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Centro de Ensino Edison Lobão
Jefferson Bruno Pereira de Sousa, n°16 3ºA
Artistas
•   Lasar Segall
•   Anita Malfatti
•   Vicente do Rego Monteiro
•   Tarsila do Amaral
•   Vitor Brecheret
•   Cândido Portinari
•   Cícero Dias
•   Bruno Giorgi
•   Francisco Rebolo
•   Alfredo Volpi
O Modernismo
  O começo do século XX no Brasil foi marcado por fatos que
mudaram sua história. Dentre eles destacam-se o início da produção
industrial e a vinda de grande número de imigrantes de diversos
países. Como consequência o país assistiu a um expressivo
crescimento econômico e a grande transformações sociais,
resultantes do convívio com diferentes culturas.
Lasar Segall
   Lasar Segall - em russo, Лазарь Сегал;
em lituano, Lozarius Segalas (Vilnius, 21 de
julho de 1891 — São Paulo, 2 de agosto de 1957)
foi um pintor, escultor e gravurista judeu brasileiro
nascido na Lituânia. O trabalho de Segall tem
influências do impressionismo, expressionismo e
modernismo. Seus temas mais significativos foram
representações pictóricas do sofrimento humano:
a guerra, a perseguição e a prostituição.
   No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se
definitivamente para o Brasil. Já era um artista
conhecido. Contudo, foi aqui que, segundo suas
próprias palavras, sua arte ficou como o "milagre
da luz e da cor". Foi um dos primeiros artistas
modernistas a expor no Brasil.
                                                        Navio de Emigrantes
Anita Malfatti
   Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de
dezembro de 1889 — São Paulo, 6 de novembro de 1964) foi
uma pintora, desenhista, gravadora e professora brasileira.
   Filha do engenheiro italiano Samuel Malfatti e de mãe
norte-americana Betty Krug, Anita Malfatti nasceu no ano de
1889, em São Paulo .
   Segunda filha do casal, nasceu com atrofia no braço e na
mão direita. Aos três anos de idade foi levada pelos pais
a Lucca, na Itália, na esperança de corrigir o defeito
congênito. Os resultados do tratamento médico não foram
animadores e Anita teve que carregar essa deficiência pelo
resto da sua vida. Voltando ao Brasil, teve a sua disposição
Miss Browne, uma governanta inglesa, que a ajudou no
desenvolvimento do uso da mão esquerda e no aprendizado
da arte e da escrita.
   Iniciou seus estudos em 1897 no Colégio São José de
freiras católicas, situado à rua da Glória. Aí foi alfabetizada.
Posteriormente passa a estudar em escolas protestantes:
na Escola Americana e em seguida no Mackenzie
College onde, em 1906, recebe o diploma de normalista.             A Estudante
Vicente do Rego Monteiro
   Vicente do Rego Monteiro (Recife, 19 de
dezembro de 1899 — Recife, 5 de junho de1970) foi
um pintor, desenhista, escultor, professor e poeta brasil
eiro.
   A pintura de Vicente do Rego Monteiro é marcada
pela sinuosidade e sensualidade. Contido nas cores e
contrastes, as obras do artista nos reportam a um clima
místico e metafísico. A temática religiosa é frequente
em sua pintura, chegando a pintar cenas do Novo
Testamento, com figuras que, pela densidade e
volume, se aproximam da escultura.
   Além de Vicente ter sido um pintor requintado,
escrevia poesias, tinha o gosto pela dança, venceu
muitos concursos de dança de salão em Paris, foi
professor no Instituto Central de Artes da UnB, adorava
carros e em 1931 disputou o Grand Prix do Automóvel
Clube da França, tinha gosto pela engenharia mecânica
e construiu um planador e em Pernambuco fabricou
                                                            O atirador de arco
aguardente.
Tarsila do Amaral
  Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 —
 São Paulo, 17 de janeiro de1973) foi
uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras
centrais da pintura brasileira e da primeira fase do
movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita
Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura
o movimento antropofágico nas artes plásticas.
  Nascida em 1 de setembro de 1886, na Fazenda São
Bernardo, em Capivari, interior de São Paulo, era filha de
José Estanislau do Amaral Filho e de Lydia Dias de Aguiar
do Amaral, e neta de José Estanislau do Amaral,
cognominado “o milionário” em virtude da imensa
fortuna acumulada em fazendas do interior paulista.


                                                             Abaporu
Vitor Brecheret
  Victor Brecheret (Farnese, 22 de fevereiro de 1894 —
 São Paulo, 17 de dezembro de 1955) foi um escultor ítalo-
brasileiro, considerado um dos mais importantes do país. É
responsável pela introdução do
modernismo na escultura brasileira. Sua figura ficou
marcada pela boina que costumava vestir, ressaltando uma
imagem tradicional do "artista".
  Quando estudante do Liceu de Artes e Ofícios de São
Paulo, Brecheret foi essencialmente um artesão,
executando obras de teor clássico e romântico.
  Na Europa, iniciou uma produção similar a de pós-
impressionistas. Ao entrar em contato com as vanguardas
em curso naquela época no continente europeu, passou a
expressar sua obra com manifestações vindas
do construtivismo, expressionismo e cubismo, mas nunca
chegando à abstração pura. Em sua fase mais madura,
Victor procurou realizar experimentos estéticos que ligavam
a escultura vernacular indígena brasileira com as
experiências que desenvolveu na Europa.                       Bailarina
Cândido Portinari
   Cândido Portinari (Brodowski, 29 de
dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de
fevereiro de 1962) foi um artista
plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco
mil obras (de pequenos esboços e pinturas de
proporções padrão como O Lavrador de Café à
gigantescos murais, como os painéis Guerra e
Paz, presenteados à sede da ONU em Nova
Iorque em 1956 e que em dezembro de 2010,
graças aos esforços de seu filho, retornaram
para exibição no Teatro Municipal do Rio de
Janeiro). Portinari hoje é considerado um dos
artistas mais prestigiados do país e foi o pintor
brasileiro a alcançar maior projeção
internacional.                                      A descoberta da terra
Cícero Dias
   Cícero Dias (Escada, 5 de março de 1907 — Paris, 28 de
janeiro de 2003) foi um pintor do modernismo brasileiro.
   Sétimo entre os onze filhos do casal Pedro dos Santos
Dias e Maria Gentil de Barros Dias, Cícero passou a
infância num engenho da Zona da Mata pernambucana.
Em 1920, com treze anos, foi para o Rio de Janeiro. Entre
os anos de 1925 a 1927, Cícero conheceu os
modernistas e estudou pintura.
  O ano de 1948 marcou uma atividade mais intensa
no Brasil, com Cícero interessando-se sobretudo
por murais. Em 1949, compareceu à Exposição de Arte
Mural, em Avignon, na França. Em 1950 participou
da Bienal de Veneza. Em 1965, a Bienal de Veneza
realizou uma exposição retrospectiva de quarenta
anos de pintura de Cícero Dias. Em 1970, realizou
individuais no Recife, Rio de Janeiro e em São Paulo.
Em 1981, o MAM realizou uma retrospectiva de sua
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                                                            Cidade
Bruno Giorgi
  Bruno Giorgi (Mococa, 13 de
agosto de 1905 — Rio de Janeiro, 1993) foi
um escultor e professor brasileiro.
  Filho de imigrantes italianos, em 1911,
mudou-se com a família para Roma e, no início
da década de 1920, estudou desenho e
escultura. Na Itália, participou de movimentos
antifascistas, tendo sido preso e condenado a
sete anos de prisão. Após ter cumprido quatro
anos da pena, foi extraditado para o Brasil, por
intervenção do embaixador brasileiro na Itália.
  Em 1937, em Paris, frequentou as academias
"La Grande Chaumière" e "Ranson", tendo
conhecido, nessa última, Aristide Maillol, que
passa a orientá-lo. Conviveu com Henry
Moore, Marino Marini e Charles Despiau.            Teorema
Francisco Rebolo
  Francisco Rebolo Gonsales, mais conhecido por Francisco
Rebolo, ou simplesmente Rebolo (São Paulo, 22 de
agosto de 1902 —São Paulo, 10 de julho de 1980), foi
um pintor brasileiro. Era filho de imigrantes espanhóis que
chegaram ao Brasil no fim do século XIX.
  Viveu intensamente duas trajetórias. Primeiramente, foi
jogador de futebol, de 1917 a 1932. Atuou no Corinthians
de 1921 a 1927 e no Ypiranga, ambos clubes da cidade de São
Paulo. A partir de 1934, tornou-se pintor.
  Fez parte do Grupo Santa Helena, juntamente com Fulvio
Pennacchi, Aldo Bonadei, Humberto Rosa, Manuel
Martins, Clóvis Graciano, Mario Zanini, Alfredo Volpi e Alfredo
Rizzotti.
 Rebolo é considerado um dos mais importantes paisagistas da
pintura brasileira. Sua obra, com um total estimado superior a
3.000 pinturas, centenas de desenhos e um conjunto de
cinquenta diferentes gravuras, de variadas técnicas, além das
paisagens, envolve também como temática um expressivo
conjunto de retratos, figuras, naturezas-mortas e flores. Hoje,
                                                                  Paisagem com casas
os trabalhos de Rebolo estão nos principais museus brasileiros,
no acervo de órgãos culturais e governamentais e em coleções
particulares em todo o Brasil.
Rebolo é também o criador do atual escudo do Sport Club
Corinthians Paulista, desenhado na década de 1930.
Alfredo Volpi
  Alfredo Volpi (Lucca, 14 de abril de 1896 — São
Paulo, 28 de maio de 1988) foi um pintor ítalo-
brasileiro considerado pela crítica como um dos
artistas mais importantes da segunda geração
do modernismo. Uma das características de suas
obras são as bandeirinhas e os casarios.
  Grande colorista, explorou através das formas,
composições magníficas, de grande impacto visual.
Em conjunto com Arcangelo Ianelli e Aldir Mendes
de Sousa formou uma tríade de exímios coloristas,
foco de livro denominado 3 Coloristas, escrito por
Alberto Beuttenmüller (Ed. IOB, julho de 1989).
  Trabalhou também como pintor decorador em
residências da sociedade paulista da época,
executando trabalho de decoração artística em
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pintor e escultor espanhol que logo virou um grande   Múltiplas faces
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Artistas modernistas brasileiros

  • 1. Centro de Ensino Edison Lobão Jefferson Bruno Pereira de Sousa, n°16 3ºA
  • 2. Artistas • Lasar Segall • Anita Malfatti • Vicente do Rego Monteiro • Tarsila do Amaral • Vitor Brecheret • Cândido Portinari • Cícero Dias • Bruno Giorgi • Francisco Rebolo • Alfredo Volpi
  • 3. O Modernismo O começo do século XX no Brasil foi marcado por fatos que mudaram sua história. Dentre eles destacam-se o início da produção industrial e a vinda de grande número de imigrantes de diversos países. Como consequência o país assistiu a um expressivo crescimento econômico e a grande transformações sociais, resultantes do convívio com diferentes culturas.
  • 4. Lasar Segall Lasar Segall - em russo, Лазарь Сегал; em lituano, Lozarius Segalas (Vilnius, 21 de julho de 1891 — São Paulo, 2 de agosto de 1957) foi um pintor, escultor e gravurista judeu brasileiro nascido na Lituânia. O trabalho de Segall tem influências do impressionismo, expressionismo e modernismo. Seus temas mais significativos foram representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra, a perseguição e a prostituição. No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se definitivamente para o Brasil. Já era um artista conhecido. Contudo, foi aqui que, segundo suas próprias palavras, sua arte ficou como o "milagre da luz e da cor". Foi um dos primeiros artistas modernistas a expor no Brasil. Navio de Emigrantes
  • 5. Anita Malfatti Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de dezembro de 1889 — São Paulo, 6 de novembro de 1964) foi uma pintora, desenhista, gravadora e professora brasileira. Filha do engenheiro italiano Samuel Malfatti e de mãe norte-americana Betty Krug, Anita Malfatti nasceu no ano de 1889, em São Paulo . Segunda filha do casal, nasceu com atrofia no braço e na mão direita. Aos três anos de idade foi levada pelos pais a Lucca, na Itália, na esperança de corrigir o defeito congênito. Os resultados do tratamento médico não foram animadores e Anita teve que carregar essa deficiência pelo resto da sua vida. Voltando ao Brasil, teve a sua disposição Miss Browne, uma governanta inglesa, que a ajudou no desenvolvimento do uso da mão esquerda e no aprendizado da arte e da escrita. Iniciou seus estudos em 1897 no Colégio São José de freiras católicas, situado à rua da Glória. Aí foi alfabetizada. Posteriormente passa a estudar em escolas protestantes: na Escola Americana e em seguida no Mackenzie College onde, em 1906, recebe o diploma de normalista. A Estudante
  • 6. Vicente do Rego Monteiro Vicente do Rego Monteiro (Recife, 19 de dezembro de 1899 — Recife, 5 de junho de1970) foi um pintor, desenhista, escultor, professor e poeta brasil eiro. A pintura de Vicente do Rego Monteiro é marcada pela sinuosidade e sensualidade. Contido nas cores e contrastes, as obras do artista nos reportam a um clima místico e metafísico. A temática religiosa é frequente em sua pintura, chegando a pintar cenas do Novo Testamento, com figuras que, pela densidade e volume, se aproximam da escultura. Além de Vicente ter sido um pintor requintado, escrevia poesias, tinha o gosto pela dança, venceu muitos concursos de dança de salão em Paris, foi professor no Instituto Central de Artes da UnB, adorava carros e em 1931 disputou o Grand Prix do Automóvel Clube da França, tinha gosto pela engenharia mecânica e construiu um planador e em Pernambuco fabricou O atirador de arco aguardente.
  • 7. Tarsila do Amaral Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 — São Paulo, 17 de janeiro de1973) foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas. Nascida em 1 de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo, em Capivari, interior de São Paulo, era filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, e neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em virtude da imensa fortuna acumulada em fazendas do interior paulista. Abaporu
  • 8. Vitor Brecheret Victor Brecheret (Farnese, 22 de fevereiro de 1894 — São Paulo, 17 de dezembro de 1955) foi um escultor ítalo- brasileiro, considerado um dos mais importantes do país. É responsável pela introdução do modernismo na escultura brasileira. Sua figura ficou marcada pela boina que costumava vestir, ressaltando uma imagem tradicional do "artista". Quando estudante do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, Brecheret foi essencialmente um artesão, executando obras de teor clássico e romântico. Na Europa, iniciou uma produção similar a de pós- impressionistas. Ao entrar em contato com as vanguardas em curso naquela época no continente europeu, passou a expressar sua obra com manifestações vindas do construtivismo, expressionismo e cubismo, mas nunca chegando à abstração pura. Em sua fase mais madura, Victor procurou realizar experimentos estéticos que ligavam a escultura vernacular indígena brasileira com as experiências que desenvolveu na Europa. Bailarina
  • 9. Cândido Portinari Cândido Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras (de pequenos esboços e pinturas de proporções padrão como O Lavrador de Café à gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956 e que em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Teatro Municipal do Rio de Janeiro). Portinari hoje é considerado um dos artistas mais prestigiados do país e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional. A descoberta da terra
  • 10. Cícero Dias Cícero Dias (Escada, 5 de março de 1907 — Paris, 28 de janeiro de 2003) foi um pintor do modernismo brasileiro. Sétimo entre os onze filhos do casal Pedro dos Santos Dias e Maria Gentil de Barros Dias, Cícero passou a infância num engenho da Zona da Mata pernambucana. Em 1920, com treze anos, foi para o Rio de Janeiro. Entre os anos de 1925 a 1927, Cícero conheceu os modernistas e estudou pintura. O ano de 1948 marcou uma atividade mais intensa no Brasil, com Cícero interessando-se sobretudo por murais. Em 1949, compareceu à Exposição de Arte Mural, em Avignon, na França. Em 1950 participou da Bienal de Veneza. Em 1965, a Bienal de Veneza realizou uma exposição retrospectiva de quarenta anos de pintura de Cícero Dias. Em 1970, realizou individuais no Recife, Rio de Janeiro e em São Paulo. Em 1981, o MAM realizou uma retrospectiva de sua obra. Cidade
  • 11. Bruno Giorgi Bruno Giorgi (Mococa, 13 de agosto de 1905 — Rio de Janeiro, 1993) foi um escultor e professor brasileiro. Filho de imigrantes italianos, em 1911, mudou-se com a família para Roma e, no início da década de 1920, estudou desenho e escultura. Na Itália, participou de movimentos antifascistas, tendo sido preso e condenado a sete anos de prisão. Após ter cumprido quatro anos da pena, foi extraditado para o Brasil, por intervenção do embaixador brasileiro na Itália. Em 1937, em Paris, frequentou as academias "La Grande Chaumière" e "Ranson", tendo conhecido, nessa última, Aristide Maillol, que passa a orientá-lo. Conviveu com Henry Moore, Marino Marini e Charles Despiau. Teorema
  • 12. Francisco Rebolo Francisco Rebolo Gonsales, mais conhecido por Francisco Rebolo, ou simplesmente Rebolo (São Paulo, 22 de agosto de 1902 —São Paulo, 10 de julho de 1980), foi um pintor brasileiro. Era filho de imigrantes espanhóis que chegaram ao Brasil no fim do século XIX. Viveu intensamente duas trajetórias. Primeiramente, foi jogador de futebol, de 1917 a 1932. Atuou no Corinthians de 1921 a 1927 e no Ypiranga, ambos clubes da cidade de São Paulo. A partir de 1934, tornou-se pintor. Fez parte do Grupo Santa Helena, juntamente com Fulvio Pennacchi, Aldo Bonadei, Humberto Rosa, Manuel Martins, Clóvis Graciano, Mario Zanini, Alfredo Volpi e Alfredo Rizzotti. Rebolo é considerado um dos mais importantes paisagistas da pintura brasileira. Sua obra, com um total estimado superior a 3.000 pinturas, centenas de desenhos e um conjunto de cinquenta diferentes gravuras, de variadas técnicas, além das paisagens, envolve também como temática um expressivo conjunto de retratos, figuras, naturezas-mortas e flores. Hoje, Paisagem com casas os trabalhos de Rebolo estão nos principais museus brasileiros, no acervo de órgãos culturais e governamentais e em coleções particulares em todo o Brasil. Rebolo é também o criador do atual escudo do Sport Club Corinthians Paulista, desenhado na década de 1930.
  • 13. Alfredo Volpi Alfredo Volpi (Lucca, 14 de abril de 1896 — São Paulo, 28 de maio de 1988) foi um pintor ítalo- brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo. Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios. Grande colorista, explorou através das formas, composições magníficas, de grande impacto visual. Em conjunto com Arcangelo Ianelli e Aldir Mendes de Sousa formou uma tríade de exímios coloristas, foco de livro denominado 3 Coloristas, escrito por Alberto Beuttenmüller (Ed. IOB, julho de 1989). Trabalhou também como pintor decorador em residências da sociedade paulista da época, executando trabalho de decoração artística em paredes e murais junto com Antonio Ponce Paz, pintor e escultor espanhol que logo virou um grande Múltiplas faces amigo de Volpi.