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ETEC DE LINS
ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
PROF° ANA PAULA BENEVIDES
AGRAVOS
NEUROLÓGICOS
CÉLIA KAYO HAMIJE BREVI
FELIPE RODRIGUES
JOSIAS NATAN
LUCI ARCA RODRIGUES CAIRES DA SILVA
MIRIAN CAVALCANTE DE FARIA
NAIR VIEIRA DE SOUZA
ANATOMIA DO CÉREBRO
Traumatismo
cranioencefálico- TCE
• É uma lesão cerebral causada por
agressão gerada por forças externas contra a
cabeça atingindo couro cabeludo, crânio,
meninges, encéfalo e/ou nervos cranianos.
• Este trauma pode ocasionar somente uma
alteração no nível de consciência ou levar a
comprometimento das habilidades cognitivas,
físicas e comportamentais.
CAUSAS
O traumatismo cranioencefálico é a terceira principal causa de morte nos países
desenvolvidos.
É a principal causa de morte e incapacidade em adultos com menos de 45 anos.
Em jovens: geralmente ocorre devido a acidentes de trânsito, agressões, acidentes de
trabalho ou a prática de esportes, ferimentos por arma de fogo e arma branca;
Em crianças ocorrem no nascimento, síndrome do bebê sacudido e quedas;
A partir dos 65 anos: a principal causa são as quedas.
AS LESÕES CEREBRAIS SÃO CLASSIFICADAS EM:
• LESÃO PRIMÁRIA
Refere-se a lesão inicial ao encéfalo, que incluem contusões, laceração e
ruptura dos vasos sanguíneos em razão do impacto, acerelação-
desaceleração ou penetração de objeto estranho.
• LESÃO SECUNDARIA
Evolui durante as horas e dias seguintes após a lesão inicial e resulta do
aporte inadequado de nutrientes e oxigênio às células; que incluem
hemorragia intracraniana, lesão cerebral hipóxia e infecção.
SINAIS E SINTOMAS
SINAIS E SINTOMAS
Alterações dos SSVV;
Hipertermia ou Hipotermia;
Desmaio e perda de memória;
Dificuldade para enxergar ou perda da visão;
Cefaleia
Confusão e fala alterada;
Perda de equilíbrio;
Vômitos;
Sangramentos graves na cabeça ou rosto;
Saída de sangue ou de líquido transparente pelo nariz e ouvidos;
Sonolência excessiva;
Equimose periorbital (olhos de guaxinim) e Equimose retroauricular ou sinal de Batlle (manchas roxas atrás das orelhas);
Pupilas com tamanhos diferentes;
Perda de sensibilidade em alguma parte do corpo;
Déficit motor( imediato ou tardio).
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O
MECANISMO DA LESÃO
Traumatismo craniano fechado
• É o tipo de traumatismo que não apresenta lesão na estrutura
encefálica; mais conhecido com concussão cerebral.
• É caracterizado por gerar contusão, hemorragias ou edemas devido
à compreensão no tecido do cérebro.
Traumatismo craniano aberto
• Quando há lesão da massa encefálica devido aos fragmentos de
ossos causados pela laceração dos tecidos cranianos.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM
O MECANISMO DA LESÃO
FRATURAS CRANIANAS COM
AFUNDAMENTO
• Quando há fragmento do osso
afundado comprimindo ou lesionando o
cérebro.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO
COM A GRAVIDADE
• Leve: é o tipo mais comum, em que a pessoa se
recupera mais rapidamente, pois caracteriza-se por
lesões cerebrais menores. Nestes casos, a pessoa
geralmente passa algumas horas de observação em
emergência e pode seguir com tratamento em casa,
mantendo-se sempre em observação;
• Moderado: consiste na lesão que atinge uma área maior
do cérebro e a pessoa tem maior risco de ter
complicações. O tratamento deve ser feito em um
hospital e a pessoa deve ficar internada;
• Grave: baseia-se em lesões cerebrais extensas, com
presença de grandes sangramentos na cabeça, sendo
que, nestas situações, a pessoa deve ficar internada em
uma UTI.
AS LESÕES CRANIANA
PODEM SER:
Lesões Focais, que é quando atingem uma pequena
área do cérebro: compreendem as contusões
cerebrais e os hematomas intracranianos ( hematoma
extradural agudo ,Hematoma Subdural Agudo
(HSDA),Hematoma Subdural Crônico (HSDC),Hematoma
Intracerebral (HIP)
Lesões Difusas, são o tipo mais comum de lesão no TCE.
Existem diversos graus de gradação das lesões cerebrais
difusas, formando um contínuo que varia clinicamente da
concussão ao estado de coma persistente pós-traumático.
Por exemplo: Concussão, Lesão Axonal Difusa
(LAD),Tumefação Cerebral Difusa (TCD), Hemorragia
Meníngea Traumática (HMT)
DIAGNÓTICO
• Exame físico: sempre seguir as orientações preconizadas pelo ATLS (Advanced Trauma
Life Support), ou seja, deve-se primeiro assegurar a permeabilidade das vias aéreas e a
integridade dos sistemas ventilatório e cardiovascular
• Avaliação do estado neurológico: avaliação do nível de consciência pela Escala de Coma
de Glasgow (ECG),ECG é aceita universalmente para graduar e classificar a gravidade do
TCE.
• RX do crânio,
• TC ( Tomografia Computadorizada),
• RM (Ressonância Magnética)
• Angiografia Cerebral
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Classificação da gravidade
do TCE
ECG
Mínima
ECG = 15 sem perda de
consciência ou amnésia
Leve
ECG = 14 ou 15 com amnésia
transitória ou breve perda de
consciência
Moderada
ECG = 9 a 13 ou perda consciência
superior a 5 minutos ou déficit
neurológico focal
Grave ECG = 5 a 8
Crítico ECG = 3 a 4
TRATAMENTO
 Diagnóstico e tratamento do trauma cranioencefálico ocorrem
simultaneamente em pacientes seriamente lesados.
• Lesões leves: primeiros procedimentos,alta hospitalar e observação
domiciliar.
Mas se ocorrer os seguintes sintomas devem retornar ao hospital:
• Diminuição do nível de consciência,
• Déficits neurológicos focais,
• Agravamento da cefaleia,
• Vômitos,
• Deterioração da função mental (p. ex., parece confuso, não reconhece as
pessoas, comporta-se de forma incomum),
• Convulsões.
TRATAMENTO
• Lesões moderadas e graves: manter respiração otimizada, oxigenação e
perfusão cerebral.
• Tatamento de complicações (p. ex., pressão intracraniana aumentada,
convulsões, hematomas) são:
• Intubação orotraqueal de sequência rápida,
• Ventilação mecânica,
• Monitoramento de PIC e PPC,
• Sedação como necessário,
• Manutenção da euvolemia ,
• Coma induzido por pentobarbital,
TRATAMENTO
• Cirurgia
Os hematomas intracranianos podem requerer drenagem
cirúrgica para prevenir ou tratar a mudança, compressão e
herniação. Craniotomia descompressiva.
• Reabilitação
A reabilitação pós-lesão cerebral, a melhor opção é uma
abordagem em equipe, combinando fisioterapia, terapia
ocupacional e fonoaudiologia, atividades de construção de
habilidades e aconselhamento para atender as necessidades
sociais e emocionais do paciente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Monitorar SSVV de h/h;
Monitorar temperatura ( abaixo de 38°);
Monitorar sinais de elevação da PIC;
Elevar a cabeceira do leito 30°, para diminuir a PIC;
Proteger contra a autolesão eo deslocamento dos tubos;
Manter cabeceira alinhada ao corpo, mento-esternal;
Evitar manipulação excessiva;
Realizar balanço hídrico;
Realizar controle de diurese;
Realizar curativo cefálico;
Avaliar funcionamento adequado de sistema de monitorização de PIC.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL (AVC)
• É uma alteração súbita do fluxo sanguíneo cerebral,
ocorrendo comprometimento de circulação de sangue em
alguma região do encéfalo (composto pelo cérebro, cerebelo
e tronco encefálico); os vasos sanguíneos que transportam
oxigênio e nutrientes ao cérebro se rompem ou são
bloqueados por um coágulo, ocorrendo então uma alteração
na circulação de sangue em alguma parte do cérebro.
• Quando esse transporte é impedido e o oxigênio não chega
as áreas necessárias, o cérebro não consegue obter o
sangue (e oxigênio) de que precisa, provocando lesões.
TIPOS DE ACIDENTES VASCULAR
• Acidente vascular cerebral isquêmico - é causado
pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo
em uma artéria do cérebro, o que causa a falta de
circulação vascular na região. O acidente vascular
isquêmico é responsável por 85% dos casos de
acidente vascular cerebral.​
• Acidente vascular cerebral hemorrágico - acontece
quando um vaso se rompe espontaneamente e há
extravasamento de sangue para o interior do cérebro.​
FATORES DE RISCO
Hipertensão; Idade avançada; Obesidade; Diabetes;
Colesterol alto; Tabagismo;
Alto consumo de
álcool;
Sedentarismo;
Uso de drogas
ilícitas;
Histórico na família
positivo para
doenças
cardiovasculares;
Arritmias
cardíacas, em
especial, a
fibrilação atrial.
SINAIS E SINTOMAS
Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um
lado do corpo;
Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a
linguagem;
Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;
Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
DIAGNÓSTICO
Assim que o paciente chega ao hospital, entre os cuidados clínicos de emergência estão:
• Verificar os sinais vitais,
• Checar a glicemia.
• Colocar a pessoa deitada, exceto se houver vômitos.
• Colocar acesso venoso calibroso no braço que não estiver paralisado.
• Administrar oxigênio,
• Determinar o horário de início dos sintomas por meio de questionário ao paciente ou
acompanhante.
• Tomografia Computadorizada, que irá defenir qual tipo de AVC.
TRATAMENTO
AVC ISQUÊMICO
• trombólise (destruição química do trombo através de medicamentos)
• trombectomia (destruição mecânica do trombo através da utilização de um stent)
• controlo da pressão arterial e uso de aspirina.
AVC HEMORRÁGICO
• Controlar a pressão arterial, como anti-hipertensivos,
• uso de catéter de oxigênio e monitorização dos sinais vitais
• Nos casos mais graves, em que há rompimento completo da artéria e é difícil parar o sangramento,
pode ser necessário fazer uma cirurgia cerebral de emergência para encontrar o local do
sangramento e corrigi-lo.
Complicações do pós-operatório
Paralisias: a área mais afetada pelo AVC é aquela responsável pelos movimentos do nosso corpo, sendo o
lado esquerdo do cérebro responsável pelos movimentos do lado direito e vice-versa
Déficit sensitivo: a perda de sensibilidade do lado afetado pelo AVC acontece quando a área do encéfalo
responsável por interpretar a sensibilidade é lesada
Afasia: quando o AVC ocorre na área do cérebro correspondente à linguagem, é comum o paciente sofrer
com a afasia, a perda da comunicação, que pode ser a fala ou o entendimento de uma mensagem. Ela pode
ser dividida basicamente em dois grandes grupos: afasia de expressão e de compreensão.
Déficit de memória: a perda de memória normalmente é déficit secundário, inserido dentro de um
contexto de outras perdas.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Administração de medicação CPM,
• Administração de oxigenoterapia,
• Monitorização contínua de SSVV para a
prevenção de complicações,
• Mudança de decúbito pelo menos a
cada duas horas que seja evitada LPP,
• Higiene oral e cuidados com a pele,
• Massagem nas costas;
• Exercícios de amplitude dos
movimentos,
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Treino de marcha
• Cuidados relacionados as atividades de auto cuidado;
• Posicionamento correto do paciente no leito,
• Cuidados para prevenção da broncoaspiração,
• Cuidados com SVD,
• Suporte emocional que, com foco no estabelecimento de uma relação de confiança com o
paciente, o suporte emocional auxilia o paciente na superação do medo das sequelas,
• Envolver familiares e cuidadores na avaliação das necessidades pós-AVE e no
planejamento do tratamento;
• Encorajar familiares e cuidadores para participar das sessões de reabilitações e na
assistência nas atividades funcionais e acompanhamento pós-alta.
REFERÊNCIAS
• https://www.scielo.br/j/reeusp/a/jBmbw38mp8DKwRD4TSGKHgP/?lang=pt#
• https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1600/2933
• https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883066/cuidado-de-enfermagem.pdf
• https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1175/trauma_de_cranio.htm
• https://pt.slideshare.net/RafaelMedeiros100/traumatismo-craniano-250470782
• https://www.slideshare.net/PatriciaNunes57/tce-81014158
• https://eephcfmusp.org.br/portal/online/traumatismo-cranioencefalico/
• https://www.minhavida.com.br/saude/temas/avc
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  • 1. ETEC DE LINS ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PROF° ANA PAULA BENEVIDES
  • 2. AGRAVOS NEUROLÓGICOS CÉLIA KAYO HAMIJE BREVI FELIPE RODRIGUES JOSIAS NATAN LUCI ARCA RODRIGUES CAIRES DA SILVA MIRIAN CAVALCANTE DE FARIA NAIR VIEIRA DE SOUZA
  • 4. Traumatismo cranioencefálico- TCE • É uma lesão cerebral causada por agressão gerada por forças externas contra a cabeça atingindo couro cabeludo, crânio, meninges, encéfalo e/ou nervos cranianos. • Este trauma pode ocasionar somente uma alteração no nível de consciência ou levar a comprometimento das habilidades cognitivas, físicas e comportamentais.
  • 5. CAUSAS O traumatismo cranioencefálico é a terceira principal causa de morte nos países desenvolvidos. É a principal causa de morte e incapacidade em adultos com menos de 45 anos. Em jovens: geralmente ocorre devido a acidentes de trânsito, agressões, acidentes de trabalho ou a prática de esportes, ferimentos por arma de fogo e arma branca; Em crianças ocorrem no nascimento, síndrome do bebê sacudido e quedas; A partir dos 65 anos: a principal causa são as quedas.
  • 6. AS LESÕES CEREBRAIS SÃO CLASSIFICADAS EM: • LESÃO PRIMÁRIA Refere-se a lesão inicial ao encéfalo, que incluem contusões, laceração e ruptura dos vasos sanguíneos em razão do impacto, acerelação- desaceleração ou penetração de objeto estranho. • LESÃO SECUNDARIA Evolui durante as horas e dias seguintes após a lesão inicial e resulta do aporte inadequado de nutrientes e oxigênio às células; que incluem hemorragia intracraniana, lesão cerebral hipóxia e infecção.
  • 8. SINAIS E SINTOMAS Alterações dos SSVV; Hipertermia ou Hipotermia; Desmaio e perda de memória; Dificuldade para enxergar ou perda da visão; Cefaleia Confusão e fala alterada; Perda de equilíbrio; Vômitos; Sangramentos graves na cabeça ou rosto; Saída de sangue ou de líquido transparente pelo nariz e ouvidos; Sonolência excessiva; Equimose periorbital (olhos de guaxinim) e Equimose retroauricular ou sinal de Batlle (manchas roxas atrás das orelhas); Pupilas com tamanhos diferentes; Perda de sensibilidade em alguma parte do corpo; Déficit motor( imediato ou tardio).
  • 9. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O MECANISMO DA LESÃO Traumatismo craniano fechado • É o tipo de traumatismo que não apresenta lesão na estrutura encefálica; mais conhecido com concussão cerebral. • É caracterizado por gerar contusão, hemorragias ou edemas devido à compreensão no tecido do cérebro. Traumatismo craniano aberto • Quando há lesão da massa encefálica devido aos fragmentos de ossos causados pela laceração dos tecidos cranianos.
  • 10. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O MECANISMO DA LESÃO FRATURAS CRANIANAS COM AFUNDAMENTO • Quando há fragmento do osso afundado comprimindo ou lesionando o cérebro.
  • 11. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A GRAVIDADE • Leve: é o tipo mais comum, em que a pessoa se recupera mais rapidamente, pois caracteriza-se por lesões cerebrais menores. Nestes casos, a pessoa geralmente passa algumas horas de observação em emergência e pode seguir com tratamento em casa, mantendo-se sempre em observação; • Moderado: consiste na lesão que atinge uma área maior do cérebro e a pessoa tem maior risco de ter complicações. O tratamento deve ser feito em um hospital e a pessoa deve ficar internada; • Grave: baseia-se em lesões cerebrais extensas, com presença de grandes sangramentos na cabeça, sendo que, nestas situações, a pessoa deve ficar internada em uma UTI.
  • 12. AS LESÕES CRANIANA PODEM SER: Lesões Focais, que é quando atingem uma pequena área do cérebro: compreendem as contusões cerebrais e os hematomas intracranianos ( hematoma extradural agudo ,Hematoma Subdural Agudo (HSDA),Hematoma Subdural Crônico (HSDC),Hematoma Intracerebral (HIP) Lesões Difusas, são o tipo mais comum de lesão no TCE. Existem diversos graus de gradação das lesões cerebrais difusas, formando um contínuo que varia clinicamente da concussão ao estado de coma persistente pós-traumático. Por exemplo: Concussão, Lesão Axonal Difusa (LAD),Tumefação Cerebral Difusa (TCD), Hemorragia Meníngea Traumática (HMT)
  • 13. DIAGNÓTICO • Exame físico: sempre seguir as orientações preconizadas pelo ATLS (Advanced Trauma Life Support), ou seja, deve-se primeiro assegurar a permeabilidade das vias aéreas e a integridade dos sistemas ventilatório e cardiovascular • Avaliação do estado neurológico: avaliação do nível de consciência pela Escala de Coma de Glasgow (ECG),ECG é aceita universalmente para graduar e classificar a gravidade do TCE. • RX do crânio, • TC ( Tomografia Computadorizada), • RM (Ressonância Magnética) • Angiografia Cerebral
  • 14. ESCALA DE COMA DE GLASGOW Classificação da gravidade do TCE ECG Mínima ECG = 15 sem perda de consciência ou amnésia Leve ECG = 14 ou 15 com amnésia transitória ou breve perda de consciência Moderada ECG = 9 a 13 ou perda consciência superior a 5 minutos ou déficit neurológico focal Grave ECG = 5 a 8 Crítico ECG = 3 a 4
  • 15. TRATAMENTO  Diagnóstico e tratamento do trauma cranioencefálico ocorrem simultaneamente em pacientes seriamente lesados. • Lesões leves: primeiros procedimentos,alta hospitalar e observação domiciliar. Mas se ocorrer os seguintes sintomas devem retornar ao hospital: • Diminuição do nível de consciência, • Déficits neurológicos focais, • Agravamento da cefaleia, • Vômitos, • Deterioração da função mental (p. ex., parece confuso, não reconhece as pessoas, comporta-se de forma incomum), • Convulsões.
  • 16. TRATAMENTO • Lesões moderadas e graves: manter respiração otimizada, oxigenação e perfusão cerebral. • Tatamento de complicações (p. ex., pressão intracraniana aumentada, convulsões, hematomas) são: • Intubação orotraqueal de sequência rápida, • Ventilação mecânica, • Monitoramento de PIC e PPC, • Sedação como necessário, • Manutenção da euvolemia , • Coma induzido por pentobarbital,
  • 17. TRATAMENTO • Cirurgia Os hematomas intracranianos podem requerer drenagem cirúrgica para prevenir ou tratar a mudança, compressão e herniação. Craniotomia descompressiva. • Reabilitação A reabilitação pós-lesão cerebral, a melhor opção é uma abordagem em equipe, combinando fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, atividades de construção de habilidades e aconselhamento para atender as necessidades sociais e emocionais do paciente.
  • 18. CUIDADOS DE ENFERMAGEM Monitorar SSVV de h/h; Monitorar temperatura ( abaixo de 38°); Monitorar sinais de elevação da PIC; Elevar a cabeceira do leito 30°, para diminuir a PIC; Proteger contra a autolesão eo deslocamento dos tubos; Manter cabeceira alinhada ao corpo, mento-esternal; Evitar manipulação excessiva; Realizar balanço hídrico; Realizar controle de diurese; Realizar curativo cefálico; Avaliar funcionamento adequado de sistema de monitorização de PIC.
  • 20. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) • É uma alteração súbita do fluxo sanguíneo cerebral, ocorrendo comprometimento de circulação de sangue em alguma região do encéfalo (composto pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico); os vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes ao cérebro se rompem ou são bloqueados por um coágulo, ocorrendo então uma alteração na circulação de sangue em alguma parte do cérebro. • Quando esse transporte é impedido e o oxigênio não chega as áreas necessárias, o cérebro não consegue obter o sangue (e oxigênio) de que precisa, provocando lesões.
  • 21. TIPOS DE ACIDENTES VASCULAR • Acidente vascular cerebral isquêmico - é causado pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, o que causa a falta de circulação vascular na região. O acidente vascular isquêmico é responsável por 85% dos casos de acidente vascular cerebral.​ • Acidente vascular cerebral hemorrágico - acontece quando um vaso se rompe espontaneamente e há extravasamento de sangue para o interior do cérebro.​
  • 22. FATORES DE RISCO Hipertensão; Idade avançada; Obesidade; Diabetes; Colesterol alto; Tabagismo; Alto consumo de álcool; Sedentarismo; Uso de drogas ilícitas; Histórico na família positivo para doenças cardiovasculares; Arritmias cardíacas, em especial, a fibrilação atrial.
  • 23. SINAIS E SINTOMAS Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo; Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo; Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos; Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem; Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente; Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
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  • 25. DIAGNÓSTICO Assim que o paciente chega ao hospital, entre os cuidados clínicos de emergência estão: • Verificar os sinais vitais, • Checar a glicemia. • Colocar a pessoa deitada, exceto se houver vômitos. • Colocar acesso venoso calibroso no braço que não estiver paralisado. • Administrar oxigênio, • Determinar o horário de início dos sintomas por meio de questionário ao paciente ou acompanhante. • Tomografia Computadorizada, que irá defenir qual tipo de AVC.
  • 26. TRATAMENTO AVC ISQUÊMICO • trombólise (destruição química do trombo através de medicamentos) • trombectomia (destruição mecânica do trombo através da utilização de um stent) • controlo da pressão arterial e uso de aspirina. AVC HEMORRÁGICO • Controlar a pressão arterial, como anti-hipertensivos, • uso de catéter de oxigênio e monitorização dos sinais vitais • Nos casos mais graves, em que há rompimento completo da artéria e é difícil parar o sangramento, pode ser necessário fazer uma cirurgia cerebral de emergência para encontrar o local do sangramento e corrigi-lo.
  • 27. Complicações do pós-operatório Paralisias: a área mais afetada pelo AVC é aquela responsável pelos movimentos do nosso corpo, sendo o lado esquerdo do cérebro responsável pelos movimentos do lado direito e vice-versa Déficit sensitivo: a perda de sensibilidade do lado afetado pelo AVC acontece quando a área do encéfalo responsável por interpretar a sensibilidade é lesada Afasia: quando o AVC ocorre na área do cérebro correspondente à linguagem, é comum o paciente sofrer com a afasia, a perda da comunicação, que pode ser a fala ou o entendimento de uma mensagem. Ela pode ser dividida basicamente em dois grandes grupos: afasia de expressão e de compreensão. Déficit de memória: a perda de memória normalmente é déficit secundário, inserido dentro de um contexto de outras perdas.
  • 28. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Administração de medicação CPM, • Administração de oxigenoterapia, • Monitorização contínua de SSVV para a prevenção de complicações, • Mudança de decúbito pelo menos a cada duas horas que seja evitada LPP, • Higiene oral e cuidados com a pele, • Massagem nas costas; • Exercícios de amplitude dos movimentos,
  • 29. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Treino de marcha • Cuidados relacionados as atividades de auto cuidado; • Posicionamento correto do paciente no leito, • Cuidados para prevenção da broncoaspiração, • Cuidados com SVD, • Suporte emocional que, com foco no estabelecimento de uma relação de confiança com o paciente, o suporte emocional auxilia o paciente na superação do medo das sequelas, • Envolver familiares e cuidadores na avaliação das necessidades pós-AVE e no planejamento do tratamento; • Encorajar familiares e cuidadores para participar das sessões de reabilitações e na assistência nas atividades funcionais e acompanhamento pós-alta.
  • 30. REFERÊNCIAS • https://www.scielo.br/j/reeusp/a/jBmbw38mp8DKwRD4TSGKHgP/?lang=pt# • https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1600/2933 • https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883066/cuidado-de-enfermagem.pdf • https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1175/trauma_de_cranio.htm • https://pt.slideshare.net/RafaelMedeiros100/traumatismo-craniano-250470782 • https://www.slideshare.net/PatriciaNunes57/tce-81014158 • https://eephcfmusp.org.br/portal/online/traumatismo-cranioencefalico/ • https://www.minhavida.com.br/saude/temas/avc •