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Teorias Biológicas do
   Envelhecimento


Prof. Marco Antonio Guimarães
Faculdade de Ciências Médicas
O envelhecimento biológico

O Envelhecimento é um processo inevitável que acontece em
todas as espécies vivas e que tem início no nascimento.

O Envelhecimento é um processo estocástico, de várias
etiologias, que começa após a maturação reprodutiva e resulta
da diminuição da energia disponível para manter a fidelidade
molecular.

É a inexorável diminuição e conseqüente perda da capacidade
funcional das células de órgãos vitais.

O Envelhecimento pode ser considerado como um artefato da
civilização.
Envelhecimento como um artefato da civilização
Aspectos Gerais
Bíblia: o homem tem uma duração máxima de vida
que não ultrapassa a pouco mais de 100 anos


Se todas as causas principais de morte fossem
retiradas a expectativa de vida continuaria fixa.


As causas de morte no idoso são: predisposição a
doenças ou a acidentes.
Biologia do Envelhecimento

Envelhecimento Normal
Envolve alterações fisiológicas inexoráveis e universais
              Ex.: Menopausa e função renal




Envelhecimento Habitual
Inclui doenças relacionadas ao envelhecimento
                          Ex.: Doença coronariana
Declínio fisiológico em função da idade




            Figura 1-37 do Rubin
O que muda em nosso corpo?
Sentidos → visão, audição, paladar, etc...


Aparência → menor estatura, ↓ diâmetro do antebraço


Sistema cardiovascular → freqüência cardíaca, músculo cardíaco


Fisiologia → rins, pulmões


Força muscular → ↓ menor desempenho durante exercício


Mudanças Metabólicas → após 40 anos o corpo consume menos 120 calorias por dia


Atividade sexual → ↓ libido, ↓ atividade


No cérebro → demora na transmissão de impulsos, ↓ dos neurotransmissores, ↓
receptores dadopamina
DOENÇA E ENVELHECIMENTO
  Porque as células velhas são mais vulneráveis à doenças que
  células jovens?


 As pesquisas em envelhecimento e longevidade são dirigidas
 para doenças que acometem pessoas envelhecidas.
              Ex: Doença de Alzheimer

    Critérios de distinção entre processo de envelhecimento e
                        processo de doença:
Ocorre em todos os animais que alcançam um tamanho limite na idade adulta.

Acontece em virtualmente todas as espécies.

Ocorre em todos os membros de uma espécie somente após a idade de sucesso
reprodutivo.

Ocorre em animais tirados da vida selvagem e protegidos por humanos mesmo
quando aquela espécie não tenha experimentado envelhecimento por milhões de
anos.
Dogma

Durante toda a metade do século XX
acreditava-se que todas as células
normais eram imortais


O envelhecimento era causado por
eventos extracelulares
Era da Citogerontologia
Alterações morfológicas nas células senescentes
        Núcleos irregulares
        Mitocôndrias vacuolizadas
        Retículo endoplasmático reduzido
        Aparelho de Golgi distorcido

Alterações funcionais
       Redução da fosforilação oxidativa pelas mitocôndrias
       Redução na síntese de ácidos nucléicos
       Redução da síntese de proteínas
       Redução dos receptores nucleares e de fatores de transcrição

Conseqüências das alterações celulares
       Acúmulo constante de lipofuscina
       Evidência de lesão oxidativa
       Acúmulo de proteínas anormalmente dobradas
       Mutações, fadiga e morte celular
Modelos experimentais para o estudo
            do envelhecimento
Drosophila melanogaster: muito utilizada para testar teoria das espécies reativas do
                                                        oxigênio
                                             estudos para avaliar expectativa de vida em diferentes
                                          tensões atmosféricas de O2
                                     manipulações genéticas de SOD

Caenorhabditis elegans:              expectativa de vida em torno de 20 dias; habilidade de
                                        preservação durante congelamento; manipulações genéticas
                                     alterando expectativa de vida.


Roedores (ratos e camundongos): muito utilizado para relacionar restrição calórica e
                                               produção de ROS. Estudos das defesas celulares
                                               contra radicais livres, utilizando-se animais
                                               knockout para (SOD, catalase, glutationa peroxidase)

Saccharomyces cerevisiae: restrição calórica e stress oxidativo

Homem:       Expectativa de vida longa.
             Influência, no envelhecimento e longevidade, de eventos ocorridos ainda no útero ou
             durante desenvolvimento.
             Doenças da mãe, como diabetes, hipertensão,etc..
             Citocinas inflamatórias influenciando no desenvolvimento do feto.
TEORIAS BIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO

                                 TEORIAS ESTOCÁSTICAS

Teorias                            Descrição

Radicais livres                    O metabolismo celular produz radicais de oxigênio altamente
                                   reativos que danificam lipídeos, proteínas e o DNA.

Erro catastrófico                  Acúmulo de proteínas alteradas aleatoriamente decorrentes da
                                   incapacidade de ativação dos mecanismos de reparo do DNA.

Mudanças Pós-Tradução em           Alterações qualitativas na tradução de proteínas levam a
Proteínas                          mudanças funcionais e estruturais.

Mutações Somáticas e reparo do     Mutações somáticas durante a vida levam a alteração da
DNA                                informação genética com redução da eficiência da célula a um
                                   nível incompatível com a vida.

                                  TEORIAS GENÉTICAS

Teorias                            Descrição

Telomérica/Senescência celular     Fenótipos de envelhecimento são causados pelo aumento na
                                   freq6uência de células senescentes resultado do encurtamento
                                   do telômero (senescência replicativa).

Imunológica                        O declínio de função imune com o envelhecimento resulta em
                                   infecções e aumento de doenças auto-imunes.


Regulação gênica                   Envelhecimento é causado por alteração na expressão de genes
                                   regulando ambos, desenvolvimento e envelhecimento.

Neuroendócrina                     Alterações na produção de hormônios reguladores da
                                   homeostasia resultam nas mudanças fisiológicas do idoso.
ENVELHECIMENTO
           T e o r i a s



      Estocásticas                  Genético
                               Desenvolvimentistas

   Reações aleatórias       Processo programado a partir
acumuladas durante a vida       do desenvolvimento
                            embrionário e do crescimento
Teoria do dano oxidativo


        “O metabolismo celular produz radicais
          de oxigênio altamente reativos que
        danificam lipídeos, proteínas e o DNA”


. Harman, 1955 → sobrevivência de camundongos irradiados.

. Harman, 1956 → propõe a Teoria do Radical Livre.

. McCord and Fridovich, 1969 → detecção da superoxido desmutase (SOD).

. Pryor, 1987 → reconhece a relação entre desordens homeostáticas e a
maior liberação de radicais livres.
Figuras 1-24 do Rubin
Figuras 1-28 do Rubin
Figuras 1-29 do Rubin
Teorias Genéticas
               Caracterização de doenças genéticas humanas
               associadas com envelhecimento prematuro
               (Progeria, Síndrome de Werner).



                                       Estudos de senescência
                                        de células animais em
                                         cultura de tecido.




A identificação de controle genético
da expectativa de vida em organismos
invertebrados (C.elegans, Drosophila sp.)
Experiências de
   Hayflick
       e
  Moorehead




Exp. Cellular Res., 1961
“ ...a dedução de que a morte das
   células...seja devida a nível
 de senescência celular parece
   notavelmente precipitado...”

            Peyton Rous
     (referee J. Exp. Medicine)
Fusão celular- local do relógio que controla
            o envelhecimento
                        (Wright,1975)
    YOUNG CELL STRAIN                   OLD CELL STRAIN
      (10 DIVISIONS)                     (30 DIVISIONS)




      SURVIVE 40                          SURVIVE 20
    MORE DIVISIONS                      MORE DIVISIONS
Telômeros
       regiões repetitivas no final dos
       cromossomos diminuem a cada
       divisão celular



70’- Olovnikov e Watson:
telômeros encurtam-se durante a divisão celular

80 e 90’:
células senescentes apresentam telômeros curtos




 “Encurtamento do telômero é a expressão

      gênica da senescência celular”
Exceções ao postulado de Hayflick




                        Células da linhagem
                        germinativa
                        Células tronco
                        Células cancerosas
IMUNOSENESCÊNCIA
      As alterações das defesas do corpo no envelhecimento


.   Involução Tímica
• Diminuição na expressão de receptores TOLL em macrófagos no
  envelhecimento fisiológico    e aumento desses receptores no
  envelhecimento habitual, acompanhado de doenças.
• Existe queda da atividade citotóxica por células NK e é maior no
  idoso deprimido.
• A imunosenescência está intimamente relacionada com sobrecarga
  emocional (perdas) e aumento dos hormônios do “stress”.
• O envelhecimento é acompanhado de diminuição de linfócitos T
  virgens e aumento de células de memória.
Envelhecimento


                   Redução da                  Enfermidade
                 reserva funcional



 Diminuição da                 Incapacidades
   imunidade                   funcionais




     Desnutrição
     Dependência psicosocial
 Aumento da susceptibilidade a doenças
  (degenerativas, tumores, infecções)
Envelhecimento celular: mecanismos gerais
Desencadeamento da resposta imune no jovem e no idoso
A involução tímica no envelhecimento
Mudanças morfológicas e funcionais do TIMO
    no envelhecimento fisiológico (>50 anos)

• Atrofia do órgão, com diminuição do córtex e aumento de
  tecido adiposo (H, M)
• Geração contínua, porém diminuída de linfócitos T virgens
  (H, M)
• Redução na “educação tímica” de células virgens (H, M)
• Aumento da apoptose em timócitos (H, M)
• Aumento na expressão de mRNA de IL-6 (H)
• Redução na produção de IL-7 (H, M)
• Diminuição dos níveis de timulina (H, M)
Stress crônico e regulação da apoptose: o envelhecimento programado

 1. A desova dos salmões no Chile
 Fatores geradores de stress – pressão e temperatura da água; tensão física
 durante a subida do rio.

 Consequências – aumento do tamanho e atividade das glândulas supra-renais,
 produção de glicocorticóides e aumento da apoptose de timócitos levando a
 infecções múltiplas e morte.

 Experiência – retirada de supra-renais antes da desova leva a aumento da
 sobrevida.


 2. O período de acasalamento dos camundongos marsupiais da Austrália
 Fatores geradores de stress – alto índice de predadores (gato selvagem).

 Consequências – aumento do tamanho e atividade das glândulas supra-renais,
 produção de glicocorticóides, aparecimento de tumores nos órgãos linfóides e
 diminuição da apoptose de células tumorais.

 Experiência – retirada de supra-renais antes da migração para os campos de
 acasalamento posterga o aparecimento dos tumores.
Imunidade humoral em idosos com depressão:
susceptibilidade aumentada a doenças auto-imunes




 Alemanha, 2004 (64-78 anos; escala geriátrica do grau de
 severidade da depressão =18)
• Interação da teoria de radicais livres
  com outras teorias do envelhecimento

• Senescência celular, encurtamento do telômero e
  stress oxidativo

• Dano oxidativo aos telômeros foi responsável pelo rápido
  aparecimento de senescência (von Zglinicki et al. Exp Cell Res.
  220:186-193;1995)
• Prevenção de senescência com crescimento de células em meio
  pobre em oxigênio (3%) (Parrinello et al. Nat Cell Biol
  5:741-747;2003)
• Baixa tensão de oxigênio (2 a 5%) aumentou a expectativa de vida
  de células de provenientes de feto ou indivíduos adultos (Forsyth et
  al. Aging Cell 2:235-243;2003)
• Stress oxidativo tem importante papel no encurtamento do telômero
  e senescência celular (Forsyth et al. Aging Cell 2:235-243;2003)
Restrição Calórica
Ratos, camundongos, peixes, moscas, nematódios e fungos

Estado hipometabólico
↓ da geração de radicais livres de oxigênio
↓ o dano oxidativo
↓ a evidência de peroxidação lipídica
↓ alterações oxidativas de proteínas


Reduz a mortalidade
Aumenta a expectativa máxima de vida
Retarda o envelhecimento
The CALERIE (Comprehensive Assessment of Long-term
Effets of Reducing Intake of Energy)


• Trabalha com voluntários não obesos

• Existe adaptação metabólica esperada pela perda de peso

• Reduzido dano ao DNA dos voluntários

• O principal fator determinante da expectativa de vida não é a taxa
  de produção de radicais livres, mas sim a habilidade celular em
  resistir às variações, que podem ser conseqüentes ao stress
  ambiental, protegendo estas células dos possíveis danos.
Oto Yara
                                    Centenária da Ilha de
A população vive mais e                    Okinawa
praticamente não existe, na ilha,
as doenças que normalmente
acometem os idosos

Habitantes da ilha ingerem em
torno de 20% menos calorias que
o restante do país.

Japoneses ingerem normalmente
20% menos calorias que a média
dos países desenvolvidos e a
expectativa média de vida das
mulheres japonesas é
semelhante.
A lição dos centenários

• Número absoluto de hemácias, monócitos e plaquetas
    circulantes dentro da normalidade;
•   Hemoglobina normal;
•   Níveis normais de proliferação de linf. T em resposta a SEB e PHA;
•   Citotoxicidade por linfócitos T CD8+ preservada;
•   Atividade NK normal;
•   Aumento da atividade fagocítica por macrófagos ativados;
•   Aumento da resistência de leucócitos sanguíneos ao stress oxidativo.


                           “Background genético”
                                      +
                 Restrição calórica (dieta do Mediterrâneo)
              Baixos níveis de “stress” (boa qualidade de sono)

                                         Calabria, Itália (n=276; 80-106 anos)
                                    Franceschi et al., Immunology Today, 1995
Perspectivas futuras em gerontologia
PESQUISAS CIENTÍFICAS: A meta da pesquisa deve ser o aumento da
longevidade ativa, livre de incapacidades e dependência funcional.




Principais objetivos específicos

MOLECULARES: controle da síntese de proteínas.

ORGÂNICOS: validar biomarcadores de envelhecimento.
MÉDICOS: pesquisa dos fatores que sincronizam cada forma de doença e a
possível intervenção clínica.
ECOLÓGICOS: biologia comparativa.
Conclusões


Não existe nenhuma intervenção que altere o processo de envelhecimento no homem.




       O uso de anti-oxidantes poderá interferir no processo de envelhecimento.




   Restrição Calórica é uma provável exceção, tem que ser comprovada no homem.
Obrigado!
Hipótese inflamatória para a senescência


                             +       Pro-inflamatório      -
                                      TNF-α, IFN-γ

                             -      Anti-inflamatório       +
    taxa mortalidade




                                    IL-10, IL-4, TGF-β


                                                 susceptibilidade e resistência
                                                 à doenças no envelhecimento




                       crianças/adultos                  idosos
• Interação da teoria de radicais livres com
  outras teorias do envelhecimento:

• Senescência celular, encurtamento do telômero e stress
  oxidativo

• Stress oxidativo e instabilidade genômica


• Stress oxidativo e DNA mitocondrial
•   Such optimism means that the development of drugs aiming to mimic calorie restriction is well
    advanced, with some compounds already
•    These drugs are designed to slow ageing and possibly extend life by triggering metabolic
    adaptation without the need for
•    Whether or not calorie restriction increases longevity, it does seem to ward off certain age-
    related diseases. For example, epidemiological studies have shown that low-calorie diets are
    associated with lower incidences of age-related ailments such as cancer and neurodegenerative
    diseases.
•   Nobody knows how sirtuins might extend lifespan, but David Sinclair, who studies ageing at
    Harvard Medical School in Boston believes that they stabilize DNA and counteract the reduced
    fidelity of DNA-copying mechanisms in old cells. The Sir2 protein seems to work with a small
    molecule called NAD, which is involved in metabolism, so the two together potentially explain the
    association between calorie restriction and ageing.
•   “The way we are thinking about getting drugs approved is not of course for ageing, but instead for
    beneficial effects on age-related disease,” says Kenyon.

•   Could the path to a long and healthy life really be as easy as swallowing a tablet?
Teorias Biologicas Do Envelhecimento

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Teorias Biologicas Do Envelhecimento

  • 1. Teorias Biológicas do Envelhecimento Prof. Marco Antonio Guimarães Faculdade de Ciências Médicas
  • 2. O envelhecimento biológico O Envelhecimento é um processo inevitável que acontece em todas as espécies vivas e que tem início no nascimento. O Envelhecimento é um processo estocástico, de várias etiologias, que começa após a maturação reprodutiva e resulta da diminuição da energia disponível para manter a fidelidade molecular. É a inexorável diminuição e conseqüente perda da capacidade funcional das células de órgãos vitais. O Envelhecimento pode ser considerado como um artefato da civilização.
  • 3. Envelhecimento como um artefato da civilização
  • 4. Aspectos Gerais Bíblia: o homem tem uma duração máxima de vida que não ultrapassa a pouco mais de 100 anos Se todas as causas principais de morte fossem retiradas a expectativa de vida continuaria fixa. As causas de morte no idoso são: predisposição a doenças ou a acidentes.
  • 5. Biologia do Envelhecimento Envelhecimento Normal Envolve alterações fisiológicas inexoráveis e universais Ex.: Menopausa e função renal Envelhecimento Habitual Inclui doenças relacionadas ao envelhecimento Ex.: Doença coronariana
  • 6. Declínio fisiológico em função da idade Figura 1-37 do Rubin
  • 7. O que muda em nosso corpo? Sentidos → visão, audição, paladar, etc... Aparência → menor estatura, ↓ diâmetro do antebraço Sistema cardiovascular → freqüência cardíaca, músculo cardíaco Fisiologia → rins, pulmões Força muscular → ↓ menor desempenho durante exercício Mudanças Metabólicas → após 40 anos o corpo consume menos 120 calorias por dia Atividade sexual → ↓ libido, ↓ atividade No cérebro → demora na transmissão de impulsos, ↓ dos neurotransmissores, ↓ receptores dadopamina
  • 8. DOENÇA E ENVELHECIMENTO Porque as células velhas são mais vulneráveis à doenças que células jovens? As pesquisas em envelhecimento e longevidade são dirigidas para doenças que acometem pessoas envelhecidas. Ex: Doença de Alzheimer Critérios de distinção entre processo de envelhecimento e processo de doença: Ocorre em todos os animais que alcançam um tamanho limite na idade adulta. Acontece em virtualmente todas as espécies. Ocorre em todos os membros de uma espécie somente após a idade de sucesso reprodutivo. Ocorre em animais tirados da vida selvagem e protegidos por humanos mesmo quando aquela espécie não tenha experimentado envelhecimento por milhões de anos.
  • 9. Dogma Durante toda a metade do século XX acreditava-se que todas as células normais eram imortais O envelhecimento era causado por eventos extracelulares
  • 10. Era da Citogerontologia Alterações morfológicas nas células senescentes Núcleos irregulares Mitocôndrias vacuolizadas Retículo endoplasmático reduzido Aparelho de Golgi distorcido Alterações funcionais Redução da fosforilação oxidativa pelas mitocôndrias Redução na síntese de ácidos nucléicos Redução da síntese de proteínas Redução dos receptores nucleares e de fatores de transcrição Conseqüências das alterações celulares Acúmulo constante de lipofuscina Evidência de lesão oxidativa Acúmulo de proteínas anormalmente dobradas Mutações, fadiga e morte celular
  • 11. Modelos experimentais para o estudo do envelhecimento Drosophila melanogaster: muito utilizada para testar teoria das espécies reativas do oxigênio estudos para avaliar expectativa de vida em diferentes tensões atmosféricas de O2 manipulações genéticas de SOD Caenorhabditis elegans: expectativa de vida em torno de 20 dias; habilidade de preservação durante congelamento; manipulações genéticas alterando expectativa de vida. Roedores (ratos e camundongos): muito utilizado para relacionar restrição calórica e produção de ROS. Estudos das defesas celulares contra radicais livres, utilizando-se animais knockout para (SOD, catalase, glutationa peroxidase) Saccharomyces cerevisiae: restrição calórica e stress oxidativo Homem: Expectativa de vida longa. Influência, no envelhecimento e longevidade, de eventos ocorridos ainda no útero ou durante desenvolvimento. Doenças da mãe, como diabetes, hipertensão,etc.. Citocinas inflamatórias influenciando no desenvolvimento do feto.
  • 12. TEORIAS BIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO TEORIAS ESTOCÁSTICAS Teorias Descrição Radicais livres O metabolismo celular produz radicais de oxigênio altamente reativos que danificam lipídeos, proteínas e o DNA. Erro catastrófico Acúmulo de proteínas alteradas aleatoriamente decorrentes da incapacidade de ativação dos mecanismos de reparo do DNA. Mudanças Pós-Tradução em Alterações qualitativas na tradução de proteínas levam a Proteínas mudanças funcionais e estruturais. Mutações Somáticas e reparo do Mutações somáticas durante a vida levam a alteração da DNA informação genética com redução da eficiência da célula a um nível incompatível com a vida. TEORIAS GENÉTICAS Teorias Descrição Telomérica/Senescência celular Fenótipos de envelhecimento são causados pelo aumento na freq6uência de células senescentes resultado do encurtamento do telômero (senescência replicativa). Imunológica O declínio de função imune com o envelhecimento resulta em infecções e aumento de doenças auto-imunes. Regulação gênica Envelhecimento é causado por alteração na expressão de genes   regulando ambos, desenvolvimento e envelhecimento. Neuroendócrina Alterações na produção de hormônios reguladores da homeostasia resultam nas mudanças fisiológicas do idoso.
  • 13. ENVELHECIMENTO T e o r i a s Estocásticas Genético Desenvolvimentistas Reações aleatórias Processo programado a partir acumuladas durante a vida do desenvolvimento embrionário e do crescimento
  • 14. Teoria do dano oxidativo “O metabolismo celular produz radicais de oxigênio altamente reativos que danificam lipídeos, proteínas e o DNA” . Harman, 1955 → sobrevivência de camundongos irradiados. . Harman, 1956 → propõe a Teoria do Radical Livre. . McCord and Fridovich, 1969 → detecção da superoxido desmutase (SOD). . Pryor, 1987 → reconhece a relação entre desordens homeostáticas e a maior liberação de radicais livres.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 21. Teorias Genéticas Caracterização de doenças genéticas humanas associadas com envelhecimento prematuro (Progeria, Síndrome de Werner). Estudos de senescência de células animais em cultura de tecido. A identificação de controle genético da expectativa de vida em organismos invertebrados (C.elegans, Drosophila sp.)
  • 22. Experiências de Hayflick e Moorehead Exp. Cellular Res., 1961
  • 23. “ ...a dedução de que a morte das células...seja devida a nível de senescência celular parece notavelmente precipitado...” Peyton Rous (referee J. Exp. Medicine)
  • 24. Fusão celular- local do relógio que controla o envelhecimento (Wright,1975) YOUNG CELL STRAIN OLD CELL STRAIN (10 DIVISIONS) (30 DIVISIONS) SURVIVE 40 SURVIVE 20 MORE DIVISIONS MORE DIVISIONS
  • 25. Telômeros regiões repetitivas no final dos cromossomos diminuem a cada divisão celular 70’- Olovnikov e Watson: telômeros encurtam-se durante a divisão celular 80 e 90’: células senescentes apresentam telômeros curtos “Encurtamento do telômero é a expressão gênica da senescência celular”
  • 26. Exceções ao postulado de Hayflick Células da linhagem germinativa Células tronco Células cancerosas
  • 27. IMUNOSENESCÊNCIA As alterações das defesas do corpo no envelhecimento . Involução Tímica • Diminuição na expressão de receptores TOLL em macrófagos no envelhecimento fisiológico e aumento desses receptores no envelhecimento habitual, acompanhado de doenças. • Existe queda da atividade citotóxica por células NK e é maior no idoso deprimido. • A imunosenescência está intimamente relacionada com sobrecarga emocional (perdas) e aumento dos hormônios do “stress”. • O envelhecimento é acompanhado de diminuição de linfócitos T virgens e aumento de células de memória.
  • 28. Envelhecimento Redução da Enfermidade reserva funcional Diminuição da Incapacidades imunidade funcionais Desnutrição Dependência psicosocial Aumento da susceptibilidade a doenças (degenerativas, tumores, infecções)
  • 30. Desencadeamento da resposta imune no jovem e no idoso
  • 31. A involução tímica no envelhecimento
  • 32. Mudanças morfológicas e funcionais do TIMO no envelhecimento fisiológico (>50 anos) • Atrofia do órgão, com diminuição do córtex e aumento de tecido adiposo (H, M) • Geração contínua, porém diminuída de linfócitos T virgens (H, M) • Redução na “educação tímica” de células virgens (H, M) • Aumento da apoptose em timócitos (H, M) • Aumento na expressão de mRNA de IL-6 (H) • Redução na produção de IL-7 (H, M) • Diminuição dos níveis de timulina (H, M)
  • 33. Stress crônico e regulação da apoptose: o envelhecimento programado 1. A desova dos salmões no Chile Fatores geradores de stress – pressão e temperatura da água; tensão física durante a subida do rio. Consequências – aumento do tamanho e atividade das glândulas supra-renais, produção de glicocorticóides e aumento da apoptose de timócitos levando a infecções múltiplas e morte. Experiência – retirada de supra-renais antes da desova leva a aumento da sobrevida. 2. O período de acasalamento dos camundongos marsupiais da Austrália Fatores geradores de stress – alto índice de predadores (gato selvagem). Consequências – aumento do tamanho e atividade das glândulas supra-renais, produção de glicocorticóides, aparecimento de tumores nos órgãos linfóides e diminuição da apoptose de células tumorais. Experiência – retirada de supra-renais antes da migração para os campos de acasalamento posterga o aparecimento dos tumores.
  • 34. Imunidade humoral em idosos com depressão: susceptibilidade aumentada a doenças auto-imunes Alemanha, 2004 (64-78 anos; escala geriátrica do grau de severidade da depressão =18)
  • 35.
  • 36.
  • 37. • Interação da teoria de radicais livres com outras teorias do envelhecimento • Senescência celular, encurtamento do telômero e stress oxidativo • Dano oxidativo aos telômeros foi responsável pelo rápido aparecimento de senescência (von Zglinicki et al. Exp Cell Res. 220:186-193;1995) • Prevenção de senescência com crescimento de células em meio pobre em oxigênio (3%) (Parrinello et al. Nat Cell Biol 5:741-747;2003) • Baixa tensão de oxigênio (2 a 5%) aumentou a expectativa de vida de células de provenientes de feto ou indivíduos adultos (Forsyth et al. Aging Cell 2:235-243;2003) • Stress oxidativo tem importante papel no encurtamento do telômero e senescência celular (Forsyth et al. Aging Cell 2:235-243;2003)
  • 38. Restrição Calórica Ratos, camundongos, peixes, moscas, nematódios e fungos Estado hipometabólico ↓ da geração de radicais livres de oxigênio ↓ o dano oxidativo ↓ a evidência de peroxidação lipídica ↓ alterações oxidativas de proteínas Reduz a mortalidade Aumenta a expectativa máxima de vida Retarda o envelhecimento
  • 39. The CALERIE (Comprehensive Assessment of Long-term Effets of Reducing Intake of Energy) • Trabalha com voluntários não obesos • Existe adaptação metabólica esperada pela perda de peso • Reduzido dano ao DNA dos voluntários • O principal fator determinante da expectativa de vida não é a taxa de produção de radicais livres, mas sim a habilidade celular em resistir às variações, que podem ser conseqüentes ao stress ambiental, protegendo estas células dos possíveis danos.
  • 40. Oto Yara Centenária da Ilha de A população vive mais e Okinawa praticamente não existe, na ilha, as doenças que normalmente acometem os idosos Habitantes da ilha ingerem em torno de 20% menos calorias que o restante do país. Japoneses ingerem normalmente 20% menos calorias que a média dos países desenvolvidos e a expectativa média de vida das mulheres japonesas é semelhante.
  • 41. A lição dos centenários • Número absoluto de hemácias, monócitos e plaquetas circulantes dentro da normalidade; • Hemoglobina normal; • Níveis normais de proliferação de linf. T em resposta a SEB e PHA; • Citotoxicidade por linfócitos T CD8+ preservada; • Atividade NK normal; • Aumento da atividade fagocítica por macrófagos ativados; • Aumento da resistência de leucócitos sanguíneos ao stress oxidativo. “Background genético” + Restrição calórica (dieta do Mediterrâneo) Baixos níveis de “stress” (boa qualidade de sono) Calabria, Itália (n=276; 80-106 anos) Franceschi et al., Immunology Today, 1995
  • 42. Perspectivas futuras em gerontologia PESQUISAS CIENTÍFICAS: A meta da pesquisa deve ser o aumento da longevidade ativa, livre de incapacidades e dependência funcional. Principais objetivos específicos MOLECULARES: controle da síntese de proteínas. ORGÂNICOS: validar biomarcadores de envelhecimento. MÉDICOS: pesquisa dos fatores que sincronizam cada forma de doença e a possível intervenção clínica. ECOLÓGICOS: biologia comparativa.
  • 43. Conclusões Não existe nenhuma intervenção que altere o processo de envelhecimento no homem. O uso de anti-oxidantes poderá interferir no processo de envelhecimento. Restrição Calórica é uma provável exceção, tem que ser comprovada no homem.
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  • 47. Hipótese inflamatória para a senescência + Pro-inflamatório - TNF-α, IFN-γ - Anti-inflamatório + taxa mortalidade IL-10, IL-4, TGF-β susceptibilidade e resistência à doenças no envelhecimento crianças/adultos idosos
  • 48. • Interação da teoria de radicais livres com outras teorias do envelhecimento: • Senescência celular, encurtamento do telômero e stress oxidativo • Stress oxidativo e instabilidade genômica • Stress oxidativo e DNA mitocondrial
  • 49. Such optimism means that the development of drugs aiming to mimic calorie restriction is well advanced, with some compounds already • These drugs are designed to slow ageing and possibly extend life by triggering metabolic adaptation without the need for • Whether or not calorie restriction increases longevity, it does seem to ward off certain age- related diseases. For example, epidemiological studies have shown that low-calorie diets are associated with lower incidences of age-related ailments such as cancer and neurodegenerative diseases. • Nobody knows how sirtuins might extend lifespan, but David Sinclair, who studies ageing at Harvard Medical School in Boston believes that they stabilize DNA and counteract the reduced fidelity of DNA-copying mechanisms in old cells. The Sir2 protein seems to work with a small molecule called NAD, which is involved in metabolism, so the two together potentially explain the association between calorie restriction and ageing. • “The way we are thinking about getting drugs approved is not of course for ageing, but instead for beneficial effects on age-related disease,” says Kenyon. • Could the path to a long and healthy life really be as easy as swallowing a tablet?