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HIPERTENSÃOARTERIAL
Ms. Roberpaulo Anacleto
O que é pressão arterial
•A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede
das artérias. E é medida em milímetros de mercúrio.
O coração trabalha em dois momentos:
Graças a esses movimentos de contração e dilatação o sangue
circula permanentemente pelos vasos sanguíneos (artérias e
veias).
Definição de HAS
•Segundo as diretrizes brasileira de hipertensão, a hipertensão
arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão
arterial (PA).
•Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou
estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos
sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente
aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não
fatais.
DIAGNÓSTICO
Medida da pressão arterial:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é diagnosticada pela detecção de
níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA) pela medida casual.
Classificação:
Fisiopatologia da Hipertensão
A pressão arterial sistólica é determinada pelo volume
sanguíneo ejetado em cada sístole (débito sistólico) e pela
elasticidade das grandes artérias.
A pressão arterial diastólica depende da resistência periférica e
da frequência cardíaca que ira determinar a duração da diástole
e do tempo disponível para o escoamento diastólico.
Sistema renina angiotensina
Renina - é uma enzima produzida pelos rins, que eleva a
pressão arterial de varias maneiras, ajudando assim a corrigir a
queda inicial da pressão. É a partir desta enzima que se dará a
liberação da angiotensina I e II.
Atua enzimaticamente sobre outra proteína plasmática uma
globulina denominada substrato de renina (ou
angiotensinogênio) liberando um peptídeo de 10 aminoácidos, a
angiotensina I.
ANGIOTENSINA I
• Peptídeo de 10 aminoácidos, formado a partir da atuação
enzimática da renina sobre uma proteína plasmática, o
angiotensinogênio ou globulina.
• Possui propriedades vasoconstritoras leves, não sendo
suficientes para produzir alterações funcionais significativas na
função circulatória.
ANGIOTENSINA II
Formada a partir da perda de dois aminoácidos, A renina
persiste no sangue por um período entre 30 min. e 1 h.
continuando a induzir a formação de angiotensina I que após
alguns segundos sofre a perda de 02 aminoácidos, tornando-se
assim um peptídeo de 8 aminoácidos a Angiotensina II, um
vasoconstrictor extremamente poderoso, exerce dois efeitos
principais que podem elevar a pressão arterial: 1º vaso-
constrição nas arteríolas e 2º atua sobre os rins, diminuindo a
excreção de sal e água.
Sinais e Sintomas da Hipertensão arterial
Cefaléia occipital (Dor de cabeça na região nucal);
Lipotimia (Tontura, sensação desagradável);
Escotomos cintilantes (Ver tudo escuro com estrelinhas);
Náuseas (Enjôos);
Diminuição da libido sexual (prazer);
Cansaço nos médios e grandes esforços;
Palpitações (arritmias cardíacas);
Palidez de mucosa;
•Taquipnéia (Aumento da frequência respiratória);
•Taquicardia (Aumento da frequência cardíaca);
•Pressão diastólica > 90 mmHg.
Fatores risco
Tabagismo – A nicotina causa o “enrijecimento”
elasticidade da parede dos vasos sanguíneos;
Diabete - idade acima de 60 anos;
Sexo: homens ou mulheres pós-menopausa;
Com história familiar de doença cardiovascular em:
- Mulheres com menos de 65 anos.
- Homens com menos de 55 anos.
perda
Verificação da P.A
•A câmara vazia é comodamente colocada ao redor do braço em seu terço
médio.
•A margem inferior da câmara deve estar 2,5 em cima da fossa cubital
anterior.
• os contornos da fossa devem ser vistos e sentidos.
•após colocar a câmara no seu lugar, a artéria braquial é localizada a cerca
de 1cm acima da articulação do cotovelo abaixo da aponeurose bicipital.
•A localização da artéria braquial pode requerer primeiro a apalpação do seu
pulso na fossa cubital anterior.
•O diafragma do estetoscópio é aplicado firmemente sobre a artéria durante
a insuflação da câmara.
•Insufla-se a câmara até o ponteiro do manômetro atingir 220 mmHg
aproximadamente. Quando se sabe os valores anteriores de sua pressão
arterial deve-se ultrapassar ligeiramente em cerca de 30 mmHg.
Um manguito de pressão, ou esfignomanômetro é insuflado até sua pressão
ultrapassar a pressão sistólica dentro da artéria. O fluxo sanguíneo é ocluído e o
pulso braquial (ao nível da fossa do cotovelo) não poderá ser percebido
(palpado) nem ouvido (auscultado). Observar a restrição ao fluxo sanguíneo
através da artéria braquial
•A pressão do manguito é reduzida por pequenos decréscimos e o examinador
escuta até perceber um ruído forte. Esse ruído representa o sangue que flui
através da artéria braquial. A pressão sistólica é a pressão exercida sobre as
paredes da artéria quando ocorrem os primeiros sons fortes.
•A medida que pressão no manguito é reduzida cada vez mais, sons distintos
continuam sendo ouvidos quando o sangue flui através da artéria por períodos
mais longos do ciclo cardíaco. Pressão diastólica se refere à pressão na artéria
quando os sons são grandemente abafados ou desaparecem.
Prevenção Primaria:
As mudanças no estilo de vida são entusiasticamente recomendadas na
prevenção primaria da HAS. Mudanças de estilo de vida reduzem a PA, bem
como a mortalidade cardiovascular.
As principais recomendações não medicamentosas para prevenção primaria
da HAS são: alimentação saudável, consumo controlado de sódio e de
álcool, ingestão de potássio e combate ao sedentarismo e ao tabagismo.
Tratamento não medicamento
Tratamento medicamentos:
O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial e a redução da
morbidade e da mortalidade cardiovasculares.
Assim, os anti-hipertensivos devem não só reduzir a pressão arterial (PA),
mas também os eventos cardiovasculares fatais e não fatais, e, se possível,
a taxa de mortalidade.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
História Natural da Doença
Complicações
Cardíacas
Frequência Sobrevida após início
(em anos)
Hipertrofia (RX) 74% 8
Hipertrofia (ECG) 59% 6
ICC 50% 4
Angina 16% 5
Cerebrais
Encefalopatia 2% 1
AVC 12% 4
Renais
Proteinúria 42% 5
Elevação uréia 18% 1
HA acelerada 7% 1
Mecanismos de Regulação da Pressão
Arterial
Pressão Arterial =
Débito cardíaco X Resistência Periférica
Mecanismos de Regulação da Pressão Arterial
Fatores que influem no Débito Cardíaco
Fatores cardíacos
Frequência cardíaca
Contratilidade
Fatores volêmicos
Excreção de Sódio
Prostaglandinas
Dopamina
Fator natriurético atrial
Retenção de sódio
Aldosterona
Arginina-vasopressina
Angiotensina II
Noradrenalina
Mecanismos de Regulação da Pressão Arterial
Fatores que influem na Resistência Periférica
Hipertrofia Vascular
Fatores locais
Iônicos (sódio e cálcio)
Auto-regulatórios
Neurais simpáticos
Ação constritora (alfa)
Ação dilatadora (beta)
Humorais
Vasodilatadores
PGI2, PGE2
Dopamina
Bradicinina
FNA
Vasoconstritores
Angiotensina II
Noradrenalina
PGF2
ADH
HIPERTENSÃO ARTERIAL
ÓRGÃO ALVO COMPLICAÇÕES
Hipertensivas Ateroscleróticas
Cérebro AVC hemorrágico AVC isquêmico
Coração Hipertrofia, ICC Doença coronariana
Rins Nefrosclerose Ateromatose A Renal
Vasos Dissecção aórtica Aneurisma arterial
Hipertrofia
Ventricular esquerda
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Complicações Cardíacas
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Complicações Vasculares
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Complicações Renais
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Complicações Encefálicas
Hemorragia
no Cerebelo
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Etiologia
1.HAsistólica e diastólica
Primária ou essencial
Secundária
2. HAsistólica
Débito cardíaco aumentado
IAo, estados hipercinéticos, fistulas artério-venosas
Rigidez da aorta
Arteriosclerose
HIPERTENSÃO ARTERIAL PRIMÁRIA
Patogenia
1. Ingesta excessiva de sódio: aumenta volemia
2. Estresse : aumenta atividade simpática
3. Obesidade : hiperinsulinemia
4. Genética: retenção de sódio
diminuição filtração renal
alteração membrana celular
5. Fatores derivados do endotélio: endotelina
HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA
Patogenia
1. Endócrina
Supra renal: Córtex - S. Cushing
Hiperaldosteronismo primário
Hiperplasia congênita
Medula - Feocromocitoma
Acromegalia
Hipo/Hipertireoidismo
Hiperparatireoidismo (hipercalcemia)
Exógena
Anticoncepcionais, corticóides e
simpatomiméticos
HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA
Patogenia
2.Renal
Parênquima
GNA, nefrite crônica, rim policístico, nefropatia diabética,
hidronefrose e colagenoses
Doença renovascular
Tumores produtores de renina
3. Coarctação da aorta
4.Neurogênica
Psicogênica
Hipertensão intracraniana
5. Policitemia
6. Eclâmpsia
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Ambiente, posições e número de medidas
Equipamento
Manguito
Manômetro
Método palpatório e auscultatório
Sons de Korotkoff
1°
2°
3°
4°
5°
Primeiro batimento
Batimentos suaves
Batimentos fortes
Ruídos abafados
Ruídos desaparecem
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Avaliação do Hipertenso
Objetivos
1. Avaliar repercussão hemodinâmica
2. Detectar formas secundárias
3. Determinar condições associadas
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Avaliação do Hipertenso
Anamnese
Sintomas (em geral ausentes)
Da própria elevação da PA:
Cefaléia, nucalgia, zumbido e tontura
Das causas secundárias:
Renal, feocromocitoma
Das repercussões hemodinâmicas:
Angina, dispnéia e AVC
Doenças pregressas
História Familiar (essencial)
Medicamentos
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Avaliação do Hipertenso
Exame Físico
Causas secundárias
Renovascular
Coarctação da aorta
Acromegalia, hipotireoidismo
Avaliação da repercussão
Hipertrofia cardíaca
ICC
Sequelas neurológicas
Aneurismas
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Avaliação do Hipertenso
Fundoscopia
Grau I :
Grau II :
Grau III :
Grau IV :
Estreitamento arteriolar (relação A-V 1:2)
Estreitamento arteriolar 1:3
Hemorragia, exsudatos
Edema de papila
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Fundoscopia
HIPERTENSÃO ARTERIAL
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Avaliação do Hipertenso
Exames complementares
Rotina
Parcial de urina
Creatinina
Potássio
Colesterol, TG e HDL
Glicemia
Ácido úrico
ECG
Especiais
• EXCESSO DE PESO
• O excesso de massa corporal é um fatorpredisponente para a hipertensão,podendo ser responsável por 20% a 30% doscasos de hipertensão arterial; 75% dos
homens e 65% das mulheres apresentam hipertensão diretamente atribuível a sobrepeso e obesidade.
• O excesso de peso provocasobrecarga cardíaca através de um mecanismo de compensação.Ele leva à diminuição do fluxo de sanguepara os tecidosfazendo com
que o coração tenha que trabalhar mais para manter os níveisadequados de irrigação. Manter uma alimentação balanceada,conjugada à prática de exercícios físicos,
com orientação de médico ou nutricionista,é a melhor maneira de reverter ou evitar a obesidade e,por conseqüência,prevenir o aumento da pressão arterial.
• TABAGISMO
• Substâncias encontradasno cigarro provocamalteraçõesnas paredes dasartérias,como a redução da elasticidade, estimulação ou diminuição do calibredos vasos
sanguíneos que levam ao aumento da pressão arterial.O tabagismo ainda induz resistência ao efeito de drogasanti-hipertensivas,ou seja alteram a ação de
medicamentos,utilizados para reduzir a pressão arterial.
• O Tabagismo aumenta em três vezes a chance de infarto e é considerado o fatorprioritáriona maioria dos casosde infarto antes dos 50 anosde idade. Abandonar o
cigarro é também deixar de lado um fator de risco para as doenças do sistema cardiovascular. Informe-se sobre o tabagismo e sobre o Grupo de Cessação do
Tabagismo da Unimed-BH, uma das ações de promoção da saúde que acontecemnos Centrosde Promoção da Saúde da Unimed-BH.
• HEREDITARIEDADE
• A hereditariedade e a idade não são modificáveis,mas a soma destesfatorescom os outros aumenta o riscoe deve ser levado a sério. Quemtem parente próximo
(pais, irmãos) com histórico de pressão alta apresentachancesmaiores de desenvolver a doença e deve procurar um médico para conversar a respeito.
• SEDENTARISMO
• Segundo a Organização Mundial da Saúde, a falta de atividadefísica praticamente dobra o risco de a pessoa desenvolver doençascardiovasculares.O sedentarismo
aumenta em 30% o risco de hipertensão arterial. Já o exercício aeróbico,como por exemplo,uma caminhada,apresenta efeitopositivopara a redução da pressão
arterial.
• A falta de atividade física se traduz em menor consumo energético (tendo como possível consequência a obesidade) e na falta de condicionamento físico. Quem não se
exercita também não tem artérias fortes, capazes de manter a pressão adequada. Inclua na rotina pelo menos 30 minutos diários de atividade física, sempre com
orientação médica. Não é preciso se transformar em atleta para estar protegido. Ir trabalhar a pé, descer do ônibus um ponto antes do destino, levar o cachorro para
passear e usar a escada,são atitudes que somamna conquista de uma vida mais ativa.
• ESTRESSE
• Alémdos efeitos imediatos,o estresse está associadoa uma série de efeitos indiretos. Pessoas estressadastêm tendência a fumar mais,alimentar-se mal, abandonar
a atividade física etc. A soma desses maus hábitos aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O excesso de compromissos do dia a dia, o
cansaço e a irritabilidade gera desgaste emocional. O que reforça uma a hipótese para o aumento de doenças do coração entre as mulheres , freqüentemente
submetidas a situaçõesestressantes, como a maior participação no mercadode trabalho, duplas e triplas jornadas. O resultadoé que o organismo fica mais sensível e
abrem-se portas para o aparecimento de várias doenças,entre elasa hipertensão. Portanto, procure levar a vida com mais calma e tranquilidade, aprendendo a
enfrentar o estresse de maneira mais positiva.
• EXCESSO DE SAL
• O sal é indispensável para a saúde, mas seu consumo excessivo pode causar o aumento da pressão em pessoas com tendência a esse desequilíbrio. Diminuir sua
ingestão é ummodo de controlar a pressão e não se tornar hipertenso. De modo geral, os hipertensosdevem consumir apenas 1g de sal por dia (1 tampa de caneta Bic
cheia de sal). Mas fique atento! Essamedida inclui o sal presente em todos os alimentos, conforme observamos na tabela abaixo.Consulteseu médico e/ou
nutricionista e estabeleça uma dieta com os níveisadequadosà sua saúde.

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  • 2. O que é pressão arterial •A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede das artérias. E é medida em milímetros de mercúrio.
  • 3. O coração trabalha em dois momentos: Graças a esses movimentos de contração e dilatação o sangue circula permanentemente pelos vasos sanguíneos (artérias e veias).
  • 4. Definição de HAS •Segundo as diretrizes brasileira de hipertensão, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). •Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais.
  • 5. DIAGNÓSTICO Medida da pressão arterial: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é diagnosticada pela detecção de níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA) pela medida casual. Classificação:
  • 6. Fisiopatologia da Hipertensão A pressão arterial sistólica é determinada pelo volume sanguíneo ejetado em cada sístole (débito sistólico) e pela elasticidade das grandes artérias. A pressão arterial diastólica depende da resistência periférica e da frequência cardíaca que ira determinar a duração da diástole e do tempo disponível para o escoamento diastólico.
  • 7. Sistema renina angiotensina Renina - é uma enzima produzida pelos rins, que eleva a pressão arterial de varias maneiras, ajudando assim a corrigir a queda inicial da pressão. É a partir desta enzima que se dará a liberação da angiotensina I e II. Atua enzimaticamente sobre outra proteína plasmática uma globulina denominada substrato de renina (ou angiotensinogênio) liberando um peptídeo de 10 aminoácidos, a angiotensina I.
  • 8. ANGIOTENSINA I • Peptídeo de 10 aminoácidos, formado a partir da atuação enzimática da renina sobre uma proteína plasmática, o angiotensinogênio ou globulina. • Possui propriedades vasoconstritoras leves, não sendo suficientes para produzir alterações funcionais significativas na função circulatória.
  • 9. ANGIOTENSINA II Formada a partir da perda de dois aminoácidos, A renina persiste no sangue por um período entre 30 min. e 1 h. continuando a induzir a formação de angiotensina I que após alguns segundos sofre a perda de 02 aminoácidos, tornando-se assim um peptídeo de 8 aminoácidos a Angiotensina II, um vasoconstrictor extremamente poderoso, exerce dois efeitos principais que podem elevar a pressão arterial: 1º vaso- constrição nas arteríolas e 2º atua sobre os rins, diminuindo a excreção de sal e água.
  • 10. Sinais e Sintomas da Hipertensão arterial Cefaléia occipital (Dor de cabeça na região nucal); Lipotimia (Tontura, sensação desagradável); Escotomos cintilantes (Ver tudo escuro com estrelinhas); Náuseas (Enjôos); Diminuição da libido sexual (prazer); Cansaço nos médios e grandes esforços; Palpitações (arritmias cardíacas); Palidez de mucosa; •Taquipnéia (Aumento da frequência respiratória); •Taquicardia (Aumento da frequência cardíaca); •Pressão diastólica > 90 mmHg.
  • 11. Fatores risco Tabagismo – A nicotina causa o “enrijecimento” elasticidade da parede dos vasos sanguíneos; Diabete - idade acima de 60 anos; Sexo: homens ou mulheres pós-menopausa; Com história familiar de doença cardiovascular em: - Mulheres com menos de 65 anos. - Homens com menos de 55 anos. perda
  • 12. Verificação da P.A •A câmara vazia é comodamente colocada ao redor do braço em seu terço médio. •A margem inferior da câmara deve estar 2,5 em cima da fossa cubital anterior. • os contornos da fossa devem ser vistos e sentidos. •após colocar a câmara no seu lugar, a artéria braquial é localizada a cerca de 1cm acima da articulação do cotovelo abaixo da aponeurose bicipital. •A localização da artéria braquial pode requerer primeiro a apalpação do seu pulso na fossa cubital anterior. •O diafragma do estetoscópio é aplicado firmemente sobre a artéria durante a insuflação da câmara. •Insufla-se a câmara até o ponteiro do manômetro atingir 220 mmHg aproximadamente. Quando se sabe os valores anteriores de sua pressão arterial deve-se ultrapassar ligeiramente em cerca de 30 mmHg.
  • 13. Um manguito de pressão, ou esfignomanômetro é insuflado até sua pressão ultrapassar a pressão sistólica dentro da artéria. O fluxo sanguíneo é ocluído e o pulso braquial (ao nível da fossa do cotovelo) não poderá ser percebido (palpado) nem ouvido (auscultado). Observar a restrição ao fluxo sanguíneo através da artéria braquial •A pressão do manguito é reduzida por pequenos decréscimos e o examinador escuta até perceber um ruído forte. Esse ruído representa o sangue que flui através da artéria braquial. A pressão sistólica é a pressão exercida sobre as paredes da artéria quando ocorrem os primeiros sons fortes. •A medida que pressão no manguito é reduzida cada vez mais, sons distintos continuam sendo ouvidos quando o sangue flui através da artéria por períodos mais longos do ciclo cardíaco. Pressão diastólica se refere à pressão na artéria quando os sons são grandemente abafados ou desaparecem.
  • 14. Prevenção Primaria: As mudanças no estilo de vida são entusiasticamente recomendadas na prevenção primaria da HAS. Mudanças de estilo de vida reduzem a PA, bem como a mortalidade cardiovascular. As principais recomendações não medicamentosas para prevenção primaria da HAS são: alimentação saudável, consumo controlado de sódio e de álcool, ingestão de potássio e combate ao sedentarismo e ao tabagismo.
  • 16.
  • 17. Tratamento medicamentos: O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial e a redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares. Assim, os anti-hipertensivos devem não só reduzir a pressão arterial (PA), mas também os eventos cardiovasculares fatais e não fatais, e, se possível, a taxa de mortalidade.
  • 18. HIPERTENSÃO ARTERIAL História Natural da Doença Complicações Cardíacas Frequência Sobrevida após início (em anos) Hipertrofia (RX) 74% 8 Hipertrofia (ECG) 59% 6 ICC 50% 4 Angina 16% 5 Cerebrais Encefalopatia 2% 1 AVC 12% 4 Renais Proteinúria 42% 5 Elevação uréia 18% 1 HA acelerada 7% 1
  • 19. Mecanismos de Regulação da Pressão Arterial Pressão Arterial = Débito cardíaco X Resistência Periférica
  • 20. Mecanismos de Regulação da Pressão Arterial Fatores que influem no Débito Cardíaco Fatores cardíacos Frequência cardíaca Contratilidade Fatores volêmicos Excreção de Sódio Prostaglandinas Dopamina Fator natriurético atrial Retenção de sódio Aldosterona Arginina-vasopressina Angiotensina II Noradrenalina
  • 21. Mecanismos de Regulação da Pressão Arterial Fatores que influem na Resistência Periférica Hipertrofia Vascular Fatores locais Iônicos (sódio e cálcio) Auto-regulatórios Neurais simpáticos Ação constritora (alfa) Ação dilatadora (beta) Humorais Vasodilatadores PGI2, PGE2 Dopamina Bradicinina FNA Vasoconstritores Angiotensina II Noradrenalina PGF2 ADH
  • 22. HIPERTENSÃO ARTERIAL ÓRGÃO ALVO COMPLICAÇÕES Hipertensivas Ateroscleróticas Cérebro AVC hemorrágico AVC isquêmico Coração Hipertrofia, ICC Doença coronariana Rins Nefrosclerose Ateromatose A Renal Vasos Dissecção aórtica Aneurisma arterial
  • 27. HIPERTENSÃO ARTERIAL Etiologia 1.HAsistólica e diastólica Primária ou essencial Secundária 2. HAsistólica Débito cardíaco aumentado IAo, estados hipercinéticos, fistulas artério-venosas Rigidez da aorta Arteriosclerose
  • 28. HIPERTENSÃO ARTERIAL PRIMÁRIA Patogenia 1. Ingesta excessiva de sódio: aumenta volemia 2. Estresse : aumenta atividade simpática 3. Obesidade : hiperinsulinemia 4. Genética: retenção de sódio diminuição filtração renal alteração membrana celular 5. Fatores derivados do endotélio: endotelina
  • 29. HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA Patogenia 1. Endócrina Supra renal: Córtex - S. Cushing Hiperaldosteronismo primário Hiperplasia congênita Medula - Feocromocitoma Acromegalia Hipo/Hipertireoidismo Hiperparatireoidismo (hipercalcemia) Exógena Anticoncepcionais, corticóides e simpatomiméticos
  • 30. HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA Patogenia 2.Renal Parênquima GNA, nefrite crônica, rim policístico, nefropatia diabética, hidronefrose e colagenoses Doença renovascular Tumores produtores de renina 3. Coarctação da aorta 4.Neurogênica Psicogênica Hipertensão intracraniana 5. Policitemia 6. Eclâmpsia
  • 31. AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Ambiente, posições e número de medidas Equipamento Manguito Manômetro Método palpatório e auscultatório Sons de Korotkoff 1° 2° 3° 4° 5° Primeiro batimento Batimentos suaves Batimentos fortes Ruídos abafados Ruídos desaparecem
  • 32. HIPERTENSÃO ARTERIAL Avaliação do Hipertenso Objetivos 1. Avaliar repercussão hemodinâmica 2. Detectar formas secundárias 3. Determinar condições associadas
  • 33. HIPERTENSÃO ARTERIAL Avaliação do Hipertenso Anamnese Sintomas (em geral ausentes) Da própria elevação da PA: Cefaléia, nucalgia, zumbido e tontura Das causas secundárias: Renal, feocromocitoma Das repercussões hemodinâmicas: Angina, dispnéia e AVC Doenças pregressas História Familiar (essencial) Medicamentos
  • 34. HIPERTENSÃO ARTERIAL Avaliação do Hipertenso Exame Físico Causas secundárias Renovascular Coarctação da aorta Acromegalia, hipotireoidismo Avaliação da repercussão Hipertrofia cardíaca ICC Sequelas neurológicas Aneurismas
  • 35. HIPERTENSÃO ARTERIAL Avaliação do Hipertenso Fundoscopia Grau I : Grau II : Grau III : Grau IV : Estreitamento arteriolar (relação A-V 1:2) Estreitamento arteriolar 1:3 Hemorragia, exsudatos Edema de papila
  • 38. HIPERTENSÃO ARTERIAL Avaliação do Hipertenso Exames complementares Rotina Parcial de urina Creatinina Potássio Colesterol, TG e HDL Glicemia Ácido úrico ECG Especiais
  • 39.
  • 40. • EXCESSO DE PESO • O excesso de massa corporal é um fatorpredisponente para a hipertensão,podendo ser responsável por 20% a 30% doscasos de hipertensão arterial; 75% dos homens e 65% das mulheres apresentam hipertensão diretamente atribuível a sobrepeso e obesidade. • O excesso de peso provocasobrecarga cardíaca através de um mecanismo de compensação.Ele leva à diminuição do fluxo de sanguepara os tecidosfazendo com que o coração tenha que trabalhar mais para manter os níveisadequados de irrigação. Manter uma alimentação balanceada,conjugada à prática de exercícios físicos, com orientação de médico ou nutricionista,é a melhor maneira de reverter ou evitar a obesidade e,por conseqüência,prevenir o aumento da pressão arterial. • TABAGISMO • Substâncias encontradasno cigarro provocamalteraçõesnas paredes dasartérias,como a redução da elasticidade, estimulação ou diminuição do calibredos vasos sanguíneos que levam ao aumento da pressão arterial.O tabagismo ainda induz resistência ao efeito de drogasanti-hipertensivas,ou seja alteram a ação de medicamentos,utilizados para reduzir a pressão arterial. • O Tabagismo aumenta em três vezes a chance de infarto e é considerado o fatorprioritáriona maioria dos casosde infarto antes dos 50 anosde idade. Abandonar o cigarro é também deixar de lado um fator de risco para as doenças do sistema cardiovascular. Informe-se sobre o tabagismo e sobre o Grupo de Cessação do Tabagismo da Unimed-BH, uma das ações de promoção da saúde que acontecemnos Centrosde Promoção da Saúde da Unimed-BH. • HEREDITARIEDADE • A hereditariedade e a idade não são modificáveis,mas a soma destesfatorescom os outros aumenta o riscoe deve ser levado a sério. Quemtem parente próximo (pais, irmãos) com histórico de pressão alta apresentachancesmaiores de desenvolver a doença e deve procurar um médico para conversar a respeito. • SEDENTARISMO • Segundo a Organização Mundial da Saúde, a falta de atividadefísica praticamente dobra o risco de a pessoa desenvolver doençascardiovasculares.O sedentarismo aumenta em 30% o risco de hipertensão arterial. Já o exercício aeróbico,como por exemplo,uma caminhada,apresenta efeitopositivopara a redução da pressão arterial. • A falta de atividade física se traduz em menor consumo energético (tendo como possível consequência a obesidade) e na falta de condicionamento físico. Quem não se exercita também não tem artérias fortes, capazes de manter a pressão adequada. Inclua na rotina pelo menos 30 minutos diários de atividade física, sempre com orientação médica. Não é preciso se transformar em atleta para estar protegido. Ir trabalhar a pé, descer do ônibus um ponto antes do destino, levar o cachorro para passear e usar a escada,são atitudes que somamna conquista de uma vida mais ativa. • ESTRESSE • Alémdos efeitos imediatos,o estresse está associadoa uma série de efeitos indiretos. Pessoas estressadastêm tendência a fumar mais,alimentar-se mal, abandonar a atividade física etc. A soma desses maus hábitos aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O excesso de compromissos do dia a dia, o cansaço e a irritabilidade gera desgaste emocional. O que reforça uma a hipótese para o aumento de doenças do coração entre as mulheres , freqüentemente submetidas a situaçõesestressantes, como a maior participação no mercadode trabalho, duplas e triplas jornadas. O resultadoé que o organismo fica mais sensível e abrem-se portas para o aparecimento de várias doenças,entre elasa hipertensão. Portanto, procure levar a vida com mais calma e tranquilidade, aprendendo a enfrentar o estresse de maneira mais positiva. • EXCESSO DE SAL • O sal é indispensável para a saúde, mas seu consumo excessivo pode causar o aumento da pressão em pessoas com tendência a esse desequilíbrio. Diminuir sua ingestão é ummodo de controlar a pressão e não se tornar hipertenso. De modo geral, os hipertensosdevem consumir apenas 1g de sal por dia (1 tampa de caneta Bic cheia de sal). Mas fique atento! Essamedida inclui o sal presente em todos os alimentos, conforme observamos na tabela abaixo.Consulteseu médico e/ou nutricionista e estabeleça uma dieta com os níveisadequadosà sua saúde.