SlideShare uma empresa Scribd logo
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA
RODRIGO RIRO
MAURICIO FAGNER
2015
Introdução
• O AVE hemorrágico pode ser de dois tipos:
• (1) Hemorragia Intraparenquimatosa (HIP) - 80% dos casos;
• (2) Hemorragia Subaracnóide (HSA) - 20% dos casos;
Definição
• Patologia caracterizada pelo extravasamento de sangue
para o espaço subaracnóideo ou leptomeningeal.
• É uma emergência neurológica
• Alta morbimortalidade  Abordagem precoce
Epidemiologia
• Alta mortalidade (2/3 morrem no 1º episodio por lesão
extensa)
• Traumática (TCE – Causa mais comum)
• Não-traumática (espontânea): ruptura de aneurismas
saculares (na maioria das vezes aneurisma único, porem
15% dos casos múltiplos)
• 85% aneurismas circulação carotídea:
• 35% comunicante anterior e ACA - Homens
• 30% na origem da comunicante posterior (III nervo) - Mulheres
• 20% ACM
• 15% circulação posterior:
• 10% topo da basilar
• 5% vertebrais
Epidemiologia
• Em 15-20% dos casos o sangramento é um achado e
não a doença de base – Nesses casos o prognostico
costuma ser melhor.
• Outras causas: tumores cerebrais, má formações
arteriovenosas (5%) e distúrbios de coagulação.
Fatores de Risco
• Não-Modificáveis:
• Gênero: mais frequentemente afeta as mulheres (1,6 vezes)
• Idade: mais comum entre 40 e 60 anos (risco aumenta com a
idade)
• Genética (incidências até 10%): identificada e explicada por fatores
genéticos
• determina o maior risco de aneurisma intracraniano e ruptura.
Síndromes genéticas mais importante do que HSA estão associados
com doença renal policística e Ehlers-Danlos tipo síndrome IV.
Fatores de Risco
• Modificáveis:
• Hipertensão.
• Índice de massa corporal (IMC).
• Fumar, mantendo-se o aumento do risco em ex-fumantes.
• O consumo de drogas simpatomiméticas como a cocaína,
anfetaminas e
alcoolismo crônico grave.
· Sazonal: Alguns estudos sugerem que é mais comum no inverno.
Prognóstico
• Os fatores mais importantes de mau prognóstico são:
• Um estado neurológico pobres na admissão
• Hidrocefalia aguda
• Diâmetro do aneurisma
• A existência de sangue intraventricular
• Outros: idade (50% das pessoas com mais de 75 anos de idade
morrem e apenas 1 a cada 6 retorna à sua vida anterior), a
presença de febre até oitavo dia de HSA e a presença de
vasoespasmo.
Diagnóstico
• Baseado na suspeita clínica e confirmado por exame de
imagem Normalmente, é uma TC craniano.
• Clinica:
• Cefaleia (sintoma inicial em 80% dos casos) que o paciente
descreve como "a pior de sua vida“ abrupta, geralmente associada
com a atividade física, ou manobras de Valsalva e stress.
• Em 20% dos casos restantes, manifesta-se como "dor de cabeça
Sentinela“ com uma dor menos intensa que ocorre em 2-8
semanas
HSA, pode durar vários dias e corresponde a pequenas
hemorragias.
Diagnóstico
• Outros sintomas incluem náuseas, vômitos, rigidez de
nuca, fotofobia, convulsões.
• Condições psiquiátricas, como delirium (podem ocorrer
em pacientes com hemorragia hidrocefalia ventricular,
hemorragia fronto-basal).
• Nos idosos a clínica avançada é menos expressiva e
derivado de complicações (tais como hidrocefalia).
Diagnóstico
• No exame físico procurar a diminuição do nível de
consciência, distúrbios de linguagem e déficits motores,
como hemiplegia ou hemiparesia ou paralisia do nervo
craniano.
• Eles também podem aparecer e meningismo hemorragia
da retina.
• As escalas clínicas mais amplamente utilizada para
avaliar a gravidade dos sintomas são proposto pela World
Federation of Neurological Surgeons (WFNS) e Hunt e
Hess.
• Melhores condições clinicas de I a III e má condição as
classes IV e V (muito graves).
Diagnóstico
• Imagem:
• tomografia de crânio sem contraste: A probabilidade de
detecção é proporcional à intensidade clínica e decurso
de tempo (98-100% de sensibilidade dentro de 12 h).
• Um TC negativa não exclui (cerca de 3% dos pct com HSA
apresentam TC normal após 24h e esse numero só aumenta com
o tempo).
• Achados hematomas intraparenquimatosas, hemorragia
intraventricular, hidrocefalia, dados hipertensão intracraniana.
Diagnóstico
• Punção lombar (LP): Às vezes, apesar da forte suspeita
clínica, a tomografia de crânio é normal. Neste caso, é
obrigatório realizar uma PL (LCR deve ser xantocrômico)
• PL traumático pode ser enganosa e muito precoce pode ser
negativa (menos de 12 horas do início do sangramento).
• Podem provocar deslocamento cefalocaudal do tronco cerebral e
herniações transtentoriais em pacientes com hipertensão
intracraniana por processos expansivos (hematomas associados).
• Além do aspecto diagnóstico a remoção de LCR durante a punção
geralmente causa alívio da sintomatologia, especialmente a
cefaléia, devido ao alívio da hipertensão liqüórica resultante da
dificuldade de circulação do LCR.
Diagnóstico
• Angio-TC: Permite reconstruir a vasculatura cerebral.
Fornece informações tridimensionais, identifica
aneurismas e AVM, e permite relações anatômicas entre
os vasos e o parênquima cerebral.
• RM: avaliação durante a gravidez.
• A ressonância nuclear magnética (RNM) não apresenta vantagem
significativa sobre a TC no diagnóstico da HSA.
• Angiografia digital com 3D: Esta é a técnica de escolha
para a detecção de aneurismas. Revela a configuração
anatômica do aneurisma e simultaneamente permite o
tratamento.
Tratamento
• Medidas iniciais: Estabilização e evitar ressangramento
• Monitorização constante (saturação de O2, ECG, diurese,
temperatura).
• Avaliação periódica do estado neurológico, avaliando necessidade de
IOT (com sedativos e bloqueadores musculares, o que diminui risco
de aumento da PA e PIC, bem como, ressangramento).
• Rigoroso controle pressórico.
• TAM 80-110.
• TAS habitual e evitar PAS> 160mmHg
• Evitar nitratos (aumentam PIC); Hidralazina e BCC (efeito rápido n eleva
PIC)
• Em caso de necessidade de volume fazer solução isotônica ou
Hipertonica.
• Droga vasoativa: Noradrenalina
Tratamento
• Ressangramento :
• Repouso no leito em ambiente calmo e tranqüilo;
• Analgesia adequada, se necessário, inclusive com o uso de
AINH e opiáceos, uma vez que dor mantida e de forte intensidade
está relacionada a aumentos transitórios da PA e conseqüente
ressangramento.
• Sedativos leves de curta duração como midazolan no caso de
agitação psicomotora, agentes
• Laxativos a fim de evitar-se obstipação
Tratamento inicial
• Pacientes com sinais de HIC devem ser submetidos a IOT e
hiperventilação leve, mantendo-se o pCO2 entre 30-35 mmHg.
Hiperventilação excessiva deve ser evitada, pois pode agravar o
vasoespasmo.
• O uso de Manitol e diuréticos como furosemida deve ser feito com
cautela no tratamento de urgência da HIC.
• Exames gerais, incluindo ECG, Eletrólitos e Troponina
COMPLICAÇÕES PREVENÇÃO E
TRATAMENTO
• Novo sangramento
• É umas das complicações iniciais mais temidas devido a sua elevada
morbimortalidade.
• A maior incidência ocorre nas primeiras 72 horas iniciais
• Os fatores independentes de ressangramento mais importantes são:
1. Hunt e Hess
2. aneurisma grande,
3. hematoma intraventricular e
4. PAS>160mmhg.
COMPLICAÇÕES PREVENÇÃO E
TRATAMENTO
• Novo sangramento
• Prevenção:
1. Medidas gerais ex: repouso, analgesia, controle da pressão.
2. Tratamento do aneurisma.
• Diagnóstico:
• Vai se basear na piora clinica( diminuição do nível de
consciência e aparição de novas hemorragias na TC)
Imágenes de tomografía computadorizada craneal de pacientes con hemorragia subaracnoidea (HSA)
aneurismática, grado IV de Fisher. El caso A es una imagen típica de rotura de aneurisma de arteria comunicante
anterior; el caso B corresponde a la imagen de una HSA con hematoma intraparenquimatoso secundario a rotura de
un aneurisma de arteria cerebral media izquierda
TRATAMENTO DO ANEURISMA
• Tratamento inicial do aneurisma precoce é a opção preferencial para
prevenir novos sangramentos.
• Cirúrgico
• Mediante a colocação de um clip no colo do aneurisma, o que
supõe exclusão definitiva do saco aneurismático.
• Inclui risco de déficit neurológico secundário a oclusão temporária ou
definitiva da artéria e ressangramento intraoperatório.
• Controverso melhor momento para operar, recomendado cirurgia
precoce 0 a 3 dias, nas primeiras 24 h se possível e paciente com
bom estado clinico I – II Hunt- Hess/WFNS e aneurismas simples
TRATAMENTO DO ANEURISMA
• Endovascular
• A técnica habitual consiste na introdução de espirais de platina na luz do
aneurisma com a consequente formação de um trombo ao redor do
aneurisma e fechamento do saco aneurismático
• As complicações são principalmente perfuração do aneurisma(2,4%),
isquemia por embolismo arterial, e oclusão do vaso portador do
aneurisma 9%.
• Eficácia e superioridade sobre a cirurgia, naqueles aneurismas em que
ambos tipos de tratamento é possível, foi demonstrado no estudo ISAT.
• Atualmente ,devido a este estudo ( ISAT ) em torno de 70 a 90% dos
aneurismas na europa são tratados por via endovascular sem a
necessidade de abertura do crânio.
TRATAMENTO DO ANEURISMA
• Centros que admitem maior número de HSA’s a morbimortalidade
é menor.
• Hospitais com acesso a terapia endovascular e cirúrgica o
prognóstico é melhor.
• Indicado se possível realizar arteriografia dentro das primeiras
24h( não antes das 6 h porque aumenta risco de novo
sangramento).
• Cuidados pós cirurgia: medidas gerais, tc de controle com 24h da
intervenção e arteriografia de controle após 5 dias de pós
operatório.
TRATAMENTO DO ANEURISMA
• Cuidados pós operatórios
• Gerais: manter monitorização e cuidados básicos.
• Décubito supino durante 24 h com a cabeceira da cama em
ângulo não superior a 30º.
• A extremidade afetada se manter esticada e visível
• Evitar manobras de Valsalva, explicar paciente não realizar
esforços para se apoiar na cama
• Vigiar a zona da punção arterial, vigilância do pulso arterial,
temperatura, extremidades frias, etc.
VASOESPASMO
• Vasoespasmo
• Causa mais importante de morbimortalidade atrás do novo
sangramento.
• Se deve a interação entre os produtos da degradação do
sangue no espaço subaracnóideo e endotélio e a liberação
de fatores espasmogênicos, alterando o equilibrio entre
vasodilatadores e vasoconstrictores.
• VD: óxido nítrico, acetilcolina, adenosina, peptídeo instestinal
ativo.
• VC: endotelina, tromboxano A2, vasopressina, etc
VASOESPASMO
• Vasoespasmo
• Fatores de risco: idade <50 anos, extensão sangramento, hemorragia
intraventricular, avaliação pobre na escala de Hunt e Hess, tabagismo.
• Aparece mais frequente naqueles que desenvolvem hipo ou
hiperglicemia, transtornos cardíacos e síndrome febril.
• Aparece mais comum entre o 4º e 14º dia e vai diminuindo incidência.
• Desenvolvimento de novo déficit focal ou deterioração do nível de
consciência não explicado por outras causas.
• Paciente comatosos podem apenas alterar a pressão arterial
• Angiografia método de escolha
VASOESPASMO
• Doppler transcranial e Vasoespasmo
• Instrumento para diagnosticar e monitorar o vasoespasmo quando
afeta vasos diferentes da ACM
• Limitações ex: depende da experiência do examinador, não detecta
Ve distal, entre outros
• Apesar de um valor preditivo de 36% para graus IV a V e das
limitações possui a vantagem de pode ser realizado a cabeceira
do leito.
Critérios de Vasoespasmo admitido na
literatura
• Aumento de Vm em 50cm / sec em DTC realizadas 24
horas antes.
• Aumento · Vm 50% no que diz respeito às últimas 24
horas antes.
• As taxas não são suficientes, é preciso calcular o
índice para Lindegaard (I.L.).
• I.L.= Vm Arteria estudada/Vm
PREVENÇÃO DO VASOESPASMO
• NIMODIPINO
• Otimização da hemodinâmica: manter adequada volemia,
evitar balanços negativos, manter p.A se preciso com
vasopressores
• Evitar e tratar fatores predisponentes ex hiperglicemia
• HÁ estudos para múltiplas terapêuticas com resultados
desiguais em estudo
TRATAMENTO MÉDICO
• Nimodipino
• Triplo H: Hipervolemia, hipertensão e hemodiluição. (já
tratado o aneurisma)
• Adm cristaloides e albumina a 5% para manter PVC 10-12mmhg, se
preciso monitorar pic
• Aumenta a PAM em 20 a 40% da prévia
• Hemodiluição medida controversa, aceita hematócrio 30-35%,
diminui carreamento O2
• Fundamental corrigir distúrbios eletrolíticos, acidose, etc.
TRATAMENTO MÉDICO
• Vasoespasmo
• Tratamento endovascular caso as medidas não gere
resultados em 24 H, e persistam os critérios de vasoespasmo.
• Infusão arterial de fármacos vasodilatadores ou angioplastia
com balão.
HIDROCEFALIA
• Pode aparecer de forma aguda nos três primeiros dias da
rotura dos aneurismas, frequência 20 a 40%
• Apresentação: diminuição nível consciência, cefaléia,
alterações pupilares...
HIDROCEFALIA
• Conduta:
• Em pacientes com bom grau clínico (Hunt e Hess I-III) e sem
tendência comprometimento neurológico, uma atitude expectante e
vigilante uma vez que num número de pacientes (≥50%) ocorre
resolução espontânea ou compensação.
.Se o paciente tiver nível de consciência prejudicado é indicado
drenagem ventricular.
. Além disso, se o doente está em graus Escala IV-V De Hunt-Hess,
como um dispositivo de PIC de medição e / ou tratamento de
hipertensão intracraniana e a PIC >20mmhg
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
• Conduta:
• Hidrocefalia: Item atrás
• Isquemias secundárias a vasoespasmo: avaliação clínica radiológica
urgente a fim de tomar decisão terapêutica
• Hematomas compressivos primários com repercussão clínica
requerem tratamento cirúrgico urgente.
• Se possivel fazer exclusão microcirúrgica da circulação da lesão
aneurismática.
CONVULSÕES
• APARECE 20 % DOS pacientes com HSA
• Indicado tratamento para os sintomáticos
• Indicado profilaxia
• Opção fenitoína
• Se paciente apresenta crises manter o tratamento por 3 a
6 meses.
HIPONATREMIA
• Ocorre em 10 a 50% dos pacientes, mais frequente nos
pacientes, mais graves.
• Mais comum em aneurismas da circulação anterior e
hidrocefalia.
• Corrigir com expansão de volume plasmático e soro
hipertônico.
COMPLICAÇÕES CARDÍACAS
• Pode se ter nas primeiras 48H, elevação de ST, prolongação de
QT, inversão de onda T, 35 % dos casos vai ter arritmia
• Reflete alterações isquêmicas do subepicárdico como consequência
da estimulação simpática e descarga das catecolaminas, pequena
porcentagem desenvolve lesão miocárdica.
• Geralmente alterações transitórias que se resolvem em 1 a 3
dias.
REFERÊNCIAS
• Protocolo de Hemorragia Subaracnóidea do Hospital
universitário central das Astúrias, 2012
• Google imagens
• Projeto diretrizes AVC

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular Encefálico
Brenda Lahlou
 
Noções de eletrocardiografia
Noções de eletrocardiografiaNoções de eletrocardiografia
Noções de eletrocardiografia
resenfe2013
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias Cardiacas
JP ABNT
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacasdapab
 
Tratamento AVC isquemico: perspectivas atuais
Tratamento AVC isquemico: perspectivas atuaisTratamento AVC isquemico: perspectivas atuais
Tratamento AVC isquemico: perspectivas atuais
Erion Junior de Andrade
 
Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019
pauloalambert
 
Trauma Raquimedular
Trauma RaquimedularTrauma Raquimedular
SINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDASINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDA
Fernanda Marinho
 
Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivas
resenfe2013
 
Aneurisma
AneurismaAneurisma
Aneurisma
Juliana Loureiro
 
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoNeurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Bruna Cesário
 
Crise hipertensiva
Crise hipertensivaCrise hipertensiva
Crise hipertensiva
resenfe2013
 
Aula arritmias e interpretação de ECG
Aula arritmias e interpretação de ECGAula arritmias e interpretação de ECG
Aula arritmias e interpretação de ECG
Wesley Rogerio
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
resenfe2013
 
Infarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do MiocárdioInfarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do Miocárdio
Danielle Alexia
 
Aula Iam C Supra Fabio
Aula Iam C Supra FabioAula Iam C Supra Fabio
Aula Iam C Supra Fabio
galegoo
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
Maycon Silva
 
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEAHEMORRAGIA SUBARACNOIDEA
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA
Alexandre Francisco
 

Mais procurados (20)

Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular Encefálico
 
Noções de eletrocardiografia
Noções de eletrocardiografiaNoções de eletrocardiografia
Noções de eletrocardiografia
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias Cardiacas
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacas
 
Tratamento AVC isquemico: perspectivas atuais
Tratamento AVC isquemico: perspectivas atuaisTratamento AVC isquemico: perspectivas atuais
Tratamento AVC isquemico: perspectivas atuais
 
Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019Semiologia das arritmias 2019
Semiologia das arritmias 2019
 
Trauma Raquimedular
Trauma RaquimedularTrauma Raquimedular
Trauma Raquimedular
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDASINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDA
 
Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivas
 
Aneurisma
AneurismaAneurisma
Aneurisma
 
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoNeurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
 
Crise hipertensiva
Crise hipertensivaCrise hipertensiva
Crise hipertensiva
 
Aula arritmias e interpretação de ECG
Aula arritmias e interpretação de ECGAula arritmias e interpretação de ECG
Aula arritmias e interpretação de ECG
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
 
Infarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do MiocárdioInfarto Agudo do Miocárdio
Infarto Agudo do Miocárdio
 
Aula Iam C Supra Fabio
Aula Iam C Supra FabioAula Iam C Supra Fabio
Aula Iam C Supra Fabio
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
 
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEAHEMORRAGIA SUBARACNOIDEA
HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA
 
Apresentação acidente vascular cerebral
Apresentação acidente vascular cerebralApresentação acidente vascular cerebral
Apresentação acidente vascular cerebral
 
Aula residência ave avc
Aula residência ave avcAula residência ave avc
Aula residência ave avc
 

Semelhante a Hemorragia subaracnoidea

Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
Reinaldo Souza
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralPaulo Matias
 
Aula 2 AVC TCE.pdf
Aula 2 AVC TCE.pdfAula 2 AVC TCE.pdf
Aula 2 AVC TCE.pdf
CaioMenezes21
 
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
felipe_wlanger
 
Tratamento avc agudo
Tratamento avc agudoTratamento avc agudo
Tratamento avc agudo
Kate Antunes
 
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptxCASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
LuisDaviDiniz2
 
Protocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVCProtocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVC
galegoo
 
Protocolo trombólise de avci
Protocolo trombólise de avciProtocolo trombólise de avci
Protocolo trombólise de avci
galegoo
 
Cardiologia
CardiologiaCardiologia
Cardiologia
Tiago Leal
 
cepeti-hsa-06c0b9a7.pptx
cepeti-hsa-06c0b9a7.pptxcepeti-hsa-06c0b9a7.pptx
cepeti-hsa-06c0b9a7.pptx
JuanJacome24
 
DEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptx
DEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptxDEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptx
DEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptx
NatCordeiroAmorim
 
Acidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálicoAcidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálico
Joice Lins
 
Disseccao coronaria espontanea
Disseccao coronaria espontaneaDisseccao coronaria espontanea
Disseccao coronaria espontanea
Samuel Abner
 
Monitorização na área de radiologia intervencionista
Monitorização na área de radiologia intervencionistaMonitorização na área de radiologia intervencionista
Monitorização na área de radiologia intervencionista
Carlos D A Bersot
 
Hemorragia intraventricular e Hemorragia Subependimal
Hemorragia intraventricular e Hemorragia SubependimalHemorragia intraventricular e Hemorragia Subependimal
Hemorragia intraventricular e Hemorragia Subependimal
Erion Junior de Andrade
 
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdfaularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
MarcelAzevedo5
 
Hematoma Intra Aórtico
Hematoma Intra AórticoHematoma Intra Aórtico
Hematoma Intra Aórticouhgeri
 

Semelhante a Hemorragia subaracnoidea (20)

Urgências Neurológicas
Urgências NeurológicasUrgências Neurológicas
Urgências Neurológicas
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Acidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálicoAcidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálico
 
Aula 2 AVC TCE.pdf
Aula 2 AVC TCE.pdfAula 2 AVC TCE.pdf
Aula 2 AVC TCE.pdf
 
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
Neuroimagem no acidente vascular cerebral (AVC) - Liga Acadêmica de Radiologi...
 
Tratamento avc agudo
Tratamento avc agudoTratamento avc agudo
Tratamento avc agudo
 
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptxCASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
 
Protocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVCProtocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVC
 
Protocolo trombólise de avci
Protocolo trombólise de avciProtocolo trombólise de avci
Protocolo trombólise de avci
 
Cardiologia
CardiologiaCardiologia
Cardiologia
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
cepeti-hsa-06c0b9a7.pptx
cepeti-hsa-06c0b9a7.pptxcepeti-hsa-06c0b9a7.pptx
cepeti-hsa-06c0b9a7.pptx
 
DEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptx
DEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptxDEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptx
DEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptx
 
Acidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálicoAcidente vascular encefálico
Acidente vascular encefálico
 
Disseccao coronaria espontanea
Disseccao coronaria espontaneaDisseccao coronaria espontanea
Disseccao coronaria espontanea
 
Monitorização na área de radiologia intervencionista
Monitorização na área de radiologia intervencionistaMonitorização na área de radiologia intervencionista
Monitorização na área de radiologia intervencionista
 
Hemorragia intraventricular e Hemorragia Subependimal
Hemorragia intraventricular e Hemorragia SubependimalHemorragia intraventricular e Hemorragia Subependimal
Hemorragia intraventricular e Hemorragia Subependimal
 
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdfaularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
 
Hematoma Intra Aórtico
Hematoma Intra AórticoHematoma Intra Aórtico
Hematoma Intra Aórtico
 

Mais de Digão Pereira

Programa mais médicos atualização vacinas covid 19(Apresentação)
Programa mais médicos  atualização vacinas covid 19(Apresentação)Programa mais médicos  atualização vacinas covid 19(Apresentação)
Programa mais médicos atualização vacinas covid 19(Apresentação)
Digão Pereira
 
Clonazepam COMO USAR
Clonazepam COMO USARClonazepam COMO USAR
Clonazepam COMO USAR
Digão Pereira
 
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-Haldol
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-HaldolProjeto Principais Fármacos Psiquiatria-Haldol
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-Haldol
Digão Pereira
 
Classificações em cirurgia geral II
Classificações em cirurgia geral IIClassificações em cirurgia geral II
Classificações em cirurgia geral II
Digão Pereira
 
Diretrizes cuidados de Idosos com Diabetes Mellitus: Atualização 2013
Diretrizes cuidados de Idosos com Diabetes Mellitus: Atualização 2013Diretrizes cuidados de Idosos com Diabetes Mellitus: Atualização 2013
Diretrizes cuidados de Idosos com Diabetes Mellitus: Atualização 2013
Digão Pereira
 
VIII Joint Tratamento da Hipertensão 2014
VIII Joint Tratamento da Hipertensão 2014VIII Joint Tratamento da Hipertensão 2014
VIII Joint Tratamento da Hipertensão 2014
Digão Pereira
 
Mercado de trabalho para médico recém formado
Mercado de trabalho para médico recém formadoMercado de trabalho para médico recém formado
Mercado de trabalho para médico recém formado
Digão Pereira
 
Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)
Digão Pereira
 
Tromboembolismo Pulmonar
 Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo Pulmonar
Digão Pereira
 

Mais de Digão Pereira (9)

Programa mais médicos atualização vacinas covid 19(Apresentação)
Programa mais médicos  atualização vacinas covid 19(Apresentação)Programa mais médicos  atualização vacinas covid 19(Apresentação)
Programa mais médicos atualização vacinas covid 19(Apresentação)
 
Clonazepam COMO USAR
Clonazepam COMO USARClonazepam COMO USAR
Clonazepam COMO USAR
 
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-Haldol
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-HaldolProjeto Principais Fármacos Psiquiatria-Haldol
Projeto Principais Fármacos Psiquiatria-Haldol
 
Classificações em cirurgia geral II
Classificações em cirurgia geral IIClassificações em cirurgia geral II
Classificações em cirurgia geral II
 
Diretrizes cuidados de Idosos com Diabetes Mellitus: Atualização 2013
Diretrizes cuidados de Idosos com Diabetes Mellitus: Atualização 2013Diretrizes cuidados de Idosos com Diabetes Mellitus: Atualização 2013
Diretrizes cuidados de Idosos com Diabetes Mellitus: Atualização 2013
 
VIII Joint Tratamento da Hipertensão 2014
VIII Joint Tratamento da Hipertensão 2014VIII Joint Tratamento da Hipertensão 2014
VIII Joint Tratamento da Hipertensão 2014
 
Mercado de trabalho para médico recém formado
Mercado de trabalho para médico recém formadoMercado de trabalho para médico recém formado
Mercado de trabalho para médico recém formado
 
Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)
 
Tromboembolismo Pulmonar
 Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo Pulmonar
 

Último

RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
dutraanne33
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
marjoguedes1
 
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptxA ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
FeridoZitoJonas
 
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdfHistória da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
JandersonGeorgeGuima
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptxDESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
Klaisn
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
FMIT
 

Último (8)

RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
 
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptxA ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
A ÉTICA NA MODERNIDADE(Crise d moral e problemas atuais).pptx
 
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdfHistória da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
História da Enfermagem-Enfermagem 2024.pdf
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
 
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptxDESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
DESVIOS POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL 0001.pptx
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
 

Hemorragia subaracnoidea

  • 2. Introdução • O AVE hemorrágico pode ser de dois tipos: • (1) Hemorragia Intraparenquimatosa (HIP) - 80% dos casos; • (2) Hemorragia Subaracnóide (HSA) - 20% dos casos;
  • 3. Definição • Patologia caracterizada pelo extravasamento de sangue para o espaço subaracnóideo ou leptomeningeal. • É uma emergência neurológica • Alta morbimortalidade  Abordagem precoce
  • 4.
  • 5.
  • 6. Epidemiologia • Alta mortalidade (2/3 morrem no 1º episodio por lesão extensa) • Traumática (TCE – Causa mais comum) • Não-traumática (espontânea): ruptura de aneurismas saculares (na maioria das vezes aneurisma único, porem 15% dos casos múltiplos) • 85% aneurismas circulação carotídea: • 35% comunicante anterior e ACA - Homens • 30% na origem da comunicante posterior (III nervo) - Mulheres • 20% ACM • 15% circulação posterior: • 10% topo da basilar • 5% vertebrais
  • 7. Epidemiologia • Em 15-20% dos casos o sangramento é um achado e não a doença de base – Nesses casos o prognostico costuma ser melhor. • Outras causas: tumores cerebrais, má formações arteriovenosas (5%) e distúrbios de coagulação.
  • 8. Fatores de Risco • Não-Modificáveis: • Gênero: mais frequentemente afeta as mulheres (1,6 vezes) • Idade: mais comum entre 40 e 60 anos (risco aumenta com a idade) • Genética (incidências até 10%): identificada e explicada por fatores genéticos • determina o maior risco de aneurisma intracraniano e ruptura. Síndromes genéticas mais importante do que HSA estão associados com doença renal policística e Ehlers-Danlos tipo síndrome IV.
  • 9. Fatores de Risco • Modificáveis: • Hipertensão. • Índice de massa corporal (IMC). • Fumar, mantendo-se o aumento do risco em ex-fumantes. • O consumo de drogas simpatomiméticas como a cocaína, anfetaminas e alcoolismo crônico grave. · Sazonal: Alguns estudos sugerem que é mais comum no inverno.
  • 10. Prognóstico • Os fatores mais importantes de mau prognóstico são: • Um estado neurológico pobres na admissão • Hidrocefalia aguda • Diâmetro do aneurisma • A existência de sangue intraventricular • Outros: idade (50% das pessoas com mais de 75 anos de idade morrem e apenas 1 a cada 6 retorna à sua vida anterior), a presença de febre até oitavo dia de HSA e a presença de vasoespasmo.
  • 11. Diagnóstico • Baseado na suspeita clínica e confirmado por exame de imagem Normalmente, é uma TC craniano. • Clinica: • Cefaleia (sintoma inicial em 80% dos casos) que o paciente descreve como "a pior de sua vida“ abrupta, geralmente associada com a atividade física, ou manobras de Valsalva e stress. • Em 20% dos casos restantes, manifesta-se como "dor de cabeça Sentinela“ com uma dor menos intensa que ocorre em 2-8 semanas HSA, pode durar vários dias e corresponde a pequenas hemorragias.
  • 12. Diagnóstico • Outros sintomas incluem náuseas, vômitos, rigidez de nuca, fotofobia, convulsões. • Condições psiquiátricas, como delirium (podem ocorrer em pacientes com hemorragia hidrocefalia ventricular, hemorragia fronto-basal). • Nos idosos a clínica avançada é menos expressiva e derivado de complicações (tais como hidrocefalia).
  • 13. Diagnóstico • No exame físico procurar a diminuição do nível de consciência, distúrbios de linguagem e déficits motores, como hemiplegia ou hemiparesia ou paralisia do nervo craniano. • Eles também podem aparecer e meningismo hemorragia da retina. • As escalas clínicas mais amplamente utilizada para avaliar a gravidade dos sintomas são proposto pela World Federation of Neurological Surgeons (WFNS) e Hunt e Hess.
  • 14. • Melhores condições clinicas de I a III e má condição as classes IV e V (muito graves).
  • 15. Diagnóstico • Imagem: • tomografia de crânio sem contraste: A probabilidade de detecção é proporcional à intensidade clínica e decurso de tempo (98-100% de sensibilidade dentro de 12 h). • Um TC negativa não exclui (cerca de 3% dos pct com HSA apresentam TC normal após 24h e esse numero só aumenta com o tempo). • Achados hematomas intraparenquimatosas, hemorragia intraventricular, hidrocefalia, dados hipertensão intracraniana.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Diagnóstico • Punção lombar (LP): Às vezes, apesar da forte suspeita clínica, a tomografia de crânio é normal. Neste caso, é obrigatório realizar uma PL (LCR deve ser xantocrômico) • PL traumático pode ser enganosa e muito precoce pode ser negativa (menos de 12 horas do início do sangramento). • Podem provocar deslocamento cefalocaudal do tronco cerebral e herniações transtentoriais em pacientes com hipertensão intracraniana por processos expansivos (hematomas associados). • Além do aspecto diagnóstico a remoção de LCR durante a punção geralmente causa alívio da sintomatologia, especialmente a cefaléia, devido ao alívio da hipertensão liqüórica resultante da dificuldade de circulação do LCR.
  • 19.
  • 20. Diagnóstico • Angio-TC: Permite reconstruir a vasculatura cerebral. Fornece informações tridimensionais, identifica aneurismas e AVM, e permite relações anatômicas entre os vasos e o parênquima cerebral. • RM: avaliação durante a gravidez. • A ressonância nuclear magnética (RNM) não apresenta vantagem significativa sobre a TC no diagnóstico da HSA. • Angiografia digital com 3D: Esta é a técnica de escolha para a detecção de aneurismas. Revela a configuração anatômica do aneurisma e simultaneamente permite o tratamento.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Tratamento • Medidas iniciais: Estabilização e evitar ressangramento • Monitorização constante (saturação de O2, ECG, diurese, temperatura). • Avaliação periódica do estado neurológico, avaliando necessidade de IOT (com sedativos e bloqueadores musculares, o que diminui risco de aumento da PA e PIC, bem como, ressangramento). • Rigoroso controle pressórico. • TAM 80-110. • TAS habitual e evitar PAS> 160mmHg • Evitar nitratos (aumentam PIC); Hidralazina e BCC (efeito rápido n eleva PIC) • Em caso de necessidade de volume fazer solução isotônica ou Hipertonica. • Droga vasoativa: Noradrenalina
  • 24. Tratamento • Ressangramento : • Repouso no leito em ambiente calmo e tranqüilo; • Analgesia adequada, se necessário, inclusive com o uso de AINH e opiáceos, uma vez que dor mantida e de forte intensidade está relacionada a aumentos transitórios da PA e conseqüente ressangramento. • Sedativos leves de curta duração como midazolan no caso de agitação psicomotora, agentes • Laxativos a fim de evitar-se obstipação
  • 25. Tratamento inicial • Pacientes com sinais de HIC devem ser submetidos a IOT e hiperventilação leve, mantendo-se o pCO2 entre 30-35 mmHg. Hiperventilação excessiva deve ser evitada, pois pode agravar o vasoespasmo. • O uso de Manitol e diuréticos como furosemida deve ser feito com cautela no tratamento de urgência da HIC. • Exames gerais, incluindo ECG, Eletrólitos e Troponina
  • 26. COMPLICAÇÕES PREVENÇÃO E TRATAMENTO • Novo sangramento • É umas das complicações iniciais mais temidas devido a sua elevada morbimortalidade. • A maior incidência ocorre nas primeiras 72 horas iniciais • Os fatores independentes de ressangramento mais importantes são: 1. Hunt e Hess 2. aneurisma grande, 3. hematoma intraventricular e 4. PAS>160mmhg.
  • 27. COMPLICAÇÕES PREVENÇÃO E TRATAMENTO • Novo sangramento • Prevenção: 1. Medidas gerais ex: repouso, analgesia, controle da pressão. 2. Tratamento do aneurisma. • Diagnóstico: • Vai se basear na piora clinica( diminuição do nível de consciência e aparição de novas hemorragias na TC)
  • 28. Imágenes de tomografía computadorizada craneal de pacientes con hemorragia subaracnoidea (HSA) aneurismática, grado IV de Fisher. El caso A es una imagen típica de rotura de aneurisma de arteria comunicante anterior; el caso B corresponde a la imagen de una HSA con hematoma intraparenquimatoso secundario a rotura de un aneurisma de arteria cerebral media izquierda
  • 29. TRATAMENTO DO ANEURISMA • Tratamento inicial do aneurisma precoce é a opção preferencial para prevenir novos sangramentos. • Cirúrgico • Mediante a colocação de um clip no colo do aneurisma, o que supõe exclusão definitiva do saco aneurismático. • Inclui risco de déficit neurológico secundário a oclusão temporária ou definitiva da artéria e ressangramento intraoperatório. • Controverso melhor momento para operar, recomendado cirurgia precoce 0 a 3 dias, nas primeiras 24 h se possível e paciente com bom estado clinico I – II Hunt- Hess/WFNS e aneurismas simples
  • 30. TRATAMENTO DO ANEURISMA • Endovascular • A técnica habitual consiste na introdução de espirais de platina na luz do aneurisma com a consequente formação de um trombo ao redor do aneurisma e fechamento do saco aneurismático • As complicações são principalmente perfuração do aneurisma(2,4%), isquemia por embolismo arterial, e oclusão do vaso portador do aneurisma 9%. • Eficácia e superioridade sobre a cirurgia, naqueles aneurismas em que ambos tipos de tratamento é possível, foi demonstrado no estudo ISAT. • Atualmente ,devido a este estudo ( ISAT ) em torno de 70 a 90% dos aneurismas na europa são tratados por via endovascular sem a necessidade de abertura do crânio.
  • 31.
  • 32. TRATAMENTO DO ANEURISMA • Centros que admitem maior número de HSA’s a morbimortalidade é menor. • Hospitais com acesso a terapia endovascular e cirúrgica o prognóstico é melhor. • Indicado se possível realizar arteriografia dentro das primeiras 24h( não antes das 6 h porque aumenta risco de novo sangramento). • Cuidados pós cirurgia: medidas gerais, tc de controle com 24h da intervenção e arteriografia de controle após 5 dias de pós operatório.
  • 33. TRATAMENTO DO ANEURISMA • Cuidados pós operatórios • Gerais: manter monitorização e cuidados básicos. • Décubito supino durante 24 h com a cabeceira da cama em ângulo não superior a 30º. • A extremidade afetada se manter esticada e visível • Evitar manobras de Valsalva, explicar paciente não realizar esforços para se apoiar na cama • Vigiar a zona da punção arterial, vigilância do pulso arterial, temperatura, extremidades frias, etc.
  • 34. VASOESPASMO • Vasoespasmo • Causa mais importante de morbimortalidade atrás do novo sangramento. • Se deve a interação entre os produtos da degradação do sangue no espaço subaracnóideo e endotélio e a liberação de fatores espasmogênicos, alterando o equilibrio entre vasodilatadores e vasoconstrictores. • VD: óxido nítrico, acetilcolina, adenosina, peptídeo instestinal ativo. • VC: endotelina, tromboxano A2, vasopressina, etc
  • 35. VASOESPASMO • Vasoespasmo • Fatores de risco: idade <50 anos, extensão sangramento, hemorragia intraventricular, avaliação pobre na escala de Hunt e Hess, tabagismo. • Aparece mais frequente naqueles que desenvolvem hipo ou hiperglicemia, transtornos cardíacos e síndrome febril. • Aparece mais comum entre o 4º e 14º dia e vai diminuindo incidência. • Desenvolvimento de novo déficit focal ou deterioração do nível de consciência não explicado por outras causas. • Paciente comatosos podem apenas alterar a pressão arterial • Angiografia método de escolha
  • 36.
  • 37. VASOESPASMO • Doppler transcranial e Vasoespasmo • Instrumento para diagnosticar e monitorar o vasoespasmo quando afeta vasos diferentes da ACM • Limitações ex: depende da experiência do examinador, não detecta Ve distal, entre outros • Apesar de um valor preditivo de 36% para graus IV a V e das limitações possui a vantagem de pode ser realizado a cabeceira do leito.
  • 38. Critérios de Vasoespasmo admitido na literatura • Aumento de Vm em 50cm / sec em DTC realizadas 24 horas antes. • Aumento · Vm 50% no que diz respeito às últimas 24 horas antes. • As taxas não são suficientes, é preciso calcular o índice para Lindegaard (I.L.). • I.L.= Vm Arteria estudada/Vm
  • 39.
  • 40.
  • 41. PREVENÇÃO DO VASOESPASMO • NIMODIPINO • Otimização da hemodinâmica: manter adequada volemia, evitar balanços negativos, manter p.A se preciso com vasopressores • Evitar e tratar fatores predisponentes ex hiperglicemia • HÁ estudos para múltiplas terapêuticas com resultados desiguais em estudo
  • 42. TRATAMENTO MÉDICO • Nimodipino • Triplo H: Hipervolemia, hipertensão e hemodiluição. (já tratado o aneurisma) • Adm cristaloides e albumina a 5% para manter PVC 10-12mmhg, se preciso monitorar pic • Aumenta a PAM em 20 a 40% da prévia • Hemodiluição medida controversa, aceita hematócrio 30-35%, diminui carreamento O2 • Fundamental corrigir distúrbios eletrolíticos, acidose, etc.
  • 43. TRATAMENTO MÉDICO • Vasoespasmo • Tratamento endovascular caso as medidas não gere resultados em 24 H, e persistam os critérios de vasoespasmo. • Infusão arterial de fármacos vasodilatadores ou angioplastia com balão.
  • 44. HIDROCEFALIA • Pode aparecer de forma aguda nos três primeiros dias da rotura dos aneurismas, frequência 20 a 40% • Apresentação: diminuição nível consciência, cefaléia, alterações pupilares...
  • 45. HIDROCEFALIA • Conduta: • Em pacientes com bom grau clínico (Hunt e Hess I-III) e sem tendência comprometimento neurológico, uma atitude expectante e vigilante uma vez que num número de pacientes (≥50%) ocorre resolução espontânea ou compensação. .Se o paciente tiver nível de consciência prejudicado é indicado drenagem ventricular. . Além disso, se o doente está em graus Escala IV-V De Hunt-Hess, como um dispositivo de PIC de medição e / ou tratamento de hipertensão intracraniana e a PIC >20mmhg
  • 46.
  • 47. HIPERTENSÃO INTRACRANIANA • Conduta: • Hidrocefalia: Item atrás • Isquemias secundárias a vasoespasmo: avaliação clínica radiológica urgente a fim de tomar decisão terapêutica • Hematomas compressivos primários com repercussão clínica requerem tratamento cirúrgico urgente. • Se possivel fazer exclusão microcirúrgica da circulação da lesão aneurismática.
  • 48. CONVULSÕES • APARECE 20 % DOS pacientes com HSA • Indicado tratamento para os sintomáticos • Indicado profilaxia • Opção fenitoína • Se paciente apresenta crises manter o tratamento por 3 a 6 meses.
  • 49. HIPONATREMIA • Ocorre em 10 a 50% dos pacientes, mais frequente nos pacientes, mais graves. • Mais comum em aneurismas da circulação anterior e hidrocefalia. • Corrigir com expansão de volume plasmático e soro hipertônico.
  • 50. COMPLICAÇÕES CARDÍACAS • Pode se ter nas primeiras 48H, elevação de ST, prolongação de QT, inversão de onda T, 35 % dos casos vai ter arritmia • Reflete alterações isquêmicas do subepicárdico como consequência da estimulação simpática e descarga das catecolaminas, pequena porcentagem desenvolve lesão miocárdica. • Geralmente alterações transitórias que se resolvem em 1 a 3 dias.
  • 51. REFERÊNCIAS • Protocolo de Hemorragia Subaracnóidea do Hospital universitário central das Astúrias, 2012 • Google imagens • Projeto diretrizes AVC