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Dr Douglas Saldanha Pereira
Medicina intensiva –AMIB
Instrutor ATLS - FCCS
 Visa reconhecimento e o atendimento de
situações de emergência :
 Obstrução aguda das vias aéreas
 Acidente vascular cerebral
 Parada cardiorrespiratória
 Realizando manobras , fornecendo condições
mínimas necessárias para a manutenção ou
recuperação da oxigenação e perfusão
cerebral
 DATASUS :
 35% das mortes o BRASIL – doenças
cardiovasculares
 300000 óbitos /ano
 EUA
 250000 óbitos/ano
MORTE SÚBITA NA ATIVIDADE FÍSICA DESPORTIVA
MORTE TRANSMITIDA AO VIVO E A CORES…
Morte
Prematura
Peter Safar, MD
PODE ATINGIR
a qualquer hora,
qualquer um,
em qualquer lugar
Morte Súbita por Parada
Cardíaca
Morte Súbita Cardíaca
É uma interrupção entre os sístemas elétrico e mecânico do
coração
Também denominado de ataque cardíaco fulminante (massive
heart attack)
Acontece subitamente, sem aviso
Sem sinais de trauma ou violência
Pode ocorrer sem história prévia de problemas cardíacos (50%)
– sendo o primeiro sintoma
75% das vítimas de MS têm doença isquêmica miocardíaca, por
arteriosclerose.
Grande maioria das vitimas morre na 1ª hora da manhã.
95% das MSC morrem antes de chegar em um PS
EVENTOS ANUAIS DE
MORTE SÚBITA POR
PARADA CARDÍACA –
EUA*
Morte Súbita por Parada
Cardíaca
Mais comum do que você possa imaginar!
 Mais de 600 pacientes
todos os dias
 Na próxima hora, mais 25
irão morrer
 75% fora dos hospitais
 20% sem sintomas prévios
 95% morrem sem tratamento
antecipado
* American Heart Association
* National Center for Early
Defibrillation
Total Mortes
350,000
• 5% sobrevivem
Apesar de 40 anos de terapia em RCP E
Apesar dos avanços dos SEM …
a Morte Súbita não para de crescer…
350.00
0
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Morte
Anual
(EUA)
Morte
Súbita
Cardíaca
Câncer Câncer Acidentes
Pulmão Mama AIDS
Causas de Óbito
AVC
Doença ou Acidente
Homic.
 PCR de origem cardíaca – 330000 óbitos/ano extra
hospitalar
 Sobrevida tardia -5,6% até16%
 Ritmo mais comum- fibrilação ventricular ou
taquicardia ventricular sem pulso
 Sobrevida imediata pós PCR extra hospitalar 6,4%
ou menos
 6 a 16% alta hospitalar
 PCR não cardíaca – trauma ,intoxicações exógenas
e afogamento
 Milstein- cessação súbita e inesperada da
atividade mecânica ventricular útil e
suficiente em indivíduo sem moléstia
incurável,debilitante ,irreversível e crônica
 Cessação súbita do batimento cardíaco
 Débito cardíaco inadequado para manter a
vida
Causas de Parada Cardíaca
(European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2005)
The Scottish Study
21.175 casos de parada cardíaca fora de ambiente hospitalar
82,4%
8,6%
9,0%
condições clínicas não cardíacas
doenças cardíacas presumidas
traumas / causas externas
Causas de Parada Cardíaca
(European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2005)
The Scottish Study
21.175 casos de parada cardíaca fora de ambiente hospitalar
82,4%
8,6%
9,0%
82,4%
8,6%
9,0%
condições clínicas não cardíacas
doenças cardíacas presumidas
traumas / causas externas
condições clínicas não cardíacas
condições clínicas não cardíacas
doenças cardíacas presumidas
doenças cardíacas presumidas
traumas / causas externas
traumas / causas externas
 Inconsciência da vítima
 Inexistência de movimentos
 Ausência de respiração
 Ausência de pulso em artéria de grande
calibre
 Fibrilação ventricular
 Assistolia
 Atividade elétrica sem pulso
 RITMOS DESFIBRILÁVEIS:
 Fibrilação ventricular
 Taquicardia ventricular sem pulso
 RITMOS NÃO DESFIBRILÁVEIS
 Atividade elétrica sem pulso
 Assistolia
 Movimento ondulante.
Peristáltico e contínuo
dos ventrículos
 Atividade elétrica
desorganizada
 Sem resposta mecânica
 80 – 85%
 Inconsciência -10 a
15seg
 Apnéia - 20 a 30 seg.
 Lesão cerebral 5-16
min
 3 FASES:
 1)Fase Elétrica- duração 5 minutos
miocárdio mais susceptivel – desfibrilação
2) Fase Hemodinamica – 5 a 15 minutos
perfusão cerebral e coronária- importância
compressões torácicas
3) Fase Metabolica- poucas intervenções
utilizadas no dia-dia
 ETIOLOGIA
 Infarto agudo do
miocárdio
 Drogas (
amiodarona digital
etc)
 Hipotermia
 Choque elétrico
 TRATAMENTO:
DESFIBRILAÇÃO
Sobrevivência reduz 10% cada minuto de atraso da
desfibrilação
0
20
40
60
80
100
%
Sobrevivência
Tempo para Desfibrilação (minutos)
1 3 5 7 9
10
30
50
70
90
0 10
8
6
4
2
Cummins RO, et al. Guidelines
2000 for Cardiopulmonary
Resuscitation and Emergency
Cardiovascular Care (ECC).
Tempo é crítico
Desfibrilação % sobrevivência
Até 1 minuto 90%
Até 4 minutos 70%
Até 10 minutos 2%
ILLCOR Guidelines 2005
 Ausência de pulso
com ECG
isoelétrico
 ETIOLOGIA
 Superdosagens de
drogas
 Solução de potássio
endovenoso
 6 H , 6 T
 Ausência de pulso
com ECG
isoelétrico,
intermitente
 Interrompido por
complexos
regulares ou não
 Não resultam em
sístole mecânica
 Etiologia
 6 Hs 5 Ts
- Hipovolemia
-tamponamento
- Hipóxia - pneumotórax
hipertensivo
- Acidose - embolia
pulmonar
- hiperpotassemia - IAM
- Hipotermia - intoxicações
- hipoglicemia - trauma
Publicadas na edição 18 de OUTUBRO de 2010
 RCP: NOVO GUIDELINE 2010
 Ênfase nas compressões torácicas de
alta qualidade.
 relação entre compressão e
ventilação ( 30 x2 )
 Ventilações com 1 segundo e com
visível elevação do tórax
 Choque único seguido de RCP
 RCP: NOVO GUIDELINES 2010
 RCP DE ALTA QUALIDADE:
 Frequência de compressão minima de
100 bpm
 Profundidade de compressão 2
jardas:5 cm ( adulto criança)
 Bebês : 1,5 polegada = 4cm
 Retorno total do torax após cada
compressão
 Minimização das interrupções nas
compressões torácicas
 Evitar excesso de ventilação
 NENHUMA SITUAÇÃO CLÍNICA SUPERA A
PRIORIDADE DE ATENDIMENTO DA PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
 Intervenção rápida e eficaz é crucial
 CADEIA DE SOBREVIDA :
 Atitudes terapêuticas hierarquizadas frente á
situação de PCR
 CADEIA DE SOBREVIDA:
 FASE 1 : desencadeamento do sistema de
emergência ( chamar por ajuda )
 FASE 2 : Reconhecimento da PCR
 FASE 3 : RCP precoce ,com ênfase nas
compressões torácicas
 FASE 4: Desfibrilação precoce e
 Fase 5 : cuidados pós PCR integrados
Corrente de Sobrevida
Corrente em Movimento
Colapso Pegar AED Notificação
Automática
 Atendimento PCR :
 AVALAÇÃO PRIMÁRIA - BLS
 Realizado por leigos treinados
 AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA- ALS
 Ato médico
 FASES DE ATENDIMENTO: C-A -B
 - AVALIAR O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA+
RESPIRAÇÃO
 - CHAMAR POR AJUDA, PEDINDO O DEA
 - CHECAR PULSO ,COMPRESSÃO TORACICA –
FASE INICIAL 30 COMPRESSÕES
 – VENTILAÇÃO AUSENTE ,DUAS INSUFLAÇÕES
 D -DESFIBRILAÇÃO ELÉTRICA ,SE INDICADA
 - AVALIAÇÃO DA RESPONSIVIDADE
 Segurança da cena
 Chamar por duas vezes
 Estímulo táctil ombro
 Resposta efetiva – fluxo sanguíneo adequado
 Sem resposta- hipóxia ( Parada respiratória )
ou baixo fluxo cerebral ( PCR ,choque
hipovolêmico )
 A-ALERTA +
PRESENÇA DE
RESPIRAÇÃO
Você está
bem?
Você está
bem?
A –AJUDA
193
193
 A- AJUDA ,PEDINDO DESFIBRILADOR
EXTERNO AUTOMÁTICO
 PONTO CRUCIAL
 Melhor prognóstico na PCR- acesso precoce
ao desfibrilador
 Até 4 minutos reversão da FV 47 – 72% dos
eventos
 CHECAR PULSO
 Pulso central carotídeo – 10 seg
 Ausência – PCR
 Cada 2 minutos
 MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA
 INICIAR COM 30 COMPRESSÕES (NOVO )
 Intercalada com suporte ventilatório
 30 compressões torácicas / 2 ventilações
assistidas
 Melhora PPCOR E PPCEREBRAL
 Compressão esterno 5
cm=30-40kg
 100 compressões /min
 Ventilações 10 -12
/min
 Duração 40 a 50% ciclo
 Descompressão –sem
retirada das mãos
 Débito cardíaco -30%
 Forte,rápida e sem
parar
 Minimizar as
interrupções
 Centro do tórax entre
os dois mamilos
 Região tenar da mão e
outra sobre ela
 Dedos do reanimador
não devem tocar o
tórax
 Complicações:fratura
de costelas,
pneumotórax,embolia
gordurosa , rotura
hepática
 Ajoelhado ao lado
do paciente
 Braço estendido e
mãos sobre o
esterno
 Desobstruir vias
aéreas
 – Abertura das vias aéreas com proteção
coluna cervical
 HEAD TILT /CHIN LIFT
 Elevação da mandíbula + hiperextensão da
coluna cervical
 JAW THRUST
 Anteriorização da mandíbula
 Checar a presença de respiração espontânea
 VER ,OUVIR e SENTIR( ABOLIDO )
 RESPIRAÇÃO PRESENTE:
 Checar pulso a cada 2 minutos
 Vítima em posição de recuperação – decúbito
lateral
 RESPIRAÇÃO AUSENTE :
 Parada rspiratória
 Suporte ventilatório
 Duas ventilações de resgate –1 segundo cada
 Confirmar ausência de obstrução de vias
aéreas
 A bertura das vias
aéreas
 B respiração
 C irculação
artificial
 Ver ,ouvir e sentir
 ABOLIDO
 B –Respiração
 Boca-a- boca
 Boca – mascara
 Bolsa mascara
válvula
 2 insuflações
 1 seg. cada
 Observar elevação
torácica
 DESFIBRILAÇÃO ELÉTRICA AUTOMOMÁTICA
 Ritmos desfibriláveis:
 FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
 TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO
 RITMOS NÃO DESFIBRILÁVEIS:
 ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO ( AESP )
 ASSISTOLIA
Equipamento elétrico que libera
corrente contínua e procura um ritmo
chocável
Deflagra um choque quando
necessário
Pequeno, portátil, do tamanho de um
laptop ou menor
Simples e automático apresenta um
computador interno que remove a
decisão do choque pelo resgatador
O que é um DEA?
• RCP(somente) ………. 0 - 2%
• S/ RCP - só DE … 5 - 15%
• RCP+DEA …. 30 - 70%
“O Acesso Público a
Desfibrilação tem o
potencial para ser o
maior avanço cultural e
tecnológico no
tratamento pré-
hospitalar da Morte
Súbita por Parada
Cardíaca desde o
desenvolvimento da RCP.”
Algo para pensarmos a
respeito…
 Descarga elétrica
não sincronizada
com o ritmo
 Aplicado no tórax
 Despolarização do
miocárdio
 Nó sinusal capaz
de retomar a
condução do ritmo
cardíaco
 Gel eletrolítico
 Eletrodos :
infraclavicular
direita
 Inframamária
esquerda
 Antero-posterior
inframamária
 Pressão de 6 a 8kg
 Monofásicox bifásico
 FV tende a converter em ASSISTOLIA
 SUCESSO NA REVERSÃO DIMINUI DE 7 A 10% A
CADA MIN. APÓS PCR
 Utilizado na FV e TV sem pulso
 Desfibrilador Elétrico Automático ( DEA)
 Único choque de 360 joules (monofásico)
 Único choque de 150 -200 J (bifásico)
 Após o choque palpar o pulso após 5 ciclos de
RCP( 2 minutos)
 Desfibrilação
 Entubação
orotraqueal
 Medicações
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  • 1. Dr Douglas Saldanha Pereira Medicina intensiva –AMIB Instrutor ATLS - FCCS
  • 2.  Visa reconhecimento e o atendimento de situações de emergência :  Obstrução aguda das vias aéreas  Acidente vascular cerebral  Parada cardiorrespiratória  Realizando manobras , fornecendo condições mínimas necessárias para a manutenção ou recuperação da oxigenação e perfusão cerebral
  • 3.  DATASUS :  35% das mortes o BRASIL – doenças cardiovasculares  300000 óbitos /ano  EUA  250000 óbitos/ano
  • 4. MORTE SÚBITA NA ATIVIDADE FÍSICA DESPORTIVA
  • 5. MORTE TRANSMITIDA AO VIVO E A CORES…
  • 7. PODE ATINGIR a qualquer hora, qualquer um, em qualquer lugar Morte Súbita por Parada Cardíaca
  • 8. Morte Súbita Cardíaca É uma interrupção entre os sístemas elétrico e mecânico do coração Também denominado de ataque cardíaco fulminante (massive heart attack) Acontece subitamente, sem aviso Sem sinais de trauma ou violência Pode ocorrer sem história prévia de problemas cardíacos (50%) – sendo o primeiro sintoma 75% das vítimas de MS têm doença isquêmica miocardíaca, por arteriosclerose. Grande maioria das vitimas morre na 1ª hora da manhã. 95% das MSC morrem antes de chegar em um PS
  • 9. EVENTOS ANUAIS DE MORTE SÚBITA POR PARADA CARDÍACA – EUA* Morte Súbita por Parada Cardíaca Mais comum do que você possa imaginar!  Mais de 600 pacientes todos os dias  Na próxima hora, mais 25 irão morrer  75% fora dos hospitais  20% sem sintomas prévios  95% morrem sem tratamento antecipado * American Heart Association * National Center for Early Defibrillation Total Mortes 350,000 • 5% sobrevivem
  • 10. Apesar de 40 anos de terapia em RCP E Apesar dos avanços dos SEM … a Morte Súbita não para de crescer… 350.00 0 300.00 0 250.00 0 200.00 0 150.00 0 100.00 0 50.000 Morte Anual (EUA) Morte Súbita Cardíaca Câncer Câncer Acidentes Pulmão Mama AIDS Causas de Óbito AVC Doença ou Acidente Homic.
  • 11.
  • 12.  PCR de origem cardíaca – 330000 óbitos/ano extra hospitalar  Sobrevida tardia -5,6% até16%  Ritmo mais comum- fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso  Sobrevida imediata pós PCR extra hospitalar 6,4% ou menos  6 a 16% alta hospitalar  PCR não cardíaca – trauma ,intoxicações exógenas e afogamento
  • 13.
  • 14.
  • 15.  Milstein- cessação súbita e inesperada da atividade mecânica ventricular útil e suficiente em indivíduo sem moléstia incurável,debilitante ,irreversível e crônica  Cessação súbita do batimento cardíaco  Débito cardíaco inadequado para manter a vida
  • 16. Causas de Parada Cardíaca (European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2005) The Scottish Study 21.175 casos de parada cardíaca fora de ambiente hospitalar 82,4% 8,6% 9,0% condições clínicas não cardíacas doenças cardíacas presumidas traumas / causas externas Causas de Parada Cardíaca (European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2005) The Scottish Study 21.175 casos de parada cardíaca fora de ambiente hospitalar 82,4% 8,6% 9,0% 82,4% 8,6% 9,0% condições clínicas não cardíacas doenças cardíacas presumidas traumas / causas externas condições clínicas não cardíacas condições clínicas não cardíacas doenças cardíacas presumidas doenças cardíacas presumidas traumas / causas externas traumas / causas externas
  • 17.  Inconsciência da vítima  Inexistência de movimentos  Ausência de respiração  Ausência de pulso em artéria de grande calibre
  • 18.  Fibrilação ventricular  Assistolia  Atividade elétrica sem pulso
  • 19.  RITMOS DESFIBRILÁVEIS:  Fibrilação ventricular  Taquicardia ventricular sem pulso  RITMOS NÃO DESFIBRILÁVEIS  Atividade elétrica sem pulso  Assistolia
  • 20.  Movimento ondulante. Peristáltico e contínuo dos ventrículos  Atividade elétrica desorganizada  Sem resposta mecânica  80 – 85%  Inconsciência -10 a 15seg  Apnéia - 20 a 30 seg.  Lesão cerebral 5-16 min
  • 21.  3 FASES:  1)Fase Elétrica- duração 5 minutos miocárdio mais susceptivel – desfibrilação 2) Fase Hemodinamica – 5 a 15 minutos perfusão cerebral e coronária- importância compressões torácicas 3) Fase Metabolica- poucas intervenções utilizadas no dia-dia
  • 22.  ETIOLOGIA  Infarto agudo do miocárdio  Drogas ( amiodarona digital etc)  Hipotermia  Choque elétrico  TRATAMENTO: DESFIBRILAÇÃO
  • 23.
  • 24. Sobrevivência reduz 10% cada minuto de atraso da desfibrilação 0 20 40 60 80 100 % Sobrevivência Tempo para Desfibrilação (minutos) 1 3 5 7 9 10 30 50 70 90 0 10 8 6 4 2 Cummins RO, et al. Guidelines 2000 for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC). Tempo é crítico
  • 25. Desfibrilação % sobrevivência Até 1 minuto 90% Até 4 minutos 70% Até 10 minutos 2% ILLCOR Guidelines 2005
  • 26.  Ausência de pulso com ECG isoelétrico  ETIOLOGIA  Superdosagens de drogas  Solução de potássio endovenoso  6 H , 6 T
  • 27.
  • 28.  Ausência de pulso com ECG isoelétrico, intermitente  Interrompido por complexos regulares ou não  Não resultam em sístole mecânica
  • 29.  Etiologia  6 Hs 5 Ts - Hipovolemia -tamponamento - Hipóxia - pneumotórax hipertensivo - Acidose - embolia pulmonar - hiperpotassemia - IAM - Hipotermia - intoxicações - hipoglicemia - trauma
  • 30. Publicadas na edição 18 de OUTUBRO de 2010
  • 31.
  • 32.  RCP: NOVO GUIDELINE 2010  Ênfase nas compressões torácicas de alta qualidade.  relação entre compressão e ventilação ( 30 x2 )  Ventilações com 1 segundo e com visível elevação do tórax  Choque único seguido de RCP
  • 33.  RCP: NOVO GUIDELINES 2010  RCP DE ALTA QUALIDADE:  Frequência de compressão minima de 100 bpm  Profundidade de compressão 2 jardas:5 cm ( adulto criança)  Bebês : 1,5 polegada = 4cm  Retorno total do torax após cada compressão  Minimização das interrupções nas compressões torácicas  Evitar excesso de ventilação
  • 34.  NENHUMA SITUAÇÃO CLÍNICA SUPERA A PRIORIDADE DE ATENDIMENTO DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA  Intervenção rápida e eficaz é crucial  CADEIA DE SOBREVIDA :  Atitudes terapêuticas hierarquizadas frente á situação de PCR
  • 35.  CADEIA DE SOBREVIDA:  FASE 1 : desencadeamento do sistema de emergência ( chamar por ajuda )  FASE 2 : Reconhecimento da PCR  FASE 3 : RCP precoce ,com ênfase nas compressões torácicas  FASE 4: Desfibrilação precoce e  Fase 5 : cuidados pós PCR integrados
  • 36.
  • 37.
  • 39. Corrente em Movimento Colapso Pegar AED Notificação Automática
  • 40.  Atendimento PCR :  AVALAÇÃO PRIMÁRIA - BLS  Realizado por leigos treinados  AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA- ALS  Ato médico
  • 41.  FASES DE ATENDIMENTO: C-A -B  - AVALIAR O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA+ RESPIRAÇÃO  - CHAMAR POR AJUDA, PEDINDO O DEA  - CHECAR PULSO ,COMPRESSÃO TORACICA – FASE INICIAL 30 COMPRESSÕES  – VENTILAÇÃO AUSENTE ,DUAS INSUFLAÇÕES  D -DESFIBRILAÇÃO ELÉTRICA ,SE INDICADA
  • 42.  - AVALIAÇÃO DA RESPONSIVIDADE  Segurança da cena  Chamar por duas vezes  Estímulo táctil ombro  Resposta efetiva – fluxo sanguíneo adequado  Sem resposta- hipóxia ( Parada respiratória ) ou baixo fluxo cerebral ( PCR ,choque hipovolêmico )
  • 43.  A-ALERTA + PRESENÇA DE RESPIRAÇÃO Você está bem? Você está bem?
  • 46.  A- AJUDA ,PEDINDO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO  PONTO CRUCIAL  Melhor prognóstico na PCR- acesso precoce ao desfibrilador  Até 4 minutos reversão da FV 47 – 72% dos eventos
  • 47.
  • 48.
  • 49.  CHECAR PULSO  Pulso central carotídeo – 10 seg  Ausência – PCR  Cada 2 minutos  MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA  INICIAR COM 30 COMPRESSÕES (NOVO )  Intercalada com suporte ventilatório  30 compressões torácicas / 2 ventilações assistidas  Melhora PPCOR E PPCEREBRAL
  • 50.  Compressão esterno 5 cm=30-40kg  100 compressões /min  Ventilações 10 -12 /min  Duração 40 a 50% ciclo  Descompressão –sem retirada das mãos  Débito cardíaco -30%  Forte,rápida e sem parar  Minimizar as interrupções
  • 51.  Centro do tórax entre os dois mamilos  Região tenar da mão e outra sobre ela  Dedos do reanimador não devem tocar o tórax  Complicações:fratura de costelas, pneumotórax,embolia gordurosa , rotura hepática
  • 52.
  • 53.
  • 54.  Ajoelhado ao lado do paciente  Braço estendido e mãos sobre o esterno
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  • 61.  – Abertura das vias aéreas com proteção coluna cervical  HEAD TILT /CHIN LIFT  Elevação da mandíbula + hiperextensão da coluna cervical  JAW THRUST  Anteriorização da mandíbula  Checar a presença de respiração espontânea  VER ,OUVIR e SENTIR( ABOLIDO )
  • 62.  RESPIRAÇÃO PRESENTE:  Checar pulso a cada 2 minutos  Vítima em posição de recuperação – decúbito lateral  RESPIRAÇÃO AUSENTE :  Parada rspiratória  Suporte ventilatório  Duas ventilações de resgate –1 segundo cada  Confirmar ausência de obstrução de vias aéreas
  • 63.  A bertura das vias aéreas  B respiração  C irculação artificial
  • 64.  Ver ,ouvir e sentir  ABOLIDO
  • 65.  B –Respiração  Boca-a- boca  Boca – mascara  Bolsa mascara válvula  2 insuflações  1 seg. cada  Observar elevação torácica
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  • 70.  DESFIBRILAÇÃO ELÉTRICA AUTOMOMÁTICA  Ritmos desfibriláveis:  FIBRILAÇÃO VENTRICULAR  TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO  RITMOS NÃO DESFIBRILÁVEIS:  ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO ( AESP )  ASSISTOLIA
  • 71. Equipamento elétrico que libera corrente contínua e procura um ritmo chocável Deflagra um choque quando necessário Pequeno, portátil, do tamanho de um laptop ou menor Simples e automático apresenta um computador interno que remove a decisão do choque pelo resgatador O que é um DEA?
  • 72.
  • 73. • RCP(somente) ………. 0 - 2% • S/ RCP - só DE … 5 - 15% • RCP+DEA …. 30 - 70%
  • 74. “O Acesso Público a Desfibrilação tem o potencial para ser o maior avanço cultural e tecnológico no tratamento pré- hospitalar da Morte Súbita por Parada Cardíaca desde o desenvolvimento da RCP.” Algo para pensarmos a respeito…
  • 75.  Descarga elétrica não sincronizada com o ritmo  Aplicado no tórax  Despolarização do miocárdio  Nó sinusal capaz de retomar a condução do ritmo cardíaco
  • 76.  Gel eletrolítico  Eletrodos : infraclavicular direita  Inframamária esquerda  Antero-posterior inframamária  Pressão de 6 a 8kg  Monofásicox bifásico
  • 77.  FV tende a converter em ASSISTOLIA  SUCESSO NA REVERSÃO DIMINUI DE 7 A 10% A CADA MIN. APÓS PCR  Utilizado na FV e TV sem pulso  Desfibrilador Elétrico Automático ( DEA)  Único choque de 360 joules (monofásico)  Único choque de 150 -200 J (bifásico)  Após o choque palpar o pulso após 5 ciclos de RCP( 2 minutos)
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