SlideShare uma empresa Scribd logo
TCE
Mácyo Idemberg Sousa Bezerra
Santa Casa de Misericórdia de Sobral
Pediatria - Enfermaria
DEFINIÇÃO
• Qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou
comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou
encéfalo, causada por força física externa de forma primária, diretas à
lesão ou por fatores secundários, com sequelas significativas tanto no
âmbito físico quanto no psicológico.
TCE
• É uma das mais prevalentes causas de mortalidade em países
desenvolvidos e uma das principais causas de morte e sequela em
crianças e adolescentes no mundo
• É responsável por 75% das mortes na infância
• Para cada paciente morto 3 ficam com graves sequelas
CLASSIFICAÇÃO
• Quanto ao mecanismo
• Quanto a gravidade
• Quanto a morfologia
Quanto ao mecanismo
• Contuso (Cisalhamento /compressão)
• Mais comuns na infância
• Causadas por
• Quedas
• Atropelamentos
• Acidentes automobilísticos e
• Agressões
• Penetrante
Quanto a gravidade
• É baseada na Escala de Coma de Glasgow
• Esta escala é utilizada também como parâmetro evolutivo e índice
prognóstico
Quanto a morfologia
• Extracranianas
• Lacerações do couro cabeludo
• Fraturas de crânio
• Lineares
• Cominutivas
• Com afundamento
• Lesões intracranianas
• Focais
• Hematomas extradural
• Hematoma subdural e
• Intra-parenquimatoso
• Difusas
• Concussão
• Lesão axonal difusa
• Swelling ou edema
Lesão do couro cabeludo (Extracraniana)
Fraturas do crânio
FRATURA LINEAR
FRATURA
COMINUTA
FRATURA COM
AFUNDAMENTO
DE CRANIO
Lesões intracranianas
• Focais
• Hematoma epidural
• Hematoma subdural
• Lesão intraparenquimatosa
Lesões intracranianas
• Difusas
• Concussão
• Lesão axonal difusa
• Swelling ou edema
Concussão
• Lesão mais comum nos casos leves
• Perda transitória das funções neurológicas
• Com ou sem período de inconsciência
• Confusão mental, desorientação e amnesia transitória
• Em crianças menores frequentemente apresentam apenas
irritabilidade e certa confusão mental
• Perda da visão de forma transitória
Concussão
Lesão axonal difusa
• Lesão axonal por torção, estiramento, cisalhamento
• Casos leves parecem concussão
• Casos graves evoluem com coma e posturas hipertônicas
• Podem deixar sequelas motoras, cognitivas ou neuropsiquiátricas
• Hemorragias petequiais predominando na junção da substancia
branca e cinza, podem ser notadas à TC modernas.
Swelling e edema
• Swelling é um edema vasogênico por vasodilatação pós traumática
(perda de autorregulação) e hiperemia passiva, hiper rrefluxo e
congestão
• No edema Cerebral, o aumento do volume ocorre por aumento do
seu conteúdo liquido do encéfalo por aumento do volume
extracelular e por edema celular citotóxico
Lesão encefálica
• Dano cerebral primário
• Consiste em lesões produzidas pelo próprio traumatismo e/ou forças de aceleração e
desaceleração
• Difícil intervenção terapêutica
• Dano cerebral secundário
• Lesões produzidas por distintos fatores:
• Isquemia
• Hipotensão
• Hipóxia
• Alteração do fluxo cerebral
• Isquemia
• Alteração da função celular
• Afetação da permeabilidade da parede celular
• Alteração da cascata do metabolismo
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Hipertensão intracraniana
• Convulsões
• Coma
• Pupila dilatada
• Decorticação
• Descerebração
• Síndromes de herniação
Hipertensão intracraniana
• Ocorre em 80% dos casos
• Pode se manifestar com:
• Abaulamento de fontanela
• Sonolência
• Piora do nível de consciência
• Bradicardia
• Hipertensão
• Respiração irregular (depressão respiratória)
• Cefaleia
• Vômitos
• Convulsões
• OBS: Cefaleia progressiva, vômitos e sonolência podem ocorrer em TCE
sem Hipertensão intracraniana
Convulsões
• Ocorre em 10% dos casos TCE’s
• E em 40% dos casos graves na 1ª semana
Coma
• A ECG é usada para avaliar e acompanhar o nível de consciência e
classificar a gravidade do trauma. É mais confiável após 6 do trauma e
em maiores de 5 anos.
• A avaliação fica prejudicada se o paciente estiver instável
hemodinamicamente ou recebendo alguma droga depressora
Pupila dilatada
• Indica
possível
herniação
por lesão
expansiva
homolateral,
sobretudo
se houver
hemiparesia
contralateral
• Pupila de Hutchinson ⇒ É uma pupila fixa e dilatada que resulta da
compressão traumática do nervo oculomotor (lembrar que as fibras
parassimpáticas pupilomotoras correm superficialmente ao nervo
oculomotor, tão logo este sai pela fossa interpeduncular, o que as
torna suscetíveis a qualquer tipo de compressão). A causa mais
frequente deste padrão pupilar é aneurisma de artéria comunicante
posterior, em sua junção com a artéria cerebral posterior. Outra causa
importante é herniação transtentorial traumática do giro do
hipocampo.
Fatores relacionados a gravidade
• Hematoma subdural
• Hemorragia subaracnóidea
• Lesão axonal difusa
• Hipertensão intracraniana
• Edema cerebral
• Ingurgitamento cerebral difuso
MANEJO TERAPEUTICO
• ABC
• A –vias aéreas com imobilização da coluna cervical
• B – Ventilação adequada, visando a normocapnia
• C – Abordagem da circulação e controle de sangramentos
• Controle hemodinâmico e reposição volumérica
• Combater hipotensão (PAS < 90mmHg)
• D – Exame neurológico:
• ECG
• Pupilas
• movimento dos quatro membros
• E – Exposição e avaliação de todo o corpo
• Triagem:
• Transportadas diretamente para um centro de trauma pediátrico
• Centro de trauma de adultos com qualificação para atendimento pediátrico
Atendimento inicial
• Glasgow menor ou igual a oito:
• Via aérea definitiva,
• Evitar a hipóxia, a hipercarbia e a aspiração
• A sequência rápida de intubação
• Protocolos com medicações para proteção encefálica, anestesia, analgesia e bloqueio
neuromuscular.
• Evitar aumento da pressão intracraniana
• A hipotensão
• Identificada e corrigida imediatamente
• Reposição volêmica
• Sinais de hipertensão intracraniana, herniação transtentorial ou piora
neurológica:
• Tríade de Cushing (hipertensão arterial, bradicardia e alterações respiratórias)
• Dilatação pupilar unilateral
• Pupilas fixas e dilatadas bilateralmente
• Postura motora de decorticação ou descerebração
• Diminuição de três ou mais pontos na ECG
• Ocorrência de parada cardiorrespiratória súbita
• Medidas para redução da pressão intracraniana
• Manitol
• 0,5 a 1 g/kg, em bolus
• Intubação e hiperventilação moderada
• (manter PaCO2 entre 30-35 mmHg)
• Hemodinamicamente instáveis,
• Solução salina hipertônica a 3%
• Infusão continua a 0,1 a 1 mL/kg/hora
Após a estabilização
• História
• Mecanismo de trauma
• Ocorrência de crise convulsiva
• Perda de consciência (tempo)
• Ocorrência de cefaleia, tonteira, náuseas ou vômitos
• Exame físico
• Hematomas no couro cabeludo
• Lesões contusas de crânio ou face
• Edemas e sinais de fratura de base de crânio
• (equimose peri orbitária ou retro auricular, escape de líquor ou sangue pelo nariz ou pelo
ouvido ou coleção de sangue retro timpânica)
PPC OU PPE
• PPC = PAM – PIC PPC = 90 – 15 = 75
• PIC + PPC = PAM PPC = 75
• PIC = PAM – PPC PPC = X – 25 = 75
• A PAM tem que ser diretamente proporcional a PIC para manter uma
boa PPC.
TC de crânio
• A tomografia computadorizada de crânio e encéfalo devera ser
realizada o mais rapidamente possível
• A ausência de alterações tomográficas em pacientes comatosos não
exclui a possibilidade de hipertensão intracraniana, principalmente
em pacientes com hipotensão arterial ou postura motora anormal,
unilateral ou bilateral
Exames complementares
• Hemograma
• Glicemia, ionograma
• Gasometria arterial
• Atividade de protrombina, tempo de protrombina, tempo parcial de
tromboplastina ativada, número de plaquetas e dosagem de
fibrinogênio.
Hipertensão intracraniana
• Difícil diagnóstico em crianças pequenas
• Suturas ou fontanelas abertas não impede a ocorrência de
hipertensão intracraniana
• Apropriada a monitorização da PIC
• TCE grave com ECG ≤ 8
• avaliada em lesões intracranianas com efeito de massa ou naquelas em que o
exame neurológico seriado esteja prejudicado em razão da sedação, do
bloqueio neuromuscular ou da anestesia
Tratamento da hipertensão intracraniana
• PIC maior ou igual a 20 mmHg
• Baseados no exame clínico seriado, na monitorização dos parâmetros
fisiológicos e nas imagens tomográficas
• Pressão de perfusão encefálica
• Diferença entre a pressão arterial media (PAM) e a PIC deve ser
mantida em valores acima de 40 mmHg, entre 40 e 65 mmHg
representa o melhor tratamento
• Uso de sedativos e bloqueadores neuromusculares
• Não ha estudos que comprovem que seu uso seja eficaz no tratamento de
crianças com TCE grave.
• O seu efeito no controle da HIC e variável
• Drenagem liquórica
• Uma opção para o tratamento da HIC
• Corticoterapia
• Não esta indicada, em virtude da falta de evidencias de efeito benéfico e do
risco de potenciais complicações
Threshold for treatment of intra - cranial
hypertension
• ICP > 20-40mmHg = Mort. 28%
• ICP>40mmHg = 100%
• Treatment should begin at an ICP ≥20 mm Hg
• Patients may herniate at ICP < 20-25mmHg.
• Is there a lower ICP threshold for younger children ?
• Threshold should be corroborated by frequent
• clinical examination
• monitoring of physiologic variables (CPP, Compliance)
• cranial imaging.
• soluções hiperosmolares
• Solução salina hipertônica a 3%
• 0,1 a 1 mL/kg/hora
• manitol
• 0,25 a 1 g/kg
• A osmolaridade sérica deve estar menor que 320 mOsm/L para
utilização do manitol e menor que 360 mOsm/L para utilização da
solução salina hipertônica
• Hiperventilação
• Hiperventilação profilática (PaCO2 <35 mmHg) deve ser evitada
• Hiperventilação moderada (PaCO2 de 30 a 35 mmHg)
• Controle da HIC que não respondeu ao uso de sedação, analgesia, bloqueio
neuromuscular, drenagem liquórica e terapia hiperosmolar
• Hiperventilação agressiva (PaCO2 < 30 mmHg)
• HIC refrataria ou por curtos períodos de tempo
• Nos casos de herniação cerebral ou piora neurológica aguda
• Coma barbitúrico
• Pacientes hemodinamicamente estáveis com HIC refratária
• tiopental
• dose de ataque 10 mg/kg
• dose de manutenção 1 a 5 mg/kg/hora
• Temperatura corporal
• A hipertermia deve ser evitada e corrigida agressivamente
• A hipotermia controlada pode ser utilizada para o tratamento da HIC
refrataria
• Craniectomia descompressiva
• 1. Tomografia com edema e ingurgitamento cerebral difusos
• 2. Primeiras 48 horas de trauma
• 3. Ausência de episódios de PIC > 40 mmHg, por período prolongado
• 4. Pontuação maior que três na ECG, em alguma avaliação durante a
internação
• 5. Piora clinica secundaria
• 6. Síndrome de herniação cerebral
BIBLIOGRAFIA
• file:///C:/Users/Marina/Desktop/trumacranioencefliconacriana-
111019084351-phpapp01.pdf
• http://www.pediatriaintegral.es/publicacion-2014-05/traumatismos-
craneoencefalicos/
• http://www.gestaoesaude.unb.br/index.php/gestaoesaude/article/vi
ew/536/pdf
• http://www.jped.com.br/conteudo/99-75-S279/port.pdf
• http://editorauss.uss.br/index.php/RS/article/view/30/6
• file:///C:/Users/Marina/Downloads/TCE%20PEDIATRIA.pdf
• BLACK BOOK
• Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe
e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e
a vida é muito curta para ser insignificante.
• Augusto Branco
Obrigado!
kkkkkkkkk

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ecg básico
Ecg básicoEcg básico
Ecg básico
dapab
 
22ª aula trauma de crânio Silvio
22ª aula   trauma de crânio Silvio22ª aula   trauma de crânio Silvio
22ª aula trauma de crânio Silvio
Prof Silvio Rosa
 
Assistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítimaAssistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítima
Juliana Santos
 
23ª aula trauma raquimedular Silvio
23ª aula   trauma raquimedular Silvio23ª aula   trauma raquimedular Silvio
23ª aula trauma raquimedular Silvio
Prof Silvio Rosa
 
Trauma, colisão e quedas
Trauma, colisão e quedasTrauma, colisão e quedas
Trauma, colisão e quedas
bodywinner
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
dapab
 

Mais procurados (20)

Ecg básico
Ecg básicoEcg básico
Ecg básico
 
2 aula oncologia fisiologia
2 aula oncologia fisiologia2 aula oncologia fisiologia
2 aula oncologia fisiologia
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
 
22ª aula trauma de crânio Silvio
22ª aula   trauma de crânio Silvio22ª aula   trauma de crânio Silvio
22ª aula trauma de crânio Silvio
 
Assistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítimaAssistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítima
 
Trauma torácico
Trauma torácicoTrauma torácico
Trauma torácico
 
3ª aula atendimento inicial no trauma
3ª aula   atendimento inicial no trauma3ª aula   atendimento inicial no trauma
3ª aula atendimento inicial no trauma
 
TCE e TRM
TCE e TRMTCE e TRM
TCE e TRM
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Politrauma
PolitraumaPolitrauma
Politrauma
 
Hemorragias
HemorragiasHemorragias
Hemorragias
 
23ª aula trauma raquimedular Silvio
23ª aula   trauma raquimedular Silvio23ª aula   trauma raquimedular Silvio
23ª aula trauma raquimedular Silvio
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Trauma, colisão e quedas
Trauma, colisão e quedasTrauma, colisão e quedas
Trauma, colisão e quedas
 
cinematica do truma
cinematica do trumacinematica do truma
cinematica do truma
 
Choque hipovolemico aula1_2
Choque hipovolemico aula1_2Choque hipovolemico aula1_2
Choque hipovolemico aula1_2
 
Trauma Raquimedular
Trauma RaquimedularTrauma Raquimedular
Trauma Raquimedular
 
AVC Hemorragico
AVC HemorragicoAVC Hemorragico
AVC Hemorragico
 
Trombose venosa profunda
Trombose venosa profundaTrombose venosa profunda
Trombose venosa profunda
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 

Semelhante a Tce pediatria

Traumatismocrnioenceflicoempediatria 140424150419-phpapp02
Traumatismocrnioenceflicoempediatria 140424150419-phpapp02Traumatismocrnioenceflicoempediatria 140424150419-phpapp02
Traumatismocrnioenceflicoempediatria 140424150419-phpapp02
Sandra Almeida
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
Paulo Matias
 
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptxEMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
tuttitutti1
 
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque sépticoArtigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Erick Bragato
 

Semelhante a Tce pediatria (20)

Traumatismocrnioenceflicoempediatria 140424150419-phpapp02
Traumatismocrnioenceflicoempediatria 140424150419-phpapp02Traumatismocrnioenceflicoempediatria 140424150419-phpapp02
Traumatismocrnioenceflicoempediatria 140424150419-phpapp02
 
Urgências Neurológicas
Urgências NeurológicasUrgências Neurológicas
Urgências Neurológicas
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptx
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptxAGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptx
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptx
 
Aula 2 AVC TCE.pdf
Aula 2 AVC TCE.pdfAula 2 AVC TCE.pdf
Aula 2 AVC TCE.pdf
 
Hemorragia intraventricular e Hemorragia Subependimal
Hemorragia intraventricular e Hemorragia SubependimalHemorragia intraventricular e Hemorragia Subependimal
Hemorragia intraventricular e Hemorragia Subependimal
 
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptxEMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
 
Acidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálicoAcidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálico
 
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptxAssistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
Assistência de enfermagem no acidente vascular cerebral.pptx
 
Abordagem traumatismo cranioencefálico na emergência
Abordagem traumatismo cranioencefálico na emergênciaAbordagem traumatismo cranioencefálico na emergência
Abordagem traumatismo cranioencefálico na emergência
 
Hipertensão intracraniana
Hipertensão intracranianaHipertensão intracraniana
Hipertensão intracraniana
 
Hemorragia subaracnoidea
Hemorragia subaracnoidea Hemorragia subaracnoidea
Hemorragia subaracnoidea
 
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque sépticoArtigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
 
08 aula_ Convulsões e Choque
08 aula_ Convulsões e Choque08 aula_ Convulsões e Choque
08 aula_ Convulsões e Choque
 
Lacm Bia e Maurício
Lacm Bia e MaurícioLacm Bia e Maurício
Lacm Bia e Maurício
 
Cardiologia
CardiologiaCardiologia
Cardiologia
 
Palestra tce 2
Palestra tce 2Palestra tce 2
Palestra tce 2
 
Acidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálicoAcidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálico
 

Último

Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
AndriaNascimento27
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
LisaneWerlang
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
rarakey779
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Pastor Robson Colaço
 

Último (20)

Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
 
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de.    Maio laranja dds.pptxCampanha 18 de.    Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 

Tce pediatria

  • 1. TCE Mácyo Idemberg Sousa Bezerra Santa Casa de Misericórdia de Sobral Pediatria - Enfermaria
  • 2. DEFINIÇÃO • Qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo, causada por força física externa de forma primária, diretas à lesão ou por fatores secundários, com sequelas significativas tanto no âmbito físico quanto no psicológico.
  • 3. TCE • É uma das mais prevalentes causas de mortalidade em países desenvolvidos e uma das principais causas de morte e sequela em crianças e adolescentes no mundo • É responsável por 75% das mortes na infância • Para cada paciente morto 3 ficam com graves sequelas
  • 4. CLASSIFICAÇÃO • Quanto ao mecanismo • Quanto a gravidade • Quanto a morfologia
  • 5. Quanto ao mecanismo • Contuso (Cisalhamento /compressão) • Mais comuns na infância • Causadas por • Quedas • Atropelamentos • Acidentes automobilísticos e • Agressões • Penetrante
  • 6. Quanto a gravidade • É baseada na Escala de Coma de Glasgow • Esta escala é utilizada também como parâmetro evolutivo e índice prognóstico
  • 7.
  • 8. Quanto a morfologia • Extracranianas • Lacerações do couro cabeludo • Fraturas de crânio • Lineares • Cominutivas • Com afundamento • Lesões intracranianas • Focais • Hematomas extradural • Hematoma subdural e • Intra-parenquimatoso • Difusas • Concussão • Lesão axonal difusa • Swelling ou edema
  • 9. Lesão do couro cabeludo (Extracraniana)
  • 10. Fraturas do crânio FRATURA LINEAR FRATURA COMINUTA FRATURA COM AFUNDAMENTO DE CRANIO
  • 11. Lesões intracranianas • Focais • Hematoma epidural • Hematoma subdural • Lesão intraparenquimatosa
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Lesões intracranianas • Difusas • Concussão • Lesão axonal difusa • Swelling ou edema
  • 19. Concussão • Lesão mais comum nos casos leves • Perda transitória das funções neurológicas • Com ou sem período de inconsciência • Confusão mental, desorientação e amnesia transitória • Em crianças menores frequentemente apresentam apenas irritabilidade e certa confusão mental • Perda da visão de forma transitória
  • 21. Lesão axonal difusa • Lesão axonal por torção, estiramento, cisalhamento • Casos leves parecem concussão • Casos graves evoluem com coma e posturas hipertônicas • Podem deixar sequelas motoras, cognitivas ou neuropsiquiátricas • Hemorragias petequiais predominando na junção da substancia branca e cinza, podem ser notadas à TC modernas.
  • 22.
  • 23. Swelling e edema • Swelling é um edema vasogênico por vasodilatação pós traumática (perda de autorregulação) e hiperemia passiva, hiper rrefluxo e congestão • No edema Cerebral, o aumento do volume ocorre por aumento do seu conteúdo liquido do encéfalo por aumento do volume extracelular e por edema celular citotóxico
  • 24.
  • 25. Lesão encefálica • Dano cerebral primário • Consiste em lesões produzidas pelo próprio traumatismo e/ou forças de aceleração e desaceleração • Difícil intervenção terapêutica • Dano cerebral secundário • Lesões produzidas por distintos fatores: • Isquemia • Hipotensão • Hipóxia • Alteração do fluxo cerebral • Isquemia • Alteração da função celular • Afetação da permeabilidade da parede celular • Alteração da cascata do metabolismo
  • 26.
  • 27. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Hipertensão intracraniana • Convulsões • Coma • Pupila dilatada • Decorticação • Descerebração • Síndromes de herniação
  • 28. Hipertensão intracraniana • Ocorre em 80% dos casos • Pode se manifestar com: • Abaulamento de fontanela • Sonolência • Piora do nível de consciência • Bradicardia • Hipertensão • Respiração irregular (depressão respiratória) • Cefaleia • Vômitos • Convulsões • OBS: Cefaleia progressiva, vômitos e sonolência podem ocorrer em TCE sem Hipertensão intracraniana
  • 29.
  • 30. Convulsões • Ocorre em 10% dos casos TCE’s • E em 40% dos casos graves na 1ª semana
  • 31. Coma • A ECG é usada para avaliar e acompanhar o nível de consciência e classificar a gravidade do trauma. É mais confiável após 6 do trauma e em maiores de 5 anos. • A avaliação fica prejudicada se o paciente estiver instável hemodinamicamente ou recebendo alguma droga depressora
  • 32. Pupila dilatada • Indica possível herniação por lesão expansiva homolateral, sobretudo se houver hemiparesia contralateral
  • 33. • Pupila de Hutchinson ⇒ É uma pupila fixa e dilatada que resulta da compressão traumática do nervo oculomotor (lembrar que as fibras parassimpáticas pupilomotoras correm superficialmente ao nervo oculomotor, tão logo este sai pela fossa interpeduncular, o que as torna suscetíveis a qualquer tipo de compressão). A causa mais frequente deste padrão pupilar é aneurisma de artéria comunicante posterior, em sua junção com a artéria cerebral posterior. Outra causa importante é herniação transtentorial traumática do giro do hipocampo.
  • 34. Fatores relacionados a gravidade • Hematoma subdural • Hemorragia subaracnóidea • Lesão axonal difusa • Hipertensão intracraniana • Edema cerebral • Ingurgitamento cerebral difuso
  • 35. MANEJO TERAPEUTICO • ABC • A –vias aéreas com imobilização da coluna cervical • B – Ventilação adequada, visando a normocapnia • C – Abordagem da circulação e controle de sangramentos • Controle hemodinâmico e reposição volumérica • Combater hipotensão (PAS < 90mmHg) • D – Exame neurológico: • ECG • Pupilas • movimento dos quatro membros • E – Exposição e avaliação de todo o corpo
  • 36. • Triagem: • Transportadas diretamente para um centro de trauma pediátrico • Centro de trauma de adultos com qualificação para atendimento pediátrico
  • 37. Atendimento inicial • Glasgow menor ou igual a oito: • Via aérea definitiva, • Evitar a hipóxia, a hipercarbia e a aspiração • A sequência rápida de intubação • Protocolos com medicações para proteção encefálica, anestesia, analgesia e bloqueio neuromuscular. • Evitar aumento da pressão intracraniana • A hipotensão • Identificada e corrigida imediatamente • Reposição volêmica
  • 38. • Sinais de hipertensão intracraniana, herniação transtentorial ou piora neurológica: • Tríade de Cushing (hipertensão arterial, bradicardia e alterações respiratórias) • Dilatação pupilar unilateral • Pupilas fixas e dilatadas bilateralmente • Postura motora de decorticação ou descerebração • Diminuição de três ou mais pontos na ECG • Ocorrência de parada cardiorrespiratória súbita
  • 39. • Medidas para redução da pressão intracraniana • Manitol • 0,5 a 1 g/kg, em bolus • Intubação e hiperventilação moderada • (manter PaCO2 entre 30-35 mmHg) • Hemodinamicamente instáveis, • Solução salina hipertônica a 3% • Infusão continua a 0,1 a 1 mL/kg/hora
  • 40. Após a estabilização • História • Mecanismo de trauma • Ocorrência de crise convulsiva • Perda de consciência (tempo) • Ocorrência de cefaleia, tonteira, náuseas ou vômitos • Exame físico • Hematomas no couro cabeludo • Lesões contusas de crânio ou face • Edemas e sinais de fratura de base de crânio • (equimose peri orbitária ou retro auricular, escape de líquor ou sangue pelo nariz ou pelo ouvido ou coleção de sangue retro timpânica)
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44. PPC OU PPE • PPC = PAM – PIC PPC = 90 – 15 = 75 • PIC + PPC = PAM PPC = 75 • PIC = PAM – PPC PPC = X – 25 = 75 • A PAM tem que ser diretamente proporcional a PIC para manter uma boa PPC.
  • 45. TC de crânio • A tomografia computadorizada de crânio e encéfalo devera ser realizada o mais rapidamente possível • A ausência de alterações tomográficas em pacientes comatosos não exclui a possibilidade de hipertensão intracraniana, principalmente em pacientes com hipotensão arterial ou postura motora anormal, unilateral ou bilateral
  • 46. Exames complementares • Hemograma • Glicemia, ionograma • Gasometria arterial • Atividade de protrombina, tempo de protrombina, tempo parcial de tromboplastina ativada, número de plaquetas e dosagem de fibrinogênio.
  • 47.
  • 48.
  • 49. Hipertensão intracraniana • Difícil diagnóstico em crianças pequenas • Suturas ou fontanelas abertas não impede a ocorrência de hipertensão intracraniana • Apropriada a monitorização da PIC • TCE grave com ECG ≤ 8 • avaliada em lesões intracranianas com efeito de massa ou naquelas em que o exame neurológico seriado esteja prejudicado em razão da sedação, do bloqueio neuromuscular ou da anestesia
  • 50. Tratamento da hipertensão intracraniana • PIC maior ou igual a 20 mmHg • Baseados no exame clínico seriado, na monitorização dos parâmetros fisiológicos e nas imagens tomográficas • Pressão de perfusão encefálica • Diferença entre a pressão arterial media (PAM) e a PIC deve ser mantida em valores acima de 40 mmHg, entre 40 e 65 mmHg representa o melhor tratamento
  • 51. • Uso de sedativos e bloqueadores neuromusculares • Não ha estudos que comprovem que seu uso seja eficaz no tratamento de crianças com TCE grave. • O seu efeito no controle da HIC e variável • Drenagem liquórica • Uma opção para o tratamento da HIC • Corticoterapia • Não esta indicada, em virtude da falta de evidencias de efeito benéfico e do risco de potenciais complicações
  • 52. Threshold for treatment of intra - cranial hypertension • ICP > 20-40mmHg = Mort. 28% • ICP>40mmHg = 100% • Treatment should begin at an ICP ≥20 mm Hg • Patients may herniate at ICP < 20-25mmHg. • Is there a lower ICP threshold for younger children ? • Threshold should be corroborated by frequent • clinical examination • monitoring of physiologic variables (CPP, Compliance) • cranial imaging.
  • 53. • soluções hiperosmolares • Solução salina hipertônica a 3% • 0,1 a 1 mL/kg/hora • manitol • 0,25 a 1 g/kg • A osmolaridade sérica deve estar menor que 320 mOsm/L para utilização do manitol e menor que 360 mOsm/L para utilização da solução salina hipertônica
  • 54. • Hiperventilação • Hiperventilação profilática (PaCO2 <35 mmHg) deve ser evitada • Hiperventilação moderada (PaCO2 de 30 a 35 mmHg) • Controle da HIC que não respondeu ao uso de sedação, analgesia, bloqueio neuromuscular, drenagem liquórica e terapia hiperosmolar • Hiperventilação agressiva (PaCO2 < 30 mmHg) • HIC refrataria ou por curtos períodos de tempo • Nos casos de herniação cerebral ou piora neurológica aguda
  • 55. • Coma barbitúrico • Pacientes hemodinamicamente estáveis com HIC refratária • tiopental • dose de ataque 10 mg/kg • dose de manutenção 1 a 5 mg/kg/hora • Temperatura corporal • A hipertermia deve ser evitada e corrigida agressivamente • A hipotermia controlada pode ser utilizada para o tratamento da HIC refrataria
  • 56. • Craniectomia descompressiva • 1. Tomografia com edema e ingurgitamento cerebral difusos • 2. Primeiras 48 horas de trauma • 3. Ausência de episódios de PIC > 40 mmHg, por período prolongado • 4. Pontuação maior que três na ECG, em alguma avaliação durante a internação • 5. Piora clinica secundaria • 6. Síndrome de herniação cerebral
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. BIBLIOGRAFIA • file:///C:/Users/Marina/Desktop/trumacranioencefliconacriana- 111019084351-phpapp01.pdf • http://www.pediatriaintegral.es/publicacion-2014-05/traumatismos- craneoencefalicos/ • http://www.gestaoesaude.unb.br/index.php/gestaoesaude/article/vi ew/536/pdf • http://www.jped.com.br/conteudo/99-75-S279/port.pdf • http://editorauss.uss.br/index.php/RS/article/view/30/6 • file:///C:/Users/Marina/Downloads/TCE%20PEDIATRIA.pdf • BLACK BOOK
  • 62. • Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito curta para ser insignificante. • Augusto Branco