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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI – UFPI
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAPI
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CAMPUS BURITI DOS LOPES
FRANCISCO VIEIRA DOS SANTOS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV NO ENSINO MÉDIO
MURICI DOS PORTELAS, PI
2016
FRANCISCO VIEIRA DOS SANTOS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV NO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à Disciplina Estágio
Supervisionado IV, do Curso de
Licenciatura Plena em Matemática, da
Universidade Federal do Piauí, para
obtenção de aprovação.
Orientador: Prof. Ms. Luiz Gonzaga Pires
MURICI DOS PORTELAS, PI
2016
Dedicamos este trabalho a todos os
educadores que estiveram conosco
durante o processo de graduação, em
especial aqueles que nos contagiaram
com seu entusiasmo, compromisso, ética
e competência. Por serem não só
educadores, mas formadores de pessoas,
e acreditam na Educação como fonte
principal para transformar uma nação.
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus pelas tantas oportunidades de a minha
família que sempre me apoiou. Agraço também a toda a equipe de gestão,
discentes e pessoal de apoio da Unidade Escolar de Ensino Médio Otávio
Esórcio Gomes que me recebeu e apoiou durante o desenvolvimento do
estágio.
“Ninguém nasce educador ou marcado para
ser educador. Agente se faz educador, a
gente se forma, como educador,
permanentemente, na prática e na reflexão
sobre a prática”.
Paulo Freire
5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 6
CONTEXTUALIZAÇÃO........................................................................................... 6
JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 8
OBJETIVOS ............................................................................................................... 9
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................ 10
CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO................................................................... 12
HISTORIA............................................................................................................. 12
ESPAÇO FÍSICO .................................................................................................. 12
CORPO DOCENTE .............................................................................................. 13
PROFISSIONAIS DE APOIO................................................................................ 14
CORPO DISCENTE.............................................................................................. 14
PROBLEMÁTICAS ENFRENTADAS.................................................................... 15
CASOS DE SUCESSO......................................................................................... 15
CARACTERÍSTICAS DA TURMA............................................................................ 17
ETAPAS DO ESTÁGIO............................................................................................ 19
OBSERVAÇÃO DA SALA DE AULA..................................................................... 19
DOCENCIA ........................................................................................................... 20
PREPARAÇÃO DE CONTEÚDOS ............................................................ 20
RELATO DA PRATICA PEDAGOGICA DO ALUNO: FRANCISCO VEIRA
DOS SANTOS ........................................................................................... 21
CONSIDERAÇOES FINAIS ..................................................................................... 27
ANEXOS .................................................................................................................. 30
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 17
6
1 INTRODUÇÃO
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste sentido entramos no campo do Estágio Supervisionado IV
encaixado dentro da disciplina de Estágio Supervisionado IV, do Curso de
Licenciatura em Matemática, este um ato amparado no Art. 61, parágrafo
único, inciso II da LDBE 9394/96 é uma exigência nos cursos de formação de
professores referente à formação profissional com duração de 120 horas, uma
vez que oportuniza a ambientação dos discentes com a área em que atuarão e
viabiliza a interação real entre teoria e prática, permitindo constatar o contraste
gritante.
A essência que permeia e ao mesmo tempo dá o ponto de partida do
trabalho é o pensamento “Ensinar se aprende ensinando”, uma paráfrase de
Carlos Drummond de Andrade (“Amar se aprende amando”), que no meio
docente soa como senso comum, mas que passa a ganhar significância para
os discentes da licenciatura a partir do contato com o Estágio Supervisionado,
mais especificamente o IV.
Compreende-se ainda que os cursos de licenciatura devam relacionar
teoria e prática de forma interdisciplinar, os componentes curriculares não
podem ser isolados. Por isso, o estágio supervisionado deve ser considerado
como um componente que articula o conhecimento construído durante a vida
acadêmica e os conhecimentos já formado sobre a função preparando os
discentes para aplicá-lo em sala de aula como profissionais.
Nesse contexto, o Estagio Supervisionado IV, atividade obrigatória no
Curso de Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Federal do
Piaui (UFPI) tem o objetivo de concretizar o contato dos alunos com o ambiente
profissional por meio da docência empírica da sala de aula de uma escola do
Ensino Médio.
7
A partir desta disciplina, os alunos vão estabelecer um confronto ainda
maior entre o conteúdo teórico estudado e a prática desenvolvida em um
ambiente real de ensino tornando relevante o papel da escola, da função na
formação de seres humanos como cidadãos.
Ao longo do tempo vemos a interferência da escola (educação) na
formação do ser humano, seja esta psíquica, emocional ou social. Entender
esses os processos que ali ocorrem se torna um aliado, capaz de reformular o
pensamento dos entes envolvidos, a fim de contribuir para um melhoramento
eficaz da qualidade destes. Neste contexto constata-se o surgimento da
observação, algo mais que um mero olhar, mas com essência investigativa
científica. Entender como algo ocorre, onde, pra que, permite claramente um
amadurecimento profissional.
Além do conceito generalista, reproduzido com frequência para definir o
estágio: atividade de caráter educativo e complementar ao ensino, com a
finalidade de integrar o estudante em um ambiente profissional, o estágio
curricular supervisionado, deve colocar o futuro profissional em contato com as
diferentes realidades sociais, econômicas e culturais, proporcionando vivência
e experiências que permitam ao estudante desenvolver uma consciência crítica
e a capacidade de compreender a realidade e interferir sobre ela. Propicia
ainda o início de uma rede de relacionamentos profissionais e a confirmação
dos interesses para determinada área de atuação diante das possibilidades
apresentadas pela profissão.
O presente relatório está baseado em aulas de matemática ministrada
na Unidade Escolar de Ensino Médio, Na Cidade de Murici dos Portelas. Além
do estágio propriamente dito, foram contextualizado experiências profissionais
dos últimos dois anos trabalhando na respectiva unidade de ensino, ofertando
aos alunos além da matemática, as disciplinas de química, filosofia e
sociologia. O estagio respeitou as normativas impostas pelo documento
orientador no quesito tempo entre outros, auxiliado pelos professores tutores.
O período de estágio de estágio representa ao profissional um momento
de ascensão e amadurecimento, levando a uma reflexão não isolada de sua
ação, mas da abrangência temporal da sua influencia no corpo social, podendo
8
mudar direções, podendo mudar vidas. Todos os questionamentos propostos
permitem uma nova visão do trabalho, gerenciar informações e repassa-las se
tornam habilidades ínfimas diante um contexto complexo, uma mudança
exigida constantemente.
1.2 JUSTIFICATIVA
O estágio observacional faz parte do currículo da Disciplina Estágio
Supervisionado III, do curso de Licenciatura Plena em Matemática, oferecido
pela Universidade Federal do Piauí, sendo um relatório elaborado como base
em observações investigativas realizadas em escolas. Está baseado na LDB
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação), quando fundamenta o estágio
supervisionado para a formação do profissionais da educação no art. 61 e
impõe a necessidade da associação entre a teoria e a pratica.
Como profissional de qualquer área é importante conhecer o ambiente
de trabalho, percebendo ali dificuldades e facilidades. A observação como um
método cientifico, e não fugaz, permite ao graduando perceber a realidade da
escola, colocando em confronto teoria e realidade e calculando a distância
entre ambas, partindo deste pressuposto o aluno terá um conhecimento
empírico, levando – o a uma reflexão profunda sobre sua função dentro da
escola e consecutivamente na sociedade.
Para que os trabalhos fossem realizados a observação se tornou algo
forte, não apenas um olhar qualquer, mas um olhar com objetivos claros,
predefinidos e buscando alcançar metas, seguindo uma lógica investigativa e
reflexiva. O fator observação é algo que vivenciado no dia-a-dia, muitos dos
simples atos que realiza-se no cotidiano, como acontecimentos corriqueiros, ou
que sabe-se algo a respeito, contribuem para o nosso desenvolvimento
cognitivo, psicológico, ético, moral (Leandro Vilar e Ana Paula Brito, 2014).
Enfim, pode-se perceber claramente a importância do estágio
supervisionado que não pode ser visto como uma disciplina qualquer, mas
como um prenúncio das atividades que irá realizar ( o professor), tem uma
suma importância dentro do curso, pois logo – logo estará em uma escola, o
9
estágio possibilita ter uma noção do funcionamento da mesma, embora muitos
alunos do curso de matemática já são professores atuantes.
2 OBJETIVOS
O Estagio Supervisionado IV, tem como objetivo proporcionar ao estudante
do Curso de licenciatura Plena em Matemática, oportunidades para:
Observar, registrar, relatar e participar efetivamente do trabalho
pedagógico na Educação Básica, do Ensino Médio (Modalidade
Normal), incluindo-se a Modalidade Educação de Jovens e Adultos
(EJA)
Problematizar, questionar e analisar a própria prática, em confronto com
os referenciais teóricos e metodológicos que a fundamentam.
Exercer atividades de ensino que o encorajem a construir competências
de natureza técnico-pedagógicas, com postura crítico-reflexiva, de modo
a compreender sua função de professor-gestor de sala de aula.
Promover a integração do ensino, da pesquisa e da extensão;
Contribuir com o aprimoramento das competências e das habilidades
dos participantes do Estágio Supervisionado em Matemática;
Vivenciar a realidade do mercado de trabalho para o docente de
Matemática;
Possibilitar o confronto entre o conhecimento teórico e a prática docente
do professor de Matemática;
Estimular o desenvolvimento de espírito científico e criativo através da
solução de problemas advindos da dinâmica do processo de ensino e de
aprendizagem da Matemática;
Possibilitar ao estagiário contato direto com situações reais que lhes
permitam planejar, orientar, controlar e avaliar o processo ensino e
aprendizagem, em instituições de ensino médio.
Oportunizar ao estagiário a vivência em sala de aula, para apropriar-se
do conhecimento propiciado pela prática docente;
Colocar em prática o ciclo da ação-reflexão-ação no processo de ensino
e de aprendizagem da Matemática.
10
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um dos maiores desafios para o discente do curso de matemática é o de
unir a teoria e a prática associando com situações do cotidiano e até objetos
para um bom desempenho no decorrer de sua profissão. Dessa forma o
Estágio Supervisionado desempenha o papel de modelador na preparação do
licenciando durante o estágio.
Diante dessa realidade Pimenta (1997, p. 21) nos afirma que: Os
Estágios Supervisionados são “as atividades que os alunos deverão realizar
durante o seu curso de formação, junto ao futuro campo de trabalho”.
Relacionada à afirmação de Pimenta, Piconez (2000, p. 16) diz: “os estágios
são vinculados ao componente curricular Prática de Ensino cujo o objetivo é o
preparo do licenciamento para o exercício do magistério em determinada área
de ensino ou disciplina de 1º e 2º graus”.
Atualmente vemos cada vez mais docentes incapacitados para o
exercício da profissão providos pela formação deficiente durante o seu
processo acadêmico, o qual reflete na prática inoperante e ineficiente em sala
de aula refletindo na atual situação da educação brasileira, como nos afirma
Paulo Freire(2007):
Saber que devo respeito à autonomia, à dignidade e à identidade do
educando e, na prática, procurar a coerência com este saber, me leva
inapelavelmente à criação de algumas virtudes ou qualidades sem as quais
aquele saber vira inautêntico, palavreado vazio e inoperante.
Desse modo constatamos que o Estágio Supervisionado não é
valorizado em sua essência, pois se trata de um momento crucial para a
concretização dos conhecimentos adquiridos e ressignificação da profissão.
Sabemos que o Estágio Supervisionado proporciona momentos de
conhecimento a cerca da realidade que o graduando irá enfrentar, mas, não
tem sido o local adequado para a aquisição da experiência prática e sim um
observatório para reflexão docente sobre a prática. Não tão distante a essa
afirmação temos a confirmação de Azevedo (apud PICONEZ, idem, p. 17) que
11
o processo experimental (Estágio) na realidade é “uma teoria colocada no início
dos cursos e uma prática colocada no final deles caracterizada de Estágio
Supervisionado mostrando claramente a distância existente entre teoria e
prática”. Ou seja, na graduação aprendemos teorias descontextualizadas com
a realidade das salas de aulas, formando profissionais incapacitados,
despreparados com métodos inoperantes e ineficientes.
O que de todos os acadêmicos almejam é uma formação que de fato
propicie um paralelo entre teoria e prática constantes a cada disciplina
apresentada na graduação, e assim, formados não só pela teoria e capacitados
com a prática obter a devida experiência para uma prática eficiente e eficaz.
12
4 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
4.1 HISTORIA
A historia da escola OEG,
carinhosamente chamada, está em
paralelo com a chegado do ensino
médio na cidade. Antes da
instituição da unidade de ensino os
alunos se deslocavam a cidade
vizinha, cerca de sessenta
quilômetros, a fim de ter acesso ao
ensino médio. Para sanar as
dificuldades em 2003 foi construído
um prédio que somente no ano
seguinte ofereceu o ensino médio.
No inicio funcionava apenas em
dois turnos regulares, com o
aumento da demanda foi – se
necessário abrir no terceiro turno e
atender a jovens e adultos.
No ano de 2014 foram comemorados dez anos de ensino médio no
município, com a realização de desfile que envolveu todos os alunos da sede
do município
Nos seus mais de dez anos, apenas três diretores estiveram a frente da escola,
as professoras Ivoneide Dutra de Araujo, Francisca das Chagas Rodrigues dos
Santos e Charlene Ribeiro Sales. Desde a sua formação a escola tem sido
como uma ponte sustentável para a ascensão social, mudando a perspectiva
de vida de muitos alunos.
4.2 ESPAÇO FÍSICO
O prédio da escola tem 13 anos e ainda não passou por reformas no intuito de
ampliação. Conta com 6 salas de aula, porem duas estão sendo utilizadas para
13
laboratório de informática e biblioteca. Há um pátio dando acesso a secretaria,
sala dos professores, banheiros feminino e masculino e a cantina. As salas são
espaçosas com carteiras confortáveis e com ventiladores que não impedem
muito a ação do calor no turno a tarde. O laboratório de informática equipado
com 10 computadores oferece internet aos alunos com ambiente climatizado, já
os a biblioteca oferece algumas obras, no entanto a maioria do acervo é
representado pro livros do didáticos dos alunos.
A escola tem inicio de seus trabalhos a partir das seis horas com a chegada do
pessoal da limpeza, as sete horas tem inicio ao turno da manha, as treze horas
inicio do turno tarde e pela dezoito e trinta tem inicio o turno noite indo até as
vinte e duas horas. Todas as salas destinadas uso dos professores para
ministração da aula são utilizadas, exceto a noite que apenas duas ficam a
cargo de aulas.
Neste ano a escola cedeu o laboratório para uso de uma empresa a fim de
fomentar a educação na área da informática para alunos e população em geral,
além desta concessão acontecem reuniões frequentes de sindicatos,
associações e outras organizações no espaço da escola.
A escola tem um espaço moderado que não permite praticas, por exemplo, de
esportes, é utilizada um ginásio do município. A secretara é equipada com
armários, arquivos, estantes e computadores com impressoras para suporte
aos professores, que tem uma sala própria com banheiro integrado. A diretora
não tem uma sala própria.
4.3 CORPO DOCENTE
O corpo docente da escola é composto
por professores da rede estadual
contratados e concursados e sendo a
maioria pertencente a rede municipal de
ensino. Há na escola 12 professores
entre celetistas e concursados que
atendem uma demanda de
aproximadamente 250 alunos. Todos os
docentes possuem curso superior e alguns possuem especialização.
14
Do montante de professores apenas três são concursados e as professoras
que formam o corpo diretor.
4.4 PROFISSIONAIS DE APOIO
Os profissionais de apoio são representados pelos zeladores, merendeiros,
técnicos e demais profissionais. A escola conta apenas com um zelador, duas
merendeiras, um secretario, uma coordenadora, um vigia e uma diretora, que
dividem serviços a fim de manter uma boa organização da escola. Os trabalhos
são pre-definidos a fim de garantir um bom funcionamento da escola.
4.5 CORPO DISCENTE
O corpo discente é formado por alunos na faixa etária de 14 a 20 anos
no regular e com alunos que alcançam 45 anos na EJA. São alunos que não
causam problemas, passivos e que apenas mostram desinteresse em relação
ao desenvolvimento de atividades.
A grande preocupação da direção é “falta de compromisso e garra dos
alunos” – segundo a coordenadora. A situação se tornou preocupante na sala
onde foi desenvolvido o estágio (1º ano regular), com mais de cinquenta alunos
em uma sala de 35 m². É perceptível a evasão que ocorre após o intervalo,
cerca de trinta por cento da sala se ausenta. Esta sala foi foco de muitas
conversas, em diversos momentos a coordenadora utilizava horários inteiros
para debater a situação e tentar estimular os alunos a focarem nos estudos.
A clientela da EJA é madura, mas que mantem – se ausente, nem
sempre – de acordo com os professores – é possível contar com todos os
alunos reunidos, as suas presenças são fragmentadas.
Na VI Etapa, onde foi desenvolvido as atividades de estagio, o problema
maior foi lidar com alunos usuários de entorpecentes, que não completam a
carga horaria suficiente, mas que não geram problemas na sala de aula.
15
4.6 PROBLEMÁTICAS ENFRENTADAS
Como citada anteriormente, a escola conta com um publico diversificado,
sendo cerca de 70% de seus alunos da zona rural, a distorção idade-serie é
algo preocupante e que exige cuidados especiais.
Neste ano, o maior problema enfrentado, além dos comuns como
gravidez na adolescência, evasão, é o desestímulo dos alunos. De acordo com
os professores, os alunos estão dispersos, sem um foco, sem segurança. Fato
este fortalecido pela ausência de professores inicio das aulas, por falta de
pagamentos para este profissionais. O não funcionamento completo da
biblioteca e laboratório de informática com a maioria dos computadores
danificados são problemáticas da atual gestão que sofre também com a
insuficiência de recursos ate para manter a merenda, que sempre foi de
qualidade.
Dentre as problemáticas enfrentadas na escola e perceptível é a
ausência do corpo diretor em muitas situações. Durante o estágio foi
necessário a mudança de horários pela falta de professores, estes
ausentavam-se seNo turno noite há, principalmente, o problema de drogas,
alguns alunos utilizam e, muitas vezes, vão para a escola.
4.7 CASOS DE SUCESSO
A escola conta com muitas historias de superação e que merecem ser
contadas e recontadas. Há um numero grande de alunos que já são
profissionais graduados e outros tantos que estão cursando faculdade. A
escola tem cumprindo com seu papel transformador da sociedade e do ser
humano, observa-se esse fato pela quantidade de alunos que hoje formam
famílias, foram aprovados em concursos, vestibulares e outros testes. Como
exemplo existem atualmente 5 profissionais da escola que hoje trabalham no
mesmo espaço que outrora eram alunos. Há um professor, um zelador, duas
merendeiras e um vigia, todos estes exercendo atividades na escola.
Para o filosofo Antonio Gramsci a escola a função de dar acesso à
cultura das classes dominantes, para que todos pudessem ser cidadãos
16
plenos, neste sentido a instituição mantem-se com a missão principal
enfrentado sempre as dificuldades comuns.
A escola teve o compromisso e matem de formar cidadãos mudando
expectativas de vida e respeitando a integridade física e moral de cada aluno,
sempre influenciando os alunos a participarem de concursos, vestibulares e o
próprio ENEM.
17
5 CARACTERÍSTICAS DA TURMA
1º ano turno tarde A turma de 1º
ano turno tarde do Professor
Francisco José da Silva, a turma
possui um quadro de giz e um
quadro acrílico, 56 carteiras e uma
mesa para professores. As paredes
são verdes com quadro janelas e
uma parede perfurada para
ventilação. Há na sala 4 (quatro)
ventiladores com apenas três funcionando.
É uma turma superlotada e que, na maioria da sua composição, estão
alunos que repetentes e outros provenientes da EJA, que mostram deficiências
para desenvolverem atividades mais complexas e que ditam o ritmo da sala. A
falta de harmonia entre todos os alunos da turma é algo impressionante e que
a torna subdividida em grupos menores. Apesar dos desprazeres que um
ambiente superlotado traz, os alunos são passivos sem desrespeitar os
professores.
A situação corrente está focada no baixo nível de assimilação pelos
alunos e desinteresse, o que permite resultados decepcionantes nas
avaliações realizadas. A sala tem se mostrado interessada nas aulas de
matemática, no entanto não alcança êxito nas avaliações.
VI Etapa - A turma de VI etapa do Professor Francisco José da Silva, tem 34
carteiras e uma mesa da professora, com as mesmas características da sala
supracitada. O tempo de aula nessa turma foi reduzido, permitindo uma
avaliação superficial da turma.
Os alunos da EJA são alunos maduros e que não tiveram as mesmas
oportunidade ou que não quiseram ter. A desmotivação é aparente para a
maioria, as ausências de alunos que as vezes somem por dias e, de repente,
reaparecem exigindo suas provas, notas, atividades e explicação e outros
tantos que estão na escola apenas por falta de atividades para preencher o
Figura 1 Turma do 1º tarde fazendo exame de matemática
18
tempo. Não é fácil desenvolver atividades em salas com contingentes
saturados e não participativos, há necessidade de estímulos constantes para
que o publico reveja a importância do estudo.
19
6 ETAPAS DO ESTÁGIO
6.1 OBSERVAÇÃO DA SALA DE AULA
No Estágio Supervisionado IV há uma oportunidade de observar a
pratica do professor e o que ele alcança com os alunos. Antes mesmo de entrar
na sala de aula, a conduta e pratica pedagógica foi observada a fim de detectar
anomalias e prever situações. O professor titular elabora seu planejamento
seguindo orientações dos parâmetros curriculares nacionais e a realidade da
turma, que demonstrou nos exames aplicados deficiências expressivas no
tocante a conteúdos elementares e de obrigação por parte dos alunos para
compreenderem.
O professor conta com apoio da diretora que é formada em matemática
e da coordenadora para separar os conteúdos a serem aplicados, enfatizando
a importância da união de todas as partes para proporcionar qualidade, como
cita Onrubia:
O ensino deve ser entendido (...) como uma ajuda ao processo
de aprendizagem. Ajuda necessária, porque sem ela é muito
pouco provável que os alunos cheguem a aprender, e a
aprender da maneira mais significativa possível, os
conhecimentos necessários para seu desenvolvimento pessoal
e para sua capacidade de compreensão da realidade e de
atuação nela. Entretanto, só ajuda, porque o ensino não
substitui a atividade mental construtiva do aluno, nem ocupa
seu lugar (Onrubia, 1994, p. 101).
A participação efetiva aproxima a sala de aula da direção e vice-versa.
Diante as problemáticas enfrentadas na sala de aula, pelos alunos e o contexto
social e econômico impedem ações construtivas, mas impulsionam novas
atitudes e projetos. Como o “Sarau” em comemoração ao dia dos namorados
que quebrou o a ideia da escola como um local onde apenas conhecimentos
são ensinados, tornando-a um centro educacional e cultural respeitando o
espaço de cada ente que pertence ao corpo escolar. A ausência dos alunos da
EJA foi algo impressionante, apenas 5 (cinco) alunos compareceram para
assistir o evento. É um publico que merece atenção, pois são alunos
desmotivados, cansados apresentando muitas deficiências, não foram
trabalhados de forma correta no ensino fundamental.
20
Apesar da calmaria na escola da VI etapa, houve desentendimentos com
alunos em atos de desrespeito para com a equipe gestora, com violência
verbal, mas que foi reprimida e forma imediata.
Os alunos de um modo geral dispersos, alcançam resultados
impressionantes quando decidem focar na aula e em objetivos pessoais. Nos
exames realizados a maioria dos alunos ficaram abaixo da média, mesmo a
prova tendo um nível mais baixo. A explicação é dada em uma só voz por
todos os professores: alunos ainda não compreenderam o motivo real de
estarem ali. As duas turmas apresentam alunos com diversas características e
que merecem respeito pela sua historia (muitos de superação).
A realidade observada é muito diferente daquela encontrada em livros
de cunho pedagógico e que muitas ações e/ou práticas que se dizem
especificas são insuficientes a fim de permitir uma aula apropriada. Durante o
estágio, foi necessário sempre intervenções próprias e particulares a fim de
garantir a atenção da sala já que havia necessidade, muitas vezes, de um
animador de torcidas.
6.2 DOCENCIA
6.2.1 PREPARAÇÃO DE CONTEÚDOS
A preparação de conteúdos foi baseada na conversa com o professor
titular Francisco José da Silva para saber qual tópico seria necessário
trabalhar. Além do conteúdo o dialogo permitiu detectar deficiências na turma e
definir uma metodologia apropriada, para enriquecer foram feitas pesquisas na
internet a fim de procurar questões complementares para os alunos.
Seguindo as orientações do professor titular todo o conteúdo estava
baseado na teoria dos conjuntos e funções, sendo o enfoque as funções do
primeiro grau. Como fonte de estudo foi utilizado o livro didático da editora
Ática Contexto e Aplicações do autor Luiz Roberto Dante. Para diversificar as
fontes, questões retiradas de sítios da internet foram extraídas e devidamente
separadas e aplicadas aos alunos. Houve também a necessidade de utilização
de vídeos para a compreensão melhor de conteúdos por parte do professor
estagiário.
21
Todos os conteúdos foram pesquisados para serem aplicados nas salas
de 1º ano regular e EJA, a fim de atender as necessidades dos alunos, estes
foram acompanhados e avaliados pelo professor titular e coordenadora da
escola, autorizando a execução dos planos elaborados.
6.2.2 RELATO DA PRATICA PEDAGOGICA DO ALUNO: FRANCISCO VEIRA DOS
SANTOS
A observação e atividades docentes foram realizadas nas turmas de 1º
ano Ensino Médio Regular e VI etapa EJA da Unidade Escolar de Ensino
Médio Otávio Escórcio Gomes, na cidade de Murici dos Portelas – PI, estas
turmas tendo como professor titular o professor Francisco José da Silva, a qual
desempenha um belo papel como agente transformador de realidades. O
estagio teve inicio no dia 20 de abril de 2016, sendo apresentado pela manha o
oficio e primeira aula durante a tarde. Porém, algumas observações já tinham
sido realizadas semanas antes pelo professor estagiário, tentando captar a
parte organizacional da escola.
A apresentação se deu por parte da coordenadora Francisca das
Chagas Rodrigues dos Santos, tendo uma boa recepção por parte das turmas,
já que o professor estagiário já ministrava química aos alunos desde o inicio do
semestre. Após a apresentação houve a aula propriamente dita e inicial, tendo
iniciado revendo conteúdos já visto pelo professor titular e questões sobre
assuntos diversos a fim de sondar o potencial dos alunos. Foi um impacto
perceber a dificuldade de trabalhar com as quatro operações fundamentais,
principalmente divisão (o que é comum em muitas turmas). Para sanar os
déficits, fez-se necessários aulas especificas a fim de rever os conteúdos
supracitados.
O conteúdo em foco, foi a teoria dos conjuntos, mais precisamente
funções e suas representações como gráfico e leis matemáticas. Dentre as
funções trabalhadas, a do 1º grau foi a mais intensificada, isto porque envolvia
resolução de equações, sendo mais uma barreira para os alunos que não se
tornaram independentes pela deficiência. Durante as aulas sempre se fez
necessário retornar conteúdos outrora estudados e o desanimo e falta de foco
convergiam para dificuldades iminentes e presentes continuamente. Os alunos
22
se recusavam a utilizar o caderno como registro das aulas, a maioria fitava os
olhos no professor estagiário, mas era perceptível que estavam distantes
demais para serem alcançados pelo professor.
1º ano do Ensino médio turno tarde - A turma com maior diversidade
em toda a escola, sempre mostrou deficiências graves e que sempre são
repassadas ao professor. O desafio de estar contendo 55 alunos numa sala de
aula com mais de 35º não é uma tarefa simples, há um consumo pessoal e
desgaste que acarreta desestimulo corrente. Houve necessidade de muita
alegria e métodos nada convencionais para despertar a atenção dos alunos. O
uso de expressões do cotidiano e tradução de muitas definições da matemática
foram essenciais para uma comunicação clara com os alunos, trazer a
aplicação de funções para a realidade do alunos também foi necessário e
importante. Uma comunicação não formalizada permitiu facilmente uma
compreensão das dificuldades dos alunos e que muito trabalho tinha o titular da
turma.
Nesta turma foi notável perceber a distância gigantesca entre as teorias
da educação e a realidade do ensino brasileiro, onde a qualidade é ferida por
dificuldades de infraestrutura e pessoal especializado. Durante as aulas os
professores sempre chegam ao limite ao tentar conter a sala e estimular para
olhem a importância do estudo. Desenvolver atividade na sala não foi tão fácil,
o espaço comprimido com apenas 80 cm (oitenta centímetros) da primeira
carteira para o quadro a inviabilidade para locomoção era drástica e
causticante.
Nesta sala foram aplicadas diversas listas de exercícios para que os
alunos resolvessem em dupla, trio, quarteto. Onde conhecimentos eram
compartilhados, entendendo que muitos alunos aprendiam mais com os
colegas e colocando em prática os conhecimentos teóricos do que em uma
aula normal expositiva. Neste exercícios os alunos tinham oportunidades de
esclarecer duvidas severas quando o professor corrigia os exercícios
categoricamente.
As atividades desenvolvidas foram as mais simples. O conteúdo era
apresentado por meio de conversa informal a fim de descobrir o que os alunos
23
sabiam sobre o conteúdo que seria estudado. Ao final da conversa era passado
um exercício de pesquisa por meio do livro didático e com permissão do uso de
aparelhos eletrônicos de acesso a internet. Após esse primeiro contato eram
apresentadas situações em que iriam utilizar tal conteúdo e eram passados
diversos exemplos, no caso de funções do primeiro grau, os alunos deveriam
descobrir o valor da função quando o “x” tinha um dado valor numérico. Os
exercícios também envolviam definições de alguns tópicos como função
crescente e/ou função linear.
A construção de gráficos, representando funções, foi um grande
problema. Antes de iniciar, foi necessário rever conceitos de plano cartesiano,
par ordenado e relação binaria além da localização e pontos no gráfico. Depois
de rever foi utilizada a ferramenta GeoGebra (um software que permite uma
construção de gráfico e trabalhar com geometria). A aula de GeoGebra,
ocorrida nos dias 4 (quatro) e 25 de maio não foi tão interessante quanto o
esperado, os alunos não mostraram tanta empolgação e a aula não alcançou o
objetivo proposto, tendo em vista o ambiente com temperatura acima do normal
e além de falta de interação dos alunos.
O contingente de alunos que observam com atenção as aulas e fazem
anotações além de cumprir com suas obrigações não chega a 20%, a maioria
fica disperso sem a mínima preocupação ao não ser no momento de aplicação
de exames. Chamar a atenção ou atrair a atenção era motivo de luxo e a falta
de força própria impedia os alunos de continuarem cumprindo suas
responsabilidades.
A aplicação de exames na sala não foi um momento tão prazeroso, as
duvidas recaiam nos alunos com grandes pedaços de rocha e que afligiam – os
de sobremaneira que ficavam estacionados, como se o tempo parasse. Os
alunos insistiam em esclarecer duvidas em um momento inoportuno, sendo
repreendidos pelo professor. Ao final, o resultado das avaliações não foram
satisfatórias, não deixaram um sentimento de dever cumprindo por parte do
estagiário. A frustração foi sanada pelo fato das outras disciplinas resultados
piores ocorreram o que gerou uma onde de reclamações na reunião de com o
corpo gestor.
24
Dentre fatos que merecem relevância e lembrança está o plano de aula
elaborado para no dia 19 de maio em que havia tempo estimado em 40
minutos, mas que os alunos conseguiram finalizar somente com dois horários,
o que permitiu usar um mesmo plano de aula. Isso se dá as grandes
deficiências dos alunos para solucionar questões simples como divisão e
resolução de equações. A capacidade de abstração dos alunos também é
reduzido, impedindo um avanço gradual rápido pelo professor.
Percebendo a necessidade de trabalhar outras áreas nos alunos foi
proposto uma aula diferenciada, onde a base seria uma dinâmica em que todos
participassem o percebessem a importância do próximo no cotidiano
(Informações detalhadas estão nos anexos). Na dinâmica, para inicio foi
colocada uma imagem no quadro acrílico e cada aluno deveria colocar uma
palavra referente a imagem e, em seguida, cada aluno recebia uma frase e
existia uma frase com outro colega que completava o sentido. O aluno teria que
ler a frase para que seu par se manifestasse, a este deveria saudá-lo com um
abraço amigável ou aperto de mão. Ao final foi lido um texto reflexivo
ressaltando a importância do próximo.
Apesar da ideia interessante,
neste dia foram poucos alunos, apenas
24, o que deixou a brincadeira vaga, no
entanto os poucos que participaram
estavam atentos e, pelas reações a
dinâmica surtiu efeito – objetivo
alcançado. Durante o momento de
descontração, todo o cansaço e
desanimo foi abandonado e cada um
tomou atitude de ir na frente (algo
anormal) e ler a frase. Foram risadas sem controle, olhos cheios de lagrimas de
tanto rir, mas que foram cessadas pela leitura do texto.
De modo geral, a sala reagiu bem, com problemáticas comuns apesar
de serem mais agravadas, até mesmo o uso do celular em sala é controlado
pelo professor estagiário, sendo alunos que respeitam a autoridade do mestre,
Figura 2 Realização da dinâmica
25
os discentes mostraram evolução apesar de lenta. Participativos quando
exigidos, os alunos a medida das aulas perdiam a vergonha de ir na frente e
responder questões no quadro. Tudo isso contribui para convencimento que os
alunos podem ir mais longe.
VI Etapa turno noite - A VI etapa da EJA na escola estadual de ensino
médio é uma sala especial, com alunos provenientes de uma má formação e
outros tantos que estão retomando o estudo novamente, enfrenta dificuldades
comuns. É sempre necessário atenção para alguns alunos, que não
acompanham e tem deficiências em conteúdos elementares como subtração e
divisão de números inteiros. Apesar de ser EJA era passado o mesmo
conteúdo para as duas turmas: Funções.
As aulas, em sua maioria eram expositivas com aplicação de exercícios
para verificar o nível de assimilação e como analise da situação da sala.
Durante as explicações poucos perguntas e nostalgia geral, poucos alunos
realizavam registros em seus cadernos, pois todo o esquema do conteúdo era
inserido no quadro, já que não disponibilizavam de livros didáticos. Durante os
exercícios todas as respostas eram expostas no quadro acrílico e depois cada
questão era comentada, um momento de interação. Foi fácil verificar o fato dos
alunos, apesarem de estarem cansados, eram participativos quando era para
responder questões no quadro. Durante as aulas eram propostas atividades de
raciocínio logico em que os alunos deveriam desenvolver o estratégias para
responder.
Todas as aulas seguiram a mesma sequencia e métodos, nada de
diferente até pelo fato de tempo insuficiente para preparar momentos mais
prazerosos. A reação dos alunos não surpreenderam o professor estagiário,
apesar de nada mudar nos métodos, houve uma boa aceitação sendo estes
compreensíveis.
Dentro da sala, apenas preocupação com alunos que usavam
entorpecentes, mas que não levaram perigo. Casos como brigas na escola e
alunos embriagados foram presenciados durante o estagio e até discussões
de alunos desrespeitando o corpo gestor, mas que não afetaram as aulas.
Alguns conflitos ocorreram quando ao chegar na sala – o professor estagiário –
26
e alunos negociavam para ir embora, a atitude do estagiário foi solicitar que os
alunos que desejavam irem embora fossem e ficassem apenas aqueles que
queriam assistir aula, pronto, solucionado o problema.
Um dos grandes problemas foi o fato de alguns horários serem após o
terceiro e a ausência constante de muitos alunos. Era claro perceber que
muitos alunos não compareciam a todas as aulas, um problema recorrente e
sem uma solução tão imediata, já que a escola deve se tornar um local atrativo
e agradável que desperte no aluno o desejo em estar ali e até como uma
válvula de escape para sucesso profissional e ascensão social.
Dentre os alunos da turma de VI Etapa, dos alunos observados, a
maioria não tem ou não teve uma estrutura familiar compatível, reflexo da atual
situação. A atuação do professor deve estar pautada na inclusão e respeito ao
aluno como ser humano reconhecendo sua capacidade de recomeçar e seu
real potencial encoberto pelas ondas traumáticas de um passado que não é tão
remoto, pelo fato de ainda está alojado. O trabalho do professor estagiário na
turma de EJA estava norteado pela compreensão das atribuições diárias de
cada aluno e com uma didática diferenciada para atender as reais
necessidades dos alunos.
Todo o esforço de elaboração de atividade para esta turma foi vista
durante a correção dos exames em que a maioria das notas foram razoáveis
permitindo acreditar que houve êxito no processo ensino aprendizagem.
27
8 CONSIDERAÇOES FINAIS
Estagiar é um momento único e revelador para o aluno graduando,
depois de passar pelo ensino fundamental anos finais, estar agora no ensino
médio traz uma nova inferência na carreira docente, mais uma bagagem solida
para agregar ao currículo de experiências. O choque ao se deparar com uma
escola publica cheia de perolas, em que cidadãos e profissionais são criados e
transformados, num espaço onde nasce e renasce sonhos contrastando-se
com o abandono dos órgãos públicos e descaso do governo. A triste realidade
da escola publica é amenizada pelo amor dos professores que usam e abusam
de si a fim de garantir uma qualidade na educação, inventando e reinventando
métodos eficazes constituídos de muito auto estima e inteligência.
O momento ou momentos na escola permite ao professor graduando
uma visão ampla e horizontal de uma realidade que a mídia insiste em
esconder, reativando desejos de mudanças imediatas, principalmente na
postura. A primeira ideia que é pulverizada trata-se do fato de todos estarem ali
não por um salario alto, mas muitos ainda insistem pelo fato de estarem
engajados e ainda acreditando em mudanças realmente visíveis e que levarão
a uma ordem e progresso.
O desenvolvimento do estágio nas turmas de primeiro ano foram
suficientes para renovar, mudando o conceito da profissão e reforçando o fato
de colocar sempre o amor na frente do dinheiro. A satisfação em ver vidas
mudadas e progredindo é um combustível para a carreira docente, levando – o
a alcançar paz em ver o sucesso de seus alunos e sempre desejando
ascensão por parte dos deles. A nova visão torna o professor um ser ativo no
contexto escolar e carente de reciclagem contínua, adaptando – se sempre as
novas realidades.
Com apenas um pincel e um apagador o professor dirige-se a sala de
aula, acreditando que é, ainda possível, salvar uma geração – pensamento
épico de um sonhador. No entanto, os sonhos que são construídos ao longo do
curso, principalmente ao estudar autores famosos da pedagogia, são
remodelados diante as dificuldades comuns das escolas publicas. Lidar sem
28
uso, por exemplo, de mídias digitais e aparelhos eletrônicos, com alunos que
vivem a tecnologia, que estão conectados 24 horas por dia, torna – se um
sufrágio. Professor, momento tortura parte dois – gritou uma aluna no segundo
horário seguido de matemática, é, na verdade, um grito de socorro, pois o
professor conta com recursos limitados e deve-se respeitar que nem todos tem
uma criatividade natural para desenvolver atividades dinâmicas e suficientes
para adquirir qualidade no processo ensino aprendizagem, substituindo a
tecnologia propriamente dita. A falta de recursos dentro dos espaços escolares
torna-se um problema corrente e deixa o trabalho do professor limitado, queira
ele ou não, uma cruz única da profissão que é contornada pelo bom humor e
uma crença de que vai mudar.
Olhando para a formação da EJA, vê-se uma proposta cauterizada,
insuficiente criando uma geração sem conteúdo. Desde a formação inicial até a
chegado no ensino médio, em que o aluno alcança um nível de deficiências
muito grande. Alunos estes, que são jogados de etapa em etapa, criando uma
faixa marginalizada de discentes que tornam-se incapazes de ascensão
profissional, por exemplo. É algo preocupante, saber que estes alunos estão
indo por ir, não há uma imagem clara de transformadora da sociedade, a
escola não passa de um reles lugar de encontros e reencontros, onde o aluno
pode ir e vir a hora que bem entender. A falta de disciplina é evidente, algo que
é construído desde de a I Etapa, a má formação implica no pensamento critico
dos alunos, onde são seres passivos, socialmente falando, conformados e que
tem objetivos sem embasamento solido. Tendo em vista a importância do
espaço escolar com ambiente de transformação social e seu grau de
interatividade proporcionando seres contagiados por um altruísmo próprio,
comparando com a realidade corrente o Sistema de Ensino EJA brasileiro não
tem cumprindo de forma honesta com seu papel. Logo as escolas não
disponibilizam de uma equipe própria para trabalhar com esses alunos e falta
de recursos inviabiliza resultados positivos, levando a constantes fracassos,
onde os discentes são menosprezados pela sociedade por fazerem parte desta
modalidade.
Estagiar em uma turma assim proporciona os acadêmicos do curso de
Matemática uma experiência mais significativa para conhecer realmente todos
29
os lados da educação, principalmente no que se refere à educação dos menos
favorecidos, onde os desafios realmente são bem maiores. A esse respeito
Werneck (1999) apud Silva e Santos (2002) elucida que:
Educar é difícil, é trabalhoso, exige dedicação, sobretudo aos
que mais necessitam. Transferir problemas é fugir da
verdadeira educação, é uma espécie de médico que transfere o
doente de hospital, lava as suas mãos e não se sente
comprometido com o caso quando da morte do paciente,
porque aconteceu em outro hospital e em outras mãos.
O estagio serviu, principalmente, como uma retomada de valores e
ações compreendendo que o campo educacional reflete em todos os setores
sociais e um erro simples e pequeno sempre será uma bomba atômica na
sociedade. Tomando por base o período em sala de aula, foi evidente que sem
as ferramentas adequadas, estas pedagógicas, não é possível o professor
executar sua pratica e obter êxito, a real necessidade de cumprimento de todos
os processos que envolvem um universo maior, que é o ensino, requer uma
complexidade de recursos materiais e humanos, aquele essencial a
continuidade de uma sociedade justa e progressista. A visão adquirida depois
de estar em sala de aula como um estagiário permite gerar e conceber
questões reflexivas construtivas auxiliadoras dos processos educacionais da
vida de um professor, paralelamente o enquanto ser humano é desenvolvido a
capacidade de amar e colocar com ênfase a missão do ser humano enquanto
professor: ajudar sempre, desistir nunca.
30
31
TABELA DE HORARIOS
1º ANO TURNO TARDE
HORARIOS/ DIAS SEG TEÇ QUART QUINT SEXTA
1 HORARIO 13:00h
2 HORARIO 13:50h X X
3 HORARIO 14:40h X
INTERVALO
4 HORARIO 15:45h
5 HORARIO 16:30h X
6 HORARIO 17:15h
VI ETAPA
HORARIOS/ DIAS SEG TEÇ QUART QUINT SEXTA
1 HORARIO 18:30h X
2 HORARIO 19:10h
3 HORARIO 19:50h
INTERVALO
4 HORARIO 20:40h X X
5 HORARIO 21:20h X
NÃO HÁ SEXTO HORARIO DURANTE O TURNO NOITE
32
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde
Data: 20/ 04 / 2016
Plano de Aula 1
Objetivos Competências Habilidades
Relembrar conteúdos já estudados
Resolver situações problemas de conteúdos anteriores
Conteúdo
Operações Matemáticas
Teoria dos Conjuntos
Metodologia
Aula expositiva
Questões resolvidas no quadro
Questões para os alunos resolverem
Avaliação
Participação
Interação
Bibliografia
Ciência e Aplicação Dante – livro didático
Site Brasil Escola – questões respondidas
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UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde
Data: 03/ 05 / 2016
Plano de Aula 2
Objetivos Competências Habilidades
Compreender o conceito de função
Relacionar o conceito de função ao de relação binaria
Representar funções
Conteúdo
Relação binaria
Funções
Representações de funções
Metodologia
Aula expositiva
Questões resolvidas no quadro
Questões para os alunos resolverem
Avaliação
Participação
Interação
Bibliografia
Contexto e Aplicações– livro didático de Luiz Roberto Dante
Site MUNDO DA EDUCAÇÃO – questões respondidas
34
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde
Data: 04/ 05 / 2016
Plano de Aula 3
Objetivos Competências Habilidades
Aplicar o conceito em situações do cotidiano
Conhecer os tipos de funções e suas aplicações
Resolver situações – problemas envolvendo o uso de funções
Utilizar o software GeoGebra como aplicação para solucionar problemas
de funções
Conteúdo
Relação binaria
Funções
Representações de funções
Metodologia
Correção de exercícios
Aula expositiva
Apresentação do software GeoGebra
Utilização de Datashow e notebook para mostrar ferramenta digital
Avaliação
Participação
Interação
Bibliografia
Contexto e Aplicações– livro didático de Luiz Roberto Dante
Site Brasil Escola – questões respondidas
35
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde
Data: 10 / 05 / 2016
Plano de Aula 4
Objetivos Competências Habilidades
Entender o conceito de f(x) e valores de funções
Representar funções por meio de diagramas e formulas
Resolver situações – problemas envolvendo o uso de funções
Conteúdo
Funções
Representações de funções
Calcular valores de funções
Metodologia
Aplicação de exercícios
Explicação das questões dos exercicios
Avaliação
Participação
Interação
Bibliografia
Contexto e Aplicações– livro didático de Luiz Roberto Dante
36
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde
Data: 11 / 05 / 2016
Plano de Aula 5
Objetivos Competências Habilidades
Resolver situações – problemas envolvendo o uso de funções
Conteúdo
Funções
Representações de funções
Calcular valores de funções
Metodologia
Aula expositiva
Correção de exercícios explicando cada questão
Avaliação
Participação
Interação
Bibliografia
Contexto e Aplicações– livro didático de Luiz Roberto Dante
37
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde
Data: 12 / 05 / 2016
Plano de Aula 6
Objetivos Competências Habilidades
Entender o conceito de f(x) e valores de funções
Representar funções por meio de diagramas e formulas
Resolver situações – problemas envolvendo o uso de funções
Conteúdo
Funções
Representações de funções
Calcular valores de funções
Metodologia
Aula expositiva
Aplicação de Lista de Exercícios
Avaliação
Participação
Interação
Bibliografia
Contexto e Aplicações– livro didático de Luiz Roberto Dante
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UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde
Data: 18 / 05 / 2016
Plano de Aula 7
Objetivos Competências Habilidades
Compreender a importância da sexualidade
Entender processos do abuso sexual
Conteúdo
Abuso sexual de crianças e adolescentes
Metodologia
Palestras ofertadas por profissionais da secretaria de saúde..
Avaliação
Participação
Interação
39
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde
Data: 19 / 05 / 2016
Plano de Aula 8
Objetivos Competências Habilidades
Desenvolver espirito colaborativo
Construir gráficos de funções do 1º grau
Calcular equações
Encontrar o valor da variável
Conteúdo
Formas de representação da função do 1º grau
Gráfico da função
Plano cartesiano
Metodologia
Aplicação de lista de exercícios para serem respondidos em dupla
Orientação do professor para cada dupla
Avaliação
Participação
Interação
envolvimento
40
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde
Data: 24 / 05 / 2016
Plano de Aula 9
Objetivos Competências Habilidades
Desenvolver espirito colaborativo
Construir gráficos de funções do 1º grau
Calcular equações
Encontrar o valor da variável
Conteúdo
Formas de representação da função do 1º grau
Gráfico da função
Plano cartesiano
Metodologia
Aplicação de lista de exercícios para serem respondidos em dupla
Orientação do professor para cada dupla
Nesta segunda aula os alunos necessitarão de mais tempo para resolver
as questões do trabalho
Avaliação
Participação
Interação
envolvimento
41
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde
Data: 26 / 05 / 2016
Plano de Aula 10
Objetivos Competências Habilidades
Resolver situações problema envolvendo todo o conteúdo estudado
Conteúdo
Função do 1 grau
Metodologia
Aplicação de exame individual e não pesquisado
Avaliação
Pontuação no exame de 1 a 10
42
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde
Data: 26 / 05 / 2016
Plano de Aula 11
Objetivos Competências Habilidades
Desenvolver capacidade de empatia
Criar laços afetivos com os colegas da sala de aula
Perceber a importância do colega enquanto ser humano
Conteúdo
Dinâmica aplicada em sala: Preciso do Outro
Metodologia
Inserção de imagem no quadro acrílico para que alunos resumissem em
uma palavra o que sentiam ao olhar para a imagem
Texto reflexivo sobre a imagem
Distribuição de fichas contendo frases incompletas
Cada aluno deve ir a frente e ler a frase contida na ficha e a pessoa na
plateia que tem a ficha que completa a frase deve manifestar – se
levantando indo em direção e saudando a pessoa com um abraço
Ao final o professor devera ler um texto reflexivo e comentar com os
alunos e reforçar a importância do próximo
Avaliação
Animação
Interatividade
Disposição
Participação
43
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: VI ETAPA Turno: Noite
Data: 04 / 05 / 2016
Plano de Aula 1
Objetivos Competências Habilidades
Inserir pontos em um gráfico cartesiano
Relacionar gráfico cartesiano com funções
Construir gráficos de funções do 1 grau
Conteúdo
Representação de gráficos das funções do primeira grau
Metodologia
Exposição dialogada
Construção de exemplos no quadro
Exercício de fixação
Avaliação
Interatividade
Disposição
Participação
44
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: VI ETAPA Turno: Noite
Data: 05 / 05 / 2016
Plano de Aula 2
Objetivos Competências Habilidades
Relacionar gráficos de funções com situações do cotidiano
Interpretar gráfico de funções
Resolver situações problema envolvendo construção de gráficos
Conteúdo
Representação de gráficos das funções do primeira grau
Metodologia
Aplicação de exercício para solução em conjunto
Avaliação
Interatividade
Disposição
Participação
45
UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES
Professor titular: Francisco José Silva
Professor estagiário: Francisco Vieira
Turma: VI ETAPA Turno: Noite
Data: 06 / 05 / 2016
Plano de Aula 3
Objetivos Competências Habilidades
Relacionar gráficos de funções com situações do cotidiano
Interpretar gráfico de funções
Resolver situações problema envolvendo construção de gráficos
Conteúdo
Representação de gráficos das funções do primeira grau
Metodologia
Aplicação de exercício para solução em conjunto
Resolução no quadro de forma lenta em que cada aluno deve
acompanhar com a folha que contem uma lista de exercícios
Avaliação
Interatividade
Disposição
Participação
46
ATIVIDADES APLICADAS NO 1º ANO TARDE
Atividade I
1) Encontre os coeficientes das funções abaixo:
a. f(x) = 3-x
b. f(x) =x
c. f(x) =9x-2
d. f(x) =0x+5
e. f(x) =-0,67x+98
f. f(x) =8,456x+5,767
g. f(x) =x²+8,5x-k, para k=5
h. f(x) =kx, para k=-67
i.
2) Classifique as funções abaixo em função linear ou constante e decrescente,
crescente ou paralela ao eixo x:
a. f(x)=x ____________________
b. f(x)=3 ____________________
c. f(x)=3x ___________________
d. f(x)=45 ___________________
e. f(x)=9+4x _________________
f. f(x)=0,5x-0,1 _______________
g. f(x)=x-3 ___________________
h. f(x)=-3x+5_________________
i. f(x)=-0,2 _______________
3) Considere a função f:R R definida por f(x) = 5x -3 determine:
a) verifique se a função é crescente ou decrescente, justifique.
b) o zero da função
c) o ponto onde a função intersecta o eixo y.
d) o gráfico da função
e) faça o estudo do sinal
4) Represente graficamente as retas dadas por:
a) y = 2x -4
b) y = 1 -5x
c) y = 5 -2x
d) y = -3x + 2
e) y = 2x + 6
f) y = 2x + 3
5) Na produção de peças, uma indústria tem um custo fixo de R$ 8,00 mais um
custo variável de R$ 0,50 por unidade produzida. Sendo x o número de
unidades produzidas:
a) escreva a lei da função que fornece o custo total de x peças.
b) calcule o custo para 100 peças.R$ 58,00
6) responda:
a) A soma de dois números é igual a 10, quem esse número?
b) O dobro do quadrado de um número é igual a três vezes o numero, quem é
esse numero?
c) (Unesp) Um operário ganha R$3,00 por hora de trabalho de sua
jornada semanal regular de trabalho, que é de 40 horas. Eventuais
horas extras são pagas com um acréscimo de 50%. Encontre uma
d) fórmula algébrica para expressar seu salário bruto semanal, S,
para as semanas em que
e) trabalhar h horas, com hμ40.
6
1. Complete a tabela de funções fazendo os cálculos e encontre os pares ordenados:
a. f(x)=x+2
X x+2 y (x,y)
0 0+2 2 (0,2)
1
2
3
4
7
10
15
b. f(x)=3x-5
X 3x-5 y (x,y)
-2
3.(-2)-5
= -6-5
-11 (-2,-11)
-1
3.(-1)-5
= -3-5
0
1
2
3
c. f(x)=3x+5
X 3x+5 y (x,y)
-2
3.(-2)+5
= -6+5
-1 (-2,-1)
-1
0
1
2
d. f(x)=x²
x x² y (x,y)
-2 (-2)² 4 (-2,4)
-1
0
1
2
3 3² 9 (3,9)
4
7
9
10
e. f(x)= -x +2
x -x+2 y (x,y)
0 -(0)+2 2 (0,2)
1 -1+2 1
2
3
4 -4+2 -2 (4,-2)
5
10
f. f(x)=10x-100
x 10x-100 y (x,y)
0
10.0-100
=0-100
-100 (0,-100)
1
10.1-100
=10-100
-90 (1,-90)
2
3
4
5
10
5
Atividade III
Localize os pontos no plano cartesiano:
(a) A = ( 0 , 4 ) (c) C = ( 3 , - 4 ) (e) E = ( 0 , 0 )
(b) B = ( - 4 , 5 ) (d) D = ( 2 , 2 )
_____________________________________________
3. No plano cartesiano abaixo, escreva os pares ordenados de cada ponto:
______________________________________________
4. Considere os segmentos g e k indicados no seguinte plano cartesiano. Determine as
coordenadas de suas extremidades.
6
_____________________________________________
5. trace os segmentos AB e MN:
A = ( 3, 4 ) e B = (─ 3 , ─ 4)
M = (─ 1, 2 ) e N = (─ 1, ─ 1)
______________________________________________
6. Na figura destacada no plano cartesiano, determine:
- os pares ordenados dos vértices;
- a área;
- o perímetro.
______________________________________________
7. Na figura destacada no plano cartesiano, determine:
- os pares ordenados dos vértices;
- a área;
- o perímetro.
7
_____________________________________________
8. Observe a circunferência traçada no plano cartesiano e dê o que se pede:
As coordenadas do ponto M, a medida do raio e o comprimento da circunferência.
9.
Quais são as coordenadas que estão indicando a cidade do Estado:
a) do Acre
b) do Mato Grosso do Sul
c) do Rio Grande do Norte
d) de Minas Gerais
e) do Amazonas
f) do Espirito Santo
g) de Roraima
h) do Rio Grande do Sul
i) do Pará
j) de Mato Grosso
k) de Pernambuco
l) de São Paulo
5
6
Figura 3 Relatório do Professor Francisco José Silva
7
Figura 4 Avaliação por parte do professor titular
8
Figura 5 Declaração de fim de estágio
9
10
11
12
PRINCIPAIS FOTOGRAFIAS DURANTE O ESTÁGIO
Figura 6 Aplicação de atividade turma 1º ano Tarde
Figura 7 Horário de intervalo turno noite
13
Figura 8 Palestra sobre abuso sexual de crianças e adolescentes
Figura 9 Professor estagiário durante aulas
14
Figura 10 Passeata realizada contra o abuso de menosres
Figura 11 Apresentação no ginásio sobre abuso sexual de menores
Figura 12 Aula realizada dia 19 de maio Ensinando a trabalhar com Geogebra
15
Figura 13 Aluno do turno noite respondendo atividade no quadro
Figura 14 Resolução du exercicios durante a aula de matemática
16
Figura 15 Alunos do turno tarde (1º ano)
Figura 16 Professor estagiário em atividade
17
Figura 17 Momento de descontração na sala de aula
Figura 18 Execução da dinâmica com êxito
18
BIBLIOGRAFIA
BATISTA, Jeanne Gomes de Souza. Relatório Supervisionado IV no Ensino
Fundamental. Natal/PI: Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2012.
EXERCICIOS SOBRE FUNÇÃO DO 1º GRAU. Disponível em:
<http://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-matematica/exercicios-
sobre-funcao-1-o-grau.htm> Acessa em 19 de abril de 2016.
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Relatório de Estágio Supervisionado IV em Matemática

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI – UFPI UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAPI CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CAMPUS BURITI DOS LOPES FRANCISCO VIEIRA DOS SANTOS ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV NO ENSINO MÉDIO MURICI DOS PORTELAS, PI 2016
  • 2. FRANCISCO VIEIRA DOS SANTOS ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV NO ENSINO FUNDAMENTAL Relatório apresentado à Disciplina Estágio Supervisionado IV, do Curso de Licenciatura Plena em Matemática, da Universidade Federal do Piauí, para obtenção de aprovação. Orientador: Prof. Ms. Luiz Gonzaga Pires MURICI DOS PORTELAS, PI 2016
  • 3. Dedicamos este trabalho a todos os educadores que estiveram conosco durante o processo de graduação, em especial aqueles que nos contagiaram com seu entusiasmo, compromisso, ética e competência. Por serem não só educadores, mas formadores de pessoas, e acreditam na Educação como fonte principal para transformar uma nação.
  • 4. AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus pelas tantas oportunidades de a minha família que sempre me apoiou. Agraço também a toda a equipe de gestão, discentes e pessoal de apoio da Unidade Escolar de Ensino Médio Otávio Esórcio Gomes que me recebeu e apoiou durante o desenvolvimento do estágio. “Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. Agente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”. Paulo Freire
  • 5. 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 6 CONTEXTUALIZAÇÃO........................................................................................... 6 JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 8 OBJETIVOS ............................................................................................................... 9 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................ 10 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO................................................................... 12 HISTORIA............................................................................................................. 12 ESPAÇO FÍSICO .................................................................................................. 12 CORPO DOCENTE .............................................................................................. 13 PROFISSIONAIS DE APOIO................................................................................ 14 CORPO DISCENTE.............................................................................................. 14 PROBLEMÁTICAS ENFRENTADAS.................................................................... 15 CASOS DE SUCESSO......................................................................................... 15 CARACTERÍSTICAS DA TURMA............................................................................ 17 ETAPAS DO ESTÁGIO............................................................................................ 19 OBSERVAÇÃO DA SALA DE AULA..................................................................... 19 DOCENCIA ........................................................................................................... 20 PREPARAÇÃO DE CONTEÚDOS ............................................................ 20 RELATO DA PRATICA PEDAGOGICA DO ALUNO: FRANCISCO VEIRA DOS SANTOS ........................................................................................... 21 CONSIDERAÇOES FINAIS ..................................................................................... 27 ANEXOS .................................................................................................................. 30 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 17
  • 6. 6 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO Neste sentido entramos no campo do Estágio Supervisionado IV encaixado dentro da disciplina de Estágio Supervisionado IV, do Curso de Licenciatura em Matemática, este um ato amparado no Art. 61, parágrafo único, inciso II da LDBE 9394/96 é uma exigência nos cursos de formação de professores referente à formação profissional com duração de 120 horas, uma vez que oportuniza a ambientação dos discentes com a área em que atuarão e viabiliza a interação real entre teoria e prática, permitindo constatar o contraste gritante. A essência que permeia e ao mesmo tempo dá o ponto de partida do trabalho é o pensamento “Ensinar se aprende ensinando”, uma paráfrase de Carlos Drummond de Andrade (“Amar se aprende amando”), que no meio docente soa como senso comum, mas que passa a ganhar significância para os discentes da licenciatura a partir do contato com o Estágio Supervisionado, mais especificamente o IV. Compreende-se ainda que os cursos de licenciatura devam relacionar teoria e prática de forma interdisciplinar, os componentes curriculares não podem ser isolados. Por isso, o estágio supervisionado deve ser considerado como um componente que articula o conhecimento construído durante a vida acadêmica e os conhecimentos já formado sobre a função preparando os discentes para aplicá-lo em sala de aula como profissionais. Nesse contexto, o Estagio Supervisionado IV, atividade obrigatória no Curso de Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Federal do Piaui (UFPI) tem o objetivo de concretizar o contato dos alunos com o ambiente profissional por meio da docência empírica da sala de aula de uma escola do Ensino Médio.
  • 7. 7 A partir desta disciplina, os alunos vão estabelecer um confronto ainda maior entre o conteúdo teórico estudado e a prática desenvolvida em um ambiente real de ensino tornando relevante o papel da escola, da função na formação de seres humanos como cidadãos. Ao longo do tempo vemos a interferência da escola (educação) na formação do ser humano, seja esta psíquica, emocional ou social. Entender esses os processos que ali ocorrem se torna um aliado, capaz de reformular o pensamento dos entes envolvidos, a fim de contribuir para um melhoramento eficaz da qualidade destes. Neste contexto constata-se o surgimento da observação, algo mais que um mero olhar, mas com essência investigativa científica. Entender como algo ocorre, onde, pra que, permite claramente um amadurecimento profissional. Além do conceito generalista, reproduzido com frequência para definir o estágio: atividade de caráter educativo e complementar ao ensino, com a finalidade de integrar o estudante em um ambiente profissional, o estágio curricular supervisionado, deve colocar o futuro profissional em contato com as diferentes realidades sociais, econômicas e culturais, proporcionando vivência e experiências que permitam ao estudante desenvolver uma consciência crítica e a capacidade de compreender a realidade e interferir sobre ela. Propicia ainda o início de uma rede de relacionamentos profissionais e a confirmação dos interesses para determinada área de atuação diante das possibilidades apresentadas pela profissão. O presente relatório está baseado em aulas de matemática ministrada na Unidade Escolar de Ensino Médio, Na Cidade de Murici dos Portelas. Além do estágio propriamente dito, foram contextualizado experiências profissionais dos últimos dois anos trabalhando na respectiva unidade de ensino, ofertando aos alunos além da matemática, as disciplinas de química, filosofia e sociologia. O estagio respeitou as normativas impostas pelo documento orientador no quesito tempo entre outros, auxiliado pelos professores tutores. O período de estágio de estágio representa ao profissional um momento de ascensão e amadurecimento, levando a uma reflexão não isolada de sua ação, mas da abrangência temporal da sua influencia no corpo social, podendo
  • 8. 8 mudar direções, podendo mudar vidas. Todos os questionamentos propostos permitem uma nova visão do trabalho, gerenciar informações e repassa-las se tornam habilidades ínfimas diante um contexto complexo, uma mudança exigida constantemente. 1.2 JUSTIFICATIVA O estágio observacional faz parte do currículo da Disciplina Estágio Supervisionado III, do curso de Licenciatura Plena em Matemática, oferecido pela Universidade Federal do Piauí, sendo um relatório elaborado como base em observações investigativas realizadas em escolas. Está baseado na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), quando fundamenta o estágio supervisionado para a formação do profissionais da educação no art. 61 e impõe a necessidade da associação entre a teoria e a pratica. Como profissional de qualquer área é importante conhecer o ambiente de trabalho, percebendo ali dificuldades e facilidades. A observação como um método cientifico, e não fugaz, permite ao graduando perceber a realidade da escola, colocando em confronto teoria e realidade e calculando a distância entre ambas, partindo deste pressuposto o aluno terá um conhecimento empírico, levando – o a uma reflexão profunda sobre sua função dentro da escola e consecutivamente na sociedade. Para que os trabalhos fossem realizados a observação se tornou algo forte, não apenas um olhar qualquer, mas um olhar com objetivos claros, predefinidos e buscando alcançar metas, seguindo uma lógica investigativa e reflexiva. O fator observação é algo que vivenciado no dia-a-dia, muitos dos simples atos que realiza-se no cotidiano, como acontecimentos corriqueiros, ou que sabe-se algo a respeito, contribuem para o nosso desenvolvimento cognitivo, psicológico, ético, moral (Leandro Vilar e Ana Paula Brito, 2014). Enfim, pode-se perceber claramente a importância do estágio supervisionado que não pode ser visto como uma disciplina qualquer, mas como um prenúncio das atividades que irá realizar ( o professor), tem uma suma importância dentro do curso, pois logo – logo estará em uma escola, o
  • 9. 9 estágio possibilita ter uma noção do funcionamento da mesma, embora muitos alunos do curso de matemática já são professores atuantes. 2 OBJETIVOS O Estagio Supervisionado IV, tem como objetivo proporcionar ao estudante do Curso de licenciatura Plena em Matemática, oportunidades para: Observar, registrar, relatar e participar efetivamente do trabalho pedagógico na Educação Básica, do Ensino Médio (Modalidade Normal), incluindo-se a Modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) Problematizar, questionar e analisar a própria prática, em confronto com os referenciais teóricos e metodológicos que a fundamentam. Exercer atividades de ensino que o encorajem a construir competências de natureza técnico-pedagógicas, com postura crítico-reflexiva, de modo a compreender sua função de professor-gestor de sala de aula. Promover a integração do ensino, da pesquisa e da extensão; Contribuir com o aprimoramento das competências e das habilidades dos participantes do Estágio Supervisionado em Matemática; Vivenciar a realidade do mercado de trabalho para o docente de Matemática; Possibilitar o confronto entre o conhecimento teórico e a prática docente do professor de Matemática; Estimular o desenvolvimento de espírito científico e criativo através da solução de problemas advindos da dinâmica do processo de ensino e de aprendizagem da Matemática; Possibilitar ao estagiário contato direto com situações reais que lhes permitam planejar, orientar, controlar e avaliar o processo ensino e aprendizagem, em instituições de ensino médio. Oportunizar ao estagiário a vivência em sala de aula, para apropriar-se do conhecimento propiciado pela prática docente; Colocar em prática o ciclo da ação-reflexão-ação no processo de ensino e de aprendizagem da Matemática.
  • 10. 10 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Um dos maiores desafios para o discente do curso de matemática é o de unir a teoria e a prática associando com situações do cotidiano e até objetos para um bom desempenho no decorrer de sua profissão. Dessa forma o Estágio Supervisionado desempenha o papel de modelador na preparação do licenciando durante o estágio. Diante dessa realidade Pimenta (1997, p. 21) nos afirma que: Os Estágios Supervisionados são “as atividades que os alunos deverão realizar durante o seu curso de formação, junto ao futuro campo de trabalho”. Relacionada à afirmação de Pimenta, Piconez (2000, p. 16) diz: “os estágios são vinculados ao componente curricular Prática de Ensino cujo o objetivo é o preparo do licenciamento para o exercício do magistério em determinada área de ensino ou disciplina de 1º e 2º graus”. Atualmente vemos cada vez mais docentes incapacitados para o exercício da profissão providos pela formação deficiente durante o seu processo acadêmico, o qual reflete na prática inoperante e ineficiente em sala de aula refletindo na atual situação da educação brasileira, como nos afirma Paulo Freire(2007): Saber que devo respeito à autonomia, à dignidade e à identidade do educando e, na prática, procurar a coerência com este saber, me leva inapelavelmente à criação de algumas virtudes ou qualidades sem as quais aquele saber vira inautêntico, palavreado vazio e inoperante. Desse modo constatamos que o Estágio Supervisionado não é valorizado em sua essência, pois se trata de um momento crucial para a concretização dos conhecimentos adquiridos e ressignificação da profissão. Sabemos que o Estágio Supervisionado proporciona momentos de conhecimento a cerca da realidade que o graduando irá enfrentar, mas, não tem sido o local adequado para a aquisição da experiência prática e sim um observatório para reflexão docente sobre a prática. Não tão distante a essa afirmação temos a confirmação de Azevedo (apud PICONEZ, idem, p. 17) que
  • 11. 11 o processo experimental (Estágio) na realidade é “uma teoria colocada no início dos cursos e uma prática colocada no final deles caracterizada de Estágio Supervisionado mostrando claramente a distância existente entre teoria e prática”. Ou seja, na graduação aprendemos teorias descontextualizadas com a realidade das salas de aulas, formando profissionais incapacitados, despreparados com métodos inoperantes e ineficientes. O que de todos os acadêmicos almejam é uma formação que de fato propicie um paralelo entre teoria e prática constantes a cada disciplina apresentada na graduação, e assim, formados não só pela teoria e capacitados com a prática obter a devida experiência para uma prática eficiente e eficaz.
  • 12. 12 4 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 4.1 HISTORIA A historia da escola OEG, carinhosamente chamada, está em paralelo com a chegado do ensino médio na cidade. Antes da instituição da unidade de ensino os alunos se deslocavam a cidade vizinha, cerca de sessenta quilômetros, a fim de ter acesso ao ensino médio. Para sanar as dificuldades em 2003 foi construído um prédio que somente no ano seguinte ofereceu o ensino médio. No inicio funcionava apenas em dois turnos regulares, com o aumento da demanda foi – se necessário abrir no terceiro turno e atender a jovens e adultos. No ano de 2014 foram comemorados dez anos de ensino médio no município, com a realização de desfile que envolveu todos os alunos da sede do município Nos seus mais de dez anos, apenas três diretores estiveram a frente da escola, as professoras Ivoneide Dutra de Araujo, Francisca das Chagas Rodrigues dos Santos e Charlene Ribeiro Sales. Desde a sua formação a escola tem sido como uma ponte sustentável para a ascensão social, mudando a perspectiva de vida de muitos alunos. 4.2 ESPAÇO FÍSICO O prédio da escola tem 13 anos e ainda não passou por reformas no intuito de ampliação. Conta com 6 salas de aula, porem duas estão sendo utilizadas para
  • 13. 13 laboratório de informática e biblioteca. Há um pátio dando acesso a secretaria, sala dos professores, banheiros feminino e masculino e a cantina. As salas são espaçosas com carteiras confortáveis e com ventiladores que não impedem muito a ação do calor no turno a tarde. O laboratório de informática equipado com 10 computadores oferece internet aos alunos com ambiente climatizado, já os a biblioteca oferece algumas obras, no entanto a maioria do acervo é representado pro livros do didáticos dos alunos. A escola tem inicio de seus trabalhos a partir das seis horas com a chegada do pessoal da limpeza, as sete horas tem inicio ao turno da manha, as treze horas inicio do turno tarde e pela dezoito e trinta tem inicio o turno noite indo até as vinte e duas horas. Todas as salas destinadas uso dos professores para ministração da aula são utilizadas, exceto a noite que apenas duas ficam a cargo de aulas. Neste ano a escola cedeu o laboratório para uso de uma empresa a fim de fomentar a educação na área da informática para alunos e população em geral, além desta concessão acontecem reuniões frequentes de sindicatos, associações e outras organizações no espaço da escola. A escola tem um espaço moderado que não permite praticas, por exemplo, de esportes, é utilizada um ginásio do município. A secretara é equipada com armários, arquivos, estantes e computadores com impressoras para suporte aos professores, que tem uma sala própria com banheiro integrado. A diretora não tem uma sala própria. 4.3 CORPO DOCENTE O corpo docente da escola é composto por professores da rede estadual contratados e concursados e sendo a maioria pertencente a rede municipal de ensino. Há na escola 12 professores entre celetistas e concursados que atendem uma demanda de aproximadamente 250 alunos. Todos os docentes possuem curso superior e alguns possuem especialização.
  • 14. 14 Do montante de professores apenas três são concursados e as professoras que formam o corpo diretor. 4.4 PROFISSIONAIS DE APOIO Os profissionais de apoio são representados pelos zeladores, merendeiros, técnicos e demais profissionais. A escola conta apenas com um zelador, duas merendeiras, um secretario, uma coordenadora, um vigia e uma diretora, que dividem serviços a fim de manter uma boa organização da escola. Os trabalhos são pre-definidos a fim de garantir um bom funcionamento da escola. 4.5 CORPO DISCENTE O corpo discente é formado por alunos na faixa etária de 14 a 20 anos no regular e com alunos que alcançam 45 anos na EJA. São alunos que não causam problemas, passivos e que apenas mostram desinteresse em relação ao desenvolvimento de atividades. A grande preocupação da direção é “falta de compromisso e garra dos alunos” – segundo a coordenadora. A situação se tornou preocupante na sala onde foi desenvolvido o estágio (1º ano regular), com mais de cinquenta alunos em uma sala de 35 m². É perceptível a evasão que ocorre após o intervalo, cerca de trinta por cento da sala se ausenta. Esta sala foi foco de muitas conversas, em diversos momentos a coordenadora utilizava horários inteiros para debater a situação e tentar estimular os alunos a focarem nos estudos. A clientela da EJA é madura, mas que mantem – se ausente, nem sempre – de acordo com os professores – é possível contar com todos os alunos reunidos, as suas presenças são fragmentadas. Na VI Etapa, onde foi desenvolvido as atividades de estagio, o problema maior foi lidar com alunos usuários de entorpecentes, que não completam a carga horaria suficiente, mas que não geram problemas na sala de aula.
  • 15. 15 4.6 PROBLEMÁTICAS ENFRENTADAS Como citada anteriormente, a escola conta com um publico diversificado, sendo cerca de 70% de seus alunos da zona rural, a distorção idade-serie é algo preocupante e que exige cuidados especiais. Neste ano, o maior problema enfrentado, além dos comuns como gravidez na adolescência, evasão, é o desestímulo dos alunos. De acordo com os professores, os alunos estão dispersos, sem um foco, sem segurança. Fato este fortalecido pela ausência de professores inicio das aulas, por falta de pagamentos para este profissionais. O não funcionamento completo da biblioteca e laboratório de informática com a maioria dos computadores danificados são problemáticas da atual gestão que sofre também com a insuficiência de recursos ate para manter a merenda, que sempre foi de qualidade. Dentre as problemáticas enfrentadas na escola e perceptível é a ausência do corpo diretor em muitas situações. Durante o estágio foi necessário a mudança de horários pela falta de professores, estes ausentavam-se seNo turno noite há, principalmente, o problema de drogas, alguns alunos utilizam e, muitas vezes, vão para a escola. 4.7 CASOS DE SUCESSO A escola conta com muitas historias de superação e que merecem ser contadas e recontadas. Há um numero grande de alunos que já são profissionais graduados e outros tantos que estão cursando faculdade. A escola tem cumprindo com seu papel transformador da sociedade e do ser humano, observa-se esse fato pela quantidade de alunos que hoje formam famílias, foram aprovados em concursos, vestibulares e outros testes. Como exemplo existem atualmente 5 profissionais da escola que hoje trabalham no mesmo espaço que outrora eram alunos. Há um professor, um zelador, duas merendeiras e um vigia, todos estes exercendo atividades na escola. Para o filosofo Antonio Gramsci a escola a função de dar acesso à cultura das classes dominantes, para que todos pudessem ser cidadãos
  • 16. 16 plenos, neste sentido a instituição mantem-se com a missão principal enfrentado sempre as dificuldades comuns. A escola teve o compromisso e matem de formar cidadãos mudando expectativas de vida e respeitando a integridade física e moral de cada aluno, sempre influenciando os alunos a participarem de concursos, vestibulares e o próprio ENEM.
  • 17. 17 5 CARACTERÍSTICAS DA TURMA 1º ano turno tarde A turma de 1º ano turno tarde do Professor Francisco José da Silva, a turma possui um quadro de giz e um quadro acrílico, 56 carteiras e uma mesa para professores. As paredes são verdes com quadro janelas e uma parede perfurada para ventilação. Há na sala 4 (quatro) ventiladores com apenas três funcionando. É uma turma superlotada e que, na maioria da sua composição, estão alunos que repetentes e outros provenientes da EJA, que mostram deficiências para desenvolverem atividades mais complexas e que ditam o ritmo da sala. A falta de harmonia entre todos os alunos da turma é algo impressionante e que a torna subdividida em grupos menores. Apesar dos desprazeres que um ambiente superlotado traz, os alunos são passivos sem desrespeitar os professores. A situação corrente está focada no baixo nível de assimilação pelos alunos e desinteresse, o que permite resultados decepcionantes nas avaliações realizadas. A sala tem se mostrado interessada nas aulas de matemática, no entanto não alcança êxito nas avaliações. VI Etapa - A turma de VI etapa do Professor Francisco José da Silva, tem 34 carteiras e uma mesa da professora, com as mesmas características da sala supracitada. O tempo de aula nessa turma foi reduzido, permitindo uma avaliação superficial da turma. Os alunos da EJA são alunos maduros e que não tiveram as mesmas oportunidade ou que não quiseram ter. A desmotivação é aparente para a maioria, as ausências de alunos que as vezes somem por dias e, de repente, reaparecem exigindo suas provas, notas, atividades e explicação e outros tantos que estão na escola apenas por falta de atividades para preencher o Figura 1 Turma do 1º tarde fazendo exame de matemática
  • 18. 18 tempo. Não é fácil desenvolver atividades em salas com contingentes saturados e não participativos, há necessidade de estímulos constantes para que o publico reveja a importância do estudo.
  • 19. 19 6 ETAPAS DO ESTÁGIO 6.1 OBSERVAÇÃO DA SALA DE AULA No Estágio Supervisionado IV há uma oportunidade de observar a pratica do professor e o que ele alcança com os alunos. Antes mesmo de entrar na sala de aula, a conduta e pratica pedagógica foi observada a fim de detectar anomalias e prever situações. O professor titular elabora seu planejamento seguindo orientações dos parâmetros curriculares nacionais e a realidade da turma, que demonstrou nos exames aplicados deficiências expressivas no tocante a conteúdos elementares e de obrigação por parte dos alunos para compreenderem. O professor conta com apoio da diretora que é formada em matemática e da coordenadora para separar os conteúdos a serem aplicados, enfatizando a importância da união de todas as partes para proporcionar qualidade, como cita Onrubia: O ensino deve ser entendido (...) como uma ajuda ao processo de aprendizagem. Ajuda necessária, porque sem ela é muito pouco provável que os alunos cheguem a aprender, e a aprender da maneira mais significativa possível, os conhecimentos necessários para seu desenvolvimento pessoal e para sua capacidade de compreensão da realidade e de atuação nela. Entretanto, só ajuda, porque o ensino não substitui a atividade mental construtiva do aluno, nem ocupa seu lugar (Onrubia, 1994, p. 101). A participação efetiva aproxima a sala de aula da direção e vice-versa. Diante as problemáticas enfrentadas na sala de aula, pelos alunos e o contexto social e econômico impedem ações construtivas, mas impulsionam novas atitudes e projetos. Como o “Sarau” em comemoração ao dia dos namorados que quebrou o a ideia da escola como um local onde apenas conhecimentos são ensinados, tornando-a um centro educacional e cultural respeitando o espaço de cada ente que pertence ao corpo escolar. A ausência dos alunos da EJA foi algo impressionante, apenas 5 (cinco) alunos compareceram para assistir o evento. É um publico que merece atenção, pois são alunos desmotivados, cansados apresentando muitas deficiências, não foram trabalhados de forma correta no ensino fundamental.
  • 20. 20 Apesar da calmaria na escola da VI etapa, houve desentendimentos com alunos em atos de desrespeito para com a equipe gestora, com violência verbal, mas que foi reprimida e forma imediata. Os alunos de um modo geral dispersos, alcançam resultados impressionantes quando decidem focar na aula e em objetivos pessoais. Nos exames realizados a maioria dos alunos ficaram abaixo da média, mesmo a prova tendo um nível mais baixo. A explicação é dada em uma só voz por todos os professores: alunos ainda não compreenderam o motivo real de estarem ali. As duas turmas apresentam alunos com diversas características e que merecem respeito pela sua historia (muitos de superação). A realidade observada é muito diferente daquela encontrada em livros de cunho pedagógico e que muitas ações e/ou práticas que se dizem especificas são insuficientes a fim de permitir uma aula apropriada. Durante o estágio, foi necessário sempre intervenções próprias e particulares a fim de garantir a atenção da sala já que havia necessidade, muitas vezes, de um animador de torcidas. 6.2 DOCENCIA 6.2.1 PREPARAÇÃO DE CONTEÚDOS A preparação de conteúdos foi baseada na conversa com o professor titular Francisco José da Silva para saber qual tópico seria necessário trabalhar. Além do conteúdo o dialogo permitiu detectar deficiências na turma e definir uma metodologia apropriada, para enriquecer foram feitas pesquisas na internet a fim de procurar questões complementares para os alunos. Seguindo as orientações do professor titular todo o conteúdo estava baseado na teoria dos conjuntos e funções, sendo o enfoque as funções do primeiro grau. Como fonte de estudo foi utilizado o livro didático da editora Ática Contexto e Aplicações do autor Luiz Roberto Dante. Para diversificar as fontes, questões retiradas de sítios da internet foram extraídas e devidamente separadas e aplicadas aos alunos. Houve também a necessidade de utilização de vídeos para a compreensão melhor de conteúdos por parte do professor estagiário.
  • 21. 21 Todos os conteúdos foram pesquisados para serem aplicados nas salas de 1º ano regular e EJA, a fim de atender as necessidades dos alunos, estes foram acompanhados e avaliados pelo professor titular e coordenadora da escola, autorizando a execução dos planos elaborados. 6.2.2 RELATO DA PRATICA PEDAGOGICA DO ALUNO: FRANCISCO VEIRA DOS SANTOS A observação e atividades docentes foram realizadas nas turmas de 1º ano Ensino Médio Regular e VI etapa EJA da Unidade Escolar de Ensino Médio Otávio Escórcio Gomes, na cidade de Murici dos Portelas – PI, estas turmas tendo como professor titular o professor Francisco José da Silva, a qual desempenha um belo papel como agente transformador de realidades. O estagio teve inicio no dia 20 de abril de 2016, sendo apresentado pela manha o oficio e primeira aula durante a tarde. Porém, algumas observações já tinham sido realizadas semanas antes pelo professor estagiário, tentando captar a parte organizacional da escola. A apresentação se deu por parte da coordenadora Francisca das Chagas Rodrigues dos Santos, tendo uma boa recepção por parte das turmas, já que o professor estagiário já ministrava química aos alunos desde o inicio do semestre. Após a apresentação houve a aula propriamente dita e inicial, tendo iniciado revendo conteúdos já visto pelo professor titular e questões sobre assuntos diversos a fim de sondar o potencial dos alunos. Foi um impacto perceber a dificuldade de trabalhar com as quatro operações fundamentais, principalmente divisão (o que é comum em muitas turmas). Para sanar os déficits, fez-se necessários aulas especificas a fim de rever os conteúdos supracitados. O conteúdo em foco, foi a teoria dos conjuntos, mais precisamente funções e suas representações como gráfico e leis matemáticas. Dentre as funções trabalhadas, a do 1º grau foi a mais intensificada, isto porque envolvia resolução de equações, sendo mais uma barreira para os alunos que não se tornaram independentes pela deficiência. Durante as aulas sempre se fez necessário retornar conteúdos outrora estudados e o desanimo e falta de foco convergiam para dificuldades iminentes e presentes continuamente. Os alunos
  • 22. 22 se recusavam a utilizar o caderno como registro das aulas, a maioria fitava os olhos no professor estagiário, mas era perceptível que estavam distantes demais para serem alcançados pelo professor. 1º ano do Ensino médio turno tarde - A turma com maior diversidade em toda a escola, sempre mostrou deficiências graves e que sempre são repassadas ao professor. O desafio de estar contendo 55 alunos numa sala de aula com mais de 35º não é uma tarefa simples, há um consumo pessoal e desgaste que acarreta desestimulo corrente. Houve necessidade de muita alegria e métodos nada convencionais para despertar a atenção dos alunos. O uso de expressões do cotidiano e tradução de muitas definições da matemática foram essenciais para uma comunicação clara com os alunos, trazer a aplicação de funções para a realidade do alunos também foi necessário e importante. Uma comunicação não formalizada permitiu facilmente uma compreensão das dificuldades dos alunos e que muito trabalho tinha o titular da turma. Nesta turma foi notável perceber a distância gigantesca entre as teorias da educação e a realidade do ensino brasileiro, onde a qualidade é ferida por dificuldades de infraestrutura e pessoal especializado. Durante as aulas os professores sempre chegam ao limite ao tentar conter a sala e estimular para olhem a importância do estudo. Desenvolver atividade na sala não foi tão fácil, o espaço comprimido com apenas 80 cm (oitenta centímetros) da primeira carteira para o quadro a inviabilidade para locomoção era drástica e causticante. Nesta sala foram aplicadas diversas listas de exercícios para que os alunos resolvessem em dupla, trio, quarteto. Onde conhecimentos eram compartilhados, entendendo que muitos alunos aprendiam mais com os colegas e colocando em prática os conhecimentos teóricos do que em uma aula normal expositiva. Neste exercícios os alunos tinham oportunidades de esclarecer duvidas severas quando o professor corrigia os exercícios categoricamente. As atividades desenvolvidas foram as mais simples. O conteúdo era apresentado por meio de conversa informal a fim de descobrir o que os alunos
  • 23. 23 sabiam sobre o conteúdo que seria estudado. Ao final da conversa era passado um exercício de pesquisa por meio do livro didático e com permissão do uso de aparelhos eletrônicos de acesso a internet. Após esse primeiro contato eram apresentadas situações em que iriam utilizar tal conteúdo e eram passados diversos exemplos, no caso de funções do primeiro grau, os alunos deveriam descobrir o valor da função quando o “x” tinha um dado valor numérico. Os exercícios também envolviam definições de alguns tópicos como função crescente e/ou função linear. A construção de gráficos, representando funções, foi um grande problema. Antes de iniciar, foi necessário rever conceitos de plano cartesiano, par ordenado e relação binaria além da localização e pontos no gráfico. Depois de rever foi utilizada a ferramenta GeoGebra (um software que permite uma construção de gráfico e trabalhar com geometria). A aula de GeoGebra, ocorrida nos dias 4 (quatro) e 25 de maio não foi tão interessante quanto o esperado, os alunos não mostraram tanta empolgação e a aula não alcançou o objetivo proposto, tendo em vista o ambiente com temperatura acima do normal e além de falta de interação dos alunos. O contingente de alunos que observam com atenção as aulas e fazem anotações além de cumprir com suas obrigações não chega a 20%, a maioria fica disperso sem a mínima preocupação ao não ser no momento de aplicação de exames. Chamar a atenção ou atrair a atenção era motivo de luxo e a falta de força própria impedia os alunos de continuarem cumprindo suas responsabilidades. A aplicação de exames na sala não foi um momento tão prazeroso, as duvidas recaiam nos alunos com grandes pedaços de rocha e que afligiam – os de sobremaneira que ficavam estacionados, como se o tempo parasse. Os alunos insistiam em esclarecer duvidas em um momento inoportuno, sendo repreendidos pelo professor. Ao final, o resultado das avaliações não foram satisfatórias, não deixaram um sentimento de dever cumprindo por parte do estagiário. A frustração foi sanada pelo fato das outras disciplinas resultados piores ocorreram o que gerou uma onde de reclamações na reunião de com o corpo gestor.
  • 24. 24 Dentre fatos que merecem relevância e lembrança está o plano de aula elaborado para no dia 19 de maio em que havia tempo estimado em 40 minutos, mas que os alunos conseguiram finalizar somente com dois horários, o que permitiu usar um mesmo plano de aula. Isso se dá as grandes deficiências dos alunos para solucionar questões simples como divisão e resolução de equações. A capacidade de abstração dos alunos também é reduzido, impedindo um avanço gradual rápido pelo professor. Percebendo a necessidade de trabalhar outras áreas nos alunos foi proposto uma aula diferenciada, onde a base seria uma dinâmica em que todos participassem o percebessem a importância do próximo no cotidiano (Informações detalhadas estão nos anexos). Na dinâmica, para inicio foi colocada uma imagem no quadro acrílico e cada aluno deveria colocar uma palavra referente a imagem e, em seguida, cada aluno recebia uma frase e existia uma frase com outro colega que completava o sentido. O aluno teria que ler a frase para que seu par se manifestasse, a este deveria saudá-lo com um abraço amigável ou aperto de mão. Ao final foi lido um texto reflexivo ressaltando a importância do próximo. Apesar da ideia interessante, neste dia foram poucos alunos, apenas 24, o que deixou a brincadeira vaga, no entanto os poucos que participaram estavam atentos e, pelas reações a dinâmica surtiu efeito – objetivo alcançado. Durante o momento de descontração, todo o cansaço e desanimo foi abandonado e cada um tomou atitude de ir na frente (algo anormal) e ler a frase. Foram risadas sem controle, olhos cheios de lagrimas de tanto rir, mas que foram cessadas pela leitura do texto. De modo geral, a sala reagiu bem, com problemáticas comuns apesar de serem mais agravadas, até mesmo o uso do celular em sala é controlado pelo professor estagiário, sendo alunos que respeitam a autoridade do mestre, Figura 2 Realização da dinâmica
  • 25. 25 os discentes mostraram evolução apesar de lenta. Participativos quando exigidos, os alunos a medida das aulas perdiam a vergonha de ir na frente e responder questões no quadro. Tudo isso contribui para convencimento que os alunos podem ir mais longe. VI Etapa turno noite - A VI etapa da EJA na escola estadual de ensino médio é uma sala especial, com alunos provenientes de uma má formação e outros tantos que estão retomando o estudo novamente, enfrenta dificuldades comuns. É sempre necessário atenção para alguns alunos, que não acompanham e tem deficiências em conteúdos elementares como subtração e divisão de números inteiros. Apesar de ser EJA era passado o mesmo conteúdo para as duas turmas: Funções. As aulas, em sua maioria eram expositivas com aplicação de exercícios para verificar o nível de assimilação e como analise da situação da sala. Durante as explicações poucos perguntas e nostalgia geral, poucos alunos realizavam registros em seus cadernos, pois todo o esquema do conteúdo era inserido no quadro, já que não disponibilizavam de livros didáticos. Durante os exercícios todas as respostas eram expostas no quadro acrílico e depois cada questão era comentada, um momento de interação. Foi fácil verificar o fato dos alunos, apesarem de estarem cansados, eram participativos quando era para responder questões no quadro. Durante as aulas eram propostas atividades de raciocínio logico em que os alunos deveriam desenvolver o estratégias para responder. Todas as aulas seguiram a mesma sequencia e métodos, nada de diferente até pelo fato de tempo insuficiente para preparar momentos mais prazerosos. A reação dos alunos não surpreenderam o professor estagiário, apesar de nada mudar nos métodos, houve uma boa aceitação sendo estes compreensíveis. Dentro da sala, apenas preocupação com alunos que usavam entorpecentes, mas que não levaram perigo. Casos como brigas na escola e alunos embriagados foram presenciados durante o estagio e até discussões de alunos desrespeitando o corpo gestor, mas que não afetaram as aulas. Alguns conflitos ocorreram quando ao chegar na sala – o professor estagiário –
  • 26. 26 e alunos negociavam para ir embora, a atitude do estagiário foi solicitar que os alunos que desejavam irem embora fossem e ficassem apenas aqueles que queriam assistir aula, pronto, solucionado o problema. Um dos grandes problemas foi o fato de alguns horários serem após o terceiro e a ausência constante de muitos alunos. Era claro perceber que muitos alunos não compareciam a todas as aulas, um problema recorrente e sem uma solução tão imediata, já que a escola deve se tornar um local atrativo e agradável que desperte no aluno o desejo em estar ali e até como uma válvula de escape para sucesso profissional e ascensão social. Dentre os alunos da turma de VI Etapa, dos alunos observados, a maioria não tem ou não teve uma estrutura familiar compatível, reflexo da atual situação. A atuação do professor deve estar pautada na inclusão e respeito ao aluno como ser humano reconhecendo sua capacidade de recomeçar e seu real potencial encoberto pelas ondas traumáticas de um passado que não é tão remoto, pelo fato de ainda está alojado. O trabalho do professor estagiário na turma de EJA estava norteado pela compreensão das atribuições diárias de cada aluno e com uma didática diferenciada para atender as reais necessidades dos alunos. Todo o esforço de elaboração de atividade para esta turma foi vista durante a correção dos exames em que a maioria das notas foram razoáveis permitindo acreditar que houve êxito no processo ensino aprendizagem.
  • 27. 27 8 CONSIDERAÇOES FINAIS Estagiar é um momento único e revelador para o aluno graduando, depois de passar pelo ensino fundamental anos finais, estar agora no ensino médio traz uma nova inferência na carreira docente, mais uma bagagem solida para agregar ao currículo de experiências. O choque ao se deparar com uma escola publica cheia de perolas, em que cidadãos e profissionais são criados e transformados, num espaço onde nasce e renasce sonhos contrastando-se com o abandono dos órgãos públicos e descaso do governo. A triste realidade da escola publica é amenizada pelo amor dos professores que usam e abusam de si a fim de garantir uma qualidade na educação, inventando e reinventando métodos eficazes constituídos de muito auto estima e inteligência. O momento ou momentos na escola permite ao professor graduando uma visão ampla e horizontal de uma realidade que a mídia insiste em esconder, reativando desejos de mudanças imediatas, principalmente na postura. A primeira ideia que é pulverizada trata-se do fato de todos estarem ali não por um salario alto, mas muitos ainda insistem pelo fato de estarem engajados e ainda acreditando em mudanças realmente visíveis e que levarão a uma ordem e progresso. O desenvolvimento do estágio nas turmas de primeiro ano foram suficientes para renovar, mudando o conceito da profissão e reforçando o fato de colocar sempre o amor na frente do dinheiro. A satisfação em ver vidas mudadas e progredindo é um combustível para a carreira docente, levando – o a alcançar paz em ver o sucesso de seus alunos e sempre desejando ascensão por parte dos deles. A nova visão torna o professor um ser ativo no contexto escolar e carente de reciclagem contínua, adaptando – se sempre as novas realidades. Com apenas um pincel e um apagador o professor dirige-se a sala de aula, acreditando que é, ainda possível, salvar uma geração – pensamento épico de um sonhador. No entanto, os sonhos que são construídos ao longo do curso, principalmente ao estudar autores famosos da pedagogia, são remodelados diante as dificuldades comuns das escolas publicas. Lidar sem
  • 28. 28 uso, por exemplo, de mídias digitais e aparelhos eletrônicos, com alunos que vivem a tecnologia, que estão conectados 24 horas por dia, torna – se um sufrágio. Professor, momento tortura parte dois – gritou uma aluna no segundo horário seguido de matemática, é, na verdade, um grito de socorro, pois o professor conta com recursos limitados e deve-se respeitar que nem todos tem uma criatividade natural para desenvolver atividades dinâmicas e suficientes para adquirir qualidade no processo ensino aprendizagem, substituindo a tecnologia propriamente dita. A falta de recursos dentro dos espaços escolares torna-se um problema corrente e deixa o trabalho do professor limitado, queira ele ou não, uma cruz única da profissão que é contornada pelo bom humor e uma crença de que vai mudar. Olhando para a formação da EJA, vê-se uma proposta cauterizada, insuficiente criando uma geração sem conteúdo. Desde a formação inicial até a chegado no ensino médio, em que o aluno alcança um nível de deficiências muito grande. Alunos estes, que são jogados de etapa em etapa, criando uma faixa marginalizada de discentes que tornam-se incapazes de ascensão profissional, por exemplo. É algo preocupante, saber que estes alunos estão indo por ir, não há uma imagem clara de transformadora da sociedade, a escola não passa de um reles lugar de encontros e reencontros, onde o aluno pode ir e vir a hora que bem entender. A falta de disciplina é evidente, algo que é construído desde de a I Etapa, a má formação implica no pensamento critico dos alunos, onde são seres passivos, socialmente falando, conformados e que tem objetivos sem embasamento solido. Tendo em vista a importância do espaço escolar com ambiente de transformação social e seu grau de interatividade proporcionando seres contagiados por um altruísmo próprio, comparando com a realidade corrente o Sistema de Ensino EJA brasileiro não tem cumprindo de forma honesta com seu papel. Logo as escolas não disponibilizam de uma equipe própria para trabalhar com esses alunos e falta de recursos inviabiliza resultados positivos, levando a constantes fracassos, onde os discentes são menosprezados pela sociedade por fazerem parte desta modalidade. Estagiar em uma turma assim proporciona os acadêmicos do curso de Matemática uma experiência mais significativa para conhecer realmente todos
  • 29. 29 os lados da educação, principalmente no que se refere à educação dos menos favorecidos, onde os desafios realmente são bem maiores. A esse respeito Werneck (1999) apud Silva e Santos (2002) elucida que: Educar é difícil, é trabalhoso, exige dedicação, sobretudo aos que mais necessitam. Transferir problemas é fugir da verdadeira educação, é uma espécie de médico que transfere o doente de hospital, lava as suas mãos e não se sente comprometido com o caso quando da morte do paciente, porque aconteceu em outro hospital e em outras mãos. O estagio serviu, principalmente, como uma retomada de valores e ações compreendendo que o campo educacional reflete em todos os setores sociais e um erro simples e pequeno sempre será uma bomba atômica na sociedade. Tomando por base o período em sala de aula, foi evidente que sem as ferramentas adequadas, estas pedagógicas, não é possível o professor executar sua pratica e obter êxito, a real necessidade de cumprimento de todos os processos que envolvem um universo maior, que é o ensino, requer uma complexidade de recursos materiais e humanos, aquele essencial a continuidade de uma sociedade justa e progressista. A visão adquirida depois de estar em sala de aula como um estagiário permite gerar e conceber questões reflexivas construtivas auxiliadoras dos processos educacionais da vida de um professor, paralelamente o enquanto ser humano é desenvolvido a capacidade de amar e colocar com ênfase a missão do ser humano enquanto professor: ajudar sempre, desistir nunca.
  • 30. 30
  • 31. 31 TABELA DE HORARIOS 1º ANO TURNO TARDE HORARIOS/ DIAS SEG TEÇ QUART QUINT SEXTA 1 HORARIO 13:00h 2 HORARIO 13:50h X X 3 HORARIO 14:40h X INTERVALO 4 HORARIO 15:45h 5 HORARIO 16:30h X 6 HORARIO 17:15h VI ETAPA HORARIOS/ DIAS SEG TEÇ QUART QUINT SEXTA 1 HORARIO 18:30h X 2 HORARIO 19:10h 3 HORARIO 19:50h INTERVALO 4 HORARIO 20:40h X X 5 HORARIO 21:20h X NÃO HÁ SEXTO HORARIO DURANTE O TURNO NOITE
  • 32. 32 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde Data: 20/ 04 / 2016 Plano de Aula 1 Objetivos Competências Habilidades Relembrar conteúdos já estudados Resolver situações problemas de conteúdos anteriores Conteúdo Operações Matemáticas Teoria dos Conjuntos Metodologia Aula expositiva Questões resolvidas no quadro Questões para os alunos resolverem Avaliação Participação Interação Bibliografia Ciência e Aplicação Dante – livro didático Site Brasil Escola – questões respondidas
  • 33. 33 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde Data: 03/ 05 / 2016 Plano de Aula 2 Objetivos Competências Habilidades Compreender o conceito de função Relacionar o conceito de função ao de relação binaria Representar funções Conteúdo Relação binaria Funções Representações de funções Metodologia Aula expositiva Questões resolvidas no quadro Questões para os alunos resolverem Avaliação Participação Interação Bibliografia Contexto e Aplicações– livro didático de Luiz Roberto Dante Site MUNDO DA EDUCAÇÃO – questões respondidas
  • 34. 34 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde Data: 04/ 05 / 2016 Plano de Aula 3 Objetivos Competências Habilidades Aplicar o conceito em situações do cotidiano Conhecer os tipos de funções e suas aplicações Resolver situações – problemas envolvendo o uso de funções Utilizar o software GeoGebra como aplicação para solucionar problemas de funções Conteúdo Relação binaria Funções Representações de funções Metodologia Correção de exercícios Aula expositiva Apresentação do software GeoGebra Utilização de Datashow e notebook para mostrar ferramenta digital Avaliação Participação Interação Bibliografia Contexto e Aplicações– livro didático de Luiz Roberto Dante Site Brasil Escola – questões respondidas
  • 35. 35 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde Data: 10 / 05 / 2016 Plano de Aula 4 Objetivos Competências Habilidades Entender o conceito de f(x) e valores de funções Representar funções por meio de diagramas e formulas Resolver situações – problemas envolvendo o uso de funções Conteúdo Funções Representações de funções Calcular valores de funções Metodologia Aplicação de exercícios Explicação das questões dos exercicios Avaliação Participação Interação Bibliografia Contexto e Aplicações– livro didático de Luiz Roberto Dante
  • 36. 36 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde Data: 11 / 05 / 2016 Plano de Aula 5 Objetivos Competências Habilidades Resolver situações – problemas envolvendo o uso de funções Conteúdo Funções Representações de funções Calcular valores de funções Metodologia Aula expositiva Correção de exercícios explicando cada questão Avaliação Participação Interação Bibliografia Contexto e Aplicações– livro didático de Luiz Roberto Dante
  • 37. 37 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde Data: 12 / 05 / 2016 Plano de Aula 6 Objetivos Competências Habilidades Entender o conceito de f(x) e valores de funções Representar funções por meio de diagramas e formulas Resolver situações – problemas envolvendo o uso de funções Conteúdo Funções Representações de funções Calcular valores de funções Metodologia Aula expositiva Aplicação de Lista de Exercícios Avaliação Participação Interação Bibliografia Contexto e Aplicações– livro didático de Luiz Roberto Dante
  • 38. 38 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde Data: 18 / 05 / 2016 Plano de Aula 7 Objetivos Competências Habilidades Compreender a importância da sexualidade Entender processos do abuso sexual Conteúdo Abuso sexual de crianças e adolescentes Metodologia Palestras ofertadas por profissionais da secretaria de saúde.. Avaliação Participação Interação
  • 39. 39 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde Data: 19 / 05 / 2016 Plano de Aula 8 Objetivos Competências Habilidades Desenvolver espirito colaborativo Construir gráficos de funções do 1º grau Calcular equações Encontrar o valor da variável Conteúdo Formas de representação da função do 1º grau Gráfico da função Plano cartesiano Metodologia Aplicação de lista de exercícios para serem respondidos em dupla Orientação do professor para cada dupla Avaliação Participação Interação envolvimento
  • 40. 40 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde Data: 24 / 05 / 2016 Plano de Aula 9 Objetivos Competências Habilidades Desenvolver espirito colaborativo Construir gráficos de funções do 1º grau Calcular equações Encontrar o valor da variável Conteúdo Formas de representação da função do 1º grau Gráfico da função Plano cartesiano Metodologia Aplicação de lista de exercícios para serem respondidos em dupla Orientação do professor para cada dupla Nesta segunda aula os alunos necessitarão de mais tempo para resolver as questões do trabalho Avaliação Participação Interação envolvimento
  • 41. 41 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde Data: 26 / 05 / 2016 Plano de Aula 10 Objetivos Competências Habilidades Resolver situações problema envolvendo todo o conteúdo estudado Conteúdo Função do 1 grau Metodologia Aplicação de exame individual e não pesquisado Avaliação Pontuação no exame de 1 a 10
  • 42. 42 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: 1º ano do Ensino Médio Turno: Tarde Data: 26 / 05 / 2016 Plano de Aula 11 Objetivos Competências Habilidades Desenvolver capacidade de empatia Criar laços afetivos com os colegas da sala de aula Perceber a importância do colega enquanto ser humano Conteúdo Dinâmica aplicada em sala: Preciso do Outro Metodologia Inserção de imagem no quadro acrílico para que alunos resumissem em uma palavra o que sentiam ao olhar para a imagem Texto reflexivo sobre a imagem Distribuição de fichas contendo frases incompletas Cada aluno deve ir a frente e ler a frase contida na ficha e a pessoa na plateia que tem a ficha que completa a frase deve manifestar – se levantando indo em direção e saudando a pessoa com um abraço Ao final o professor devera ler um texto reflexivo e comentar com os alunos e reforçar a importância do próximo Avaliação Animação Interatividade Disposição Participação
  • 43. 43 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: VI ETAPA Turno: Noite Data: 04 / 05 / 2016 Plano de Aula 1 Objetivos Competências Habilidades Inserir pontos em um gráfico cartesiano Relacionar gráfico cartesiano com funções Construir gráficos de funções do 1 grau Conteúdo Representação de gráficos das funções do primeira grau Metodologia Exposição dialogada Construção de exemplos no quadro Exercício de fixação Avaliação Interatividade Disposição Participação
  • 44. 44 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: VI ETAPA Turno: Noite Data: 05 / 05 / 2016 Plano de Aula 2 Objetivos Competências Habilidades Relacionar gráficos de funções com situações do cotidiano Interpretar gráfico de funções Resolver situações problema envolvendo construção de gráficos Conteúdo Representação de gráficos das funções do primeira grau Metodologia Aplicação de exercício para solução em conjunto Avaliação Interatividade Disposição Participação
  • 45. 45 UNIDADE ESCOLAR DE ENSINO MÉDIO OTÁVIO ESCÓRCIO GOMES Professor titular: Francisco José Silva Professor estagiário: Francisco Vieira Turma: VI ETAPA Turno: Noite Data: 06 / 05 / 2016 Plano de Aula 3 Objetivos Competências Habilidades Relacionar gráficos de funções com situações do cotidiano Interpretar gráfico de funções Resolver situações problema envolvendo construção de gráficos Conteúdo Representação de gráficos das funções do primeira grau Metodologia Aplicação de exercício para solução em conjunto Resolução no quadro de forma lenta em que cada aluno deve acompanhar com a folha que contem uma lista de exercícios Avaliação Interatividade Disposição Participação
  • 46. 46 ATIVIDADES APLICADAS NO 1º ANO TARDE Atividade I 1) Encontre os coeficientes das funções abaixo: a. f(x) = 3-x b. f(x) =x c. f(x) =9x-2 d. f(x) =0x+5 e. f(x) =-0,67x+98 f. f(x) =8,456x+5,767 g. f(x) =x²+8,5x-k, para k=5 h. f(x) =kx, para k=-67 i. 2) Classifique as funções abaixo em função linear ou constante e decrescente, crescente ou paralela ao eixo x: a. f(x)=x ____________________ b. f(x)=3 ____________________ c. f(x)=3x ___________________ d. f(x)=45 ___________________ e. f(x)=9+4x _________________ f. f(x)=0,5x-0,1 _______________ g. f(x)=x-3 ___________________ h. f(x)=-3x+5_________________ i. f(x)=-0,2 _______________ 3) Considere a função f:R R definida por f(x) = 5x -3 determine: a) verifique se a função é crescente ou decrescente, justifique. b) o zero da função c) o ponto onde a função intersecta o eixo y. d) o gráfico da função e) faça o estudo do sinal 4) Represente graficamente as retas dadas por: a) y = 2x -4 b) y = 1 -5x c) y = 5 -2x d) y = -3x + 2 e) y = 2x + 6 f) y = 2x + 3 5) Na produção de peças, uma indústria tem um custo fixo de R$ 8,00 mais um custo variável de R$ 0,50 por unidade produzida. Sendo x o número de unidades produzidas: a) escreva a lei da função que fornece o custo total de x peças. b) calcule o custo para 100 peças.R$ 58,00 6) responda: a) A soma de dois números é igual a 10, quem esse número? b) O dobro do quadrado de um número é igual a três vezes o numero, quem é esse numero? c) (Unesp) Um operário ganha R$3,00 por hora de trabalho de sua jornada semanal regular de trabalho, que é de 40 horas. Eventuais horas extras são pagas com um acréscimo de 50%. Encontre uma d) fórmula algébrica para expressar seu salário bruto semanal, S, para as semanas em que e) trabalhar h horas, com hμ40.
  • 47. 6 1. Complete a tabela de funções fazendo os cálculos e encontre os pares ordenados: a. f(x)=x+2 X x+2 y (x,y) 0 0+2 2 (0,2) 1 2 3 4 7 10 15 b. f(x)=3x-5 X 3x-5 y (x,y) -2 3.(-2)-5 = -6-5 -11 (-2,-11) -1 3.(-1)-5 = -3-5 0 1 2 3 c. f(x)=3x+5 X 3x+5 y (x,y) -2 3.(-2)+5 = -6+5 -1 (-2,-1) -1 0 1 2 d. f(x)=x² x x² y (x,y) -2 (-2)² 4 (-2,4) -1 0 1 2 3 3² 9 (3,9) 4 7 9 10 e. f(x)= -x +2 x -x+2 y (x,y) 0 -(0)+2 2 (0,2) 1 -1+2 1 2 3 4 -4+2 -2 (4,-2) 5 10 f. f(x)=10x-100 x 10x-100 y (x,y) 0 10.0-100 =0-100 -100 (0,-100) 1 10.1-100 =10-100 -90 (1,-90) 2 3 4 5 10
  • 48. 5 Atividade III Localize os pontos no plano cartesiano: (a) A = ( 0 , 4 ) (c) C = ( 3 , - 4 ) (e) E = ( 0 , 0 ) (b) B = ( - 4 , 5 ) (d) D = ( 2 , 2 ) _____________________________________________ 3. No plano cartesiano abaixo, escreva os pares ordenados de cada ponto: ______________________________________________ 4. Considere os segmentos g e k indicados no seguinte plano cartesiano. Determine as coordenadas de suas extremidades.
  • 49. 6 _____________________________________________ 5. trace os segmentos AB e MN: A = ( 3, 4 ) e B = (─ 3 , ─ 4) M = (─ 1, 2 ) e N = (─ 1, ─ 1) ______________________________________________ 6. Na figura destacada no plano cartesiano, determine: - os pares ordenados dos vértices; - a área; - o perímetro. ______________________________________________ 7. Na figura destacada no plano cartesiano, determine: - os pares ordenados dos vértices; - a área; - o perímetro.
  • 50. 7 _____________________________________________ 8. Observe a circunferência traçada no plano cartesiano e dê o que se pede: As coordenadas do ponto M, a medida do raio e o comprimento da circunferência. 9. Quais são as coordenadas que estão indicando a cidade do Estado: a) do Acre b) do Mato Grosso do Sul c) do Rio Grande do Norte d) de Minas Gerais e) do Amazonas f) do Espirito Santo g) de Roraima h) do Rio Grande do Sul i) do Pará j) de Mato Grosso k) de Pernambuco l) de São Paulo
  • 51. 5
  • 52. 6 Figura 3 Relatório do Professor Francisco José Silva
  • 53. 7 Figura 4 Avaliação por parte do professor titular
  • 54. 8 Figura 5 Declaração de fim de estágio
  • 55. 9
  • 56. 10
  • 57. 11
  • 58. 12 PRINCIPAIS FOTOGRAFIAS DURANTE O ESTÁGIO Figura 6 Aplicação de atividade turma 1º ano Tarde Figura 7 Horário de intervalo turno noite
  • 59. 13 Figura 8 Palestra sobre abuso sexual de crianças e adolescentes Figura 9 Professor estagiário durante aulas
  • 60. 14 Figura 10 Passeata realizada contra o abuso de menosres Figura 11 Apresentação no ginásio sobre abuso sexual de menores Figura 12 Aula realizada dia 19 de maio Ensinando a trabalhar com Geogebra
  • 61. 15 Figura 13 Aluno do turno noite respondendo atividade no quadro Figura 14 Resolução du exercicios durante a aula de matemática
  • 62. 16 Figura 15 Alunos do turno tarde (1º ano) Figura 16 Professor estagiário em atividade
  • 63. 17 Figura 17 Momento de descontração na sala de aula Figura 18 Execução da dinâmica com êxito
  • 64. 18 BIBLIOGRAFIA BATISTA, Jeanne Gomes de Souza. Relatório Supervisionado IV no Ensino Fundamental. Natal/PI: Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2012. EXERCICIOS SOBRE FUNÇÃO DO 1º GRAU. Disponível em: <http://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-matematica/exercicios- sobre-funcao-1-o-grau.htm> Acessa em 19 de abril de 2016. KRAEMER, Maria Elizabeth. Avaliação da aprendizagem como processo construtivo de um novo fazer. Apostila Avaliação Educacional, p. 7 PIRES, Luiz Gonzaga. Estágio Supervisionado IV em Matemática. Teresina/PI: UFPI/UAPI/CEAD, 2013. SANTOS, Francisco Vieira dos. Relatório de Estágio Supervisionado IV em Matemática. Buriti dos Lopes/PI: UFPI/EaD, 2015. SANTOS, Maria do Carmo Gomes. Relatório Final de Estágio Supervisionado I e II, Educar para preservar. Parnaíba: FAP/EaD, 2012. SANTOS, Rosangela Alves dos. Relatório de Estágio Supervisionado I. Vitória da Conquista/BA: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB/DCE, 2010.