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Módulo de Riscos e Unidades Ambientais
                         Responsáveis:
                    Ederson Costa Briguenti
                Oscarlina Ap. Furquim Scaleante
                 Ricardo de Sampaio Dagnino
                     Salvador Carpi Junior




Risco: o conceito e sua aplicação
            Ricardo de Sampaio Dagnino
                    Mestre em Geografia


           Campinas, 27 de outubro de 2007


                         PROJETOS
   ELABORAÇÃO DE CONHECIMENTOS ESCOLARES E CURRICULARES RELACIONADOS À CIÊNCIA, À
   SOCIEDADE E AO AMBIENTE NA ESCOLA BÁSICA COM ÊNFASE NA REGIONALIZAÇÃO A PARTIR
   DOS RESULTADOS DE PROJETO DE POLÍTICAS PÚBLICAS (FAPESP: 2006/01558-1)


   CONHECIMENTOS ESCOLARES RELACIONADOS À CIÊNCIA, À SOCIEDADE E AO AMBIENTE
   EM MICRO-BACIA URBANA (PETROBRAS AMBIENTAL: 2006/834)
Risco: o conceito

Não existe um conceito unificador para trabalhar com os
problemas e alterações ambientais. Na temática
ambiental são usados termos como riscos, acidentes,
perigos, aleas (do inglês, hazard), desastres, etc. Sendo
que muitas vezes são utilizados nomes diferentes para
tratar ou designar as mesmas coisas.


 A palavra Risco está ligada aos termos latinos risicu e
 riscu, ligados por sua vez a resecare, que significa
 ‘corte’. Como uma ruptura na continuidade, como um
 risco que se faz numa tela em branco. (Monteiro, 1991,
 p.10)
O risco é uma função que conjuga diversos fatores:

 + natureza ou tipo de perigo,
 + acessibilidade ou via de contacto (potencial de exposição),
 + características da população exposta (receptores)
 + probabilidade de ocorrência
 + magnitude das conseqüências.




Risco está presente em situações ou áreas em que existe
a probabilidade, susceptibilidade, vulnerabilidade, acaso
ou azar de ocorrer algum tipo de crise, ameaça, perigo,
problema ou desastre.
Embora as definições e interpretações sejam numerosas e variadas, todos
      reconhecem no risco a incerteza ligada a um momento futuro, num tempo
      em que o risco se revelará.




                        O ideograma Chinês para CRISE é a
                        conjugação entre o risco ou perigo
                        de que algo ocorra em um
                        determinado momento específico -
                        a crise traz uma mudança que tem
                        um momento certo para ocorrer.
                                                              Oportunidade /
Risco / perigo / caos                                         Momento de mudança
                                     CRISE
                                    (Wei – Ji)
Riscos Ambientais e Eixos
              Temáticos
+ Interdisciplinaridade
Relação percepção X conhecimento técnico-científico
Conhecimentos necessários p/ mapeamento de riscos


+ CTSA
Ciência: liberdade de pensamento/ação x cientificismo
Tecnologia: de um lado, fonte de risco; de outro,
   possibilidade de remediação
Sociedade: riscos são objetos sociais
Ambiente: tudo que envolve é ambiente
Riscos Ambientais e Eixos
             Temáticos

+ Local/Regional
Escala dos fenômenos    Feição e modos de
  Implementação (ponto, linha, área)
Vinculação da bacia Conhecimentos necessários
  p/ mapeamento de riscos

+ Educação Ambiental
Mapeamento de riscos = atividade de educação
  não formal
Saberes transversais
Risco e a Ciência Moderna
Algumas teorias das ciências modernas
  podem ser úteis numa definição do
  conceito de Risco. Dentre elas temos:

1. Relatividade (Einstein),
2. Probabilidade e Incerteza (Heisenberg),
3. Lógica nebulosa ou difusa, em inglês,
  Fuzzy (Kosko)
1. Relatividade
Existe a relatividade associada ao fato de que as certezas
   de uns podem ser as dúvidas de outros.

+ Assim deve-se levar em conta e respeitar as experiências
  e percepções dos outros, sejam de uma cultura comum,
  sejam completos estranhos.

+ As pessoas consideram como risco uma situação de
  perigo potencial ou evento que originou uma catástrofe.

+ O conceito de risco pode ser baseado na sua experiência
  e honestidade individual e/ou na memória coletiva da
  sociedade a que pertencem aqueles que já vivenciaram
  algo semelhante.
2. Probabilidade e Incerteza
Semelhante a afirmação:
- quando conhecemos a velocidade ou o
   movimento de um evento não temos condições
   de determinar sua localização exata, e vice versa.
Temos que:
- quanto mais perto chegamos de uma conclusão
  objetiva e realista sobre o grau dos problemas e
  a qualidade dos riscos, mais nossa conclusão
  será relativa e incerta.
Escala Individual:
               Psicanálise do Risco
No nível individual, em contraste com a memória e experiência coletivas,
  tem-se o que chamamos de uma noção psicanalítica sobre Riscos.

Amaro (2003, p. 117) chama atenção para um fenômeno da psicanálise
  chamado de RECALCAMENTO, e que, em se tratando de riscos, pode
  significar uma postura individual de negar ou subestimar um risco,
  bem como recusar-se inconscientemente em admitir imagens,
  acontecimentos, lembranças e representações de perigo.

Dessa forma, parece plausível que a melhor forma de encarar o risco é
  não tratá-lo como uma ameaça rara, uma atividade incomum ou
  exógena.

A saída é admitir que ele representa uma ameaça possível, muitas vezes
   habitual ou familiar às nossas atividades.
Escala Coletiva:
               Cultura do Risco

Segundo Di Giulio (2006, p. 48), a maior parte dos
  estudos de risco está preocupada com a escala coletiva.

Este é o reflexo de uma abordagem sobre os riscos que
  dedica grande atenção para a sociedade, a política, a
  tecnologia, a comunicação e a cultura.

Sobre isso temos em Veyret e Meschinet de Richemond
  (2007, p. 49), que: “Nesse sentido, “a cultura” do risco
  pode ser definida como um conhecimento e uma
  percepção da ameaça comuns a um grupo social.”
Fórmulas para Calcular Risco

 Risco = A + V          Risco = A x V         Risco = F (A, V)
 Lógica Cartesiana      Lógica Cartesiana     Lógica Nebuloza (depende...)


Onde:

A quer dizer Aléa ou Acaso, um evento natural que nada tem a ver
   com a vontade ou ação humana.

V quer dizer Vulnerabilidade, algo que resulta da presença direta ou
   indireta do homem.

F é uma relação que depende do problema analisado, da relação entre
   a Aléa e a Vulnerabilidade

    Representa-se com 1, a existência de um fator, e 0 (ZERO) a
                       inexistência do fator.
Por exemplo, numa ilha, um vulcão entra em
   erupção (A) mas lá não existem casas (V)


Em Risco = A + V                                Em Risco = A x V
Temos:                                          Temos:
RISCO = 1 + 0 = 1                               RISCO = 1 x 0 = 0
Quer dizer Risco = 1, existe RISCO.             Quer dizer, não existe Risco.



         Em Risco = F (A,V)
         Temos:
         RISCO = F (1,0)
         Se for levado em conta que apesar de não afetar diretamente o
             homem, a erupção pode acarretar em mudanças climáticas, em
             função dos particulados lançados na atmosfera, por exemplo,
         assim, RISCO = 1, existe RISCO.
http://www.microsoft.com/brasil/security/guidance/prodtech/win2000/images%5CSGFG13301.jpg
Tipologia de Riscos

De toda a vasta tipologia de riscos devemos enfatizar
          quatro que aparecem em destaque:


               1. Risco natural;
               2. Risco tecnológico;
               3. Risco social;
               4. Riscos ambiental.
1. Risco Natural
Relaciona-se aos processos que não podem ser facilmente atribuídos
   ou relacionáveis à ação humana.

Embora, nos dias de hoje, essa seja uma tarefa cada vez mais difícil
  em função da ação humana sobre todo o globo e a atmosfera.

Nas palavras de Rebelo (2003, p. 256-257):
“O homem existe à face da Terra e o que se passa num local é sempre
susceptível de desencadear num outro qualquer local ou num outro tempo
para o mesmo local.”


             Os riscos naturais podem ser subdivididos em:

           + riscos tectônicos e magmáticos (p.ex., vulcões);
              + riscos climáticos (tempestades, furacões);
               + riscos geomorfológicos (deslizamentos);
                  + riscos hidrológicos (alagamentos).
2. Risco Tecnológico
            A abordagem desse risco deve levar em conta três fatores:


                             condição humana
                     existência individual e coletiva, ambiente




 processo de produção                                   processo de trabalho
recursos, técnicas, equipamentos,               relações entre direções empresariais e
            maquinário                                         assalariados

       Onde pelo menos um desses fatores for encontrado haverá risco
    tecnológico ou a probabilidade de um problema causado por tal risco.
                              (SEVÁ Fº, 1988, p. 81).
3. Risco Social
   Essa é a maior parte dos riscos.Podem ser riscos causados pela
     sociedade ou riscos com consequências para as sociedades
                                humanas.


                Podem ser subdivididos em dois tipos:


+ riscos exógenos,                + riscos endógenos,
relacionados aos                  relacionados aos produtos das
elementos naturais e              sociedades e às formas de
as ameaças externas               política e administração
(por exemplo, terremotos,         (crescimento urbano e industrialização,
epidemias, secas e                formação de povoamentos e densidade
inundações)                       excessiva de alguns bairros)
O risco é um objeto social,
                        como afirma Veyret (2007, p. 11):

“Não há risco sem uma população ou indivíduo que o perceba e que
  poderia sofrer seus efeitos. Correm-se riscos, que são assumidos,
  recusados, estimulados, avaliados, calculados. O risco é a tradução
  de uma ameaça, de um perigo para aquele que está sujeito a ele e o
  percebe como tal.”


Os riscos sociais carecem sempre de uma abordagem inter-multidisciplinar
pois implicam uma pluralidade de atores e resultam da combinação de um
grande número de variáveis, particularmente difíceis de serem consideradas ao
mesmo tempo.

Para entender esses riscos e contribuir para a formação de políticas de
prevenção, é necessária a integração de diversos campos do saber. Desde as
geociências, a história, as ciências políticas, o direito, a psicossociologia, a
ciências exatas, etc.
4. Risco Ambiental
A noção de risco ambiental engloba as outras noções que foram
   abordadas antes e trata das situações de risco que estão ligadas ao
   que ocorre à nossa volta, seja o ambiente natural (risco natural), seja
   o ambiente construído pelo homem (riscos social e tecnológico).

RISCOS AMBIENTAIS
“Resultam da associação entre os riscos naturais e os riscos decorrentes
   de processos naturais agravados pela atividade humana e pela
   ocupação do território.”

A utilização do termo Ambiental deriva do francês Environnement e do
   inglês Environment, e resulta da escolha consciente da não utilização
   do termo Meio Ambiente.

Ambiente é tudo aquilo que está à nossa volta, no nosso entorno, tudo
  aquilo que nos envolve – assim o homem é uma parte importante do
  ambiente.
Bacia e Sistema de Riscos

Bacia de Riscos é o nome dado para um espaço
  territorial, local ou região onde existe a convergência
  de diversos tipos diferentes de riscos. Eles podem estar
  interligados e podem ocorrer ao mesmo tempo,
  originando crises complexas ou podem ficar só em
  estado latente (REBELO, 2003, p. 262).


Sistema de Riscos é quando um risco está interligado a
  outros, no espaço e/ou no tempo. Ele pode ser utilizado
  para explicar as ligações entre causa e efeito, tanto em
  macroescala, como no caso da bacia hidrográfica ou de
  região metropolitana, como em microescala, quando
  tratamos de uma planta industrial, instituição acadêmica
  ou estabelecimento comercial. (SEVÁ Fº., 1988, p. 111).
http://www.adufu.org.br/SEMANAIS/Semanal-190-20-12-04/charge-risco-brasil.jpg

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Risco: o conceito e sua aplicação

  • 1. Módulo de Riscos e Unidades Ambientais Responsáveis: Ederson Costa Briguenti Oscarlina Ap. Furquim Scaleante Ricardo de Sampaio Dagnino Salvador Carpi Junior Risco: o conceito e sua aplicação Ricardo de Sampaio Dagnino Mestre em Geografia Campinas, 27 de outubro de 2007 PROJETOS ELABORAÇÃO DE CONHECIMENTOS ESCOLARES E CURRICULARES RELACIONADOS À CIÊNCIA, À SOCIEDADE E AO AMBIENTE NA ESCOLA BÁSICA COM ÊNFASE NA REGIONALIZAÇÃO A PARTIR DOS RESULTADOS DE PROJETO DE POLÍTICAS PÚBLICAS (FAPESP: 2006/01558-1) CONHECIMENTOS ESCOLARES RELACIONADOS À CIÊNCIA, À SOCIEDADE E AO AMBIENTE EM MICRO-BACIA URBANA (PETROBRAS AMBIENTAL: 2006/834)
  • 2. Risco: o conceito Não existe um conceito unificador para trabalhar com os problemas e alterações ambientais. Na temática ambiental são usados termos como riscos, acidentes, perigos, aleas (do inglês, hazard), desastres, etc. Sendo que muitas vezes são utilizados nomes diferentes para tratar ou designar as mesmas coisas. A palavra Risco está ligada aos termos latinos risicu e riscu, ligados por sua vez a resecare, que significa ‘corte’. Como uma ruptura na continuidade, como um risco que se faz numa tela em branco. (Monteiro, 1991, p.10)
  • 3. O risco é uma função que conjuga diversos fatores: + natureza ou tipo de perigo, + acessibilidade ou via de contacto (potencial de exposição), + características da população exposta (receptores) + probabilidade de ocorrência + magnitude das conseqüências. Risco está presente em situações ou áreas em que existe a probabilidade, susceptibilidade, vulnerabilidade, acaso ou azar de ocorrer algum tipo de crise, ameaça, perigo, problema ou desastre.
  • 4. Embora as definições e interpretações sejam numerosas e variadas, todos reconhecem no risco a incerteza ligada a um momento futuro, num tempo em que o risco se revelará. O ideograma Chinês para CRISE é a conjugação entre o risco ou perigo de que algo ocorra em um determinado momento específico - a crise traz uma mudança que tem um momento certo para ocorrer. Oportunidade / Risco / perigo / caos Momento de mudança CRISE (Wei – Ji)
  • 5. Riscos Ambientais e Eixos Temáticos + Interdisciplinaridade Relação percepção X conhecimento técnico-científico Conhecimentos necessários p/ mapeamento de riscos + CTSA Ciência: liberdade de pensamento/ação x cientificismo Tecnologia: de um lado, fonte de risco; de outro, possibilidade de remediação Sociedade: riscos são objetos sociais Ambiente: tudo que envolve é ambiente
  • 6. Riscos Ambientais e Eixos Temáticos + Local/Regional Escala dos fenômenos Feição e modos de Implementação (ponto, linha, área) Vinculação da bacia Conhecimentos necessários p/ mapeamento de riscos + Educação Ambiental Mapeamento de riscos = atividade de educação não formal Saberes transversais
  • 7. Risco e a Ciência Moderna Algumas teorias das ciências modernas podem ser úteis numa definição do conceito de Risco. Dentre elas temos: 1. Relatividade (Einstein), 2. Probabilidade e Incerteza (Heisenberg), 3. Lógica nebulosa ou difusa, em inglês, Fuzzy (Kosko)
  • 8. 1. Relatividade Existe a relatividade associada ao fato de que as certezas de uns podem ser as dúvidas de outros. + Assim deve-se levar em conta e respeitar as experiências e percepções dos outros, sejam de uma cultura comum, sejam completos estranhos. + As pessoas consideram como risco uma situação de perigo potencial ou evento que originou uma catástrofe. + O conceito de risco pode ser baseado na sua experiência e honestidade individual e/ou na memória coletiva da sociedade a que pertencem aqueles que já vivenciaram algo semelhante.
  • 9. 2. Probabilidade e Incerteza Semelhante a afirmação: - quando conhecemos a velocidade ou o movimento de um evento não temos condições de determinar sua localização exata, e vice versa. Temos que: - quanto mais perto chegamos de uma conclusão objetiva e realista sobre o grau dos problemas e a qualidade dos riscos, mais nossa conclusão será relativa e incerta.
  • 10. Escala Individual: Psicanálise do Risco No nível individual, em contraste com a memória e experiência coletivas, tem-se o que chamamos de uma noção psicanalítica sobre Riscos. Amaro (2003, p. 117) chama atenção para um fenômeno da psicanálise chamado de RECALCAMENTO, e que, em se tratando de riscos, pode significar uma postura individual de negar ou subestimar um risco, bem como recusar-se inconscientemente em admitir imagens, acontecimentos, lembranças e representações de perigo. Dessa forma, parece plausível que a melhor forma de encarar o risco é não tratá-lo como uma ameaça rara, uma atividade incomum ou exógena. A saída é admitir que ele representa uma ameaça possível, muitas vezes habitual ou familiar às nossas atividades.
  • 11. Escala Coletiva: Cultura do Risco Segundo Di Giulio (2006, p. 48), a maior parte dos estudos de risco está preocupada com a escala coletiva. Este é o reflexo de uma abordagem sobre os riscos que dedica grande atenção para a sociedade, a política, a tecnologia, a comunicação e a cultura. Sobre isso temos em Veyret e Meschinet de Richemond (2007, p. 49), que: “Nesse sentido, “a cultura” do risco pode ser definida como um conhecimento e uma percepção da ameaça comuns a um grupo social.”
  • 12. Fórmulas para Calcular Risco Risco = A + V Risco = A x V Risco = F (A, V) Lógica Cartesiana Lógica Cartesiana Lógica Nebuloza (depende...) Onde: A quer dizer Aléa ou Acaso, um evento natural que nada tem a ver com a vontade ou ação humana. V quer dizer Vulnerabilidade, algo que resulta da presença direta ou indireta do homem. F é uma relação que depende do problema analisado, da relação entre a Aléa e a Vulnerabilidade Representa-se com 1, a existência de um fator, e 0 (ZERO) a inexistência do fator.
  • 13. Por exemplo, numa ilha, um vulcão entra em erupção (A) mas lá não existem casas (V) Em Risco = A + V Em Risco = A x V Temos: Temos: RISCO = 1 + 0 = 1 RISCO = 1 x 0 = 0 Quer dizer Risco = 1, existe RISCO. Quer dizer, não existe Risco. Em Risco = F (A,V) Temos: RISCO = F (1,0) Se for levado em conta que apesar de não afetar diretamente o homem, a erupção pode acarretar em mudanças climáticas, em função dos particulados lançados na atmosfera, por exemplo, assim, RISCO = 1, existe RISCO.
  • 15. Tipologia de Riscos De toda a vasta tipologia de riscos devemos enfatizar quatro que aparecem em destaque: 1. Risco natural; 2. Risco tecnológico; 3. Risco social; 4. Riscos ambiental.
  • 16. 1. Risco Natural Relaciona-se aos processos que não podem ser facilmente atribuídos ou relacionáveis à ação humana. Embora, nos dias de hoje, essa seja uma tarefa cada vez mais difícil em função da ação humana sobre todo o globo e a atmosfera. Nas palavras de Rebelo (2003, p. 256-257): “O homem existe à face da Terra e o que se passa num local é sempre susceptível de desencadear num outro qualquer local ou num outro tempo para o mesmo local.” Os riscos naturais podem ser subdivididos em: + riscos tectônicos e magmáticos (p.ex., vulcões); + riscos climáticos (tempestades, furacões); + riscos geomorfológicos (deslizamentos); + riscos hidrológicos (alagamentos).
  • 17. 2. Risco Tecnológico A abordagem desse risco deve levar em conta três fatores: condição humana existência individual e coletiva, ambiente processo de produção processo de trabalho recursos, técnicas, equipamentos, relações entre direções empresariais e maquinário assalariados Onde pelo menos um desses fatores for encontrado haverá risco tecnológico ou a probabilidade de um problema causado por tal risco. (SEVÁ Fº, 1988, p. 81).
  • 18. 3. Risco Social Essa é a maior parte dos riscos.Podem ser riscos causados pela sociedade ou riscos com consequências para as sociedades humanas. Podem ser subdivididos em dois tipos: + riscos exógenos, + riscos endógenos, relacionados aos relacionados aos produtos das elementos naturais e sociedades e às formas de as ameaças externas política e administração (por exemplo, terremotos, (crescimento urbano e industrialização, epidemias, secas e formação de povoamentos e densidade inundações) excessiva de alguns bairros)
  • 19. O risco é um objeto social, como afirma Veyret (2007, p. 11): “Não há risco sem uma população ou indivíduo que o perceba e que poderia sofrer seus efeitos. Correm-se riscos, que são assumidos, recusados, estimulados, avaliados, calculados. O risco é a tradução de uma ameaça, de um perigo para aquele que está sujeito a ele e o percebe como tal.” Os riscos sociais carecem sempre de uma abordagem inter-multidisciplinar pois implicam uma pluralidade de atores e resultam da combinação de um grande número de variáveis, particularmente difíceis de serem consideradas ao mesmo tempo. Para entender esses riscos e contribuir para a formação de políticas de prevenção, é necessária a integração de diversos campos do saber. Desde as geociências, a história, as ciências políticas, o direito, a psicossociologia, a ciências exatas, etc.
  • 20. 4. Risco Ambiental A noção de risco ambiental engloba as outras noções que foram abordadas antes e trata das situações de risco que estão ligadas ao que ocorre à nossa volta, seja o ambiente natural (risco natural), seja o ambiente construído pelo homem (riscos social e tecnológico). RISCOS AMBIENTAIS “Resultam da associação entre os riscos naturais e os riscos decorrentes de processos naturais agravados pela atividade humana e pela ocupação do território.” A utilização do termo Ambiental deriva do francês Environnement e do inglês Environment, e resulta da escolha consciente da não utilização do termo Meio Ambiente. Ambiente é tudo aquilo que está à nossa volta, no nosso entorno, tudo aquilo que nos envolve – assim o homem é uma parte importante do ambiente.
  • 21. Bacia e Sistema de Riscos Bacia de Riscos é o nome dado para um espaço territorial, local ou região onde existe a convergência de diversos tipos diferentes de riscos. Eles podem estar interligados e podem ocorrer ao mesmo tempo, originando crises complexas ou podem ficar só em estado latente (REBELO, 2003, p. 262). Sistema de Riscos é quando um risco está interligado a outros, no espaço e/ou no tempo. Ele pode ser utilizado para explicar as ligações entre causa e efeito, tanto em macroescala, como no caso da bacia hidrográfica ou de região metropolitana, como em microescala, quando tratamos de uma planta industrial, instituição acadêmica ou estabelecimento comercial. (SEVÁ Fº., 1988, p. 111).