O documento discute os benefícios educacionais do uso de computadores no aprendizado. Ele argumenta que computadores permitem testar ideias e interagir de novas formas, e devem ser usados como ferramentas educacionais dinâmicas. Também destaca que é necessário capacitar professores e ver as crianças como agentes ativos no processo, não apenas receptores de informação.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
Atividade3gustavoantonionoronhadelima
1. G U S TAV O A N T O N I O N O R O N H A D E L I M A -
T E C N Ó F I L O
O APRENDIZADO NA
REDE
2. O COMPUTADOR E O ACESSO A UM
MUNDO NOVO
• Ao referir-se ao computador, Almeida diz ser “uma máquina
que possibilita testar idéias ou hipóteses, que levam à criação
de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que
permite introduzir diferentes formas de atuação e interação
entre as pessoas.” Como podemos ver, o computador não é
apenas uma forma mecânica de facilitar o trabalho intelectual,
mas um novo mundo que se abre. Como aponta Sinara,
“Urge usá-lo como tecnologia a favor de uma educação mais
dinâmica, como auxiliadora de professores e alunos, para
uma aprendizagem mais consistente, não perdendo de vista
que o computador deve ter um uso adequado e significativo,
pois Informática Educativa nada tem a ver com aulas de
computação.”
3. APLICANDO OS MEIOS TECNOLÓGICOS
• Segundo Valente (1993: 01) “para a implantação dos
recursos tecnológicos de forma eficaz na educação são
necessários quatro ingredientes básicos: o computador,
o software educativo, o professor capacitado para usar o
computador como meio educacional e o aluno”, sendo
que nenhum se sobressai ao outro. O autor acentua
que, “o computador não é mais o instrumento que
ensina o aprendiz, mas a ferramenta com a qual o aluno
desenvolve algo e, portanto, o aprendizado ocorre pelo
fato de estar executando uma tarefa por intermédio do
computador” (p.13).
4. CRIAR CIRCUNSTÂNCIAS FAVORÁVEIS
• A mudança da função do computador como meio
educacional acontece juntamente com um
questionamento da função da escola e do papel do
professor. A verdadeira função do aparato educacional
não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condições
de aprendizagem. Isso significa que o professor precisa
deixar de ser o repassador de conhecimento – o
computador pode fazer isso e o faz tão eficiente quanto
professor – e passar a ser o criador de ambientes de
aprendizagem e o facilitador do processo de
desenvolvimento intelectual do aluno. (VALENTE, 1993:
06).
5. • A questão mais importante. Devemo-nos preocupar com a
questão da Informática na Educação porque a evidência
disponível, embora não tão ampla e contundente quanto se
poderia desejar, demonstra que o contato regrado e orientado
da criança com o computador em situação de ensino-
aprendizagem contribui positivamente para o aceleramento
de seu desenvolvimento cognitivo e intelectual, em especial
no que esse desenvolvimento diz respeito ao raciocínio lógico
e formal, à capacidade de pensar com rigor e
sistematicidade, à habilidade de inventar ou encontrar
soluções para problemas. Mesmo os maiores críticos do uso
do computador na educação não ousam negar esse fato.
6. DESAFIOS
• A democratização do acesso a esses produtos tecnológicos é talvez
o maior desafio para esta sociedade demandando esforços e
mudanças nas esferas econômica e educacional. Para que todos
possam ter informações e utilizar-se de modo confortável as novas
tecnologias, é preciso um grande esforço político. Como as
tecnologias estão permanentemente em mudança, a aprendizagem
contínua é conseqüência natural do momento social e tecnológico
que vivemos, a ponto de podermos chamar nossa de sociedade de
“sociedade de aprendizagem”. Todavia, a utilização de ferramentas
computacionais em sala de aula, ainda parece ser um desafio para
alguns professores que se sentem inseguros em conciliar os
conteúdos acadêmicos com instrumentos e ambientes multimídia,
os quais ainda não têm pleno domínio.
7. A CRIANÇA COMO AGENTE ATIVO
• A ênfase deve ser colocada em um contato aberto, não restritivo,
multidimensional das crianças com o computador. Se isso for feito, elas
provavelmente irão descobrir maneiras ainda mais interessantes e
úteis de se beneficiar do contata com o computador. Em um breve mas
interessante artigo em Personal Computing de agosto de 1985, Adeline
Naiman, autora de um estimulante texto introdutório sobre o uso de
computadores na educação, afirma: "A melhor coisa que aconteceu em
relação ao uso de computadores na educação foi que eles começaram
a ser usados, tanto na escola como no lar, antes que existissem peritos
no assunto que pudessem dizer aos professores e aos pais o que é
que as crianças deveriam estar fazendo com o computador" (p. 27).
Dessa forma, em muitos casos, as crianças encontraram seus próprios
caminhos, antes que pedagogos pudessem começar e escrever suas
teses de doutoramento sobre o assunto, e a especificar em detalhes o
que as crianças poderiam, ou não deveriam, fazer com o computador.