Este documento resume aspectos da neuroanatomia dos nervos e da medula espinhal, incluindo: (1) a estrutura dos nervos com raízes ventrais e dorsais, (2) os 31 pares de nervos espinhais, (3) a localização e funções da substância cinzenta e branca na medula espinhal, e (4) os principais tratos neurais envolvidos no processamento sensorial e motor.
8. MEDULA ESPINHAL
• CONE MEDULAR forma conica na
extremidade caudal
• FILAMENTO TERMINAL meníngeo (PIA-
MÁTER), perfura aracnóide e dura-máter e
fixa-se ao ligamento coccígeo
• CAUDA EQUINA conjunto de raízes nervosas
anteriores e posteriores + filamento terminal
9.
10. MEDULA ESPINHAL
• SUBSTÂNCIA CINZENTA POR DENTRO DA
BRANCA
• FORMA DE UM “H “.
• CONSTITUÍDA DE UM AGLOMERADO DE
NÚCLEOS (corpos celulares, células gliais e
vasos sanguíneos)
11. Substância cinzenta da medula
• Coluna dorsalprocessamento sensorial,
• Coluna lateralcorpos celulares pré-
ganglionares simpáticos (toraco-lombares) e
parassimpáticos (sacrais)
• Coluna ventrallocal dos neurônios
motores inferiores
19. TRACTO ESPINO-TALÂMICO LATERAL
Vias de Dor e Temperatura
Fibras cruzam a linha média pela comissura
branca,
Seguem pelo funículo lateral da medula do
lado oposto,
Na ponte une-se ao espinotalâmico anterior
para formar o lemnisco espinhal,
termina no tálamo.
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21. TRACTO ESPINO-TALÂMICO LATERAL
Chegam à área somestésica do córtex cerebral
situada no giro pós-central
sensibilidade térmica e dolorosa do lado
oposto do corpo
22. Lesão do trato espinotalâmico lateral
Anestesia térmica e dolorosa da região do corpo
abaixo e contra lateralmente à lesão
23. TRATO ESPINOTALÂMICO ANTERIOR
Via de pressão e tato protopático
Fibras cruzam a linha média pela comissura
branca,
Seguem pelo funículo anteriorda medula do lado
oposto,
Na ponte une-se ao espinotalâmico lateral para
formar o lemnisco espinhal,
Termina no tálamo.
24.
25. Fascículo Grácil e cuneiforme
Via de propriocepção consciente,
tato epicrítico e sensibilidade
vibratória
26. FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME
Via de propriocepção consciente, tato epicrítico e
sensibilidade vibratória
• Neurônios I=>situam-se nos fascículos
grácil e cuneiforme, terminam no bulbo,
• Neurônios II => nos núcleos grácil e
cuneiforme (no bulbo), as fibras cruzam o
plano mediano para formar o lemnisco
medial (tálamo),
• Neurônios III => no núcleo ventral postero –
lateral do tálamo, radiações talâmicas
chegam à area somestésica passando pela
cápsula interna e coroa radiada.
27.
28. FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME
Via de propriocepção consciente, tato epicrítico e
sensibilidade vibratória
• Tato epicrítico discriminação de 2 pontos
• Propriocepção consciente
• Sensibilidade vibratória
29. SOMATOTOPIA: representação no
SNC da superfície cutânea ou do
interior do corpo.
Fascículo grácil (membros inferiores)
Fascículo cuneiforme (membros
superiores, ombro e pescoço)
30.
31. ANTERO – LATERAL
(Espino-talamico)
Tato protopático
Dor e Temperatura
Fasciculo grácil e
cuneiforme
Tato epicrítico, Proprioceçâo,
Vibração
Cruzamento
na MEDULA
Cruzamento
no BULBO
Vias somestésicas
32. • Secção medular=> anestesia para todas as
formas de sensibilidade abaixo da lesão
• Hemisecção da medula abaixo da
lesão abolição da sensibilidade profunda
do mesmo lado da, anestesia térmica e
dolorosa do lado oposto da lesão.
35. Neurônios motores superiores
• Encontrados no encéfalo
• O neurônio motor superior tem seu corpo
celular no córtex motor primário, mais
precisamente no giro pré-central do lobo
frontal (área 4 de Brodmann),
• NMSs corticais provenientes do trato
corticospinal e corticobulbar regulam os
movimentos conscientemente direcionados
ou voluntários
36. Neurônios motores inferiores
• Encontrados no corno anterior da medula espinal
ou em núcleos de nervos cranianos motores do
tronco encefálico,
• Axônios saem pelas raízes ventrais ou pelos
nervos cranianos para suprir músculos
esqueléticos,
• Sinapses NMI com fibras musculares formam
junções neuromusculares e liberam o
neurotransmissor acetilcolina, que age nos
receptores dos músculos esqueléticos.
40. Piramidal
• Homúnculo motor de Penfield disposição
somatotópica representação da face
inferiormente, junto ao sulco lateral,
superiormente os MMSS, tronco e MMII na
face medial do hemisfério
43. Vias descendentes
• Trato piramidal ou córtico-espinhal –
destino núcleos motores espinhais (une
o córtex aos neurônios motores)
• Trato córtico-bulbar ou córtico-nuclear :
destino núcleos motores do tronco.
44. Piramidal
• As fibras do trato corticoespinhal surgem
como axônios das células piramidais,
• 1/3 das fibras origem do córtex motor
primário (área 4),
• 1/3 da área motora secundária,
• 1/3 do lobo parietal.
45.
46. Piramidal
• Após sairem do córtex (área 4 ) :
os axônios do trato piramidal descem pela corona
radiada,
para atingir a perna posterior da cápsula interna,
base do pedúnculo cerebral,
base da ponte e
pirâmide bulbar.
47. Piramidal
• Ao nível do bulbo forma um só feixe , a
pirâmide bulbar (piramidal),
• No 1/3 caudal as fibras cruzam pela
decussação piramidal,
• 90% das fibras passam dorsolateralmente para
formar o trato córtico-espinhal lateral (mais
importante),
• Ocupa funículo lateral.
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49.
50.
51.
52. Piramidal
• Trato cortico-espinhal ventral (anterior):
• fibras não cruzadas.
• Fibras ocupam o funículo anterior,
• Terminam com relação aos neurônios
motores contralaterais, cruzam comissura
branca
• Inervam os músculos paraxiais
53. Piramidal
• Principal função motora somática
• Responsável pela motricidade voluntária
(via que confere velocidade e agilidade aos
movimentos voluntários, usados para
realização de movimentos rápidos
dependentes de habilidade),
• Controle da musculatura axial e apendicular
54. Piramidal
• Lesão incapacidade de realizar movimentos
independentes de grupos musculares isolados
55. Trato córtico - nuclear
• Transmite impulsos aos neurônios motores do
tronco encefálico.
56. Sistema Piramidal
• Trato córtico-nuclear (cortico-bulbar)
– Do córtex aos núcleos dos nervos cranianos
• Mesencéfalo – III e IV pares cranianos
• Ponte – V, VI e VII pares cranianos
• Bulbo – IX, X, XI e XII pares cranianos