PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
Aula 03 (1ºsem) 2013 Comportamento Humano nas Organizações
1. UNIP – JUNDIAÍ Disciplina: Comportamento Humano nas Organizações
AULA 03:
COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES
PERCEPÇÃO
Percepção é o processo pelo qual os indivíduos selecionam, organizam,
armazenam e recuperam informações.
Decisão é o processo pelo qual as informações percebidas são utilizadas para
avaliar e escolher entre vários cursos de ação.
As pesquisas têm demonstrado que o modelo como as organizações tomam
decisões exerce um grande impacto no seu desempenho financeiro e na sua
capacidade de sobrevivência, e isso é particularmente verdadeiro em
ambientes complexos e dinâmicos.
Além disso, como acabamos de ver, um ponto chave para o processo decisório
eficaz é que os seus participantes disponham de percepções acuradas sobre si
mesmos, sua empresa, seus concorrentes e seus mercados.
Além de percepção aguçada sobre as considerações atuais, as pessoas que
tomam decisão precisam ter também capacidade de prever o futuro e com isso,
propor ações inovadoras e criativas.
Criatividade é o processo de combinar ou associar idéias de um modo novo,
incomum.
Por que a percepção é importante para o estudo do comportamento
organizacional?
Simplesmente porque o comportamento das pessoas baseia-se em
sua percepção da realidade, não na realidade em si.
O mundo importante para o comportamento é o mundo na forma
em que é percebido.
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Fatores que influenciam a percepção
Como podemos explicar o fato de as pessoas olharem para uma mesma coisa e
cada uma perceber de uma maneira diferente?
Uma série de fatores operam para moldar e, por várias vezes, distorcem a
percepção.
Esses fatores podem estar no OBSERVADOR, no objeto ou ALVO da
percepção ou no contexto da SITUAÇÃO em que se dá a percepção.
Fatores no Observador
- Atitudes
- Motivações
- Interesses
- Experiências
- Expectativas
Fatores na Situação
- Momento
- Amb. De trabalho PERCEPÇÃO
- Amb social
Fatores no Alvo
- Novidade
- Movimento
- Sons
- Tamanho
- Cenário
- Proximidade
- Semelhança
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Quando uma pessoa observa um alvo e tenta interpretar o que está
percebendo, essa interpretação é fortemente influenciada pelas características
pessoais do observador.
Entre as características pessoais mais relevantes que afetam a percepção estão
atitudes, motivação, interesses, experiências passadas e expectativas.
Se você espera que os policiais sejam autoritários, que os jovens tenham
ambição ou que os funcionários públicos sejam inescrupulosos, você vai
percebê-los desta forma, independentemente de eles terem esses traços.
As características do alvo que está sendo observado também pode afetar a
percepção. As pessoas barulhentas costumam chamar mais a atenção do que as
quietas.
O mesmo se pode dizer a respeito de pessoas muito atraentes. Como os alvos
não são observados isoladamente, a sua relação com o cenário influencia a
percepção do mesmo modo que a nossa tendência de agrupar coisas próximas
ou parecidas. Exemplo: mulheres, negros ou membros de quaisquer outros
grupos que possuam características nitidamente distintas em seus traços
físicos ou na tonalidade da sua pele ou cabelo.
Serão percebidos como semelhantes entre si, inclusive em termos de outras
características sem nenhuma relação com as primeiras.
O contexto dentro do qual percebemos os objetos ou eventos é muito
importante. O momento em que um objeto ou evento é observado pode
influenciar a atenção, bem como outros fatores situacionais, como a
localização, a iluminação, a temperatura ou outro fator situacional.
Posso não reparar em uma jovem de 25 anos em traje de noite e com
maquiagem pesada dentro de uma boate numa noite de sábado. Mas se esta
mesma jovem se apresentar vestida assim na manhã de segunda-feira para
assistir a uma aula na Universidade, certamente eu (bem como o resto dos
alunos) repararia nela. Nem o observador nem o alvo mudam da noite de
sábado para a manhã de segunda-feira, mas a situação é diferente.
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COMO AS DECISÕES DEVEM SER TOMADAS?
Processo de tomada de decisões racionais
Aquele que toma decisões para otimizar é Racional, isto é, escolhas
consistentes para maximização de valor, dentro de certos limites.
Essas escolhas são feitas seguindo-se um Modelo de Tomada de Decisões
Racionais de seis (06) passos:
1- Definir o problema
2- Identificar os critérios para a decisão
3- Atribuir pesos específicos a cada um desses critérios
4- Desenvolver alternativas
5- Avaliar as alternativas
6- Escolher a melhor alternativa.
Melhorando a Criatividade na Tomada de Decisões:
O tomador de decisão precisa ter CRIATIVIDADE, ou seja, habilidade de
gerar idéias novas e úteis. Essas idéias devem ser diferentes daquilo que foi
feito e apropriadas para o problema ou oportunidade presente.
Por que a criatividade é importante no processo de tomada de decisão? Porque
permite que o tomador de decisão avalie e compreenda melhor o problema,
inclusive percebendo aspectos que outros não conseguem ver.
Entretanto, o valor mais óbvio de criatividade está em ajudar o tomador de
decisão a identificar todas as alternativas variáveis.
Potencial Criativo:
A maioria das pessoas possui um potencial criativo que pode ser usado quando
elas se confrontam com a necessidade de solucionar um problema. Mas, que
este potencial se manifeste totalmente, elas precisam sair das rotas
psicológicas e pré-traçados, que geralmente as prendem, e aprender a pensar
sobre o problema de maneiras diferentes.
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Podemos começar pelo óbvio. As pessoas diferem em relação à sua
criatividade inerente. Einstein, Picasso e Mozart eram indivíduos de
excepcional criatividade. Compreensivelmente, a criatividade é uma qualidade
escassa.
Um estudo sobre a criatividade realizado em 461 homens e mulheres
demonstrou que menos de um por cento deles era excepcionalmente criativo.
Mas 10 por cento eram altamente criativos e cerca de 60 por cento tinham
alguma criatividade.
Isso sugere que a grande maioria de nós tem potencial criativo, desde que
queiramos despertá-lo.
Referências:
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson
Education, 2009.
VECCHIO, Robert P. Comportamento organizacional: conceitos básicos.
São Paulo: Cengage Learning, 2008.
WAGNER, John A.,Hollenbeck, John R. Comportamento organizacional:
criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2009.
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