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REFLEXÃO INDIVIDUAL

   “DESCOBRIR O PRINCÍPIO ALFABÉTICO”


                Ana Cristina Silva




      INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL

        ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA 3º ANO TURMA A

   UC: INTRODUÇÃO À DIDÁCTICA DO PORTUGUÊS

        DOCENTE: PROFª HELENA CAMACHO

 DISCENTE: ILDA MARIA FERNANDES BATISTA PEREIRA


             ANO LECTIVO 2009/ 2010




                                                  1
Ana Cristina Silva


É docente universitária, lecciona as cadeiras de Psicologia da Comunicação e da
Linguagem e de Seminário de Estágio no Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
Doutorada em Psicologia da Educação, especializou-se na área da aprendizagem da
leitura e da escrita, desenvolvendo investigação neste domínio com obra científica
publicada em Portugal e no estrangeiro.


Títulos das suas Obras Literárias


    À Meia - Luz

    Bela Mariana

    Todas as Cartas (2002)

    A Mulher Transparente (2004)

    As Fogueiras da Inquisição (2008)

    A Dama Negra da Ilha dos Escravos (2009)

    Crónica do Rei-Poeta Al-Um´Tamid (2010)




REFLEXÃO SOBRE O TEXTO


                                                                                     2
“DESCOBRIR O PRINCÍPIO ALFABÉTICO”, de Ana Cristina Silva

       As questões e as críticas que se têm gerado em torno da educação de hoje,
sobretudo, referente à natureza dos conteúdos curriculares, valorização cultural, respeito
pelas diversidades, pertinência da utilidade e valor (informativo) dos conhecimentos
transmitidos e, neste tema concreto, sobre a forma como os agentes educativos se
centram nos seus processos pedagógicos sem considerarem as particularidades
existentes nos processos de aprendizagem das crianças, constituem preocupações para
muitos dos profissionais de educação que já exercem a sua actividade e a todos aqueles
que aspiram a sua integração no plano educativo.
       A abordagem tradicional não atende aos anseios da educação contemporânea, e o
professor deve estar atento às mudanças e actualizado. Mas não basta o professor se
empenhar em estudar, aprender a aprender, desenvolver metodologias e estratégias para
atender essa diversidade de alunos que temos hoje nas escolas públicas, se o método
utilizado por essas escolas são tradicionalistas – com processos pedagógicos
padronizados –, onde pretendem tratar os alunos como unidades iguais, sem levar em
conta as suas particularidades. E esta, parece-me a mim, que continua a ser,
infelizmente, uma boa parte da realidade nas escolas portuguesas, apesar de nas últimas
décadas se terem verificado melhorias significativas nesse sentido, e digo isto porque
situo-me em duas épocas completamente distintas do universo educativo.
       Neste texto, de Ana Cristina Silva, é evidenciado a importância da aquisição da
literacia pelo público infantil, como forma de combater o insucesso escolar verificado ao
nível do 1º Ciclo do Ensino Básico. Revela que houve uma evolução significativa nesse
campo a partir de análises e investigações que foram sendo realizadas, destacando –se, a
partir daí, a importância que deve ser atribuída aos conhecimentos e conceitos sobre a
linguagem escrita e oral que a criança dispõe à entrada para a escola, considerando este
um aspecto fundamental a ter em conta num processo de ensino-aprendizagem no
domínio da leitura.
       O certo é que a descoberta da aventura de ler e escrever começa cada vez mais
cedo. A percepção dessa função social da escrita e da leitura é enfocada, actualmente, no
espaço educativo a partir dos dois anos de idade, quando as crianças iniciam um
convívio quotidiano com o nome próprio para identificar os seus objectos pessoais, os
nomes que identificam os vários espaços que dispõe, a etiquetagem de materiais, etc.




                                                                                        3
E neste processo de descoberta, a criança deve contar com o acompanhamento
de um profissional capaz de intervenções adequadas para que possa progredir
consistentemente na construção desse conhecimento, tal como também é de considerar a
importância do contacto que mantém com outras crianças, a interacção linguística daí
resultante, e a sua intervenção em actividades de grupo, como forma de enriquecer essa
experiência e proporcionar um avanço mais significativo nas suas competências
linguísticas.
        Para que esse conhecimento, que a criança transporta consigo através dos
contactos e das vivências que retira do mundo que a rodeia - contactos informais com a
linguagem escrita - e que a acompanha na sua entrada no mundo escolar, possa ser
progressivamente desenvolvido e consolidado, cabe ao adulto que acompanha a criança
no seu processo evolutivo – seja a família, seja o educador/ professor - , proporcionar-
lhe condições que lhe permitam uma eficaz compreensão da função social da escrita e
da leitura, sendo este o passo essencial a quem se inicia no processo de descoberta do
código alfabético e a quem se irá deparar com as exigências de um ensino formal
uniforme.
        Ao contrário das conhecidas cartilhas e das repetições intermináveis de algumas
décadas atrás, às crianças deve-se-lhes ser permitido o acesso frequente a meios
portadores de texto, tais como: jornais e revistas, diversa tipologia de painéis
informativos, listas diversas – de preferência elaboradas pelo adulto, tendo a criança em
presença –, manipulação de livros, leitura de histórias que despertem o seu interesse…a
partir destes contactos sistemáticos, da exploração dos conteúdos desses materiais, a
criança entenderá mais depressa “para que serve” ler e escrever.
        Contudo, tal como é referido no texto, devido à complexidade do princípio
alfabético, mesmo quando os contextos familiares e educativos sejam favorecedores a
que se realize uma aquisição à linguagem escrita – e a um bom grau de consciência
fonológica –, não fica assegurado que a criança, só por si, chegue à descoberta do
princípio alfabético da escrita, uma vez que para tal é exigido à criança um nível de
raciocínio conceptual bastante sofisticado, para que domine este código com regras
próprias.
        Ana Cristina Silva continua, referenciando que sendo um sistema alfabético
baseado em fonemas, acredita-se que ter consciência dos sons que compõem a fala seja
fundamental para uma melhor relação com a escrita e a leitura; torna-se assim, essencial,
desenvolver na criança uma consciência fonológica – a consciência que a língua falada


                                                                                       4
pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em
palavras, as palavras em sílabas, as sílabas em fonemas; e a consciência de que essas
mesmas unidades, repetem-se em diferentes palavras –, que não sendo o suficiente, é
uma competência que propicia o pleno entendimento conceptual
       A consciência fonológica associada ao conhecimento das regras de
correspondência entre grafemas e fonemas permite à criança uma aquisição da escrita
com maior facilidade, uma vez que possibilita a generalização e memorização destas
relações (som-letra).
       Assim, visando promover o desenvolvimento fonológico, o responsável
educativo deve proporcionar actividades que contribuam para que a criança supere as
suas dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita, tais como: introduzir
regularmente no seu plano de trabalho músicas infantis, cantigas de roda, lengalengas e
criar momentos propícios a uma intervenção oral.




                                                                                     5

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Reflexão individual descobrir o princípio alfabético ilda

  • 1. REFLEXÃO INDIVIDUAL “DESCOBRIR O PRINCÍPIO ALFABÉTICO” Ana Cristina Silva INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA 3º ANO TURMA A UC: INTRODUÇÃO À DIDÁCTICA DO PORTUGUÊS DOCENTE: PROFª HELENA CAMACHO DISCENTE: ILDA MARIA FERNANDES BATISTA PEREIRA ANO LECTIVO 2009/ 2010 1
  • 2. Ana Cristina Silva É docente universitária, lecciona as cadeiras de Psicologia da Comunicação e da Linguagem e de Seminário de Estágio no Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Doutorada em Psicologia da Educação, especializou-se na área da aprendizagem da leitura e da escrita, desenvolvendo investigação neste domínio com obra científica publicada em Portugal e no estrangeiro. Títulos das suas Obras Literárias  À Meia - Luz  Bela Mariana  Todas as Cartas (2002)  A Mulher Transparente (2004)  As Fogueiras da Inquisição (2008)  A Dama Negra da Ilha dos Escravos (2009)  Crónica do Rei-Poeta Al-Um´Tamid (2010) REFLEXÃO SOBRE O TEXTO 2
  • 3. “DESCOBRIR O PRINCÍPIO ALFABÉTICO”, de Ana Cristina Silva As questões e as críticas que se têm gerado em torno da educação de hoje, sobretudo, referente à natureza dos conteúdos curriculares, valorização cultural, respeito pelas diversidades, pertinência da utilidade e valor (informativo) dos conhecimentos transmitidos e, neste tema concreto, sobre a forma como os agentes educativos se centram nos seus processos pedagógicos sem considerarem as particularidades existentes nos processos de aprendizagem das crianças, constituem preocupações para muitos dos profissionais de educação que já exercem a sua actividade e a todos aqueles que aspiram a sua integração no plano educativo. A abordagem tradicional não atende aos anseios da educação contemporânea, e o professor deve estar atento às mudanças e actualizado. Mas não basta o professor se empenhar em estudar, aprender a aprender, desenvolver metodologias e estratégias para atender essa diversidade de alunos que temos hoje nas escolas públicas, se o método utilizado por essas escolas são tradicionalistas – com processos pedagógicos padronizados –, onde pretendem tratar os alunos como unidades iguais, sem levar em conta as suas particularidades. E esta, parece-me a mim, que continua a ser, infelizmente, uma boa parte da realidade nas escolas portuguesas, apesar de nas últimas décadas se terem verificado melhorias significativas nesse sentido, e digo isto porque situo-me em duas épocas completamente distintas do universo educativo. Neste texto, de Ana Cristina Silva, é evidenciado a importância da aquisição da literacia pelo público infantil, como forma de combater o insucesso escolar verificado ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico. Revela que houve uma evolução significativa nesse campo a partir de análises e investigações que foram sendo realizadas, destacando –se, a partir daí, a importância que deve ser atribuída aos conhecimentos e conceitos sobre a linguagem escrita e oral que a criança dispõe à entrada para a escola, considerando este um aspecto fundamental a ter em conta num processo de ensino-aprendizagem no domínio da leitura. O certo é que a descoberta da aventura de ler e escrever começa cada vez mais cedo. A percepção dessa função social da escrita e da leitura é enfocada, actualmente, no espaço educativo a partir dos dois anos de idade, quando as crianças iniciam um convívio quotidiano com o nome próprio para identificar os seus objectos pessoais, os nomes que identificam os vários espaços que dispõe, a etiquetagem de materiais, etc. 3
  • 4. E neste processo de descoberta, a criança deve contar com o acompanhamento de um profissional capaz de intervenções adequadas para que possa progredir consistentemente na construção desse conhecimento, tal como também é de considerar a importância do contacto que mantém com outras crianças, a interacção linguística daí resultante, e a sua intervenção em actividades de grupo, como forma de enriquecer essa experiência e proporcionar um avanço mais significativo nas suas competências linguísticas. Para que esse conhecimento, que a criança transporta consigo através dos contactos e das vivências que retira do mundo que a rodeia - contactos informais com a linguagem escrita - e que a acompanha na sua entrada no mundo escolar, possa ser progressivamente desenvolvido e consolidado, cabe ao adulto que acompanha a criança no seu processo evolutivo – seja a família, seja o educador/ professor - , proporcionar- lhe condições que lhe permitam uma eficaz compreensão da função social da escrita e da leitura, sendo este o passo essencial a quem se inicia no processo de descoberta do código alfabético e a quem se irá deparar com as exigências de um ensino formal uniforme. Ao contrário das conhecidas cartilhas e das repetições intermináveis de algumas décadas atrás, às crianças deve-se-lhes ser permitido o acesso frequente a meios portadores de texto, tais como: jornais e revistas, diversa tipologia de painéis informativos, listas diversas – de preferência elaboradas pelo adulto, tendo a criança em presença –, manipulação de livros, leitura de histórias que despertem o seu interesse…a partir destes contactos sistemáticos, da exploração dos conteúdos desses materiais, a criança entenderá mais depressa “para que serve” ler e escrever. Contudo, tal como é referido no texto, devido à complexidade do princípio alfabético, mesmo quando os contextos familiares e educativos sejam favorecedores a que se realize uma aquisição à linguagem escrita – e a um bom grau de consciência fonológica –, não fica assegurado que a criança, só por si, chegue à descoberta do princípio alfabético da escrita, uma vez que para tal é exigido à criança um nível de raciocínio conceptual bastante sofisticado, para que domine este código com regras próprias. Ana Cristina Silva continua, referenciando que sendo um sistema alfabético baseado em fonemas, acredita-se que ter consciência dos sons que compõem a fala seja fundamental para uma melhor relação com a escrita e a leitura; torna-se assim, essencial, desenvolver na criança uma consciência fonológica – a consciência que a língua falada 4
  • 5. pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras, as palavras em sílabas, as sílabas em fonemas; e a consciência de que essas mesmas unidades, repetem-se em diferentes palavras –, que não sendo o suficiente, é uma competência que propicia o pleno entendimento conceptual A consciência fonológica associada ao conhecimento das regras de correspondência entre grafemas e fonemas permite à criança uma aquisição da escrita com maior facilidade, uma vez que possibilita a generalização e memorização destas relações (som-letra). Assim, visando promover o desenvolvimento fonológico, o responsável educativo deve proporcionar actividades que contribuam para que a criança supere as suas dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita, tais como: introduzir regularmente no seu plano de trabalho músicas infantis, cantigas de roda, lengalengas e criar momentos propícios a uma intervenção oral. 5