2. CASO CLÍNICO Paciente chegou na emergência do HUSF no dia 28/02/2011 no período da noite; Ao ser atendido pelo residente, este colheu rapidamente a sua história. Amanda Thomé
3. ANAMNESE Identificação A.M.P, 72 anos, masculino, branco, brasileiro, residente em Vassouras/RJ, aposentado (pedreiro), católico e casado; Amanda Thomé
5. ANAMNESE HDA – História da Doença Atual Faz uso irregular de diltiazeme hidroclortiazida para tratamento de hipertensão arterial sistêmica há 28 anos. Desta maneira a sua pressão arterial apresenta-se descontrolada há algum tempo. O paciente queixa-se de dispnéia em repouso de instalação súbita há cerca de 9 horas, associada de tosse produtiva com secreção rósea. Causando grande desconforto e ansiedade. Relata palpitações e não suporta ficar deitado por muito tempo devido a dispnéia, a qual melhora quando se senta. Amanda Thomé
6. ANAMNESE HPP – História Patológica Pregressa Coqueluche na infância e sarampo; Apendicectomia aos 15 anos; Hipertenso há 28 anos; Anemia ferropriva aos 6 anos; Nega alergias e transfusões. Amanda Thomé
7. ANAMNESE HF – História Fisiológica Crescimento e desenvolvimento normais; Nascido de parto vaginal; Sexarca aos 18 anos; Amanda Thomé
8. ANAMNESE HFA – História Familiar Mãe falecida há 15 anos, portadora de hipertensão e diabética. Amanda Thomé
9. ANAMNESE HS – História Social Mora em casa de alvenaria, com saneamento básico; Tem uma alimentação boa, consome carnes e vegetais diariamente; Não possui animais de estimação; Etilista social; Tabagista, cerca de um masso ao dia por 40 anos. Amanda Thomé
11. EXAME FÍSICO Aparelho respiratório MV diminuído; Sibilos e estertores crepitantes nos ápices de ambos os pulmões; Observa-se sinais representativos do esforço da musculatura inspiratória, como uso dos músculos escalenos e esternocleidomastóides. Aparelho cardiovascular Taquicardia; B3 em ritmo de galope; Estase jugular presente. Amanda Thomé
12. EXAME FÍSICO Abdome Flácido, plano, com peristaltismo, sem alterações significativas. Sistema Nervoso Central Apresenta-se angustiado e com disfasia. Extremidades Cianóticas +++/4 e edemaciadas ++/4, palidez cutânea e sudorese fria. Amanda Thomé
13. Paciente foi encaminhado imediatamente para a unidade de terapia intensiva do HUSF devido ao aumento excessivo da PA, o qual requer imediata redução das cifras tensionais devido ao risco iminente de morte, lesão aguda ou progressão de lesão em algum órgão alvo. Amanda Thomé
18. EXAMES COMPLEMENTARES ECG: sobrecarga de átrio esquerdo, alterações inespecíficas como taquicardia sinusal e alterações de repolarização ventricular. Raio X: aumento da área cardíaca, condensações alveolares de baixa densidade que irradiam para o hilo, edema alveolar. Simone Diniz
23. MEDIDAS DE SUPORTE GERAL E HEMODINÂMICA Monitorizar e posicionar o paciente em decúbito elevado; Oxigenoterapia; Diuréticos de alça como a furosemida (dose de 40 a 80 mg administrados por via intravenosa); Lucas Bernardo
24. MEDIDAS DE SUPORTE GERAL E HEMODINÂMICA Sulfato de morfina IV (doses de 2 mg de morfina devem ser administradas em intervalos de 1 a 2 minutos até que a ansiedade provocada pelo desconforto respiratório seja aliviada); Nitrato sublingual na terapêutica inicial do EAP até que se obtenha acesso venoso; Nitroprussiato de sódio, por via venosa, (se PAS > 180 mmHg) ou Nitroglicerina (se PAS < 180 mmHg); Lucas Bernardo
25. EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO Paciente respondeu satisfatoriamente ao tratamento. E após 5 dias foi transferido da UTI para o quarto, onde passou a ter melhoras progressivas. Após 6 dias teve alta hospitalar. Lucas Bernardo