O documento discute a síndrome coronariana aguda, incluindo sua fisiopatologia, apresentação clínica, diagnóstico por meio de ECG e marcadores cardíacos, e abordagem terapêutica inicial com foco na reperfusão o mais rápida possível.
2. Síndrome Coronariana Aguda
Doença Arterial
Coronariana
Síndrome
Coronariana
Aguda
Cardiopatias Isquêmicas
Infarto Agudo
do miocárdico
Angina Instável
Angina
Estável
Assintomática
Maior causa de
mortalidade no
mundo
5. Apresentação Clínica
Desconforto/dor em aperto (75-80%)
Retroesternal
Irradiação: braços (MSE – região ulnar), ombros,
pescoço, mandíbula, região Inter escapular
Sintomas associados: lipotimia, síncope, sudorese,
náusea, vômito, dispneia súbita inexplicável.
Angina pectoris
Angina Instável
Infarto Agudo do
miocárdico
Dificuldade respiratória
Tontura
Arritmias
Sudorese excessiva
Fadiga
Fraqueza generalizada
Dor isolada no braço ou na mandíbula
Palpitações
Síncope ou lipotimia
Náuseas e vômitos inesplicados
Equivalentes Anginosos
Idoso, DM, ♀, cirurgia cardíaca
Início súbito
Repouso ou mínimos esforços
>15 minutos
6. META: Analisar ECG em até 10 minutos
Alterações no ECG
IAMST
Oclusão Total
SCA-SSST
Semioclusão
SCA de risco
baixo/intermediário
Supra de ST ≥ 2mm em
V2-V3 (em mulheres
≥1,5mm) e/ou ≥1 nas
demais derivações
2 derivações contiguas
Ou novo BRE
10. Arsenal terapêutico
Terapia Básica
• Oxigênio, se sat<90%
• Aspirina (162 a 325mg via ora)
• Clopidogrel
• Nitroglicerina sublingual ou spray - , 0,4mg a
cada 5min, 3 doses
• Opióide (morfina)
• Fibrinoliticos
• Angioplastia com balão
Terapia Adjunta
• Heparina não fracionada ou de baixo peso
molecular
• Bivalirudina
• Inibidores da P2y
• Nitroglicerina IV
• B-bloqueadores
• IECA
• Inibidores de glicoproteína Iib/IIa
12. 50%50%
Cadeia de
Sobrevivência
Reconhecimento
Envio do SME + transporte do paciente + notificação ao hospital de referência
Avaliação e diagnóstico no departamento de emergência
Rápido tratamento
Início do Atendimento: atendente deve orientar pacientes sem CI à
aspirina a mastigar uma dose de 160-325 mg enquanto aguardam a
chegada dos profissionais do SME.
Metade dos óbitos:
Antes da entrada
hospitalar (FV e TV)
13. Conduta - Fluxograma
1. Identificar Sintomas Sugestivos de Isquemia ou Infarto
2. Avaliação do SME + Trasporte + Preparo hospitalar
1. Monitorar + Sequência ABC
2. Esteja preparado para RCP e desfibrilação
3. Administrar aspirina e considerar oxigênio, nitroglicerina e morfina se necessário
4. Obtenha um ECG de 12 derivações, em caso de Supra de ST:
Notifique o hospital receptor
Hospital notificado deve mobilizar recursos hospitalares
Anote a hora de início dos sintomas e do primeiro contato médico
Se considerar fibrinolise pré-hospitalar use o check lista para fibrinólise
14. Tratamento geral imediato no PS
Se SpO2 < 90% inicie Oxigênio a 4L/min
Aspirina 160 a 325 mg (se não
administrada pelo SEM)
Nitroglicerina sublingual ou spray
Morfina IV se o desconforto não for
aliviado por nitroglicerina
Avaliação simultânea do PS (<10min)
Sinais vitais + SpO2
Acesso IV
Histórico direcionado e exame físico breve
Revise a lista de verificação de terapia
fibrinolítica - verifique as contraindicações
Obtenha os níveis de marcadores cardíacos,
eletrólitos e testes de coagulação iniciais
Obtenha um Rx torácico portátil (<30 min)
3. Avaliação e tratamento no departamento de emergência
15. Segmento ST ou onda T normais ou
com alterações não diagnósticas
SCA de risco baixo/intermediário
Supradesnivelamento do ST ou BRE
novo ou presumivelmente novo;
forte suspeita de lesão
IAMST
Infradesnivelamento do ST ou
inversão dinâmica da onda T, forte
suspeita de isquemia
Alto risco de SCA-SSST
Inicie tratamentos adjuntos
conforme indicados
Não retarde a reperfusão
Início dos sintomas
≤ 12 horas
Metas de reperfusão:
(Avaliar critérios do paciente e do centro)
Tempo porta-balão (ICP) de 90 min
Tempo porta agulha (fibrinólise) de
30 min
Troponina ↑ ou paciente de alto risco
Considere estratégia invasiva
precoce se:
Desconforto torácico isquêmico
refratário
Desvio de ST recorrente/persistente
Taquicardia ventricular
Instabilidade hemodinâmica
Sinais de insuficiência cardíaca
Inicie tratamentos adjuntos
(nitrato, heparina...)
Considere admissão em unidade de
dor torácica do departamento de
emergência ou em leito apropriado
para maior monitorização e possível
intervenção
Não
Sim
4. Classificação de acordo com os achados do ECG
16. Ruptura livre de parede
ventricular anterior
Ruptura de septo
interventricular
Ruptura de músculos
papilares
Complicações
Fibrilação Ventricular Taquicardia Ventricular Bloqueios de Ramo
Arritmicas IC Pericárdicas MecânicasIsquêmicas
Notas do Editor
Imediato: isquemia da área perfundida
Primeiros 20-40min: Lesão subendocárdica
30min: morte do subendocárdio
2horas: necrose em metade a parede miocárdica
Seis horas após: necrose de 90% da parede do miocárdio
24hors: necrose completa de todo miocárdio
24-72horas: início da cicatrização
Duas a oito semanas: tecido necrótico substituído por tecido fibroso
OxigÊnio
Nitroglicerina: relaxamento de musculatura lisa periférica, reduzindo a pré-carga. Dilata também as artérias coronárias epicárdicas. Reduz a tensão ventricular esquerda (reduz pós carga). – Avaliar a dor antes de aplicar (0-10). Efeitos adversos: taquicardia, hipotensão responsiva a volume e posição supina. Eliminar uso de (inibidores fosfodiesterase). sildenafil nas ultimas 24h ou tadalafil nas ultimas 48h (pode resultar em hipotensão grave). Pensar em Infarto de IVD se paciente tornar hipotenso após nitrato e tiver IM de parede inferior (DII, DIII e avf).
Morfina: venodilatação, aumento tônus vagal com red. Da FC. Pode dar hipotensão e depressão respiratória (reduziu o nível de indicação principalmente para InfSSST) – vem sendo usado o fentanil – início de ação mais rápido 1mcg/kg IV devagar.
Aspirina e Clopidogrel
Aspirina o mais precoce possível
Clopidogrel se CI à aspirina (hipersensibilidade ou intolerância GI)
Descontinuar AINE agentes COX-2)
Aspirina 162 a 325mg via oral – depois de 75 a 162mg/dia indefinidamente. (mastigada). Considerar supositório de aspirina. Clopidogrel considerado em pacientes <75ª, na dose de 300-600mg no IAMSEST
Nitroglicerina sublingual, 0,4mg a cada 5min, 3 doses. – CI: PA sistólica <90mmhG ou >igual 30mmHg abaixo do valor basal bradicardia grave <50bpm, taqui sem iC >100bpm, suspeita de infarto de VD.
IECA: recomendado nas primeiras 24h de IAMCEST com congestão pulmonar ou fração de ejeção ventricular esquerda menr 40% sem hipotensão.
HNF razoável para pacientes de IAMSESt selecionados para tratamento invasivo precoce.
B-bloqueador: iniciado dentro das primeiras 24h – Indicado principalmente no AI/IAMSEST
Evitar: fatores de risco para choque cardiogênico: >70ª, PAS<120mmHg, >110bpm, <60bpm, muito tempo desde início dos sintomas.
OxigÊnio
Nitroglicerina: relaxamento de musculatura lisa periférica, reduzindo a pré-carga. Dilata também as artérias coronárias epicárdicas. Reduz a tensão ventricular esquerda (reduz pós carga). – Avaliar a dor antes de aplicar (0-10). Efeitos adversos: taquicardia, hipotensão responsiva a volume e posição supina. Eliminar uso de (inibidores fosfodiesterase). sildenafil nas ultimas 24h ou tadalafil nas ultimas 48h (pode resultar em hipotensão grave). Pensar em Infarto de IVD se paciente tornar hipotenso após nitrato e tiver IM de parede inferior (DII, DIII e avf).
Morfina: venodilatação, aumento tônus vagal com red. Da FC. Pode dar hipotensão e depressão respiratória (reduziu o nível de indicação principalmente para InfSSST) – vem sendo usado o fentanil – início de ação mais rápido 1mcg/kg IV devagar.
Alívio da dor: prioridade no manejo: O2, Nitroglicerina e analgésicos. Reduz a ansiedade, a demanda miocárdica de o2 e o risco de arritmias.