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Experiência docente nos Anos Iniciais Lunara Backes Resumo O presente artigo tem como objetivo analisar o estágio realizado na modalidade Anos Iniciais, com carga horária de 136 horas, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santos Dumont, na turma do quinto ano que atende 22 alunos tendo sua faixa etária dos dez aos 12 anos. O estágio teve o objetivo de observar, aplicar e analisar os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de Licenciatura em Pedagogia à Distância da Universidade Federal de Pelotas, no Polo de apoio presencial de Novo Hamburgo. Buscando uma prática significativa tanto para mim quanto para os alunos, confrontado saberes e construindo metodologias a partir das vivências e do entorno escolar, pensando o planejamento, o processo avaliativo e a postura adotada. Palavras-chave: fazeres pedagógicos; relação aluno-professor-entorno; Língua Portuguesa.
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A situação problema Este artigo apresenta o estágio supervisionado em Anos Iniciais realizado com a turma do 5°ano, tendo sua faixa etária entre os dez a doze anos, percebendo a turma como o fechamento do ciclo dos cinco primeiros anos do ensino fundamental sendo também a transição da infância para o período de pré-adolescência baseando-se na turma em questão. A personalidade de cada aluno presente na turma varia imensamente, mas mesmo com a diversidade de opiniões e interesses as necessidades mais evidentes são praticamente as mesmas para todos, focando principalmente para a deficiência encontrada na área da língua portuguesa. A realidade das escolas atuais conta com a diversidade sociocultural dos seus alunos e o desafio de trazê-las para a vivência escolar usando metodologias capazes de mesclar o trazido com o que deve ser trabalhado. Evidenciando os dois aspectos apresentados, a necessidade da turma e a importância da valorização das individualidades, efetivei o planejamento e as práticas ressaltando a importância do vínculo afetivo, que mesmo em um curto espaço de tempo é fator determinante para o êxito, conforme Saul: A escola é o local onde a criança complementa a formação cognitiva (pois esta tem inicio na família) e afetiva. A instituição de ensino é o principal responsável pelo processo, mas, fica muito difícil ensinar, quando uma criança não sente segurança no local onde passa muito tempo de sua vida, portanto o papel da escola é de acolher, transmitir afeto para seus alunos. assim, o conjunto afetividade/aprendizagem formará uma criança sociável, que busca novos caminhos, disposta para conhecer o novo e preparada para a vida (SAUL 2010, p. 30) A turma mesmo com sua variação se mostra com um ritmo parecido na resolução das propostas, e com a mesma dificuldade a ser superada a dificuldade de expressar ideias na forma escrita, esta se evidenciou desde a primeira conversa coma professora titular, vendo a importância do ensino da língua portuguesa no exercício pleno da cidadania, evidenciado no PCN da área, 
O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a
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responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos (BRASIL, 1997, p.11). Os textos escritos pela turma apresentam limitações na expressão de ideias, contendo muitos erros ortográficos, e falta de organização através da pontuação, (parágrafos, vírgulas, ponto final, discurso direto e indireto). O planejamento aperfeiçoou a produção da turma em momentos individuais, grupos e dupla, quando socializada a proposta a reação deles era de questionamentos sobre o que fazer e quantas linhas eram necessárias para finalizar o trabalho, assim como dúvidas na ortografia, a postura adotada por mim era da mediação e o questionamento, evitando respostas prontas. As situações de aprendizagem No período do estágio escolheu-se uma abordagem, o conhecimento e a análise do desenvolvimento da sociedade, trabalhando as modificações temporais, a formação da sociedade atual, compreendendo fatores determinantes neste processo. Esta abordagem que remete principalmente as coisas antigas sensibilizou muito os alunos, que trouxeram muita contribuição pessoal nas partilhas, nas propostas que pediam objetos, surgiram coisas das quais nem eu lembrava, teve um aluno inclusive que trouxe um toca-discos que sua mãe usou na festa de debutante. Com o evidente interesse da turma pelo assunto a construção se tornou mais fácil, as contribuições orais de experiências pessoais tomaram um papel determinante, desta maneira as situações problemas foram trabalhadas de uma maneira interessante e instigadora. A atividade de organizar as propostas em um planejamento que corresponda as competências delineadas pressupõe um estudo de todas as abrangências da turma, pensando nela como um todo dividido nas individualidades. 
Houve muitas atividades que visassem às vivências deles combinadas com o estímulo a escrever a partir de situações diversas, com gêneros diferentes. Como por exemplo, escrita de um diário, relatando sua vivência com os avós, sendo esta concreta ou imaginária, como preferissem, seguindo as normas deste tipo de texto, coleta de artefatos antigos, partilha na sala, criação de historia para um objeto escolhido,
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interpretação oral e releitura escrita da obra de arte, a chegada dos imigrantes alemães em São Leopoldo, de Ernst Zeuner, procura de palavras no dicionário, trabalho em grupo, pesquisa em livros e em internet, apresentação para turma, momento de culinária, construção da árvore genealógica, partilha do vídeo da música “eu”, produção de uma história em quadrinhos, entrevista sobre energia elétrica, interpretação da fatura do consumo familiar. Estas foram algumas entre várias atividades que estabeleceram esta ponte entre o saber deles e a necessidade apresentada pela turma, as quais apresentaram a interdisciplinaridade, fator indispensável para uma prática saudável e competente, conforme nos traz os PCNs. A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, ao contrário, mantém sua individualidade. Mas integra as disciplinas a partir da compreensão das múltiplas causas ou fatores que intervêm sobre a realidade e trabalha todas as linguagens necessárias para a constituição de conhecimentos, comunicação e negociação de significados e registro sistemático dos resultados (BRASIL. 1999, p. 89). As atividades traziam uma sensibilização, através de fotos, músicas, mas principalmente conversas, a principal oportunidade de troca entre professor/aluno e aluno/aluno, além das propostas em grupos e duplas favorecendo a troca de aprendizagem, vendo que segundo o PCN da Língua Portuguesa, “A interação grupal é, em toda a escolaridade, um importante recurso pedagógico: trabalhar verdadeiramente em colaboração possibilita maior produtividade na aprendizagem” (BRASIL,1997, p.74). As tomadas de decisões norteadoras das práticas se basearam nos pilares elencados pelo curso, nas atividades de produção textual, diretamente ligadas a dificuldade mais pertinente a turma, oportunizando contato com diferentes formas de expressão de ideias, com mediação que aprimora a organização das mesmas. O ponto determinante para o êxito das propostas evidenciam-se na tomada da criatividade dos alunos na construção do processo de aprendizagem. 
A organização espacial da sala também foi alterada, sendo que normalmente eles se dispõem em duplas, combinadas pela titular. A proposta é sair do repetitivo posicionamento que a turma se encontra, nos posicionamos então em círculo com as cadeiras, sentados no chão, em forma de U com as classes, em duplas, dividindo a turma
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em dois grupos, ou em vários. Nestes momentos percebia que aumentava o ânimo para realização das atividades. A importância da Língua Portuguesa e o posicionamento da escola O componente curricular correspondente a língua portuguesa completa os demais, pois está presente em todos os momentos da aula, por vezes em evidência ou combinado com outra disciplina. Como já foi enfatizado, neste componente a turma apresenta a maior dificuldade, sendo estas principalmente na ortografia, interpretação e explanação de ideias escritas. Percebendo a importância do domínio da língua e suas ramificações tanto na vida escolar como no real exercício da cidadania, sendo este essencial na projeção do aluno ao convívio social, tornando-o ativo na sociedade. Como prevê o PCN. Considerando os diferentes níveis de conhecimento prévio, cabe à escola promover a sua ampliação de forma que, progressivamente, durante os oito anos do ensino fundamental, cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações (BRASIL,1997, p. 16). Com a constatação destas limitações percebe-se a necessidade de ações estimuladoras sobre a deficiência em questão, isto em âmbito escolar. No caso a escola construiu um projeto abrangente de todas as turmas, consistindo em destinar vinte minutos diários para a prática da leitura dentro das salas de aula, assim como oferece livros selecionados para cada faixa etária, em algumas vezes jornais (do dia) da região, abrindo também para que eles tragam suas leituras preferidas de casa. Além deste projeto de leitura a escola possui a biblioteca bem acessível, podendo ser visitada com frequência, e se demonstra aberta a novas sugestões, fazendo o possível para completar a prática docente dentro das suas possibilidades. 
O hábito da leitura claramente contribui para melhorias na escrita, em uma realidade digital, onde alunos encontram respostas prontas, é papel da escola juntamente com a família oferecer situações que estimulam o senso de pesquisador, e esta postura é evidenciada na escola parceira, assim como passada aos professores o dever de
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apresentar uma pluralidade de gêneros textuais, assim como diversas produções, fatores determinantes para o êxito esperado. Conforme Soares, Até que consiga estabelecer uma completa relação entre a fala e a escrita, o aluno necessita de intensa e rica interação com a leitura e a escrita, enquanto vai construindo seu próprio conhecimento sobre o que ler e escrever, baseando-se nos modelos que o meio social lhe oferece (SOARES, 2010, p.39). Obstáculos da prática docente O estágio supervisionado II, realizado nos anos iniciais, provocou um desafio muito grande para mim, pensando na realidade de Educação Infantil, onde atuo com a faixa etária de 3 a 4 anos sendo totalmente oposta a idade do 5° ano, mudando assim a dinâmica da aula, o modo de falar, as abordagens. Percebo nos Anos iniciais uma responsabilidade muito grande na procura da real aprendizagem dos alunos, percebendo a ênfase no desenvolvimento cognitivo individual, percebendo a importância do bom aproveitamento temporal, disposição das linguagens, metodologias diversificadas e a sua eficácia, reunindo tudo isso no planejamento e aplicação das aulas. O planejamento baseou-se nas instruções da professora titular sobre o que seria trabalhado neste período, juntamente com as minhas observações da turma, valorizando situações de aprendizagem que valorizassem as contribuições dos alunos, através de assuntos do interesse deles, evidenciando suas dificuldades. A preparação pessoal para a regência deste período contou principalmente com o estudo detalhado dos conteúdos abordados e do planejamento podendo assim desenvolver as aulas com segurança, a fim de responder possíveis perguntas. A mediação da sala de aula sobre a constatação da aprendizagem ou não aprendizagem foi realizada de maneira bem próxima dos alunos, propiciando atendimento individualizado quando necessário. Percebi que este atendimento supria as demandas apresentadas. Em alguns momentos houve situações onde alguns alunos apresentavam o desejo de não realizar as atividades, tentei nestes momentos manter o diálogo, conseguindo superar estes obstáculos.
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Conclusão A experiência docente apresentada oportunizou uma nova vivência em uma realidade que não é a minha. Durante este processo percebi a importância do comprometimento do professor com suas práticas, percebendo o domínio mais pleno possível das abordagens da sala, o estudo prévio dos conteúdos e do próprio plano de aula, traçando possiblidades em explorar diferentes espaços e o espaço da sala em várias potencialidades. Refleti muito sobre a maneira de abordar os assuntos percebendo as peculiaridades da turma, como o cuidado que se deve ter ao abordar o tema da família, percebendo as mais diversas organizações familiares existentes. Assim como senti muita dúvida e insegurança na correção das atividades e textos, por eu não estar acostumada com esta prática, as dúvidas a cerca de como solicitar a participação da turma. Constatei o quão importante e motivador é modificar o comum, desde a organização da sala ou o uso de diferentes espaços escolares, o fato de não sentar-se em dupla todos os dias modifica todo o processo de ensino. Sobre a dificuldade mais presente na turma conclui o quão importante é o trabalho partilhado nos anos iniciais, percebendo a complementação de todos como um processo contínuo, havendo intercâmbio entre as turmas, o que na maioria das vezes não ocorre, com todos desenvolvendo um trabalho significativo a cada ano, preocupando-se com o processo ensino-aprendizagem. Percebendo a complexidade da ação docente concluo a experiência como algo muito rico, que contribui a constante reflexão das nossas práticas, o diferente se tornou motivador e apesar disto consegui contemplar as demandas da turma, contribuindo qualitativamente para o ensino. Não há receita para uma educação de qualidade, mas com esforço e entrega tudo se constrói.
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Referências Bibliográficas SAUL, Luana, Escola e família, Porto Alegre, 2013 SOARES, Maria Inês Bizzoto. Alfabetização Línguistica: da teoria à pratica – Belo Horizonte: Dimensão, 2012. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica,1999. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa – Brasília, 1997.

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  • 1. 1 Experiência docente nos Anos Iniciais Lunara Backes Resumo O presente artigo tem como objetivo analisar o estágio realizado na modalidade Anos Iniciais, com carga horária de 136 horas, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santos Dumont, na turma do quinto ano que atende 22 alunos tendo sua faixa etária dos dez aos 12 anos. O estágio teve o objetivo de observar, aplicar e analisar os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de Licenciatura em Pedagogia à Distância da Universidade Federal de Pelotas, no Polo de apoio presencial de Novo Hamburgo. Buscando uma prática significativa tanto para mim quanto para os alunos, confrontado saberes e construindo metodologias a partir das vivências e do entorno escolar, pensando o planejamento, o processo avaliativo e a postura adotada. Palavras-chave: fazeres pedagógicos; relação aluno-professor-entorno; Língua Portuguesa.
  • 2. 2 A situação problema Este artigo apresenta o estágio supervisionado em Anos Iniciais realizado com a turma do 5°ano, tendo sua faixa etária entre os dez a doze anos, percebendo a turma como o fechamento do ciclo dos cinco primeiros anos do ensino fundamental sendo também a transição da infância para o período de pré-adolescência baseando-se na turma em questão. A personalidade de cada aluno presente na turma varia imensamente, mas mesmo com a diversidade de opiniões e interesses as necessidades mais evidentes são praticamente as mesmas para todos, focando principalmente para a deficiência encontrada na área da língua portuguesa. A realidade das escolas atuais conta com a diversidade sociocultural dos seus alunos e o desafio de trazê-las para a vivência escolar usando metodologias capazes de mesclar o trazido com o que deve ser trabalhado. Evidenciando os dois aspectos apresentados, a necessidade da turma e a importância da valorização das individualidades, efetivei o planejamento e as práticas ressaltando a importância do vínculo afetivo, que mesmo em um curto espaço de tempo é fator determinante para o êxito, conforme Saul: A escola é o local onde a criança complementa a formação cognitiva (pois esta tem inicio na família) e afetiva. A instituição de ensino é o principal responsável pelo processo, mas, fica muito difícil ensinar, quando uma criança não sente segurança no local onde passa muito tempo de sua vida, portanto o papel da escola é de acolher, transmitir afeto para seus alunos. assim, o conjunto afetividade/aprendizagem formará uma criança sociável, que busca novos caminhos, disposta para conhecer o novo e preparada para a vida (SAUL 2010, p. 30) A turma mesmo com sua variação se mostra com um ritmo parecido na resolução das propostas, e com a mesma dificuldade a ser superada a dificuldade de expressar ideias na forma escrita, esta se evidenciou desde a primeira conversa coma professora titular, vendo a importância do ensino da língua portuguesa no exercício pleno da cidadania, evidenciado no PCN da área, O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a
  • 3. 3 responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos (BRASIL, 1997, p.11). Os textos escritos pela turma apresentam limitações na expressão de ideias, contendo muitos erros ortográficos, e falta de organização através da pontuação, (parágrafos, vírgulas, ponto final, discurso direto e indireto). O planejamento aperfeiçoou a produção da turma em momentos individuais, grupos e dupla, quando socializada a proposta a reação deles era de questionamentos sobre o que fazer e quantas linhas eram necessárias para finalizar o trabalho, assim como dúvidas na ortografia, a postura adotada por mim era da mediação e o questionamento, evitando respostas prontas. As situações de aprendizagem No período do estágio escolheu-se uma abordagem, o conhecimento e a análise do desenvolvimento da sociedade, trabalhando as modificações temporais, a formação da sociedade atual, compreendendo fatores determinantes neste processo. Esta abordagem que remete principalmente as coisas antigas sensibilizou muito os alunos, que trouxeram muita contribuição pessoal nas partilhas, nas propostas que pediam objetos, surgiram coisas das quais nem eu lembrava, teve um aluno inclusive que trouxe um toca-discos que sua mãe usou na festa de debutante. Com o evidente interesse da turma pelo assunto a construção se tornou mais fácil, as contribuições orais de experiências pessoais tomaram um papel determinante, desta maneira as situações problemas foram trabalhadas de uma maneira interessante e instigadora. A atividade de organizar as propostas em um planejamento que corresponda as competências delineadas pressupõe um estudo de todas as abrangências da turma, pensando nela como um todo dividido nas individualidades. Houve muitas atividades que visassem às vivências deles combinadas com o estímulo a escrever a partir de situações diversas, com gêneros diferentes. Como por exemplo, escrita de um diário, relatando sua vivência com os avós, sendo esta concreta ou imaginária, como preferissem, seguindo as normas deste tipo de texto, coleta de artefatos antigos, partilha na sala, criação de historia para um objeto escolhido,
  • 4. 4 interpretação oral e releitura escrita da obra de arte, a chegada dos imigrantes alemães em São Leopoldo, de Ernst Zeuner, procura de palavras no dicionário, trabalho em grupo, pesquisa em livros e em internet, apresentação para turma, momento de culinária, construção da árvore genealógica, partilha do vídeo da música “eu”, produção de uma história em quadrinhos, entrevista sobre energia elétrica, interpretação da fatura do consumo familiar. Estas foram algumas entre várias atividades que estabeleceram esta ponte entre o saber deles e a necessidade apresentada pela turma, as quais apresentaram a interdisciplinaridade, fator indispensável para uma prática saudável e competente, conforme nos traz os PCNs. A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, ao contrário, mantém sua individualidade. Mas integra as disciplinas a partir da compreensão das múltiplas causas ou fatores que intervêm sobre a realidade e trabalha todas as linguagens necessárias para a constituição de conhecimentos, comunicação e negociação de significados e registro sistemático dos resultados (BRASIL. 1999, p. 89). As atividades traziam uma sensibilização, através de fotos, músicas, mas principalmente conversas, a principal oportunidade de troca entre professor/aluno e aluno/aluno, além das propostas em grupos e duplas favorecendo a troca de aprendizagem, vendo que segundo o PCN da Língua Portuguesa, “A interação grupal é, em toda a escolaridade, um importante recurso pedagógico: trabalhar verdadeiramente em colaboração possibilita maior produtividade na aprendizagem” (BRASIL,1997, p.74). As tomadas de decisões norteadoras das práticas se basearam nos pilares elencados pelo curso, nas atividades de produção textual, diretamente ligadas a dificuldade mais pertinente a turma, oportunizando contato com diferentes formas de expressão de ideias, com mediação que aprimora a organização das mesmas. O ponto determinante para o êxito das propostas evidenciam-se na tomada da criatividade dos alunos na construção do processo de aprendizagem. A organização espacial da sala também foi alterada, sendo que normalmente eles se dispõem em duplas, combinadas pela titular. A proposta é sair do repetitivo posicionamento que a turma se encontra, nos posicionamos então em círculo com as cadeiras, sentados no chão, em forma de U com as classes, em duplas, dividindo a turma
  • 5. 5 em dois grupos, ou em vários. Nestes momentos percebia que aumentava o ânimo para realização das atividades. A importância da Língua Portuguesa e o posicionamento da escola O componente curricular correspondente a língua portuguesa completa os demais, pois está presente em todos os momentos da aula, por vezes em evidência ou combinado com outra disciplina. Como já foi enfatizado, neste componente a turma apresenta a maior dificuldade, sendo estas principalmente na ortografia, interpretação e explanação de ideias escritas. Percebendo a importância do domínio da língua e suas ramificações tanto na vida escolar como no real exercício da cidadania, sendo este essencial na projeção do aluno ao convívio social, tornando-o ativo na sociedade. Como prevê o PCN. Considerando os diferentes níveis de conhecimento prévio, cabe à escola promover a sua ampliação de forma que, progressivamente, durante os oito anos do ensino fundamental, cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações (BRASIL,1997, p. 16). Com a constatação destas limitações percebe-se a necessidade de ações estimuladoras sobre a deficiência em questão, isto em âmbito escolar. No caso a escola construiu um projeto abrangente de todas as turmas, consistindo em destinar vinte minutos diários para a prática da leitura dentro das salas de aula, assim como oferece livros selecionados para cada faixa etária, em algumas vezes jornais (do dia) da região, abrindo também para que eles tragam suas leituras preferidas de casa. Além deste projeto de leitura a escola possui a biblioteca bem acessível, podendo ser visitada com frequência, e se demonstra aberta a novas sugestões, fazendo o possível para completar a prática docente dentro das suas possibilidades. O hábito da leitura claramente contribui para melhorias na escrita, em uma realidade digital, onde alunos encontram respostas prontas, é papel da escola juntamente com a família oferecer situações que estimulam o senso de pesquisador, e esta postura é evidenciada na escola parceira, assim como passada aos professores o dever de
  • 6. 6 apresentar uma pluralidade de gêneros textuais, assim como diversas produções, fatores determinantes para o êxito esperado. Conforme Soares, Até que consiga estabelecer uma completa relação entre a fala e a escrita, o aluno necessita de intensa e rica interação com a leitura e a escrita, enquanto vai construindo seu próprio conhecimento sobre o que ler e escrever, baseando-se nos modelos que o meio social lhe oferece (SOARES, 2010, p.39). Obstáculos da prática docente O estágio supervisionado II, realizado nos anos iniciais, provocou um desafio muito grande para mim, pensando na realidade de Educação Infantil, onde atuo com a faixa etária de 3 a 4 anos sendo totalmente oposta a idade do 5° ano, mudando assim a dinâmica da aula, o modo de falar, as abordagens. Percebo nos Anos iniciais uma responsabilidade muito grande na procura da real aprendizagem dos alunos, percebendo a ênfase no desenvolvimento cognitivo individual, percebendo a importância do bom aproveitamento temporal, disposição das linguagens, metodologias diversificadas e a sua eficácia, reunindo tudo isso no planejamento e aplicação das aulas. O planejamento baseou-se nas instruções da professora titular sobre o que seria trabalhado neste período, juntamente com as minhas observações da turma, valorizando situações de aprendizagem que valorizassem as contribuições dos alunos, através de assuntos do interesse deles, evidenciando suas dificuldades. A preparação pessoal para a regência deste período contou principalmente com o estudo detalhado dos conteúdos abordados e do planejamento podendo assim desenvolver as aulas com segurança, a fim de responder possíveis perguntas. A mediação da sala de aula sobre a constatação da aprendizagem ou não aprendizagem foi realizada de maneira bem próxima dos alunos, propiciando atendimento individualizado quando necessário. Percebi que este atendimento supria as demandas apresentadas. Em alguns momentos houve situações onde alguns alunos apresentavam o desejo de não realizar as atividades, tentei nestes momentos manter o diálogo, conseguindo superar estes obstáculos.
  • 7. 7 Conclusão A experiência docente apresentada oportunizou uma nova vivência em uma realidade que não é a minha. Durante este processo percebi a importância do comprometimento do professor com suas práticas, percebendo o domínio mais pleno possível das abordagens da sala, o estudo prévio dos conteúdos e do próprio plano de aula, traçando possiblidades em explorar diferentes espaços e o espaço da sala em várias potencialidades. Refleti muito sobre a maneira de abordar os assuntos percebendo as peculiaridades da turma, como o cuidado que se deve ter ao abordar o tema da família, percebendo as mais diversas organizações familiares existentes. Assim como senti muita dúvida e insegurança na correção das atividades e textos, por eu não estar acostumada com esta prática, as dúvidas a cerca de como solicitar a participação da turma. Constatei o quão importante e motivador é modificar o comum, desde a organização da sala ou o uso de diferentes espaços escolares, o fato de não sentar-se em dupla todos os dias modifica todo o processo de ensino. Sobre a dificuldade mais presente na turma conclui o quão importante é o trabalho partilhado nos anos iniciais, percebendo a complementação de todos como um processo contínuo, havendo intercâmbio entre as turmas, o que na maioria das vezes não ocorre, com todos desenvolvendo um trabalho significativo a cada ano, preocupando-se com o processo ensino-aprendizagem. Percebendo a complexidade da ação docente concluo a experiência como algo muito rico, que contribui a constante reflexão das nossas práticas, o diferente se tornou motivador e apesar disto consegui contemplar as demandas da turma, contribuindo qualitativamente para o ensino. Não há receita para uma educação de qualidade, mas com esforço e entrega tudo se constrói.
  • 8. 8 Referências Bibliográficas SAUL, Luana, Escola e família, Porto Alegre, 2013 SOARES, Maria Inês Bizzoto. Alfabetização Línguistica: da teoria à pratica – Belo Horizonte: Dimensão, 2012. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica,1999. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa – Brasília, 1997.