O documento discute a importância da prevenção e cuidados de enfermagem ao pé diabético. Aborda a definição de pé diabético, a hipótese de que falta educação contínua sobre prevenção, e a identificação de ferramentas nos cuidados de enfermagem. Também descreve a atuação do enfermeiro na sistematização dos cuidados e a importância do trabalho em equipe multidisciplinar para motivar os portadores de diabetes a adotar mudanças nos cuidados com os pés.
Importância da prevenção e cuidados ao pé diabético ( TCC)
1. Faculdade Madre Thaís Departamento de Enfermagem
A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PÉ
DIABÉTICO
Discentes: Alex Carvalho, Carla Hughes e Cristiane Bastos
Orientador: Profº, Enfº e Me. Carlos Oliveira
▪ ILHÉUS - 16/10/2013
2. Introdução
“A DM constitui um sério problema de saúde pública que afeta de 3% a
5% da população mundial” (SITUACIÓN D’ LA, 1999).
Pé diabético
3.
4. INTRODUÇÃO
O pé diabético define-se como a entidade clínica de base etiopatogénica neuropática,
induzida pela hiperglicemia sustentada com ou sem co-existência de Doença Arterial
Periférica (DAP), e com prévio traumatismo desencadeante, se produz ulceração do pé.
5. INTRODUÇÃO
A hipótese levantada para esse trabalho é de que não há um trabalho
de educação eficaz e contínuo sobre a importância da prevenção do
pé diabético.
O que justifica a realização do presente estudo é a identificação das
ferramentas nos cuidados da enfermagem ao pé diabético
6. Importância da prevenção ao pé
diabético na assistência de
enfermagem
As ações de combate a DM tornam-se vulnerável quando não atrelado a mudanças
de hábitos de vida, estão centradas nas estratégias de prevenção e controle de
taxas glicêmicas, controle ou prevenção, que se diferenciam quanto às suas metas,
o que implica distintas extensões de cobertura, estrutura e organização
operacional.
7. Assistência de enfermagem ao pé
diabético
Segundo a resolução COFEN 272/2002 conceitua a Sistematização da Assistência de
Enfermagem como:
▪ (...) atividade privativa do enfermeiro, utiliza método e estratégia de trabalho
científico para a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando
ações da assistência de enfermagem que possam contribuir para a promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do individuo, família e
comunidade (...)
8. A caracterização do Pé diabético
Segundo Stevens e Lowe (2002)
A DM do Tipo I é uma doença auto-imune, órgão-específica,
(insulino-dependente) (IDDM), geralmente se apresenta na infância
ou adolescência como resultado de distúrbios bioquímicos que
produzem hiperglicemia e cetoacidose diabética.
9. A caracterização do Pé diabético
Segundo Stevens e Lowe (2002),
A DM do Tipo II resulta da resistência dos tecidos periféricos à
insulina, (insulino-independente) (NIDDM), é quatro a cinco vezes
mais comum do
Tipo I, no Tipo II os níveis plasmáticos de
insulina são inicialmente normais ou podem até aumentar nos
estágios iniciais antes de decrescer a níveis abaixo do normal .
10. A caracterização do Pé diabético
Segundo Stevens e Lowe, (2002)
A
neuropatia periférica é uma causa importante de ulcerações não
tratáveis nos pés de pacientes diabéticos.
11.
12. Aplicações dos cuidados de
enfermagem ao pé diabético
Os objetivos terapêuticos primários para tratar a DM do tipo II visam ;
O tratamento do pé diabético deve ser feito por equipe especializada ou
hospitalar;
13. Aplicações dos cuidados de enfermagem
ao pé diabético
A atuação do profissional de enfermagem no cuidado do pé diabético é
imprescindível conhecer a fisiologia da cicatrização da ferida, bem como
os fatores sistêmicos e locais que interferem nesse processo. As técnicas
com cuidados de feridas têm sido registradas desde os tempos egípcios e
gregos (BORGES, 2001).
14. Atuação do enfermeiro na sistematização do
cuidado no pé diabético
O papel da equipe de enfermagem é fundamental para que o paciente tenha um
processo de recuperação mais rápido. Para tanto a enfermagem deve trabalhar em
conjunto com a equipe multiprofissional expondo a importância de cada
profissional;
15. Atuação do enfermeiro na sistematização do
cuidado no pé diabético
Considerando que a Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE, sendo
atividade privativa do enfermeiro, utiliza método e estratégia de trabalho científico .
16. A importância do exercício físico
conciliado a medicação e uma boa
dieta
O tratamento da DM envolve o uso de hipoglicemiantes orais e/ou insulina,
dieta e atividade física. Estudos apóiam a evidência de que os exercícios
físicos reduzem os níveis de glicemia.
17.
18.
19. Metodologia
Este estudo em particular se propôs a fazer uma análise sobre a
importância da prevenção e cuidados de enfermagem ao pé diabético.
20. Análise
A importância da prevenção ao pé diabético é abordada em diversos
níveis de promoção a saúde, enfatizando a necessidade de informações
por parte dos portadores dessa patologia crônica que deve ser totalmente
saciada.
É importante motivar o cliente/paciente a participar dos programas de
prevenção e promoção a saúde do portador dessa doença crônica.
21. Análise
Atuação do enfermeiro na sistematização do pé diabético com aplicação do
SAE que facilita o processo de recuperação, a enfermagem tem buscado
trabalhar
em
participação
conjunto
dos
com
mesmos
a
no
equipe
processo
multidisciplinar,
de
humanizado, olhando o cliente de forma holística.
prevenção
valorizando
e
a
tratamento
22. Análise
As técnicas de cuidados em feridas devem ser constantemente alinhadas ao
conhecimento cientifico inspeção das áreas de risco, calçados adequados,
deambulação com aparelhos que evitem o apoio do membro inferior lesionado ao
piso.
23. Conclusão
▪ O trabalho em equipe multidisciplinar tem despertado estratégias que
motivem os portadores de DM a buscar mudanças a respeito dos
cuidados com os pés, superando as barreiras impostas por essa patologia
crônica.
24. Conclusão
Enfim, a importância da prevenção que emergiram após a finalização
desse estudo, com implementações de programas educativos ao portador
de DM. Ao proceder os cuidados de enfermagem ao pé diabético realize-o
com amor, oriente bem o cliente dentro do processo cientifico da
enfermagem, use o sorriso, a alegria e a paciência, buscando sempre a
humanização do atendimento.
25. REFERÊNCIA
1. ALFARO LÉFEVRE, R. A aplicação do processo de enfermagem: um guia passo a
passo. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 2002.
2. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of Medical Care in Diabetes. Diabetes
Care 2005, 28 (supl.I): S4-S36.
3. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Diagnosis and classification of diabetes mellitus.
Diabetes Care, v. 32, s. 1, p. S62 - S67, Jan. 2009.
4. BORGES, E. L. et al. Feridas como tratar. Belo Horizonte. Coopamed. 2001.
5. BOWKER, J. H; WADE, N. Organização e educação baseadas na clínica de pés de
diabéticos In: LEVIN E O’NEAL. O pé diabético. 6 th Ed. Editado por BOWKER, H.J E
PFEIFER, M.A. Rio de janeiro: Di-livros, 2002.
6. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução 272 de 27 de agosto
de 2002.
26. 6. COFEN, Resolução nº 195/1997, 267/2001 e 271/2002/Conselho Federal de Enfermagem.
Dispõe
Sistematização
da
Assistência
de
Enfermagem
Disponível:
em:
http://novo.portalcofen.gov.br/Acesso em: 04 de DEZ. de 2013.
7. CONSENSO Internacional sobre Pé Diabético. Brasília: Secretaria de Estado de Saúde do
Distrito Federal, 2001. 100p.
8. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Pesquisa. In: Técnica de pesquisa.
3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1996. p. 15-123.
9. JONES, R. Exploring the complex care of the diabetic foot ulcer. Journal of the American
Academy of Physician Assistant, v.19, n.12, p. 31-36, Dec. 2006.
10. LESSA, I. et al. O adulto brasileiro e as doenças da modernidade: epidemiologia das
doenças crônicas não-transmissíveis. São Paulo: Hucitec: Rio de Janeiro:Abrasco, 1998.
284 p.
11. LOIOLA, L.; SCHIMID, H. Os pés dos pacientes com Diabetes mellitus. Clínica Médica, v. 1,
n. 3, p. 577-595, 2001.
27. 12. FRYKBERG, R.G. et al.. Diabetic foot disorders: A clinical practice guideline. Journal of
Foot and Ankle Surgery, v. 45, s.5, S1 - S60, Sept. 2006.
13. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Diet, nutrition and the prevention of chronic
diseases. Report WHO Consultation. Geneva: WHO; 2003. WHO Technical Report
Series, 916
14. MARTINSrtins DM. Exercício físico no controle do diabetes mellitus. 1™ ed. Guarulhos:
Phorte, 2000, pag.3-14.
15. MEDINA, J.P.S; GONÇALVES, A. Saúde Coletiva/atividade física: uma abordagem
exploratória. In: GONÇALVES, A. (Org.). Saúde Coletiva e urgência em educação física.
Campinas, papirur, 1997. Cap 13, p. 149-151.
16. OLIVEIRA, M. M. Fatores de risco para ocorrência de úlcera nos pés em portadores de
Diabetes mellitus. UFC, Fortaleza,2002, 132p.
17. SANTOS, C.A.S.; NASCIMENTO, P.F.T. Desbridamento e Amputações Angiologia e
Cirurgia Vascular: guia ilustrado. Maceió: Uniscal/Ecmal & Lava, 2003. Disponível em
www.lava.med.br. Acesso em 23/07/05.
28. 18. SITUACIÓN dela diabetes mellitus em America Latina. EL NACIONAL: Jornal da internet,
1999.
19. SILVA, E.S.; TOZZI, F.L. Pé Diabético. São Paulo, maio 1999. Mimeografado.
20. SILVA, VEF. O desgaste do trabalhador de enfermagem: a relação trabalho de
enfermagem e saúde do trabalhador (tese). São Paulo: Escola de Enfermagem da USP;
1996.
21. SILVEIRA N. E. Atividade física para diabéticos . 1™ed. Rio de janeiro: Sprint, 2000.
22. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Detecção e tratamentos das complicações do
Diabetes mellitus –parte 2 do Jornal SBD, n. 18, pag. 3,1999.
23. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Consenso brasileiro sobre diabetes diagnóstico e classificação do Diabetes Meliltus e tratamento do Diabetes Meliltus tipo 2.
2002. Disponível em: http://www.sbd.org.br
24. SPOLETT, G. R. Preventing amputations in the diabetic population. Nursing Clinic of North
America, Boston, v. 33, n. 4, p. 629 -641, Dec. 1998.
29. 25. STAMBER J, STAMBER R, NEATON JD, WENTWORTH, DAVIGLUS ML, GARSIDE D, et
al . Low risk-factor profile and long-term cardiovascular and noncardiovascular mortality
and life expectancy: findings for 5 large cahorts of young adult and midlle-ages men and
women. J Am Med Assoc. 1999; 282(21): 2012-18
26. STEINER, G; B. A., M.D., F.RC.P.(C). Educando o paciente diabético. 1º edição, São
Paulo, editora Andrei, 1992, pag. 37.
27. STEVEN, A; LOWE, J Patologia. 1º edição, Barueri-SP, editora Manole, 2002. Pag.
345,540 e 543.
28. TANNURE, M.C.; PINHEIRO, A. M.; SAE – Sistematização na assistência de enfermagem:
o significado atribuído pela enfermeira. In anais do 560 Congresso Brasileiro de
Enfermagem: 2004 out 24-29 : Gramado, Brasil, Brasília (DF): ABEN-Nacional; 2005,
disponível em: HTTP://bstorn.com.br/enfermagem.
29. ROCHA, E. M. Riscos de ulcerações nos pés: perfil de um grupo de diabéticos tipo 2.
2001. F.137. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal da
Bahia, Salvador, 2001.