O documento resume os argumentos contra a introdução de computadores nas salas de aula. A autora afirma que os alunos usariam os computadores para sair do ambiente de aprendizagem e entrar em redes sociais, em vez de aprender. Além disso, a tecnologia traria tensão em vez de aprendizado e tornaria o ensino menos humano, já que as máquinas não podem sentir amor. A conclusão é que computadores na escola só prejudicariam os alunos e professores.
2. Geralmente somos levados a crer que a escola
seja um ambiente propício para a inserção e
utilização de computadores, o que
proporcionaria uma evolução para os alunos.
Acredito que essa seja a mentira mais
descabida possível, como será mostrado nos
slides a seguir. O aluno não quer um
computador em sala de aula para aprender o
que quer que seja, ele quer para sair daquele
ambiente de aprendizagem e entrar em um (a
internet) que nada lhe acrescentará (visto que
ele não sabe disso, pois não tem maturidade
suficiente).
3. Rendimento escolar ligado à tecnologia;
Ambiente ilusório de aprendizagem;
Tensão e pressão no ambiente
tecnológico;
Ensino mais/menos humano;
Consciência de processo de pensamento
próprio;
4. Bem sabemos que o discurso dos defensores
da informática na escola é muitas vezes ligada
ao rendimento escolar proporcionado por essas
tecnologias. A questão é que esse discurso é
enfadonho e não retrata a realidade, a seguir os
argumentos contra essa colocação:
Bem sabe-se que o único rendimento melhorado
pelos computadores seria o da matemática, e
apenas no âmbito lógico-simbólico;
Logo, o rendimento proporcionado por essas
máquinas seria apenas em um âmbito de uma
matéria, não abordando as outras e, se não, as
prejudicando.
5. Acredita-se que a tecnologia proporcione ao aluno um
ambiente “fascinante” de aprendizagem, o que, como
poderemos constatar, é ilusório;
O computador proporciona sim fascínio no aluno, mas
devemos verificar que tipo de fascínio é esse. Será
que ele está interessado no que pode aprender, ou
simplesmente pensando em mais um joguinho ou
rede social?
Assim, chego a conclusão que o aluno se interessa
sim por esse ambiente, mas não pelo aprendizado
que ele pode lhe proporcionar, mas por mais uma vez
levá-lo a sair desse ambiente de aprendizagem
entrando em um de diversão que diverge do ambiente
da escola.
6. Os tais defensores dos computadores nas escolas
acreditam que não há tensão e pressão no ambiente
tecnológico, e nisso concordo com
eles, entretanto, como um aluno irá realmente
aprender se não através dessas práticas?;
Assim, acredita-se que essas máquinas são feitas
para nunca censurar os alunos o que faz com que ele
não aprenda, pois pode fazer o que quiser;
Não pretende-se, obviamente, levar o aluno a
ambientes de pura tensão e pressão, mas sabe-se
que isso é importante tanto para o seu crescimento
intelectual como para seu crescimento pessoal.
7. O próprio título da sessão mostra a discussão
em questão, os defensores da tecnologia nas
escolas acreditam que isso tornaria o ensino
mais humano;
Essa questão sequer deveria ser
levantada, pois a própria ideia de tornar algo
mais humano através de uma máquina já é
absurda;
Essa questão se torna ainda pior quando
sabemos que o próprio humanismo
pressupõe amor, coisa que uma máquina é
incapaz de sentir.
8. Outra questão absurda levantada pelos tais
protetores da informática, pois essa consciência faria
com que o aluno fosse forçado a se comportar
conscientemente como um adulto, o que é um
disparate;
A própria constituição, que prevê a maioridade
depois dos 21 anos, cita que essa idade foi escolhida
pois “leva muito tempo para uma pessoa jovem
tornar-se plenamente consciente de seus
atos, podendo então atribuir-se-lhe liberdade e
responsabilidade”;
Assim, concluo que o aluno do ensino infantil não
tem como, nem através da tecnologia, ter
consciência de seu próprio processo de pensamento.
9. Conclui-se, através dos vários pontos
levantados, que a implantação de
computadores nas escolas só seria
prejudicial, tanto para os alunos como
para os professores, pois levaria ao
ambiente calmo que deve ser a escola
balbúrdia e inquietação, além de não
contribuir de forma alguma com o
processo de aprendizagem em si.