3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO POPULACIONAL E DE
SAÚDE NO BRASIL
SISTEMAS CONTINUOS: ESTATÍSTICAS VITAIS
Registro de Nascimentos Reg Internações Registro de Óbitos
SINASC SIH/SUS SIM
SISTEMAS PERÍODICOS
CENSO PNADs
5. SIM
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE – SIM
• Coleta dados sobre óbitos
• Fornece informações sobre o perfil de mortalidade
• Documento padrão é a declaração de óbito – D.O.
• Criado em 1975
• Em fase de descentralização (SES -> SMS)
6. SIM
Objetivos:
• Permitir a elaboração de estatísticas necessárias para
avaliação e planejamento de ações na área de saúde e
outras áreas do conhecimento;
• Permitir o registro das informações exigidas por lei sobre
todas as mortes;
• Possibilitar a medida do impacto de determinadas ações
de saúde nas taxas de mortalidade;
• Servir de fonte de informação para vigilância
epidemiológica;
• Possibilitar a construção de indicadores de saúde que
respondem quando, onde, como e de que morrem;
7. SIM
Principais variáveis do SIM
•• Cartório, UF, data registro
Cartório, UF, data registro •• Óbito fetal ou menores de 11ano --
Óbito fetal ou menores de ano
•• Identificação do falecido condições da gestação da mãe
condições da gestação da mãe
Identificação do falecido
nome, filiação, data de nascimento, •• Causa básica da morte
Causa básica da morte
nome, filiação, data de nascimento,
idade, sexo, estado civil, ocupação,
idade, sexo, estado civil, ocupação, •• Identificação do médico
Identificação do médico
grau de instrução, raça/cor,
grau de instrução, raça/cor, •• Causas externas
Causas externas
naturalidade eelocal de residência
naturalidade local de residência descrição das condições de
descrição das condições de
•• Data eelocal de ocorrência do óbito
Data local de ocorrência do óbito ocorrência eelocal do evento que
ocorrência local do evento que
gerou ooóbito
gerou óbito
8. SIM Possibilidades:
– Permitir traçar o perfil de mortalidade de forma ágil;
– Possibilitar a construção de indicadores que permitem uma
aproximação da situação de saúde da população e do risco de morte;
– Permitir a observação de diferenciais de mortalidade dentro do
município, através do georreferenciamento de óbitos segundo
logradouros, bairros e distritos;
– Servir como base para o planejamento e adoção de medidas de
enfrentamento do problemas detectados;
9. SIM Limitações:
– Atraso no processamento dos dados, o que dificulta
sua utilização para as ações de vigilância
epidemiológica; essa limitação pode ser explicada pela
complexidade do sistema de mortalidade, que exige de
uma secretaria de saúde, técnicos treinados para todos
os procedimentos operacionais. A defasagem entre a
ocorrência do óbito e a disponibilidade dos dados a
nível nacional é de 2 anos. (Carvalho, 1997).
- Cobertura e qualidade dos dados, principalmente em
relação à causa básica do óbito.
- Completitude do preenchimento.
10. SIM Limitações:
- Acentuado número de óbitos por Sintomas e Sinais
Mal-Definidos, que podem ser devidos à falta da
avaliação das causas ou condições mórbidas que
teriam levado ao óbito, levando a um diagnostico
dúbio (Oliveira e Pereira, 1997).
- Laurenti (1974) destaca que, por se considerar que um
importante objetivo da saúde pública é prevenir a
causa precipitante, optou-se por tabular, em todo o
mundo, apenas a causa básica de morte e não as causas
múltiplas de morte.
CARVALHO, D. M. 1997. Grandes sistemas nacionais de informação em saúde: revisão e discussão da
situação atual. Informe Epidemiológico do SUS, (4):8-46
OLIVEIRA, H. & PEREIRA, I. P. A. 1997. Estatística de mortalidade e nascidos vivos: considerações sobre
principais problemas. Informe Epidemiológico do SUS, VI(3):15-19
LAURENTI, R. 1974. A análise da mortalidade por causa básica e por causas múltiplas. Revista de Saúde
Pública, 8:421-35
11. SIM
Proporção de causas mal definidas por região
12. R
on
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
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Brasil 2001. Proporção de DO de Idosos com causas mal definidas
13. SIM- Registro de Óbitos- RJ 2002
• 68. 536 óbitos de idosos Residentes de RJ em 2002
Não Preencheram nas DO
52% : a pergunta sobre assistência médica
25% : a pergunta sobre escolaridade
5% : a pergunta sobre raça
31% : Se teve ou não exame complementar
15. SIH / SUS
Sistema de Informações Hospitalares AIH
Implantado em 1983 para os hospitais privados contratados
pelo INAMPS. Denominado Sistema SAHMPS.
Orientado para regular o pagamento de hospitalizações.
Estendido aos hospitais Filantrópicos em 1986, aos
Universitários e de Ensino em 1987 e à Rede Pública em 1991.
Passou a ser denominado SIH.
Base de dados – Autorização de Internações Hospitalares
(AIH).
16. O que é o Sistema de Informações Hospitalares
(SIH/SUS)?
O SIH/SUS é um complexo de programas de
processamento de dados, criados conforme as
normas do Ministério da Saúde e destinados a
auxiliar a operacionalização, controle e gestão do
atendimento hospitalar do Sistema Único de Saúde
– SUS.
17. Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS)
Características do Sistema
Abrangência
• Aproximadamente 70% das internações. (Travassos
• Tipos de Registros
• Formulários - total de registros
• Internações - registros tipo 1 (normal)
registros tipo 5 (longa permanência)
Disponibilização
• CD-ROM - produção mensal (arquivo MA)
produção anual (arquivo reduzido)
• Internet – DATASUS, Secretaria Estadual de Saúde
18. TIPOS DE FORMULÁRIOS
AIH-7: FORMULÁRIO
• 1ª via será apresentada ao hospital pelo paciente ou seu
responsável e será anexada ao prontuário médico.
• 2ª via será arquivada no Órgão Emissor.
AIH-1:
• Cada AIH-1 permite a cobrança de até 45 diárias
AIH-5: LONGA PERMANÊNCIA
• A abertura da AIH-5 será sempre no primeiro dia do mês,
devendo ser emitidas quantas AIH-5 quanto necessárias, até a
alta, óbito ou transferência do paciente.
• Cada AIH-5 permite a cobrança de até 31 diárias
19. Qualidade do SIH
• “A constatação de que a qualidade das informações
disponíveis no SIH/SUS é melhor do que a
corriqueiramente imputada a este banco, pelo menos
quanto ao infarto agudo do miocárdio no Município do
Rio de Janeiro, aponta para a pertinência do seu uso como
um instrumento de avaliação da qualidade da assistência
hospitalar. Apesar das limitações inerentes ao fato de ser
um banco administrativo, tem a grande vantagem de estar
amplamente implantado e disponibilizado no país. É
importante a avaliação crítica de suas potencialidades e
limitações com respeito ao uso aplicado à área da
avaliação da assistência hospitalar a este e outros agravos”
ESCOSTEGUY, Claudia Caminha, PORTELA, Margareth Crisóstomo, MEDRONHO, Roberto de Andrade et al.
Hospital admissions forms versus medical records to assess risk of in-hospital death from acute myocardial
infarction in Rio de Janeiro, Brazil. Cad. Saúde Pública, July/Aug. 2005, vol.21, no.4, p.1065-1076
20. CENSO
• Ajuda a compor um retrato o
mais fiel possível da
população brasileira.
21. Fonte - Censos demográficos (IBGE)
Periodicidade decenal
Bases regulares 1940
desde:
Cobertura nacional
Possibilidade de municipal e setores censitários
desagregação
Observações • introdução de amostragem em
1960 com ampliação do escopo
temático investigado
• 2000 - 65 quesitos -
características demográficas
sócio-econômicas dos domicílios
• 1991
22. Conteúdo do censo 2000
• Desde 1960, tem sido utilizada amostragem
probabilística na coleta dos dados dos Censos
Demográficos brasileiros
• Dois modelos de questionários, sendo que em
cada domicílio é aplicado somente um dos
modelos. Um deles, simplificado, que
denominamos Questionário Básico e outro,
bem mais extenso e complexo, denominado
Questionário da Amostra,
• Q. da Amostra inclui temas como educação,
religião, deficiência, migração, fecundidade,
trabalho e rendimento, entre outros.
• Mostrar questionários -
29. O QUE É A PNAD?
• Pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE em uma amostra
de domicílios brasileiros. Tem múltiplos objetivos
Algumas das características investigadas:
população, educação, trabalho, rendimento,
habitação, previdência, migração, fecundidade,
nupcialidade, saúde, nutrição etc., e outros
temas que são incluídos na pesquisa de acordo
com as necessidades de informação para o País.
Suplementos Saúde: 1981, 1986, 1998, 2003.
30. Fonte a) PNAD (IBGE)
Periodicidade Anual (objetivo inicial de ser uma
pesquisa conjuntural)
Bases regulares 1976
desde:
Cobertura nacional (exceto rural/Norte)
Possibilidade de UFs
desagregação
Observações - suplementos distintos a cada ano
para aprofundamento de tema
específico
-plano amostral baseado nos censos
- mudanças metodológicas
importantes comprometendo
comparabilidade temporal
- permite acompanhamento das
coortes
31. ALGUNS TEMAS DE SAÚDE DA PNAD
• AUTO-AVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE
• RESTRIÇÃO DAS ATIVIDADES HABITUAIS POR
MOTIVO DE SAÚDE
• Número de Dias de Restrição das Atividades Habituais
por Motivo de Saúde
• DOENÇA CRÔNICA
• Doença de coluna ou costas -Artrite ou reumatismo -
Câncer - Diabetes -Bronquite ou asma - Hipertensão
(pressão alta) - Doença do coração - Doença renal
crônica - Depressão - Tuberculose - Tendinite ou
tenossinovite - Cirrose -
• PLANO DE SAÚDE
32. ALGUNS TEMAS DE SAÚDE DA PNAD
• CONSULTAS MÉDICAS
• CONSULTA A DENTISTA
• Tempo decorrido desde a última consulta a dentista
• Procura de atendimento de serviço de saúde
• MOTIVO DA PROCURA DE ATENDIMENTO
DE SAÚDE
• MOTIVO DE NÃO TER OCORRIDO ATENDIMENTO
DE SAÚDE NA PRIMEIRA VEZ QUE EM FOI
PROCURADO
• AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO DE SAÚDE
RECEBIDO
• MOTIVO DE NÃO TER PROCURADO ATENDIMENTO
DE SAÚDE
• OCORRÊNCIA DE INTERNAÇÃO
• NÚMERO DE INTERNAÇÕES
35. • Objetivos da SABE
• Descrever as condições de saúde dos idosos (60+) com
respeito a condições crónicas e agudas, a deficiência, e a
diminuição física e mental com atenção especial aos com
mais de 80.
• Avaliar o acesso e o uso de serviços de saúde pelos idosos,
incluindo os localizados fora do sistema médico formal.
• Avaliar a contribuição relativa de três fontes de apoio: as
relações e redes familiares, a assistência pública, e os
recursos privados (renda e patrimônio).
• Analisar as diferenças na auto-avaliação das condições de
saúde, o acesso declarado a cuidado médico.
• história ocupacional, as condições sócio-econômicas, o
sexo, e a faixa etária
• Executar análises comparativos entre países
36. CIDADES SABE
• O inquérito foi conduzido em Bridgetown
(Barbados); Buenos Aires (Argentina);
• São Paulo (Brasil); Santiago (Chile);
Havana (Cuba); Cidade do México
(México) e Montevidéu (Uruguai), durante
o período de outubro de 1999 a dezembro
de 2000.
37. SABE- BRASIL
• A população de estudo é composta pelos
indivíduos de 60 anos e mais residentes no
ano de 2000, na área urbana do município
de S.Paulo.
38. • PROBLEMA MAIS RELEVANTES NOS
ESTUDIOS EPIDEMIOLOGICOS E NA
SAÚDE PÚBLICA
40. 2. POPULAÇÃO EXPOSTA AO RISCO -
Percentual de Pessoas que Vivem em Domicílios com
Acesso aos Serviços Básicos, 2000
Estados da Região Nordeste
% de pessoas que
% de pessoas que
% de pessoas que vivem vivem em domicílios
vivem em domicílios
Estado em domicílios com água urbanos com serviço
com banheiro e água
encanada, 2000 de coleta de lixo,
encanada, 2000
2000
Brasil 80,8 77,0 91,2
Maranhão 32,8 26,9 53,3
Piauí 48,1 42,4 66,1
Ceará 59,5 51,0 81,7
Bahia 60,3 56,0 85,2
Alagoas 62,0 56,2 91,0
Rio Grande 67,7 61,9 92,1
Paraíba 66,5 61,9 88,0
Pernambuc 67,2 62,9 84,7
Sergipe 71,5 67,6 89,7
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
41. 3. MORBIDADE
Morbidade Hospitalar do SUS por Causas Externas - por local de residência – Brasil
Internações por Grande Grup Causas
Faixa Etária 1: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos, 80 anos e
mais
Período:Mai/2005
Grande Grup Causas Internações
V01-V99 Acidentes de transporte 947
W00-X59 Outras causas externas de lesões acident 6541
X60-X84 Lesões autoprovocadas voluntariamente 64
X85-Y09 Agressões 249
Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 305
Y35-Y36 Intervenções legais e operações de guerra 2
Y40-Y84 Complic assistência médica e cirúrgica 722
Y85-Y89 Seqüelas de causas externas 196
Y90-Y98 Fatores suplement relac outras causas 74
Total 9100
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/ermap.htm
42. .. PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
3. MORBIDADE
Proporção de Morbidade
Hospitalar por Doenças
Infecciosas e parasitárias
(Internações) do SUS - por
município de residência -
Rio de Janeiro. Abril 2005
43. .. PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
3. MORBIDADE
Proporção de Morbidade
Hospitalar por Doenças
Aparelho Circulatório do
SUS de IDOSOS segundo
município de residência -
Rio de Janeiro. Abril 2005
Fonte: Min.da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
http://tabnet.datasus.gov.br/
44. ... PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
4. MORTALIDADE
Mortalidade - Rio de Janeiro
RJ Proporção de Óbitos segundo Capítulo CID-10
de maiores de 20 anos segundo sexo, 2002
Capítulo CID-10 Homens Mulheres
TOTAL 59157 47577
IX. Doenças do aparelho circulatório 28,8 34,7
XX. Causas externas de morbidade e
mortalidade 17,7 4,0
Mal definidos
II. Neoplasias (tumores)
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e
13,6 16,0
laborat 10,7 11,6
X. Doenças do aparelho respiratório 9,9 11,7
IV. Doenças endócrinas nutricionais e
metabólicas 5,3 8,3
I. Algumas doenças infecciosas e
parasitárias 4,9 4,4
XI. Doenças do aparelho digestivo 4,9 3,6
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações
Consulte o site da Secretaria Estadual de Saúde para mais
46. EXEMPLO COM SABE
828.488 IDOSOS NA ÁREA URBANA DO
MUNICIPIO DE SÃO PAULO
Observação Indicador Causalidade
339.734 homens ???
Razão de Exposição
Vigilância?
Prevenção?
488.754 mulheres sexo=0.7 ao risco?
Genética?
659.104 perderam Proporção
mais da metade dos
dentes 79% Nutricional?
Pobreza?
Informação?
83.227 deles não usa Proporção Serviços?
ponte /dentadura/ Recursos?
dentes postiços 12%
47. Estratégias a enfrentar
Informação a População, Médicos...
-reconhecimento da saúde oral como componente
importante da saúde geral do indivíduo
• -
Recursos Humanos:
O cirurgião dentista atual necessita conhecer as
condições mais comumente associadas a Terceira
Idade
A carência de dentes afeta a saúde global dos idosos,
a capacidade para enfrentar doenças...pelo tanto,
deve-se considerar a avaliação odontológica nas
consultas geriátricas
48. Reformas Arquitetônicas ...
alterações aos consultórios para facilitar o
acesso do paciente
Ampliação da Cobertura dos Serviços
Os idosos mais debilitados são os que
geralmente apresentam os maiores problemas
com a saúde bucal, e são também os menos
capazes de pagar pelo tratamento
odontológico. Pelo tanto, o sistema público
deveria incorporar maior atenção bucal para
idosos.... Princípios do SUS: equidade...
49. Exemplo com Pesquisa
Mundial de Saúde
OMS-FIOCRUZ
Estimativas de Esperança de Vida
Saudável aos 60 anos
50. ESPERANÇA DE VIDA
SAUDAVEL
Conceito que procura ir além da
morte como indicador de saúde
Cómo afeta uma limitação, doença,
agravo...a qualidade de vida?
51. Artigo: EXPECTATIVA DE VIDA
SAUDÁVEL NO BRASIL: UMA
APLICAÇÃO DO MÉTODO DE
SULLIVAN.
Autores: Dalia Elena Romero, Iúri da Costa
Leite e Célia Landmann Szwarcwald.
52. Objetivo – Fonte dados
• Apresentar uma técnica demográfica (proposta por
Sullivan) para estimar a expectativa de vida
saudável para o Brasil.
• Utilizam-se diferentes indicadores de “saúde” para
mensurar o estado de vida saudável
• Fonte de Dados: Pesquisa Nacional de Saúde
(PMS), inquérito realizado em 2003 com
representatividade no nível nacional
(FIOCRUZ/OMS)
53. Sobreviventes e sobreviventes com “saúde”
Survivors (%)
100
90
80 C
70
B
60
50 A
40
(Full health)
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Age (years)
54. Expectativa de Vida ao 60 anos-Brasil 2003
Vida
Esperança Anos com
Esperança com
de Vida pobre
M étodos de Vida pobre
Saudável saúde
(ex) saúde
(DFLE x) (disability)
(% DIS)
Esperança de Ambos os Sexos 20,58
Vida aos 60 anos M1 (AAS ruim) 15,79 4,79 23,3
M2 (doenças com limitação) 12,34 8,25 40,1
M3 (incapacidades) 15,38 5,21 25,3
M4 (presença de doença/incapacidade) 15,47 5,11 24,9
Mulheres 22,01
M1 (AAS ruim) 16,39 5,63 25,6
M2 (doenças com limitação) 12,30 9,72 44,1
M3 (incapacidades) 15,75 6,26 28,4
M4 (presença de doença/incapacidade) 16,33 5,69 25,8
Homens 19,02
M1 (AAS ruim) 15,04 3,98 20,9
M2 (doenças com limitação) 12,28 6,75 35,5
M3 (incapacidades) 14,86 4,16 21,9
M4 (presença de doença/incapacidade) 14,49 4,53 23,8
55. ESTUDO DE MORBIDADE E
HOSPITALAZAÇÂO
• Amaral, Ana Claudia Santos, Coeli,
Cláudia Medina, Costa, Maria do Carmo
Esteves da et al. Perfil de morbidade e de
mortalidade de pacientes idosos
hospitalizados. Cad. Saúde Pública, Dez
2004, vol.20, no.6, p.1617-1626
• http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/
56. • Os objetivos:
analisar o perfil de morbi-mortalidade em idosos
hospitalizados em dois hospitais universitários e dois não
universitários, da Área de planejamento 2.2 da cidade do
Rio de Janeiro, no ano de 1999.
Dados
Os dados utilizados foram extraídos de arquivos
compactados, armazenados em CD-ROM do DATASUS,
no ano de 1999
(http://www.datasus.gov.br/arquivos/ftpdata.htm#dados.
57. Método
As variáveis estudadas foram: sexo; faixa etária
(intervalos de cinco anos); especialidade da
internação; diagnóstico primário, agregando as
categorias e subcategorias dos capítulos da 10ª
revisão da Classificação Estatística Internacional
de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde
(CID-10) 13; e tempo de permanência.
modelo logístico ajustado incluindo as variáveis
idade e diagnóstico primário, utilizado para
calcular as taxas de mortalidade hospitalar
ajustadas.
58. resumo
Resultados:
As internações hospitalares em idosos (n = 7.584)
representaram 29,3% do total de 25.928 internações
realizadas nessas unidades.
Catarata senil (7,8%) foi a causa mais freqüente, seguida de
hiperplasia de próstata (4,7%), insuficiência cardíaca
congestiva (2,9%) e bloqueio atrioventricular total
(2,8%).
Os hospitais não universitários apresentaram taxas de
mortalidade hospitalar maiores do que as dos hospitais
universitários, mesmo depois do ajuste para diferenças no
perfil de casos em relação à idade e diagnóstico principal.
59. Em relação ao total de hospitalizações, as internações em idosos
apresentaram uma distribuição de 28,4%, 24,5% e 29,3%, para a
Unidade 1, Unidade 2 e Unidade 3, respectivamente. Todas as
internações na Unidade 4 foram de pacientes idosos
60. Não foram observadas diferenças
significativas na mortalidade
hospitalar segundo sexo. Quanto à
distribuição segundo faixa etária foi
verificado um crescimento
significativo da mortalidade com o
envelhecimento, que é mais expressivo a
partir dos 75 anos de idade. Com
relação ao motivo da internação
pricipais são: as doenças infecciosas
e parasitárias, as doenças do
aparelho respiratório, os transtornos
mentais e comportamentais, as
doenças endócrinas nutricionais e
metabólicas,
61. REFLEXÃO...
• Com relação aos bancos de dados administrativos
hospitalares, a Agency for Healthcare Research and
Quality vem propondo a utilização de um conjunto de
indicadores construídos a partir desses bancos que
permitiriam o monitoramento do cuidado ambulatorial (por
meio de um conjunto de condições cujas hospitalizações
poderiam ser prevenidas pelo cuidado ambulatorial de
qualidade) e do cuidado hospitalar (incluindo a
mortalidade hospitalar, a freqüência e a adequação do uso
de determinados procedimentos e a ocorrência de
complicações durante a internação) .
11. Agency for Healthcare Research and Quality. AHRQ Quality Indicators – guide to
inpatient quality indicators: quality of care in hospitals – volume, mortality and
utilization. Rockville: Agency for Healthcare Research and Quality; 2002. (AHRQ Pub.
nº 02-RO204).
62. MORTALIDADE POR
DESNUTRIÇÃO
• Otero, Ubirani Barros, Rozenfeld, Suely,
Gadelha, Angela Maria Jourdan et al.
Mortalidade por desnutrição em idosos,
região Sudeste do Brasil, 1980-1997. Rev.
Saúde Pública, Abr 2002, vol.36, no.2, p.141-
148
• http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0034-89102002000200004&lng=pt&nrm=iso
63. • OBJETIVO:
Conhecer a freqüência da desnutrição como causa
de morte na população idosa.
• MÉTODOS:
Foram selecionados indivíduos com 60 anos ou
mais de ambos os sexos, dos municípios da região
Sudeste, entre 1980 e 1997.
• DADOS:
• As fontes de dados foram o registro de óbitos do
Sistema de Informação Sobre Mortalidade (1980-
1998) e a população estimada pelo Centro de
Desenvolvimento e Planejamento Regional
(Cedeplar).
• Para classificação dos óbitos, empregou-se a CID-
9 (260 a 263.9), para os anos de 1980 até 1995, e a
CID-10 (E40 a E46), para os anos mais recentes.
64. • RESULTADOS:
No Brasil, entre 1980 e 1997, ocorreram 36.955
óbitos por desnutrição em idosos. A região Sudeste
concentrou o maior número ¾ 23.968 (64,9%) ¾
dentre as demais regiões brasileiras. No Estado de
São Paulo, ocorreram 11.067 óbitos por desnutrição
em idosos, e, no Rio de Janeiro, 7.763, obtendo,
esses dois estados em conjunto, os maiores valores
da região. É maior a proporção de óbitos e maiores
os coeficientes de mortalidade em indivíduos de 70
anos ou mais do que em indivíduos da faixa etária
de 60 a 69 anos, independentemente do sexo.
65. • .
• CONCLUSÃO:
Os resultados preliminares do estudo levantam
algumas questões: o papel da desnutrição como
causa associada; a tendência de aumento dos
óbitos por desnutrição na velhice; o comportamento
diferenciado entre estados da mesma região.
Análises estatísticas do tipo séries-temporais
possivelmente conseguiriam explicar melhor os
fenômenos apontados. Será preciso aprofundar o
estudo do papel da desnutrição na população com
60 anos ou mais para estabelecer estratégias de
intervenção adequadas.
66. PNAD 1998 - IBGE
Gênero e ciclo vital na
Auto-avaliação da saúde.
Impacto da situação socioeconômica,
das doenças crônicas e as limitações
Funcionais auto-reportadas.
Setembro 2004
67. Premissas
Nas últimas três décadas tem se
demonstrado que a autoavaliação da saúde da
saúde (AAS) é um bom indicador da qualidade
de vida e da morbidade assim como um
importante preditor da subseqüente
mortalidade (Manderbacka et al. 2002),
especialmente para a população idosa (Mossey
& Shapiro, 1982; Bryant et al., 2000).
68. AAS incorpora uma variedade de componentes
físicos, culturais e emocionais (Idler & Benyamini,
1997; Westerhof et al., 2001).
O estudo da AAS não deve deixar de
incorporar (Lahelma et al., 1999) fatores que
caracterizem as desigualdades por sexo ante as
condições socioeconômicas e estruturais como,
por exemplo, às condições domésticas e a renda
familiar (Rahman, 1999; Bartley et al., 1992).
69. Perguntas principais desta
pesquisa
Muitas pesquisas (nacionais e internacionais) mostram
que a mulher avalia sua saúde pior que o homem (Idler,
1993; Jylhä et al., 1998; Westerhof et al., 2001; Molarius &
Janson, 2002).
• Podemos confirmar esses achados?
• As doenças e as incapacidades funcionais afetam de
igual maneira a AAS de mulheres e de homens?
• Como modifica o ciclo de vida as diferenças de
gênero na AAS?
70. • Fonte : Microdados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD) de 1998 (IBGE).
A PNAD/98 é um inquérito representativo em
nível nacional aplicado a 344.975 pessoas
moradoras de 112.434 domicílios
• Selecionaram-se pessoas de 25 anos e mais o qual
constitui o 50% da amostra
73. 25-49 50-64 65 e +
Descrição
H M H M H M
Doença de coluna ou de costas 22,0 26,7 38,5 45,5 42,5 48,2
Hipertensão 9,0 13,5 27,6 40,5 37,9 51,3
Artrite ou reumatismo 5,4 9,6 19,6 31,7 32,7 45,7
Depressão 4,2 9,9 7,0 15,3 8,1 14,9
Doença renal crônica 3,3 3,6 6,2 6,1 7,0 6,8
Bronquite ou asma 2,5 3,9 4,2 5,3 8,9 8,3
Doença do coração 2,4 3,9 9,7 13,7 18,3 22,8
Tendinite ou tenossinovite 1,6 3,3 3,2 5,8 3,4 5,4
Diabetes 1,3 1,7 5,7 8,5 8,3 12,8
Cirrose 0,3 0,1 0,7 0,2 0,4 0,2
Tuberculose 0,1 0,1 0,3 0,2 0,3 0,1
Câncer 0,1 0,3 0,6 0,6 1,5 1,0
74. 25-49 50-64 65 e +
Descrição
H M H M H M
Dificuldades da vida diária
De alimentar-se, tomar banho ou ir ao 0,6 0,7 2,1 2,2 7,0 9,0
banheiro
De abaixar-se, ajoelhar-se 2,9 4,6 10,7 17,8 27,3 39,1
Dificuldades instrumentais avançadas
De empurrar mesa ou realizar consertos 1,8 3,0 6,7 11,3 20,1 30,6
domésticos
Dificuldade de andar cerca de 100 metros 1,0 1,3 3,5 4,9 12,3 18,4
De correr, levantar objetos pesados, praticas 6,0 9,5 20,7 30,6 45,9 56,7
esportes ou realizar trabalhos pesados
De subir ladeira ou escada 3,0 5,7 11,2 20,9 31,1 45,1
De andar mais de 1 KM 2,5 4,3 8,7 15,6 24,9 39,4
Informante
Própria pessoa 37,5 68,6 48,6 71,9 60,4 66,9
76. Auto-avaliação em saúde - 25 a 49 anos
Homem Mulher
90
80
70 Mulheres adultas jovens
60 avaliam pior a saúde que
50
homens
40
30
20
10
0
Muito bom ou bom Regular Ruim ou muito ruim
77. Auto-avaliação em saúde - 50 a 64 anos
90
Homem Mulher
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Muito bom ou bom Regular Ruim ou muito ruim
78. Auto-avaliação em saúde - 65 anos e mais
90
80 Homem Mulher
70 Diminui a diferença de gênero na AAS
60
50
40
30
20
10
0
Muito bom ou bom Regular Ruim ou muito ruim
79. Como estão associadas as características
sociodemográficas, as doenças e as limitações
funcionais com a AAS?
Razão de chance (OR) bruta da
auto-avaliação ruim da saúde
por gênero, tipo de doença,
limitações, informante,
escolaridade e renda familiar per
capita (RFPC)
80. Variáveis OR (IC 95%)
Sociodemográficas
Sexo (masculino=1)
Feminino 1,35 (1,29;1,40)
Idade do morador 1,06 (1,05;1,06)
Escolaridade (Mais de 5 anos=1)
Sem instrução e < 1 ano 9,10 (8,52;9,73)
1 a 5 anos 3,62 (3,39;3,86)
RF percapita (Mais 3 SM=1)
Até 1 Salário Mínimo 3,17 (2,94; 3,42)
De 1 ate 3 SM 2,49 (2,31; 2,69)
81. Variáveis OR (IC 95%)
Doenças crônicas
Doença de coluna ou costas 3,78 (3,62;3,94)
Bronquite ou Asma 4,34 (4,06;4,64)
Hipertensão 4,73 (4,53;4,93)
Doença Renal Crônica 4,88 (4,58;5,19)
Diabetes 5,09 (4,76;5,44)
Depressão 5,25 (5,00;5,52)
Artrites ou reumatismo 5,99 (5,74;6,26)
Doença de coração 7,04 (6,69;7,40)
Cirrose 7,44 (5,97;9,27)
Tuberculose 8,02 (5,98;10,74)
Câncer 9,83 (8,28;11,68)
82. Variáveis OR (IC 95%)
Dificuldades da vida diária
De alimentar-se, tomar banho ou ir ao banheiro 21,16 (19,53;22,93)
De abaixar-se, ajoelhar-se ... 13,86 (13,24;14,51)
Dificuldades instrumentais avançadas
De correr, levantar objetos pesados, práticas esportes
15,54 (14,83;16,29)
ou realizar trabalhos pesados
De empurrar mesa ou realizar consertos domésticos 15,17 (14,45;15,94)
De subir ladeira ou escada 15,89 (15,18;16,63)
De andar mais de 1 KM 14,80 (14,13;15,50)
Informante 1,38 (1,32;1,44)
As Dificuldades afetam intensamente a AAS
83. Como conhecer a magnitude de cada variável
independente das outras?
Por exemplo, como conhecer o efeito do
gênero independentemente das doenças e das
limitações?
84. Modelo de análise
• Regressão Logística: Para a análise da
associação entre a auto-avaliação negativa
da saúde e indicadores do estado de saúde,
do ciclo de vida, do gênero e das condições
socioeconômicas, utilizaram-se as Razões
de Chances ajustadas ou Odds Ratio (OR)
com intervalos de confiança de 95%.
85. Variável dependente
• Compara-se a AAS (como variável dicotômica)
AAS deficiente AAS satisfatória
1= ruim e muito ruim 0= "muito boa", "boa",
"regular"
Na PNAD98, identifica-se a pessoa informante das perguntas
relacionadas com avaliações subjetivas do estado de saúde.
86. Variáveis independentes
Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3
Idade contínua Idem Idem
Sexo Idem Idem
Situação
socioeconômica:
Idem Idem
Escolaridade
Renda
Doze Doenças
Idem
Crônicas
Limitações
88. Razão de chances (OR) dos modelos
logísticos dos adultos com auto-avaliação
negativa da saúde
89. OR (IC 95%)
Variáveis
Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3
Sociodemográficas
Sexo (masculino=1)
Feminino 1,27 (1,21;1,33) 0,97 (0,92;1,02) 0,83 (0,78;0,87)
Idade do morador 1,05 (1,05;1,05) 1,03 (1,03;1,03) 1,00 (1,00;1,01)
Escolaridade
(Mais de 5 anos=1)
Menos de 1 ano 3,13 (2,88;3,41) 2,74 (2,52;2,99) 2,49 (2,28;2,72)
De 1 ano até 5 anos 1,99 (1,85;2,14) 1,71 (1,59;1,85) 1,70 (1,57;1,83)
RF per capita
(Mais de 3 SM=1)
Até 1 S.M. 2,42 (2,22;2,64) 2,44 (2,23;2,68) 2,13 (1,94;2,35)
De 1 ate 3 S.M. 1,74 (1,60;1,89) 1,67 (1,53;1,82) 1,50 (1,37;1,65)
90. OR (IC 95%)
Variáveis
Modelo 2 Modelo 3
Morbidades (não ter a
doença=1)
Câncer 7,22 (5,62;9,28) 4,51 (3,47;5,87)
Tuberculose 5,12 (3,34;7,84) 3,90 (2,52;6,05)
Cirrose 4,14 (3,10;5,51) 3,33 (2,38;4,66)
Depressão 2,97 (2,79;3,17) 2,38 (2,22;2,55)
Coração 2,36 (2,21;2,52) 1,71 (1,59;1,84)
Bronquite ou asma 2,14 (1,97;2,32) 1,76 (1,61;1,93)
Diabete 2,03 (1,86;2,22) 1,74 (1,59;1,92)
Doença Renal Crônica 1,90 (1,75;2,05) 1,68 (1,54;1,83)
Artrite ou reumatismo 1,82 (1,72;1,93) 1,53 (1,44;1,62)
Doença de coluna ou 1,61 (1,52;1,69) 1,40 (1,32;1,48)
de costas
Hipertensão 1,52 (1,44;1,61) 1,37 (1,29;1,45)
91. OR (IC 95%)
Variáveis
Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3
Limitações funcionais (não ter a
dificuldade=1)
Da vida diária
Dif. aliment., tomar banho ou ir ao
1,87 (1,67;2,09)
banheiro
Dif. abaixar-se, ajoelhar-se ... 1,26 (1,16;1,36)
Instrumentais avançadas 2,38 (2,22;2,55)
De correr, levantar objetos pesados,
práticas esportes ou realizar trabalhos 2,92 (2,70;3,15)
pesados
De empurrar mesa ou realizar consertos
1,44 (1,32;1,56)
domésticos
De subir ladeira ou escada 1,57 (1,43;1,71)
De andar mais de 1 KM 1,42 (1,31;1,54)
Informante do domicílio (a pessoa não 1,53 (1,44;1,62)
informa=1)
Informa a mesma pessoa 1,09 (1,04;1,14) 0,93 (0,89;0,98) 1,04 (0,98;1,10)
92. Variação do odds ratio em relação a 1 das razões de chances
para o sexo feminino
0,30
Modelo 1:
0,25
Sexo
Situação socioeconômica
0,20
0,15
Modelo 3:
Modelo 2
0,10
+
Limitações funcionais
0,05
0,00
-0,05
Modelo 2:
-0,10
Modelo 1
+
-0,15
Doenças
-0,20
93. Testamos diversas interações para explicar
a mudança do efeito do gênero na AAS
As interações mais significativas
foram:
Idade / Sexo /
Limitações A limitação mais fortemente
associada foi
De correr, levantar objetos
pesados, praticas esportes
ou realizar trabalhos pesados
94. Razão de chances (OR) dos modelos
logísticos dos adultos com auto-
avaliação negativa de sua saúde
considerando:
as interações de idade, sexo e
dificuldade avançada de correr, levantar
objetos pesados, prática de esportes ou
realizar trabalhos pesados
95. Dificuldade avançada de correr, levantar objetos pesados,
prática de esportes ou realizar trabalhos pesados
Variáveis OR (IC 95%)
Sexo feminino
30 anos 3,78 (3,33;4,29) A chance de um
homem com
50 anos 2,47 (2,24;2,72) dificuldade
avaliar
70 anos 1,61 (1,44;1,81) negativamente
sua saúde é
Sexo masculino
quase 1,5 maior
30 anos 6,16 (5,43;7,00) que das
mulheres
50 anos 4,03 (3,63;4,47)
70 anos 2,63 (2,32;2,99)
96. INTERAÇÕES:
Probabilidade de auto-avaliar ruim o estado de saúde segundo
idade, sexo e dificuldade de correr...
0,10
Com
0,09 H dificuldades
0,08
0,07
0,06
M
0,05 Sem
H
0,04 M dificuldades
0,03
0,02
0,01
0,00
25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59 61 63 65 67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87
97. Conclusões
Nossos resultados, com dados do Brasil, confirmam
os observados por Arber & Cooper (1999) analisando
dados da Inglaterra:
1. A idades mais avançadas homens e mulheres tendem
a avaliar de maneira semelhante sua saúde
2. Que quando aparecem as limitações físicas as
mulheres tendem a avaliar mais positivamente sua
saúde
98. Como esses resultados podem
ser utilizados na política de
saúde do idoso?
Como pode ser incorporado na
prática geriátrica?