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Plano nacional de Formação Para
Gestores, Formadores e educadores
Presidência da República
                  Secretaria-Geral
          Secretaria Nacional de Juventude
      Coordenação Nacional do ProJovem Urbano




 Plano nacional de Formação Para
Gestores, Formadores e educadores




                   Brasília, DF
                      2008
SUMÁRIO
Apresentação ............................................................................. 5

1. A Concepção de Formação do ProJovem Urbano..................... 6
    1.1 Formação Inicial e Continuada e o Processo Identitário
         do Educador do ProJovem Urbano ........................................ 6
    1.2 Diretrizes da Formação ....................................................... 8
    1.3 Instâncias de Gestão do ProJovem Urbano ............................. 9
         1.3.1 Os órgãos nacionais ................................................... 9
         1.3.2 Os entes federados ...................................................10
    1.4 As Instituições Formadoras .................................................10
    1.5 A Formação dos Diversos Participantes no ProJovem Urbano ...11

2. Objetivos Gerais da Formação .............................................. 12

3. Temática a ser tratada nas atividades de formação dos
    coordenadores/diretores/apoios, formadores e educadores .... 13
    3.1 Aspectos gerais.................................................................13

4. Material Instrucional para a Formação dos Participantes
    do ProJovem Urbano ............................................................ 14

5. Site e Tutorial do ProJovem Urbano ..................................... 15
    4.1 Site - Perguntas mais freqüentes .........................................15
    4.2 O Tutorial do ProJovem Urbano ...........................................15

6. A Formação dos coordenadores/diretores/apoios ................ 16
    6.1 Temática a ser tratada nas atividades de formação dos
         coordenadores/diretores/apoios ..........................................16
	   	   	 6.1.1	Aspectos	específicos ..................................................16
	   6.2		Objetivos	específicos	da	formação	de	coordenadores/
         diretores/apoios ................................................................16
    6.3 Carga horária ...................................................................18
    6.4 Atividades da formação inicial .............................................18
    6.5 Atividades da formação continuada ......................................19
7. A Formação dos Formadores ................................................ 20
    7.1 Formadores das instituições formadoras ...............................20
    7.2 Temática a ser tratada nas atividades de formação
         das instituições formadoras/formadores ...............................20
	   7.3		 Objetivos	específicos	da	formação	de	instutuições
         formadoras/formadores .....................................................21
    7.4 Carga horária ...................................................................22
    7.5 Atividades de formação inicial .............................................22
    7.6 Atividades de formação continuada ......................................23

8. A Formação dos Educadores ................................................. 24
    8.1 Atividades desempenhadas pelos
         Educadores do ProJovem Urbano .........................................24
         8.1.1 As atividades dos educadores de Formação Básica,
         na função de especialistas ..................................................24
         8.1.2 As atividades dos educadores de Formação Básica,
         na função de professor orientador .......................................25
         8.1.3 As atividades dos educadores de Participação Cidadã ...... 25
         8.1.4 As atividades dos educadores de
	   	   	 Qualificação	Profissional ...................................................... 26
    8.2 Competências dos Educadores ............................................26
    8.3 Carga horária da formação dos educadores...........................27
    8.4 Temática a ser tratada nas atividades de formação
         inicial dos educadores ........................................................28
	   	   	 8.4.1	Aspectos	específicos ..................................................28
         8.4.2 A formação continuada dos educadores........................29

9. Monitoramento, Avaliação e Acompanhamento da Formação ... 30
    9.1 O Sistema de Monitoramento de Avaliação............................30
    9.2 Acompanhamento da formação de formadores e
         dos educadores.................................................................30
APRESENTAÇÃO
   Este documento apresenta a proposta de formação inicial e continuada dos
coordenadores, diretores de pólos e apoios, bem como formadores e educadores
do ProJovem Urbano.
    Para a implementação do ProJovem Urbano, a formação de coordenadores/
diretores/apoios, formadores e educadores foi repensada na perspectiva de uma
maior articulação entre os participantes do Programa a partir de uma concepção
de	 formação	 inicial	 e	 continuada	que	 atenda	 aos	 objetivos	 específicos	 do	 Pro-
grama. Na nova estratégia, todas as ações se integram para garantir a unidade
dos princípios pedagógicos essenciais do Programa e de sua concepção política,
que busca a inclusão por meio da ampliação de oportunidades para os jovens
historicamente excluídos da vida escolar e do mundo do trabalho.




                                          5
1. A CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO
DO PROJOVEM URBANO
    Uma proposta pedagógica como a do ProJovem Urbano realmente exige
mudanças, tanto na gestão do sistema, quanto na atuação dos educadores na
sala de aula. Em geral os educadores não estão preparados para tanta novida-
de, principalmente no que se refere ao trabalho coletivo e interdisciplinar. Por
isso é necessário que sejam formados especialmente para o Programa, pois a
formação tradicional costuma associar linearmente o professor ao ensino como
mera transmissão de conteúdos específicos. Além disso, na prática pedagógi-
ca da maior parte das escolas brasileiras em que atuam esses professores, o
trabalho docente é muito individual e cada um deles desenvolve sua discipli-
na sem buscar intercâmbio com outras, portanto de modo muito diferente do
ProJovem Urbano.
   Na proposta pedagógica do ProJovem Urbano, nem só o professor ensina
e o aluno aprende: o ensino não é entendido como transmissão e acúmulo
de informação, pois a aprendizagem é vista como construção ativa do alu-
no, na interação com seus professores e colegas. Isso pressupõe uma nova
perspectiva de cooperação interdisciplinar, voltada para o desenvolvimento de
saberes e competências dos jovens, articulando, mobilizando e colocando em
ação seus conhecimentos, habilidades e valores de solidariedade e coopera-
ção,	para	responder	aos	constantes	desafios	do	dia-a-dia	de	sua	vida	cidadã	
e do mundo do trabalho.
   O ProJovem Urbano enfatiza o desenvolvimento da subjetividade do jovem
e de sua capacidade de pensar e agir com autonomia. Obviamente, o educador
deve incorporar esses novos interlocutores ao seu processo identitário, investin-
do também no desenvolvimento de sua própria autonomia.


1.1 Formação inicial e continuada e o processo
identitário do educador do ProJovem Urbano
    A formação inicial do ProJovem Urbano parte do princípio de que todos os
educadores, quando contratados para atuar em uma área disciplinar do currícu-
lo, já têm a habilitação exigida e portanto têm domínio adequado do conteúdo
no qual vão atuar. Por isso não se pretende oferecer uma formação acadêmica
ou uma revisão sistemática dos conteúdos das disciplinas do ProJovem Urbano.
A intenção é que todos os coordenadores/diretores/apoios, formadores e educa-
dores que participem desse processo tenham uma formação nos fundamentos e
especificidades	do	Programa	para	garantir	sua	execução	com	qualidade	e	conse-
qüentemente o sucesso dos jovens participantes do curso.

                                       6
Considera-se necessário que a formação inicial oferecida antes do começo do
curso permita a todos os coordenadores/diretores/apoios, formadores e educado-
res a apropriação do Projeto Pedagógico Integrado – PPI – do ProJovem Urbano,
dos	conceitos	envolvidos	no	desenho	curricular,	e	lhes	dê	a	oportunidade	de	refle-
tir sobre o ensino e aprendizagem das disciplinas do curso. É nesse sentido que o
PPI	afirma	que	os	educadores devem diplomar-se em ProJovem Urbano.
    Nessa perspectiva, a formação inicial busca proporcionar aos coordenadores/
diretores/apoios, formadores e educadores a apropriação dos princípios, pressu-
postos e metodologias do programa e condições para considerar o aluno/educador
como sujeito, valorizando suas experiências pessoais e seus saberes da prática.
   A formação continuada, por sua vez, deve permitir que o educador, a partir
de	seus	próprios	conhecimentos,	reflita	sobre	sua	prática	pedagógica	e	reven-
do-a	no	processo	do	curso	e	atribuindo	-lhe	os	novos	significados	da	proposta	
pedagógica do ProJovem Urbano. Assim, ele amplia a compreensão das mudan-
ças necessárias. Nas atividades destinadas à formação continuada, deverão pre-
dominar momentos coletivos de discussão e de encaminhamento de problemas
além de questões do cotidiano da sala de aula, especialmente quanto à apren-
dizagem dos alunos. “A formação continuada significa os momentos em que o
professor cria um afastamento crítico da prática para incorporá-la ao campo
teórico. É isso que significa ação-reflexão-ação” Salgado, 2004, p.205.
   Para	responder	aos	 desafios	 que	se	apresentam	durante	o	desenvolvimen-
to do ProJovem Urbano, o educador deve ter competência para planejar e agir
cooperativamente além de desenvolver a capacidade de considerar as diferentes
facetas do aluno como ser humano. Para isso, ele exerce dois papéis distintos,
mas inseparáveis: no ProJovem Urbano todo educador é especialista em sua
área de conhecimento, mas é também orientador da aprendizagem, vista como
elemento de construção da autonomia intelectual do aluno/sujeito e de uma vi-
são mais ampla do processo educacional.
   Conforme o Projeto Pedagógico Integrado do ProJovem Urbano, por meio das
duas modalidades de formação: - inicial e continuada - busca-se a construção
de um processo identitário em que cada educador se veja simultânea e insepa-
ravelmente como:
   (a) um perito que domina o instrumental de trabalho próprio de sua área de
conhecimento e de sua atividade docente e saiba fazer uso dele;
   (b) um pensador capaz de repensar criticamente sua prática e as represen-
tações sociais sobre seu campo de atuação;
   (c) um cidadão que faz parte de uma sociedade e de uma comunidade.


                                        7
1.2 Diretrizes da formação
   As diretrizes gerais que orientam as atividades de formação inicial e continu-
ada do ProJovem Urbano são:
   •	 Promover	o	conhecimento	do	Projeto	Pedagógico	Integrado	do	curso,	con-
siderando as perspectivas de diferentes categorias de educadores em relação
ao currículo e aos princípios que o fundamentam, às diretrizes curriculares, aos
objetivos e às estratégias de ensino, aprendizagem e avaliação.
   •	 Promover	 o	 papel	 do	 Professor	 Orientador	 como	 ator	 fundamental	 para	
o efetivo desenvolvimento do projeto pedagógico.
    •	 Promover	a	integração	entre	os	participantes	objetivando	o	trabalho	cole-
tivo como a forma ideal de desenvolver o projeto pedagógico do Programa.
   •	 Levar	 os	 participantes	 da	 formação	 a	 vivenciarem	 situações	 de	 co-
responsabilidade, troca de conhecimentos e experiências que proporcionem
referências comuns e sentido de pertencimento ao programa, contribuindo para
a	construção	das	identidades	profissionais,	pessoais,	do	respeito	pelo	outro	e	
da solidariedade.
   •	 Usar	metodologia	de	trabalho	na	interação	social	e	na	construção	do	co-
nhecimento para favorecer a articulação entre teoria e prática e a integração
entre	as	dimensões	pessoal	e	profissional	dos	participantes	do	Programa.
   •	 Valorizar	a	experiência	pregressa	como	base	da	construção	de	novas	apren-
dizagens.
   •	 Organizar	 a	 avaliação	 da	 aprendizagem,	 durante	 a	 formação,	 como	 pro-
cesso	cumulativo,	abrangente,	sistemático	e	flexível	de	obtenção	e	julgamento	
de informações de natureza qualitativa e quantitativa da aprendizagem.
   •	 Estimular	 a	 ampla	 participação	 dos	 participantes	 no	 planejamento	 e	 de-
senvolvimento de sua própria formação.
  •	 Promover	o	uso	da	tecnologia	para	criar	mecanismos	de	discussão	e	pro-
moção de experiências entre os atores.
   •	 Ampliar	as	práticas	de	leitura	e	escrita	para	promover	a	inserção	plena	dos	
alunos na cultura da escrita.
   •	 Transformar	 a	 leitura	 e	 a	 escrita	 em	 práticas	presentes	no	 cotidiano	 dos	
alunos desenvolvidas por meio dos usos sociais e culturais da língua.
   O diagrama permite perceber que a formação no ProJovem Urbano se orga-
niza em duas dimensões, a saber:



                                          8
FORMATO DO ACOMPANHAMENTO E FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA



                                 Coordenação Nacional
          COPPE/                  do ProJovem Urbano
                                                              FUNDAR
           UFRJ
                                       ASPED




                                                               Entes
                                                             Federados
           Coordenadores/            Instituições
                                                            (Municípios
       Diretores/Apoios Locais       Formadoras/
                                                              Estados
                                     Formadores
                                                               e DF)




                                     Educadores




   •	 Da	 Coordenação	 Nacional	 para	 as	 instituições	 formadoras/formadores	 e	
para os coordenadores/diretores/apoios locais
   •	 Das	instituições	formadoras	para	os	educadores.


1.3 Instâncias de gestão do ProJovem Urbano

   1.3.1 Os órgãos nacionais
     A implementação da formação, bem como de seu monitoramento e avalia-
ção está a cargo da Coordenação Nacional do ProJovem Urbano (CNP). Para a
implantação e execução das atividades da formação, a CNP conta com a colabo-
ração da Fundação Darcy Ribeiro (FUNDAR), da Coordenação dos Programas de
Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CO-
PPE/UFJF), das Universidades que compõem o Sistema de Monitoramento e Ava-
liação coordenado pelo Centro de Avaliação de Políticas Públicas da Universidade
Federal de Juiz de Fora (Caed/UFJF), e dos Estados, Municípios e DF parceiros.



                                            9
1.3.2 Os entes federados
   O DF, cada estado ou município participante do ProJovem Urbano deve sele-
cionar a instituição formadora que será a executora da formação dos educadores
contratados para atuarem no curso.
   Os entes federados poderão executar a formação em sua própria rede, caso
possuam	estrutura	suficiente	e	especializada.
    Cabe às coordenações locais (estadual, municipal ou do DF), a partir das de-
finições	da	Coordenação	Nacional	do	ProJovem	Urbano,	planejar	e	implementar	
a formação inicial e continuada dos educadores sob sua jurisdição.


1.4 As instituições formadoras
    As instituições formadoras (IF) são instituições de ensino superior ou insti-
tuições especializadas em processos de formação, com experiência comprovada
em formação de professores de ensino fundamental e médio, capacidade de atu-
ar	na	formação	dos	educadores	de	qualificação	profissional,	no	tocante	aos	arcos	
ocupacionais, bem como trabalhar conhecimentos básicos de informática e que,
observada as condicionalidades descritas abaixo, serão contratadas pelos entes
federados para as atividades de formação inicial e continuada dos educadores
do ProJovem Urbano.
   A instituição escolhida deverá apresentar as seguintes condicionalidades:
    •	 Não	ser	de	propriedade	e	nem	possuir	em	seu	quadro	quaisquer	funcioná-
rios contratados para o desenvolvimento do ProJovem Urbano local.
   •	 Possuir	condições	técnicas	de	orientar	a	condução	da	Qualificação	Profis-
sional, tanto no que se refere à Formação Técnica Geral quanto aos Arcos Ocu-
pacionais, durante o processo do programa.
   As IF contratadas pelos município, estado ou DF atuarão na jurisdição corres-
pondente, responsabilizando-se diretamente pela qualidade e efetividade da atu-
ação de grupos de formadores. São obrigações das Instituições Formadoras:
   •	 Organizar	 sua	 equipe	 gestora	 constituída	 de	 dois	 ou	 mais	 profissionais,	
que assumam as funções de gestão pedagógica e administrativa e de informação
das atividades da IF.
   •	 Selecionar	e	contratar	os	formadores	para	o	trabalho	a	ser	desenvolvido	
durante o período de duração do programa.
   •	 Participar	dos	cursos	de	formação	inicial	e	continuada	para	os	profissionais	
da equipe gestora das IF e formadores do ProJovem Urbano.


                                         10
•	 Oferecer,	 sempre	 que	 necessário,	 cursos	 de	 formação	 inicial	 destinados	
aos educadores do ProJovem Urbano.
   •	 Promover	atividades	de	formação	continuada,	com	a	duração	de	doze	ho-
ras mensais durante os dezoito meses do curso, destinadas aos educadores de
sua jurisdição.
   •	 Criar	instrumentos	de	registro	de	freqüência	dos	educadores.
   •	 Desenvolver	 estratégias	 que	 permitam	 observar	 durante	 todo	 o	 proces-
so de formação dos educadores se os participantes estão se apropriando da
proposta pedagógica do programa.
   •	 Promover,	além	das	horas	determinadas	para	a	formação	continuada,	reu-
niões periódicas com os formadores dos educadores para orientação e acompa-
nhamento da formação.
   •	 Garantir	 a	 cada	 educador	 que	 atender	 aos	 requisitos	 estabelecidos	 pela	
instituição	 formadora,	 certificado	 de	 Curso	 de	 Formação	 de	 Educadores	 do	
ProJovem Urbano.
   •	 Atuar	de	acordo	com	a	direção	da	Coordenação	Local	a	que	está	vinculada,	
seguindo as diretrizes da formação.
   •	 Participar	de	cursos	e	fóruns	de	formação,	tutorados	pelas	instituições	res-
ponsáveis pela formação de formadores, na perspectiva da formação em rede.


1.5 A formação dos diversos participantes no ProJovem Urbano
   A formação de coordenadores/diretores/apoios, formadores e educadores
será desenvolvida em duas modalidades:
   (a) formação inicial, antes do início do curso
   (b) formação continuada, ao longo do curso.
    A	formação	de	coordenadores/diretores/apoios,	profissionais	da	equipe	ges-
tora das IF/formadores e educadores deverá ser organizada em duas partes que
incluem respectivamente:
   •	 aspectos gerais relativos ao ProJovem Urbano e que se repetirão nos
processo de formação de todos os participantes envolvidos na formação, em
todos os níveis;
    •	 aspectos específicos que dizem respeito às atividades de cada catego-
ria:	coordenadores/diretores/apoios	vinculados	 aos	 entes	federados,	 profissio-
nais da equipe gestora e formadores das instituições formadoras, e educadores
de	Formação	Básica,	Qualificação	Profissional	e	Participação	Cidadã.	


                                         11
2. OBJETIVOS GERAIS DA FORMAÇÃO
NO PROJOVEM URBANO
   •	 Possibilitar	que	os	participantes	do	programa	apropriem-se	do	Projeto	Pe-
dagógico Integrado.
   •	 Garantir	que	todos	os	membros	das	instituições	formadoras,	coordenações	
locais e educadores do ProJovem Urbano tenham perfeito conhecimento do pa-
pel que cada um desempenha no conjunto.
    •	 Fomentar	o	intercâmbio	entre	os	participantes	para	troca	de	experiências,	
relatos de inovações e discussões sobre os problemas enfrentados pelos jovens
participantes do programa.
   •	 Oferecer	subsídios	que	permitam	a	elaboração	e	implementação	dos	pla-
nos de ação dos entes federados e das instituições de formação.
    •	 Apresentar	aos	participantes	as	tecnologias	de	comunicação	que	serão	uti-
lizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação.
    •	 Oferecer	subsídios	para	que	todos	os	atores	do	programa	apóiem	o	aluno	
na sua transformação de sujeito alfabetizado para sujeito alfabetizado e letrado,
ou seja, capaz de utilizar a leitura e a escrita nas diferentes atividades sociais e
culturais da sociedade.




                                        12
3. TEMÁTICA A SER TRATADA NAS ATIVIDADES DE
FORMAÇÃO DOS COORDENADORES/DIRETORES/
APOIOS, FORMADORES E EDUCADORES
   A temática a ser tratada nas atividades formação inicial e continuada dos
coordenadores/diretores/apoios dos órgãos executores do Programa, dos
formadores e educadores possui uma parte comum à formação das diferentes
categorias de participantes do ProJovem Urbano.


3.1 Aspectos gerais:
   •	 O	Programa	Nacional	de	Inclusão	de	Jovens:	Educação,	Qualificação	e	Ação	
Comunitária – ProJovem: história de sua criação, implementação e avaliação.
As características do ProJovem Urbano
   •	 A	 Juventude	 atual	 e	 suas	 características.	 O	 significado	 da	 inclusão	 no	
ProJovem Urbano
   •	 O	Projeto	Pedagógico	Integrado	do	ProJovem	Urbano:	aspectos	pedagógi-
cos e metodológicos
   •	 O	currículo	integrado	-	As	três	dimensões	do	ProJovem	Urbano
   •	 O	papel	do	PO	e	suas	atribuições
   •	 Os	arcos	ocupacionais	e	a	formação	profissional
   •	 Avaliação:	os	diferentes	processos	utilizados	no	ProJovem
   •	 Os	parceiros:	entes	federados	e	instituições	de	formação
   •	 Os	pólos	e	núcleos	do	ProJovem	Urbano
   •	 A	estratégia	de	formação	-	Características	da	formação	inicial	e	continuada
   •	 O	material	pedagógico	do	curso
   •	 O	Portal	do	ProJovem	Urbano	e	o	papel	do	tutorial	on-line
   •	 Estratégias	para	reduzir	a	evasão	e	para	garantir	a	aprendizagem




                                         13
4. MATERIAL INSTRUCIONAL PARA A FORMAÇÃO
DOS PARTICIPANTES DO PROJOVEM URBANO
   As aulas, palestras e informações divulgadas na fase presencial, os conteú-
dos da formação dos coordenadores/diretores/apoios, formadores e dos educa-
dores do ProJovem Urbano constam dos seguintes documentos:
   Manual do Educador – Orientações Gerais
   Manual	do	Educador	–	Unidades	I	a	VI
   Guias	de	Estudo	–	Unidades	I	a	VI
   Vídeos	de	Formação	–	I	a	VI
   Texto de Apoio aos vídeos de formação
   Manual de Formação de Gestores
   Guias de Estudo e Manuais do Educador dos Arcos Ocupacionais
   Agenda do Estudante
   POP/PLA
   CRA I, II e III
   Estudos Complementares – Português
   Estudos Complementares – Matemática


   A Coordenação Nacional do ProJovem Urbano produz orientações às IF e aos
formadores,	definindo	padrões	de	atividades,	atribuindo	competências	e	toman-
do decisões. As orientações básicas iniciais estão consolidadas no Manual do
Educador – Orientações Gerais e nos vídeos de formação.




                                       14
5. SITE E TUTORIAL DE FORMAÇÃO
DO PROJOVEM URBANO
5.1 Site - Perguntas mais freqüentes
   Deve ser aberto a todos os participantes e ao público em geral, mas é prin-
cipalmente destinado aos coordenadores/diretores/apoios, formadores, educa-
dores e jovens.
   Uma seção importante do site do ProJovem Urbano deve ser a seção de Per-
guntas e Respostas mais freqüentes, destinadas aos coordenadores/diretores/
apoios, formadores e educadores.
   Aconselha-se que as perguntas surgidas nos processos de formação sejam
registradas para posterior organização da seção Perguntas e Respostas mais
freqüentes, no site do ProJovem Urbano.


5.2 O Tutorial de Formação do ProJovem Urbano
    O tutorial do ProJovem Urbano é especialmente dedicado aos formadores,
criando espaços de interação, de troca de informações e de estudos e debates.
   Deve conter informações da formação inicial e continuada, disponibilizar de-
bates e discussões sobre temas relevantes, por iniciativa de qualquer formador
ou educador e na formação continuada.




                                      15
6.FORMAÇÃO DOS COORDENADORES/
DIRETORES/APOIOS
6.1 Temática a ser tratada nas atividades de formação
dos coordenadores/diretores/apoios
   6.1.1 Aspectos específicos:
   •	 A	gestão	do	ProJovem	Urbano	–	Funções	e	responsabilidades
   •	 A	organização	local	dos	cursos;	pólos	e	núcleos
   •	 As	atribuições	dos	coordenadores,	diretores	e	apoios
   •	 A	seleção	dos	educadores	e	organização	das	turmas
   •	 A	atuação	das	instituições	formadoras/	formadores	e	educadores	no	núcleo	
e na sala de aula
   •	 A	elaboração	dos	horários	de	aula	
   •	 A	organização	das	turmas	de	qualificação	profissional
   •	 Os	documentos	dos	alunos:	organização	e	arquivamento
   •	 A	 importância	 da	 gestão	 intersetorial	 para	 o	 alcance	 dos	 objetivos	 do	
programa
   •	 O	plano	de	gestão	dos	entes	federados
   •	 Aspectos	gerenciais:	SisLame
   •	 Estratégias	para	garantir	a	presença	do	aluno	com	aprendizagem.


6.2 Objetivos específicos da formação de coordenadores/di-
retores/apoios
   São objetivos da formação dos coordenadores / diretores /apoios:
    •	 Familiarizar	os	coordenadores/diretores/apoios	com	a	proposta	pedagógica	
do curso, currículo e metodologia de trabalho, bem como com todos os materiais
instrucionais preparados para o ProJovem Urbano.
   •	 Discutir	as	atividades	a	serem	desenvolvidas	pelos	coordenadores/direto-
res/apoios e a relação gestor/educador/aluno.
    •	 Discutir	a	organização	de	turmas	e	de	horários,	bem	como	as	atividades	de	
orientação dos educadores.
   •	 Discutir	as	propostas	de	organização	do	POP	e	do	PLA.
   •	 Conhecer	os	arcos	de	ocupações	que	são	oferecidos	no	município.


                                         16
•	 Familiarizar	os	coordenador/diretor/apoio	com	as	atividades	de	avaliação	
de desempenho dos alunos.
   •	 Discutir	a	organização	dos	pólos	e	dos	núcleos.
    •	 Discutir	questões	relativas	à	evasão	escolar	e	recuperação	de	alunos	com	
dificuldade	de	aprendizagem.
   •	 Orientar	os	coordenadores/diretores/apoios	na	organização	das	atividades	
de formação inicial e continuada dos educadores.
    •	 Familiarizar	os	coordenadores/diretores/apoios	de	pólo	com	o	Tutorial	on-
line/site.
    •	 Organizar	a	elaboração	de	relatórios	de	todas	as	atividades	de	formação	
continuada (incluindo presença dos educadores, assuntos tratados, principais
dificuldades,	experiências	significativas).
   •	 Articular	a	organização	dos	pólos,	núcleos	e	turmas	do	ProJovem	Urbano	
nos respectivos estados, municípios e DF.
   •	 Organizar	a	oferta	local	da	qualificação	profissional	dos	alunos	a	partir	dos	
arcos ocupacionais que serão implementados em cada órgão executor.
   •	 Preparar	os	coordenadores/diretores/apoios	para	lidar	com	os	instrumen-
tos administrativos.
   •	 Discutir	aspectos	gerenciais	dos	entes	federados.
   •	 Discutir	os	aspectos	relevantes	para	a	elaboração	do	plano	de	ação	local	ou	
regional para implantação dos pólos e núcleos e das turmas.
   •	 Apresentar	 a	 estratégia	 de	 formação	 de	 formadores	 e	 educadores	 do	
ProJovem Urbano e as funções e características de cada agente nela envolvido.
   •	 Orientar	 em	 relação	 à	 execução	 do	 Plano	 de	 Implementação	 do	 ente	
federado.




                                        17
6.3 Carga horária
   Formação dos coordenadores/diretores/apoios
Modalidades de Formação          Horas    Detalhamento
Formação inicial                  24h     Momento Nacional: 24h
                                          Momento	Local	ou	Regional:	24h
Formação continuada               32h     Entre o 1º/2º ciclo:
                                             Nacional– 16h
                                          			Local	ou	Regional	–	16h
                                          Entre o 2º/3º ciclo:
                                             Nacional – 16h
                                          			Local	ou	Regional	–16h


   Obs.:
   1. Na Formação Inicial: o Momento Nacional acontecerá para os coordena-
dores	locais	(pedagógico	e	executivo)	e	o	Momento	Regional	ou	Local	contará	
com a participação dos, diretores de pólos e apoios e ainda com os diretores das
escolas participantes (caso façam essa opção).
   2. Na Formação Continuada: o Momento Nacional acontecerá para os co-
ordenadores	 locais	 (pedagógico	 e	 executivo)	 e	 o	 Momento	 Regional	 ou	 Local	
contará com a participação dos diretores de pólos e apoios.
    3. Cada grupo fará 56 horas de formação (24h inicial+16h continuada 1°
ciclo+16h continuada 2° ciclo) com exceção dos diretores de escola que serão con-
vidados a participar das 24h de formação inicial do Momento local ou regional.


6.4 Atividades da formação inicial
    As atividades presenciais sugeridas para o grupo de coordenadores/diretores/
apoios	constam	de	reuniões	de	formação	e	oficinas,	com	o	objetivo	de	promover	
a	integração	do	programa.	Essas	oficinas	procurarão	reunir	os	coordenadores/
diretores/apoios serão eventos regionais ou nacionais. Os temas tratados serão
os	listados	acima	e	as	atividades	da	formação	inicial	ficarão	a	cargo	da	Coorde-
nação Nacional com o apoio das instituições parceiras.
   Os	tópicos	devem	ser	desenvolvidos	em	formato	de	oficinas.	Como	produto	
das	oficinas	espera-se	que	os	participantes	produzam	seus	planos	de	ação	para	
o curso.




                                        18
6.5. Atividades da formação continuada
    Para o grupo de coordenadores/diretores/apoios, as atividades de formação
continuada deverão abordar, especialmente, os itens destinados à informação e
intercâmbio de experiências tais como:
   •	 Dificuldades	encontradas	no	processo	de	gestão
   •	 Soluções	que	conseguiram	para	aperfeiçoar	a	gestão
   •	 Dificuldades	 encontradas	 na	 utilização	 dos	 instrumentos	 de	 gestão	 do	
Programa
   •	 Principais	dúvidas	
   •	 Avaliação	das	formas	de	redução	da	evasão	e	de	melhoria	do	desempenho	
dos alunos.
   •	 Aperfeiçoamentos	pedagógicos	e	de	gestão.
   •	 Experiências	bem	sucedidas	que	possam	servir	de	exemplo.




                                       19
7. A FORMAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
FORMADORAS/FORMADORES
7.1 Formadores das instituições formadoras
    Os formadores são professores vinculados às IF que fazem a mediação entre
os coordenadores dessas instituições de ensino e os educadores, responsáveis
pelo trabalho com os jovens em sala de aula.
   Os formadores deverão ter licenciatura plena ou curso de Pedagogia ou Nor-
mal Superior há mais de cinco anos, ter curso de pós-graduação, noções básicas
de informática e experiência docente de pelo menos três anos.
    Todos	os	profissionais	gestores	das	IF/formadores,	obrigatoriamente,	devem	
concluir o curso de formação inicial e participar dos encontros de formação con-
tinuada – condição fundamental para sua permanência como formador da insti-
tuição local.


7.2 Temática a ser tratada nas atividades de formação
das instituições formadoras/formadores
   7.2.1 Aspectos específicos:
   •	 As	atividades	dos	educadores;
   •	 O	planejamento	das	aulas	e	a	atuação	do	educador	em	sala	de	aula;
   •	 O	funcionamento	dos	pólos	e	núcleos;
   •	 O	uso	de	metodologias	de	ensino	e	aprendizagem;
   •	 As	três	dimensões	do	currículo;
   •	 Os	arcos	de	ocupações	escolhidos;
   •	 Os	eixos	estruturantes	do	currículo;
   •	 A	organização	do	POP	e	do	PLA;
   •	 A	função	de	orientação	-	professor	orientador	(PO);
   •	 O	uso	da	internet	para	comunicação;
   •	 As	atividades	de	avaliação	e	as	fichas	de	registro;
   •	 Os	problemas	mais	freqüentes	que	resultam	em	evasão	e	abandono	do	curso;
   •	 A	organização	para	o	trabalho	de	formação:	modalidades	de	formação	e	
atividades de formação;
   •	 Os	formadores	de	educadores	–	perfil	e	atividades;
   •	 O	plano	de	gestão	de	uma	instituição	formadora.

                                        20
7.3 Objetivos específicos da formação de instituições
formadoras/formadores
   •	 Familiarizar	os	participantes	do	programa	com	o	Projeto	Pedagógico	Inte-
grado, com o currículo do ProJovem Urbano e os materiais pedagógicos utiliza-
dos no curso.
   •	 Garantir	que	as	instituições	formadoras	tenham	perfeita	compreensão	da	
proposta pedagógica do ProJovem Urbano e do papel que cada um desempenha
no conjunto.
   •	 Oferecer	subsídios	que	permitam	a	realização	de	seus	planos	de	formação	
    •	 Familiarizar	os	participantes	com	as	tecnologias	de	comunicação	que	serão	
utilizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação.
   •	 Preparar	as	IF	e	seus	formadores	para	implementar	o	a	formação	dos	edu-
cadores do ProJovem Urbano em suas áreas de jurisdição.
   •	 Discutir	o	perfil	dos	formadores	
   •	 Oferecer	subsídios	para	a	organização	da	formação	inicial	e	continuada	dos	
educadores.
   •	 Apresentar	o	Portal	do	ProJovem	Urbano	e	a	tutoria	on-line e estimular a
sua utilização.
   •	 Discutir	aspectos	gerenciais	do	ProJovem	Urbano	em	relação	às	IF.	
   •	 Familiarizar	com	a	proposta	pedagógica	do	curso,	currículo	e	metodologia	
de trabalho, bem como com todos os materiais instrucionais preparados para o
ProJovem Urbano.
   •	 Discutir	as	atividades	desenvolvidas	pelos	formadores	e	a	relação	forma-
dor/educador.
   •	 Discutir	as	propostas	de	organização	dos	POP	e	dos	PLA.
   •	 Conhecer	os	arcos	de	ocupações	que	são	oferecidos	no	município.
   •	 Familiarizar	os	formadores	com	as	atividades	de	avaliação	de	desempenho	
dos alunos.
    •	 Discutir	questões	relativas	à	evasão	escolar	e	recuperação	de	alunos	com	
dificuldade	de	aprendizagem.
   •	 Orientar	os	formadores	na	condução	das	atividades	de	formação	inicial	e	
continuada dos educadores.
   •	 Familiarizar	os	formadores	com	o	Tutorial	on-line.



                                          21
•	 Organizar	a	elaboração	de	relatórios	de	todas	as	atividades	de	formação	
continuada (incluindo presença dos educadores, assuntos tratados, principais
dificuldades,	experiências	significativas).
   •	 Garantir	que	as	instituições	formadoras	tenham	perfeita	compreensão	da	
proposta pedagógica do ProJovem Urbano e do papel que cada um desempenha
no conjunto.
   •	 Oferecer	subsídios	que	permitam	a	realização	de	seus	planos	de	formação	
    •	 Familiarizar	os	participantes	com	as	tecnologias	de	comunicação	que	serão	
utilizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação.
   •	 Discutir	o	perfil	dos	formadores	
   •	 Oferecer	subsídios	para	a	organização	da	formação	inicial	e	continuada	dos	
formadores e educadores.
   •	 Apresentar	o	Portal	do	ProJovem	Urbano	e	a	tutoria	on-line e estimular a
sua utilização.
   •	 Discutir	aspectos	gerenciais	do	ProJovem	Urbano	em	relação	às	IF.


7.4 Carga Horária
   Formação dos Formadores
Modalidades                    Atividades          Atividades não         Total
de Formação                    presenciais          presenciais
Formação inicial                   48h                   16h              64h
                               6 dias x 8h
Formação continuada                80h                   108h             188h
Total                             128h                   124h             252h


   Obs.: na Formação Inicial: 48 horas distribuídas em 6 dias de 8horas.
Na Formação Continuada: 80 horas distribuídas em 5 encontros de 16 horas
cada um.


7.5 Atividades da formação inicial
   A formação inicial presencial, local ou regional, de formadores desenvolve-se
em	48	horas,	por	meio	de	palestras	sobre	temas	gerais	e	de	oficinas,	com	grupos	
de	no	máximo	30	formadores,	sobre	temas	específicos	para	o	desempenho	das	
respectivas funções. Os vídeos do ProJovem Urbano serão também exibidos e
discutidos nesse período. A formação inicial se complementa com atividades não
presenciais, com a carga horária de 16 horas.

                                          22
O produto da formação inicial deverá ser a apresentação do Plano de Forma-
ção dos Educadores.


   Atividades presenciais
   •	 Acompanhar	a	formação	inicial	dos	educadores	de	seu	núcleo	e	certificar-
se de que todos têm perfeita compreensão do PPI.
   •	 Participar	das	atividades	de	formação	continuada	dos	educadores.	
    •	 Promover	a	leitura	dos	manuais	do	educador	para	acompanhar	o	curso	e	
orientar o planejamento das atividades de seus educadores.
   •	 Acompanhar	o	Tutorial	do	ProJovem	Urbano,	através	da	Internet.
   •	 Participar	de	reuniões	periódicas	promovidas	pela	IF.


   Atividades não presenciais
   •	 Leitura	dos	guias	de	estudo	e	manuais	dos	educadores
   •	 Participação	em	fóruns	de	debate	e	chats
   •	 Acesso	ao	Tutorial	on-line
   •	 Acesso	aos	sites interativos do ProJovem Urbano, para informação e para
comunicação com outros participantes do programa


7.6 Atividades da formação continuada
   A formação continuada, local ou regional, tem como objetivo principal rever
a própria prática dos educadores.




                                       23
8. A FORMAÇÃO DOS EDUCADORES
   Em nível local deverão ser formados os educadores de Formação Básica,
Qualificação	 Profissional	 e	 Participação	 Social.	 Os	 eventos	 de	 formação	 inicial	
dos Educadores ocorrem principalmente na formação inicial, estando a cargo
dos formadores.


8.1 Atividades desempenhadas pelos
Educadores do ProJovem Urbano
   De	início,	é	necessário	deixar	claras	algumas	especificidades	do	trabalho	dos	
educadores no ProJovem Urbano, decorrentes de seu caráter de programa in-
clusivo. Nessa perspectiva, não basta transmitir conteúdos para os alunos nem
mesmo trabalhar sobre a construção teórica da aprendizagem. É preciso consi-
derar as diferentes dimensões do jovem como ser humano. Por isso, o educa-
dor tem de ir além da condição de especialista em uma disciplina ou campo de
conhecimento. Ele tem de ser educador no sentido amplo da palavra, capaz de
fazer a mediação entre o projeto de educação da sociedade e os projetos indivi-
duais dos alunos. Assim, ele tem de fazer não só a mediação entre os alunos e o
conhecimento, característica do olhar de cada disciplina, mas também aquela de
construir a interdisciplinaridade estabelecendo inter-relação de conhecimentos
teóricos, práticos, sociais, emocionais, éticos, estéticos, etc.
   Conseqüentemente, cada educador do ProJovem tem dois tipos de ação a
realizar:
   •	 os	educadores	de	Formação	Básica	(EF)	desempenham	a	função	de	pro-
fessor especialista, em todas as turmas do núcleo e, ao mesmo tempo, a de
professor orientador de uma das turmas.
   •	 os	professores	de	Qualificação	Profissional	(QP)	e	de	Participação	Cidadã)	
(PC) também exercem as duas funções, pois, além de ministrar aulas de Forma-
ção Técnica Geral e de Participação Cidadã, são orientadores do POP (Projeto de
Orientação	Profissional)	e	do	PLA	(Plano	de	Ação	Comunitária),	respectivamente.


   8.1.1 As atividades dos educadores de Formação Básica, na função
de especialistas
   Os educadores de Formação Básica (PE), especialistas nas áreas curriculares
do Ensino Fundamental (Português, Matemática, Ciências Sociais; Ciências da
Natureza	e	Língua	Inglesa):




                                          24
•	 ministram	aulas	de	suas	disciplinas	com	o	apoio	do	Guia	de	Estudo	e	do	
Manual	do	Educador,	que	tem	seções	destinadas	a	cada	conteúdo	específico,	se-
lecionando as metodologias mais adequadas a cada grupo de jovens;
   •	 trabalham	com	os	jovens	no	processo	de	construção	de	conceitos	básicos	
e de relações fundamentais entre conceitos, em seu campo de conhecimento;
   •	 participam	das	atividades	de	formação	inicial	e	de	formação	continuada	(a	
cada 15 dias).
   Esses professores devem ter curso de licenciatura plena na área do ensino
fundamental pela qual tenham sido admitidos.


   8.1.2 As atividades dos educadores de Formação Básica, na função
de professor orientador
    Na função de professor orientador, os educadores ligam-se aos jovens sem
considerar a respectiva área de conteúdo. Assim, o educador de Formação Bá-
sica orienta uma das cinco turmas de seu núcleo, participando de todas as ati-
vidades dos jovens e promovendo o trabalho interdisciplinar e a integração de
todas as ações curriculares.
   Em síntese, cabe aos educadores na Função de professores orientadores (PO)
promover:
   •	 o	trabalho	interdisciplinar;
   •	 o	ensino	de	informática;
   •	 a	integração	das	dimensões	curriculares.


   8.1.3 As atividades dos educadores de Participação Cidadã
   Os educadores de Participação Cidadã:
   •	 ministram	aulas	relativas	aos	temas	Participação	Cidadã;
   •	 planejam	e	orientam	as	atividades	de	Participação	Cidadã;
  •	 apóiam	e	acompanham	a	elaboração	e	a	implementação	do	Plano	de	Ação	
Comunitária	(PLA);
    •	 realizam	um	mapeamento	de	oportunidades	de	engajamento	social	na	co-
munidade,	 identificando	 organizações	 da	 sociedade	 atuantes,	 movimentos	 so-
ciais, comunitários, juvenis, programas da rede pública sócio –assistencial, de
saúde, de educação, de cultura.



                                       25
•	 articulam	 contatos,	 visitas	 e	 possibilidades	 de	 parceria	 de	 interesse	 dos	
jovens	para	viabilizar	os	PLA;
   •	 buscam	relacionar	essas	atividades	com	os	arcos	de	ocupações	seleciona-
das	pelo	município,	de	modo	a	integrar	Qualificação	Profissional	e	Participação	
Cidadã;
  •	 contribuem,	 também,	 para	 a	 articulação	 entre	 os	 jovens	 de	 cada	 núcleo	
em	atividades	de	intercâmbio	e	apresentações	públicas	do	PLA.


   8.1.4 As atividades dos educadores de Qualificação Profissional
   Os	educadores	de	Qualificação	Profissional:
   •	 ministram	aulas	de	formação	técnica;
   •	 planejam	e	orientam	a	implementação	dos	arcos	ocupacionais	escolhidos	
pelo município;
   •	 entram	em	contato	com	empresas	e	outros	tipos	de	organização	relaciona-
das aos arcos e agendam visitas guiadas e estágios dos alunos, bem como a ida
de	profissionais	aos	núcleos	para	serem	entrevistados	pelos	alunos;
   •	 pesquisam	filmes,	vídeos,	livros	etc.	de	interesse	para	auxiliar	os	jovens	no	
contato com o “mundo do trabalho”,
   •	 acompanham	a	respectiva	dinâmica	local,	de	forma	a	poder	dar	orientação	
segura aos jovens dos respectivos núcleos;
   •	 analisam,	também,	os	Planos	de	Orientação	Profissional	(POP)	dos	jovens,	
de	maneira	a	poder	interagir	efetivamente	com	os	Profissionais	de	Ação	Social	e	
com integrantes da Equipe de Formação Básica, na co-orientação dos jovens;
   •	 participam	das	atividades	de	formação	inicial	e	continuada.


8.2 Competências dos Educadores
   Considerando as funções que desempenham, os educadores do ProJovem
Urbano deverão ter competência para:
   •	 Promover	a	equidade	e	ter	sempre	presentes	as	especificidades	do	público	
do ProJovem Urbano: a condição juvenil e a imperativa necessidade de superar
a situação de exclusão em que se encontram no que se refere aos direitos à
educação e ao trabalho.
   •	 Programar	 e	 coordenar,	 junto	 com	 a	 equipe	 do	 núcleo,	 as	 atividades	 das	
respectivas disciplinas e as atividades integradoras das dimensões e disciplinas do
curso, adequando as sugestões do Guia de Estudo às necessidades dos alunos.

                                          26
•	 Monitorar,	orientar	e	avaliar	o	percurso	pessoal	de	estudo	e	aprendizagem	
de cada aluno sob sua responsabilidade, considerando todas as dimensões da
pessoa, do estudante, do trabalhador do cidadão.
   •	 Identificar	as	diferentes	ferramentas	de	estudo	de	que	os	alunos	necessi-
tam e orientá-los quanto ao seu uso.
    •	 Criar	contextos	desafiadores	para	a	aprendizagem,	estimular	a	atitude	crí-
tica e planejar situações que favoreçam a síntese dos estudos desenvolvidos nos
vários componentes curriculares.
    •	 Conceber	e	utilizar	a	avaliação	como	etapa	do	processo	de	ensino	e	apren-
dizagem, que compreende um momento de diagnóstico inicial, um percurso de
acompanhamento formativo e um momento de balanço, concluindo uma etapa
e, simultaneamente, dando início à seguinte.
   •	 Favorecer	o	trabalho	cooperativo	e	a	troca	de	experiências	entre	os	alunos.
    •	 Acompanhar,	junto	com	os	outros	educadores,	o	desenvolvimento	do	POP,	
do	 PLA	 e	 das	 sínteses	 integradoras,	 fazendo	 apreciações	 sobre	 os	 progressos	
feitos e a capacidade dos jovens de incorporar nesses trabalhos os estudos rea-
lizados no ProJovem Urbano.
   •	 Relacionar-se	adequadamente	com	a	instituição,	o	diretor	e	outras	pessoas	
do local onde funciona o Núcleo.
   •	 Utilizar	novas	tecnologias	para	seu	próprio	aperfeiçoamento	e	para	o	de-
senvolvimento do processo de ensino e aprendizagem no ProJovem Urbano.
    •	 Enfrentar	os	deveres	e	os	dilemas	éticos	da	profissão,	buscando	promover	
a	inclusão	efetiva	dos	jovens	sob	sua	responsabilidade	profissional.
   •	 Participar	 das	 reuniões	 quinzenais	 de	 formação	 continuada	 com	 os	 seus	
Formadores e administrar a própria formação continuada para aprimorar sua
prática	profissional.


8.3 Carga horária da formação dos educadores
   A formação inicial dos educadores será de 160 horas antes do início do curso.
    A formação continuada tem como objetivo principal a revisão da própria prá-
tica pelos educadores, para aprimorá-la e sistematizá-la, de forma a apropriar-
se do conhecimento que produz no dia-a-dia. A carga horária da formação con-
tinuada será de 12 horas mensais no decorrer dos 18 meses de curso.




                                         27
A carga horária da formação dos educadores está resumida no quadro abaixo.
  Formação dos Educadores
Modalidades                    Atividades             Atividades não   Total
de Formação                    presenciais             presenciais
Formação inicial                   96h                      64h        160h
Formação continuada               216h
Total                             312h                     64h         376h


8.4 Temática a ser tratada nas atividades
de formação inicial dos educadores
  8.4.1 Aspectos específicos
  •	 Detalhamento	das	características	do	ProJovem	Urbano;	
  •	 A	juventude	atual	e	o	perfil	do	público	do	ProJovem	Urbano;
  •	 Currículo:	metodologias	e	eixos	estruturantes;
  •	 Aspectos	interdisciplinares	e	multidisciplinares;
  •	 Os	Guias	de	Estudo	e	Manuais	do	Educador;
  •	 As	atividades	do	educador	e	a	organização	de	seus	horários	de	trabalho;
  •	 A	função	de	professor	orientador;
  •	 Qualificação	Profissional,	arcos	ocupacionais;
  •	 A	elaboração	do	POP;
  •	 As	atividades	de	Participação	cidadã;
  •	 A	elaboração	do	PLA;
  •	 As	atividades	de	avaliação,	as	fichas	de	registro	e	as	provas;
  •	 Interpretação	de	resultados	de	avaliação;
  •	 Atividades	de	recuperação;
  •	 Estratégias	metodológicas	para	aprendizagem;
  •	 Estratégias	para	evitar	a	evasão	dos	alunos;
  •	 Experiências	bem	sucedidas;
  •	 As	atividades	de	formação	inicial	e	continuada;
  •	 O	Tutorial	on-line;
  •	 O	uso	da	Internet	no	curso;
  •	 Relatórios	de	trabalho.

                                       28
8.4.2 A formação continuada dos educadores
   As reuniões de formação continuada, coordenadas pelos formadores dão
prosseguimento às horas de formação inicial dos educadores e continuam ao
longo do curso, dedicando-se a:
   •	 discussão	de	problemas	e	questões	observados	na	prática	pedagógica	ou	
no cotidiano da sala de aula, especialmente quanto à aprendizagem dos alunos;
   •	 discussão	de	subsídios	para	planejamento	das	atividades	da	próxima	quin-
zena;
   •	 aprofundamento	de	metodologias	de	ensino	a	serem	utilizadas	nas	salas	
de aula;
   •	 avaliações	periódicas	de	desempenho	dos	alunos;
   •	 questões	relacionadas	ao	POP	e	ao	PLA;
   •	 troca	de	experiências	entre	educadores;
   •	 orientação	sobre	temáticas	a	serem	desenvolvidas;
   •	 recomendações	para	uso	do	Tutorial	do	ProJovem;.
   Em cada IF deve haver tantos grupos de formação continuada quantos se-
jam necessários para organizar as equipes de formação continuada dos pólos de
cada município ou grupo de municípios.
   Todos os Educadores de um núcleo devem fazer parte de um mesmo
grupo de formação.




                                     29
9. MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO
E ACOMPANHAMENTO DA FORMAÇÃO
9.1 O Sistema de Monitoramento e Avaliação
    Cabe ao Sistema de Monitoramento e Avaliação do ProJovem Urbano a res-
ponsabilidade pelo contínuo acompanhamento das ações da Formação de modo
a registrar as suas condições de oferta, a avaliação dos formandos e sua aderên-
cia ao plano de formação.
    A Formação será objeto de ações da Supervisão e da Avaliação do Programa,
utilizando-se para tanto, instrumentos apropriados e acordados pelo SMA.
    A metodologia de trabalho do Sistema de Monitoramento e Avaliação inter-
relaciona técnicas e instrumentos de natureza qualitativa e quantitativa.
   Os registros formulados pela Supervisão e Avaliação do Programa serão apre-
sentados e disponibilizados para a Coordenação Nacional e para as entidades
responsáveis pela Formação, nacional e local, conforme as diretrizes do Conse-
lho Técnico do SMA.
   As informações produzidas pelo processo de Monitoramento devem ser re-
passadas a todas as categorias de formadores e subsidiam o planejamento das
etapas	seguintes	e	a	correção	de	problemas	identificados in processo.


9.2 Acompanhamento da formação de formadores
e dos educadores
    Essa é uma etapa do processo de formação inicial e continuada que permite
observar e acompanhar ou seguir de perto o desempenho das instituições for-
madoras e seus formadores e educadores, no que concerne à qualidade e per-
tinência	das	atividades	de	formação.	O	papel	do	acompanhamento	não	significa	
realizar atividades de formação inicial ou continuada, mas sim acompanhar, por
amostragem, todas as atividades realizadas pelas IF e seus Formadores, rela-
tando os problemas observados e sugerindo formas de correção.
   O acompanhamento será feito pela Supervisão do SMA com os objetivos de:
   •	 Observar	as	atividades	de	formação	inicial	e	continuada,	para	certificar-se	
de que todos os Formadores e Educadores submeteram-se às atividades de for-
mação e de que todos compreenderam o PPI e estão aptos a desempenhar suas
funções no curso.
    •	 Analisar	a	composição	de	turmas	de	formação	continuada;	do	local	e	ho-
rários de funcionamento das atividades de formação; do comparecimento dos
formadores às atividades de formação continuada.

                                       30
•	 Oferecer	orientações	para	o	coordenador/diretor	/apoio.
   Devem	ser	definidos	indicadores	de	desempenho	das	IF	pela	CNP,	de	modo	
a criar parâmetros de acompanhamento. Alguns exemplos de possíveis indica-
dores são:
   •	 tempo	de	permanência	dos	alunos	no	programa;
   •	 desempenho	escolar	dos	alunos	matriculados	nas	avaliações	do	curso;
   •	 execução	da	Qualificação	Profissional;
   •	 programas	de	recuperação	de	evadidos	e	reprovados;
   •	 grau	de	satisfação	dos	alunos	com	o	curso;
   •	 impacto	do	curso	na	comunidade.	


    Obs.: o acompanhamento da formação inicial dos educadores deverá ser
feito por amostragem pela Coordenação Nacional por intermédio dos parceiros
FUNDAR e COPPE: 16 horas em cada local a ser acompanhado.




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Plano de Formação

  • 1. Plano nacional de Formação Para Gestores, Formadores e educadores
  • 2. Presidência da República Secretaria-Geral Secretaria Nacional de Juventude Coordenação Nacional do ProJovem Urbano Plano nacional de Formação Para Gestores, Formadores e educadores Brasília, DF 2008
  • 3. SUMÁRIO Apresentação ............................................................................. 5 1. A Concepção de Formação do ProJovem Urbano..................... 6 1.1 Formação Inicial e Continuada e o Processo Identitário do Educador do ProJovem Urbano ........................................ 6 1.2 Diretrizes da Formação ....................................................... 8 1.3 Instâncias de Gestão do ProJovem Urbano ............................. 9 1.3.1 Os órgãos nacionais ................................................... 9 1.3.2 Os entes federados ...................................................10 1.4 As Instituições Formadoras .................................................10 1.5 A Formação dos Diversos Participantes no ProJovem Urbano ...11 2. Objetivos Gerais da Formação .............................................. 12 3. Temática a ser tratada nas atividades de formação dos coordenadores/diretores/apoios, formadores e educadores .... 13 3.1 Aspectos gerais.................................................................13 4. Material Instrucional para a Formação dos Participantes do ProJovem Urbano ............................................................ 14 5. Site e Tutorial do ProJovem Urbano ..................................... 15 4.1 Site - Perguntas mais freqüentes .........................................15 4.2 O Tutorial do ProJovem Urbano ...........................................15 6. A Formação dos coordenadores/diretores/apoios ................ 16 6.1 Temática a ser tratada nas atividades de formação dos coordenadores/diretores/apoios ..........................................16 6.1.1 Aspectos específicos ..................................................16 6.2 Objetivos específicos da formação de coordenadores/ diretores/apoios ................................................................16 6.3 Carga horária ...................................................................18 6.4 Atividades da formação inicial .............................................18 6.5 Atividades da formação continuada ......................................19
  • 4. 7. A Formação dos Formadores ................................................ 20 7.1 Formadores das instituições formadoras ...............................20 7.2 Temática a ser tratada nas atividades de formação das instituições formadoras/formadores ...............................20 7.3 Objetivos específicos da formação de instutuições formadoras/formadores .....................................................21 7.4 Carga horária ...................................................................22 7.5 Atividades de formação inicial .............................................22 7.6 Atividades de formação continuada ......................................23 8. A Formação dos Educadores ................................................. 24 8.1 Atividades desempenhadas pelos Educadores do ProJovem Urbano .........................................24 8.1.1 As atividades dos educadores de Formação Básica, na função de especialistas ..................................................24 8.1.2 As atividades dos educadores de Formação Básica, na função de professor orientador .......................................25 8.1.3 As atividades dos educadores de Participação Cidadã ...... 25 8.1.4 As atividades dos educadores de Qualificação Profissional ...................................................... 26 8.2 Competências dos Educadores ............................................26 8.3 Carga horária da formação dos educadores...........................27 8.4 Temática a ser tratada nas atividades de formação inicial dos educadores ........................................................28 8.4.1 Aspectos específicos ..................................................28 8.4.2 A formação continuada dos educadores........................29 9. Monitoramento, Avaliação e Acompanhamento da Formação ... 30 9.1 O Sistema de Monitoramento de Avaliação............................30 9.2 Acompanhamento da formação de formadores e dos educadores.................................................................30
  • 5. APRESENTAÇÃO Este documento apresenta a proposta de formação inicial e continuada dos coordenadores, diretores de pólos e apoios, bem como formadores e educadores do ProJovem Urbano. Para a implementação do ProJovem Urbano, a formação de coordenadores/ diretores/apoios, formadores e educadores foi repensada na perspectiva de uma maior articulação entre os participantes do Programa a partir de uma concepção de formação inicial e continuada que atenda aos objetivos específicos do Pro- grama. Na nova estratégia, todas as ações se integram para garantir a unidade dos princípios pedagógicos essenciais do Programa e de sua concepção política, que busca a inclusão por meio da ampliação de oportunidades para os jovens historicamente excluídos da vida escolar e do mundo do trabalho. 5
  • 6. 1. A CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO DO PROJOVEM URBANO Uma proposta pedagógica como a do ProJovem Urbano realmente exige mudanças, tanto na gestão do sistema, quanto na atuação dos educadores na sala de aula. Em geral os educadores não estão preparados para tanta novida- de, principalmente no que se refere ao trabalho coletivo e interdisciplinar. Por isso é necessário que sejam formados especialmente para o Programa, pois a formação tradicional costuma associar linearmente o professor ao ensino como mera transmissão de conteúdos específicos. Além disso, na prática pedagógi- ca da maior parte das escolas brasileiras em que atuam esses professores, o trabalho docente é muito individual e cada um deles desenvolve sua discipli- na sem buscar intercâmbio com outras, portanto de modo muito diferente do ProJovem Urbano. Na proposta pedagógica do ProJovem Urbano, nem só o professor ensina e o aluno aprende: o ensino não é entendido como transmissão e acúmulo de informação, pois a aprendizagem é vista como construção ativa do alu- no, na interação com seus professores e colegas. Isso pressupõe uma nova perspectiva de cooperação interdisciplinar, voltada para o desenvolvimento de saberes e competências dos jovens, articulando, mobilizando e colocando em ação seus conhecimentos, habilidades e valores de solidariedade e coopera- ção, para responder aos constantes desafios do dia-a-dia de sua vida cidadã e do mundo do trabalho. O ProJovem Urbano enfatiza o desenvolvimento da subjetividade do jovem e de sua capacidade de pensar e agir com autonomia. Obviamente, o educador deve incorporar esses novos interlocutores ao seu processo identitário, investin- do também no desenvolvimento de sua própria autonomia. 1.1 Formação inicial e continuada e o processo identitário do educador do ProJovem Urbano A formação inicial do ProJovem Urbano parte do princípio de que todos os educadores, quando contratados para atuar em uma área disciplinar do currícu- lo, já têm a habilitação exigida e portanto têm domínio adequado do conteúdo no qual vão atuar. Por isso não se pretende oferecer uma formação acadêmica ou uma revisão sistemática dos conteúdos das disciplinas do ProJovem Urbano. A intenção é que todos os coordenadores/diretores/apoios, formadores e educa- dores que participem desse processo tenham uma formação nos fundamentos e especificidades do Programa para garantir sua execução com qualidade e conse- qüentemente o sucesso dos jovens participantes do curso. 6
  • 7. Considera-se necessário que a formação inicial oferecida antes do começo do curso permita a todos os coordenadores/diretores/apoios, formadores e educado- res a apropriação do Projeto Pedagógico Integrado – PPI – do ProJovem Urbano, dos conceitos envolvidos no desenho curricular, e lhes dê a oportunidade de refle- tir sobre o ensino e aprendizagem das disciplinas do curso. É nesse sentido que o PPI afirma que os educadores devem diplomar-se em ProJovem Urbano. Nessa perspectiva, a formação inicial busca proporcionar aos coordenadores/ diretores/apoios, formadores e educadores a apropriação dos princípios, pressu- postos e metodologias do programa e condições para considerar o aluno/educador como sujeito, valorizando suas experiências pessoais e seus saberes da prática. A formação continuada, por sua vez, deve permitir que o educador, a partir de seus próprios conhecimentos, reflita sobre sua prática pedagógica e reven- do-a no processo do curso e atribuindo -lhe os novos significados da proposta pedagógica do ProJovem Urbano. Assim, ele amplia a compreensão das mudan- ças necessárias. Nas atividades destinadas à formação continuada, deverão pre- dominar momentos coletivos de discussão e de encaminhamento de problemas além de questões do cotidiano da sala de aula, especialmente quanto à apren- dizagem dos alunos. “A formação continuada significa os momentos em que o professor cria um afastamento crítico da prática para incorporá-la ao campo teórico. É isso que significa ação-reflexão-ação” Salgado, 2004, p.205. Para responder aos desafios que se apresentam durante o desenvolvimen- to do ProJovem Urbano, o educador deve ter competência para planejar e agir cooperativamente além de desenvolver a capacidade de considerar as diferentes facetas do aluno como ser humano. Para isso, ele exerce dois papéis distintos, mas inseparáveis: no ProJovem Urbano todo educador é especialista em sua área de conhecimento, mas é também orientador da aprendizagem, vista como elemento de construção da autonomia intelectual do aluno/sujeito e de uma vi- são mais ampla do processo educacional. Conforme o Projeto Pedagógico Integrado do ProJovem Urbano, por meio das duas modalidades de formação: - inicial e continuada - busca-se a construção de um processo identitário em que cada educador se veja simultânea e insepa- ravelmente como: (a) um perito que domina o instrumental de trabalho próprio de sua área de conhecimento e de sua atividade docente e saiba fazer uso dele; (b) um pensador capaz de repensar criticamente sua prática e as represen- tações sociais sobre seu campo de atuação; (c) um cidadão que faz parte de uma sociedade e de uma comunidade. 7
  • 8. 1.2 Diretrizes da formação As diretrizes gerais que orientam as atividades de formação inicial e continu- ada do ProJovem Urbano são: • Promover o conhecimento do Projeto Pedagógico Integrado do curso, con- siderando as perspectivas de diferentes categorias de educadores em relação ao currículo e aos princípios que o fundamentam, às diretrizes curriculares, aos objetivos e às estratégias de ensino, aprendizagem e avaliação. • Promover o papel do Professor Orientador como ator fundamental para o efetivo desenvolvimento do projeto pedagógico. • Promover a integração entre os participantes objetivando o trabalho cole- tivo como a forma ideal de desenvolver o projeto pedagógico do Programa. • Levar os participantes da formação a vivenciarem situações de co- responsabilidade, troca de conhecimentos e experiências que proporcionem referências comuns e sentido de pertencimento ao programa, contribuindo para a construção das identidades profissionais, pessoais, do respeito pelo outro e da solidariedade. • Usar metodologia de trabalho na interação social e na construção do co- nhecimento para favorecer a articulação entre teoria e prática e a integração entre as dimensões pessoal e profissional dos participantes do Programa. • Valorizar a experiência pregressa como base da construção de novas apren- dizagens. • Organizar a avaliação da aprendizagem, durante a formação, como pro- cesso cumulativo, abrangente, sistemático e flexível de obtenção e julgamento de informações de natureza qualitativa e quantitativa da aprendizagem. • Estimular a ampla participação dos participantes no planejamento e de- senvolvimento de sua própria formação. • Promover o uso da tecnologia para criar mecanismos de discussão e pro- moção de experiências entre os atores. • Ampliar as práticas de leitura e escrita para promover a inserção plena dos alunos na cultura da escrita. • Transformar a leitura e a escrita em práticas presentes no cotidiano dos alunos desenvolvidas por meio dos usos sociais e culturais da língua. O diagrama permite perceber que a formação no ProJovem Urbano se orga- niza em duas dimensões, a saber: 8
  • 9. FORMATO DO ACOMPANHAMENTO E FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA Coordenação Nacional COPPE/ do ProJovem Urbano FUNDAR UFRJ ASPED Entes Federados Coordenadores/ Instituições (Municípios Diretores/Apoios Locais Formadoras/ Estados Formadores e DF) Educadores • Da Coordenação Nacional para as instituições formadoras/formadores e para os coordenadores/diretores/apoios locais • Das instituições formadoras para os educadores. 1.3 Instâncias de gestão do ProJovem Urbano 1.3.1 Os órgãos nacionais A implementação da formação, bem como de seu monitoramento e avalia- ção está a cargo da Coordenação Nacional do ProJovem Urbano (CNP). Para a implantação e execução das atividades da formação, a CNP conta com a colabo- ração da Fundação Darcy Ribeiro (FUNDAR), da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CO- PPE/UFJF), das Universidades que compõem o Sistema de Monitoramento e Ava- liação coordenado pelo Centro de Avaliação de Políticas Públicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (Caed/UFJF), e dos Estados, Municípios e DF parceiros. 9
  • 10. 1.3.2 Os entes federados O DF, cada estado ou município participante do ProJovem Urbano deve sele- cionar a instituição formadora que será a executora da formação dos educadores contratados para atuarem no curso. Os entes federados poderão executar a formação em sua própria rede, caso possuam estrutura suficiente e especializada. Cabe às coordenações locais (estadual, municipal ou do DF), a partir das de- finições da Coordenação Nacional do ProJovem Urbano, planejar e implementar a formação inicial e continuada dos educadores sob sua jurisdição. 1.4 As instituições formadoras As instituições formadoras (IF) são instituições de ensino superior ou insti- tuições especializadas em processos de formação, com experiência comprovada em formação de professores de ensino fundamental e médio, capacidade de atu- ar na formação dos educadores de qualificação profissional, no tocante aos arcos ocupacionais, bem como trabalhar conhecimentos básicos de informática e que, observada as condicionalidades descritas abaixo, serão contratadas pelos entes federados para as atividades de formação inicial e continuada dos educadores do ProJovem Urbano. A instituição escolhida deverá apresentar as seguintes condicionalidades: • Não ser de propriedade e nem possuir em seu quadro quaisquer funcioná- rios contratados para o desenvolvimento do ProJovem Urbano local. • Possuir condições técnicas de orientar a condução da Qualificação Profis- sional, tanto no que se refere à Formação Técnica Geral quanto aos Arcos Ocu- pacionais, durante o processo do programa. As IF contratadas pelos município, estado ou DF atuarão na jurisdição corres- pondente, responsabilizando-se diretamente pela qualidade e efetividade da atu- ação de grupos de formadores. São obrigações das Instituições Formadoras: • Organizar sua equipe gestora constituída de dois ou mais profissionais, que assumam as funções de gestão pedagógica e administrativa e de informação das atividades da IF. • Selecionar e contratar os formadores para o trabalho a ser desenvolvido durante o período de duração do programa. • Participar dos cursos de formação inicial e continuada para os profissionais da equipe gestora das IF e formadores do ProJovem Urbano. 10
  • 11. • Oferecer, sempre que necessário, cursos de formação inicial destinados aos educadores do ProJovem Urbano. • Promover atividades de formação continuada, com a duração de doze ho- ras mensais durante os dezoito meses do curso, destinadas aos educadores de sua jurisdição. • Criar instrumentos de registro de freqüência dos educadores. • Desenvolver estratégias que permitam observar durante todo o proces- so de formação dos educadores se os participantes estão se apropriando da proposta pedagógica do programa. • Promover, além das horas determinadas para a formação continuada, reu- niões periódicas com os formadores dos educadores para orientação e acompa- nhamento da formação. • Garantir a cada educador que atender aos requisitos estabelecidos pela instituição formadora, certificado de Curso de Formação de Educadores do ProJovem Urbano. • Atuar de acordo com a direção da Coordenação Local a que está vinculada, seguindo as diretrizes da formação. • Participar de cursos e fóruns de formação, tutorados pelas instituições res- ponsáveis pela formação de formadores, na perspectiva da formação em rede. 1.5 A formação dos diversos participantes no ProJovem Urbano A formação de coordenadores/diretores/apoios, formadores e educadores será desenvolvida em duas modalidades: (a) formação inicial, antes do início do curso (b) formação continuada, ao longo do curso. A formação de coordenadores/diretores/apoios, profissionais da equipe ges- tora das IF/formadores e educadores deverá ser organizada em duas partes que incluem respectivamente: • aspectos gerais relativos ao ProJovem Urbano e que se repetirão nos processo de formação de todos os participantes envolvidos na formação, em todos os níveis; • aspectos específicos que dizem respeito às atividades de cada catego- ria: coordenadores/diretores/apoios vinculados aos entes federados, profissio- nais da equipe gestora e formadores das instituições formadoras, e educadores de Formação Básica, Qualificação Profissional e Participação Cidadã. 11
  • 12. 2. OBJETIVOS GERAIS DA FORMAÇÃO NO PROJOVEM URBANO • Possibilitar que os participantes do programa apropriem-se do Projeto Pe- dagógico Integrado. • Garantir que todos os membros das instituições formadoras, coordenações locais e educadores do ProJovem Urbano tenham perfeito conhecimento do pa- pel que cada um desempenha no conjunto. • Fomentar o intercâmbio entre os participantes para troca de experiências, relatos de inovações e discussões sobre os problemas enfrentados pelos jovens participantes do programa. • Oferecer subsídios que permitam a elaboração e implementação dos pla- nos de ação dos entes federados e das instituições de formação. • Apresentar aos participantes as tecnologias de comunicação que serão uti- lizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação. • Oferecer subsídios para que todos os atores do programa apóiem o aluno na sua transformação de sujeito alfabetizado para sujeito alfabetizado e letrado, ou seja, capaz de utilizar a leitura e a escrita nas diferentes atividades sociais e culturais da sociedade. 12
  • 13. 3. TEMÁTICA A SER TRATADA NAS ATIVIDADES DE FORMAÇÃO DOS COORDENADORES/DIRETORES/ APOIOS, FORMADORES E EDUCADORES A temática a ser tratada nas atividades formação inicial e continuada dos coordenadores/diretores/apoios dos órgãos executores do Programa, dos formadores e educadores possui uma parte comum à formação das diferentes categorias de participantes do ProJovem Urbano. 3.1 Aspectos gerais: • O Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária – ProJovem: história de sua criação, implementação e avaliação. As características do ProJovem Urbano • A Juventude atual e suas características. O significado da inclusão no ProJovem Urbano • O Projeto Pedagógico Integrado do ProJovem Urbano: aspectos pedagógi- cos e metodológicos • O currículo integrado - As três dimensões do ProJovem Urbano • O papel do PO e suas atribuições • Os arcos ocupacionais e a formação profissional • Avaliação: os diferentes processos utilizados no ProJovem • Os parceiros: entes federados e instituições de formação • Os pólos e núcleos do ProJovem Urbano • A estratégia de formação - Características da formação inicial e continuada • O material pedagógico do curso • O Portal do ProJovem Urbano e o papel do tutorial on-line • Estratégias para reduzir a evasão e para garantir a aprendizagem 13
  • 14. 4. MATERIAL INSTRUCIONAL PARA A FORMAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO PROJOVEM URBANO As aulas, palestras e informações divulgadas na fase presencial, os conteú- dos da formação dos coordenadores/diretores/apoios, formadores e dos educa- dores do ProJovem Urbano constam dos seguintes documentos: Manual do Educador – Orientações Gerais Manual do Educador – Unidades I a VI Guias de Estudo – Unidades I a VI Vídeos de Formação – I a VI Texto de Apoio aos vídeos de formação Manual de Formação de Gestores Guias de Estudo e Manuais do Educador dos Arcos Ocupacionais Agenda do Estudante POP/PLA CRA I, II e III Estudos Complementares – Português Estudos Complementares – Matemática A Coordenação Nacional do ProJovem Urbano produz orientações às IF e aos formadores, definindo padrões de atividades, atribuindo competências e toman- do decisões. As orientações básicas iniciais estão consolidadas no Manual do Educador – Orientações Gerais e nos vídeos de formação. 14
  • 15. 5. SITE E TUTORIAL DE FORMAÇÃO DO PROJOVEM URBANO 5.1 Site - Perguntas mais freqüentes Deve ser aberto a todos os participantes e ao público em geral, mas é prin- cipalmente destinado aos coordenadores/diretores/apoios, formadores, educa- dores e jovens. Uma seção importante do site do ProJovem Urbano deve ser a seção de Per- guntas e Respostas mais freqüentes, destinadas aos coordenadores/diretores/ apoios, formadores e educadores. Aconselha-se que as perguntas surgidas nos processos de formação sejam registradas para posterior organização da seção Perguntas e Respostas mais freqüentes, no site do ProJovem Urbano. 5.2 O Tutorial de Formação do ProJovem Urbano O tutorial do ProJovem Urbano é especialmente dedicado aos formadores, criando espaços de interação, de troca de informações e de estudos e debates. Deve conter informações da formação inicial e continuada, disponibilizar de- bates e discussões sobre temas relevantes, por iniciativa de qualquer formador ou educador e na formação continuada. 15
  • 16. 6.FORMAÇÃO DOS COORDENADORES/ DIRETORES/APOIOS 6.1 Temática a ser tratada nas atividades de formação dos coordenadores/diretores/apoios 6.1.1 Aspectos específicos: • A gestão do ProJovem Urbano – Funções e responsabilidades • A organização local dos cursos; pólos e núcleos • As atribuições dos coordenadores, diretores e apoios • A seleção dos educadores e organização das turmas • A atuação das instituições formadoras/ formadores e educadores no núcleo e na sala de aula • A elaboração dos horários de aula • A organização das turmas de qualificação profissional • Os documentos dos alunos: organização e arquivamento • A importância da gestão intersetorial para o alcance dos objetivos do programa • O plano de gestão dos entes federados • Aspectos gerenciais: SisLame • Estratégias para garantir a presença do aluno com aprendizagem. 6.2 Objetivos específicos da formação de coordenadores/di- retores/apoios São objetivos da formação dos coordenadores / diretores /apoios: • Familiarizar os coordenadores/diretores/apoios com a proposta pedagógica do curso, currículo e metodologia de trabalho, bem como com todos os materiais instrucionais preparados para o ProJovem Urbano. • Discutir as atividades a serem desenvolvidas pelos coordenadores/direto- res/apoios e a relação gestor/educador/aluno. • Discutir a organização de turmas e de horários, bem como as atividades de orientação dos educadores. • Discutir as propostas de organização do POP e do PLA. • Conhecer os arcos de ocupações que são oferecidos no município. 16
  • 17. • Familiarizar os coordenador/diretor/apoio com as atividades de avaliação de desempenho dos alunos. • Discutir a organização dos pólos e dos núcleos. • Discutir questões relativas à evasão escolar e recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem. • Orientar os coordenadores/diretores/apoios na organização das atividades de formação inicial e continuada dos educadores. • Familiarizar os coordenadores/diretores/apoios de pólo com o Tutorial on- line/site. • Organizar a elaboração de relatórios de todas as atividades de formação continuada (incluindo presença dos educadores, assuntos tratados, principais dificuldades, experiências significativas). • Articular a organização dos pólos, núcleos e turmas do ProJovem Urbano nos respectivos estados, municípios e DF. • Organizar a oferta local da qualificação profissional dos alunos a partir dos arcos ocupacionais que serão implementados em cada órgão executor. • Preparar os coordenadores/diretores/apoios para lidar com os instrumen- tos administrativos. • Discutir aspectos gerenciais dos entes federados. • Discutir os aspectos relevantes para a elaboração do plano de ação local ou regional para implantação dos pólos e núcleos e das turmas. • Apresentar a estratégia de formação de formadores e educadores do ProJovem Urbano e as funções e características de cada agente nela envolvido. • Orientar em relação à execução do Plano de Implementação do ente federado. 17
  • 18. 6.3 Carga horária Formação dos coordenadores/diretores/apoios Modalidades de Formação Horas Detalhamento Formação inicial 24h Momento Nacional: 24h Momento Local ou Regional: 24h Formação continuada 32h Entre o 1º/2º ciclo: Nacional– 16h Local ou Regional – 16h Entre o 2º/3º ciclo: Nacional – 16h Local ou Regional –16h Obs.: 1. Na Formação Inicial: o Momento Nacional acontecerá para os coordena- dores locais (pedagógico e executivo) e o Momento Regional ou Local contará com a participação dos, diretores de pólos e apoios e ainda com os diretores das escolas participantes (caso façam essa opção). 2. Na Formação Continuada: o Momento Nacional acontecerá para os co- ordenadores locais (pedagógico e executivo) e o Momento Regional ou Local contará com a participação dos diretores de pólos e apoios. 3. Cada grupo fará 56 horas de formação (24h inicial+16h continuada 1° ciclo+16h continuada 2° ciclo) com exceção dos diretores de escola que serão con- vidados a participar das 24h de formação inicial do Momento local ou regional. 6.4 Atividades da formação inicial As atividades presenciais sugeridas para o grupo de coordenadores/diretores/ apoios constam de reuniões de formação e oficinas, com o objetivo de promover a integração do programa. Essas oficinas procurarão reunir os coordenadores/ diretores/apoios serão eventos regionais ou nacionais. Os temas tratados serão os listados acima e as atividades da formação inicial ficarão a cargo da Coorde- nação Nacional com o apoio das instituições parceiras. Os tópicos devem ser desenvolvidos em formato de oficinas. Como produto das oficinas espera-se que os participantes produzam seus planos de ação para o curso. 18
  • 19. 6.5. Atividades da formação continuada Para o grupo de coordenadores/diretores/apoios, as atividades de formação continuada deverão abordar, especialmente, os itens destinados à informação e intercâmbio de experiências tais como: • Dificuldades encontradas no processo de gestão • Soluções que conseguiram para aperfeiçoar a gestão • Dificuldades encontradas na utilização dos instrumentos de gestão do Programa • Principais dúvidas • Avaliação das formas de redução da evasão e de melhoria do desempenho dos alunos. • Aperfeiçoamentos pedagógicos e de gestão. • Experiências bem sucedidas que possam servir de exemplo. 19
  • 20. 7. A FORMAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FORMADORAS/FORMADORES 7.1 Formadores das instituições formadoras Os formadores são professores vinculados às IF que fazem a mediação entre os coordenadores dessas instituições de ensino e os educadores, responsáveis pelo trabalho com os jovens em sala de aula. Os formadores deverão ter licenciatura plena ou curso de Pedagogia ou Nor- mal Superior há mais de cinco anos, ter curso de pós-graduação, noções básicas de informática e experiência docente de pelo menos três anos. Todos os profissionais gestores das IF/formadores, obrigatoriamente, devem concluir o curso de formação inicial e participar dos encontros de formação con- tinuada – condição fundamental para sua permanência como formador da insti- tuição local. 7.2 Temática a ser tratada nas atividades de formação das instituições formadoras/formadores 7.2.1 Aspectos específicos: • As atividades dos educadores; • O planejamento das aulas e a atuação do educador em sala de aula; • O funcionamento dos pólos e núcleos; • O uso de metodologias de ensino e aprendizagem; • As três dimensões do currículo; • Os arcos de ocupações escolhidos; • Os eixos estruturantes do currículo; • A organização do POP e do PLA; • A função de orientação - professor orientador (PO); • O uso da internet para comunicação; • As atividades de avaliação e as fichas de registro; • Os problemas mais freqüentes que resultam em evasão e abandono do curso; • A organização para o trabalho de formação: modalidades de formação e atividades de formação; • Os formadores de educadores – perfil e atividades; • O plano de gestão de uma instituição formadora. 20
  • 21. 7.3 Objetivos específicos da formação de instituições formadoras/formadores • Familiarizar os participantes do programa com o Projeto Pedagógico Inte- grado, com o currículo do ProJovem Urbano e os materiais pedagógicos utiliza- dos no curso. • Garantir que as instituições formadoras tenham perfeita compreensão da proposta pedagógica do ProJovem Urbano e do papel que cada um desempenha no conjunto. • Oferecer subsídios que permitam a realização de seus planos de formação • Familiarizar os participantes com as tecnologias de comunicação que serão utilizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação. • Preparar as IF e seus formadores para implementar o a formação dos edu- cadores do ProJovem Urbano em suas áreas de jurisdição. • Discutir o perfil dos formadores • Oferecer subsídios para a organização da formação inicial e continuada dos educadores. • Apresentar o Portal do ProJovem Urbano e a tutoria on-line e estimular a sua utilização. • Discutir aspectos gerenciais do ProJovem Urbano em relação às IF. • Familiarizar com a proposta pedagógica do curso, currículo e metodologia de trabalho, bem como com todos os materiais instrucionais preparados para o ProJovem Urbano. • Discutir as atividades desenvolvidas pelos formadores e a relação forma- dor/educador. • Discutir as propostas de organização dos POP e dos PLA. • Conhecer os arcos de ocupações que são oferecidos no município. • Familiarizar os formadores com as atividades de avaliação de desempenho dos alunos. • Discutir questões relativas à evasão escolar e recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem. • Orientar os formadores na condução das atividades de formação inicial e continuada dos educadores. • Familiarizar os formadores com o Tutorial on-line. 21
  • 22. • Organizar a elaboração de relatórios de todas as atividades de formação continuada (incluindo presença dos educadores, assuntos tratados, principais dificuldades, experiências significativas). • Garantir que as instituições formadoras tenham perfeita compreensão da proposta pedagógica do ProJovem Urbano e do papel que cada um desempenha no conjunto. • Oferecer subsídios que permitam a realização de seus planos de formação • Familiarizar os participantes com as tecnologias de comunicação que serão utilizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação. • Discutir o perfil dos formadores • Oferecer subsídios para a organização da formação inicial e continuada dos formadores e educadores. • Apresentar o Portal do ProJovem Urbano e a tutoria on-line e estimular a sua utilização. • Discutir aspectos gerenciais do ProJovem Urbano em relação às IF. 7.4 Carga Horária Formação dos Formadores Modalidades Atividades Atividades não Total de Formação presenciais presenciais Formação inicial 48h 16h 64h 6 dias x 8h Formação continuada 80h 108h 188h Total 128h 124h 252h Obs.: na Formação Inicial: 48 horas distribuídas em 6 dias de 8horas. Na Formação Continuada: 80 horas distribuídas em 5 encontros de 16 horas cada um. 7.5 Atividades da formação inicial A formação inicial presencial, local ou regional, de formadores desenvolve-se em 48 horas, por meio de palestras sobre temas gerais e de oficinas, com grupos de no máximo 30 formadores, sobre temas específicos para o desempenho das respectivas funções. Os vídeos do ProJovem Urbano serão também exibidos e discutidos nesse período. A formação inicial se complementa com atividades não presenciais, com a carga horária de 16 horas. 22
  • 23. O produto da formação inicial deverá ser a apresentação do Plano de Forma- ção dos Educadores. Atividades presenciais • Acompanhar a formação inicial dos educadores de seu núcleo e certificar- se de que todos têm perfeita compreensão do PPI. • Participar das atividades de formação continuada dos educadores. • Promover a leitura dos manuais do educador para acompanhar o curso e orientar o planejamento das atividades de seus educadores. • Acompanhar o Tutorial do ProJovem Urbano, através da Internet. • Participar de reuniões periódicas promovidas pela IF. Atividades não presenciais • Leitura dos guias de estudo e manuais dos educadores • Participação em fóruns de debate e chats • Acesso ao Tutorial on-line • Acesso aos sites interativos do ProJovem Urbano, para informação e para comunicação com outros participantes do programa 7.6 Atividades da formação continuada A formação continuada, local ou regional, tem como objetivo principal rever a própria prática dos educadores. 23
  • 24. 8. A FORMAÇÃO DOS EDUCADORES Em nível local deverão ser formados os educadores de Formação Básica, Qualificação Profissional e Participação Social. Os eventos de formação inicial dos Educadores ocorrem principalmente na formação inicial, estando a cargo dos formadores. 8.1 Atividades desempenhadas pelos Educadores do ProJovem Urbano De início, é necessário deixar claras algumas especificidades do trabalho dos educadores no ProJovem Urbano, decorrentes de seu caráter de programa in- clusivo. Nessa perspectiva, não basta transmitir conteúdos para os alunos nem mesmo trabalhar sobre a construção teórica da aprendizagem. É preciso consi- derar as diferentes dimensões do jovem como ser humano. Por isso, o educa- dor tem de ir além da condição de especialista em uma disciplina ou campo de conhecimento. Ele tem de ser educador no sentido amplo da palavra, capaz de fazer a mediação entre o projeto de educação da sociedade e os projetos indivi- duais dos alunos. Assim, ele tem de fazer não só a mediação entre os alunos e o conhecimento, característica do olhar de cada disciplina, mas também aquela de construir a interdisciplinaridade estabelecendo inter-relação de conhecimentos teóricos, práticos, sociais, emocionais, éticos, estéticos, etc. Conseqüentemente, cada educador do ProJovem tem dois tipos de ação a realizar: • os educadores de Formação Básica (EF) desempenham a função de pro- fessor especialista, em todas as turmas do núcleo e, ao mesmo tempo, a de professor orientador de uma das turmas. • os professores de Qualificação Profissional (QP) e de Participação Cidadã) (PC) também exercem as duas funções, pois, além de ministrar aulas de Forma- ção Técnica Geral e de Participação Cidadã, são orientadores do POP (Projeto de Orientação Profissional) e do PLA (Plano de Ação Comunitária), respectivamente. 8.1.1 As atividades dos educadores de Formação Básica, na função de especialistas Os educadores de Formação Básica (PE), especialistas nas áreas curriculares do Ensino Fundamental (Português, Matemática, Ciências Sociais; Ciências da Natureza e Língua Inglesa): 24
  • 25. • ministram aulas de suas disciplinas com o apoio do Guia de Estudo e do Manual do Educador, que tem seções destinadas a cada conteúdo específico, se- lecionando as metodologias mais adequadas a cada grupo de jovens; • trabalham com os jovens no processo de construção de conceitos básicos e de relações fundamentais entre conceitos, em seu campo de conhecimento; • participam das atividades de formação inicial e de formação continuada (a cada 15 dias). Esses professores devem ter curso de licenciatura plena na área do ensino fundamental pela qual tenham sido admitidos. 8.1.2 As atividades dos educadores de Formação Básica, na função de professor orientador Na função de professor orientador, os educadores ligam-se aos jovens sem considerar a respectiva área de conteúdo. Assim, o educador de Formação Bá- sica orienta uma das cinco turmas de seu núcleo, participando de todas as ati- vidades dos jovens e promovendo o trabalho interdisciplinar e a integração de todas as ações curriculares. Em síntese, cabe aos educadores na Função de professores orientadores (PO) promover: • o trabalho interdisciplinar; • o ensino de informática; • a integração das dimensões curriculares. 8.1.3 As atividades dos educadores de Participação Cidadã Os educadores de Participação Cidadã: • ministram aulas relativas aos temas Participação Cidadã; • planejam e orientam as atividades de Participação Cidadã; • apóiam e acompanham a elaboração e a implementação do Plano de Ação Comunitária (PLA); • realizam um mapeamento de oportunidades de engajamento social na co- munidade, identificando organizações da sociedade atuantes, movimentos so- ciais, comunitários, juvenis, programas da rede pública sócio –assistencial, de saúde, de educação, de cultura. 25
  • 26. • articulam contatos, visitas e possibilidades de parceria de interesse dos jovens para viabilizar os PLA; • buscam relacionar essas atividades com os arcos de ocupações seleciona- das pelo município, de modo a integrar Qualificação Profissional e Participação Cidadã; • contribuem, também, para a articulação entre os jovens de cada núcleo em atividades de intercâmbio e apresentações públicas do PLA. 8.1.4 As atividades dos educadores de Qualificação Profissional Os educadores de Qualificação Profissional: • ministram aulas de formação técnica; • planejam e orientam a implementação dos arcos ocupacionais escolhidos pelo município; • entram em contato com empresas e outros tipos de organização relaciona- das aos arcos e agendam visitas guiadas e estágios dos alunos, bem como a ida de profissionais aos núcleos para serem entrevistados pelos alunos; • pesquisam filmes, vídeos, livros etc. de interesse para auxiliar os jovens no contato com o “mundo do trabalho”, • acompanham a respectiva dinâmica local, de forma a poder dar orientação segura aos jovens dos respectivos núcleos; • analisam, também, os Planos de Orientação Profissional (POP) dos jovens, de maneira a poder interagir efetivamente com os Profissionais de Ação Social e com integrantes da Equipe de Formação Básica, na co-orientação dos jovens; • participam das atividades de formação inicial e continuada. 8.2 Competências dos Educadores Considerando as funções que desempenham, os educadores do ProJovem Urbano deverão ter competência para: • Promover a equidade e ter sempre presentes as especificidades do público do ProJovem Urbano: a condição juvenil e a imperativa necessidade de superar a situação de exclusão em que se encontram no que se refere aos direitos à educação e ao trabalho. • Programar e coordenar, junto com a equipe do núcleo, as atividades das respectivas disciplinas e as atividades integradoras das dimensões e disciplinas do curso, adequando as sugestões do Guia de Estudo às necessidades dos alunos. 26
  • 27. • Monitorar, orientar e avaliar o percurso pessoal de estudo e aprendizagem de cada aluno sob sua responsabilidade, considerando todas as dimensões da pessoa, do estudante, do trabalhador do cidadão. • Identificar as diferentes ferramentas de estudo de que os alunos necessi- tam e orientá-los quanto ao seu uso. • Criar contextos desafiadores para a aprendizagem, estimular a atitude crí- tica e planejar situações que favoreçam a síntese dos estudos desenvolvidos nos vários componentes curriculares. • Conceber e utilizar a avaliação como etapa do processo de ensino e apren- dizagem, que compreende um momento de diagnóstico inicial, um percurso de acompanhamento formativo e um momento de balanço, concluindo uma etapa e, simultaneamente, dando início à seguinte. • Favorecer o trabalho cooperativo e a troca de experiências entre os alunos. • Acompanhar, junto com os outros educadores, o desenvolvimento do POP, do PLA e das sínteses integradoras, fazendo apreciações sobre os progressos feitos e a capacidade dos jovens de incorporar nesses trabalhos os estudos rea- lizados no ProJovem Urbano. • Relacionar-se adequadamente com a instituição, o diretor e outras pessoas do local onde funciona o Núcleo. • Utilizar novas tecnologias para seu próprio aperfeiçoamento e para o de- senvolvimento do processo de ensino e aprendizagem no ProJovem Urbano. • Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão, buscando promover a inclusão efetiva dos jovens sob sua responsabilidade profissional. • Participar das reuniões quinzenais de formação continuada com os seus Formadores e administrar a própria formação continuada para aprimorar sua prática profissional. 8.3 Carga horária da formação dos educadores A formação inicial dos educadores será de 160 horas antes do início do curso. A formação continuada tem como objetivo principal a revisão da própria prá- tica pelos educadores, para aprimorá-la e sistematizá-la, de forma a apropriar- se do conhecimento que produz no dia-a-dia. A carga horária da formação con- tinuada será de 12 horas mensais no decorrer dos 18 meses de curso. 27
  • 28. A carga horária da formação dos educadores está resumida no quadro abaixo. Formação dos Educadores Modalidades Atividades Atividades não Total de Formação presenciais presenciais Formação inicial 96h 64h 160h Formação continuada 216h Total 312h 64h 376h 8.4 Temática a ser tratada nas atividades de formação inicial dos educadores 8.4.1 Aspectos específicos • Detalhamento das características do ProJovem Urbano; • A juventude atual e o perfil do público do ProJovem Urbano; • Currículo: metodologias e eixos estruturantes; • Aspectos interdisciplinares e multidisciplinares; • Os Guias de Estudo e Manuais do Educador; • As atividades do educador e a organização de seus horários de trabalho; • A função de professor orientador; • Qualificação Profissional, arcos ocupacionais; • A elaboração do POP; • As atividades de Participação cidadã; • A elaboração do PLA; • As atividades de avaliação, as fichas de registro e as provas; • Interpretação de resultados de avaliação; • Atividades de recuperação; • Estratégias metodológicas para aprendizagem; • Estratégias para evitar a evasão dos alunos; • Experiências bem sucedidas; • As atividades de formação inicial e continuada; • O Tutorial on-line; • O uso da Internet no curso; • Relatórios de trabalho. 28
  • 29. 8.4.2 A formação continuada dos educadores As reuniões de formação continuada, coordenadas pelos formadores dão prosseguimento às horas de formação inicial dos educadores e continuam ao longo do curso, dedicando-se a: • discussão de problemas e questões observados na prática pedagógica ou no cotidiano da sala de aula, especialmente quanto à aprendizagem dos alunos; • discussão de subsídios para planejamento das atividades da próxima quin- zena; • aprofundamento de metodologias de ensino a serem utilizadas nas salas de aula; • avaliações periódicas de desempenho dos alunos; • questões relacionadas ao POP e ao PLA; • troca de experiências entre educadores; • orientação sobre temáticas a serem desenvolvidas; • recomendações para uso do Tutorial do ProJovem;. Em cada IF deve haver tantos grupos de formação continuada quantos se- jam necessários para organizar as equipes de formação continuada dos pólos de cada município ou grupo de municípios. Todos os Educadores de um núcleo devem fazer parte de um mesmo grupo de formação. 29
  • 30. 9. MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA FORMAÇÃO 9.1 O Sistema de Monitoramento e Avaliação Cabe ao Sistema de Monitoramento e Avaliação do ProJovem Urbano a res- ponsabilidade pelo contínuo acompanhamento das ações da Formação de modo a registrar as suas condições de oferta, a avaliação dos formandos e sua aderên- cia ao plano de formação. A Formação será objeto de ações da Supervisão e da Avaliação do Programa, utilizando-se para tanto, instrumentos apropriados e acordados pelo SMA. A metodologia de trabalho do Sistema de Monitoramento e Avaliação inter- relaciona técnicas e instrumentos de natureza qualitativa e quantitativa. Os registros formulados pela Supervisão e Avaliação do Programa serão apre- sentados e disponibilizados para a Coordenação Nacional e para as entidades responsáveis pela Formação, nacional e local, conforme as diretrizes do Conse- lho Técnico do SMA. As informações produzidas pelo processo de Monitoramento devem ser re- passadas a todas as categorias de formadores e subsidiam o planejamento das etapas seguintes e a correção de problemas identificados in processo. 9.2 Acompanhamento da formação de formadores e dos educadores Essa é uma etapa do processo de formação inicial e continuada que permite observar e acompanhar ou seguir de perto o desempenho das instituições for- madoras e seus formadores e educadores, no que concerne à qualidade e per- tinência das atividades de formação. O papel do acompanhamento não significa realizar atividades de formação inicial ou continuada, mas sim acompanhar, por amostragem, todas as atividades realizadas pelas IF e seus Formadores, rela- tando os problemas observados e sugerindo formas de correção. O acompanhamento será feito pela Supervisão do SMA com os objetivos de: • Observar as atividades de formação inicial e continuada, para certificar-se de que todos os Formadores e Educadores submeteram-se às atividades de for- mação e de que todos compreenderam o PPI e estão aptos a desempenhar suas funções no curso. • Analisar a composição de turmas de formação continuada; do local e ho- rários de funcionamento das atividades de formação; do comparecimento dos formadores às atividades de formação continuada. 30
  • 31. • Oferecer orientações para o coordenador/diretor /apoio. Devem ser definidos indicadores de desempenho das IF pela CNP, de modo a criar parâmetros de acompanhamento. Alguns exemplos de possíveis indica- dores são: • tempo de permanência dos alunos no programa; • desempenho escolar dos alunos matriculados nas avaliações do curso; • execução da Qualificação Profissional; • programas de recuperação de evadidos e reprovados; • grau de satisfação dos alunos com o curso; • impacto do curso na comunidade. Obs.: o acompanhamento da formação inicial dos educadores deverá ser feito por amostragem pela Coordenação Nacional por intermédio dos parceiros FUNDAR e COPPE: 16 horas em cada local a ser acompanhado. 31