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PEDRO IVO GAUDÊNCIO DE OLIVEIRA
FILOSOFIA
TECNÓFOBO, POR UMA EDUCAÇÃO MAIS HUMANA E MENOS DIGITAL
“... o professor deveria ser advertido de que não é justo descriminar
estudantes que não podem ter acesso a um computador. Além disso,
se um pai considera que sua criança não deveria usar
computadores...”
Qual seria o papel do professor nos dias de hoje? Além de
repassarem conhecimento, deveriam repassar valores
éticos e apresentar formas que estimulem o apetite dos
jovens a descobrirem coisas novas e assim interagirem
como seres humanos ditos normais, pois naturalmente
somos seres comunitários que necessitam de contato.
A argumentação acima esclarece em parte a
necessidade de um bom senso de um professor em sua
jornada educacional, este deve levar em conta não somente
os supostos benefícios de uma inclusão dos computadores
na escola, mas a real situação social em que a escola e
seus alunos estão inseridos. Antes de se preocupar em ter
computadores à revelia, o educador deveria se preocupar
em conhecer os alunos, para que não vá na contramão de
sua finalidade como educador.
“Uma das razões de computadores parecerem excelentes ferramentas
para aprendizado é a atração que eles exercem em crianças e
adolescentes. Mas se formos a fundo nesse fenômeno, é possível
detectar que essa atração é devida a duas razões principais: o que
chamamos de efeitos "cosmético" e de "joguinho eletrônico“.”
Uma das grandes dificuldades que um professor tem
dentro de sala de aula é a de conseguir a atenção
dos alunos para a matéria a ser lecionada. Embora
os alunos pareçam interessados em uma aula virtual,
na verdade estão mais interessados na
movimentação de cenas e no ambiente prazeroso
que o leva a simplesmente se desligar do que é
realmente proposto. Um exemplo prático e simples é
o da tv, os alunos entram neste estágio de só
observar o novo programa sem absorver nenhum
conhecimento. Para eles as aulas são como um novo
seriado e só comentam as cenas deste seriado e não
o conteúdo.
É absolutamente anti-natural para uma criança sentar numa cadeira por
longos períodos de tempo, se a criança não tem possibilidade de imaginar
ou fantasiar interiormente (o que aconteceria se ela ouvisse um conto de
fadas, por exemplo).
Com tantos vícios assolando o meio social, o do
computador também é um que preocupa de forma
contundente na formação das crianças nesta era
de pós-modernidade. A criança na utilização
frequente de computadores para fazer atividades
que deveriam ser lúdicas e não preparadas como
apresentadas pelos programas, deixam de
desenvolver uma capacidade criativa, os
computadores se introduzidos em grande massa
nas escolas, formará seres humanos dependentes
e incapazes de criar novas formas de se libertarem
do caos cotidiano.
“ Em nossa opinião, computadores representam o oposto a um ensino
mais humano. Este último deveria ser feito por gente, e não por
máquinas.”
O aprendizado se dá na interação entre aluno e
professor, é uma via de mão dupla em que o professor
também tem recompensa e é estimulado com o
progresso de seus alunos. O ensino por máquinas retira
a essência básica da educação, a formalizando, destrói
a construção humana e a reduz a meros formalismos
digitais.
“Se os computadores podem tornar crianças mais conscientes de
seu próprio processo de pensar, isso significa que essas crianças
são forçadas a se comportarem conscientemente como adultos.
Crianças não deveriam ter o mesmo grau de consciência que
adultos.”
A beleza da juventude é o frescor da ignorância. As
crianças para que tenham uma vida boa (que requer
interação social e uma boa dose de inconseqüência)
necessariamente devem ser crianças, a consciência
de se pensar como adulto gera na criança uma
angústia que beira a patologia, a levando a “travar”
em seu desenvolvimento como ser humano em fato.
“De fato a rede Internet traz informações difíceis de obter por
outros meios. Mas as questões fundamentais aqui são: essa
informação é importante e absolutamente essencial? Será que ela
traz algo para o processo de aprendizagem que não pode ser obtido
por outros meios, sem os problemas causados pelo uso de um
computador e da Internet, como já discutimos acima?”
De fato a internet é uma grande fonte de informação
para quem tem maturidade suficiente para utilizá-la.
Os alunos com a utilização da internet
perderam a capacidade de procurarem informações
fora da rede, perdem a capacidade de criação de
textos no que tange à pesquisa, cometendo plágios
visivelmente grotescos. Muitas vezes o foco da
pesquisa se desvia ao longo do processo, muitas
vezes o aluno se “esquece” da proposta da pesquisa
pois sempre terá algo mais interessante na rede.
Destarte em ambiente escolar ela se torna mais
prejudicial que benéfica.
CONCLUSÃO
O assunto discutido é amplo e cheio de vertentes que deveriam ser
discutidas e repensadas, mas para que haja uma educação mais humana e
menos digital, deveríamos de certa forma abolir os computadores do ambiente
escolar.
Como demonstrado ao longo desta apresentação, se não houver a
abolição dos computadores, estaremos aleijando nossos alunos no que tange a
criatividade, a interação social e principalmente a capacidade de serem humanos
sadios com a capacidade de desenvolverem empatia e amor próprio.
-REFERÊNCIA-
- W.Setzer, Valdemar. UMA REVISÃO DE ARGUMENTOS A FAVOR DO USO DE
COMPUTADORES NA EDUCAÇÃO ELEMENTAR. Depto. de Ciência da Computação,
Instituto de Matemática e Estatística da USP.

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Por uma educação mais humana e menos digital

  • 1. PEDRO IVO GAUDÊNCIO DE OLIVEIRA FILOSOFIA TECNÓFOBO, POR UMA EDUCAÇÃO MAIS HUMANA E MENOS DIGITAL
  • 2. “... o professor deveria ser advertido de que não é justo descriminar estudantes que não podem ter acesso a um computador. Além disso, se um pai considera que sua criança não deveria usar computadores...” Qual seria o papel do professor nos dias de hoje? Além de repassarem conhecimento, deveriam repassar valores éticos e apresentar formas que estimulem o apetite dos jovens a descobrirem coisas novas e assim interagirem como seres humanos ditos normais, pois naturalmente somos seres comunitários que necessitam de contato. A argumentação acima esclarece em parte a necessidade de um bom senso de um professor em sua jornada educacional, este deve levar em conta não somente os supostos benefícios de uma inclusão dos computadores na escola, mas a real situação social em que a escola e seus alunos estão inseridos. Antes de se preocupar em ter computadores à revelia, o educador deveria se preocupar em conhecer os alunos, para que não vá na contramão de sua finalidade como educador.
  • 3. “Uma das razões de computadores parecerem excelentes ferramentas para aprendizado é a atração que eles exercem em crianças e adolescentes. Mas se formos a fundo nesse fenômeno, é possível detectar que essa atração é devida a duas razões principais: o que chamamos de efeitos "cosmético" e de "joguinho eletrônico“.” Uma das grandes dificuldades que um professor tem dentro de sala de aula é a de conseguir a atenção dos alunos para a matéria a ser lecionada. Embora os alunos pareçam interessados em uma aula virtual, na verdade estão mais interessados na movimentação de cenas e no ambiente prazeroso que o leva a simplesmente se desligar do que é realmente proposto. Um exemplo prático e simples é o da tv, os alunos entram neste estágio de só observar o novo programa sem absorver nenhum conhecimento. Para eles as aulas são como um novo seriado e só comentam as cenas deste seriado e não o conteúdo.
  • 4. É absolutamente anti-natural para uma criança sentar numa cadeira por longos períodos de tempo, se a criança não tem possibilidade de imaginar ou fantasiar interiormente (o que aconteceria se ela ouvisse um conto de fadas, por exemplo). Com tantos vícios assolando o meio social, o do computador também é um que preocupa de forma contundente na formação das crianças nesta era de pós-modernidade. A criança na utilização frequente de computadores para fazer atividades que deveriam ser lúdicas e não preparadas como apresentadas pelos programas, deixam de desenvolver uma capacidade criativa, os computadores se introduzidos em grande massa nas escolas, formará seres humanos dependentes e incapazes de criar novas formas de se libertarem do caos cotidiano.
  • 5. “ Em nossa opinião, computadores representam o oposto a um ensino mais humano. Este último deveria ser feito por gente, e não por máquinas.” O aprendizado se dá na interação entre aluno e professor, é uma via de mão dupla em que o professor também tem recompensa e é estimulado com o progresso de seus alunos. O ensino por máquinas retira a essência básica da educação, a formalizando, destrói a construção humana e a reduz a meros formalismos digitais.
  • 6. “Se os computadores podem tornar crianças mais conscientes de seu próprio processo de pensar, isso significa que essas crianças são forçadas a se comportarem conscientemente como adultos. Crianças não deveriam ter o mesmo grau de consciência que adultos.” A beleza da juventude é o frescor da ignorância. As crianças para que tenham uma vida boa (que requer interação social e uma boa dose de inconseqüência) necessariamente devem ser crianças, a consciência de se pensar como adulto gera na criança uma angústia que beira a patologia, a levando a “travar” em seu desenvolvimento como ser humano em fato.
  • 7. “De fato a rede Internet traz informações difíceis de obter por outros meios. Mas as questões fundamentais aqui são: essa informação é importante e absolutamente essencial? Será que ela traz algo para o processo de aprendizagem que não pode ser obtido por outros meios, sem os problemas causados pelo uso de um computador e da Internet, como já discutimos acima?” De fato a internet é uma grande fonte de informação para quem tem maturidade suficiente para utilizá-la. Os alunos com a utilização da internet perderam a capacidade de procurarem informações fora da rede, perdem a capacidade de criação de textos no que tange à pesquisa, cometendo plágios visivelmente grotescos. Muitas vezes o foco da pesquisa se desvia ao longo do processo, muitas vezes o aluno se “esquece” da proposta da pesquisa pois sempre terá algo mais interessante na rede. Destarte em ambiente escolar ela se torna mais prejudicial que benéfica.
  • 8. CONCLUSÃO O assunto discutido é amplo e cheio de vertentes que deveriam ser discutidas e repensadas, mas para que haja uma educação mais humana e menos digital, deveríamos de certa forma abolir os computadores do ambiente escolar. Como demonstrado ao longo desta apresentação, se não houver a abolição dos computadores, estaremos aleijando nossos alunos no que tange a criatividade, a interação social e principalmente a capacidade de serem humanos sadios com a capacidade de desenvolverem empatia e amor próprio.
  • 9. -REFERÊNCIA- - W.Setzer, Valdemar. UMA REVISÃO DE ARGUMENTOS A FAVOR DO USO DE COMPUTADORES NA EDUCAÇÃO ELEMENTAR. Depto. de Ciência da Computação, Instituto de Matemática e Estatística da USP.