Este documento discute perspectivas e caminhos para a educação ambiental. Apresenta uma revisão de literatura sobre o tema e defende uma abordagem que considera a relação entre o indivíduo, o outro e o mundo, buscando o engajamento, a responsabilidade e a sustentabilidade por meio de metodologias participativas e a promoção da cidadania.
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Trilhas e perspectivas juan
1. Trilhas e Perspectivas na Educação Ambiental: Eu, o Outro e o Mundo
JUAN MARO KERSUL DE CARVALHO
Setembro de 2014
Mario Vilela (2004) O Elo do 47 Cromossomos
2. Homo sapiens sapiens e Homo faber : Uma perspectiva do saber e do fazer.
Jota César (2009) O Fogo da Pamonhada
4. diarioinsano.com.br (2012) A Cauda Humana
bemditaspalavras.blogspot.com (2012) Bansky
Leite (2001)
Noosfera
Salm (2003)
Modifica, interfere, Constrói Programas Mentais
5. Pró Jovem Jaciara (2012) O Vale das Perdidas
Depois do programa realizado e incorporado ao indivíduo (por tentativa, erros e acertos) e ao corpo social (por transmissão simbólica), este pode ser associado a outros programas, criando assim uma rede entre técnica, sentimento e conhecimento, a porção faber interagindo com a porção sapiens e ludens, formando cultura.
(FUTUYMA, 1997) – Evolução Cultural
Vertical
Horizontal
(ODENT, 1981) Memória Cultural
6. Charles Chaplin (1936) Tempos Modernos
Zinha Kersul (2004) Casal Apaixonado
“Sociedade do Conhecimento e da Comunicação”, a nossa sociedade atual, produtora de incomunicação e solidão. (BOFF, 2004)
7. Homo demens: Um caminho para barbárie?
Edgar Morin Leonardo Boff
8. Deus proveria a falta. Esta mentalidade fez com que se pensasse que todas as coisas poderiam ser eternas, ou substituídas por outras de igual utilidade ou valor.
escrevivemos.blogspot.com (2012)
Henfil (1989)
9. Bosi (1986) uma sociedade onde a cultura de massa é baseada no consumismo não pode cuidar do mundo, pois sua relação com todos os objetos e seres é a de esgotamento, consumação, em uma relação puramente econômica.
A perda acelerada de espécies de seres vivos está diretamente ligada ao crescimento e às capacidades tecnológicas da população humana.
Industrialização crescente
Poluição, Armas
Nos transformou em um dos grandes catalisadores de extinção de espécies vivas. (RICKLEFS, 1996)
Vivemos, pois então, em uma sociedade ocidental onde a exploração da natureza e dos próprios humanos, assim como o distanciamento do outro e a degradação das relações humanas e a solidão parecem se afirmar como elementos culturais fortes.
Quando a Marca da Cultura é forte as idéias discordantes são facilmente reprimidas.... Morin (2005)
conhecerahistoria12.blogspot.com (2012)
10. Diminuição do espaço de ludicidade. O Caso de uma Mãe
Esta forma nova de “ser” pode nos levar a este sentimento de estranheza
Somos seres relacionais, precisamos do outro para inclusive afirmar nossa própria existência.
Leite (2001) nos diz que quando nos tornamos estranhos a nós mesmos e aos outros podemos nos conduzir ao medo, à morte, à destruição, à falta de amorosidade, de afetividade e de tudo o que distancia, desintegra e degrada tanto a sociedade quanto o ambiente físico.
Zinha Kersul (2005) A Roda
BRINCO + AR
VÍNCULO (ELO)
ATMOSFERA
11. 69 Woodstock
Movimento ambientalista, década de 70 e 80
Estocolmo (72)
Belgrado (75)
Tibilisi (77)
Rio (92)
Johannesburg (2012)
V Fórum Brasileiro de Educação Ambiental
AEA – Arte e Educação Ambiental
12. 1977 - Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (Tibilisi-
Geórgia), promovida pela UNESCO e o Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente - PNUMA., foram elaborados , objetivos, princípios ,
estratégias e recomendações para educação ambiental, surgindo critérios
orientadores para o desenvolvimento da proposta que segundo Lima,
(1999) , a educação deve:
ser atividade continua, acompanhando o cidadão em todas as fases
de sua vida;
ter caráter interdisciplinar, integrando o conhecimento de diferentes
áreas;
ter um perfil pluridimensional, associando os aspectos econômico,
político, cultural, social e ecológico da questão ambiental;
ser voltada para a participação social e para a solução dos problemas
ambientais;
visar a mudança de valores, atitudes e comportamento sociais ( DIAS,
1994).
13. De acordo com Sato (2005) os principais objetivos da Educação Ambiental são classificados em:
1 Sensibilização - constitui-se como o processo de alerta e representa o primeiro
passo para alcançar o apoio da comunidade ao projeto;
2 Compreensão - significa o conhecimento dos componentes e dos mecanismos
que regem os sistemas naturais;
3 Responsabilidade - concernente ao processo de tomada de consciência e
reconhecimento do ser humano como principal protagonista;
4 Competência - diz respeito a capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema;
5 Cidadania -processo de participação ativa para resgatar direitos e promover uma
nova ética capaz de conciliar o ambiente e a sociedade.
Foto: Izan Peterlle
14. Para perceber a Complexidade
Visão Poliocular
Valor do Cuidado, Da Solidariedade, Da Participação Social
Do Direito à Diversidade e da Sustentabilidade Socioambiental
Educação Ambiental Transformadora e Emancipatória
educação cidadã, responsável, crítica e participativa, que possibilite a tomada de decisões transformadoras a partir do ambiente no qual as pessoas se inserem, em um processo educacional que supere a dissociação entre sociedade e natureza. (DCNEA)
15. O professor deve inserir a dimensão ambiental dentro do contexto local, sempre construindo modelos através da realidade e pelas experiências dos próprios alunos (Piaget, 1978), que são a família, os locais preferidos de passeios, os jogos, os locais de brincadeira, os animais domésticos ou as árvores presentes nos arredores das escolas, entre outros.
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Perspectivas da Educação Ambiental
16. Foto: M. Jaber
Metodologias e Recomendações
A coerência e a boa seleção dos materiais didáticos, particularmente dos Livros Didáticos.
A promoção da discussão nas salas de aulas, debatendo os problemas conflitantes em vez de ignorá-los.
O respeito às diversas formas de opiniões dos alunos, centralizando o tema e não a figura do professor.
A não neutralidade da Educação, uma vez que não existem pessoas neutras.
A promoção de alternativas aos problemas ambientais, discutindo um gerenciamento adequado..
17. Foto: M. Jaber
O envolvimento da comunidade e experiências pessoais dos alunos,
construindo Os conhecimentos no processo ensino-aprendizado.
A utilização de jogos, simulações, teatros e outras novas metodologias
que auxiliam na familiarização dos estudantes com os problemas
ambientais.
A promoção de trabalhos de campo, sempre na perspectiva interdisciplinar.
19. Primeira etapa partimos do EU, buscando o ENGAJAMENTO individual. O exercício da Pegada Ecológica pretende incitar a reflexão sobre as marcas que deixamos no mundo devido à satisfação de nossas necessidades e desejos. Por meio de exercício de memória recuperamos nossa história, a história de nossa família e dos nossos antepassados na relação com o ambiente.
Pegada ecológica
Biografia ecológica
Eu
20. Foto: CI Brasil
Etapa 02 caminhamos até o OUTRO, ou os outros com quem convivemos, em busca do exercício da RESPONSABILIDADE. Somos chamados a perceber o território escola: o nível de cuidado com o local, bem como os pactos e diretrizes firmados por meio do Projeto Político-Pedagógico.
PPP
Com-vida
Outro
21. Mundo
Etapa 3 projetamos para perceber o MUNDO e adentramos as múltiplas possibilidades de atuação na busca da SUSTENTABILIDADE. Conheceremos um cardápio de ecotécnicas. Pensando um projeto de mudança, temos como produto esperado desse módulo a elaboração de uma proposta concreta de intervenção na realidade escolar.
Projeto Escola Sustentável
25. “Não existe a célula sozinha. Ela é parte de um tecido, que é parte de um órgão, que é parte de um organismo, que é parte de um nicho ecológico, que é parte de um ecossistema, que é parte do planeta Terra, que é parte do Sistema Solar, que é parte de uma galáxia, que é parte do cosmos, que é uma expressão das expressões do mistério. Tudo tem a ver com tudo”.
Leonardo Boff (1997)
SEDTUR (2008)
27. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENJAMIM, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação [tradução de Marcus Vinicius Mazzari; direção da coleção Fanny Abramovich]. São Paulo: Summus, 1984
BOFF, L. Saber cuidar: Ética do humano – compaixão pela terra. 10ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
BOSSI, E. Cultura de Massa e Cultura Popular: Leituras de Operárias. 6ª ed. Petrópolis: Vozes, 1986.
CARVALHO, J. M. K. O Ambiente Lúdico do Cáritas Pirinéu: um estudo de caso. Cuiabá: UFMT / IE, 2005.
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FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. 2ª ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPQ, 1997
HUIZINGA, J.. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura; Tradução de João Paulo Monteiro. São Paulo: Perspectiva, 1988.
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LIMA, G. F. C. Formação e dinâmica do campo da educação ambiental no Brasil: emergência, identidades, desafios. Tese (Doutorado ) - SP : Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2005.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, sexta reimpressão, 2003.
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STAKE, Robert. Pesquisa qualitativa/naturalista: problemas epistemológicos. Educação e seleção: revista da Fundação Carlos Chagas, São Paulo, n. 7, jun. 1983. p. 1927