O documento descreve as orientações gerais para as práticas laboratoriais da disciplina de Ciências Morfofuncionais do Sistema Nervoso e Cardiorrespiratório. Inclui informações sobre equipamentos de proteção individual, sistema de pontuação da disciplina e conteúdos a serem estudados, como o sistema nervoso, medula espinal e ventrículos encefálicos.
7. Práticas laboratoriais
. Jaleco de tecido (cor branca) com mangas longas
. Máscaras descartáveis
. Luvas descartáveis
. Estudo prévio da parte teórica
. “Atlas de Anatomia” para pesquisa
8. Sistema de Pontuação
. Pontos em vez de notas
. Muitos pontos distribuídos em várias atividades
. Avaliações Oficiais de 1º e 2º bimestres (1.000 e
4.000 pontos, respectivamente)
. Para aprovação: mínimo de 6.000 pontos
. Soma das avaliações oficiais tem mínimo de pontos
34. RELAÇÃO ENTRE AS
CLASSIFICAÇÕES
• CÉREBRO =
telencéfalo + diencéfalo
• MESENCÉFALO =
mesencéfalo
• CEREBELO E PONTE =
metencéfalo
• BULBO =
mielencéfalo
35.
36. MIELOMENINGOCELE
A mielomeningocele, também conhecida como espinha
bífida aberta, é uma má-formação congênita da coluna
vertebral da criança em que as meninges, a medula e as
raízes nervosas ficam expostas.
Acontece entre 18 e 21 dias de gestação e é o defeito
mais comum de formação do tubo neural, ocorrendo
em 1 a 10 a cada 1000 nascimentos.
39. “Quando não ocorre a fusão da porção superior
do tubo neural, o feto será um anencéfalo,
uma patologia rara e que não é compatível com a
vida.
Sem o encéfalo, não haverá integração entre
sistema nervoso central e periférico, nem os
nervos cranianos irão existir”.
49. TELENCÉFALO
• Compreende os
dois hemisférios
cerebrais
• separados pela
fissura longitudinal
do cérebro
• união: corpo caloso
• cavidades:
ventrículos laterais
• Córtex: camada
externa (substância
cinzenta)
• Camada interna:
substância branca
50.
51.
52. TELENCÉFALO
• GIROS ou circunvoluções (elevações):
- giro pré-central: motor
- giro pós-central: sensitivo
• SULCOS (depressões entre os giros):
- central, parieto-occipital, lateral
53. TELENCÉFALO
• PÓLOS (extremidades):
- frontal, occipital, temporal
• CORPO CALOSO (união dos
hemisférios)
• LOBOS (partes do cérebro):
- frontal, parietal, occipital, temporal
54.
55.
56.
57.
58.
59. NÚCLEOS DA BASE
• Massas pares de substância cinzenta no interior
do cérebro
• Dividido em claustro e corpo estriado, este por
sua vez formado pelos núcleos lentiforme
(putame + globo pálido) e caudado.
• Controlam contrações inconscientes musculares
e tônus muscular para movimentos voluntários.
• Lesões podem levar a rigidez, tremor e
movimentos rápidos e incertos. (Doença de Parkinson)
63. • Função: gerar os
estímulos nervosos
necessários para que
possamos nos
movimentar de forma
voluntária.
• Lesão nessa área irá
afetar o movimento
voluntário.
CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO
64. CÓRTEX SENSITIVO SOMÁTICO
• Giro pós-central
• Homúnculo sensitivo
(de Penfield e
Rasmussen )
• “Mapa da
superfície do corpo”
• Área com atividade
sensitiva maior:
dedos e lábios
65. CÓRTEX SENSITIVO E MOTOR
“ A extensão da representação
cortical de uma parte do corpo
depende da importância
funcional e não do seu tamanho”.
Ex. A área para a mão é maior que tronco e
membro inferior. A complexidade e
delicadeza do movimento é maior.
66.
67.
68. DIENCÉFALO
• TÁLAMO: retransmite todas as
informações sensitivas ao córtex
cerebral
• HIPOTÁLAMO: controla e integra as
atividades do S.N. Autônomo e da
hipófise. Temperatura corporal; regula
ingestão de alimento e bebida. Auxilia
a manter a consciência e estabelece
padrões de sono.
71. DIENCÉFALO
• Tálamo e Epitálamo: superiores ao
sulco hipotalâmico
• Hipotálamo: inferior ao sulco
hipotalâmico
• TERCEIRO VENTRÍCULO: cavidade que
aloja o diencéfalo
72.
73. TRONCO ENCEFÁLICO
• retransmite os impulsos sensitivos e motores
entre outras partes do encéfalo e a medula.
• MESENCÉFALO: coordenação de
movimentos, equilíbrio, estímulos auditivos
• PONTE: meio de união entre as estruturas do
encéfalo. Junto com o bulbo, ajuda a
controlar a respiração.
• BULBO: centros vitais regulam o batimento
cardíaco, a respiração e o diâmetro do vaso
sangüíneo. Outros centros coordenam a
deglutição, o vômito, a tosse, o espirro e o
soluço.
74.
75. FORMAÇÃO RETICULAR
• região de substância cinzenta formada
por uma malha de fibras nervosas que
estende-se através do TRONCO
ENCEFÁLICO até o DIENCÉFALO.
• recebe impulsos de todos os tratos
sensitivos que são enviados ao córtex
cerebral.
• Essencial no estado de alerta e vigília,
estimulando o cérebro.
• Lesões podem produzir estado de coma.
76.
77. CEREBELO
• Função relacionada com equilíbrio e
coordenação dos movimentos
• HEMISFÉRIOS CEREBELARES
• VERME CEREBELAR
78.
79.
80.
81.
82. Ataxia ou incoordenação dos movimentos é
um sintoma, não uma doença específica ou um
diagnóstico. A ataxia é frequentemente
causada por uma perda da função
do cerebelo (parte do cérebro que serve
como centro de coordenação), medula espinal
ou das vias condutoras que interligam
o cerebelo e a medula.
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86. LÍQUOR (LÍQUIDO
CEREBROSPINAL)
• Fluido aquoso e incolor
• Espaço subaracnóide
• Fluxo de células de
defesa
• Diminui o peso virtual do
encéfalo
• Proteção contra
impactos
87. VENTRÍCULOS
ENCEFÁLICOS
• Cavidades preenchidas por líquido
cerebrospinal
• Plexo corioide: rede de capilares que
produzem o líquor
• Caminho do líquor: ventrículos laterais –
forames interventriculares – III ventrículo –
aqueduto do mesencéfalo – IV
ventrículo – aberturas medianas e
laterais – espaço subaracnoide.
88.
89.
90. HIDROCEFALIA
A hidrocefalia é uma doença na qual ocorre
um aumento da quantidade de líquor no
cérebro, que, quando em excesso, aumenta
a pressão dentro do crânio, podendo
causar danos ao órgão.
91. MEDULA ESPINAL
• Limites ósseos: do forame magno
até a parte superior da 2ª vértebra
lombar
• Possui intumescência cervical e
lombossacral
• Cone medular: parte inferior mais
afilada da medula
• Canal central: percorre o
comprimento da medula, contém
líquor
• Cauda equina: raízes dos nervos
originários da porção mais inferior
da medula
92.
93.
94.
95. MEDULA ESPINAL
• Conduz impulsos sensitivos da
periferia ao encéfalo e impulsos
motores do encéfalo para a
periferia
• Contém tratos (feixes de fibras
nervosas) sensitivos
(ascendentes) e tratos motores
(descendentes)
• Permite o arco reflexo: via mais
curta que pode ser tomada por
um impulso.
96.
97. O Trato Espinotalâmico
possui duas divisões ao
nível da medula espinal:
• O trato espinotalâmico
lateral transmite as
sensações de dor e
temperatura.
• O trato espinotalâmico
anterior (ou ventral)
transmite a sensação do
tato protopático (tato
grosseiro) e da pressão.
101. Componentes do Arco Reflexo Medular:
- receptor (terminação nervosa)
- neurônio sensitivo (aferente)
- sinapse (entre neurônios sensitivos e
motores – neurônio de associação)
- neurônio motor (eferente)
- efetuador (músculos e glândulas por
meio da placa motora)
115. Células Gliais ou Neuróglia (glia = cola):
. células de sustentação (6 tipos)
. Astrócitos (regulam a passagem de moléculas do sangue para o
encéfalo)
. Oligodendrócitos (formam camadas de mielina ao redor dos
axônios no SNC)
. Micróglia (removem materiais estranhos e degenerados)
. Células ependimárias (formam o líquor, revestem os ventrículos)
. Neurolemócitos (células de Schwann) (formam camadas de
mielina ao redor dos axônios no SNP)
. Células satélites (suporte aos corpos celulares de neurônios no
SNP)
128. NERVOS CRANIANOS
• Emergem em áreas do encéfalo
• 12 pares
• Podem ser sensitivos, motores ou mistos
(I) olfatório (sensitivo)
(II) óptico (sensitivo)
129. NERVOS CRANIANOS
(III) oculomotor: motor e proprioceptivo para musculatura do
olho
(IV) troclear: motor e proprioceptivo para musculatura do
olho
(V) trigêmeo: ramos oftálmico (sensitivo da face); maxilar e
mandibular (motores para músculos da mastigação e
sensitivos para dentes e mucosas)
130. NERVOS CRANIANOS
(VI) Abducente: motor e proprioceptivo para musculatura do olho
(VII) Facial: motor para mm. da expressão e sensitivo para gosto
(VIII) Vestibulococlear: sensitivo para equilíbrio e audição
(IX) Glossofaríngeo: motor para mm. da faringe e sensitivo para
gosto e faringe
131. NERVOS CRANIANOS
(X) Vago: motor para mm. da faringe e laringe e sensitivo para as
vísceras em geral
(XI) Acessório: motor e sensitivo para mm. trapézio e
esternocleidomastoideo (movimentam cabeça, pescoço e
ombro)
(XII) Hipoglosso: motor e proprioceptivo para mm. da língua
147. PLEXOS NERVOSOS
• Plexo Cervical C1 a C5: pele e músculos do
pescoço e parte da cabeça e ombros
• Plexo Braquial C5 a T1: membro superior e parte
do ombro e pescoço
148. PLEXOS NERVOSOS
• Plexo Lombar L1 a L4: abdome inferior e
parte anterior e medial do membro inferior
• Plexo Sacral L4,L5,S1 a S3 (dá origem ao
nervo isquiático): parte inferior do dorso,
pelve, períneo, coxa, perna e pé
• Plexo Coccígeno: formado por pequeno
ramo descendente de S4 e pelos ramos
ventrais de S5.
155. CLASSIFICAÇÃO
FUNCIONAL
• Sistema Nervoso Somático:
- Fibras nervosas aferentes (sensitivas)
- Fibras nervosas eferentes (motoras)
• Sistema Nervoso Visceral:
- Fibras aferentes
- Fibras eferentes - motoras (S. N. Autônomo):
. S. N. Simpático
. S. N. Parassimpático
156. S. N. Simpático
e Parassimpático
S. N.
ÓRGÃO
Simpático Parassimp.
ESTÔMAGO DIMINUI
MOTILIDADE
AUMENTA
MOTILIDADE
PULMÕES RELAXAMENTO
DAS VIAS AÉREAS
CONTRAÇÃO
CORAÇÃO AUMENTO DO
BATIMENTO
REDUÇÃO DO
BATIMENTO
GLL.
SALIVARES
DIMINUI
SECREÇÃO
AUMENTA
SECREÇÃO
157. Midríase é a
dilatação da
pupila em função
da contração do
músculo dilatador
da pupila.
O contrário, ou
seja, a
contração da
pupila, é
conhecida
como miose.