1. O documento discute os saberes necessários para a educação do futuro, incluindo ensinar sobre a condição humana, identidade terrena, incertezas e compreensão.
2. É sugerido que a educação deve ensinar sobre as características do conhecimento humano e riscos de erro, além de desenvolver a habilidade de lidar com problemas globais.
3. A ética do gênero humano também deve ser ensinada, levando em conta a tripla condição humana de indivíduo, sociedade e espécie
Edgar Morin - Os 7 saberes necessários à Educação do FuturoRenata Tárrio
Esta é uma apresentação elaborada por Ana Paula Farias e Renata Tárrio referente ao livro "Os sete saberes necessários à educação do futuro" de Edgar Morin. A proposta é refletir sobre a importância da obra na Docência do Ensino Superior.
Ensinar a Identidade Terrena - Edgar Morin, 2000Eduardo Costa
Síntese do saber "Ensinar a Identidade Terrena" que Edgar Morin propõe como necessário à Educação do Futuro, organizada pelo Prof. Dr. Eduardo Costa
transpsicomotricidade@gmail.com
www.facebook.com/DrEduardoCosta
Ensinar a Compreensão - Edgar Morin, 2000Eduardo Costa
Um dos 7 saberes necessários à Educação do Futuro propostos por Edgar Morin.
Síntese elaborada pelo Prof. Dr. Eduardo Costa
transpsicomotricidade@gmail.com
www.facebook.com/DrEduardoCosta
Ensinar a condição Humana - Edgar morinÂndrea Carla
Resumo do Texto Ensinar a condição humana de Edgar Morin, feito para apresentação de seminário na aula de Processos Pedagógicos, Mediação e Tecnologia do Mestrado.
Edgar Morin - Os 7 saberes necessários à Educação do FuturoRenata Tárrio
Esta é uma apresentação elaborada por Ana Paula Farias e Renata Tárrio referente ao livro "Os sete saberes necessários à educação do futuro" de Edgar Morin. A proposta é refletir sobre a importância da obra na Docência do Ensino Superior.
Ensinar a Identidade Terrena - Edgar Morin, 2000Eduardo Costa
Síntese do saber "Ensinar a Identidade Terrena" que Edgar Morin propõe como necessário à Educação do Futuro, organizada pelo Prof. Dr. Eduardo Costa
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Ensinar a Compreensão - Edgar Morin, 2000Eduardo Costa
Um dos 7 saberes necessários à Educação do Futuro propostos por Edgar Morin.
Síntese elaborada pelo Prof. Dr. Eduardo Costa
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Ensinar a condição Humana - Edgar morinÂndrea Carla
Resumo do Texto Ensinar a condição humana de Edgar Morin, feito para apresentação de seminário na aula de Processos Pedagógicos, Mediação e Tecnologia do Mestrado.
La mayoría de los funcionarios públicos tiene la obligación de someterse a un examen de detección de consumo de drogas, excepto nuestros congresistas. Ahora entiendo porque personajes como Rossi grita a los 4 vientos que es un consumidor de marihuana.
Slidecast for @ONE workshop from October 2008. Please note that the info on the first slide was only for the live session.
See blogging chart here: http://www.miracosta.edu/home/llane/images/blogging.png
Since this is from 2008, references to Feedraider and Plurk are unnecessary now. Also, Edublogs has improved its services.
Will Richardson's book can be found here: http://is.gd/Jp3exm
Stategies for Developing and Retaining Ag ClientsCari Rincker
This presentation was prepared for the Fifth Annual Ohio Agricultural Law Symposium. It is for agriculture lawyers who are interested in how to get and keep farmers and agri-businesses as clients. It mostly delves into survey results.
Ensinar a Condição Humana - EDGAR MORIN, 2000Eduardo Costa
Resumo do capítulo 3 do livro: Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro de Edgar Morin.
Elaborado pelo Prof. Dr. Eduardo Costa para a Formação em TransPsicomotricidade Educacional (UERJ/IFHT)
3. Os profetas não são homens ou mulheres
desarrumados, desengonçados, barbudos,
cabeludos, sujos, metidos em roupas
andrajosas e pegando cajados.
Os profetas são aqueles ou aquelas que
se molham de tal forma nas águas da sua
cultura e da sua história, da cultura e da
história de seu povo, dos dominados do
seu povo, que conhecem o seu aqui e o seu
agora e, por isso, podem prever o amanhã
que eles mais do que adivinham, realizam...
Eu diria aos educadores e educadoras,
ai daqueles e daquelas, que pararem com a
sua capacidade de sonhar, de inventar a sua
coragem de denunciar e de anunciar.
Ai daqueles e daquelas que, em lugar de
visitar de vez em quando o amanhã, o futuro,
pelo profundo engajamento com o hoje,
com o aqui e com o agora, se atrelem a um
passado, de exploração e de rotina.
Paulo Freire. In: Brandão, C. R. (Org.).
Educador: vida e morte.
4. 1. ASSUNTO: “O papel do Educador na
consciência crítica do Educando.”
2. OBJETIVO: Em se tratando de
novos professores que irão lecionar
na UNYAHNA, pretende-se dialogar
a Linha Pedagógica sugerida pela
Instituição com estes profissionais.
3. JUSTIFICATIVA: Via de regra, o
perfil técnico especializado e a
fragmentação da ciência devem ter
uma visão crítica do Educar, que se
constitue um formador de opinião.
5. 4. PONTOS A SEREM ENFOCADOS:
a) Conteúdo atual e crítico;
b) Ética e Atitude;
c) Autonomia e responsabilidade;
d) Didática e aperfeiçoamento;
e) Busca da Cidadania;
f) Métodos e caminhos.
7. AS CEGUEIRAS DO CONHECIMENTO: O ERRO E A ILUSÃOAS CEGUEIRAS DO CONHECIMENTO: O ERRO E A ILUSÃO
• É impressionante que a educação que visa a transmitir
conhecimentos seja cega quanto ao que é o conhecimento
humano, seus dispositivos, enfermidades, dificuldades,
tendências ao erro e à ilusão, e não se preocupe em fazer
conhecer o que é conhecer.
• De fato, o conhecimento não pode ser considerado uma
ferramenta ready made, que pode ser utilizada sem que sua
natureza seja examinada. Da mesma forma, o conhecimento do
conhecimento deve aparecer como necessidade primeira, que
serviria de preparação para enfrentar os riscos permanentes de
erro e de ilusão, que não cessam de parasitar a mente humana.
Trata-se de armar cada mente no combate vital rumo à lucidez.
8. •É necessário introduzir e desenvolver na educação o estudo
das características cerebrais, mentais, culturais dos
conhecimentos humanos, de seus processos e modalidades,
das disposições tanto psíquicas quanto culturais que o
conduzem ao erro ou à ilusão.
9. •A supremacia do
conhecimento
fragmentado de acordo
com as disciplinas
impede freqüentemente
de operar o vínculo entre
as partes e a totalidade, e
deve ser substituída por
um modo de
conhecimento capaz de
apreender os objetos em
seu contexto, sua
complexidade, seu
conjunto.
OS PRINCÍPIOS DO CONHECIMENTO PERTINENTEOS PRINCÍPIOS DO CONHECIMENTO PERTINENTE
10. •É necessário desenvolver a aptidão natural do espírito humano para
situar todas essas informações em um contexto e um conjunto. É
preciso ensinar os métodos que permitam estabelecer as relações
mútuas e as influências recíprocas entre as partes e o todo em um
mundo complexo.
11. •Existe um problema capital, sempre ignorado, que é o da
necessidade de promover o conhecimento capaz de apreender
problemas globais e fundamentais para neles inserir os
conhecimentos parciais e locais.
13. ENSINAR A CONDIÇÃO HUMANAENSINAR A CONDIÇÃO HUMANA
• O ser humano é a um só tempo físico, biológico, psíquico, cultural,
social, histórico. Esta unidade complexa da natureza humana é totalmente
desintegrada na educação por meio das disciplinas, tendo-se tornado
impossível aprender o que significa ser humano. E preciso restaurá-la, de
modo que cada um, onde quer que se encontre, tome conhecimento e
consciência, ao mesmo tempo, de sua identidade complexa e de sua
identidade comum a todos os outros humanos.
14. •Desse modo, a condição humana deveria ser o
objeto essencial de todo o ensino.
15. •É possível, com base nas disciplinas atuais, reconhecer a unidade e a
complexidade humanas, reunindo e organizando conhecimentos
dispersos nas ciências da natureza, nas ciências humanas na literatura
e na filosofia, e põe em evidência o elo indissolúvel entre a unidade e a
diversidade de tudo que é humano.
16. ENSINAR A IDENTIDADE TERRENAENSINAR A IDENTIDADE TERRENA
• O destino planetário do gênero humano é outra realidade-chave
até agora ignorada pela educação. O conhecimento dos
desenvolvimentos da era planetária, que tendem a crescer no
século XXI, e o reconhecimento da identidade terrena, que se
tornará cada vez mais indispensável a cada um e a todos, devem
converter-se em um dos principais objetos da educação.
17. • Convém ensinar a
história da era
planetária, que se
inicia com o
estabelecimento da
comunicação entre
todos os
continentes no
século XVI, e
mostrar como todas
as partes do mundo
se tornaram
solidárias, sem,
contudo, ocultar as
opressões e a
dominação que
devastaram a
humanidade e que
ainda não
desapareceram.
18. • Será preciso indicar o complexo de crise planetária que marca
o século XX, mostrando que todos os seres humanos,
confrontados de agora em diante aos mesmos problemas de
vida e de morte, partilham um destino comum.
19. ENFRENTAR AS INCERTEZASENFRENTAR AS INCERTEZAS
• As ciências permitiram que adquiríssemos muitas certezas, mas
igualmente revelaram, ao longo do século XX, inúmeras zonas de
incerteza. A educação deveria incluir o ensino das incertezas que
surgiram nas ciências físicas (microfísicas, termodinâmica, cosmologia),
nas ciências da evolução biológica e nas ciências históricas.
20. • Seria preciso ensinar princípios de estratégia que permitiriam enfrentar
os imprevistos, o inesperado e a incerteza, e modificar seu
desenvolvimento, em virtude das informações adquiridas ao longo do
tempo. É preciso aprender a navegar em um oceano de incertezas em
meio a arquipélagos de certeza.
21. • A fórmula do poeta grego Eurípedes, que data de vinte e cinco séculos,
nunca foi tão atual: “O esperado não se cumpre, e ao inesperado um
deus abre o caminho”.
22. • O abandono das concepções deterministas da história humana que
acreditavam poder predizer nosso futuro, o estudo dos grandes
acontecimentos e desastres de nosso século, todos inesperados, o
caráter doravante desconhecido da aventura humana devem-nos incitar
a preparar as mentes para esperar o inesperado, para enfrentá-lo.
23. • É necessário que todos os que se ocupam da educação constituam a
vanguarda ante a incerteza de nossos tempos.
24. ENSINAR A COMPREENSÃOENSINAR A COMPREENSÃO
•A compreensão mútua entre os seres humanos, quer próximos,
quer estranhos, é daqui para a frente vital para que as relações
humanas saiam de seu estado bárbaro de incompreensão.
25. • A compreensão é a um só tempo meio e fim da comunicação humana.
Entretanto, a educação para a compreensão está ausente do ensino. O
planeta necessita, em todos os sentidos, de compreensão mútua.
Considerando a importância da educação para a compreensão, em todos
os níveis educativos e em todas as idades, o desenvolvimento da
compreensão pede a reforma das mentalidades. Esta deve ser a obra para
a educação do futuro.
26. • Daí decorre a necessidade de estudar a incompreensão a partir de suas
raizes, suas modalidades e seus efeitos. Este estudo é tanto mais
necessário porque enfocaria não os sintomas, mas as causas do racismo,
da xenofobia, do desprezo. Constituiria, ao mesmo tempo, uma das bases
mais seguras da educação para a paz, à qual estamos ligados por
essência e vocação.
27. A ÉTICA DO GÊNERO HUMANOA ÉTICA DO GÊNERO HUMANO
• A educação deve conduzir à “antropo-ética” levando em conta o caráter
ternário da condição humana, que é ser ao mesmo tempo
indivíduo/sociedade/espécie. Nesse sentido, a ética indivíduo/espécie
necessita do controle mútuo da sociedade pelo indivíduo e do indivíduo
pela sociedade, ou seja, a democracia; a ética indivíduo/espécie convoca,
ao século XXI, a cidadania terrestre.
28. • A ética não poderia ser ensinada por meio de lições de moral.
Deve formar-se nas mentes com base na consciência de que o
humano é, ao mesmo tempo, indivíduo, parte da sociedade, parte
da espécie. Carregamos em nós esta tripla realidade. Desse
modo, todo desenvolvimento verdadeiramente humano deve
compreender o desenvolvimento conjunto das autonomias
individuais, das participações comunitárias e da consciência de
pertencer à espécie humana.
29. • Partindo disso, esboçam-se
duas grandes finalidades
ético-políticas do novo
milênio: estabelecer uma
relação de controle mútuo
entre a sociedade e os
indivíduos pela democracia e
conceber a Humanidade
como comunidade
planetária. A educação deve
contribuir não somente para
a tomada de consciência de
nossa Terra-Pátria, mas
também permitir que esta
consciência se traduza em
vontade de realizar a
cidadania terrena.