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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
-
- Embriologia
Embriologia
-
- Meninges e Líquido
Meninges e Líquido Cerebro
Cerebro-
-Espinhal
Espinhal.
.
-
- Configuração
Configuração Externa e Interna
Externa e Interna
-
- Vias
Vias
-
- Vascularização
Vascularização
Eduardo Munhequete, MD, PhD
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso

 Controla e coordena o
Controla e coordena o
funcionamento de todos
funcionamento de todos
os outros sistemas.
os outros sistemas.
O sistema
embrionário
começa com a
fecundação do
óvulo →
Embrião.
Tecidos
embrionários:
 Ectoderme –
SNC e Epiderme
Mesoderme – Sistemas musculoesqueletico, Gênito urinário,
Circulatório.
Endoderme – Tubo Digestivo e glândulas anexas, sistema
respiratório e células germinativa
1- Invaginação da linha
mediana da placa neural
2- Formação do sulco
neural limitado pelas
pregas neurais
3 – Sulco neural se
aprofunda e as
pregas neurais se elevam
4 – Fusão das pregas
convertendo o sulco em
tubo neural
FUNÇÃO DO LCR
 Proteção, nutrição e
homeostasia
Amortecimento das
vibrações e choques
Funções
Proteção biológica
(leucócitos e Ac)
Troca de substâncias entre
o sangue e o SNC - BHE
 (nutrição, secreção e
excreção)
 Regulação da pressão
intra-craniana
 Regulação do equilíbrio
hídrico, eletrolítico e ácido-
base
MEDULA ESPINAL
MEDULA ESPINAL

 Punção Lombar
Punção Lombar
ASPIRAÇÃO DO
LIQUIDO CEREBRO
- ESPINAL DO
ESPAÇO SUB –
ARACNOIDE AO
NIVEL INFERIOR DO
L – 2
CÉREBRO
CÉREBRO -
- FACES
FACES
Supero-lateral (Externa) Medial (Interna)
Inferior
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Face Externa
Face Externa
Sulcos
-Central (de Rolando)
-Lateral (de Silvius)
- Parieto - Occipital
Lobos
-Frontal
- Parietal
- Occipital
- Temporal e (Insula)
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Lobo Frontal
Lobo Frontal
Sulcos
- Pré - Central
- Frontal Superior
- Frontal Inferior
Giros
- Pré - Central
- Frontal Superior
- Frontal Médio
- Frontal Inferior
Pensamento, inteligência, Memória, Comportamento, Função Motora
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Lobo Parietal
Lobo Parietal
Sulcos
- Pós - Central
- Intraparietal
Giros
- Pós - Central
- Lóbulo Parietal
Superior
- Lóbulo Parietal
Inferior
- Supra Marginal
- Angular
Função Sensitiva
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Lobo Temporal
Lobo Temporal
Sulcos
- Temporal Superior
- Temporal Inferior
Giros
- Temporal Superior
- Temporal Médio
- Temporal Inferior
Audição & Olfacto
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Occipital
Occipital
Sulcos
- Occipitais
Giros
- Occipitais
Visão
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Face
Face Medial
Medial
Sulcos
- do Corpo Caloso
- Cíngulo
Giros
- Cingular
- Frontal Superior
LOBO FRONTAL
Pensamento, Inteligência, Memória, Comportamento, Função
Motora
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Face
Face Medial
Medial
Sulcos
- Central
- Parieto - Occipital
Giros
- Lóbulo Paracentral
- Pré- Cuneo
LOBO PARIETAL
Sensibilidade proprioceptiva
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Face
Face Medial
Medial
Sulcos
- Parieto – Occipital
- Calcaríno
Giros
- Lingular
- Cuneo
LOBO OCCIPITAL
Visão
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Face Inferior
Face Inferior
Sulcos
- Olfactório
- Orbitários
Giros
- Recto
- Orbitários
LOBO FRONTAL
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Face Inferior
Face Inferior
Sulcos
- Hipocampo
- Colateral
- Temporo-Occipital
- Rino
Giros
- Uncus
- Para Hipocampo
- Temporo- Occipital Medial.
- Temporo- Occipital Lateral
LOBO TEMPORO-OCCIPITAL
MESENCÉFALO
MESENCÉFALO –
– Configuração Externa
Configuração Externa
Anterior
- Pedúnculos Cerebrais
- Emergência do 3ºPar
Posterior
- 2 Colículos Superiores
- 2 Colículos Inferiores
- Nervo Troclear
PONTE
PONTE –
– Configuração Externa
Configuração Externa
Anterior
- Sulco Basilar
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- Nervo Trigémeo
- Pedúnculo Cerebelar Médio
- Sulco Ponto – Medular (6º, 7º, 7ºa, 8º
pares cranianos)
Posterior – ½ sup Soalho 4º Ventrículo
- Sulco Médio Dorsal
- Eminência Medial
- Sulco Limitante
- Locus Ceruleus
- Colículo Facial
- Fossa Superior
Nervos
Nervos Craneanos
Craneanos
MEDULA OBLONGADA
MEDULA OBLONGADA–
– Configuração Externa
Configuração Externa
Anterior
- Fissura Mediana
Anterior
- Piramides
- Decusasão das Pirâmides
- Sulco Pré-Olivar
- Nervo Hipoglosso
Lateral
- Olivas
- Sulco Retro-Olivar
- Nervos Glosso-faríngeo,
Vago e Acessório.
MEDULA OBLONGADA
MEDULA OBLONGADA–
– Configuração Externa
Configuração Externa
Posterior – ½ inferior do Soalho 4º
Ventrículo
- Estrias medulates
- àrea Vestibular
- Trigono do Vago
- Trígono do Hipoglosso
- Tubérculo de Gracilis
- Tubérculo Cuneiforme
- Pedúnculo Cerebelar Inferior
CEREBELO
CEREBELO –
– Configuração Externa
Configuração Externa
Face Superior
- Lóbulo Central
- Lóbulo Quadrancular
- Lobulo Semilunar Superior
- Fissura Horizontal
Face Superior
-Lóbulo Semilunar Inferior
- Lóbulo Biventer (digástrico)
- Tonsila (Lobulo Tonsilar)
- Floculo (Lóbulo Flocular)
CERE BRO
CERE BRO–
– Configuração Interna
Configuração Interna
Substância Branca
- Corpo Caloso
- Comissura Anterior
- Fornix
- Comissura Posterior
- Cápsula Interna
- Cápsula Externa
Substância Cinzenta
CERE BRO
CERE BRO–
– Substância Branca
Substância Branca
Corpo Caloso
- Rostro
- Joelho
-Tronco
- Esplenio
Relações
- Face Inferior - Ventriculos
Laterais.
- Septo Pelúcido
- Fórnix
CERE BRO
CERE BRO–
– Substância
Substância
Branca
Branca
Fornix
- Coluna
- Corpo
- Comissura
-Crura
Conecções
- Corpo
Mamilar
- Hipocampo
CERE BRO
CERE BRO–
– Substância Branca
Substância Branca -
-
Cápsula Interna
Cápsula Interna
Braço Anterior
- Tracto Fronto-Pontino
Joelho
- Tracto Córtico-Nuclear
Braço Posterior
- Tracto Piramidal
- Tracto Talamo cortical
- Tracto Occipito Pontino
- Tracto Temporo Pontino
- Tracto Acústico
- Tracto Óptico
CERE BRO
CERE BRO–
– Substância Cinzenta
Substância Cinzenta
Núcleos de Base
- Núcleo Caudado
-Núcleo Lentiforme
(Globo Palidus e
Putamen)
- Claustro
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DIENCÉFALO
DIENCÉFALO
Tálamo
Hipotálamo
MESENCEFALO
MESENCEFALO –
– Configuração Interna
Configuração Interna
 Pedúnculos Cerebrais
 Substancia Negra
 Núcleo Vermelho
 Substância Cinzenta
Central (3º e 4º Par).
 Arqueduto Cerebral ou
Canal de Silvius.
PONTE
PONTE –
– Configuração Interna
Configuração Interna
 Núcleos do 5º, 6º, 7º e 8º
pares cranianos
MEDULA OBLONGADA
MEDULA OBLONGADA –
– Configuração
Configuração
Interna
Interna
 Núcleos Trigémeo
(Espinhal).
 Núcleo do Nervo
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 Núcleo Ambíguo
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Inferior
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VIAS ASCENDENTES
VIAS ASCENDENTES
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
 1º NEURÓNIO →
Células dos Gânglios Espinais
( GÂNGLIO POSTERIOR DA
MEDULA ESPINAL)
 ORIGEM :
 De receptor periférico
 TERMINAÇÃO:
 Corno posterior da
substância cinzenta da
Medula Espinhal
VIAS ASCENDENTES
VIAS ASCENDENTES
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
 2º NEURÓNIO -
Células da Medula Espinal
 origem :
 Células no corno
posterior da substância
cinzenta da medula
espinhal
 terminação :
 Tálamo
VIAS ASCENDENTES
VIAS ASCENDENTES
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
 3º NEURÓNIO -
Células no Tálamo
Origem :
– Tálamo
Terminação :
– Cortex cerebral , área
sensitiva giro pós-central
 Os tractos sensitivos atingem
o córtex cerebral, passando
pela cápsula interna e
fazendo parte do fascículo
Tálamo - Cortical.
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA
PROPRIOCEPTIVA
ORIGEM:
1º neurónio (Gânglio Espinal ) e termina no núcleo
Gracilis
2º neurónio parte do núcleo Gracilis e termina no
Tálamo.
3º neurónio parte do Tálamo ao córtex sensitivo ( Giro
Pós-central )
SITUAÇÃO: parte interna da coluna posterior da
substância branca da medula espinal por dentro do
fascículo cuneiforme.
FUNÇÃO: conduz impulsos de pressão e tacto
discriminativo e cinestésico (sensibilidade
profunda) membros inferiores e das partes
inferiores do tronco (abaixo do 4º segmento
torácico).
FASCÍCULO GRACILIS (GOLL)
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA
PROPRIOCEPTIVA
ORIGEM :
Gânglio Espinal (1º neurónio) , que termina no
núcleo Cuneiforme
2º neurónio parte do núcleo Cuneiforme e termina
no Tálamo.
3º neurónio parte do Tálamo ao córtex sensitivo
(Giro Pós-central)
SITUAÇÃO: parte externa da coluna posterior
da substância branca da medula espinal por fora
do fascículo Gracilis.
FUNÇÃO: conduz impulsos de pressão e tacto
descriminativo e cinestésia ( sensibilidade
profunda) dos membros superiores e das partes
superiores do tronco (acima do 4º segmento
torácico).
FASCICULO CUNEIFORME (BURDACH)
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA
PROPRIOCEPTIVA
TRACTOS ESPINO CEREBELAR POSTERIOR E ANTERIOR
ORIGEM :
1º NEURÔNIO Gânglio Espinal.
2º NEURÔNIO Célula do corno
posterior da medula espinhal
TERMINAÇÃO : córtex do cerebelo.
SITUAÇÃO : parte posterior da
cordão lateral da substância
branca da medula espinhal
Entrada no cerebelo :
PENDÚCULO CEREBELAR
INFERIOR.
FUNÇÃO :: conduz impulsos dos
receptores dos músculos e
tendões ao cerebelo.
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE EXTROCEPTIVA
EXTROCEPTIVA
Tem origem nos receptores cutâneos # em: Táctil, Térmica e Dolorosa
ORIGEM :
Gânglios Espinais (1º neurónio) , que termina
no corno posterior da Medula Espinhal
2º neurónio - corno posterior da subst cinzenta
da medula espinal e termina no Tálamo
3º neurónio que começa no Tálamo e termina
no córtex sensitivo (Giro Pós-central).
TERMINAÇÃO : córtex sensitivo (Giro Pós-
Central).
SITUAÇÃO : parte lateral da cordão anterior
da subt branca da medula espinal.
FUNÇÃO : conduz impulsos de sensibilidade
Táctil grosseira e de Pressão.
TRACTO ESPINO TALÂMICO ANTERIOR
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE EXTROCEPTIVA
EXTROCEPTIVA
ORIGEM :
Gânglios Espinais (1º neurónio) , que terminam no
corno posterior da Medula Espinhal
2º neurónio começa no corno posterior da subst
cinzenta da medula espinal e termina no Tálamo
3º neurónio que começa no Tálamo e termina no
córtex sensitivo (Giro Pós-central).
TERMINAÇÃO : Córtex sensitivo (Giro Pós- central).
SITUAÇÃO : parte lateral da cordão lateral da
substância branca da medula espinal.
FUNÇÃO: sensibilidades Térmica e Dolorosa.
TRACTO ESPINO TALÂMICO LATERAL
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE INTEROCEPTIVA
INTEROCEPTIVA
Tem origem nas víceras.
Tem ligações com o sistema simpático e o parasimpático.
A maior parte das vísceras é inervada por fibras que passam
através dos nervos simpáticos viscerais para a medula pelo
tracto espinotalâmico lateral. Umas , (cólon, recto e bexiga),
por nervos parassimpáticos sacrais e algumas, através de
vários nervos craneanos (glossofarígeo e vago transmitindo
a sensação da faringe, traqueia e parte superior do esófago.
O nervo frénico transmite a sensação do diafragma e da
maior parte do esófago.
LEMNISCO
LEMNISCO MEDIAL
MEDIAL
O conjunto de fibras ascendentes que:
1. Iniciam nos núcleos Gracilis e Cuniforme
2. Fibras dos tractos Espino - Talamicos
3. Fibras ascendentes dos núcleos sensitivos de
alguns nervos cranianos.
Termina : no Tálamo
VIA COCLEAR
VIA COCLEAR
Orgão de Corti – Nervo Auditivo (Porção Coclear) – Núcleos
Cocleares (soalho 4ºVentrículo) – Lemnisco Lateral – Colículos
Inferior – Corpo Geniculado Medial – Radiação Acústica
Central – Giro Temporal Superior
RADIAÇÃO ACÚSTICA
RADIAÇÃO ACÚSTICA
Início: Corpo Geniculado Medial
Terminação: Giro Temporal Superior
LEMNISCO
LEMNISCO LATERAL
LATERAL
Formado por fibras ascendentes do 8º par craniano
(nervo vestibulococlear , particularmente a porção coclear ). Desde
do núcleo coclear ate Coliculo Inferior
VIA VESTIBULAR
VIA VESTIBULAR
Orgão de Scarpa – Nervo Auditivo (Porção Vestibular) –
Núcleos vestibulares da Medula Oblongada (Soalho
4ºVentrículo) – Pedúnculo Cerebelar Inferior – Núcleo Globoso
e Fastidio do Cerebelo
.
RADIAÇÃO ÓPTICA
RADIAÇÃO ÓPTICA
Início: Corpo Geniculado Lateral (Centros Subcorticais de
visão)
Terminação: Córtex Cerebral – Sulco Calcarino
FASCÍCULO TÁLAMO
FASCÍCULO TÁLAMO -
- CORTICAL
CORTICAL
VIAS DESCENDENTES ( MOTORAS )
VIAS DESCENDENTES ( MOTORAS )
VIA PIRAMIDAL
Via Córtico Espinhal Lateral
Via Córtico Espinal Anterior
Via Cortico Nuclear
VIA EXTRA PIRAMIDAL
Via Vestíbulo - Espinal
Via Rubro - Espinal
Via Olivo - Espinal
Via Reticulo - Espinal
Via Tecto - Espinal
VIA PIRAMIDAL
VIA PIRAMIDAL
ORIGEM :
Giro Pré - Central (Córtex Motor Primitivo) nas Grandes
células Piramidais de Betz na Quinta camada do
córtex motor.
TERMINAÇÃO :
No Corno Anterior da Medula Espinal (1º NEURONIO )
Na placa neuro – muscular no Músculo ( 2º neurónio -
nervos espinhais)
FUNÇÃO:
A via piramidal é responsável pelo movimentos
voluntários.
Anatomia Aplicada :
Em caso de lesões do neurónio superior
haverá paralisia espástica (rígida)
Em caso de lesões do neurónio inferior haverá
paralisia flácida ( mole )
VIA PIRAMIDAL
VIA PIRAMIDAL
TRAJECTO:
 Forma a Coroa Radiada nos hemisférios
 Atravessa os 2/3 anteriores do braço posterior da
cápsula interna.
 Parte central dos pedúnculos cerebrais no
mesencéfalo
 Desce pela eminência piramidal na parte
anterior do ponte situando ao lado do sulco
basilar
 Ao nível da Medula Oblongada a maior parte
dos feixes (cerca de 80-85%) cruza para o lado
oposto formando a decusação das pirâmides.
 Restos 15-20 % continua no mesmo lado.
VIA PIRAMIDAL
VIA PIRAMIDAL
TRAJECTO:
Ao longo do seu trajecto
distinguem-se três grupos de
fibras:
 As fibras córtico - nucleares
 As fibras córtico -
reticulares
 As fibras córtico - espinais
VIAS OU SISTEMA EXTRA PIRAMIDAIS
VIAS OU SISTEMA EXTRA PIRAMIDAIS
O termo “sistema motor extra piramidal” é largamente empregue nos meios
clínicos para denotar todas as porções do cérebro e tronco cerebral
envolvidos no controle motor, mas que não fazem parte do sistema
piramidal directo.
Nesse sistema estão inclusos as vias que passam pelos :
 núcleos vermelhos.
 substância reticular
 tecto do Mesencéfalo
 núcleos vestibulares
 núcleo Olivar
 Núcleo de base
 Tálamo
VASCULARIZAÇÃO
VASCULARIZAÇÃO ENCEFÁLICA
ENCEFÁLICA
 O sistema nervoso é formado de estruturas nobres e
altamente especializadas, que exigem para o seu
metabolismo um suprimento permanente e elevado de
glicose e oxigênio.
 A paragem da circulação cerebral por mais de sete
segundos leva o indivíduo a perda da consciência.
Após cerca de cinco minutos começam aparecer lesões
que são irreversíveis, pois, como se sabe, as células
nervosas não se regeneram.
O fluxo sanguíneo cerebral é muito elevado, sendo
superado apenas pelo do rim e do coração.
Vascularização
Vascularização Arterial do Encéfalo
Arterial do Encéfalo
 Polígono de Willis:
 Sistema vértebro-basilar (artérias vertebrais)
 Sistema carotídeo (artérias carótidas internas)
Vascularização
Vascularização Arterial do Encéfalo
Arterial do Encéfalo
As artérias Vertebrais → artéria basilar → artérias
cerebrais posteriores → irrigam a parte posterior da face
inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.
As artérias carótidas internas →
artérias cerebrais médias e
artérias cerebrais anteriores.
As artérias cerebrais anteriores
→ artéria comunicante anterior.
As artérias cerebrais posteriores
se comunicam com as arteriais
carótidas internas através →
artérias comunicantes
posteriores.
Vascularização
Vascularização Arterial do Encéfalo
Arterial do Encéfalo
Artéria Carótida Interna
Pescoço → Canal carotídeo do osso temporal → Perfura a
dura-máter e a aracnóide → início do sulco lateral dividi-
se → as artérias cerebrais média e anterior.
A artéria carótida interna,
quando bloqueada pode levar a
morte cerebral irreversível.
Clinicamente, as artérias
carótidas internas e seus ramos
são freqüentemente referidos
como a circulação anterior do
encéfalo.
Vascularização
Vascularização Arterial do Encéfalo
Arterial do Encéfalo
Artéria Vertebral e Basilar (Sistema Vértebro-basilar)
Artérias subclávias → forames transversos das 1ªseis vértebras
cervicais → BuracoMagno → perfuram a membrana atlanto-
occipital, a dura-máter e a aracnóide → face ventral do bulbo →
fundem-se formando a artéria basilar.
As artérias vertebrais → artérias espinhais e cerebelares inferiores
posteriores.
A artéria basilar → artérias cerebrais posteriores direita e esquerda.
A artéria basilar dá origem → Cerebelar superior, cerebelar inferior
anterior e artéria do labirinto.
Clinicamente → circulação posterior do encéfalo
Vascularização Venosa do Encéfalo
Sistema Venoso Superficial – Drenam o córtex e a substância
branca subjacente. Formado por veias cerebrais superficiais
(superiores e inferiores) que desembocam nos seios da dura-
máter → Longitudinal Superior e Inferior, Seio Recto, Seio
Occipital → Confluencia dos seios → Seio Transverso.
Sistema Venoso Profundo – Drenam o sangue de regiões situadas
mais profundamente no cérebro, tais como: corpo estriado,
cápsula interna, diencéfalo e grande parte do centro branco
medular do cérebro → Veia cerebral magna ou veia de Galeno →
Seio Recto.
Seio Transverso e sangue da porção anterior da cabeça, face e
pescoço → Veias jugulares internas → juntam-se com as veias
subclávias → Veias braquiocefálicas → Veia cava superior.
Região posterior do pescoço e da cabeça → veias jugulares
externas → veias subclávias.
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  • 1. SISTEMA NERVOSO CENTRAL SISTEMA NERVOSO CENTRAL - - Embriologia Embriologia - - Meninges e Líquido Meninges e Líquido Cerebro Cerebro- -Espinhal Espinhal. . - - Configuração Configuração Externa e Interna Externa e Interna - - Vias Vias - - Vascularização Vascularização Eduardo Munhequete, MD, PhD
  • 2. Sistema Nervoso Sistema Nervoso   Controla e coordena o Controla e coordena o funcionamento de todos funcionamento de todos os outros sistemas. os outros sistemas.
  • 3. O sistema embrionário começa com a fecundação do óvulo → Embrião. Tecidos embrionários:  Ectoderme – SNC e Epiderme Mesoderme – Sistemas musculoesqueletico, Gênito urinário, Circulatório. Endoderme – Tubo Digestivo e glândulas anexas, sistema respiratório e células germinativa
  • 4. 1- Invaginação da linha mediana da placa neural 2- Formação do sulco neural limitado pelas pregas neurais 3 – Sulco neural se aprofunda e as pregas neurais se elevam 4 – Fusão das pregas convertendo o sulco em tubo neural
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. FUNÇÃO DO LCR  Proteção, nutrição e homeostasia Amortecimento das vibrações e choques Funções Proteção biológica (leucócitos e Ac) Troca de substâncias entre o sangue e o SNC - BHE  (nutrição, secreção e excreção)  Regulação da pressão intra-craniana  Regulação do equilíbrio hídrico, eletrolítico e ácido- base
  • 11. MEDULA ESPINAL MEDULA ESPINAL   Punção Lombar Punção Lombar ASPIRAÇÃO DO LIQUIDO CEREBRO - ESPINAL DO ESPAÇO SUB – ARACNOIDE AO NIVEL INFERIOR DO L – 2
  • 12. CÉREBRO CÉREBRO - - FACES FACES Supero-lateral (Externa) Medial (Interna) Inferior
  • 13. CÉREBRO CÉREBRO – – Face Externa Face Externa Sulcos -Central (de Rolando) -Lateral (de Silvius) - Parieto - Occipital Lobos -Frontal - Parietal - Occipital - Temporal e (Insula)
  • 14. CÉREBRO CÉREBRO – – Lobo Frontal Lobo Frontal Sulcos - Pré - Central - Frontal Superior - Frontal Inferior Giros - Pré - Central - Frontal Superior - Frontal Médio - Frontal Inferior Pensamento, inteligência, Memória, Comportamento, Função Motora
  • 15. CÉREBRO CÉREBRO – – Lobo Parietal Lobo Parietal Sulcos - Pós - Central - Intraparietal Giros - Pós - Central - Lóbulo Parietal Superior - Lóbulo Parietal Inferior - Supra Marginal - Angular Função Sensitiva
  • 16. CÉREBRO CÉREBRO – – Lobo Temporal Lobo Temporal Sulcos - Temporal Superior - Temporal Inferior Giros - Temporal Superior - Temporal Médio - Temporal Inferior Audição & Olfacto
  • 17. CÉREBRO CÉREBRO – – Occipital Occipital Sulcos - Occipitais Giros - Occipitais Visão
  • 18. CÉREBRO CÉREBRO – – Face Face Medial Medial Sulcos - do Corpo Caloso - Cíngulo Giros - Cingular - Frontal Superior LOBO FRONTAL Pensamento, Inteligência, Memória, Comportamento, Função Motora
  • 19. CÉREBRO CÉREBRO – – Face Face Medial Medial Sulcos - Central - Parieto - Occipital Giros - Lóbulo Paracentral - Pré- Cuneo LOBO PARIETAL Sensibilidade proprioceptiva
  • 20. CÉREBRO CÉREBRO – – Face Face Medial Medial Sulcos - Parieto – Occipital - Calcaríno Giros - Lingular - Cuneo LOBO OCCIPITAL Visão
  • 21. CÉREBRO CÉREBRO – – Face Inferior Face Inferior Sulcos - Olfactório - Orbitários Giros - Recto - Orbitários LOBO FRONTAL
  • 22. CÉREBRO CÉREBRO – – Face Inferior Face Inferior Sulcos - Hipocampo - Colateral - Temporo-Occipital - Rino Giros - Uncus - Para Hipocampo - Temporo- Occipital Medial. - Temporo- Occipital Lateral LOBO TEMPORO-OCCIPITAL
  • 23. MESENCÉFALO MESENCÉFALO – – Configuração Externa Configuração Externa Anterior - Pedúnculos Cerebrais - Emergência do 3ºPar Posterior - 2 Colículos Superiores - 2 Colículos Inferiores - Nervo Troclear
  • 24. PONTE PONTE – – Configuração Externa Configuração Externa Anterior - Sulco Basilar - Feixes Transversais - Nervo Trigémeo - Pedúnculo Cerebelar Médio - Sulco Ponto – Medular (6º, 7º, 7ºa, 8º pares cranianos) Posterior – ½ sup Soalho 4º Ventrículo - Sulco Médio Dorsal - Eminência Medial - Sulco Limitante - Locus Ceruleus - Colículo Facial - Fossa Superior
  • 26. MEDULA OBLONGADA MEDULA OBLONGADA– – Configuração Externa Configuração Externa Anterior - Fissura Mediana Anterior - Piramides - Decusasão das Pirâmides - Sulco Pré-Olivar - Nervo Hipoglosso Lateral - Olivas - Sulco Retro-Olivar - Nervos Glosso-faríngeo, Vago e Acessório.
  • 27. MEDULA OBLONGADA MEDULA OBLONGADA– – Configuração Externa Configuração Externa Posterior – ½ inferior do Soalho 4º Ventrículo - Estrias medulates - àrea Vestibular - Trigono do Vago - Trígono do Hipoglosso - Tubérculo de Gracilis - Tubérculo Cuneiforme - Pedúnculo Cerebelar Inferior
  • 28. CEREBELO CEREBELO – – Configuração Externa Configuração Externa Face Superior - Lóbulo Central - Lóbulo Quadrancular - Lobulo Semilunar Superior - Fissura Horizontal Face Superior -Lóbulo Semilunar Inferior - Lóbulo Biventer (digástrico) - Tonsila (Lobulo Tonsilar) - Floculo (Lóbulo Flocular)
  • 29. CERE BRO CERE BRO– – Configuração Interna Configuração Interna Substância Branca - Corpo Caloso - Comissura Anterior - Fornix - Comissura Posterior - Cápsula Interna - Cápsula Externa Substância Cinzenta
  • 30. CERE BRO CERE BRO– – Substância Branca Substância Branca Corpo Caloso - Rostro - Joelho -Tronco - Esplenio Relações - Face Inferior - Ventriculos Laterais. - Septo Pelúcido - Fórnix
  • 31. CERE BRO CERE BRO– – Substância Substância Branca Branca Fornix - Coluna - Corpo - Comissura -Crura Conecções - Corpo Mamilar - Hipocampo
  • 32. CERE BRO CERE BRO– – Substância Branca Substância Branca - - Cápsula Interna Cápsula Interna Braço Anterior - Tracto Fronto-Pontino Joelho - Tracto Córtico-Nuclear Braço Posterior - Tracto Piramidal - Tracto Talamo cortical - Tracto Occipito Pontino - Tracto Temporo Pontino - Tracto Acústico - Tracto Óptico
  • 33. CERE BRO CERE BRO– – Substância Cinzenta Substância Cinzenta Núcleos de Base - Núcleo Caudado -Núcleo Lentiforme (Globo Palidus e Putamen) - Claustro -Corpo Amigdalino
  • 35. MESENCEFALO MESENCEFALO – – Configuração Interna Configuração Interna  Pedúnculos Cerebrais  Substancia Negra  Núcleo Vermelho  Substância Cinzenta Central (3º e 4º Par).  Arqueduto Cerebral ou Canal de Silvius.
  • 36. PONTE PONTE – – Configuração Interna Configuração Interna  Núcleos do 5º, 6º, 7º e 8º pares cranianos
  • 37. MEDULA OBLONGADA MEDULA OBLONGADA – – Configuração Configuração Interna Interna  Núcleos Trigémeo (Espinhal).  Núcleo do Nervo Hipoglosso.  Núcleo Ambíguo  Núcleo Salivário Inferior  Núcleo Vestibular  Núcleo Dorsal do Vago  Núcleo Solitário (sabor).
  • 38. VIAS ASCENDENTES VIAS ASCENDENTES (SENSITIVAS OU AFERENTES) (SENSITIVAS OU AFERENTES)  1º NEURÓNIO → Células dos Gânglios Espinais ( GÂNGLIO POSTERIOR DA MEDULA ESPINAL)  ORIGEM :  De receptor periférico  TERMINAÇÃO:  Corno posterior da substância cinzenta da Medula Espinhal
  • 39. VIAS ASCENDENTES VIAS ASCENDENTES (SENSITIVAS OU AFERENTES) (SENSITIVAS OU AFERENTES)  2º NEURÓNIO - Células da Medula Espinal  origem :  Células no corno posterior da substância cinzenta da medula espinhal  terminação :  Tálamo
  • 40. VIAS ASCENDENTES VIAS ASCENDENTES (SENSITIVAS OU AFERENTES) (SENSITIVAS OU AFERENTES)  3º NEURÓNIO - Células no Tálamo Origem : – Tálamo Terminação : – Cortex cerebral , área sensitiva giro pós-central  Os tractos sensitivos atingem o córtex cerebral, passando pela cápsula interna e fazendo parte do fascículo Tálamo - Cortical.
  • 41. SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA PROPRIOCEPTIVA ORIGEM: 1º neurónio (Gânglio Espinal ) e termina no núcleo Gracilis 2º neurónio parte do núcleo Gracilis e termina no Tálamo. 3º neurónio parte do Tálamo ao córtex sensitivo ( Giro Pós-central ) SITUAÇÃO: parte interna da coluna posterior da substância branca da medula espinal por dentro do fascículo cuneiforme. FUNÇÃO: conduz impulsos de pressão e tacto discriminativo e cinestésico (sensibilidade profunda) membros inferiores e das partes inferiores do tronco (abaixo do 4º segmento torácico). FASCÍCULO GRACILIS (GOLL)
  • 42. SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA PROPRIOCEPTIVA ORIGEM : Gânglio Espinal (1º neurónio) , que termina no núcleo Cuneiforme 2º neurónio parte do núcleo Cuneiforme e termina no Tálamo. 3º neurónio parte do Tálamo ao córtex sensitivo (Giro Pós-central) SITUAÇÃO: parte externa da coluna posterior da substância branca da medula espinal por fora do fascículo Gracilis. FUNÇÃO: conduz impulsos de pressão e tacto descriminativo e cinestésia ( sensibilidade profunda) dos membros superiores e das partes superiores do tronco (acima do 4º segmento torácico). FASCICULO CUNEIFORME (BURDACH)
  • 43. SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA PROPRIOCEPTIVA TRACTOS ESPINO CEREBELAR POSTERIOR E ANTERIOR ORIGEM : 1º NEURÔNIO Gânglio Espinal. 2º NEURÔNIO Célula do corno posterior da medula espinhal TERMINAÇÃO : córtex do cerebelo. SITUAÇÃO : parte posterior da cordão lateral da substância branca da medula espinhal Entrada no cerebelo : PENDÚCULO CEREBELAR INFERIOR. FUNÇÃO :: conduz impulsos dos receptores dos músculos e tendões ao cerebelo.
  • 44. SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE EXTROCEPTIVA EXTROCEPTIVA Tem origem nos receptores cutâneos # em: Táctil, Térmica e Dolorosa ORIGEM : Gânglios Espinais (1º neurónio) , que termina no corno posterior da Medula Espinhal 2º neurónio - corno posterior da subst cinzenta da medula espinal e termina no Tálamo 3º neurónio que começa no Tálamo e termina no córtex sensitivo (Giro Pós-central). TERMINAÇÃO : córtex sensitivo (Giro Pós- Central). SITUAÇÃO : parte lateral da cordão anterior da subt branca da medula espinal. FUNÇÃO : conduz impulsos de sensibilidade Táctil grosseira e de Pressão. TRACTO ESPINO TALÂMICO ANTERIOR
  • 45. SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE EXTROCEPTIVA EXTROCEPTIVA ORIGEM : Gânglios Espinais (1º neurónio) , que terminam no corno posterior da Medula Espinhal 2º neurónio começa no corno posterior da subst cinzenta da medula espinal e termina no Tálamo 3º neurónio que começa no Tálamo e termina no córtex sensitivo (Giro Pós-central). TERMINAÇÃO : Córtex sensitivo (Giro Pós- central). SITUAÇÃO : parte lateral da cordão lateral da substância branca da medula espinal. FUNÇÃO: sensibilidades Térmica e Dolorosa. TRACTO ESPINO TALÂMICO LATERAL
  • 46. SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE INTEROCEPTIVA INTEROCEPTIVA Tem origem nas víceras. Tem ligações com o sistema simpático e o parasimpático. A maior parte das vísceras é inervada por fibras que passam através dos nervos simpáticos viscerais para a medula pelo tracto espinotalâmico lateral. Umas , (cólon, recto e bexiga), por nervos parassimpáticos sacrais e algumas, através de vários nervos craneanos (glossofarígeo e vago transmitindo a sensação da faringe, traqueia e parte superior do esófago. O nervo frénico transmite a sensação do diafragma e da maior parte do esófago.
  • 47. LEMNISCO LEMNISCO MEDIAL MEDIAL O conjunto de fibras ascendentes que: 1. Iniciam nos núcleos Gracilis e Cuniforme 2. Fibras dos tractos Espino - Talamicos 3. Fibras ascendentes dos núcleos sensitivos de alguns nervos cranianos. Termina : no Tálamo
  • 48. VIA COCLEAR VIA COCLEAR Orgão de Corti – Nervo Auditivo (Porção Coclear) – Núcleos Cocleares (soalho 4ºVentrículo) – Lemnisco Lateral – Colículos Inferior – Corpo Geniculado Medial – Radiação Acústica Central – Giro Temporal Superior
  • 49. RADIAÇÃO ACÚSTICA RADIAÇÃO ACÚSTICA Início: Corpo Geniculado Medial Terminação: Giro Temporal Superior
  • 50. LEMNISCO LEMNISCO LATERAL LATERAL Formado por fibras ascendentes do 8º par craniano (nervo vestibulococlear , particularmente a porção coclear ). Desde do núcleo coclear ate Coliculo Inferior
  • 51. VIA VESTIBULAR VIA VESTIBULAR Orgão de Scarpa – Nervo Auditivo (Porção Vestibular) – Núcleos vestibulares da Medula Oblongada (Soalho 4ºVentrículo) – Pedúnculo Cerebelar Inferior – Núcleo Globoso e Fastidio do Cerebelo .
  • 52. RADIAÇÃO ÓPTICA RADIAÇÃO ÓPTICA Início: Corpo Geniculado Lateral (Centros Subcorticais de visão) Terminação: Córtex Cerebral – Sulco Calcarino
  • 53. FASCÍCULO TÁLAMO FASCÍCULO TÁLAMO - - CORTICAL CORTICAL
  • 54. VIAS DESCENDENTES ( MOTORAS ) VIAS DESCENDENTES ( MOTORAS ) VIA PIRAMIDAL Via Córtico Espinhal Lateral Via Córtico Espinal Anterior Via Cortico Nuclear VIA EXTRA PIRAMIDAL Via Vestíbulo - Espinal Via Rubro - Espinal Via Olivo - Espinal Via Reticulo - Espinal Via Tecto - Espinal
  • 55. VIA PIRAMIDAL VIA PIRAMIDAL ORIGEM : Giro Pré - Central (Córtex Motor Primitivo) nas Grandes células Piramidais de Betz na Quinta camada do córtex motor. TERMINAÇÃO : No Corno Anterior da Medula Espinal (1º NEURONIO ) Na placa neuro – muscular no Músculo ( 2º neurónio - nervos espinhais) FUNÇÃO: A via piramidal é responsável pelo movimentos voluntários. Anatomia Aplicada : Em caso de lesões do neurónio superior haverá paralisia espástica (rígida) Em caso de lesões do neurónio inferior haverá paralisia flácida ( mole )
  • 56. VIA PIRAMIDAL VIA PIRAMIDAL TRAJECTO:  Forma a Coroa Radiada nos hemisférios  Atravessa os 2/3 anteriores do braço posterior da cápsula interna.  Parte central dos pedúnculos cerebrais no mesencéfalo  Desce pela eminência piramidal na parte anterior do ponte situando ao lado do sulco basilar  Ao nível da Medula Oblongada a maior parte dos feixes (cerca de 80-85%) cruza para o lado oposto formando a decusação das pirâmides.  Restos 15-20 % continua no mesmo lado.
  • 57. VIA PIRAMIDAL VIA PIRAMIDAL TRAJECTO: Ao longo do seu trajecto distinguem-se três grupos de fibras:  As fibras córtico - nucleares  As fibras córtico - reticulares  As fibras córtico - espinais
  • 58. VIAS OU SISTEMA EXTRA PIRAMIDAIS VIAS OU SISTEMA EXTRA PIRAMIDAIS O termo “sistema motor extra piramidal” é largamente empregue nos meios clínicos para denotar todas as porções do cérebro e tronco cerebral envolvidos no controle motor, mas que não fazem parte do sistema piramidal directo. Nesse sistema estão inclusos as vias que passam pelos :  núcleos vermelhos.  substância reticular  tecto do Mesencéfalo  núcleos vestibulares  núcleo Olivar  Núcleo de base  Tálamo
  • 59. VASCULARIZAÇÃO VASCULARIZAÇÃO ENCEFÁLICA ENCEFÁLICA  O sistema nervoso é formado de estruturas nobres e altamente especializadas, que exigem para o seu metabolismo um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio.  A paragem da circulação cerebral por mais de sete segundos leva o indivíduo a perda da consciência. Após cerca de cinco minutos começam aparecer lesões que são irreversíveis, pois, como se sabe, as células nervosas não se regeneram. O fluxo sanguíneo cerebral é muito elevado, sendo superado apenas pelo do rim e do coração.
  • 60. Vascularização Vascularização Arterial do Encéfalo Arterial do Encéfalo  Polígono de Willis:  Sistema vértebro-basilar (artérias vertebrais)  Sistema carotídeo (artérias carótidas internas)
  • 61. Vascularização Vascularização Arterial do Encéfalo Arterial do Encéfalo As artérias Vertebrais → artéria basilar → artérias cerebrais posteriores → irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais. As artérias carótidas internas → artérias cerebrais médias e artérias cerebrais anteriores. As artérias cerebrais anteriores → artéria comunicante anterior. As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através → artérias comunicantes posteriores.
  • 62. Vascularização Vascularização Arterial do Encéfalo Arterial do Encéfalo Artéria Carótida Interna Pescoço → Canal carotídeo do osso temporal → Perfura a dura-máter e a aracnóide → início do sulco lateral dividi- se → as artérias cerebrais média e anterior. A artéria carótida interna, quando bloqueada pode levar a morte cerebral irreversível. Clinicamente, as artérias carótidas internas e seus ramos são freqüentemente referidos como a circulação anterior do encéfalo.
  • 63. Vascularização Vascularização Arterial do Encéfalo Arterial do Encéfalo
  • 64. Artéria Vertebral e Basilar (Sistema Vértebro-basilar) Artérias subclávias → forames transversos das 1ªseis vértebras cervicais → BuracoMagno → perfuram a membrana atlanto- occipital, a dura-máter e a aracnóide → face ventral do bulbo → fundem-se formando a artéria basilar. As artérias vertebrais → artérias espinhais e cerebelares inferiores posteriores. A artéria basilar → artérias cerebrais posteriores direita e esquerda. A artéria basilar dá origem → Cerebelar superior, cerebelar inferior anterior e artéria do labirinto. Clinicamente → circulação posterior do encéfalo
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  • 66. Vascularização Venosa do Encéfalo Sistema Venoso Superficial – Drenam o córtex e a substância branca subjacente. Formado por veias cerebrais superficiais (superiores e inferiores) que desembocam nos seios da dura- máter → Longitudinal Superior e Inferior, Seio Recto, Seio Occipital → Confluencia dos seios → Seio Transverso. Sistema Venoso Profundo – Drenam o sangue de regiões situadas mais profundamente no cérebro, tais como: corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e grande parte do centro branco medular do cérebro → Veia cerebral magna ou veia de Galeno → Seio Recto. Seio Transverso e sangue da porção anterior da cabeça, face e pescoço → Veias jugulares internas → juntam-se com as veias subclávias → Veias braquiocefálicas → Veia cava superior. Região posterior do pescoço e da cabeça → veias jugulares externas → veias subclávias.
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