ) e     nn  coscos . Logo



L
L
dttf
L
a )(
2
1
0 . (14)
Observe que, geometricamente, o valor do coeficiente 0a é a razão da área algébrica sob a
curva em um período pelo tamanho do próprio período.
Determinação de na : multiplicando ambos os membros de (13) por 





L
tm
cos e integrando
ambos os membros sobre o intervalo  LL, obtemos
3
Uma série de funções pode ser derivada e integrada termo a termo somente se esta for uniformemente convergente.
Este é o caso das Séries de Fourier. Veja os Capítulos 02 3 03 – Análise de Fourier e Equações Diferenciais Parciais –
Djairo Guedes de Figueiredo – Quarta Edição – Editora do IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada).
Fabiano J. Santos
10








L
L
dt
L
tm
tf

cos)(
 

 



















































1
0 cossencoscoscos
n
L
L
n
L
L
n
L
L
dt
L
tm
L
tn
bdt
L
tm
L
tn
adt
L
tm
a

onde a primeira integral do membro direito é nula (verifique os cálculos) e também a segunda
integral do do somatório, pela relação de ortogonalidade (9). Pela relação de ortogonalidade (8), a
primeira integral do somatório é nula se nm  e vale L se nm  . Assim, fazendo nm  ,
obtemos
Ladt
L
tn
tf n
L
L









cos)( ,
donde









L
L
n dt
L
tn
tf
L
a

cos)(
1
. (15)
Determinação de nb : multiplicando ambos os membros de (13) por 





L
tm
sen e integrando
ambos os membros sobre o intervalo  LL, obtemos








L
L
dt
L
tm
tf

sen)(
 

 


















































1
0 sensensencossen
n
L
L
n
L
L
n
L
L
dt
L
tm
L
tn
bdt
L
tm
L
tn
adt
L
tm
a

,
onde a primeira integral do membro direito é nula (verifique os cálculos) e também a primeira
integral do do somatório, pela relação de ortogonalidade (9). Pela relação de ortogonalidade (10), a
segunda integral do somatório é nula se nm  e vale L se nm  . Assim, fazendo nm  ,
obtemos
Lbdt
L
tn
tf n
L
L









sen)( ,
donde
Capítulo 02
11









L
L
n dt
L
tn
tf
L
b

sen)(
1
. (16)
Os relações obtidas em (14), 15) e (16) são chamadas Fórmulas de Euler-Fourier, e se
destinam ao cálculo dos Coeficientes de Fourier da série (13) para uma dada função f . Estas três
relações serão os nossos principais instrumentos de cálculo a partir de agora.
Problemas
01. Verifique a relação (02).
02. A partir da relação (02) verifique as relações (01), (03) e (04).
03. Verifique a relação (9). (Sugestão: utilize a relação 06 e integre)
04. Verifique a relação (10). (Sugestão: utilize a relação 07 e integre. Atenção: deve-se verificar os
dois caos: nm  e nm  )
05. Refaça (cuidadosamente) todos os cálculos para a determinação de (14), (15) e (16).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aplicação da Transformada de Laplace na Determinação de Tensões e Correntes e...
Aplicação da Transformada de Laplace na Determinação de Tensões e Correntes e...Aplicação da Transformada de Laplace na Determinação de Tensões e Correntes e...
Aplicação da Transformada de Laplace na Determinação de Tensões e Correntes e...Felipe De Almeida
 
Treliça inclinada-pronto11
 Treliça inclinada-pronto11 Treliça inclinada-pronto11
Treliça inclinada-pronto11Fer Nando
 
Exercícios de Transformada de laplace
Exercícios de Transformada de laplaceExercícios de Transformada de laplace
Exercícios de Transformada de laplaceRony Nicodemos
 
13.2 derivadas e integrais de funções vetoriais (1)
13.2 derivadas e integrais de funções vetoriais (1)13.2 derivadas e integrais de funções vetoriais (1)
13.2 derivadas e integrais de funções vetoriais (1)pricilasantos2015
 
Exercitandoaula6
Exercitandoaula6Exercitandoaula6
Exercitandoaula6AlexGrift
 
Orientação de estudo para movimento circular uniforme
Orientação de estudo para movimento circular uniformeOrientação de estudo para movimento circular uniforme
Orientação de estudo para movimento circular uniformeMarcelo Ipiau
 
ANTONIO CLAUDIO LAGE BUFFARA RESPONDE: QUESTÕES PUC-RIO - INTEGRAIS - FUNÇÃO ...
ANTONIO CLAUDIO LAGE BUFFARA RESPONDE: QUESTÕES PUC-RIO - INTEGRAIS - FUNÇÃO ...ANTONIO CLAUDIO LAGE BUFFARA RESPONDE: QUESTÕES PUC-RIO - INTEGRAIS - FUNÇÃO ...
ANTONIO CLAUDIO LAGE BUFFARA RESPONDE: QUESTÕES PUC-RIO - INTEGRAIS - FUNÇÃO ...Antonio Claudio Lage Buffara
 
Orientação de estudo para a aula de gráficos do MU e do MUV
Orientação de estudo para a aula de gráficos do MU e do MUVOrientação de estudo para a aula de gráficos do MU e do MUV
Orientação de estudo para a aula de gráficos do MU e do MUVMarcelo Ipiau
 
Orientação de estudo para a aula 08 (queda livre)
Orientação de estudo para a aula  08 (queda livre)Orientação de estudo para a aula  08 (queda livre)
Orientação de estudo para a aula 08 (queda livre)Marcelo Ipiau
 
Transfromada de Laplace
Transfromada de LaplaceTransfromada de Laplace
Transfromada de Laplacerodrigovmoraes
 
Tutorial aed iii 001 - algoritmo de ordenação shellsort
Tutorial aed iii   001 - algoritmo de ordenação shellsortTutorial aed iii   001 - algoritmo de ordenação shellsort
Tutorial aed iii 001 - algoritmo de ordenação shellsortFlávio Freitas
 
Resolução da lista 1
Resolução da lista 1Resolução da lista 1
Resolução da lista 1Ronaldo Chaves
 
Resolução da lista 5
Resolução da lista 5Resolução da lista 5
Resolução da lista 5Ronaldo Chaves
 
Análise de sinais e sistemas
Análise de sinais e sistemasAnálise de sinais e sistemas
Análise de sinais e sistemasReggae Strong
 

Mais procurados (20)

Aplicação da Transformada de Laplace na Determinação de Tensões e Correntes e...
Aplicação da Transformada de Laplace na Determinação de Tensões e Correntes e...Aplicação da Transformada de Laplace na Determinação de Tensões e Correntes e...
Aplicação da Transformada de Laplace na Determinação de Tensões e Correntes e...
 
Treliça inclinada-pronto11
 Treliça inclinada-pronto11 Treliça inclinada-pronto11
Treliça inclinada-pronto11
 
Exercícios de Transformada de laplace
Exercícios de Transformada de laplaceExercícios de Transformada de laplace
Exercícios de Transformada de laplace
 
Teoria+ +transformada+de+laplace
Teoria+ +transformada+de+laplaceTeoria+ +transformada+de+laplace
Teoria+ +transformada+de+laplace
 
13.2 derivadas e integrais de funções vetoriais (1)
13.2 derivadas e integrais de funções vetoriais (1)13.2 derivadas e integrais de funções vetoriais (1)
13.2 derivadas e integrais de funções vetoriais (1)
 
Exercitandoaula6
Exercitandoaula6Exercitandoaula6
Exercitandoaula6
 
Orientação de estudo para movimento circular uniforme
Orientação de estudo para movimento circular uniformeOrientação de estudo para movimento circular uniforme
Orientação de estudo para movimento circular uniforme
 
ANTONIO CLAUDIO LAGE BUFFARA RESPONDE: QUESTÕES PUC-RIO - INTEGRAIS - FUNÇÃO ...
ANTONIO CLAUDIO LAGE BUFFARA RESPONDE: QUESTÕES PUC-RIO - INTEGRAIS - FUNÇÃO ...ANTONIO CLAUDIO LAGE BUFFARA RESPONDE: QUESTÕES PUC-RIO - INTEGRAIS - FUNÇÃO ...
ANTONIO CLAUDIO LAGE BUFFARA RESPONDE: QUESTÕES PUC-RIO - INTEGRAIS - FUNÇÃO ...
 
Orientação de estudo para a aula de gráficos do MU e do MUV
Orientação de estudo para a aula de gráficos do MU e do MUVOrientação de estudo para a aula de gráficos do MU e do MUV
Orientação de estudo para a aula de gráficos do MU e do MUV
 
LAPLACE
LAPLACELAPLACE
LAPLACE
 
Orientação de estudo para a aula 08 (queda livre)
Orientação de estudo para a aula  08 (queda livre)Orientação de estudo para a aula  08 (queda livre)
Orientação de estudo para a aula 08 (queda livre)
 
Transfromada de Laplace
Transfromada de LaplaceTransfromada de Laplace
Transfromada de Laplace
 
Trelicas
TrelicasTrelicas
Trelicas
 
Treliças
TreliçasTreliças
Treliças
 
Segunda parte
Segunda parteSegunda parte
Segunda parte
 
Tutorial aed iii 001 - algoritmo de ordenação shellsort
Tutorial aed iii   001 - algoritmo de ordenação shellsortTutorial aed iii   001 - algoritmo de ordenação shellsort
Tutorial aed iii 001 - algoritmo de ordenação shellsort
 
Resolução da lista 1
Resolução da lista 1Resolução da lista 1
Resolução da lista 1
 
Resolução da lista 5
Resolução da lista 5Resolução da lista 5
Resolução da lista 5
 
Análise de sinais e sistemas
Análise de sinais e sistemasAnálise de sinais e sistemas
Análise de sinais e sistemas
 
Provas pasadas de calculo i
Provas pasadas de calculo iProvas pasadas de calculo i
Provas pasadas de calculo i
 

Destaque

CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...Ciro Marcus
 
SISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros Ativos
SISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros AtivosSISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros Ativos
SISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros AtivosCiro Marcus
 
Estudo das funções trigonométricas básicas
Estudo das funções trigonométricas básicasEstudo das funções trigonométricas básicas
Estudo das funções trigonométricas básicasDalila Silva
 
Serie de Fourier
Serie de FourierSerie de Fourier
Serie de FourierNhynoska
 

Destaque (6)

CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
 
SISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros Ativos
SISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros AtivosSISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros Ativos
SISTEMAS ANALÓGICOS V Filtros Ativos
 
Radianos
RadianosRadianos
Radianos
 
Estudo das funções trigonométricas básicas
Estudo das funções trigonométricas básicasEstudo das funções trigonométricas básicas
Estudo das funções trigonométricas básicas
 
Fourier series
Fourier seriesFourier series
Fourier series
 
Serie de Fourier
Serie de FourierSerie de Fourier
Serie de Fourier
 

Semelhante a Relações trigonométricas e séries de Fourier

Aula 20: O átomo de hidrogênio
Aula 20: O átomo de hidrogênioAula 20: O átomo de hidrogênio
Aula 20: O átomo de hidrogênioAdriano Silva
 
Trabalho de matematica_as_funções_trigonométricas_verdadeira[1]
Trabalho de matematica_as_funções_trigonométricas_verdadeira[1]Trabalho de matematica_as_funções_trigonométricas_verdadeira[1]
Trabalho de matematica_as_funções_trigonométricas_verdadeira[1]Lucas Albano Anibal Khanbanca
 
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01marcel-sampaio
 
Matemática pga1
Matemática pga1Matemática pga1
Matemática pga1takahico
 
Sries de taylor e de maclaurin
Sries de taylor e de maclaurinSries de taylor e de maclaurin
Sries de taylor e de maclaurinLuciana Costa
 
Este trabalho esta salvo em formto de power point 2003
Este trabalho esta salvo em formto de power point 2003Este trabalho esta salvo em formto de power point 2003
Este trabalho esta salvo em formto de power point 2003José Miguel Dos Santos
 
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01Carlos Andrade
 
Apostila geometria analítica plana 2º ed.
Apostila geometria analítica plana   2º ed.Apostila geometria analítica plana   2º ed.
Apostila geometria analítica plana 2º ed.day ....
 
O que é logaritmo matematica
O que é logaritmo matematicaO que é logaritmo matematica
O que é logaritmo matematicagustavo-516
 
Formulas mat
Formulas matFormulas mat
Formulas matSmssbr
 
55730 8780 06.02.2014 19.09.11_aula00_numeroscomplexos
55730 8780 06.02.2014 19.09.11_aula00_numeroscomplexos55730 8780 06.02.2014 19.09.11_aula00_numeroscomplexos
55730 8780 06.02.2014 19.09.11_aula00_numeroscomplexosCesar Augusto Venancio Silva
 
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo Ainda
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo AindaConjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo Ainda
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo AindaAntonio Carneiro
 
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo Ainda
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo AindaConjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo Ainda
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo AindaAntonio Carneiro
 
Conjunto E EquaçãO Do 2º Grau
Conjunto E EquaçãO Do 2º GrauConjunto E EquaçãO Do 2º Grau
Conjunto E EquaçãO Do 2º Grauguest47023a
 

Semelhante a Relações trigonométricas e séries de Fourier (20)

Aula 20: O átomo de hidrogênio
Aula 20: O átomo de hidrogênioAula 20: O átomo de hidrogênio
Aula 20: O átomo de hidrogênio
 
Trabalho de matematica_as_funções_trigonométricas_verdadeira[1]
Trabalho de matematica_as_funções_trigonométricas_verdadeira[1]Trabalho de matematica_as_funções_trigonométricas_verdadeira[1]
Trabalho de matematica_as_funções_trigonométricas_verdadeira[1]
 
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01
Apostilamatconcursos 111209123909-phpapp01
 
Matemática pga1
Matemática pga1Matemática pga1
Matemática pga1
 
15022014
1502201415022014
15022014
 
Apostila física exp ii
Apostila física exp iiApostila física exp ii
Apostila física exp ii
 
Sries de taylor e de maclaurin
Sries de taylor e de maclaurinSries de taylor e de maclaurin
Sries de taylor e de maclaurin
 
Este trabalho esta salvo em formto de power point 2003
Este trabalho esta salvo em formto de power point 2003Este trabalho esta salvo em formto de power point 2003
Este trabalho esta salvo em formto de power point 2003
 
Trigonometria básica
Trigonometria básicaTrigonometria básica
Trigonometria básica
 
Trigonometria
TrigonometriaTrigonometria
Trigonometria
 
Trigonometria
TrigonometriaTrigonometria
Trigonometria
 
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
Apostilageometriaanalticaplana 2ed-130825062334-phpapp01
 
Apostila geometria analítica plana 2º ed.
Apostila geometria analítica plana   2º ed.Apostila geometria analítica plana   2º ed.
Apostila geometria analítica plana 2º ed.
 
O que é logaritmo matematica
O que é logaritmo matematicaO que é logaritmo matematica
O que é logaritmo matematica
 
Formulas mat
Formulas matFormulas mat
Formulas mat
 
55730 8780 06.02.2014 19.09.11_aula00_numeroscomplexos
55730 8780 06.02.2014 19.09.11_aula00_numeroscomplexos55730 8780 06.02.2014 19.09.11_aula00_numeroscomplexos
55730 8780 06.02.2014 19.09.11_aula00_numeroscomplexos
 
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo Ainda
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo AindaConjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo Ainda
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo Ainda
 
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo Ainda
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo AindaConjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo Ainda
Conjunto,Potencias E Eq.2º Gr. Para 7ª E 8ª Estou Fazendo Ainda
 
Conjunto E EquaçãO Do 2º Grau
Conjunto E EquaçãO Do 2º GrauConjunto E EquaçãO Do 2º Grau
Conjunto E EquaçãO Do 2º Grau
 
Relacoes trigonometricas
Relacoes trigonometricasRelacoes trigonometricas
Relacoes trigonometricas
 

Mais de Ciro Marcus

Automação - Sistema de controle
Automação - Sistema de controleAutomação - Sistema de controle
Automação - Sistema de controleCiro Marcus
 
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )Ciro Marcus
 
Projeto – Transmissão de voz digital
Projeto – Transmissão de voz digitalProjeto – Transmissão de voz digital
Projeto – Transmissão de voz digitalCiro Marcus
 
Lugar das Raizes, Lugar Geometrico
Lugar das Raizes, Lugar GeometricoLugar das Raizes, Lugar Geometrico
Lugar das Raizes, Lugar GeometricoCiro Marcus
 
Apostila automação controle de processos
Apostila automação controle de processosApostila automação controle de processos
Apostila automação controle de processosCiro Marcus
 
Projeto Oscilador com LM555
Projeto Oscilador com LM555Projeto Oscilador com LM555
Projeto Oscilador com LM555Ciro Marcus
 
FONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADO
FONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADOFONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADO
FONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADOCiro Marcus
 
Analogico - MULTIVIBRADOR ASTÁVEL
Analogico - MULTIVIBRADOR  ASTÁVELAnalogico - MULTIVIBRADOR  ASTÁVEL
Analogico - MULTIVIBRADOR ASTÁVELCiro Marcus
 
Projeto da Fonte de Alimentação Regulada
Projeto da Fonte de Alimentação ReguladaProjeto da Fonte de Alimentação Regulada
Projeto da Fonte de Alimentação ReguladaCiro Marcus
 
Projeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas III
Projeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas IIIProjeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas III
Projeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas IIICiro Marcus
 
Chopper Tipo Wagner
Chopper Tipo WagnerChopper Tipo Wagner
Chopper Tipo WagnerCiro Marcus
 
Análise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemas
Análise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemasAnálise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemas
Análise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemasCiro Marcus
 
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em Amplitude
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em AmplitudeAM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em Amplitude
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em AmplitudeCiro Marcus
 
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band (modulação em amplitude)
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band (modulação em amplitude)AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band (modulação em amplitude)
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band (modulação em amplitude)Ciro Marcus
 
PROJETO DE FILTROS DIGITAIS E SIMULAÇÕES NO MATLAB
PROJETO DE FILTROS DIGITAIS  E SIMULAÇÕES NO MATLAB PROJETO DE FILTROS DIGITAIS  E SIMULAÇÕES NO MATLAB
PROJETO DE FILTROS DIGITAIS E SIMULAÇÕES NO MATLAB Ciro Marcus
 
Trabalho de Ergonomia voltado a Engenharia - Posto de trabalho
Trabalho de Ergonomia voltado a Engenharia - Posto de trabalhoTrabalho de Ergonomia voltado a Engenharia - Posto de trabalho
Trabalho de Ergonomia voltado a Engenharia - Posto de trabalhoCiro Marcus
 
Engenharia Eletronica e de Telecomunicação Fluxograma4404
Engenharia Eletronica e de Telecomunicação Fluxograma4404Engenharia Eletronica e de Telecomunicação Fluxograma4404
Engenharia Eletronica e de Telecomunicação Fluxograma4404Ciro Marcus
 

Mais de Ciro Marcus (17)

Automação - Sistema de controle
Automação - Sistema de controleAutomação - Sistema de controle
Automação - Sistema de controle
 
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
Projeto de um PLL ( Phase Locked Loop )
 
Projeto – Transmissão de voz digital
Projeto – Transmissão de voz digitalProjeto – Transmissão de voz digital
Projeto – Transmissão de voz digital
 
Lugar das Raizes, Lugar Geometrico
Lugar das Raizes, Lugar GeometricoLugar das Raizes, Lugar Geometrico
Lugar das Raizes, Lugar Geometrico
 
Apostila automação controle de processos
Apostila automação controle de processosApostila automação controle de processos
Apostila automação controle de processos
 
Projeto Oscilador com LM555
Projeto Oscilador com LM555Projeto Oscilador com LM555
Projeto Oscilador com LM555
 
FONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADO
FONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADOFONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADO
FONTE DE TENSÃO USANDO REGULADOR EM CIRCUITO INTEGRADO
 
Analogico - MULTIVIBRADOR ASTÁVEL
Analogico - MULTIVIBRADOR  ASTÁVELAnalogico - MULTIVIBRADOR  ASTÁVEL
Analogico - MULTIVIBRADOR ASTÁVEL
 
Projeto da Fonte de Alimentação Regulada
Projeto da Fonte de Alimentação ReguladaProjeto da Fonte de Alimentação Regulada
Projeto da Fonte de Alimentação Regulada
 
Projeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas III
Projeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas IIIProjeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas III
Projeto de Controle de Posição entre veículos, Análise de Sistemas III
 
Chopper Tipo Wagner
Chopper Tipo WagnerChopper Tipo Wagner
Chopper Tipo Wagner
 
Análise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemas
Análise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemasAnálise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemas
Análise de Sistemas II - Modelamento e identificação de sistemas
 
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em Amplitude
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em AmplitudeAM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em Amplitude
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band Modulção em Amplitude
 
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band (modulação em amplitude)
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band (modulação em amplitude)AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band (modulação em amplitude)
AM-DSB - Amplitude Modulation with Double Side-Band (modulação em amplitude)
 
PROJETO DE FILTROS DIGITAIS E SIMULAÇÕES NO MATLAB
PROJETO DE FILTROS DIGITAIS  E SIMULAÇÕES NO MATLAB PROJETO DE FILTROS DIGITAIS  E SIMULAÇÕES NO MATLAB
PROJETO DE FILTROS DIGITAIS E SIMULAÇÕES NO MATLAB
 
Trabalho de Ergonomia voltado a Engenharia - Posto de trabalho
Trabalho de Ergonomia voltado a Engenharia - Posto de trabalhoTrabalho de Ergonomia voltado a Engenharia - Posto de trabalho
Trabalho de Ergonomia voltado a Engenharia - Posto de trabalho
 
Engenharia Eletronica e de Telecomunicação Fluxograma4404
Engenharia Eletronica e de Telecomunicação Fluxograma4404Engenharia Eletronica e de Telecomunicação Fluxograma4404
Engenharia Eletronica e de Telecomunicação Fluxograma4404
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 

Relações trigonométricas e séries de Fourier

  • 1. Fabiano J. Santos 6 2.1. Relações Trigonométricas Elementares Antes de examinarmos com mais detalhes Séries Trigonométricas da forma (11) do Capítulo 01 investigaremos algumas propriedades importantes das funções que a definem. Comecemos relembrando, da trigonometria elementar, as fórmulas para o seno e cosseno da soma e da diferença:  seno da soma: )sen()cos()cos()sen()sen( bababa  , (1)  cosseno da soma: )sen()sen()cos()cos()cos( bababa  , (2)  seno da diferença: )sen()cos()cos()sen()sen( bababa  , (3)  cosseno da diferença: )sen()sen()cos()cos()cos( bababa  . (4) A partir destas obtemos três outras relações que utilizaremos adiante no cálculo de algumas integrais.  Fazendo (2) + (4) obtemos: )cos()cos(2)cos()cos( bababa  , (5)  Fazendo (1) - (3) obtemos: )sen()cos(2)sen()sen( bababa  , (6)  Fazendo (4) - (2) obtemos: )sen()sen(2)cos()cos( bababa  , (7) 2.2. Relações de Ortogonalidade1 Teorema: se * ,  znm (inteiros positivos), então:                    nmL nm dt L tn L tm L L , ,0 coscos  ; (8) (9) 1 Maiores detalhes ortogonalidade ver Capítulo 05 – Álgebra Linear com Aplicações – Steven J. Leon – Quarta Edição – Editora LTC.
  • 2. Capítulo 02 7 nmdt L tn L tm L L ,,0sencos                ;                    nmL nm dt L tn L tm L L , ,0 sensen  . (10) As relações (8), (9) e (10) são chamadas relações de ortogonalidade e mostram que as funções  L xmcos e  L xnsen formam um conjunto ortonormal com relação ao produto escalar    L L dttgtf L gf )()( 1 , , (11) definido para o espaço vetorial  LLC , . As relações de ortogonalidade nos mostram que: i) quando nm  , as funções  L tmcos e  L tnsen são ortogonais, pois (11) se anula, ii) quando nm  , as funções  L tmcos e  L tnsen são unitárias, pois (11) torna-se unitário. Provaremos a relação (8) e deixamos (9) e (10) a como exercício (problemas 03 e 04). Prova de (8): Caso nm  : utilizando a relação (05) podemos escrever:                           L L L L dt L tn L tm L tn L tm dt L tn L tm  coscos 2 1 coscos                        L L dtt L nm t L nm )( cos )( cos 2 1 
  • 3. Fabiano J. Santos 8 = L L t T nm nm L t L nm nm L                        )( sen )( )( sen )(2 1               0)(sen)(sen )( )(sen)(sen )(2 1             nmnm nm L nmnm nm L     , pois como m e n são inteiros ( nm  ), temos que nm  e nm  são inteiros não nulos. Como o seno de múltiplos inteiros de  é zero, todas as parcelas na última igualdade se anulam. Caso nm  : nesta caso (8) fica:                     L L L L dt L tn dt L tn L tm  2 coscoscos L L L L L tn n L tdtt L n                         2 sen 22 12 cos1 2 1     Ln n L Ln n L L            2sen 2 2sen 22 1 pois uma vez que n é inteiro os senos se anulam. 2.3. Séries Trigonométricas Novamente Voltemos agora às séries trigonométricas da forma                 1 0 sencos n nn L tn b L tn aa  , (12) na qual observamos que todas as infinitas parcelas da série são periódicas de período LT 2 . No conjunto de valores para t onde (12) converge, ela define uma função periódica f de período LT 2 . Dizemos então que (12) é a Série de Fourier 2 para f e escrevemos                 1 0 sencos)( n nn L tn b L tn aatf  , (13) 2 Jean Baptiste Joseph Fourier, Físico-Matemático francês (1768 – 1830). Fourier utilizou séries da forma (13) em seu famoso trabalho "Théorie Analytique de la Chaleur", onde estudou os fenômenos de condução de calor.
  • 4. Capítulo 02 9 onde os coeficientes ,...,,...,,, 21210 bbaaa são chamados Coeficientes de Fourier da Série de Fourier de f . 2.4. Determinação dos Coeficientes de Fourier Agora nosso próximo objetivo é: dada uma função f periódica de período LT 2 , determinar os Coeficientes de Fourier para esta função em particular. Em outras palavras, determinar a Série de Fourier para uma dada função. Para tal fim lançaremos mão das relações de ortogonalidade anteriormente discutidas. Determinação de 0a : integrando ambos os membros de (13) sobre o intervalo  LL, obtemos3 :                                 1 0 sencos)( n L L nn L L L L dt L tn b L tn adtadttf    L Ln nn L L L L L tn n L b L tn n L atadttf                          1 0 cossen)(               Lann n L bnn n L aLadttf n nn L L 0 1 0 2coscossensen2)(                , pois os senos são nulos (múltiplos inteiros de  ) e     nn  coscos . Logo    L L dttf L a )( 2 1 0 . (14) Observe que, geometricamente, o valor do coeficiente 0a é a razão da área algébrica sob a curva em um período pelo tamanho do próprio período. Determinação de na : multiplicando ambos os membros de (13) por       L tm cos e integrando ambos os membros sobre o intervalo  LL, obtemos 3 Uma série de funções pode ser derivada e integrada termo a termo somente se esta for uniformemente convergente. Este é o caso das Séries de Fourier. Veja os Capítulos 02 3 03 – Análise de Fourier e Equações Diferenciais Parciais – Djairo Guedes de Figueiredo – Quarta Edição – Editora do IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada).
  • 5. Fabiano J. Santos 10         L L dt L tm tf  cos)(                                                         1 0 cossencoscoscos n L L n L L n L L dt L tm L tn bdt L tm L tn adt L tm a  onde a primeira integral do membro direito é nula (verifique os cálculos) e também a segunda integral do do somatório, pela relação de ortogonalidade (9). Pela relação de ortogonalidade (8), a primeira integral do somatório é nula se nm  e vale L se nm  . Assim, fazendo nm  , obtemos Ladt L tn tf n L L          cos)( , donde          L L n dt L tn tf L a  cos)( 1 . (15) Determinação de nb : multiplicando ambos os membros de (13) por       L tm sen e integrando ambos os membros sobre o intervalo  LL, obtemos         L L dt L tm tf  sen)(                                                        1 0 sensensencossen n L L n L L n L L dt L tm L tn bdt L tm L tn adt L tm a  , onde a primeira integral do membro direito é nula (verifique os cálculos) e também a primeira integral do do somatório, pela relação de ortogonalidade (9). Pela relação de ortogonalidade (10), a segunda integral do somatório é nula se nm  e vale L se nm  . Assim, fazendo nm  , obtemos Lbdt L tn tf n L L          sen)( , donde
  • 6. Capítulo 02 11          L L n dt L tn tf L b  sen)( 1 . (16) Os relações obtidas em (14), 15) e (16) são chamadas Fórmulas de Euler-Fourier, e se destinam ao cálculo dos Coeficientes de Fourier da série (13) para uma dada função f . Estas três relações serão os nossos principais instrumentos de cálculo a partir de agora. Problemas 01. Verifique a relação (02). 02. A partir da relação (02) verifique as relações (01), (03) e (04). 03. Verifique a relação (9). (Sugestão: utilize a relação 06 e integre) 04. Verifique a relação (10). (Sugestão: utilize a relação 07 e integre. Atenção: deve-se verificar os dois caos: nm  e nm  ) 05. Refaça (cuidadosamente) todos os cálculos para a determinação de (14), (15) e (16).