Aula consulta de enfermagem-UFF (Monitora Marcela)
1. Universidade Federal Fluminense
Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa
Disciplina Fundamentos de Enfermagem I
Professora: Miriam Lindolpho
Monitora: Marcela de Sousa
CONSULTA DE ENFERMAGEM
AO ADULTO E IDOSO
2. O que é a consulta de Enfermagem ?
A consulta de Enfermagem, sendo atividade privativa
do Enfermeiro, utiliza componentes do método
científico para identificar situações de saúde/doença,
prescrever e implementar medidas de Enfermagem
que contribuam para a promoção, prevenção, proteção
da saúde, recuperação e reabilitação do indivíduo,
família e comunidade.
Foco: mudanças no estilo de vida do cliente e incentivo
à atividades de promoção à saúde.
3. A denominação Consulta de Enfermagem foi criada em
1968 por enfermeiros que participaram de um Curso de
Planejamento de Saúde da Fundação de Ensino
especializado de Saúde Pública no Rio de Janeiro.
No Rio Grande do Sul, em fevereiro de 1972 a consulta de
enfermagem é implantada no ambulatório do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre sob coordenação da Professora Léa
Muxfeldt, chefe do serviço.
Em nível nacional a consulta foi legalizada com a Lei do
exercício Profissional da Enfermagem, em junho de 1986.
4. Art. 11, inciso I, alínea "i" da Lei nº 7.498, de 25 de
junho de 1986, e no Decreto 94.406/87, que a
regulamenta, onde legitima a Consulta de
Enfermagem e determina como sendo uma atividade
privativa do enfermeiro;
Fundamentada nos princípios de universalidade
eqüidade, resolutividade e integralidade das ações de
saúde.
5. Através
do desenvolvimento do processo de
enfermagem (Potter e Perry, 2006) que compreende a
construção do histórico de enfermagem, o
diagnóstico, onde identificamos os problemas do
cliente, a prescrição de enfermagem, a
implementação das prescrições e a evolução do
cliente, durante a consulta de enfermagem,
estabelecemos as ações necessárias ao cuidado de
saúde do adulto e do idoso.
7. Histórico
Roteiro sistematizado para o levantamento de dados
do ser humano que torna possível a identificação de
seus problemas, convenientemente analisados e
avaliados, levam ao segundo passo.
Anamnese + Exame físico
8. Diagnóstico de Enfermagem
Constitui uma afirmação que descreve a resposta real
ou potencial do cliente a um problema de saúde, para o
qual a enfermeira é licenciada e competente para
tratar. (Potter e Perry, 2010, p.262)
9. Plano de cuidados
Implementação do plano assistencial diário, que
coordena a ação do paciente (e/ou equipe de
enfermagem) na execução dos cuidados ao
atendimento das necessidades básicas e específicas do
ser humano, cuidado e avaliado sempre.
É a determinação global da assistência de enfermagem
que o ser humano deve receber diante do diagnóstico
estabelecido;
Sistematizado (orientação, ajuda e execução de
cuidados a fazer).
10. Construímos o plano assistencial que contêm as
prescrições de enfermagem, sua implementação em
nível ambulatorial:
Na responsabilidade de execução do adulto;
Do próprio idoso ou seu familiar quando existe algum
problema que o impeça de realizar seu próprio
cuidado.
11. Avaliação
Evolução: Relato periódico (ou diário).
Avalia a resposta do ser humano à assistência de
enfermagem implementada.
A evolução é uma etapa do processo que determina
metas e resultados atingidos (Potter e Perry, 2005)
A assistência sistematizada de enfermagem nos
permite planejar, executar e avaliar o atendimento a
cada situação.
12. Prognóstico
É a estimativa da capacidade do ser humano em
atender suas necessidades básicas.
13. • SUBJETIVO = hábitos de vida, necessidades
afetadas, antecedentes mórbidos, imunizações,
atividade
laboral
(ocupação,posto,setor
de
trabalho,relações de trabalho, nº de horas que
trabalha, ambiente, utilização de EPI, organização do
trabalho) utilização de álcool,drogas e fumo,
exames médicos periódicos, ex. odontológicos.
•
OBJETIVO = sinais clínicos, peso, altura, P.A.
• INTERPRETAÇÃO / IMPRESSÕES
• CONDUTA
= encaminhamentos, reconsulta,
plano de ação conforme problemas ou situações
identificadas.
14. Consulta de Enfermagem ao adulto
Os adultos buscam promover a saúde de várias maneiras
como:
manutenção de bem-estar,
práticas de saúde que proporcionem melhores condições de
envelhecimento (atividade física, cessação de vícios,
controle de peso, ...)
participando também de programas que abordam o pré-
natal, planejamento familiar
programas
para
doenças
crônicas
degenerativas
(hipertensão, demência de Alzheimer, diabetes).
15. Físicas - onde se torna necessário avaliar seu estilo de
vida pessoal, identificar riscos de doenças cardíacas,
malignas, pulmonares, renais e outras doenças
crônicas.
Cognitivas
e psicossociais (estilo de vida,
sexualidade, carreira, período de criação de filhos,
casamento, paternidade e maternidade, tipos de
família – estar solteiro, mudanças matrimoniais,
transição na família, cuidado dos pais idosos,...).
Possuem riscos de saúde: comunidade, padrões de
estilo de vida e do histórico familiar.
Preocupação com a saúde: infertilidade, exercícios,
controle da rotina de saúde e saúde psicossocial.
16. Consulta de Enfermagem ao idoso
Objetivos:
A promoção da saúde;
Preservar a funcionalidade do idoso;
Prevenir complicações minimizando os fatores de
risco de doenças crônicas-degenerativas;
Realização de atividades para reabilitar
capacidade funcional.
a
17. Melhorar a precisão do diagnóstico;
Screening de doenças tratáveis (fazer o acompanhamento);
Elaborar um planejamento terapêutico racional;
Orientar o uso apropriado de serviços;
Fazer recomendação de um meio ambiente adequado para
o idoso que ofereça segurança.
18. Avaliação clínica
Profissional deve fazer a diferenciação entre o processo
do envelhecimento e a patologia.
O estado funcional de um órgão depende: do grau de
deterioração e o nível funcional, idosos desenvolvem
mecanismos
compensatórios,
apresentação
inespecífica ou atípica das doenças, presença de
doenças não diagnosticadas.
Ainda, sintomas de uma doença pode ocultar os de
outra, o tratamento de uma doença pode agravar outra,
constituindo portanto, uma cascata de problemas, um
círculo vicioso, onde se torna necessária uma revisão
sistemática.
19. O idoso possui um período de processamento das respostas
diferente do adulto sendo necessário dar tempo ao paciente
para que ele possa responder;
Estar em um lugar iluminado, com pouco barulho, obter a
primeira informação com o paciente, complementando
quando necessário, falar em voz audível e clara;
Procurar estar a frente do idoso, dar tempo para que o idoso
possa pensar nas perguntas, permitir descanso durante a
avaliação;
Investigar a situação funcional prévia para reconhecer
qualquer alteração.
20. Avaliação funcional
Visão
Audição
Mobilidade: marcha, equilíbrio, ombro, continência
Nutrição
Função cognitiva
Atividades de vida diária
Meio ambiente
Suporte social
21. Avaliação social
A dinâmica familiar e os fatores de risco social;
Grau de participação na tomadas de decisão;
A troca de informações;
O nível afetivo, a relação social, a atividade de
trabalho;
O abandono, afastamento, grau de maus tratos, a
superproteção as limitações em relação com a função
social e de trabalho.
22. As relações e conflitos familiares, alcoolismo, e o uso
de drogas;
Sua atividade social e as possibilidade de
desenvolvimento de seu potencial;
Considerar o tipo de moradia, seu estado, presença de
barreiras arquitetônicas ;
Recursos com que contam;
Interação com o seu meio.
23. Consulta de Enfermagem no
Mequinho-EASIC
Avaliar a maneira como o paciente entrou no consultório(
acompanhado ou não, marcha)
Nos casos de consulta de primeira vez, devemos preencher
o documento destinado aos pacientes de primeira vez.
Após, realizar o exame físico.
Fazer o levantamento de problemas.
Elaborar um plano assistencial para esse paciente e explicar
a ele.
Fazer a evolução.
Remarcar a consulta.
24. Exemplo
Idosa chegou ao consultório em companhia da filha, deambulando com dificuldade. Mostrando fragilidade
emocional durante a consulta com freqüência através de choro motivado pela perda do esposo. Não sabe
referir doenças na sua família, pois não conheceu os pais. Não consegue dormir e nem se alimentar. Refere
dor na perna direita, que urina muito durante o dia e a noite, evacua com dificuldade pelo menos uma vez
por semana. Ao exame físico apresenta couro cabeludo descamativo, com nódulo de consistência
fibroelástico arredondado de aproximadamente 2 cm em região parietal D próximo ao pavilhão auricular D,
indolor à palpação e móvel, cabelos alinhados e limpos. Olhos úmidos com presença de secreção
amarelada, mucosa ocular hipocorada +1/+4, pupilas isofotorreagentes; cavidade nasal limpa, à inspiração
apresenta diminuição de fluxo de ar à direita; lábios ressecados, mucosa oral úmida, presença de aftas em
rebordo D de língua, com secreção amarelada de aproximadamente 1 cm, estando a mesma saburrosa;
dentes em precário estado de conservação; palpado linfonodo de região submandibular direita de
aproximadamente 1 cm, de consistência fibroelástica, móvel, doloroso à palpação. Regiões cervicais
anterior e posterior livres de linfonodos palpáveis. Presença de estertor em base de pulmão D; manobra de
Rualt preservada; frêmito tóraco-vocal compatível com as vias aéreas; percussão dígito-digital preservando
sons de cada área. Batimentos cardíacos rítmicos em 2 tempos, bulhas normofonéticas. Palpado nódulo de
aproximadamente 2 cm em quadrante superior externo (QSE) de mama E, indolor a palpação, fixo, aderido
aos tecidos adjacentes de consistência pétrea, descarga papilar positiva de aspecto sanguinolento; axilas
livres de linfonodos. Abdome flácido doloroso a palpação superficial e profunda em flanco D, presença de
ruídos hidroaéreos; presença de estrias. MMSS (membros superiores com escarificações em prega de
cotovelo e MMII (membros inferiores) com varizes. TPR: 37º C, 80 bpm, 20irpm – PA: 150X 100 mmHg.
Peso: 80Kg – Altura: 1, 60 cm.
25. Levantamento de problemas
Deambula com dificuldade;
Fragilidade emocional;
Não consegue dormir e nem se alimentar;
Dor em perna direita;
Urina muito durante o dia e a noite;
Evacua 1 x por semana;
Couro cabeludo descamativo;
Presença de nódulo de consistência
fibroelástico arredondado de
aproximadamente 2cm em região parietal D;
Olhos úmidos com presença de secreção
amarelada;
Diminuição de fluxo de ar em narina
direita;
Lábios ressecados;
Presença de aftas em rebordo da língua;
Língua saburrosa;
Dentes em precário estado de conservação;
Linfonodo de região submandibular direita
de aproximadamente 1 cm, de consistência
fibroelástica, móvel, doloroso à palpação;
Presença de estertor em base de pulmão D;
Palpado nódulo de aproximadamente 2 cm
em quadrante superior externo (QSE) de
mama E indolor a palpação, fixo, aderido aos
tecidos adjacentes de consistência pétrea,
descarga papilar positiva de aspecto
sanguinolento;
Membros superiores com escarificações em
prega de cotovelo;
MMII (membros inferiores) com varizes;
Alteração pressórica;
Sobrepeso
26. Plano assistencial
1) Estimular caminhadas diariamente acompanhada, ou se
necessário fazer uso de apoio;
2) Encaminhar ao Serviço de Psicologia (Plantão Psicológico);
3) Orientar que realize atividades domésticas durante o dia, dentro
de suas possibilidades e só vá dormir quando estiver com sono,
evitar café, guaraná, chá, que são estimulantes;
4) Fracionar a dieta durante o dia, em pequenas porções. Variar o
cardápio;
5) Marcar consulta com o Serviço de Nutrição (Fazer
encaminhamento em formulário de interconsulta/ sobrepeso,
hipertensão, constipação intestinal, aftas, nódulo em mama...);
6) Realizar exercícios passivos com o MID (se possível) e marcar
consulta com Geriatra para avaliação da dor, do nódulo em couro
cabeludo, alteração pressórica, aftas, linfonodo em região
submandibular (Fazer encaminhamento em formulário de
interconsulta);
27. Plano assistencial
7) Orientar para que a ingestão de líqüidos seja feita até as 18:00 h;
8) Fazer jejum para colher sangue (solicitar exames de glicose, uréia, creatinina,
sódio, potássio, perfil lipídico – Idosa hipertensa, será que é diabética? Você sabe
por que e para que vai solicitar estes exames e quais são os valores de referência? É
necessário conhecer os valores para avaliar ao resultados);
9) Aumentar a ingesta hídrica respeitando os horários (para constipação e
possibilidade de secreção pulmonar);
10) Ingerir mais folhas verdes, frutas como mamão, manga, ameixa, cereais como
aveia, granola, farelo de trigo, linhaça;
11) Criar horário para evacuar (hábito);
12) Lavar o cabelo com vinagre de maçã;
13) Marcar consulta com dermatologista (Fazer encaminhamento em formulário
de interconsulta);
14) Fazer a higienização dos olhos sempre que necessária;
28. Plano assistencial
15) Lavar narinas com soro fisiológico diariamente;
16) Passar manteiga de cacau nos lábios duas vezes por dia;
17) Evitar alimentos e sucos ácidos, bebidas gaseificadas;
18) Passar pedra hume nas aftas 3 vezes ao dia;
19) Escovar a língua após a escovação dos dentes (3 x ao dia);
20) Marcar consulta com o Odontogeriatra (Fazer
encaminhamento em formulário de interconsulta para Odonto
geriatria da UFF)
21) Hidratar a pele 3 x ao dia;
22) Manter pernas elevadas ao sentar;
23) Fazer uma dieta com pouco sal e pouca gordura.
30. Katz
Avalia o cuidado com o próprio corpo;
A primeira escala desenvolvida, e a que é até os dias
de hoje mais citada e utilizada, é a Escala de Katz,
planejada para medir a habilidade da pessoa em
desempenhar suas atividades cotidianas de forma
independente e assim determinar as necessárias
intervenções de reabilitação. (CAB. Vol.19)
31. ÁREA
OPÇÕES
/ /
/ /
/ /
BANHO
-
NÃO recebe assistência, entra e sai do chuveiro sem ajuda
-Recebe assistência p/ lavar uma única parte do corpo (costas ou pernas)
-Recebe assistência para lavar mais de uma parte do corpo
-Não toma banho sozinho
(
(
(
(
)
)
)
)
(
(
(
(
)
)
)
)
(
(
(
(
)
)
)
)
VESTUÁRIO
-Veste-se completamente SEM assistência
-Veste-se sem assistência, recebendo auxílio somente para amarrar os
sapatos
-Recebe assistência para vestir-se ou tirar roupas do armário
-Não se veste sozinho
(
)
(
)
(
)
(
(
(
)
)
)
(
(
(
)
)
)
(
(
(
)
)
)
Vai ao banheiro SEM assistência, limpando e arrumando as roupas
-Recebe assistência para ir ao banheiro, limpar-se ou arrumar as roupas:
ou recebe ajuda no manuseio da comadre ou patinho a noite.
-Não realiza o ato de eliminação fisiológica no banheiro
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
-Deita e levanta da cama, bem como senta e levanta da cadeira, SEM
assistência: pode utilizar-se de objetos para auxílio com bengala ou
andador.
-Deita e levanta a cama, ou senta e levanta da cadeira com assistência
-Não se levanta da cama
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
Controle esfincteriano (urinário e fecal) completo, por si só.
-Ocorrência de “acidentes” ocasionais
-Supervisão no controle esfincteriano, cateter é utilizado, ou é
incontinente.
(
(
)
)
(
(
)
)
(
(
)
)
(
)
(
)
(
)
Alimentação SEM assistência
-Alimenta-se sem assistência, exceto para cortar carne ou passar manteiga
no pão.
-Alimenta-se com assistência, ou é alimentado de maneira parcial/
completa com sondas ou fluidos IV
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
(
)
HIG. PESSOAL
TRANFERÊNCIA
CONTINÊNCIA
ALIMENTAÇÃO
-
-
-
32. Escore:
0 - INDEPENDENTE
1- DEPENDENTE EM 1 ATIVIDADE
2- DEPENDENTE EM 2 ATIVIDADES
3- DEPENDENTE EM 3 ATIVIDADES
4- DEPENDENTE EM 4 ATIVIDADES
5- DEPENDENTE EM 5 ATIVIDADES
6- DEPENDENTE EM TDS AS ATIVIDADES
33. EDG-escala de depressão geriátrica
Serve de compreensão do indivíduo bem como se ele se encontra
em depressão ou como ele se compreende.
Falar no início que se trata de um teste de verdade e que ele
precisa/ deve responder SIM ou NÃO.
Idoso deprimido apresenta uma somatização.
Os portadores de Alzheimer sempre acham que está tudo bem.
Principais causas de depressão em idosos: microacidentes
vasculares, remédios e/ou isolamento social. (Obs: Pac. Com
problem. Cognitivos geralmente falam muito!)
IMPORTANTE: Se durante a aplicação se observar que ele não está
compreendendo e não tem capacidade de realizar o exame deve-se
colocar na ficha NÃO APLICÀVEL!
34. PERGUNTAS
1) O (A) Sr.(a) está satisfeito com a vida?
(NÃO)
2) O (A) Sr.(a) interrompeu muitas das suas atividades?
(SIM)
3) O (A) Sr.(a) acha que a sua vida está vazia?
(SIM)
4) O (A) Sr.(a) fica com frequência aborrecido?
(SIM)
5) O (A) Sr.(a) está de bem com a vida a maior parte do tempo?
(NÃO)
6) O (A) Sr.(a) tem medo de algo ruim lhe aconteça?
(SIM)
7) O (A) Sr.(a) se acha alegre a maior parte do tempo?
(NÃO)
8) O (A) Sr.(a) com frequência de sente desamparado?
(SIM)
9) O (A) Sr.(a) prefere ficar em casaem vez de sair e fazer coisas novas?
(SIM)
/ /
/ /
35. PERGUNTAS
10) O (A) Sr.(a) acha que está tendo mais problemas de memória que as outras
pessoas?
(SIM)
11) O (A) Sr.(a) acha que é maravilhoso estar vivo agora?
(NÃO)
12)O (A) Sr.(a) acha que vale a pena viver como está vivendo agora?
(NÃO)
13) O (A) Sr.(a) se sente cheio de energia?
(NÃO)
14) O (A) Sr.(a) acha que sua situação tem solução?
(NÃO)
15) O (A) Sr.(a) acha que muita gente é melhor que o sr.(a)?
(SIM)
TOTAL:
/ /
/ /
36. ESCORE:
SIM
1 pts
NÃO
0 pts
< 5 pts
Sem depressão
5 – 7 pts
Investigar a presença ou não de
depressão
> 7 pts
Depressão (Necessidade de avaliação)
37. Lawton
Avalia as atividades que fazem parte do dia-dia como:
Usar o telefone, preparar refeições, fazer compras,
controlar dinheiro, arrumar a casa, tomar
medicamento, caminhar ou usar transporte.
São subdivididas de acordo com a maior e a menor
capacidade de execução
Mais eficaz nas mulheres, pois alguns homens não
executam atividades que se avaliam.
RESULTADO
Totalmente Indepedente
21 pts
Parcialmente Depedente
14 pts
Totalmente Depedente
7 pts
38. Itens
CAPACIDADE DE USAR O
TELEFONE
Opções
(1) Usa o telefone por iniciativa própria.
(1) É capaz de anotar bem alguns números familiares.
(1) É capaz de atender uma chamada, mas não anotar
(0) Não utiliza o telefone.
COMPRAS
(1) Realiza todas as compras necessárias independentemente.
(0) Realiza independentemente pequenas compras.
(0) Necessita de ir acompanhado para realizar qualquer compra
(0) Totalmente incapaz de fazer compras.
PREPARO DAS REFEIÇÕES
(1) Organiza prepara e serve , por si só, adequadamente.
(0) Prepara adequadamente as refeições, se lhe são oferecidos os
ingredientes
(0) Necessita que lhe preparem e sircvam as refeições.
TAREFAS DOMÉSTICAS
(1) Mantém a casa sozinho ou com ajuda ocasional (para trabalhos
pesados).
(1) Realiza tarefas ligeiras, como lavar a louça ou fazer as camas.
(1) Realiza tarefas ligeiras, mas não pode manter um nível de limpeza
adequado.
(1) Necessita de ajuda nas tarefas domésticas.
/ /
39. Itens
Opção
(1) Lava toda a sua roupa.
LAVAGEM DE ROUPA
(1) Lava apenas peças pequenas.
(0) A lavagem de toda a roupa esta a cargo de outra pessoa
USO DE MEIOS DE
TRANSPORTE
(1) Viaja sozinho em transporte público ou em seu próprio carro
(1) É capaz de pegar um taxi, mas não usa outro meio de transporte
(1) Viaja em transporte público, quando acompanhado.
(0) Utiliza taxi ou automóvel somente co ajuda de outros.
(0) Não viaja de jeito nenhum.
RESPONSABILIDADE EM
RELAÇÃO A SUA
MEDICAÇÃO
(1) É capaz de tomar a medicação na hora e doses correta.
(()) Toma a medicação se lhe prepararem as doses previamente
(0) Não é capaz de tomar medicação.
GESTÃO DOS SEUS
ASSUNTOS ECONÔMICOS
(1) Toma a seu cargo os seus assuntos econômicos.
(1)Necessita as compras de cada dia, mas necessita de ajuda nas
compras grandes.
/ /
40. Mini Exame do Estado Mental
Avalia as funções mentais de memória, orientação, atenção,
cálculo, linguagem e avalia a evolução das mesmas.
Você deve ser imparcial, porque o seu dever é avaliar.
Perseverança no que diz também é sinal de demência.
Cabe ressaltar que o profissional só utilizará as escalas que envolvam o problema
específico identificado na avaliação rápida. Como exemplo: se o profissional
detectar problemas cognitivos após a realização do teste rápido (falar três objetos
que a pessoa deverá repetí-los após 3 minutos) e na incapacidade de repetí-los o
profissional deve aplicar o Mini Exame do Estado Mental – MEEM. Caso o
profissional permaneça em dúvida ele poderá utilizar como complemento o teste do
desenho do relógio e o teste de fluência verbal por categorias semânticas. Ainda há
a possibilidade combinar o MEEM com o Questionário de Pfeffer - indica uma
maior especificidade para a medida de declínio cognitivo mais grave. (CAB, v.19)
RESULTADO
< 5 anos de Escolaridade
13 pts
≥ 5 anos de Escolaridade
18 pts
Ensino Superior
21 pts
Demência
< 13 pts
41.
42.
43. Referências bibliográficas
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