O documento descreve os principais acontecimentos culturais e políticos na Europa entre 1905-1960. Inclui duas guerras mundiais, o surgimento de regimes ditatoriais, a Grande Depressão, a Guerra Civil Espanhola, o Holocausto e a Guerra Fria. Foi um período de grandes conflitos que levou a rupturas sociais e políticas na Europa.
4. 1905 - 1960
• Duras condições impostas à Alemanha
(Tratado de Versalhes)
• Reconstrução da Europa
• Empréstimos aos EUA
• Crise económica
• Agitação Social
• 1917: Revolução Socialista Soviética
A Europa perde a supremacia
5. EUA – grande potência económica:
- Prosperidade económica
1905 - 1960
- Aumento do poder de compra
- Ritmo moderno e alucinante na vida
urbana, na moda, nas artes e nos
costumes
Os “Loucos Anos 20”
7. 1905 - 1960
“Quinta feira Negra”:
• Queda drástica do valor
das ações
• Falências
• Despedimentos
GRANDE DEPRESSÃO
A crise de 1929
8. Mussolini sobe ao poder em 1923 1905 - 1960
Aumento de popularidade
dos partidos de extrema-
direita:
- Defendiam a paz e a
ordem
+
- Receio dos excessos da
Revolução Russa
A ascensão das ditaduras
9. Hitler sobe ao poder em 1932 1905 - 1960
Aumento de popularidade
dos partidos de extrema-
direita:
- Defendiam a paz e a
ordem
+
- Receio dos excessos da
Revolução Russa
A ascensão das ditaduras
14. RENOVAÇÃO CULTURAL E DAS
MENTALIDADES 1905 - 1960
Século XIX: pensamento
racionalista, otimista e positivista
1905 – 1960: guerra + sofrimento
Ceticismo + relativismo + crise de valores +
contestação
Inconformismos
Movimento sufragista
15. CULTURA DE MASSAS
1905 - 1960
Estatuto individualista
e independente da
arte:
• liberdade e
autonomia
relativamente à
sociedade ou a
qualquer programa
ideológico
• Intervenção sobre
a
sociedade, questio
nando-a
Salvador Dali, O Telefone-lagosta, 1936
16. DA EUROPA PARA A AMÉRICA
“ Após a 2ª Guerra Mundial, a Europa deixa de ser o centro
da cultura artística moderna. O novo centro, naturalmente também
mercantil, é Nova Iorque.
A arte dos Estados Unidos atinge ao mesmo tempo uma
posição de autonomia e de hegemonia. Conserva as relações com
a esfera europeia, faz-se presente (…) nas bienais.
Possui, porém, características próprias e inconfundíveis: a
primeira delas é a ausência de qualquer inibição em face de todas
as tradições. O que na Europa traz o signo de uma dedução final
e constitui o documento desesperador de uma civilização em
crise, nos EUA é descoberta, invenção, ímpeto criador.”
G.C. Argan, Arte Moderna
17. DA EUROPA PARA A AMÉRICA
Hegemonia europeia até à EUA como grande
1ª Guerra Mundial potência económica
- Crise económica e social - Grande prosperidade
depois da 1ª Guerra Mundail económica nos anos 20
- Ascensão de regimes ditatoriais - New Deal: capacidade
- Fuga de pessoas da classe para reagir à crise
média e média-alta para os EUA - economia reforçada
após a 2ª Guerra Mundial
18. DA EUROPA PARA A AMÉRICA
EUA como grande
potência mundial
- Hegemonia político-
militar
- Prosperidade
económico-financeira
- Desenvolvimento
científico-técnico
- Dinamização cultural
19. DA EUROPA PARA A AMÉRICA
EUA como grande
potência mundial
- Hegemonia político-
militar
- Prosperidade
económico-financeira
- Desenvolvimento
científico-técnico
- Dinamização cultural
20. DA EUROPA PARA A AMÉRICA
Ida de artistas para os EUA:
• Duchamp
Dinamização cultural
• Mondrian
• Miró EUA como berço das novas
• Salvador Dali
tendências artísticas
• Walter Gropius Cultura Ocidental
• Mies van der Rohen (Europa + EUA)
23. ACONTECIMENTO: A DESCOBERTA DA PENICILINA
Uma das maiores conquistas da
ciência moderna
- Inicia a época dos antibióticos
- Permite a terapia de um largo
espectro de patologias
Aumenta a esperança de vida
25. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Suporte fotográfico:
conjunto de fotogramas
que, rodados em bobine,
dão a ilusão de movimento
Muybridge e “o cavalo em
movimento” (1877-1880)
26. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Seleção de filmes apresentados a um público em 1895
27. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Irmãos Lumière – “A saída dos operários de uma Fábrica”, 1894
28. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Irmãos Lumière – “A saída dos operários de uma Fábrica”, 1894
29. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Primeiras imagens: pequenos
episódios da vida quotidiana
Ficção: “Viagem à Lua”, de
Méliès, 1902
Reportagem documental: 1ª
Guerra Mundial e viagens de
exploração (expedição de Scott ao
Pólo Sul)
“Viagem à Lua”, de Méliès, 1902
30. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Edwin Porter:
- Vida de um Bombeiro Americano (1902)
- Grande assalto ao comboio (1903)
Primeiro clássico do cinema americano
31. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Mary Pickford Douglas Fairbanks
Primeiras estrelas de cinema nos EUA
32. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Charlie Chaplin Rudolfo Valentino
Primeiras estrelas de cinema nos EUA
33. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
CINEMA SONORO
O cinema como indústria
Warner Brothers e
“Jazz Singer”, 1927
34. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Anos 30 – os “anos de
ouro” de Hollywood
Grandes produções
Victor Flemming, 1939
35. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
George Cukor, 1937 William Wyler, 1939
36. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Chaplin, 1936 Chaplin, 1940
37. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Orson Wells John Ford Alfred Hitchcock
Realizadores americanos
38. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Friedrich Murnau Fritz Lang Fritz Lang
Realizadores europeus
39. CHARLOT (1915-1934), DE CHARLES CHAPLIN
Polivalência de Charlie Chaplin, no seu contributo para o cinema,
como ator, autor, realizador e compositor musical
40. CHARLOT (1915-1934), DE CHARLES CHAPLIN
Criação de Charlot, personagem cómica do cinema mudo
41. CHARLOT (1915-1934), DE CHARLES CHAPLIN
Exploração da linguagem
mímica e do teatro
cómico, adaptados ao
cinema, como meio de
denúncia das
desigualdades e das
injustiças sociais.
42. CHARLOT (1915-1934), DE CHARLES CHAPLIN
Evolução da sua produção
cinematográfica no sentido de uma
crescente crítica social e política;
43. CHARLOT (1915-1934), DE CHARLES CHAPLIN
Crítica à mecanização e à estandardização do trabalho
(taylorismo e fordismo)
44. CHARLOT (1915-1934), DE CHARLES CHAPLIN
Crítica à mecanização e à estandardização do trabalho
(taylorismo e fordismo)
45. O CINEMA – O TRIUNFO DO SONHO E DO MITO
Chaplin, 1936 Chaplin, 1940
46. O HOMEM PSICANALISADO
Primeira metade do século XX
“Vivemos numa época bem estranha e
verificamos com surpresa que o
progresso se alia à barbárie. Na Rússia
soviética, a um povo retiram-lhe toda a
liberdade de pensar. Com uma
brutalidade análoga foi inculcado aos
italianos o gosto pelo fascismo e o povo
alemão regressou à barbárie.
Sigmund Freud
47. O HOMEM PSICANALISADO
Primeira metade do século XX
Medo MOMENTO DE RUTURA
+
Desencanto
Procura incessante da
+
identidade
Relativismo
O conhecimento humano não atinge a
verdade absoluta
48. O HOMEM PSICANALISADO
Primeira metade do século XX MOMENTO DE RUTURA
Procura incessante da
identidade
Procura de soluções para os
mal-estares físicos e
psíquicos:
- Neuropsiquiatria
- Neurologia
- Psicologia experimental
49. O HOMEM PSICANALISADO
Sigmund Freud
(1856-1939)
Estudou a relação entre :
- A vida física e a psíquica
- A vida orgânica e social
- A atividade mental e a
sexualidade
PSICANÁLISE
51. Sigmund Freud O HOMEM PSICANALISADO
(1856-1939)
Psicanálise, a ciência do inconsciente
“Atraímos a atenção do doente para a
causa traumática durante a qual se tinha
produzido o sintoma, procurávamos
descobrir o conflito psíquico e pôr em
liberdade o sentimento recalcado.
Verificámos que a análise era incapaz de
elucidar o atual sem a remontarmos a um
passado, que, sem ser por si só
patogénico, não deixava de imprimir esse
carácter ao acontecimento.”
Freud
52. Sigmund Freud O HOMEM PSICANALISADO
(1856-1939)
Deitado num divã, o paciente era
convidado a remontar à sua infância
(onde residem muitos traumas), de
forma a recordar-se de episódios ou
sonhos que o tivessem marcado.
Essas memórias apesar de
pretensamente esquecidos,
estavam no seu inconsciente e
manifestavam-se na vida adulta em
forma de distúrbios psíquicos
(neuroses e psicoses)
53. O HOMEM PSICANALISADO
Vantagens da psicanálise:
- Alteração de padrões de
comportamento
- Melhor entendimento da arte
Capacidade de decifrar
personagens e obras absurdas
Arte como forma de catarsis
(libertação), de psicanálise e de
sublimação
Salvador Dali, Construção mole com Feijões
Cozido. Premonição da Guerra Civil, 1936
54. O HOMEM PSICANALISADO
Surrealismo:
Libertação da imaginação de todos
os condicionalismos impostos pela
razão ou por fatores de ordem social
ou política
Correspondência entre o
inconsciente e a ação pictórica
+
A criação artística resulta do
inconsciente
Salvador Dali, Construção mole com Feijões
Cozido. Premonição da Guerra Civil, 1936
56. O HOMEM PSICANALISADO
“O observador deve
aprender a olhar as pinturas
[...] como combinação de
formas e de cores [...], como
a representação de um
estado de alma, não como a
representação de objetos.“
Vassily Kandinsky
57. O HOMEM PSICANALISADO
O homem psicanalisado
pode compreender-se a si
próprio, desvendando os
segredos da sua mente e do
seu comportamento
Kirschner, Auto-retrato com modelo, 1907
58. AS RUTURAS, OS AUTORITARISMOS E A ARTE
Tempo de excessos, rivalidades,
1905-1960 guerras, carnificinas
59. AS RUTURAS, OS AUTORITARISMOS E A ARTE
Tempo de
1905-1960 excessos, rivalidades, guerras, c
arnificinas Duas guerras mundiais
Revolução Socialista Soviética
Ditaduras (nazi, fascista, estalinista)
Portugal: implantação da República; ditadura
salazarista, Guerra Colonial
Grande Depressão
Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e a ditadura
franquista
Holocausto
Bombas atómicas
Guerra Fria
Guerra da Coreia (1950-53)
60.
61.
62. AS RUTURAS, OS AUTORITARISMOS E A ARTE
Autoritarismos Nacionalismos Imperialismos
CONFLITOS INTERNOS E EXTERNOS
TOTALITARISMOS
Alemanha, Itália, URSS, Portugal, Espanha, Japão
63. AS RUTURAS, OS AUTORITARISMOS E A ARTE
Tempo de excessos, rivalidades,
1905-1960 guerras, carnificinas
Ascensão
Desprestígio da Europa económica, política e militar
dos EUA
Desenvolvimento científico e
Início da descolonização
técnico
64. AS RUTURAS, OS AUTORITARISMOS E A ARTE
Tempo de
1905-1960 excessos, rivalidades, guerras, c
arnificinas
Reflexão sobre o papel da política, da sociedade, da economia, da
técnica, da cultura, da religião e da arte
Procura de valores (direitos e deveres do ser humano)
Emancipação da mulher Novas linguagens artísticas
65. AS RUTURAS, OS AUTORITARISMOS E A ARTE
A linguagem das artes na 1ª
metade do século XX
Arte ao serviço da
Arte ao serviço do poder
condição humana
Arte nacionalista e propagandista Denúncia da violação dos direitos
+ humanos
Condenação ou utilização dos +
vanguardismos e dos modernismos Defesa da liberdade de expressão
66. AS RUTURAS, OS AUTORITARISMOS E A ARTE
Albert Speer, Chancelaria do Reich, 1938-39, Berlim
67. Modernismo
AS RUTURAS, OS AUTORITARISMOS E A ARTE
+
Adaptação ao nazismo:
Monumentalidade
Ausência de decoração
Escadarias sóbrias
Paredes lisas e brancas
Albert Speer, Chancelaria do Reich, 1938-39, Berlim
68. AS RUTURAS, OS AUTORITARISMOS E A ARTE
Robert Capa, Morte de um Miliciano, 1936
69. AS RUTURAS, OS AUTORITARISMOS E A ARTE
Robert Capa, Morte de um Miliciano, 1936