4. DOR TORÁCICA
EPIDEMIOLOGIA
੦ dor torácica – 10% dos atendimentos do PS
੦ múltiplas causas
੦ pode estar relacionada a qualquer órgão e
Sistema do tórax
5.
6. #IMPORTANTE
DD DOR TORÁCICA NA EMERGÊNCIA
੦ síndromes coronarianas agudas
੦ dissecção aguda de aorta
੦ TEV
੦ pneumotórax espontâneo
੦ rotura esofágica
9. IAMcSST
CARACTERÍSTICA DA DOR
੦ dor típica a prolongada (>30min)
ELETROCARDIOGRAMA
੦ supradesnível do ST em derivações concordantes
MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA
੦ CKMB e troponina elevadas
11. IAMSST
CARACTERÍSTICA DA DOR
੦ dor típica a prolongada (>30min)
ELETROCARDIOGRAMA
੦ não há supradesnível do ST
੦ infradesnível ou inversão da onda T
MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA
੦ CKMB e troponina elevadas
13. ANGINA INSTÁVEL
CARACTERÍSTICA DA DOR
੦ dor típica e menos prolongada (10-20min)
ELETROCARDIOGRAMA
੦ pode ser normal
੦ pode ter inversão onda T ou infra ST
MARCADORES DE LESÃO MIOCÁRDICA
੦ CKMB e troponina normais
15. FORMAS DE APRESENTAÇÃO
ANGINA
Tipo A: dor definitivamente anginosa
Tipo B: dor provavelmente anginosa
Tipo C: dor provavelmente não anginosa
Tipo D: dor definitivamente não anginosa
(Weiner DA et al, CASS, nejm 1979)
(Ryan TJ et al Ann Emerg Med, 1997)
17. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
Classificação de acordo com a localização
੦ Stanford
੦ DeBakey
18. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
DeBakey
Tipo I – dissecção se origina na aorta ascendente e
pode se estender para o arco descendente e aorta
abdominal
Tipo II – dissecção envolve somente a aorta
ascendente
Tipo III – dissecção começa na aorta descendente
IIIa) dissecção restrita a aorta torácica
IIIb) dissecção estende-se para a aorta abdominal
19. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
Stanford
Tipo A – dissecção envolve aorta ascendente
Tipo B – dissecção não envolve aorta ascendente
23. FATORES DE RISCO
Coarctação de aorta
Valva aórtica bicúspide
Hipervolemia associada a gestação
Estenose aórtica congênita
Feocromocitoma
Síndrome de Cushing
Doença renal policística
24. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dor torácica (96% dos casos): forte intensidade,
dilacerante, início súbito, pode ter irradiação
(17% dos casos) para dorso, pescoço, mandíbula,
abdome e extremidades
Sinais e sintomas de IC (7%)
Síncope (9%)
25. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sinais e sintomas de IC (7%)
Síncope (9%)
AVE (6%)
IAM (1 a 2%)
Neuropatias periféricas
IAO aguda
26. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
PCR devido a hemopericárdio ou rotura da aorta
IAO (44% no tipo A e 12% no tipo B)
Alteração pulsos arteriais (19%)
Síndromes neurológicas (17 a 40%)
IC
HAS (presente em 70% dos casos)
Pseudo-hipotensão (pela alteração do pulso)
27. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
IRA (envolvimento artéria renal) – 5 a 10%
Isquemia mesentérica – 5%
Dissecção aguda da aorta indolor é reportada em
6% dos casos relacionada a:
੦ DM
੦ aneurisma prévio
੦ cirurgia cardíaca prévia
OBSERVAÇÃO
28. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
Alteração mais comum: contorno aórtico anormal
ou alargamento da silhueta aórtica (80 a 90% dos
casos)
12 a 15% dos pacientes podem ter uma radiografia
de tórax normal – não exclui dissecção
ECG
Achados inespecíficos
31. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
ECOCARDIOGRAMA
ECO transtorácico é menos sensível (59-83%) e
menos específico (63-93%)
ECO TE para dissecção tipo A tem sensibilidade de
78 a 100%, mas para tipo B, de 31 a 55%
Portanto um ECO (-) não exclui dissecção
Por isso não é o exame de 1ª escolha para avaliar o
paciente após RX – retarda o diagnóstico
32.
33. #CAI NA PROVA
DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
É o exame mais importante para avaliar o paciente
depois da radiografia de tórax e suspeita clínica
TC de 16 detectores ou + avalia melhor porque
diminui o artefato da pulsação da aorta
Sensibilidade e especificidade 95-100%
35. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
CONDUTA
MOV – estabilizar o paciente
Controle da PA e FC (dP/dt) – força de cisalhamento
ou tensão cortante
SEM TRATAMENTO – MORTALIDADE
੦ 25% nas primeiras 24 horas
੦ 50% na primeira semana
੦ 75% no primeiro mês
36. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
CONDUTA
Tipo A) tratamento cirúrgico
Fechar o local de origem
Obliterar a falsa luz
Reconstruir a aorta, em geral, usando enxerto
37. DISSECÇÃO AGUDA DA AORTA
CONDUTA
Tipo B) manejo clínico inicial
Emergência hipertensiva
Controle da FC
Controle da dor
39. TEV
CONSIDERAÇÕES GERAIS
70% dos pacientes com TEV estiveram internados
Praticamente todos os pacientes internados
possuem 1 ou + fatores de risco para TEV
Maior parte dos quadros são silenciosos e é difícil
prever quais terão quadros sintomáticos e graves
3ª causa de mortalidade intra-hospitalar
1ª causa de morte prevenível intra-hospitalar
40. TEV
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Taxa de mortalidade em 30 dias TEP – 33%
Óbitos TEP >> CA mama + AIDS + acidentes de
trânsito
Maior parte dos quadros é silenciosa, e é difícil
prever quais terão quadros sintomáticos e graves
Causa mais comum de morte prevenível
48. TEV
SUSPEITA CLÍNICA
ETAPA I
੦ radiografia de tórax
• a maior parte dos pacientes com TEV possui
alterações em raios X de tórax, mas são
inespecíficas
49. TEV
SUSPEITA CLÍNICA
ETAPA I
੦ radiografia de tórax
• alargamento da artéria pulmonar direita
• elevação do diafragma
• alargamento da borda cardíaca direita
54. TEV
SUSPEITA CLÍNICA
ETAPA I
੦ eletrocardiograma
• taquicardia sinusal
• BIRD
• desvio eixo para a direita
• onda T invertida DIII e aVF; V1-V4
• S1Q3T3
• FA ou flutter
57. TEV
SUSPEITA CLÍNICA
ETAPA II
੦ escore de Wells
CRITÉRIOS PONTUAÇÃO
Sinais objetivos de TVP (edema, dor à palpação) 3,0
Taquicardia (FC >100bpm) 1,5
Imobilização ≥3 dias consecutivos (exceto idas ao banheiro) ou
cirurgia nas últimas 4 semanas
1,5
TVP ou TEP prévias (com diagnóstico objetivo) 1,5
Hemoptise 1,0
Neoplasia maligna (ativa ou término do tratamento <6 meses) 1,0
Diagnóstico alternativo menos provável que TEP 3,0
Probabilidade clínica: baixa <2,0 pontos; moderada, entre 2,0 e 6,0 pontos; alta >6,0
pontos. Como derivação, pontuação ≤4,0 pode ser considerada improvável de TEP
aguda, pontuação >4,0 pode ser considerada como provável de TEP aguda
58.
59. #PEGADINHA
TEV – CONDUTAS
Suspeita de embolismo pulmonar
Avaliar a probabilidade clínica de TEV
História, exame físico, oximetria, RX, ECG
Baixa probabilidade Alta probabilidade
D-dímero TC tórax
Normal Elevado
Conduta TEV
Exclui TEV
Normal Positivo
Exclui TEV
61. PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO
Pneumotórax: acúmulo de ar no espaço pleural
Classificação
੦ traumático
੦ espontâneo
Pneumotórax espontâneo
੦ secundário (paciente com doença pulmonar)
੦ primário
Pneumotórax espontâneo primário: formação das blebs
੦ homens adultos jovens
੦ tabagistas
੦ história familiar
੦ recorrência 20-50%
62. PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO
ESSENCIAIS AO DIAGNÓSTICO
Início agudo de dor torácica unilateral e dispneia
Casos leves com mínimos achados ao exame físico
Pneumotórax hipertensivo: cianose e hipotensão
Raios X de tórax mostrando ar em espaço pleural
63. PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO
Critérios diagnósticos
੦ pneumotórax (<15% de um hemitórax) podem ser
assintomáticos
੦ pneumotórax (>30%): dor torácica súbita; pleurítica;
dispneia; enfisema subcutâneo
Critérios pneumotórax hipertensivo
੦ taquicardia
੦ hipoxemia
੦ hipotensão – instabilidade hemodinâmica