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Universidade Aberta do Brasil
Universidade Federal do Piauí
Universidade Aberta do Piauí
Centro de Educação Aberta e à Distância
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO IV EM
MATEMÁTICA: PARTICIPAÇÃO
E REGÊNCIA NO ENINO MÉDIO
GENILSON EVARISTO CARVALHO
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3
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV EM
MATEMÁTICA: REGÊNCIA NO ENSINO MÉDIO
GENILSON EVARISTO CARVALHO
LUZILÂNDIA
2014
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GENILSON EVARISTO CARVALHO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV EM
MATEMÁTICA: REGÊNCIA NO ENSINO MÉDIO.
Relatório de estágio apresentado à
Universidade Aberta do Piauí (UAPI),
na Universidade Federal do Piauí
(UFPI), como requisito parcial para
obtenção do título de Licenciatura em
Matemática.
Professor
Luiz Gonzaga Pires
Tutora Presencial e Orientadora
Elza Maria Lima
LUZILÂNDIA
2014
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O presente trabalho é dedicado à minha melhor amiga, esposa e companheira
Maria Cândida,
Ao meu compadre, melhor amigo e irmão do peito
José Ailton,
À minha fonte incontestável de inspiração, minha fã número um, e minha Mãe
Bernarda Evaristo,
Que estão e sempre estiveram ao meu lado nos momentos mais felizes de minha vida e
que também sempre me apoiaram nos momentos conturbados de minha carreira
acadêmica...;
E também ao meu mais novo Amor Para Uma Vida Toda
Pedro Expeditto,
Meu filho.
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9
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 11
OBSERVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E REGÊNCIA ................................................... 13
1. Contextualização da Escola Campo de Estágio ................................................. 13
1.1. Descrição e Localização ....................................................................................... 13
1.2. Relato Histórico .................................................................................................... 13
1.3. Descrição Estrutural e Funcional ........................................................................ 15
2. Relatos de Experiência ....................................................................................... 15
2.1. Caracterização das Turmas ................................................................................. 15
2.2. Planejamentos ...................................................................................................... 17
2.3. Metodologia ......................................................................................................... 18
2.4. Avaliação .............................................................................................................. 18
2.5. Intervenções em Sala de Aula .............................................................................. 19
3. Livros Didáticos .................................................................................................. 19
4. Intervenções em Sala de Aula ........................................................................... 20
5. Regência no Ensino Médio ................................................................................ 22
6. Autoavaliação ..................................................................................................... 26
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 29
ANEXOS ......................................................................................................................... 30
10
11
Introdução
A realização do Estágio Supervisionado para os alunos de Licenciatura é uma exigência
da Lei Nº 87.497 de 1982 (alterada pela Lei Nº 8.859 de março de 2004), e pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Lei Federal Nº 9.394/96, que institui diretrizes para
os cursos de licenciatura no País, orientado pelo regimento da Universidade Aberta do Piauí
(UAPI) e Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Para o aluno, trata-se de uma oportunidade, caso esse não esteja em sala de aula, de
conhecer o funcionamento do colégio desde a parte estrutural até a burocrática, como também
a de verificar a aplicação da teoria diante da prática de ensino.
[...] o Estágio Supervisionado IV constitui-se em instância privilegiada de
articulação entre a teoria e os saberes práticos, evidenciada nos Estágios
Supervisionados I, II e III. No Estágio Supervisionado IV, dedicado à regência
do ensino médio, continuará a análise reflexiva da prática, por meio de
observação, de pesquisa e do fazer pedagógico em salas de aula de
Matemática [...] (PIRES, 2013, p. 13)
Portanto, o presente trabalho tem como principal objetivo, de forma simplificada, fazer
uma síntese das atividades desenvolvidas nos componentes curriculares da disciplina de Estágio
Supervisionado IV em Matemática: participação e regência no ensino médio, no período 2014-
1.
“O estágio é uma importante parte integradora do currículo, a parte em que
o licenciado vai assumir pela primeira vez a sua identidade profissional e
sentir na pele o compromisso com o aluno, com sua família, com sua
comunidade com a instituição escolar que representa sua inclusão
civilizatória, com a produção conjunta de significados em sala de aula, com a
democracia, com o sentido de profissionalismo que implique competência -
fazer bem o que lhe compete.” (ANDRADE, 2005, p. 2)
O Estágio foi realizado em uma Escola Anexa do Centro de Ensino Prefeito Neto
Carvalho (Anexo I), no município de Magalhães de Almeida, Estado do Maranhão. Aplicado
nas únicas turmas do 1º, do 2º e do 3º ano do Ensino Médio em funcionamento, sob supervisão
do professor regente da disciplina.
O Anexo I funciona no prédio da Escola Municipal Bernardo Santiago, no Povoado
Melancias, Zona Rural do município, pólo I. Essa escola é uma Escola de Ensino Fundamental
12
Menor, administrada pela Secretaria Municipal de Educação, enquanto que o Centro de Ensino
Prefeito Neto Carvalho, sede principal na Avenida Getulio Vargas, S/N, Centro, é uma escola
de Ensino Médio administrada sob total responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação
em parceria com o município.
As fases do Estágio Supervisionado IV em Matemática foram dadas por iniciadas a partir
da data de apresentação do estagiário à escola campo, na segunda-feira do dia 14 de abril de
2014, e concluída na data do último dia da fase de regência, na sexta-feira do dia 27 de junho
de 2014. Sua duração, estabelecida pelo Currículo do curso de Matemática, foi de 120 horas,
distribuídos da seguinte forma: orientações e encaminhamentos; observação; participação; e
regência.
Os planos de aula de regência foram elaborados adequando-os ao plano de curso do
professor da turma, dando apenas continuidade ao trabalho já iniciado anteriormente, estando
sempre em consonância com ele. Foi iniciado o estágio seguindo a ordem de observação e
participação, com assessoramento ao professor responsável pelas turmas onde as atividades
foram desenvolvidas, tudo isso antes da prática de regência, com carga horária de 20 horas/aulas
submetidas em sala de aula.
Ressalva-se a grande preocupação que se teve em trabalhar a Matemática de forma
contextualizada, no que diz respeito às práticas sociais e a outras áreas do conhecimento. Pois
se percebe que ainda existe uma grande dificuldade, por parte da maioria dos alunos, com
relação à compreensão do conteúdo curricular, e que eles consideram a disciplina um “bicho de
sete cabeças”.
Para a elaboração dos planos de aula foram utilizados os livros didáticos da coleção
“Matemática: contexto e aplicações” de Luiz Roberto Dante, da Editora Ática, São Paulo -
2010. Nos assuntos abordados, primeiro eram expostas as definições e depois sua aplicação
através de exemplos.
Os exercícios propostos, na maioria das vezes, eram feitos em sala de aula, uma vez que
esta metodologia permitia acompanhar e orientar individualmente cada aluno, haja vista que
pouquíssimos alunos tinham o comprometimento de pelo menos tentar resolver os exercícios
em casa.
O Estágio Supervisionado IV em Matemática proporcionou diversos momentos de
ensino/aprendizagem e tornou-se realmente o elo entre o conhecimento científico e a realidade,
não permitindo apenas um conhecimento pronto e acabado, mas dando espaço para a construção
do conciso saber docente.
13
Observação, Participação e Regência
“O número é a chave para a compreensão dos fenômenos”.
(PITÁGORAS, Séc. VI a.C.)
1. Contextualização da Escola Campo de Estágio
1.1. Descrição e Localização
Nome: Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho – anexo “I” melancias.
Localização: Escola Municipal Benedito Romão de Sousa, Rua Nossa Senhora da
Conceição, s/n. CEP: 65.560-000. Povoado Melancias, Magalhães de Almeida - Maranhão.
1.2. Relato Histórico
A Escola Estadual de Ensino Médio chamava-se inicialmente Centro de Ensino Médio
Prefeito Neto Carvalho, nome dado em homenagem ao ex-prefeito, atual e principal líder
político do município de Magalhães de Almeida, e funcionava como centro anexo da Escola
Estadual de Ensino Médio Centro de Ensino Raimundo Araújo da cidade de Chapadinha, estado
do Maranhão, até o ano de 2009 quando o centro de ensino ganhou registro junto à Secretaria
de Educação do Estado e sede próprios na Avenida Getulio Vargas, S/N – Centro – Magalhães
de Almeida – MA, sendo integrado à Unidade Regional de Educação de Chapadinha.
Atualmente a escola chama-se Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho e têm como
finalidade proporcionar ao aluno da educação básica uma educação com um mínimo de
qualidade no município. O Centro mantém turmas Anexas em prédios de escolas de ensino
fundamental da zona rural do município, cedidos pela administração pública municipal, com o
objetivo de encurtar as distâncias entre a escola e o aluno e, assim, combater a problemática do
deslocamento desses alunos que deveriam ser feitas ao centro sede e, portanto, poderia vir a
comprometer, em partes, o grau de aprendizado do alunado advindo do interior, pois esses
teriam que enfrentar diariamente uma quilometragem dentro de transportes públicos escolares,
14
o que poderia causar uma grande massa de evasão escolar e um baixo nível de aprendizagem e
de progressão dos estudos por parte desses jovens.
A opção por realizar o estágio em uma Escola Anexa (anexo I - melancias), situada na
zona rural do município, na Escola Municipal Benedito Romão de Sousa, se deu por meio de
uma escolha pessoal, emocional e profissional: primeiro por ter estudado todo ensino médio
nessa Escola, segundo por ter crescido e por continuar vivendo no povoado sede deste anexo,
e, em terceiro lugar, por almejar contribuir profissionalmente para o desenvolvimento
educacional da comunidade escolar envolvida e, por consequência disso, poder vir a contribuir
também para um futuro de amplo crescimento do simpático anexo, almejando concluir o Curso
de Matemática e obter o grau de Licenciado para garimpar uma integração junto ao grupo
docente da escola.
O Anexo “I” Melancias é mantido pela Secretaria de Educação do Estado do Maranhão,
em parceria com a Secretaria Municipal de Magalhães de Almeida e Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE). A gestão das atividades desenvolvidas na escola é de
responsabilidade da direção confiada, em parceria com professores, alunos, pais e a
comunidade, e o planejamento didático é feito singularmente por professores.
A Escola Anexa teve como sua primeira diretora/responsável a professora Maria de
Jesus Spíndola, que continua no pleito até os dias atuais.
Por funcionar em um prédio do município, e por este não desfrutar de estrutura física
ideal, as aulas, em âmbito geral, são realizadas unicamente em sua forma teórica, aplicada
unicamente em sala de aula mesmo. Segundo a diretora, há uma Sala de Informática que, por
sua vez, não têm conexão à internet, contudo, esta é de uso único e exclusivo dos alunos do
Ensino Fundamental da escola do município e, portanto, não é permitido aos alunos do Ensino
Médio, cursando de forma anexa, fazerem uso dos equipamentos.
Observou-se, ainda, que logo na rua em frente à escola, e não muito distante, há uma
quadra poliesportiva, na qual se depara em péssimo estado de conservação, beirando as ruínas,
e que se encontra permanentemente fechada sob a alegação da inexistência de um profissional
responsável pela vigilância. Assim sendo, nem mesmo as atividades de educação físicas podem
ser trabalhadas na prática, restando tão somente sua teoria a calor de uma sala fechada e mal
estruturada.
O único evento promovido pela escola e observado durante todo o período de estágio
foi a aplicação das provas da primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas
Públicas (OBMEP).
15
1.3. Descrição Estrutural e Funcional
A Escola Estadual de Ensino Médio, Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho, anexo I,
funciona em um único turno, à noite, com turmas únicas do primeiro, segundo e terceiro ano do
ensino médio. A escola possui um total de 84 alunos, um professor de matemática, diretor
responsável pelo anexo, 09 funcionários compondo o restante da equipe. Conta com uma
estrutura física de três salas de aula, laboratório de informática desativado (que serve de
secretaria), cantina, dispensa e dois sanitários.
Por ser localizada sistematicamente no povoado Melancias, zona rural no município de
Magalhães de Almeida, estado da Maranhão, é que atende a alunos provenientes dos povoados
e comunidades situadas nos arredores da sede de funcionamento da escola, o que se torna
notório uma vasta gama de diversidades culturais e comportamentais por parte do corpo discente
que compõe a comunidade escolar.
2. Relatos de Experiência
2.1. Caracterização das Turmas
As atividades do estágio supervisionado foram desenvolvidas nas turmas do 1º ano, do
2º ano e do 3º ano do Ensino Médio Regular.
A turma do 1º ano foi a que apresentou ser o maior obstáculo. Com uma superlotação
de 42 alunos em uma sala de 30 metros quadrados – quase um aluno e meio por metro quadrado
– e um quadro negro assessorado a giz branco. É fácil perceber o porquê de essa ter sido uma
turma na qual todos os professores comentavam a respeito do mau comportamento dos alunos.
A turma além de ser numerosa ainda era bastante barulhenta. Os alunos eram desinteressados e
não se preocupavam em exercitar e estudar o conteúdo em casa, dificultando assim o processo
de ensino aprendizagem. A faixa etária de idade era bastante heterogênea, pois a turma era
composta de alunos muito jovens advindos do Ensino Fundamental Regular e de alunos com
idades avançadas advindos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Evidentemente alguns
deles estavam ali para estudar e outros iam apenas para conversar e bagunçar, aparentemente
para esses os estudos eram o que menos importava.
16
[...] Considerando então a situação do professor, que se vê diante de uma
classe com vários alunos e ainda tendo um trabalho específico a ser cumprido,
é virtualmente impossível que exerça algum controle sobre a aprendizagem
dos alunos. É muito fácil cairmos na armadilha de considerar que eles
aprendem o que pensamos que ensinamos quando, muitas vezes, o que
aprendem é a fornecer as respostas que avaliam ser o que esperamos para
considerá-los bons alunos. (SOARES, 2009, p.12)
Assim, o trabalho com essa turma foi mais delicado. Para tentar prender a atenção e
despertar o interesse dos alunos pelo conteúdo das aulas trabalhadas, optou-se por abordar uma
estratégia de linguagem usual e informal na apresentação dos conteúdos nas aulas, e ainda
buscou-se resgatar a realidade de cada um no dia-a-dia trazendo isso como forma de
complemento didático para as aulas de matemática. Ou seja, os conteúdos foram abordados de
forma mais contextualizada no que diz respeito às práticas sociais.
Um dos grandes obstáculos enfrentado nessa turma foi o de cumprir com o que havia
sido planejado para o desenvolvimento do estágio. De um lado havia a necessidade de avançar
com os conteúdos, devido aos inúmeros feriados, falta de professores e dias sem aula que se
teve nesse período, para que assim mais na frente o aluno não viesse a se sentir prejudicado,
fator predominante nos ex-alunos da escola. Por outro lado, muitas vezes havia uma alarmante
necessidade de recuar, explicar várias vezes o mesmo conteúdo e rever assuntos que eles não
lembravam mais, porque muitos não conseguiam fazer uma ligação de conteúdos vistos ao
longo de sua caminhada de estudante com um novo conteúdo que vinha exigir determinadas
habilidades para o desenvolvimento de novas competências.
As turmas do 2º ano e 3º ano eram relativamente pequenas, em comparação à turma do
1º ano, ambas com apenas 23 alunos com uma sala de 30 metros quadrado. Mesmo com
quantidade menor de alunos, de instantes em instantes se fazia necessário interromper a aula
para chamar a atenção de alguns alunos, que logo depois começavam a bagunçar e conversar
novamente. A faixa etária, assim como no primeiro ano, também era heterogênea, composta de
alunos jovens e de alunos adultos, provavelmente advindos da EJA.
Pode-se dizer que com essas turmas do 2º e 3º ano foi mais fácil de trabalhar, pois seus
alunos eram participativos e apresentavam, em uma visão geral, um bom comportamento. Esse
fator contribuiu bastante para a exposição dos conteúdos e para o cumprimento das atividades
que estava previsto no plano de regência do estágio.
O planejamento elaborado foi desenvolvido sem maiores alterações. Mas um ponto
negativo vale à pena ressaltar: o baixo nível de aprendizado dos alunos. O que mais chamaram
a atenção foram as enormes dificuldades que a grande maioria dos alunos tinham com relação
à elaboração das atividades que envolveram as quatro operações aritméticas e operações básicas
que contavam com a habilidade de cálculo envolvendo os números fracionais.
17
2.2. Planejamentos
“Quando se planeja, nenhuma manobra deverá ser inútil;
na estratégia, nenhum passo em vão.”
(SUN TZU, Séc. V a.C.)
Para a elaboração dos planos de aula do Estágio Supervisionado IV em Matemática
foram utilizados os livros didáticos adotados pela escola. Esses livros, os quais estavam
disponíveis, foram os da coleção “Matemática: contexto e aplicações” de Luiz Roberto Dante,
da Editora Ática, São Paulo - 2010.
Foram planejados os trabalhos de regência nas turmas do 1º ano com os conteúdos de
Operações em Conjuntos, na turma do 2º ano com os assuntos de Trigonometria: Lei dos
cossenos e na turma do 3º ano com os conteúdos de Geometria Analítica: ponto e reta.
Os planos de aula de regência foram elaborados adequando-os ao plano de curso do
professor da turma, dando apenas continuidade ao trabalho já iniciado anteriormente,
trabalhando sempre em consonância com ele. Foi iniciado o estágio seguindo a ordem de
observação e participação, com assessoramento ao professor responsável pelas turmas onde as
atividades foram desenvolvidas, tudo isso antes da prática de regência com carga horária de 20
horas/aulas que se submeteu em sala de aula, nas três séries do ensino.
Com essa estratégia abordada tornou-se possível o contato com as turmas antes de se
por em prática a fase de regência do estágio, de modo que se proporcionou um conhecimento
prévio das turmas que seriam aplicadas a regência, e assim tornou-se possível planejar a
regência de forma a intervir na realidade dos alunos e, por conseqüência, se fez com que a
presença de um estagiário em sala de aula não se provocasse um impacto ou uma estranheza
nos alunos, uma vez que as turmas já estavam um pouco familiarizadas.
18
2.3. Metodologia
Os procedimentos metodológicos no estágio supervisionado fundamentavam-se em
aulas expositivas e dialogadas, com demonstrações de teoremas, seguidas de atividades. Assim,
o conteúdo pôde ser introduzido através da teoria, seguido de explanação de exemplos.
[...] Tudo tem de ser devidamente dosado e judiciosamente entremeado com a
parte prática, para que o aluno possa compreender bem a necessidade e o
mérito das demonstrações. E seja, enfim, levado a entender que não se faz uma
autêntica Matemática sem teoremas e demonstrações. [...] (ÁVILA, 2010, p.
11).
Depois eram propostas atividades para verificar a aprendizagem do alunado (individual
ou em grupo) e por fim era feita uma discussão das resoluções das atividades. Sempre que
possível eram apresentadas situações reais fazendo uso do conteúdo exposto.
2.4. Avaliação
A avaliação foi dada em um processo contínuo a fim de diagnosticar a aprendizagem do
aluno e também avaliar o processo de ensino. Os instrumentos de avaliação abordados foram: a
participação; a assiduidade; o compromisso; as atividades propostas, que se permitiram obter
informações sobre habilidades cognitivas, procedimentais e atitudinais dos alunos em situações
naturais e espontâneas; a avaliação formal, objetiva, individual e escrita; e a auto-avaliação.
Durante o estágio observou-se a participação efetiva (assiduidade, pontualidade e
participação), produções individuais e coletivas, e a integração, advinda unicamente de uma
minoria da classe alunada.
19
2.5. Intervenções em Sala de Aula
Nos assuntos abordados, primeiro eram expostas as definições e depois sua aplicação
através de exemplos. Os exercícios propostos, na maioria das vezes, eram feitos em sala de aula,
uma vez que esta metodologia permitia acompanhar e orientar individualmente cada aluno, haja
vista que pouquíssimos alunos tinham o comprometimento de pelo menos tentar resolver os
exercícios em casa.
Na resolução das atividades, a discussão era feita de forma clara e sucinta no quadro.
Questão por questão era resolvida, e assim, o aluno poderia ir acompanhando e fazendo as
devidas correções no caderno.
Na hora das discussões das atividades, eram enfatizadas as interpretações das questões,
para que o aluno pudesse decodificar o que estava sendo pedido.
Quando era realizada a avaliação escrita, na aula seguinte fazia-se questão de resolver a
prova no quadro, para que o aluno percebesse aonde foi o seu erro e como seria a forma correta
de resolução da questão.
3. Livros Didáticos
Os livros didáticos utilizados nas turmas do Ensino Médio foram os de Luiz Roberto
Dante, da coleção “Matemática: contexto & aplicações”, obra em três volumes, da editora
ÁTICA, 1ª edição, São Paulo - 2010.
A abordagem de uma citação de Labachevsky logo no inicio do livro resume as idéias
que norteiam a elaboração da obra: “Não há ramo da Matemática, por mais abstrato que seja,
que não possa um dia vir a ser aplicado aos fenômenos do mundo real”. Isso porque o objetivo
do livro é criar condições para que o alunado possa compreender as idéias básicas da
Matemática nesse nível de ensino atribuindo significado a elas, além de saber aplicá-las na
resolução de problemas do mundo real.
O autor inicia cada capítulo apresentando informações gerais sobre o assunto a ser
abordado, no intuito de preparar o aluno e despertar nele o interesse sobre o tema. Na
sistematização teórica é aplicado o modelo clássico: definições exemplificadas, afirmações e
ilustrações de procedimentos, regras e aplicações. Além dos exercícios propostos, na seção Tim-
tim por tim-tim, é explicitado as fases da resolução de um problema, com exemplos comentados.
20
Todos os conceitos básicos próprios do Ensino Médio são explorados de maneira
intuitiva e compreensiva. É notório o propósito de evitar as famosas receitas prontas e, também,
o formalismo excessivo, porém o autor mantém um rigor coerente com o nível para a qual a
coleção é proposta.
Na seção “A Matemática e as práticas sociais” é oportunizado ao aluno formular,
resolver e interpretar situação-problema, com o objetivo de estimar a efetiva participação
consciente do cidadão na sociedade.
Cada capítulo contém ainda uma seção de Atividades adicionais com questões de
vestibulares de todas as regiões do país, destinadas a revisar, fixar e aprofundar os conteúdos
estudados, muitas delas envolvendo situações do cotidiano, o que torna a matemática mais
interessante do ponto de vista atual, em que se prioriza a contextualização e aplicação dos
conteúdos à prática do dia-a-dia.
No fim de cada volume são incluídas questões do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem), glossário, sugestões de leituras complementares, significado das siglas de vestibulares,
referências bibliográficas e respostas.
A coleção engloba, desse modo, todos os assuntos costumeiramente trabalhados no
Ensino Médio, além de auxiliar o aluno em sua preparação para os processos seletivos de
ingresso nos cursos de Educação Superior.
4. Intervenções em Sala de Aula
Nos assuntos abordados nas séries do estágio, primeiro eram expostas as definições e
depois sua aplicação através de exemplos. Os exercícios, freqüentemente, eram feitos em sala
de aula, uma vez que esta metodologia permitia acompanhar e orientar o aluno, visto que os
mesmos, em sua maioria, não procuravam resolver as atividades propostas para casa. Na
resolução das atividades, a discussão era feita de forma clara e sucinta no quadro. Questão por
questão era corrigida, e assim, o aluno ia acompanhando e fazendo as devidas correções no
caderno.
Na turma do primeiro ano do ensino médio, apesar superlotação da sala, em relação à
quantidade de alunos, e a falta de ventilação e principalmente a dificuldade de locomoção entre
as carteiras dos alunos, as aulas do estágio foram boas e, quanto ao conteúdo, este seguiu
satisfatoriamente, conforme orientado pelo professor supervisor, apesar, também, do pouco
tempo para aplicação do conteúdo.
21
Os alunos do segundo ano tinham comportamento oposto aos da turma anterior e diante
do conteúdo não demonstravam muito interesse. Durante as aulas de estágio observou-se uma
mínima melhora, mas sob esforço grandioso. Em resumo, no primeiro ano se trabalhava muito
com um bom rendimento e na turma do segundo ano se trabalhava com rendimento regular.
Quanto ao terceiro ano do Ensino Médio, os alunos tinham um bom comportamento,
eram participativos, porém, mostrando dificuldades em conteúdos de séries anteriores, exigindo
um trabalho redobrado na tentativa de minimizar essa deficiência.
Na hora das discussões das atividades, enfatizavam-se as interpretações das questões,
para que o aluno soubesse o que estava sendo pedido.
[...] O ideal seria que o ensino pudesse se desenvolver de maneira a justificar,
a cada passo, a relevância daquilo que se ensina. Cada novo tópico a ser
tratado seria devidamente motivado. Embora isso não possa ser feito sempre,
o professor certamente pode, com frequência, formular problemas práticos
interessantes e trazer à aula pequenas histórias que ajudem a despertar a
curiosidade dos alunos. [...] (ÁVILA, 2010, p. 9)
Quando eram realizadas as avaliações escritas, na aula que sucedia o momento da
avaliação eram feitas as resoluções das questões da prova no quadro, para que o aluno viesse
assim a perceber onde foi o seu erro e como seria uma das possíveis formas corretas de solução
da questão.
Os materiais didáticos utilizados no Estágio foram: quadro negro, giz e apagador.
22
5. Regência no Ensino Médio
Foi dado início à Fase de Regência na terça-feira do dia 17 de junho de 2014 e concluída
na sexta-feira do dia 27 de junho de 2014. O Estágio Supervisionado foi aplicado às turmas
únicas do 1º ano, do 2º ano e do 3º ano do Ensino Médio, iniciando-se, dessa forma, nas
respectivas turmas a começar pela turma do 1º ano, somando-se um total de 20 horas/aulas do
estágio de regência, sedo 06 (seis) horas/aulas de estágio dadas na turma do 1º ano, 06 (seis)
horas/aulas na turma do 2º ano e 08 (oito) horas/aulas na turma do 3º ano.
Os conteúdos trabalhados durante as aulas de regência no 1º ano foram os tópicos do
Capítulo 2, da coleção de Dante – Volume 1: Conjuntos e Conjuntos Numéricos: A noção de
conjunto; Propriedades, condições e conjuntos; Igualdade de conjuntos; Conjunto vazio,
unitário e universo; Subconjuntos e a relação de inclusão; Relação de inclusão; Conjunto das
partes; Complementar de um conjunto; Contrapositiva; e Operações entre conjuntos. [páginas
18 – 35].
Quanto aos conteúdos abordados durante as aulas no 2º ano, estes foram dados do
Capítulo 1, da coleção de Dante – Volume 2: Trigonometria: resolução de triângulos
quaisquer: Lei dos cossenos. [páginas 16 – 27].
Já os conteúdos de regência do 3º ano foram os explicitados no Capítulo 3, coleção de
Dante – Volume 3: Geometria Analítica: ponto e reta: Sistema cartesiano ortogonal; Distância
entre dois pontos; e Coordenadas de um ponto médio de um segmento de reta. [páginas 48 –
56].
Aula de número 01, dia 17 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio,
primeira aula na turma e primeiro contato da fase de regência neste nível de ensino. Iniciou-se
o conteúdo a ser trabalhado com uma breve introdução e construção da noção de conjuntos e
conjuntos numéricos com aplicação das propriedades, condições e conjuntos e a partir dessas
noções definiu-se formalmente Conjunto e Conjuntos Numéricos. Nessa aula foi construído o
conceito de conjuntos, expondo, discursando e discutindo acerca do tema trabalhado.
Aula de número 02, dia 17 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio,
primeira aula na turma e segundo contato da fase de regência neste nível de ensino. O conteúdo
trabalhado foi Trigonometria: resolução de triângulos quaisquer: Lei dos cossenos. Neste
primeiro momento, buscou-se trabalhar com demonstração análoga da Lei dos cossenos, assim
como se buscou discutir acerca do tema exposto sob auxílio de quadro negro.
Aula de número 03, dia 17 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio,
segunda aula da fase de regência na turma. Nessa aula foram revistos os conceitos
desenvolvidos na aula anterior e procurou-se um reconhecimento e uma aplicabilidade, por
23
parte dos alunos, das propriedades da Lei dos cossenos em resoluções de exercícios que
englobam a trigonometria.
Aula de número 04, dia 17 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio,
primeira aula da fase de regência na turma. O conteúdo trabalhado foi Geometria Analítica:
ponto e reta. Iniciou-se a aula introduzindo o conteúdo sob auxílio de quadro negro de modo
que o aluno viesse reconhecer e aplicar suas propriedades. Posteriormente, avançou-se no
conteúdo aplicando noções de sistema cartesiano ortogonal, de modo a traçar e identificar
determinados pontos e ou retas dados em um plano.
Aula de número 05, dia 19 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio,
segunda aula da fase de regência na turma. Nessa aula, procurou-se resolver os problemas
matemáticos que apresentam igualdade de conjuntos e conjunto vazio, unitário e universo de
conjuntos, com aplicação metodológica. Houve aplicabilidade de resolução de exercício em sala
de aula e extraclasse.
Aula de número 06, dia 19 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio,
terceira aula da fase de regência na turma. Neste momento atentou-se para resoluções de
problemas matemáticos que apresentam: subconjuntos e a relação de inclusão; recíproca e
equivalência. Houve também aplicação metodológica na resolução de problemas e
desenvolvimento de atividades em grupo.
Aula de número 07, dia 19 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio,
terceira aula da fase de regência na turma. O trabalho nessa aula foi dado na iniciativa de que o
aluno viesse a reconhecer e aplicar as propriedades da Lei dos cossenos em exercícios que
englobam a trigonometria. Assim, buscou-se resolver problemas de trigonometria aplicando a
Lei dos cossenos com aplicação de atividades a serem desenvolvidas em horário extraclasse.
Aula de número 08, dia 19 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio,
segunda aula da fase de regência na turma. Essa aula teve como principal objetivo fazer com
que o aluno viesse a desenvolver a habilidade de determinar a distância entre dois pontos
situados em um plano cartesiano, fazendo uso de sua respectiva fórmula.
Aula de número 09, dia 20 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio,
terceira aula da fase de regência na turma. Por meio de resolução de exercício em sala de aula,
aplicação de atividades extraclasse e resolução de atividades em grupo, buscou-se desenvolver
no aluno a habilidade de traçar coordenadas de um ponto médio de um segmento de reta.
Aula de número 10, dia 20 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio,
quarta aula da fase de regência na turma. Nessa aula buscou-se desenvolver a habilidade de
verificar a condição de alinhamento entre três pontos. Foi trabalhada a aplicação metodológica
na resolução de problemas, resolução de exercício em sala de aula e resolução de atividades em
grupo.
24
Aula de número 11, dia 24 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio,
quarta aula da fase de regência na turma. Aplicação metodológica na resolução de problemas
matemáticos que apresentam conjunto das partes, complementar de um conjunto e
contrapositiva.
Aula de número 12, dia 24 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio,
quarta aula da fase de regência na turma. Nessa aula buscou-se desenvolver no aluno a
habilidade de resolver problemas trigonométricos aplicando a Lei dos cossenos por meio da
aplicação metodológica na resolução de problemas, resolução de exercício em sala de aula e
resolução de atividades em grupo.
Aula de número 13, dia 24 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio,
quinta e penúltima aula da fase de regência na turma. Além de revisar os tópicos do conteúdo
já trabalhado, nessa aula buscou-se ainda desenvolver nos alunos a capacidade de resolver
problemas trigonométricos aplicando a Lei dos cossenos por meio de resolução de exercícios
em sala de aula e aplicação de atividades extraclasse.
Aula de número 14, dia 24 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio,
quinta aula da fase de regência na turma. Por meio de aula expositiva com auxílio de quadro
negro, aplicação metodológica na resolução de problemas, resolução de exercício em sala de
aula e aplicação de atividades extraclasse, nessa aula buscou-se desenvolver nos alunos a
habilidade de determinar o grau de inclinação de uma reta.
Aula de número 15, dia 26 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio,
quinta e penúltima aula da fase de regência na turma. Essa aula teve como objetivo, além de
revisar os tópicos já trabalhados, desenvolver nos alunos a habilidade de resolver problemas
com operações entre conjuntos que envolvam diferença, reunião ou união, intersecção e
números de elementos da reunião. Para tanto, foi trabalhado o conteúdo com aula expositiva ao
auxílio de quadro negro, aplicação metodológica na resolução de problemas, resolução de
exercício em sala de aula e aplicação de exercícios extraclasse.
Aula de número 16, dia 26 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio,
sexta e última aula da fase de regência na turma. Essa aula foi destinada a aplicação da avaliação
escrita e individual do conteúdo de Conjuntos e Conjuntos Numéricos trabalhado na fase de
regência.
Aula de número 17, dia 26 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio,
sexta e última aula da fase de regência na turma. Essa aula foi destinada a aplicação da avaliação
escrita e individual do conteúdo de Trigonometria: resolução de triângulos quaisquer: Lei dos
cossenos, trabalhado ao longo de toda a fase de regência.
Aula de número 18, dia 26 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio,
sexta aula da fase de regência na turma. Nessa aula buscou-se desenvolver nos alunos a
25
capacidade de reconhecer e determinar o coeficiente angular (ou declividade) de uma reta. Para
tanto, foi trabalhada a aplicação metodológica na resolução de problemas, resolução de
exercício em sala de aula e aplicação de atividades extraclasse.
Aula de número 19, dia 27 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio,
sétima e penúltima aula da fase de regência na turma. Nessa aula foi trabalhada a revisão dos
tópicos do conteúdo abordado durante as últimas seis aulas de regência fazendo uso do quadro
negro em auxílio de aula expositiva, aplicação metodológica na resolução de exercícios e
resolução e breve correção de atividades desenvolvidas em aulas anteriores.
Aula de número 20, dia 27 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio,
oitava e última aula da fase de regência na turma. Essa aula foi destinada a aplicação da
avaliação escrita e individual do conteúdo de Geometria Analítica: ponto e reta, trabalhado ao
longo de toda a fase de regência.
É perceptível que a estratégia aplicada em todas as aulas do período de regência foi a da
aula expositiva, com ênfase na conceituação e aprimoramento das habilidades dos alunos,
através da prática metodológica de resolução de exercícios individuais e em grupo, assim como
a aplicação de atividades extraclasse. Em todas as aulas os recursos didáticos utilizados foram
basicamente o quadro negro, giz e apagador. O quadro foi usado para explanar toda a teoria, e
repassar os conceitos necessários aos alunos, através de exemplos, discussões e exercícios de
fixação.
O que se pôde perceber de forma até mesmo gritante foi que os alunos de um modo geral
sentiram muitíssimas dificuldades, não único e somente em relação aos conceitos desenvolvidos
especificamente nas aulas do período de regência, mas principalmente com relação a conceitos
e definições elementares de composição curricular do Ensino Fundamental e séries
anteriormente já cursadas do ensino médio.
26
6. Autoavaliação
O profissional da educação vive em constante evolução de sua prática pedagógica e
autoconhecimento de suas ações, pecados, pontos altos e baixos, e evoluções de sua prática em
sala de aula – assim se sabe.
De acordo com a abordagem sócio-histórica, ensino é processo intencional,
sistematizado e deliberado que ocorre na escola. É trabalho produzido
socialmente pelo professor, constituindo-se em prática orientada por
objetivos. A atividade docente está em constante movimento em que ela está
inserida. Os adeptos da referida abordagem defendem que a reconstrução do
real (concreto pesado) deve ocorrer a partir do processo de interação entre
sujeitos, mediados pela linguagem. Nessa perspectiva, as práticas de ensino
são alicerçadas no dialogismo e na reflexão propiciando a passagem da
dependência à independência, da imitação à criatividade, e voltando-se ao
atendimento das necessidades das pessoas. (IBIAPINA, 2007, p. 91)
A prática de auto-avaliar não é uma tarefa considerada fácil de ser elaborada. Formar
uma auto-avaliação de um processo que se iniciou e que não será dado por terminado ou acabado
em uma carga-horária de regência é, pois, ainda mais difícil. Mas, é sim possível se chegar a
um ponto de fusão, o ponto do aproveitamento tido no decorrer da prática do estágio.
Imagina-se que o ponto Xf da equação geradora da auto-avaliação do estágio, que pode
ser considerado o ápice ou o ponto máximo do trabalho desempenhado, seja o momento em que
se esteve ameaçado a não ter como cumprir o plano de estágio, pelo o motivo de não gozar de
horários livres para se fazer presente no horário cumprido pelo professor regente da disciplina
de Matemática da escola campo de estágio, uma vez que foi constatada uma real
incompatibilidade entre o horário de trabalho do aluno estagiário e o horário do professor
regente da disciplina. A solução encontrada para sanar a equação do problema foi buscar amparo
legal em Leis que assegurassem o andamento do estágio sem que o trabalho viesse a interferir
no mesmo, e redigir um requerimento solicitando um horário especial de trabalho para que
pudesse ser cumprido o cronograma de estágio. Assim sendo, pode-se dizer que as habilidades
necessárias para a obtenção de êxito em uma competência foram todas desenvolvidas e,
portanto, é de puro merecimento e reconhecimento que se seja considerada uma nota
minimamente positiva para o Estágio Supervisionado IV em Matemática.
Quanto à prática pedagógica, a consciência é de que se fez um ótimo trabalho, e de que
se pôde contribuir de alguma forma para o processo formativo da mente de alguns alunos.
Portanto, o reconhecimento dado pelo bom trabalho feito é uma recompensa à altura do pleito.
Considerando a prática do estágio em um modo geral, com certeza se deixou a desejar.
Mas, o aprendizado que se leva é a plena consciência de que ainda têm-se, e de que ainda
27
precisa-se, e muito, que aprender, e que melhorar e aperfeiçoar a prática docente em sala de
aula, assim como a relação professor-aluno.
Considerações Finais
É sabido que durante todo o período de Estágio Supervisionado o aluno estagiário
pretende por em prática o que estudou. No entanto, ao entrar em sala de aula percebe-se que a
realidade esperada demonstra ser um pouco diferente. Ao longo desse período não se demora a
perceber que os professores estão desestimulados e que a grande maioria da classe alunada é
composta por alunos desinteressados e descomprometidos com seu próprio desenvolvimento
educativo. Ou seja, descobre-se que se vive um ponto histórico da educação marcado pelo
desrespeito do discípulo para com seu próprio mestre e, ainda, pelo desinteresse do aluno que
vai à escola para passar o tempo atrapalhando os demais colegas de sua turma a assistirem aula.
Como se não bastasse o caos já existente, a grande maioria das escolas públicas não oferece ou
não desfruta de estrutura básica necessária para um bom desenvolvimento do processo de
ensino-aprendizagem.
As realidades das escolas brasileiras são bastante variadas. Encontramos
desde escolas altamente equipadas com aparatos desenvolvidos pela mais
moderna tecnologia, como quadros eletrônicos e conectados à internet, até
escolas de apenas um professor, atendendo a crianças e adolescentes
agrupados em uma mesma turma, sem equipamentos e até mesmo sem energia
elétrica. [...] (SOARES, 2009, p. 9)
Diante dessas afirmativas, resgatando o retrato atual da educação no país juntamente
com a desvalorização e falta de reconhecimento do profissional de formação pedagógica, é
importante registrar que professor não é mágico, e muito menos O Todo Poderoso, para assumir
a sua responsabilidade profissional (que já é bastante árdua e heróica por si só), assumir a
problemática da educação, e ainda ser responsabilizado ao papel de vários profissionais na
tentativa inútil de tapar o abismo.
O professor é unicamente o mediador do conhecimento e que tem que se impor diante
da sala de aula, dominar bem o conteúdo, respeitar os alunos, ser interativo, comunicativo e
dinâmico.
28
Ressalva-se a grande importância de que se tem em trabalhar a Matemática de forma
contextualizada, no que se diz respeito às práticas sociais e a outras áreas do conhecimento. Pois
se percebe que ainda existe uma grande dificuldade, por parte da maioria dos alunos, com
relação à compreensão desse conteúdo curricular, e que eles a consideram um “bicho de sete
cabeças”.
O professor deve respeitar o ritmo da turma, para isso fez-se necessário uma avaliação
diagnóstica para compreender o nível da turma, e não tão somente jogar conteúdos sem nem
mesmo se importar com a aprendizagem de seus alunos.
O que se pôde perceber de forma compilada foi que os alunos de um modo geral sentiram
dificuldades, não única e somente em relação aos conceitos desenvolvidos, especificamente,
nas aulas do período de regência, mas principalmente com relação a conceitos e definições
elementares de composição curricular do Ensino Fundamental e séries anteriormente já cursadas
no ensino médio, pois muitos não conseguiam fazer uma ligação de conteúdos vistos ao longo
de sua caminhada de estudante com um novo conteúdo que vinha exigir determinadas
habilidades para o desenvolvimento de novas competências. As dificuldades fazem parte do
aprendizado e a diversidade dá oportunidades para diversificar soluções, e esse foi o desafio
encontrado nesse estágio.
Explicar várias vezes o mesmo conteúdo e rever assuntos que os alunos não lembravam
mais, apesar da alarmante necessidade de recuo, não era a maior preocupação. Havia uma
necessidade de avançar com os conteúdos, devido aos inúmeros feriados, falta de professores e
dias sem aula nesse período.
Com relação aos conteúdos trabalhados, não foram encontradas maiores dificuldades
em sua execução. E a interação professor-aluno também não foi nenhum martírio de
dificuldades.
A experiência adquirida em sala de aula só veio somar para o enriquecimento da
formação docente. As respostas nem sempre são encontradas, mas ao indagar e compartilhar
sobre as inquietações espera-se está contribuindo de alguma forma.
29
Referências Bibliográficas
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações, Volume 1 – 1ª impressão da 1ª
edição. Obra em 3 volumes. -- São Paulo: Ática, 2010.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações, Volume 2 – 1ª impressão da 1ª
edição. Obra em 3 volumes. -- São Paulo: Ática, 2010.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações, Volume 3 – 1ª impressão da 1ª
edição. Obra em 3 volumes. -- São Paulo: Ática, 2010.
CARVALHO, Genilson Evaristo. Relatório de Estágio Supervisionado “III” em
Matemática: observação, participação e regência no ensino fundamental – UFPI/UAPI,
Luzilândia/Piauí, 2013.
PIRES, Luiz Gonzaga. Estágio Supervisionado IV em Matemática. – Teresina:
EDUFPI/CEAD, 2013.
PIRES, Luiz Gonzaga. Estágio Supervisionado “Ill” em Matemática. – Teresina:
UFPI/CEAD, 2009.
BRASIL. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
Introdução. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
______. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
Matemática. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
SAVIANI, Demerval. Saber escolar, currículo e didática. 3. ed. Campinas: Autores
Associados, 2000.
SOARES, Eduardo Sarquis. Ensinar Matemática – desafios e possibilidades. – Belo
Horizonte: Dimensão, 2009.
ÁVILA, Geraldo Severo de Souza. Várias faces da matemática: tópicos para licenciatura e
leitura geral. – 2. ed. – São Paulo: Blucher, 2010.
TZU, Sun. A Arte da Guerra. Tradução: Pietro Nassetti. 9ª reimpressão. – São Paulo: Martin
Claret, 2010.
30
Anexos
31
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
LICENCIATURA EM MATEMATICA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
OFICIO DE APRESENTAÇÃO
DO ESTAGIÁRIO À ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO
Oficio Circular Nº____
_______________, _____ de __________________ de 2014.
Senhor (a) Diretor (a) ______________________________________________
Da ____________________________________________________________
Solicitamos a colaboração de V.S.ª no sentido de permitir que o (a) aluno (a)
__________________________________________ do Curso de Licenciatura em
matemática, modalidade a distância, devidamente matriculado (a) no módulo VIII,
realize nesta Instituição de ensino o Estágio Supervisionado IV, voltado para regência
no ensino médio terá, na escola campo de estágio, duração de 45 horas/aula, com 25
horas/aula para planejamento, preparo de material e avaliações e 20 horas/aula para
docência do ensino fundamental.
Esperamos contar com a sua compreensão e acolhida.
Atenciosamente,
________________________________________________
COORDENADOR(A) DO PÓLO DA UAPI EM LUZILÂNDIA
32
33
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
LICENCIATURA EM MATEMATICA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
QUADRO DE HORÁRIO DO ESTÁGIÁRIO NA ESCOLA
Escola: Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho – Anexo I Melancias
Conteúdo Curricular: Matemática Turno: Noturno
Professor da Disciplina: Thadeu Alves da Silva Júnior
Estagiário: Genilson Evaristo Carvalho
SEGUNDAFEIRA
TERÇAFEIRA
QUARTAFEIRA
QUINTAFEIRA
SEXTAFEIRA
1º - 1º ano - 1º ano 3º ano
2º - 2º ano - 1º ano 3º ano
3º - 2º ano - - -
4º - - - 2º ano -
5º - 3º ano - 3º ano -
Carga Horária Semanal:
10 horas/aula
Carga Horária Total do Estágio:
20 horas/aula
DIAS DA
SEMANA
HORÁRIOS
34
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
LICENCIATURA EM MATEMATICA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
FICHA DE FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO
Escola: Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho – Anexo I Melancias
Estagiário: Genilson Evaristo Carvalho
Professor da Disciplina: Thadeu Alves da Silva Júnior
DATA ATIVIDADE DE SALA DE AULA COMENTÁRIOS
ASSINATURA DO
PROFESSOR DE
MATEMÁTICA
17/06/14
1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos)
2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos)
2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos)
3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta)
19/06/14
1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos)
1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos)
2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos)
3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta)
20/06/14 3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta)
3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta)
24/06/14
1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos)
2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos)
2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos)
3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta)
26/06/14
1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos)
1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos)
2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos)
3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta)
27/06/14 3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta)
3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta)
35
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
LICENCIATURA EM MATEMATICA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
Escola: Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho – Anexo I Melancias
Tema: Estágio Supervisionado IV em Matemática: Participação e Regência no Ensino Médio
Estagiário: Genilson Evaristo Carvalho
CRITÉRIOS NOTA AVALIAÇÃO
Demonstra domínio do assunto da aula 2,0
Seleciona técnicas de acordo com os objetivos e o
conteúdo do plano de aula
2,0
Proporciona a participação ativa dos alunos, estimulando o
desenvolvimento do pensamento e atitudes
1,0
Comunica-se com precisão e clareza demonstrando
naturalidade e confiança
2,0
Utiliza recursos didáticos adequadamente
1,0
Desenvolve o assunto de maneira equilibrada e no tempo
previsto
2,0
Resolução dos questionamentos propostos
1,0
TOTAL 10,0
Data:_____/______/______
__________________________________________
Thadeu Alves da Silva Junior
36
Professor da Disciplina
ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CHAPADINHA
CENTRO DE ENSINO PREFEITO NETO CARVALHO
Avenida Getúlio Vargas, S/N – Centro – Magalhães de Almeida – MA
DECLARAÇÃO
Declaro que o aluno GENILSON EVARISTO CARVALHO, RG nº. 24647972003-9,
realizou nesta Instituição Educativa, o estágio curricular supervisionado em
Matemática/Regência no Ensino Médio, como requisito para obtenção do grau de Licenciando
em Matemática.
Magalhães de Almeida - MA, 01 de Setembro de 2014.
Silvana Silva Costa
Mat. 632331
Diretora Geral
37
Figura 1. Visão geral
Figura 2. Frente
38
Figura 4. Corredor lateral
Figura 3. Corredor frontal
39
Figura 6. Pátio
Figura 5. Pátio
40
Figura 8. Turma do 2º ano
Figura 7. Turma do 3º ano
41
Figura 10. Turma do 1º ano
Figura 9. Secretaria/Centro de Informática/Professores e
Diretora
42
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
LICENCIATURA EM MATEMATICA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
FICHA DE OBSERVAÇÃO DA SALA DE AULA DE ENSINO MÉDIO
I – IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
Estagiário (a): ____________________________________________________
Curso de Licenciatura em Matemática
Disciplina: Estágio Supervisionado VIII
Ano do ensino médio _______ , Data:______/_______/______
II – IDENTIFICAÇÃO DA OBSERVAÇÃO
Nome da escola:__________________________________________________
Data da observação da aula: ____/____/____
Duração da aula: ________________
III - Planejamento:
• Objetivos:
Percebia-se a presença de objetivos ou habilidades previamente
determinadas?
( ) sim ( ) não
• Conteúdo:
Tópicos principais:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
___________________________________________________
Estavam coerentes com os objetivos ou habilidades
( ) sim ( ) não
• Estratégias:
O assunto foi introduzido através de:
( ) exposição pelo professor
( ) leitura de texto
( ) Questionamentos
( ) Outras atividades. Quais? _________________________________
Procedimentos instrucionais empregados no desenvolvimento do
assunto:
( ) elaboração de atividades em conjunto com a turma
( ) exposição pelo professor
( ) exposição e debate simultâneo com a turma
( ) técnicas de dinâmica de grupo
( ) atividades do alunos sob a supervisão do professor
( ) demonstração
( ) outras. Quais? __________________________________________
__________________________________________________________
43
__________________________________________________________
_______________________________
• Recursos didáticos instrucionais utilizados:
( ) quadro de giz; ( ) material impresso; ( ) cartazes; ( ) gravações;
( ) ilustrações; ( ) álbum seriado; projeções de: ( ) slides; ( ) filmes
( ) transparências; ( ) outras. Quais? __________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
_______________________________________________
• ATIVIDADES
Atividades desenvolvidas durante a observação. O envolvimento da
turma durante a atividade foi:
( ) excelente ( ) muito bom ( ) bom ( ) regular ( ) insuficiente
• POSTURA DO PROFESSOR
O Professor(a) apresenta o conteúdo com dinamicidade?
( ) sim ( ) não ( ) em parte
Mantinha bom relacionamento com a turma?
( ) sim ( ) não ( ) em parte
Apresentava domínio do conteúdo?
( ) sim ( ) não ( ) em parte
Apresentava explicações claras?
( ) sim ( ) não ( ) em parte
Solicitava a participação dos alunos?
( ) sim ( ) não ( ) em parte
Retornava a explicar quando solicitado?
( ) sim ( ) não ( ) em parte
• Avaliação:
Houve preocupação por parte do professor em avaliar a atividade
proposta?
( ) sim ( ) não
Havia relação entre a avaliação e o que foi trabalhado?
( ) sim ( ) não ( ) em parte
No caso de ter havido avaliação, foram empregados os seguintes
Instrumentos:
( ) interrogatório ( ) teste escrito ( ) debate
( ) elaboração de tarefas, exercícios ou trabalhos práticos.
( ) outros. Quais? ________________________________________
• Observação final
Registre o(s) aspecto(s) da aula que mais chamou ou chamaram sua
atenção: ___________________________________________________
__________________________________________________________
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
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64
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Relatório de Estágio Supervisonado IV em Matemática: Participação e Regência no Ensino Médio.

  • 1. 1 Universidade Aberta do Brasil Universidade Federal do Piauí Universidade Aberta do Piauí Centro de Educação Aberta e à Distância RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV EM MATEMÁTICA: PARTICIPAÇÃO E REGÊNCIA NO ENINO MÉDIO GENILSON EVARISTO CARVALHO
  • 2. 2
  • 3. 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV EM MATEMÁTICA: REGÊNCIA NO ENSINO MÉDIO GENILSON EVARISTO CARVALHO LUZILÂNDIA 2014
  • 4. 4
  • 5. 5 GENILSON EVARISTO CARVALHO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV EM MATEMÁTICA: REGÊNCIA NO ENSINO MÉDIO. Relatório de estágio apresentado à Universidade Aberta do Piauí (UAPI), na Universidade Federal do Piauí (UFPI), como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Matemática. Professor Luiz Gonzaga Pires Tutora Presencial e Orientadora Elza Maria Lima LUZILÂNDIA 2014
  • 6. 6
  • 7. 7 O presente trabalho é dedicado à minha melhor amiga, esposa e companheira Maria Cândida, Ao meu compadre, melhor amigo e irmão do peito José Ailton, À minha fonte incontestável de inspiração, minha fã número um, e minha Mãe Bernarda Evaristo, Que estão e sempre estiveram ao meu lado nos momentos mais felizes de minha vida e que também sempre me apoiaram nos momentos conturbados de minha carreira acadêmica...; E também ao meu mais novo Amor Para Uma Vida Toda Pedro Expeditto, Meu filho.
  • 8. 8
  • 9. 9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 11 OBSERVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E REGÊNCIA ................................................... 13 1. Contextualização da Escola Campo de Estágio ................................................. 13 1.1. Descrição e Localização ....................................................................................... 13 1.2. Relato Histórico .................................................................................................... 13 1.3. Descrição Estrutural e Funcional ........................................................................ 15 2. Relatos de Experiência ....................................................................................... 15 2.1. Caracterização das Turmas ................................................................................. 15 2.2. Planejamentos ...................................................................................................... 17 2.3. Metodologia ......................................................................................................... 18 2.4. Avaliação .............................................................................................................. 18 2.5. Intervenções em Sala de Aula .............................................................................. 19 3. Livros Didáticos .................................................................................................. 19 4. Intervenções em Sala de Aula ........................................................................... 20 5. Regência no Ensino Médio ................................................................................ 22 6. Autoavaliação ..................................................................................................... 26 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 29 ANEXOS ......................................................................................................................... 30
  • 10. 10
  • 11. 11 Introdução A realização do Estágio Supervisionado para os alunos de Licenciatura é uma exigência da Lei Nº 87.497 de 1982 (alterada pela Lei Nº 8.859 de março de 2004), e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Lei Federal Nº 9.394/96, que institui diretrizes para os cursos de licenciatura no País, orientado pelo regimento da Universidade Aberta do Piauí (UAPI) e Universidade Federal do Piauí (UFPI). Para o aluno, trata-se de uma oportunidade, caso esse não esteja em sala de aula, de conhecer o funcionamento do colégio desde a parte estrutural até a burocrática, como também a de verificar a aplicação da teoria diante da prática de ensino. [...] o Estágio Supervisionado IV constitui-se em instância privilegiada de articulação entre a teoria e os saberes práticos, evidenciada nos Estágios Supervisionados I, II e III. No Estágio Supervisionado IV, dedicado à regência do ensino médio, continuará a análise reflexiva da prática, por meio de observação, de pesquisa e do fazer pedagógico em salas de aula de Matemática [...] (PIRES, 2013, p. 13) Portanto, o presente trabalho tem como principal objetivo, de forma simplificada, fazer uma síntese das atividades desenvolvidas nos componentes curriculares da disciplina de Estágio Supervisionado IV em Matemática: participação e regência no ensino médio, no período 2014- 1. “O estágio é uma importante parte integradora do currículo, a parte em que o licenciado vai assumir pela primeira vez a sua identidade profissional e sentir na pele o compromisso com o aluno, com sua família, com sua comunidade com a instituição escolar que representa sua inclusão civilizatória, com a produção conjunta de significados em sala de aula, com a democracia, com o sentido de profissionalismo que implique competência - fazer bem o que lhe compete.” (ANDRADE, 2005, p. 2) O Estágio foi realizado em uma Escola Anexa do Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho (Anexo I), no município de Magalhães de Almeida, Estado do Maranhão. Aplicado nas únicas turmas do 1º, do 2º e do 3º ano do Ensino Médio em funcionamento, sob supervisão do professor regente da disciplina. O Anexo I funciona no prédio da Escola Municipal Bernardo Santiago, no Povoado Melancias, Zona Rural do município, pólo I. Essa escola é uma Escola de Ensino Fundamental
  • 12. 12 Menor, administrada pela Secretaria Municipal de Educação, enquanto que o Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho, sede principal na Avenida Getulio Vargas, S/N, Centro, é uma escola de Ensino Médio administrada sob total responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação em parceria com o município. As fases do Estágio Supervisionado IV em Matemática foram dadas por iniciadas a partir da data de apresentação do estagiário à escola campo, na segunda-feira do dia 14 de abril de 2014, e concluída na data do último dia da fase de regência, na sexta-feira do dia 27 de junho de 2014. Sua duração, estabelecida pelo Currículo do curso de Matemática, foi de 120 horas, distribuídos da seguinte forma: orientações e encaminhamentos; observação; participação; e regência. Os planos de aula de regência foram elaborados adequando-os ao plano de curso do professor da turma, dando apenas continuidade ao trabalho já iniciado anteriormente, estando sempre em consonância com ele. Foi iniciado o estágio seguindo a ordem de observação e participação, com assessoramento ao professor responsável pelas turmas onde as atividades foram desenvolvidas, tudo isso antes da prática de regência, com carga horária de 20 horas/aulas submetidas em sala de aula. Ressalva-se a grande preocupação que se teve em trabalhar a Matemática de forma contextualizada, no que diz respeito às práticas sociais e a outras áreas do conhecimento. Pois se percebe que ainda existe uma grande dificuldade, por parte da maioria dos alunos, com relação à compreensão do conteúdo curricular, e que eles consideram a disciplina um “bicho de sete cabeças”. Para a elaboração dos planos de aula foram utilizados os livros didáticos da coleção “Matemática: contexto e aplicações” de Luiz Roberto Dante, da Editora Ática, São Paulo - 2010. Nos assuntos abordados, primeiro eram expostas as definições e depois sua aplicação através de exemplos. Os exercícios propostos, na maioria das vezes, eram feitos em sala de aula, uma vez que esta metodologia permitia acompanhar e orientar individualmente cada aluno, haja vista que pouquíssimos alunos tinham o comprometimento de pelo menos tentar resolver os exercícios em casa. O Estágio Supervisionado IV em Matemática proporcionou diversos momentos de ensino/aprendizagem e tornou-se realmente o elo entre o conhecimento científico e a realidade, não permitindo apenas um conhecimento pronto e acabado, mas dando espaço para a construção do conciso saber docente.
  • 13. 13 Observação, Participação e Regência “O número é a chave para a compreensão dos fenômenos”. (PITÁGORAS, Séc. VI a.C.) 1. Contextualização da Escola Campo de Estágio 1.1. Descrição e Localização Nome: Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho – anexo “I” melancias. Localização: Escola Municipal Benedito Romão de Sousa, Rua Nossa Senhora da Conceição, s/n. CEP: 65.560-000. Povoado Melancias, Magalhães de Almeida - Maranhão. 1.2. Relato Histórico A Escola Estadual de Ensino Médio chamava-se inicialmente Centro de Ensino Médio Prefeito Neto Carvalho, nome dado em homenagem ao ex-prefeito, atual e principal líder político do município de Magalhães de Almeida, e funcionava como centro anexo da Escola Estadual de Ensino Médio Centro de Ensino Raimundo Araújo da cidade de Chapadinha, estado do Maranhão, até o ano de 2009 quando o centro de ensino ganhou registro junto à Secretaria de Educação do Estado e sede próprios na Avenida Getulio Vargas, S/N – Centro – Magalhães de Almeida – MA, sendo integrado à Unidade Regional de Educação de Chapadinha. Atualmente a escola chama-se Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho e têm como finalidade proporcionar ao aluno da educação básica uma educação com um mínimo de qualidade no município. O Centro mantém turmas Anexas em prédios de escolas de ensino fundamental da zona rural do município, cedidos pela administração pública municipal, com o objetivo de encurtar as distâncias entre a escola e o aluno e, assim, combater a problemática do deslocamento desses alunos que deveriam ser feitas ao centro sede e, portanto, poderia vir a comprometer, em partes, o grau de aprendizado do alunado advindo do interior, pois esses teriam que enfrentar diariamente uma quilometragem dentro de transportes públicos escolares,
  • 14. 14 o que poderia causar uma grande massa de evasão escolar e um baixo nível de aprendizagem e de progressão dos estudos por parte desses jovens. A opção por realizar o estágio em uma Escola Anexa (anexo I - melancias), situada na zona rural do município, na Escola Municipal Benedito Romão de Sousa, se deu por meio de uma escolha pessoal, emocional e profissional: primeiro por ter estudado todo ensino médio nessa Escola, segundo por ter crescido e por continuar vivendo no povoado sede deste anexo, e, em terceiro lugar, por almejar contribuir profissionalmente para o desenvolvimento educacional da comunidade escolar envolvida e, por consequência disso, poder vir a contribuir também para um futuro de amplo crescimento do simpático anexo, almejando concluir o Curso de Matemática e obter o grau de Licenciado para garimpar uma integração junto ao grupo docente da escola. O Anexo “I” Melancias é mantido pela Secretaria de Educação do Estado do Maranhão, em parceria com a Secretaria Municipal de Magalhães de Almeida e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A gestão das atividades desenvolvidas na escola é de responsabilidade da direção confiada, em parceria com professores, alunos, pais e a comunidade, e o planejamento didático é feito singularmente por professores. A Escola Anexa teve como sua primeira diretora/responsável a professora Maria de Jesus Spíndola, que continua no pleito até os dias atuais. Por funcionar em um prédio do município, e por este não desfrutar de estrutura física ideal, as aulas, em âmbito geral, são realizadas unicamente em sua forma teórica, aplicada unicamente em sala de aula mesmo. Segundo a diretora, há uma Sala de Informática que, por sua vez, não têm conexão à internet, contudo, esta é de uso único e exclusivo dos alunos do Ensino Fundamental da escola do município e, portanto, não é permitido aos alunos do Ensino Médio, cursando de forma anexa, fazerem uso dos equipamentos. Observou-se, ainda, que logo na rua em frente à escola, e não muito distante, há uma quadra poliesportiva, na qual se depara em péssimo estado de conservação, beirando as ruínas, e que se encontra permanentemente fechada sob a alegação da inexistência de um profissional responsável pela vigilância. Assim sendo, nem mesmo as atividades de educação físicas podem ser trabalhadas na prática, restando tão somente sua teoria a calor de uma sala fechada e mal estruturada. O único evento promovido pela escola e observado durante todo o período de estágio foi a aplicação das provas da primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).
  • 15. 15 1.3. Descrição Estrutural e Funcional A Escola Estadual de Ensino Médio, Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho, anexo I, funciona em um único turno, à noite, com turmas únicas do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio. A escola possui um total de 84 alunos, um professor de matemática, diretor responsável pelo anexo, 09 funcionários compondo o restante da equipe. Conta com uma estrutura física de três salas de aula, laboratório de informática desativado (que serve de secretaria), cantina, dispensa e dois sanitários. Por ser localizada sistematicamente no povoado Melancias, zona rural no município de Magalhães de Almeida, estado da Maranhão, é que atende a alunos provenientes dos povoados e comunidades situadas nos arredores da sede de funcionamento da escola, o que se torna notório uma vasta gama de diversidades culturais e comportamentais por parte do corpo discente que compõe a comunidade escolar. 2. Relatos de Experiência 2.1. Caracterização das Turmas As atividades do estágio supervisionado foram desenvolvidas nas turmas do 1º ano, do 2º ano e do 3º ano do Ensino Médio Regular. A turma do 1º ano foi a que apresentou ser o maior obstáculo. Com uma superlotação de 42 alunos em uma sala de 30 metros quadrados – quase um aluno e meio por metro quadrado – e um quadro negro assessorado a giz branco. É fácil perceber o porquê de essa ter sido uma turma na qual todos os professores comentavam a respeito do mau comportamento dos alunos. A turma além de ser numerosa ainda era bastante barulhenta. Os alunos eram desinteressados e não se preocupavam em exercitar e estudar o conteúdo em casa, dificultando assim o processo de ensino aprendizagem. A faixa etária de idade era bastante heterogênea, pois a turma era composta de alunos muito jovens advindos do Ensino Fundamental Regular e de alunos com idades avançadas advindos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Evidentemente alguns deles estavam ali para estudar e outros iam apenas para conversar e bagunçar, aparentemente para esses os estudos eram o que menos importava.
  • 16. 16 [...] Considerando então a situação do professor, que se vê diante de uma classe com vários alunos e ainda tendo um trabalho específico a ser cumprido, é virtualmente impossível que exerça algum controle sobre a aprendizagem dos alunos. É muito fácil cairmos na armadilha de considerar que eles aprendem o que pensamos que ensinamos quando, muitas vezes, o que aprendem é a fornecer as respostas que avaliam ser o que esperamos para considerá-los bons alunos. (SOARES, 2009, p.12) Assim, o trabalho com essa turma foi mais delicado. Para tentar prender a atenção e despertar o interesse dos alunos pelo conteúdo das aulas trabalhadas, optou-se por abordar uma estratégia de linguagem usual e informal na apresentação dos conteúdos nas aulas, e ainda buscou-se resgatar a realidade de cada um no dia-a-dia trazendo isso como forma de complemento didático para as aulas de matemática. Ou seja, os conteúdos foram abordados de forma mais contextualizada no que diz respeito às práticas sociais. Um dos grandes obstáculos enfrentado nessa turma foi o de cumprir com o que havia sido planejado para o desenvolvimento do estágio. De um lado havia a necessidade de avançar com os conteúdos, devido aos inúmeros feriados, falta de professores e dias sem aula que se teve nesse período, para que assim mais na frente o aluno não viesse a se sentir prejudicado, fator predominante nos ex-alunos da escola. Por outro lado, muitas vezes havia uma alarmante necessidade de recuar, explicar várias vezes o mesmo conteúdo e rever assuntos que eles não lembravam mais, porque muitos não conseguiam fazer uma ligação de conteúdos vistos ao longo de sua caminhada de estudante com um novo conteúdo que vinha exigir determinadas habilidades para o desenvolvimento de novas competências. As turmas do 2º ano e 3º ano eram relativamente pequenas, em comparação à turma do 1º ano, ambas com apenas 23 alunos com uma sala de 30 metros quadrado. Mesmo com quantidade menor de alunos, de instantes em instantes se fazia necessário interromper a aula para chamar a atenção de alguns alunos, que logo depois começavam a bagunçar e conversar novamente. A faixa etária, assim como no primeiro ano, também era heterogênea, composta de alunos jovens e de alunos adultos, provavelmente advindos da EJA. Pode-se dizer que com essas turmas do 2º e 3º ano foi mais fácil de trabalhar, pois seus alunos eram participativos e apresentavam, em uma visão geral, um bom comportamento. Esse fator contribuiu bastante para a exposição dos conteúdos e para o cumprimento das atividades que estava previsto no plano de regência do estágio. O planejamento elaborado foi desenvolvido sem maiores alterações. Mas um ponto negativo vale à pena ressaltar: o baixo nível de aprendizado dos alunos. O que mais chamaram a atenção foram as enormes dificuldades que a grande maioria dos alunos tinham com relação à elaboração das atividades que envolveram as quatro operações aritméticas e operações básicas que contavam com a habilidade de cálculo envolvendo os números fracionais.
  • 17. 17 2.2. Planejamentos “Quando se planeja, nenhuma manobra deverá ser inútil; na estratégia, nenhum passo em vão.” (SUN TZU, Séc. V a.C.) Para a elaboração dos planos de aula do Estágio Supervisionado IV em Matemática foram utilizados os livros didáticos adotados pela escola. Esses livros, os quais estavam disponíveis, foram os da coleção “Matemática: contexto e aplicações” de Luiz Roberto Dante, da Editora Ática, São Paulo - 2010. Foram planejados os trabalhos de regência nas turmas do 1º ano com os conteúdos de Operações em Conjuntos, na turma do 2º ano com os assuntos de Trigonometria: Lei dos cossenos e na turma do 3º ano com os conteúdos de Geometria Analítica: ponto e reta. Os planos de aula de regência foram elaborados adequando-os ao plano de curso do professor da turma, dando apenas continuidade ao trabalho já iniciado anteriormente, trabalhando sempre em consonância com ele. Foi iniciado o estágio seguindo a ordem de observação e participação, com assessoramento ao professor responsável pelas turmas onde as atividades foram desenvolvidas, tudo isso antes da prática de regência com carga horária de 20 horas/aulas que se submeteu em sala de aula, nas três séries do ensino. Com essa estratégia abordada tornou-se possível o contato com as turmas antes de se por em prática a fase de regência do estágio, de modo que se proporcionou um conhecimento prévio das turmas que seriam aplicadas a regência, e assim tornou-se possível planejar a regência de forma a intervir na realidade dos alunos e, por conseqüência, se fez com que a presença de um estagiário em sala de aula não se provocasse um impacto ou uma estranheza nos alunos, uma vez que as turmas já estavam um pouco familiarizadas.
  • 18. 18 2.3. Metodologia Os procedimentos metodológicos no estágio supervisionado fundamentavam-se em aulas expositivas e dialogadas, com demonstrações de teoremas, seguidas de atividades. Assim, o conteúdo pôde ser introduzido através da teoria, seguido de explanação de exemplos. [...] Tudo tem de ser devidamente dosado e judiciosamente entremeado com a parte prática, para que o aluno possa compreender bem a necessidade e o mérito das demonstrações. E seja, enfim, levado a entender que não se faz uma autêntica Matemática sem teoremas e demonstrações. [...] (ÁVILA, 2010, p. 11). Depois eram propostas atividades para verificar a aprendizagem do alunado (individual ou em grupo) e por fim era feita uma discussão das resoluções das atividades. Sempre que possível eram apresentadas situações reais fazendo uso do conteúdo exposto. 2.4. Avaliação A avaliação foi dada em um processo contínuo a fim de diagnosticar a aprendizagem do aluno e também avaliar o processo de ensino. Os instrumentos de avaliação abordados foram: a participação; a assiduidade; o compromisso; as atividades propostas, que se permitiram obter informações sobre habilidades cognitivas, procedimentais e atitudinais dos alunos em situações naturais e espontâneas; a avaliação formal, objetiva, individual e escrita; e a auto-avaliação. Durante o estágio observou-se a participação efetiva (assiduidade, pontualidade e participação), produções individuais e coletivas, e a integração, advinda unicamente de uma minoria da classe alunada.
  • 19. 19 2.5. Intervenções em Sala de Aula Nos assuntos abordados, primeiro eram expostas as definições e depois sua aplicação através de exemplos. Os exercícios propostos, na maioria das vezes, eram feitos em sala de aula, uma vez que esta metodologia permitia acompanhar e orientar individualmente cada aluno, haja vista que pouquíssimos alunos tinham o comprometimento de pelo menos tentar resolver os exercícios em casa. Na resolução das atividades, a discussão era feita de forma clara e sucinta no quadro. Questão por questão era resolvida, e assim, o aluno poderia ir acompanhando e fazendo as devidas correções no caderno. Na hora das discussões das atividades, eram enfatizadas as interpretações das questões, para que o aluno pudesse decodificar o que estava sendo pedido. Quando era realizada a avaliação escrita, na aula seguinte fazia-se questão de resolver a prova no quadro, para que o aluno percebesse aonde foi o seu erro e como seria a forma correta de resolução da questão. 3. Livros Didáticos Os livros didáticos utilizados nas turmas do Ensino Médio foram os de Luiz Roberto Dante, da coleção “Matemática: contexto & aplicações”, obra em três volumes, da editora ÁTICA, 1ª edição, São Paulo - 2010. A abordagem de uma citação de Labachevsky logo no inicio do livro resume as idéias que norteiam a elaboração da obra: “Não há ramo da Matemática, por mais abstrato que seja, que não possa um dia vir a ser aplicado aos fenômenos do mundo real”. Isso porque o objetivo do livro é criar condições para que o alunado possa compreender as idéias básicas da Matemática nesse nível de ensino atribuindo significado a elas, além de saber aplicá-las na resolução de problemas do mundo real. O autor inicia cada capítulo apresentando informações gerais sobre o assunto a ser abordado, no intuito de preparar o aluno e despertar nele o interesse sobre o tema. Na sistematização teórica é aplicado o modelo clássico: definições exemplificadas, afirmações e ilustrações de procedimentos, regras e aplicações. Além dos exercícios propostos, na seção Tim- tim por tim-tim, é explicitado as fases da resolução de um problema, com exemplos comentados.
  • 20. 20 Todos os conceitos básicos próprios do Ensino Médio são explorados de maneira intuitiva e compreensiva. É notório o propósito de evitar as famosas receitas prontas e, também, o formalismo excessivo, porém o autor mantém um rigor coerente com o nível para a qual a coleção é proposta. Na seção “A Matemática e as práticas sociais” é oportunizado ao aluno formular, resolver e interpretar situação-problema, com o objetivo de estimar a efetiva participação consciente do cidadão na sociedade. Cada capítulo contém ainda uma seção de Atividades adicionais com questões de vestibulares de todas as regiões do país, destinadas a revisar, fixar e aprofundar os conteúdos estudados, muitas delas envolvendo situações do cotidiano, o que torna a matemática mais interessante do ponto de vista atual, em que se prioriza a contextualização e aplicação dos conteúdos à prática do dia-a-dia. No fim de cada volume são incluídas questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), glossário, sugestões de leituras complementares, significado das siglas de vestibulares, referências bibliográficas e respostas. A coleção engloba, desse modo, todos os assuntos costumeiramente trabalhados no Ensino Médio, além de auxiliar o aluno em sua preparação para os processos seletivos de ingresso nos cursos de Educação Superior. 4. Intervenções em Sala de Aula Nos assuntos abordados nas séries do estágio, primeiro eram expostas as definições e depois sua aplicação através de exemplos. Os exercícios, freqüentemente, eram feitos em sala de aula, uma vez que esta metodologia permitia acompanhar e orientar o aluno, visto que os mesmos, em sua maioria, não procuravam resolver as atividades propostas para casa. Na resolução das atividades, a discussão era feita de forma clara e sucinta no quadro. Questão por questão era corrigida, e assim, o aluno ia acompanhando e fazendo as devidas correções no caderno. Na turma do primeiro ano do ensino médio, apesar superlotação da sala, em relação à quantidade de alunos, e a falta de ventilação e principalmente a dificuldade de locomoção entre as carteiras dos alunos, as aulas do estágio foram boas e, quanto ao conteúdo, este seguiu satisfatoriamente, conforme orientado pelo professor supervisor, apesar, também, do pouco tempo para aplicação do conteúdo.
  • 21. 21 Os alunos do segundo ano tinham comportamento oposto aos da turma anterior e diante do conteúdo não demonstravam muito interesse. Durante as aulas de estágio observou-se uma mínima melhora, mas sob esforço grandioso. Em resumo, no primeiro ano se trabalhava muito com um bom rendimento e na turma do segundo ano se trabalhava com rendimento regular. Quanto ao terceiro ano do Ensino Médio, os alunos tinham um bom comportamento, eram participativos, porém, mostrando dificuldades em conteúdos de séries anteriores, exigindo um trabalho redobrado na tentativa de minimizar essa deficiência. Na hora das discussões das atividades, enfatizavam-se as interpretações das questões, para que o aluno soubesse o que estava sendo pedido. [...] O ideal seria que o ensino pudesse se desenvolver de maneira a justificar, a cada passo, a relevância daquilo que se ensina. Cada novo tópico a ser tratado seria devidamente motivado. Embora isso não possa ser feito sempre, o professor certamente pode, com frequência, formular problemas práticos interessantes e trazer à aula pequenas histórias que ajudem a despertar a curiosidade dos alunos. [...] (ÁVILA, 2010, p. 9) Quando eram realizadas as avaliações escritas, na aula que sucedia o momento da avaliação eram feitas as resoluções das questões da prova no quadro, para que o aluno viesse assim a perceber onde foi o seu erro e como seria uma das possíveis formas corretas de solução da questão. Os materiais didáticos utilizados no Estágio foram: quadro negro, giz e apagador.
  • 22. 22 5. Regência no Ensino Médio Foi dado início à Fase de Regência na terça-feira do dia 17 de junho de 2014 e concluída na sexta-feira do dia 27 de junho de 2014. O Estágio Supervisionado foi aplicado às turmas únicas do 1º ano, do 2º ano e do 3º ano do Ensino Médio, iniciando-se, dessa forma, nas respectivas turmas a começar pela turma do 1º ano, somando-se um total de 20 horas/aulas do estágio de regência, sedo 06 (seis) horas/aulas de estágio dadas na turma do 1º ano, 06 (seis) horas/aulas na turma do 2º ano e 08 (oito) horas/aulas na turma do 3º ano. Os conteúdos trabalhados durante as aulas de regência no 1º ano foram os tópicos do Capítulo 2, da coleção de Dante – Volume 1: Conjuntos e Conjuntos Numéricos: A noção de conjunto; Propriedades, condições e conjuntos; Igualdade de conjuntos; Conjunto vazio, unitário e universo; Subconjuntos e a relação de inclusão; Relação de inclusão; Conjunto das partes; Complementar de um conjunto; Contrapositiva; e Operações entre conjuntos. [páginas 18 – 35]. Quanto aos conteúdos abordados durante as aulas no 2º ano, estes foram dados do Capítulo 1, da coleção de Dante – Volume 2: Trigonometria: resolução de triângulos quaisquer: Lei dos cossenos. [páginas 16 – 27]. Já os conteúdos de regência do 3º ano foram os explicitados no Capítulo 3, coleção de Dante – Volume 3: Geometria Analítica: ponto e reta: Sistema cartesiano ortogonal; Distância entre dois pontos; e Coordenadas de um ponto médio de um segmento de reta. [páginas 48 – 56]. Aula de número 01, dia 17 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio, primeira aula na turma e primeiro contato da fase de regência neste nível de ensino. Iniciou-se o conteúdo a ser trabalhado com uma breve introdução e construção da noção de conjuntos e conjuntos numéricos com aplicação das propriedades, condições e conjuntos e a partir dessas noções definiu-se formalmente Conjunto e Conjuntos Numéricos. Nessa aula foi construído o conceito de conjuntos, expondo, discursando e discutindo acerca do tema trabalhado. Aula de número 02, dia 17 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio, primeira aula na turma e segundo contato da fase de regência neste nível de ensino. O conteúdo trabalhado foi Trigonometria: resolução de triângulos quaisquer: Lei dos cossenos. Neste primeiro momento, buscou-se trabalhar com demonstração análoga da Lei dos cossenos, assim como se buscou discutir acerca do tema exposto sob auxílio de quadro negro. Aula de número 03, dia 17 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio, segunda aula da fase de regência na turma. Nessa aula foram revistos os conceitos desenvolvidos na aula anterior e procurou-se um reconhecimento e uma aplicabilidade, por
  • 23. 23 parte dos alunos, das propriedades da Lei dos cossenos em resoluções de exercícios que englobam a trigonometria. Aula de número 04, dia 17 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio, primeira aula da fase de regência na turma. O conteúdo trabalhado foi Geometria Analítica: ponto e reta. Iniciou-se a aula introduzindo o conteúdo sob auxílio de quadro negro de modo que o aluno viesse reconhecer e aplicar suas propriedades. Posteriormente, avançou-se no conteúdo aplicando noções de sistema cartesiano ortogonal, de modo a traçar e identificar determinados pontos e ou retas dados em um plano. Aula de número 05, dia 19 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio, segunda aula da fase de regência na turma. Nessa aula, procurou-se resolver os problemas matemáticos que apresentam igualdade de conjuntos e conjunto vazio, unitário e universo de conjuntos, com aplicação metodológica. Houve aplicabilidade de resolução de exercício em sala de aula e extraclasse. Aula de número 06, dia 19 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio, terceira aula da fase de regência na turma. Neste momento atentou-se para resoluções de problemas matemáticos que apresentam: subconjuntos e a relação de inclusão; recíproca e equivalência. Houve também aplicação metodológica na resolução de problemas e desenvolvimento de atividades em grupo. Aula de número 07, dia 19 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio, terceira aula da fase de regência na turma. O trabalho nessa aula foi dado na iniciativa de que o aluno viesse a reconhecer e aplicar as propriedades da Lei dos cossenos em exercícios que englobam a trigonometria. Assim, buscou-se resolver problemas de trigonometria aplicando a Lei dos cossenos com aplicação de atividades a serem desenvolvidas em horário extraclasse. Aula de número 08, dia 19 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio, segunda aula da fase de regência na turma. Essa aula teve como principal objetivo fazer com que o aluno viesse a desenvolver a habilidade de determinar a distância entre dois pontos situados em um plano cartesiano, fazendo uso de sua respectiva fórmula. Aula de número 09, dia 20 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio, terceira aula da fase de regência na turma. Por meio de resolução de exercício em sala de aula, aplicação de atividades extraclasse e resolução de atividades em grupo, buscou-se desenvolver no aluno a habilidade de traçar coordenadas de um ponto médio de um segmento de reta. Aula de número 10, dia 20 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio, quarta aula da fase de regência na turma. Nessa aula buscou-se desenvolver a habilidade de verificar a condição de alinhamento entre três pontos. Foi trabalhada a aplicação metodológica na resolução de problemas, resolução de exercício em sala de aula e resolução de atividades em grupo.
  • 24. 24 Aula de número 11, dia 24 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio, quarta aula da fase de regência na turma. Aplicação metodológica na resolução de problemas matemáticos que apresentam conjunto das partes, complementar de um conjunto e contrapositiva. Aula de número 12, dia 24 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio, quarta aula da fase de regência na turma. Nessa aula buscou-se desenvolver no aluno a habilidade de resolver problemas trigonométricos aplicando a Lei dos cossenos por meio da aplicação metodológica na resolução de problemas, resolução de exercício em sala de aula e resolução de atividades em grupo. Aula de número 13, dia 24 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio, quinta e penúltima aula da fase de regência na turma. Além de revisar os tópicos do conteúdo já trabalhado, nessa aula buscou-se ainda desenvolver nos alunos a capacidade de resolver problemas trigonométricos aplicando a Lei dos cossenos por meio de resolução de exercícios em sala de aula e aplicação de atividades extraclasse. Aula de número 14, dia 24 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio, quinta aula da fase de regência na turma. Por meio de aula expositiva com auxílio de quadro negro, aplicação metodológica na resolução de problemas, resolução de exercício em sala de aula e aplicação de atividades extraclasse, nessa aula buscou-se desenvolver nos alunos a habilidade de determinar o grau de inclinação de uma reta. Aula de número 15, dia 26 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio, quinta e penúltima aula da fase de regência na turma. Essa aula teve como objetivo, além de revisar os tópicos já trabalhados, desenvolver nos alunos a habilidade de resolver problemas com operações entre conjuntos que envolvam diferença, reunião ou união, intersecção e números de elementos da reunião. Para tanto, foi trabalhado o conteúdo com aula expositiva ao auxílio de quadro negro, aplicação metodológica na resolução de problemas, resolução de exercício em sala de aula e aplicação de exercícios extraclasse. Aula de número 16, dia 26 de junho de 2014, ministrada no 1º ano do ensino médio, sexta e última aula da fase de regência na turma. Essa aula foi destinada a aplicação da avaliação escrita e individual do conteúdo de Conjuntos e Conjuntos Numéricos trabalhado na fase de regência. Aula de número 17, dia 26 de junho de 2014, ministrada no 2º ano do ensino médio, sexta e última aula da fase de regência na turma. Essa aula foi destinada a aplicação da avaliação escrita e individual do conteúdo de Trigonometria: resolução de triângulos quaisquer: Lei dos cossenos, trabalhado ao longo de toda a fase de regência. Aula de número 18, dia 26 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio, sexta aula da fase de regência na turma. Nessa aula buscou-se desenvolver nos alunos a
  • 25. 25 capacidade de reconhecer e determinar o coeficiente angular (ou declividade) de uma reta. Para tanto, foi trabalhada a aplicação metodológica na resolução de problemas, resolução de exercício em sala de aula e aplicação de atividades extraclasse. Aula de número 19, dia 27 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio, sétima e penúltima aula da fase de regência na turma. Nessa aula foi trabalhada a revisão dos tópicos do conteúdo abordado durante as últimas seis aulas de regência fazendo uso do quadro negro em auxílio de aula expositiva, aplicação metodológica na resolução de exercícios e resolução e breve correção de atividades desenvolvidas em aulas anteriores. Aula de número 20, dia 27 de junho de 2014, ministrada no 3º ano do ensino médio, oitava e última aula da fase de regência na turma. Essa aula foi destinada a aplicação da avaliação escrita e individual do conteúdo de Geometria Analítica: ponto e reta, trabalhado ao longo de toda a fase de regência. É perceptível que a estratégia aplicada em todas as aulas do período de regência foi a da aula expositiva, com ênfase na conceituação e aprimoramento das habilidades dos alunos, através da prática metodológica de resolução de exercícios individuais e em grupo, assim como a aplicação de atividades extraclasse. Em todas as aulas os recursos didáticos utilizados foram basicamente o quadro negro, giz e apagador. O quadro foi usado para explanar toda a teoria, e repassar os conceitos necessários aos alunos, através de exemplos, discussões e exercícios de fixação. O que se pôde perceber de forma até mesmo gritante foi que os alunos de um modo geral sentiram muitíssimas dificuldades, não único e somente em relação aos conceitos desenvolvidos especificamente nas aulas do período de regência, mas principalmente com relação a conceitos e definições elementares de composição curricular do Ensino Fundamental e séries anteriormente já cursadas do ensino médio.
  • 26. 26 6. Autoavaliação O profissional da educação vive em constante evolução de sua prática pedagógica e autoconhecimento de suas ações, pecados, pontos altos e baixos, e evoluções de sua prática em sala de aula – assim se sabe. De acordo com a abordagem sócio-histórica, ensino é processo intencional, sistematizado e deliberado que ocorre na escola. É trabalho produzido socialmente pelo professor, constituindo-se em prática orientada por objetivos. A atividade docente está em constante movimento em que ela está inserida. Os adeptos da referida abordagem defendem que a reconstrução do real (concreto pesado) deve ocorrer a partir do processo de interação entre sujeitos, mediados pela linguagem. Nessa perspectiva, as práticas de ensino são alicerçadas no dialogismo e na reflexão propiciando a passagem da dependência à independência, da imitação à criatividade, e voltando-se ao atendimento das necessidades das pessoas. (IBIAPINA, 2007, p. 91) A prática de auto-avaliar não é uma tarefa considerada fácil de ser elaborada. Formar uma auto-avaliação de um processo que se iniciou e que não será dado por terminado ou acabado em uma carga-horária de regência é, pois, ainda mais difícil. Mas, é sim possível se chegar a um ponto de fusão, o ponto do aproveitamento tido no decorrer da prática do estágio. Imagina-se que o ponto Xf da equação geradora da auto-avaliação do estágio, que pode ser considerado o ápice ou o ponto máximo do trabalho desempenhado, seja o momento em que se esteve ameaçado a não ter como cumprir o plano de estágio, pelo o motivo de não gozar de horários livres para se fazer presente no horário cumprido pelo professor regente da disciplina de Matemática da escola campo de estágio, uma vez que foi constatada uma real incompatibilidade entre o horário de trabalho do aluno estagiário e o horário do professor regente da disciplina. A solução encontrada para sanar a equação do problema foi buscar amparo legal em Leis que assegurassem o andamento do estágio sem que o trabalho viesse a interferir no mesmo, e redigir um requerimento solicitando um horário especial de trabalho para que pudesse ser cumprido o cronograma de estágio. Assim sendo, pode-se dizer que as habilidades necessárias para a obtenção de êxito em uma competência foram todas desenvolvidas e, portanto, é de puro merecimento e reconhecimento que se seja considerada uma nota minimamente positiva para o Estágio Supervisionado IV em Matemática. Quanto à prática pedagógica, a consciência é de que se fez um ótimo trabalho, e de que se pôde contribuir de alguma forma para o processo formativo da mente de alguns alunos. Portanto, o reconhecimento dado pelo bom trabalho feito é uma recompensa à altura do pleito. Considerando a prática do estágio em um modo geral, com certeza se deixou a desejar. Mas, o aprendizado que se leva é a plena consciência de que ainda têm-se, e de que ainda
  • 27. 27 precisa-se, e muito, que aprender, e que melhorar e aperfeiçoar a prática docente em sala de aula, assim como a relação professor-aluno. Considerações Finais É sabido que durante todo o período de Estágio Supervisionado o aluno estagiário pretende por em prática o que estudou. No entanto, ao entrar em sala de aula percebe-se que a realidade esperada demonstra ser um pouco diferente. Ao longo desse período não se demora a perceber que os professores estão desestimulados e que a grande maioria da classe alunada é composta por alunos desinteressados e descomprometidos com seu próprio desenvolvimento educativo. Ou seja, descobre-se que se vive um ponto histórico da educação marcado pelo desrespeito do discípulo para com seu próprio mestre e, ainda, pelo desinteresse do aluno que vai à escola para passar o tempo atrapalhando os demais colegas de sua turma a assistirem aula. Como se não bastasse o caos já existente, a grande maioria das escolas públicas não oferece ou não desfruta de estrutura básica necessária para um bom desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. As realidades das escolas brasileiras são bastante variadas. Encontramos desde escolas altamente equipadas com aparatos desenvolvidos pela mais moderna tecnologia, como quadros eletrônicos e conectados à internet, até escolas de apenas um professor, atendendo a crianças e adolescentes agrupados em uma mesma turma, sem equipamentos e até mesmo sem energia elétrica. [...] (SOARES, 2009, p. 9) Diante dessas afirmativas, resgatando o retrato atual da educação no país juntamente com a desvalorização e falta de reconhecimento do profissional de formação pedagógica, é importante registrar que professor não é mágico, e muito menos O Todo Poderoso, para assumir a sua responsabilidade profissional (que já é bastante árdua e heróica por si só), assumir a problemática da educação, e ainda ser responsabilizado ao papel de vários profissionais na tentativa inútil de tapar o abismo. O professor é unicamente o mediador do conhecimento e que tem que se impor diante da sala de aula, dominar bem o conteúdo, respeitar os alunos, ser interativo, comunicativo e dinâmico.
  • 28. 28 Ressalva-se a grande importância de que se tem em trabalhar a Matemática de forma contextualizada, no que se diz respeito às práticas sociais e a outras áreas do conhecimento. Pois se percebe que ainda existe uma grande dificuldade, por parte da maioria dos alunos, com relação à compreensão desse conteúdo curricular, e que eles a consideram um “bicho de sete cabeças”. O professor deve respeitar o ritmo da turma, para isso fez-se necessário uma avaliação diagnóstica para compreender o nível da turma, e não tão somente jogar conteúdos sem nem mesmo se importar com a aprendizagem de seus alunos. O que se pôde perceber de forma compilada foi que os alunos de um modo geral sentiram dificuldades, não única e somente em relação aos conceitos desenvolvidos, especificamente, nas aulas do período de regência, mas principalmente com relação a conceitos e definições elementares de composição curricular do Ensino Fundamental e séries anteriormente já cursadas no ensino médio, pois muitos não conseguiam fazer uma ligação de conteúdos vistos ao longo de sua caminhada de estudante com um novo conteúdo que vinha exigir determinadas habilidades para o desenvolvimento de novas competências. As dificuldades fazem parte do aprendizado e a diversidade dá oportunidades para diversificar soluções, e esse foi o desafio encontrado nesse estágio. Explicar várias vezes o mesmo conteúdo e rever assuntos que os alunos não lembravam mais, apesar da alarmante necessidade de recuo, não era a maior preocupação. Havia uma necessidade de avançar com os conteúdos, devido aos inúmeros feriados, falta de professores e dias sem aula nesse período. Com relação aos conteúdos trabalhados, não foram encontradas maiores dificuldades em sua execução. E a interação professor-aluno também não foi nenhum martírio de dificuldades. A experiência adquirida em sala de aula só veio somar para o enriquecimento da formação docente. As respostas nem sempre são encontradas, mas ao indagar e compartilhar sobre as inquietações espera-se está contribuindo de alguma forma.
  • 29. 29 Referências Bibliográficas DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações, Volume 1 – 1ª impressão da 1ª edição. Obra em 3 volumes. -- São Paulo: Ática, 2010. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações, Volume 2 – 1ª impressão da 1ª edição. Obra em 3 volumes. -- São Paulo: Ática, 2010. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações, Volume 3 – 1ª impressão da 1ª edição. Obra em 3 volumes. -- São Paulo: Ática, 2010. CARVALHO, Genilson Evaristo. Relatório de Estágio Supervisionado “III” em Matemática: observação, participação e regência no ensino fundamental – UFPI/UAPI, Luzilândia/Piauí, 2013. PIRES, Luiz Gonzaga. Estágio Supervisionado IV em Matemática. – Teresina: EDUFPI/CEAD, 2013. PIRES, Luiz Gonzaga. Estágio Supervisionado “Ill” em Matemática. – Teresina: UFPI/CEAD, 2009. BRASIL. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Introdução. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. ______. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. SAVIANI, Demerval. Saber escolar, currículo e didática. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2000. SOARES, Eduardo Sarquis. Ensinar Matemática – desafios e possibilidades. – Belo Horizonte: Dimensão, 2009. ÁVILA, Geraldo Severo de Souza. Várias faces da matemática: tópicos para licenciatura e leitura geral. – 2. ed. – São Paulo: Blucher, 2010. TZU, Sun. A Arte da Guerra. Tradução: Pietro Nassetti. 9ª reimpressão. – São Paulo: Martin Claret, 2010.
  • 31. 31 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB LICENCIATURA EM MATEMATICA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OFICIO DE APRESENTAÇÃO DO ESTAGIÁRIO À ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO Oficio Circular Nº____ _______________, _____ de __________________ de 2014. Senhor (a) Diretor (a) ______________________________________________ Da ____________________________________________________________ Solicitamos a colaboração de V.S.ª no sentido de permitir que o (a) aluno (a) __________________________________________ do Curso de Licenciatura em matemática, modalidade a distância, devidamente matriculado (a) no módulo VIII, realize nesta Instituição de ensino o Estágio Supervisionado IV, voltado para regência no ensino médio terá, na escola campo de estágio, duração de 45 horas/aula, com 25 horas/aula para planejamento, preparo de material e avaliações e 20 horas/aula para docência do ensino fundamental. Esperamos contar com a sua compreensão e acolhida. Atenciosamente, ________________________________________________ COORDENADOR(A) DO PÓLO DA UAPI EM LUZILÂNDIA
  • 32. 32
  • 33. 33 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB LICENCIATURA EM MATEMATICA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO QUADRO DE HORÁRIO DO ESTÁGIÁRIO NA ESCOLA Escola: Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho – Anexo I Melancias Conteúdo Curricular: Matemática Turno: Noturno Professor da Disciplina: Thadeu Alves da Silva Júnior Estagiário: Genilson Evaristo Carvalho SEGUNDAFEIRA TERÇAFEIRA QUARTAFEIRA QUINTAFEIRA SEXTAFEIRA 1º - 1º ano - 1º ano 3º ano 2º - 2º ano - 1º ano 3º ano 3º - 2º ano - - - 4º - - - 2º ano - 5º - 3º ano - 3º ano - Carga Horária Semanal: 10 horas/aula Carga Horária Total do Estágio: 20 horas/aula DIAS DA SEMANA HORÁRIOS
  • 34. 34 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB LICENCIATURA EM MATEMATICA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO FICHA DE FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO Escola: Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho – Anexo I Melancias Estagiário: Genilson Evaristo Carvalho Professor da Disciplina: Thadeu Alves da Silva Júnior DATA ATIVIDADE DE SALA DE AULA COMENTÁRIOS ASSINATURA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA 17/06/14 1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos) 2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos) 2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos) 3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta) 19/06/14 1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos) 1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos) 2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos) 3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta) 20/06/14 3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta) 3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta) 24/06/14 1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos) 2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos) 2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos) 3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta) 26/06/14 1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos) 1º ano (Conjuntos e Conjuntos numéricos) 2º ano (Trigonometria: Lei dos cossenos) 3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta) 27/06/14 3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta) 3º ano (Geometria Analítica: ponto e reta)
  • 35. 35 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB LICENCIATURA EM MATEMATICA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO Escola: Centro de Ensino Prefeito Neto Carvalho – Anexo I Melancias Tema: Estágio Supervisionado IV em Matemática: Participação e Regência no Ensino Médio Estagiário: Genilson Evaristo Carvalho CRITÉRIOS NOTA AVALIAÇÃO Demonstra domínio do assunto da aula 2,0 Seleciona técnicas de acordo com os objetivos e o conteúdo do plano de aula 2,0 Proporciona a participação ativa dos alunos, estimulando o desenvolvimento do pensamento e atitudes 1,0 Comunica-se com precisão e clareza demonstrando naturalidade e confiança 2,0 Utiliza recursos didáticos adequadamente 1,0 Desenvolve o assunto de maneira equilibrada e no tempo previsto 2,0 Resolução dos questionamentos propostos 1,0 TOTAL 10,0 Data:_____/______/______ __________________________________________ Thadeu Alves da Silva Junior
  • 36. 36 Professor da Disciplina ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CHAPADINHA CENTRO DE ENSINO PREFEITO NETO CARVALHO Avenida Getúlio Vargas, S/N – Centro – Magalhães de Almeida – MA DECLARAÇÃO Declaro que o aluno GENILSON EVARISTO CARVALHO, RG nº. 24647972003-9, realizou nesta Instituição Educativa, o estágio curricular supervisionado em Matemática/Regência no Ensino Médio, como requisito para obtenção do grau de Licenciando em Matemática. Magalhães de Almeida - MA, 01 de Setembro de 2014. Silvana Silva Costa Mat. 632331 Diretora Geral
  • 37. 37 Figura 1. Visão geral Figura 2. Frente
  • 38. 38 Figura 4. Corredor lateral Figura 3. Corredor frontal
  • 40. 40 Figura 8. Turma do 2º ano Figura 7. Turma do 3º ano
  • 41. 41 Figura 10. Turma do 1º ano Figura 9. Secretaria/Centro de Informática/Professores e Diretora
  • 42. 42 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB LICENCIATURA EM MATEMATICA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO FICHA DE OBSERVAÇÃO DA SALA DE AULA DE ENSINO MÉDIO I – IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO Estagiário (a): ____________________________________________________ Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Estágio Supervisionado VIII Ano do ensino médio _______ , Data:______/_______/______ II – IDENTIFICAÇÃO DA OBSERVAÇÃO Nome da escola:__________________________________________________ Data da observação da aula: ____/____/____ Duração da aula: ________________ III - Planejamento: • Objetivos: Percebia-se a presença de objetivos ou habilidades previamente determinadas? ( ) sim ( ) não • Conteúdo: Tópicos principais: __________________________________________________________ __________________________________________________________ ___________________________________________________ Estavam coerentes com os objetivos ou habilidades ( ) sim ( ) não • Estratégias: O assunto foi introduzido através de: ( ) exposição pelo professor ( ) leitura de texto ( ) Questionamentos ( ) Outras atividades. Quais? _________________________________ Procedimentos instrucionais empregados no desenvolvimento do assunto: ( ) elaboração de atividades em conjunto com a turma ( ) exposição pelo professor ( ) exposição e debate simultâneo com a turma ( ) técnicas de dinâmica de grupo ( ) atividades do alunos sob a supervisão do professor ( ) demonstração ( ) outras. Quais? __________________________________________ __________________________________________________________
  • 43. 43 __________________________________________________________ _______________________________ • Recursos didáticos instrucionais utilizados: ( ) quadro de giz; ( ) material impresso; ( ) cartazes; ( ) gravações; ( ) ilustrações; ( ) álbum seriado; projeções de: ( ) slides; ( ) filmes ( ) transparências; ( ) outras. Quais? __________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ _______________________________________________ • ATIVIDADES Atividades desenvolvidas durante a observação. O envolvimento da turma durante a atividade foi: ( ) excelente ( ) muito bom ( ) bom ( ) regular ( ) insuficiente • POSTURA DO PROFESSOR O Professor(a) apresenta o conteúdo com dinamicidade? ( ) sim ( ) não ( ) em parte Mantinha bom relacionamento com a turma? ( ) sim ( ) não ( ) em parte Apresentava domínio do conteúdo? ( ) sim ( ) não ( ) em parte Apresentava explicações claras? ( ) sim ( ) não ( ) em parte Solicitava a participação dos alunos? ( ) sim ( ) não ( ) em parte Retornava a explicar quando solicitado? ( ) sim ( ) não ( ) em parte • Avaliação: Houve preocupação por parte do professor em avaliar a atividade proposta? ( ) sim ( ) não Havia relação entre a avaliação e o que foi trabalhado? ( ) sim ( ) não ( ) em parte No caso de ter havido avaliação, foram empregados os seguintes Instrumentos: ( ) interrogatório ( ) teste escrito ( ) debate ( ) elaboração de tarefas, exercícios ou trabalhos práticos. ( ) outros. Quais? ________________________________________ • Observação final Registre o(s) aspecto(s) da aula que mais chamou ou chamaram sua atenção: ___________________________________________________ __________________________________________________________
  • 44. 44
  • 45. 45
  • 46. 46
  • 47. 47
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  • 49. 49
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  • 60. 60
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