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Pescoço
O que um médico generalista precisa saber
Nomes: Poliana Maziero Monge
Rayssa de Oliveira Luz
Yasmim Anjos Fittipaldi
Ossos do pescoço
• É formado pelas vértebras cervicais, hióide, manúbio do
esterno e clavículas;
• Esqueleto axial e esqueleto apendicular.
• A característica mais
evidente dessas
vértebras é o forame
do processo
transverso;
• Típicas (3ª, 4ª, 5ª e
6ª) e atípicas (1ª, 2ª e
7ª).
Vértebras cervicais
Vértebras cervicais típicas
• Processo
espinhoso curto
e bífido;
• Forame vertebral
grande e
triangular;
• Corpo vertebral
maior
lateralmente do
que ântero-
posteriormente.
Vértebras cervicais atípicas
• A vértebra C1 é chamada de atlas;
• Não possui corpo e processo espinhoso;
• Sustenta o crânio.
• A vértebra C2 é chamada de áxis;
• Possui um dente semelhante a uma cavilha, que se projeta para cima
a partir de seu corpo.
Vértebras cervicais atípicas
• A vértebra C7 é chamada de
vértebra proeminente;
• Processo espinhoso longo e
não bífido;
• Forame transversário pequeno
que não dá passagem às
artérias vertebrais.
• O hióide móvel na parte anterior do pescoço no nível vertebral
C3, no ângulo entre a mandíbula e a cartilagem carióidea;
• Serve como uma fixação para os músculos anteriores do pescoço
e um amparo para manter a via aerífera aberta.
Hióide
• O manúbio do esterno, angulado posteriormente no corpo do
esterno ao nível da articulação manubrio-esternal, forma o
ângulo do esterno, que é um importante ponto de referência
de superfície na realização de exames físicos no tórax.
Manúbio do esterno
• A clavícula forma
a porção ventral
da cintura
escapular;
• situado quase
que
horizontalmente
logo acima da
primeira costela;
• Articula-se
medialmente
com o manúbio
do esterno.
Clavículas
Fáscias do pescoço
• As estruturas situadas no
pescoço são divididas em
compartimentos por
lâminas das fáscias
cervicais;
• Tecido subcutâneo;
• Fáscia cervical:
 Lâmina superficial;
 Lâmina pré-traqueal;
 Lâmina pré-vertebral;
Tecido subcutâneo
• Lâmina fina de tecido conectivo, situado entre a derme da pele e a
lâmina superficial da fáscia cervical;
• Contêm nervos cutâneos, vasos sanguíneos e linfáticos, linfonodos
superficiais e quantidades variáveis de gordura.
Fáscia cervical
Fáscia superficial
• Envolve todo o pescoço profundamente à pele e ao tecido
subcutâneo;
• Superiormente, fixa-se:
• À linha nucal superior do occiptal;
 As processos mastóides dos temporais;
 Aos arcos zigomáticos;
 À margem inferior da mandíbula;
 Ao hióide;
 Aos processos espinhosos das vértebras
cervicais.
• Inferiormente, fixa-se:
 Ao manúbio do esterno;
 Às clavículas;
 Aos acrômios e as espinhas das escápulas.
Fáscia cervical
Lâmina pré-traqueal
• É limitada à parte anterior do pescoço;
• Inclui uma fina lâmina muscular, que envolve os
músculos infra-hióideos e uma lâmina visceral,
que envolve a glândula tireóidea, a traquéia e o
esôfago e é contínua, posterior e superiormente,
com a fáscia buco-faríngea da laringe.
Fáscia cervical
Lâmina pré- vertebral
• Forma uma bainha tubular para a coluna vertebral e para
os músculos associados a ela, como os músculos longos do
pescoço e da cabeça, anteriormente, e os músculos
escalenos, lateralmente, e os músculos cervicais
profundos, posteriormente;
• Estende-se da base do crânio até a vértebra T3.
• Estende-se lateralmente como bainha axilar, que envolve
os vasos axilares e o plexo braquial;
• Os troncos simpáticos estão incrustados nessa fáscia.
• É um revestimento tubular que se
estende da base do crânio até a raiz
do pescoço;
• Funde-se anteriormente com as
lâminas pré- traqueal e superficial
da fáscia e, posteriormente, com a
lâmina pré-vertebral da fáscia
cervical;
• Ela contêm:
 As artérias carótidas comum e
interna;
 A veia jugular interna;
 O nervo vago;
 Alguns linfonodos cervicais
profundos;
 O nervo do seio carótido;
 Fibras nervosas simpáticas.
Bainha carótida
• É o maior e mais importante espaço interfascial situado
no pescoço;
• Está fixada ao longo da linha mediana da fáscia
bucofaríngea a partir do crânio até o nível da vértebra C7.
• Permite o movimento da faringe, do esôfago e da
traquéia, em relação à coluna vertebral, durante a
deglutição.
Espaço retrofaríngeo
Drenagem linfática das glândulas tireóide e
paratireóide
Drenagem linfática da laringe
Drenagem linfática da faringe
• Tonsilas palatinas, linguinais e faríngeas: anel linfático da
faringe;
• O ducto torácico
drena a linfa
proveniente de todo o
corpo, exceto do lado
direito da cabeça e
pescoço, membro
superior direito e lado
direito do tórax, que
drenam através do
ducto linfático direito.
Pescoço
 Estruturas Superficiais (Regiões Cervicais)
• Região Cervical Anterior
• Região Esternocleidomastóidea
• Região Cervical Lateral
• Região Cervical Posterior
 Estruturas Profundas
• Músculos Pré-Vertebrais
• Raiz do Pescoço
REGIÃO CERVICAL ANTERIOR
Limites
Anterior: linha mediana do pescoço
Posterior: margem anterior do ECM
Superior: margem inferior da
mandíbula
Ápice: incisura jugular do manúbrio
Teto: tela subcutânea que contém o m.
plastima
Assoalho: formado pela faringe, laringe e
glândula tireóide
Subdivide-se em quatro trígonos
Submentual (5)
Submandibular (4)
Carótico (6)
Muscular (7)
Submentual
Submandibular
Carótico
Muscular
Contém linfonodos submentuais e pequenas veias que se unem para formar a
veia jugular anterior.
Submentual
Submandibular
Carótico
Muscular
Contém linfonodos submentuais e pequenas veias que se unem para formar a
veia jugular anterior.
Submentual
Submandibular
Carótico
Muscular
Ocupado em sua maior parte pela glândula submandibular, possui
linfonodos submandibulares, n. hipoglosso, n. milo-hióideo, parte da a. e v.
faciais.
Submentual
Submandibular
Carótico
Muscular
Importante trígono pois a artéria carótida comum ascende até o seu interior.
Submentual
Submandibular
Carótico
Muscular
Contém o seio carótido (dilatação na parte proximal da a. carótida interna).
Esse seio é inervado pelo n. do seio carótico (NC IX) e pelo n. vago (NC X) e é
um barroreceptor e reage a alterações da PA.
Submentual
Submandibular
Carótico
Muscular
Contém o glomo carótido (massa tecidual, ovoide, marrom-avermelhada). O
glomo supre principalmente o n. do seio carótico (NC IX) e pelo n. vago (NC X)
e é um quimiorreceptor que monitora os níveis de oxigênio no sangue.
Submentual
Submandibular
Carótico
Muscular
Contém os mm. esternotireóideo e o esterno-hióideo e as glândulas tireoide e
paratireóides.
Músculos da RCA
Divididos em:
Supra-hióideos
Infra-hióideos
Músculos da RCA
Músculos da RCA
Músculos da RCA
Músculos da RCA
Músculos da RCA
Músculos da RCA
Artérias na RCA
Artérias na RCA
A a. carótida interna não emite ramos no pescoço
A a. carótida externa emite 6 ramos no pescoço
Veias da RCA
Nervos da RCA
N. cervical
transverso: pele
N. hipoglosso:
língua
Nervos da RCA
N. glossofaríngeo:
língua e faringe
N. vago: faringe e e
laringe
Região Cervical - Esternocleidomastóidea
• O m. ECM possui:
 2 cabeças (origem):
• Cabeça esternal:
Manúbrio
• Cabeça clavicular :
terço medial da
clavícula
- Fossa supraclavicular
menor
 Inserção:
• Processo mastoide do
osso temporal, linha
nucal
Região Cervical -
Esternocleidomastóidea
 Unilateralmente: flete
lateralmente o pescoço
para o lado
 Bilateralmente: cabeça e
pescoço como ponto fixo:
clavículas e manúbrio,
portanto, costelas
anteriores.
Região Cervical Lateral
 Limitações:
• Anteriormente:
margem posterior do m.
ECM
• Posteriormente:
pela margem anterior do
trapézio
• Inferiormente:
pelo terço médio da
clavícula.
Região Cervical Lateral
Região Cervical Lateral
 Músculos:
• Esplênio da cabeça
• Levantador da
escápula
• Escaleno médio
• Escaleno posterior
Esplênio da cabeça
Levantador da
escápula
Escaleno
médio
Escaleno
posterior
Região Cervical Lateral
Artérias
Região Cervical Lateral
Artérias
Região Cervical Lateral
Veias
Veia Jugular Externa
Veia Subclávia
V. Cervical Transversa
V. Jugular AnteriorV. Supraescapular
V. Jugular Interna
VCS
Nervos da RCL
Região Cervical Posterior
• Corresponde à área do
Músculo Trapézio
• M. postero-lateral,
plano
 Região
cervical/Inserções:
• Terço medial da linha
nucal superior
• Protuberância occipital
externa
• Ligamento nucal
• Processos espinhosos
das vértebras C7-T12
Osso occipital
Vértebra cervical
Processo
espinhoso
M. TRAPÉZIO
Região Cervical Posterior
 Inervação:
• Simpática: C2-C3
M. TRAPÉZIO
• Parassimpática: XI NC
(Acessório)
ESTRUTURAS PROFUNDAS
Músculos pré-vertebrais
Músculos pré-vertebrais
Músculos pré-vertebrais
Músculos pré-vertebrais
Músculos pré-vertebrais
Músculos pré-vertebrais
Músculos pré-vertebrais
Músculos pré-vertebrais
ESTRUTURAS PROFUNDAS
Raiz do pescoço
•Área de junção do tórax com o
pescoço
•Por ela passam todas as
estruturas que seguem do tórax
para a cabeça ou membro
superior
Raiz do pescoço
•Limites:
•Inferiormente: abertura
superior do tórax
•Lateralmente: 1º par de
costelas e suas cartilagens
•Anteriormente: manúbrio do esterno
•Posteriormente: corpo da vértebra T1
Artérias da raiz do pescoço
Veias da raiz do pescoço
Nervos da raiz do pescoço
Vísceras do
pescoço
• Camada endócrina:
- glândulas tireoide;
- glândulas paratireoide;
• Camada respiratória:
- laringe;
- traqueia;
• Camada alimentar:
- faringe;
- esôfago.
Glândula tireoide
• Maior glândula
endócrina;
• Hormônio
tireoidiano e
calcitonina;
• Profunda aos
músculos
esternotireóideo
e esterno-
hióideo.
Irrigação
• Artérias tireóideas inferiores e superiores.
• Plexo venoso tireóideo:
- Veias tireóideas superiores -> VJI;
- Veias tireóideas médias -> VJI;
- Veias tireóideas inferiores -> tronco venoso
braquiocefálico;
Drenagem linfática
Vasos
linfáticos
Linfonodos
pré-
traqueais
Linfonodos
cervicais
profundos
inferiores
Linfonodos
pré-laríngeos
Linfonodos
paratraqueais
Linfonodos
cervicais
superiores
Inervação
• Nervos derivados dos gânglios (simpáticos)
cervicais superiores, médios e inferiores ->
fibras vasomotoras -> contração do vasos;
• Secreção
endócrina ->
controle hormonal
da hipófise.
Glândulas paratireoides
• Ovais e achatadas;
• Localização
Paratireoides Entrada da A. tireoidea inferior
Superiores Pouco mais de 1 cm acima
Inferiores 1 cm abaixo
Irrigação
• Artérias tireoideas inferiores;
• Veias paratireóideas -> plexo venoso tireóideo;
• Drenagem linfática -> linfonodos cervicais profundos
e paratraqueais.
Inervação
• Derivada de ramos tireóideos dos gânglios
(simpáticos) cervicais;
• Função vasomotora e não secretomotora.
Laringe
• Passagem de ar para a traqueia, protegendo as
vias respiratórias da entrada de alimentos,
devido presença da epiglote;
• Produção de voz.
• Esqueleto formado por 9 cartilagens:
* 3 cartilagens ímpares:
1. tireóidea.
2. Cricóidea;
3. Epiglótica.
• 3 cartilagens pares:
1. Aritenóidea; 2. Corniculada.
3. Cuneiforme.
• Cavidade da laringe: estende-se do ádito da
laringe até o nível da margem inferior da
cartilagem cricóidea.
Músculos extrínsecos
• Movem a laringe como um todo;
• Infra-hióideos (abaixa o hióide e a laringe).
Supra-hióideos e estilofaríngeo (elevam essas
estruturas);
Músculos intrínsecos
• Movem os componentes da laringe, alterando
o comprimento e a tensão das pregas vocais e
o tamanho e formato da rima da glote;
• Cricotireóideos, tireoaritenóideos,
cricoaritenóideos posteriores e laterais,
aritenóideos tranversos e oblíquos, vocais.
Irrigação
• Artéria laríngea superior e inferior e artéria
cricotireóidea -> ramos das artérias tireóideas
superior e inferior.
• Veia laríngea superior -> veia tireóidea superior ->
VJI;
• Veia laríngea inferior -> veia tireóidea inferior ou
plexo venoso anterior da traqueia -> tronco venoso
braquiocefálico esquerdo.
Drenagem linfática
• Vasos linfáticos acima das pregas vocais -> linfonodos
cervicais profundos superiores;
• Vasos linfáticos
abaixo das pregas
vocais -> linfonodos
pré-traqueais ou
paratraqueais ->
linfonodos cervicais
profundos inferiores.
Inervação
Inerva os músculos
intrínsecos, exceto
o cricotireóideo (n.
laríngeo externo)
Traqueia
• Passagem de ar que entra ou sai dos pulmões;
leva muco com resíduos à faringe;
• Tubo fibrocartilagíneo sustentado por
cartilagens (anéis traqueais);
• Posição mediana no pescoço;
• Músculo traqueal involuntário
posteriormente;
• 2,5 cm de diâmetro em adultos e diâmetro de
um lápis em lactentes;
• Inicia em C6 e termina no disco IV T4-T5 ->
brônquios principais;
• Lateralmente: artérias carótidas comuns e
lobos da tireoide;
• Relaciona-se com o tronco braquiocefálico do
lado direito na raiz do pescoço.
Faringe
• Estende-se da base do crânio até a margem
inferior da cartilagem cricóidea anteriormente
e a margem inferior da C6 posteriormente;
• Mais larga defronte ao hióide e mais estreita
em sua extremidade inferior;
• Nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.
Nasofaringe
• Posterior à cavidade nasal;
• Ligação com cavidade nasal -> cóanos;
• Tonsila faríngea;
• Tonsila tubária;
• Óstio da tuba
auditiva;
• Prega
salpingofaríngea;
• Recesso faríngeo.
Orofaringe
• Limites:
- Superior: palato mole;
- Inferior: base da língua e margem superior da epiglote;
- Laterais: arco palatoglosso e palatofaríngeo;
• Tonsilas palatinas;
• Istmo das fauces.
Laringofaringe
• Estende-se da margem superior da epiglote à
margem inferior da cricóidea;
• Mm. constritores médio e inferior da faringe;
• Ádito da laringe;
Músculos
• Voluntários;
• Camada longitudinal interna: músculos palatofaríngeo,
estilofaríngeo e salpingofaríngeo (elevam a faringe
durante fala e deglutição);
• Camada circular externa: mm. constritores da faringe
superior, médio e inferior (realizam constrição da
faringe na deglutição);
• Supridos pelo plexo nervoso faríngeo.
Vasos
 Tonsila palatina:
• Ramos das artérias palatina ascendente, lingual,
palatina descendente e faríngea ascendente. Artéria
tonsilar (ramo da a. facial);
• Veia palatina externa;
• Vasos linfáticos -> linfonodo tonsilar
(jugolodigástrico);
• Tonsilas palatinas, linguais e faríngeas: anel linfático
da faringe;
Inervação
• Plexo nervoso faríngeo;
• Fibras motoras -> N. vago (x): músculos da
faringe e palato mole, exceto estilofaríngeo e
tensor do véu palatino;
• Fibras sensitivas -> N. glossofaríngeo: três
partes da farínge;
• Nervos tonsilares -> derivados do plexo
nervoso tonsilar.
Esôfago
• Tubo fibromuscular;
• Conecta a laringofaringe (junção
laringoesofágica) ao estômago;
• Dividido em 3 terços com
diferenças musculares;
• Possui 2 esfíncteres: superior e
inferior;
• Porção Cervical : coluna vertebral – corpos da
6ª vértebra cervical à 2ª vértebra torácica.
• Esfíncter superior esôfagico: na junção faringoesofágica,
produzido pela parte cricofaríngea do m. constritor
inferior da faringe;
• Esôfago com curvaturas em
formato semelhante a um
“Z”;
•Parte cervical apresenta
flexura antero-posterior e
encontra-se discretamente
deslocado para a esquerda;
• Vazio -> luz semelhante a fenda;
• Bolo alimentar -> peristalse reflexa;
• Fixado à traqueia por tec. conj. frouxo;
• Em contato com os nervos laríngeo
recorrentes, glândula tireoide, bainha carótica
direita, pleura (na raiz do pescoço) e ducto
torácico.
Irrigação
• Ramos ascendentes e
descendentes das
artérias tireóideas
inferiores, que se
anastomosam entre si
na linha mediana;
• Veias tributárias da
veias tireóideas
inferiores.
Drenagem linfática
• Os vasos linfáticos da parte cervical do esôfago
drenam para os linfonodos paratraqueais e
linfonodos cervicais profundos inferiores.
Inervação
• Fibras somáticas -> ramos dos nervos laríngeos
recorrentes;
• Fibras vasomotoras -> originadas do troncos
simpáticos cervicais;
Correlações clínicas
Punção da veia subclávia
• Para administrar líquidos
(nutritivos) e medicações
parenterais e para medir a pressão
venosa central, a veia subclávia
direita é frequentemente o ponto
de entrada para o sistema venoso
na colocação da linha central;
• Se a agulha não for inserida
corretamente, pode lacerar a veia
subclávia e a pleura parietal,
resultando em hemotórax;
• Se a agulha penetrar muito
posteriormente, pode penetrar na
artéria subclávia.
Correlações clínicas
Proeminência da veia jugular externa
• Quando a pressão venosa
aumenta, a veia se torna
proeminente em todo o
seu trajeto ao lado do
pescoço;
• Pode ser um sinal
diagnóstico de
insuficiência cardíaca,
obstrução da veia cava
superior, aumento dos
linfonodos
subclaviculares, ou
pressão intratorácica
aumentada.
Correlações clínicas
Pulso da artéria carótida
• É facilmente sentida palpando-se a artéria carótida comum no
lado do pescoço, onde ela se situa em um sulco entre a traquéia
e os músculos infra-hióideos;
• Imediatamente profunda à margem interior do
esternocleidomastóideo, no nível da margem superior da
carótida tireóidea;
• A ausência do pulso indica parada cardíaca.
• Uma agulha e um cateter podem
ser inseridos na veia jugular
interna para diagnóstico ou
propósitos terapêuticos;
• A veia jugular interna direita é
preferível porque é maior e mais
reta;
• Palpa a jugular comum e insere,
lateralmente a ela, a agulha em
30°, visando o ápice do trígono
entre as cabeças esternal e
clavicular do músculo
esternocleidomastóideo,
direcionando a agulha infero-
lateralmente para a papila
mamária ipsilateral.
Punção da veia jugular interna
Correlações clínicas
Correlações clínicas
Laringoscopia
• Se refere a qualquer
procedimento usado para
examinar o interior da
laringe;
• Pode ser examinada por
meio da laringoscopia
indireta, que utiliza o
espelho laringoscópico;
• E também existe a
laringoscopia direta, que
utiliza um instrumento
endoscópico tubular, um
laringoscópio.
• Uma incisão transversa através da pele do pescoço e da parede anterior
da traquéia;
• Os músculos infra-hióideos são retraídos lateralmente e o istmo da
glândula tireóide é dividido ou retraído superiormente.
Correlações clínicas
Traqueostomia
Correlações clínicas
Zonas de trauma profundo do pescoço
• Zona 1: A raiz do pescoço
estende-se das clavículas e do
manúbio do esterno até o
nível da margem inferior da
cartilagem cricóidea.
Estruturas em perigo: pleuras
cervicais, ápice dos pulmões,
glândulas tireóide e
paratireóides, traquéia,
esôfago, artérias carótidas
comuns, veias jugulares e
região cervical da coluna
vertebral;
• Zona 2: A cartilagem
criocóidea até o nível dos
ângulos da mandíbula.
Estruturas em perigo:
Pólos superiores da
glândula tireóide,
cartilagens tireóidea e
cricóidea, laringe, parte
laríngea da faringe,
artérias carótidas, veias
jugulares, esôfago e região
cervical da coluna
vertebral;
Zonas de trauma profundo do pescoço
Correlações clínicas
• Zona 3: Os ângulos
das mandíbulas
superiormente.
Estrutura em perigo:
glândulas salivares,
cavidade da boca e
do nariz, partes oral e
nasal da faringe.
Zonas de trauma profundo do pescoço
Correlações clínicas
• Lesões nas zonas 1 e 3 são obstruem as via aerífera e tem
maior risco para morbidade e mortalidade, porque as
estruturas lesadas são mais difíceis de visualizar e reparar
e o dano vascular é difícil de controlar;
• As lesões na zona 2 são mais comuns, porém são mais
fáceis de serem controladas e reparadas.

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Pescoço - anatomia - o que um médico generalista precisa saber de anatomia do pescoço

  • 1. Pescoço O que um médico generalista precisa saber Nomes: Poliana Maziero Monge Rayssa de Oliveira Luz Yasmim Anjos Fittipaldi
  • 2. Ossos do pescoço • É formado pelas vértebras cervicais, hióide, manúbio do esterno e clavículas; • Esqueleto axial e esqueleto apendicular.
  • 3. • A característica mais evidente dessas vértebras é o forame do processo transverso; • Típicas (3ª, 4ª, 5ª e 6ª) e atípicas (1ª, 2ª e 7ª). Vértebras cervicais
  • 4. Vértebras cervicais típicas • Processo espinhoso curto e bífido; • Forame vertebral grande e triangular; • Corpo vertebral maior lateralmente do que ântero- posteriormente.
  • 5. Vértebras cervicais atípicas • A vértebra C1 é chamada de atlas; • Não possui corpo e processo espinhoso; • Sustenta o crânio. • A vértebra C2 é chamada de áxis; • Possui um dente semelhante a uma cavilha, que se projeta para cima a partir de seu corpo.
  • 6.
  • 7. Vértebras cervicais atípicas • A vértebra C7 é chamada de vértebra proeminente; • Processo espinhoso longo e não bífido; • Forame transversário pequeno que não dá passagem às artérias vertebrais.
  • 8. • O hióide móvel na parte anterior do pescoço no nível vertebral C3, no ângulo entre a mandíbula e a cartilagem carióidea; • Serve como uma fixação para os músculos anteriores do pescoço e um amparo para manter a via aerífera aberta. Hióide
  • 9. • O manúbio do esterno, angulado posteriormente no corpo do esterno ao nível da articulação manubrio-esternal, forma o ângulo do esterno, que é um importante ponto de referência de superfície na realização de exames físicos no tórax. Manúbio do esterno
  • 10. • A clavícula forma a porção ventral da cintura escapular; • situado quase que horizontalmente logo acima da primeira costela; • Articula-se medialmente com o manúbio do esterno. Clavículas
  • 11. Fáscias do pescoço • As estruturas situadas no pescoço são divididas em compartimentos por lâminas das fáscias cervicais; • Tecido subcutâneo; • Fáscia cervical:  Lâmina superficial;  Lâmina pré-traqueal;  Lâmina pré-vertebral;
  • 12.
  • 13. Tecido subcutâneo • Lâmina fina de tecido conectivo, situado entre a derme da pele e a lâmina superficial da fáscia cervical; • Contêm nervos cutâneos, vasos sanguíneos e linfáticos, linfonodos superficiais e quantidades variáveis de gordura.
  • 14. Fáscia cervical Fáscia superficial • Envolve todo o pescoço profundamente à pele e ao tecido subcutâneo; • Superiormente, fixa-se: • À linha nucal superior do occiptal;  As processos mastóides dos temporais;  Aos arcos zigomáticos;  À margem inferior da mandíbula;  Ao hióide;  Aos processos espinhosos das vértebras cervicais. • Inferiormente, fixa-se:  Ao manúbio do esterno;  Às clavículas;  Aos acrômios e as espinhas das escápulas.
  • 15.
  • 16. Fáscia cervical Lâmina pré-traqueal • É limitada à parte anterior do pescoço; • Inclui uma fina lâmina muscular, que envolve os músculos infra-hióideos e uma lâmina visceral, que envolve a glândula tireóidea, a traquéia e o esôfago e é contínua, posterior e superiormente, com a fáscia buco-faríngea da laringe.
  • 17.
  • 18. Fáscia cervical Lâmina pré- vertebral • Forma uma bainha tubular para a coluna vertebral e para os músculos associados a ela, como os músculos longos do pescoço e da cabeça, anteriormente, e os músculos escalenos, lateralmente, e os músculos cervicais profundos, posteriormente; • Estende-se da base do crânio até a vértebra T3. • Estende-se lateralmente como bainha axilar, que envolve os vasos axilares e o plexo braquial; • Os troncos simpáticos estão incrustados nessa fáscia.
  • 19.
  • 20. • É um revestimento tubular que se estende da base do crânio até a raiz do pescoço; • Funde-se anteriormente com as lâminas pré- traqueal e superficial da fáscia e, posteriormente, com a lâmina pré-vertebral da fáscia cervical; • Ela contêm:  As artérias carótidas comum e interna;  A veia jugular interna;  O nervo vago;  Alguns linfonodos cervicais profundos;  O nervo do seio carótido;  Fibras nervosas simpáticas. Bainha carótida
  • 21. • É o maior e mais importante espaço interfascial situado no pescoço; • Está fixada ao longo da linha mediana da fáscia bucofaríngea a partir do crânio até o nível da vértebra C7. • Permite o movimento da faringe, do esôfago e da traquéia, em relação à coluna vertebral, durante a deglutição. Espaço retrofaríngeo
  • 22.
  • 23. Drenagem linfática das glândulas tireóide e paratireóide
  • 25. Drenagem linfática da faringe • Tonsilas palatinas, linguinais e faríngeas: anel linfático da faringe;
  • 26. • O ducto torácico drena a linfa proveniente de todo o corpo, exceto do lado direito da cabeça e pescoço, membro superior direito e lado direito do tórax, que drenam através do ducto linfático direito.
  • 27. Pescoço  Estruturas Superficiais (Regiões Cervicais) • Região Cervical Anterior • Região Esternocleidomastóidea • Região Cervical Lateral • Região Cervical Posterior  Estruturas Profundas • Músculos Pré-Vertebrais • Raiz do Pescoço
  • 28. REGIÃO CERVICAL ANTERIOR Limites Anterior: linha mediana do pescoço Posterior: margem anterior do ECM Superior: margem inferior da mandíbula Ápice: incisura jugular do manúbrio Teto: tela subcutânea que contém o m. plastima Assoalho: formado pela faringe, laringe e glândula tireóide
  • 29. Subdivide-se em quatro trígonos Submentual (5) Submandibular (4) Carótico (6) Muscular (7)
  • 30. Submentual Submandibular Carótico Muscular Contém linfonodos submentuais e pequenas veias que se unem para formar a veia jugular anterior.
  • 31. Submentual Submandibular Carótico Muscular Contém linfonodos submentuais e pequenas veias que se unem para formar a veia jugular anterior.
  • 32. Submentual Submandibular Carótico Muscular Ocupado em sua maior parte pela glândula submandibular, possui linfonodos submandibulares, n. hipoglosso, n. milo-hióideo, parte da a. e v. faciais.
  • 33. Submentual Submandibular Carótico Muscular Importante trígono pois a artéria carótida comum ascende até o seu interior.
  • 34. Submentual Submandibular Carótico Muscular Contém o seio carótido (dilatação na parte proximal da a. carótida interna). Esse seio é inervado pelo n. do seio carótico (NC IX) e pelo n. vago (NC X) e é um barroreceptor e reage a alterações da PA.
  • 35. Submentual Submandibular Carótico Muscular Contém o glomo carótido (massa tecidual, ovoide, marrom-avermelhada). O glomo supre principalmente o n. do seio carótico (NC IX) e pelo n. vago (NC X) e é um quimiorreceptor que monitora os níveis de oxigênio no sangue.
  • 36. Submentual Submandibular Carótico Muscular Contém os mm. esternotireóideo e o esterno-hióideo e as glândulas tireoide e paratireóides.
  • 37. Músculos da RCA Divididos em: Supra-hióideos Infra-hióideos
  • 45. Artérias na RCA A a. carótida interna não emite ramos no pescoço A a. carótida externa emite 6 ramos no pescoço
  • 47. Nervos da RCA N. cervical transverso: pele N. hipoglosso: língua
  • 48. Nervos da RCA N. glossofaríngeo: língua e faringe N. vago: faringe e e laringe
  • 49. Região Cervical - Esternocleidomastóidea • O m. ECM possui:  2 cabeças (origem): • Cabeça esternal: Manúbrio • Cabeça clavicular : terço medial da clavícula - Fossa supraclavicular menor  Inserção: • Processo mastoide do osso temporal, linha nucal
  • 50. Região Cervical - Esternocleidomastóidea  Unilateralmente: flete lateralmente o pescoço para o lado  Bilateralmente: cabeça e pescoço como ponto fixo: clavículas e manúbrio, portanto, costelas anteriores.
  • 51. Região Cervical Lateral  Limitações: • Anteriormente: margem posterior do m. ECM • Posteriormente: pela margem anterior do trapézio • Inferiormente: pelo terço médio da clavícula.
  • 53. Região Cervical Lateral  Músculos: • Esplênio da cabeça • Levantador da escápula • Escaleno médio • Escaleno posterior Esplênio da cabeça Levantador da escápula Escaleno médio Escaleno posterior
  • 56. Região Cervical Lateral Veias Veia Jugular Externa Veia Subclávia V. Cervical Transversa V. Jugular AnteriorV. Supraescapular V. Jugular Interna VCS
  • 58. Região Cervical Posterior • Corresponde à área do Músculo Trapézio • M. postero-lateral, plano  Região cervical/Inserções: • Terço medial da linha nucal superior • Protuberância occipital externa • Ligamento nucal • Processos espinhosos das vértebras C7-T12 Osso occipital Vértebra cervical Processo espinhoso M. TRAPÉZIO
  • 59. Região Cervical Posterior  Inervação: • Simpática: C2-C3 M. TRAPÉZIO • Parassimpática: XI NC (Acessório)
  • 68. ESTRUTURAS PROFUNDAS Raiz do pescoço •Área de junção do tórax com o pescoço •Por ela passam todas as estruturas que seguem do tórax para a cabeça ou membro superior
  • 69. Raiz do pescoço •Limites: •Inferiormente: abertura superior do tórax •Lateralmente: 1º par de costelas e suas cartilagens •Anteriormente: manúbrio do esterno •Posteriormente: corpo da vértebra T1
  • 70. Artérias da raiz do pescoço
  • 71. Veias da raiz do pescoço
  • 72. Nervos da raiz do pescoço
  • 74. • Camada endócrina: - glândulas tireoide; - glândulas paratireoide; • Camada respiratória: - laringe; - traqueia; • Camada alimentar: - faringe; - esôfago.
  • 75. Glândula tireoide • Maior glândula endócrina; • Hormônio tireoidiano e calcitonina; • Profunda aos músculos esternotireóideo e esterno- hióideo.
  • 76.
  • 77. Irrigação • Artérias tireóideas inferiores e superiores.
  • 78. • Plexo venoso tireóideo: - Veias tireóideas superiores -> VJI; - Veias tireóideas médias -> VJI; - Veias tireóideas inferiores -> tronco venoso braquiocefálico;
  • 79.
  • 81.
  • 82. Inervação • Nervos derivados dos gânglios (simpáticos) cervicais superiores, médios e inferiores -> fibras vasomotoras -> contração do vasos; • Secreção endócrina -> controle hormonal da hipófise.
  • 83. Glândulas paratireoides • Ovais e achatadas; • Localização Paratireoides Entrada da A. tireoidea inferior Superiores Pouco mais de 1 cm acima Inferiores 1 cm abaixo
  • 84. Irrigação • Artérias tireoideas inferiores; • Veias paratireóideas -> plexo venoso tireóideo; • Drenagem linfática -> linfonodos cervicais profundos e paratraqueais.
  • 85. Inervação • Derivada de ramos tireóideos dos gânglios (simpáticos) cervicais; • Função vasomotora e não secretomotora.
  • 86. Laringe • Passagem de ar para a traqueia, protegendo as vias respiratórias da entrada de alimentos, devido presença da epiglote; • Produção de voz.
  • 87. • Esqueleto formado por 9 cartilagens: * 3 cartilagens ímpares: 1. tireóidea.
  • 89. • 3 cartilagens pares: 1. Aritenóidea; 2. Corniculada.
  • 91.
  • 92. • Cavidade da laringe: estende-se do ádito da laringe até o nível da margem inferior da cartilagem cricóidea.
  • 93.
  • 94. Músculos extrínsecos • Movem a laringe como um todo; • Infra-hióideos (abaixa o hióide e a laringe). Supra-hióideos e estilofaríngeo (elevam essas estruturas);
  • 95. Músculos intrínsecos • Movem os componentes da laringe, alterando o comprimento e a tensão das pregas vocais e o tamanho e formato da rima da glote; • Cricotireóideos, tireoaritenóideos, cricoaritenóideos posteriores e laterais, aritenóideos tranversos e oblíquos, vocais.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99. Irrigação • Artéria laríngea superior e inferior e artéria cricotireóidea -> ramos das artérias tireóideas superior e inferior.
  • 100. • Veia laríngea superior -> veia tireóidea superior -> VJI; • Veia laríngea inferior -> veia tireóidea inferior ou plexo venoso anterior da traqueia -> tronco venoso braquiocefálico esquerdo.
  • 101. Drenagem linfática • Vasos linfáticos acima das pregas vocais -> linfonodos cervicais profundos superiores; • Vasos linfáticos abaixo das pregas vocais -> linfonodos pré-traqueais ou paratraqueais -> linfonodos cervicais profundos inferiores.
  • 102. Inervação Inerva os músculos intrínsecos, exceto o cricotireóideo (n. laríngeo externo)
  • 103. Traqueia • Passagem de ar que entra ou sai dos pulmões; leva muco com resíduos à faringe; • Tubo fibrocartilagíneo sustentado por cartilagens (anéis traqueais); • Posição mediana no pescoço; • Músculo traqueal involuntário posteriormente;
  • 104. • 2,5 cm de diâmetro em adultos e diâmetro de um lápis em lactentes; • Inicia em C6 e termina no disco IV T4-T5 -> brônquios principais; • Lateralmente: artérias carótidas comuns e lobos da tireoide; • Relaciona-se com o tronco braquiocefálico do lado direito na raiz do pescoço.
  • 105.
  • 106. Faringe • Estende-se da base do crânio até a margem inferior da cartilagem cricóidea anteriormente e a margem inferior da C6 posteriormente; • Mais larga defronte ao hióide e mais estreita em sua extremidade inferior; • Nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.
  • 107.
  • 108. Nasofaringe • Posterior à cavidade nasal; • Ligação com cavidade nasal -> cóanos; • Tonsila faríngea; • Tonsila tubária; • Óstio da tuba auditiva; • Prega salpingofaríngea; • Recesso faríngeo.
  • 109. Orofaringe • Limites: - Superior: palato mole; - Inferior: base da língua e margem superior da epiglote; - Laterais: arco palatoglosso e palatofaríngeo; • Tonsilas palatinas; • Istmo das fauces.
  • 110. Laringofaringe • Estende-se da margem superior da epiglote à margem inferior da cricóidea; • Mm. constritores médio e inferior da faringe; • Ádito da laringe;
  • 111. Músculos • Voluntários; • Camada longitudinal interna: músculos palatofaríngeo, estilofaríngeo e salpingofaríngeo (elevam a faringe durante fala e deglutição); • Camada circular externa: mm. constritores da faringe superior, médio e inferior (realizam constrição da faringe na deglutição); • Supridos pelo plexo nervoso faríngeo.
  • 112.
  • 113.
  • 114. Vasos  Tonsila palatina: • Ramos das artérias palatina ascendente, lingual, palatina descendente e faríngea ascendente. Artéria tonsilar (ramo da a. facial); • Veia palatina externa; • Vasos linfáticos -> linfonodo tonsilar (jugolodigástrico); • Tonsilas palatinas, linguais e faríngeas: anel linfático da faringe;
  • 115.
  • 116. Inervação • Plexo nervoso faríngeo; • Fibras motoras -> N. vago (x): músculos da faringe e palato mole, exceto estilofaríngeo e tensor do véu palatino; • Fibras sensitivas -> N. glossofaríngeo: três partes da farínge; • Nervos tonsilares -> derivados do plexo nervoso tonsilar.
  • 117. Esôfago • Tubo fibromuscular; • Conecta a laringofaringe (junção laringoesofágica) ao estômago; • Dividido em 3 terços com diferenças musculares; • Possui 2 esfíncteres: superior e inferior;
  • 118. • Porção Cervical : coluna vertebral – corpos da 6ª vértebra cervical à 2ª vértebra torácica.
  • 119. • Esfíncter superior esôfagico: na junção faringoesofágica, produzido pela parte cricofaríngea do m. constritor inferior da faringe; • Esôfago com curvaturas em formato semelhante a um “Z”; •Parte cervical apresenta flexura antero-posterior e encontra-se discretamente deslocado para a esquerda;
  • 120. • Vazio -> luz semelhante a fenda; • Bolo alimentar -> peristalse reflexa; • Fixado à traqueia por tec. conj. frouxo; • Em contato com os nervos laríngeo recorrentes, glândula tireoide, bainha carótica direita, pleura (na raiz do pescoço) e ducto torácico.
  • 121. Irrigação • Ramos ascendentes e descendentes das artérias tireóideas inferiores, que se anastomosam entre si na linha mediana; • Veias tributárias da veias tireóideas inferiores.
  • 122. Drenagem linfática • Os vasos linfáticos da parte cervical do esôfago drenam para os linfonodos paratraqueais e linfonodos cervicais profundos inferiores.
  • 123. Inervação • Fibras somáticas -> ramos dos nervos laríngeos recorrentes; • Fibras vasomotoras -> originadas do troncos simpáticos cervicais;
  • 124. Correlações clínicas Punção da veia subclávia • Para administrar líquidos (nutritivos) e medicações parenterais e para medir a pressão venosa central, a veia subclávia direita é frequentemente o ponto de entrada para o sistema venoso na colocação da linha central; • Se a agulha não for inserida corretamente, pode lacerar a veia subclávia e a pleura parietal, resultando em hemotórax; • Se a agulha penetrar muito posteriormente, pode penetrar na artéria subclávia.
  • 125. Correlações clínicas Proeminência da veia jugular externa • Quando a pressão venosa aumenta, a veia se torna proeminente em todo o seu trajeto ao lado do pescoço; • Pode ser um sinal diagnóstico de insuficiência cardíaca, obstrução da veia cava superior, aumento dos linfonodos subclaviculares, ou pressão intratorácica aumentada.
  • 126. Correlações clínicas Pulso da artéria carótida • É facilmente sentida palpando-se a artéria carótida comum no lado do pescoço, onde ela se situa em um sulco entre a traquéia e os músculos infra-hióideos; • Imediatamente profunda à margem interior do esternocleidomastóideo, no nível da margem superior da carótida tireóidea; • A ausência do pulso indica parada cardíaca.
  • 127.
  • 128. • Uma agulha e um cateter podem ser inseridos na veia jugular interna para diagnóstico ou propósitos terapêuticos; • A veia jugular interna direita é preferível porque é maior e mais reta; • Palpa a jugular comum e insere, lateralmente a ela, a agulha em 30°, visando o ápice do trígono entre as cabeças esternal e clavicular do músculo esternocleidomastóideo, direcionando a agulha infero- lateralmente para a papila mamária ipsilateral. Punção da veia jugular interna Correlações clínicas
  • 129. Correlações clínicas Laringoscopia • Se refere a qualquer procedimento usado para examinar o interior da laringe; • Pode ser examinada por meio da laringoscopia indireta, que utiliza o espelho laringoscópico; • E também existe a laringoscopia direta, que utiliza um instrumento endoscópico tubular, um laringoscópio.
  • 130. • Uma incisão transversa através da pele do pescoço e da parede anterior da traquéia; • Os músculos infra-hióideos são retraídos lateralmente e o istmo da glândula tireóide é dividido ou retraído superiormente. Correlações clínicas Traqueostomia
  • 131. Correlações clínicas Zonas de trauma profundo do pescoço • Zona 1: A raiz do pescoço estende-se das clavículas e do manúbio do esterno até o nível da margem inferior da cartilagem cricóidea. Estruturas em perigo: pleuras cervicais, ápice dos pulmões, glândulas tireóide e paratireóides, traquéia, esôfago, artérias carótidas comuns, veias jugulares e região cervical da coluna vertebral;
  • 132. • Zona 2: A cartilagem criocóidea até o nível dos ângulos da mandíbula. Estruturas em perigo: Pólos superiores da glândula tireóide, cartilagens tireóidea e cricóidea, laringe, parte laríngea da faringe, artérias carótidas, veias jugulares, esôfago e região cervical da coluna vertebral; Zonas de trauma profundo do pescoço Correlações clínicas
  • 133. • Zona 3: Os ângulos das mandíbulas superiormente. Estrutura em perigo: glândulas salivares, cavidade da boca e do nariz, partes oral e nasal da faringe. Zonas de trauma profundo do pescoço Correlações clínicas
  • 134. • Lesões nas zonas 1 e 3 são obstruem as via aerífera e tem maior risco para morbidade e mortalidade, porque as estruturas lesadas são mais difíceis de visualizar e reparar e o dano vascular é difícil de controlar; • As lesões na zona 2 são mais comuns, porém são mais fáceis de serem controladas e reparadas.