Com o uso de metodologias ativas, o aluno é personagem principal e o maior responsável pelo processo de aprendizado. Sendo assim, o objetivo desse modelo de ensino é incentivar que a comunidade acadêmica desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e participativa.
As Metodologias Ativas possibilitam melhor prática das 10 competências da BNCC e denotam foco na forma como os alunos aprendem
Com o uso de metodologias ativas, o aluno é personagem principal e o maior responsável pelo processo de aprendizado. Sendo assim, o objetivo desse modelo de ensino é incentivar que a comunidade acadêmica desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e participativa.
As Metodologias Ativas possibilitam melhor prática das 10 competências da BNCC e denotam foco na forma como os alunos aprendem
Na segunda-feira, dia 25 de abril de 2016, ocorreu em nossa escola a Formação Continuada dando continuidade ao processo inclusivo ativo e dinâmico, em parceria com o SOE, SSE e Direção.
Quem é o supervisor escolar? Quais são suas atribuições? e os enfrentamentos do dia a dia, como conduzir? Material possibilita o diálogo reflexivo sobre o papel do supervisor escolar.
A boa Gestão da Sala de Aula envolve um conjunto de técnicas e ações realizadas pelo professor para estabelecer e manter um ambiente ordenado e atencioso, no qual os alunos possam se engajar em aprendizado significativo e onde o crescimento emocional e social da turma seja estimulado.
Na segunda-feira, dia 25 de abril de 2016, ocorreu em nossa escola a Formação Continuada dando continuidade ao processo inclusivo ativo e dinâmico, em parceria com o SOE, SSE e Direção.
Quem é o supervisor escolar? Quais são suas atribuições? e os enfrentamentos do dia a dia, como conduzir? Material possibilita o diálogo reflexivo sobre o papel do supervisor escolar.
A boa Gestão da Sala de Aula envolve um conjunto de técnicas e ações realizadas pelo professor para estabelecer e manter um ambiente ordenado e atencioso, no qual os alunos possam se engajar em aprendizado significativo e onde o crescimento emocional e social da turma seja estimulado.
Formação de professores:O que é formação?Elicio Lima
A formação profissional está relacionada à aquisição de conhecimentos fundamentais, capacidades práticas, atitudes e formas de comportamento que constituem base indispensável para o exercício de uma profissão ou grupo de profissões, com vista a uma especialização posterior ou à ocupação imediata de um posto de trabalho para a concretização da práxis profissional .
ESCOLA ESTADUAL PRESIDENTE TANCREDO DE ALMEIDA NEVES
Modalidade:
Ensino Médio Regular e Ensino Médio Integrado a Educação Profissional: Curso Técnico em Informática
Diretor: Bartolomeu Pereira de Sousa
Coordenadora: Nilza Pereira Maranhão
PROJETO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
“SALA DE PROFESSOR”
“Construindo Saberes, sabores e valores no Ensino Médio”.
Professores participantes:
Aelso Oliveira Moura
Anderson Mayso M. Toledo
Carivaldo A. da Silva
João Pereira Miranda
Karla Vanessa Araújo
Laura Neide de S. Ferreira
Leonor Alves dos Santos
Maria de Fátima Lima
Maria Gleci A. S. Pires
Moisés Silva Pereira
Rosa de Lima P. Rodrigues
Nília Santana
Ialene
Suênia Mª Silvana
Currículo Básico Comum do Ensino Fundamental – CBC/EF, para a rede estadual de ensino de Minas Gerais, anos iniciais, Ciclos da Alfabetização e Complementar.
2. Presidência da República
Secretaria-Geral
Secretaria Nacional de Juventude
Coordenação Nacional do ProJovem Urbano
Plano nacional de Formação Para
Gestores, Formadores e educadores
Brasília, DF
2008
3. SUMÁRIO
Apresentação ............................................................................. 5
1. A Concepção de Formação do ProJovem Urbano..................... 6
1.1 Formação Inicial e Continuada e o Processo Identitário
do Educador do ProJovem Urbano ........................................ 6
1.2 Diretrizes da Formação ....................................................... 8
1.3 Instâncias de Gestão do ProJovem Urbano ............................. 9
1.3.1 Os órgãos nacionais ................................................... 9
1.3.2 Os entes federados ...................................................10
1.4 As Instituições Formadoras .................................................10
1.5 A Formação dos Diversos Participantes no ProJovem Urbano ...11
2. Objetivos Gerais da Formação .............................................. 12
3. Temática a ser tratada nas atividades de formação dos
coordenadores/diretores/apoios, formadores e educadores .... 13
3.1 Aspectos gerais.................................................................13
4. Material Instrucional para a Formação dos Participantes
do ProJovem Urbano ............................................................ 14
5. Site e Tutorial do ProJovem Urbano ..................................... 15
4.1 Site - Perguntas mais freqüentes .........................................15
4.2 O Tutorial do ProJovem Urbano ...........................................15
6. A Formação dos coordenadores/diretores/apoios ................ 16
6.1 Temática a ser tratada nas atividades de formação dos
coordenadores/diretores/apoios ..........................................16
6.1.1 Aspectos específicos ..................................................16
6.2 Objetivos específicos da formação de coordenadores/
diretores/apoios ................................................................16
6.3 Carga horária ...................................................................18
6.4 Atividades da formação inicial .............................................18
6.5 Atividades da formação continuada ......................................19
4. 7. A Formação dos Formadores ................................................ 20
7.1 Formadores das instituições formadoras ...............................20
7.2 Temática a ser tratada nas atividades de formação
das instituições formadoras/formadores ...............................20
7.3 Objetivos específicos da formação de instutuições
formadoras/formadores .....................................................21
7.4 Carga horária ...................................................................22
7.5 Atividades de formação inicial .............................................22
7.6 Atividades de formação continuada ......................................23
8. A Formação dos Educadores ................................................. 24
8.1 Atividades desempenhadas pelos
Educadores do ProJovem Urbano .........................................24
8.1.1 As atividades dos educadores de Formação Básica,
na função de especialistas ..................................................24
8.1.2 As atividades dos educadores de Formação Básica,
na função de professor orientador .......................................25
8.1.3 As atividades dos educadores de Participação Cidadã ...... 25
8.1.4 As atividades dos educadores de
Qualificação Profissional ...................................................... 26
8.2 Competências dos Educadores ............................................26
8.3 Carga horária da formação dos educadores...........................27
8.4 Temática a ser tratada nas atividades de formação
inicial dos educadores ........................................................28
8.4.1 Aspectos específicos ..................................................28
8.4.2 A formação continuada dos educadores........................29
9. Monitoramento, Avaliação e Acompanhamento da Formação ... 30
9.1 O Sistema de Monitoramento de Avaliação............................30
9.2 Acompanhamento da formação de formadores e
dos educadores.................................................................30
5. APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta a proposta de formação inicial e continuada dos
coordenadores, diretores de pólos e apoios, bem como formadores e educadores
do ProJovem Urbano.
Para a implementação do ProJovem Urbano, a formação de coordenadores/
diretores/apoios, formadores e educadores foi repensada na perspectiva de uma
maior articulação entre os participantes do Programa a partir de uma concepção
de formação inicial e continuada que atenda aos objetivos específicos do Pro-
grama. Na nova estratégia, todas as ações se integram para garantir a unidade
dos princípios pedagógicos essenciais do Programa e de sua concepção política,
que busca a inclusão por meio da ampliação de oportunidades para os jovens
historicamente excluídos da vida escolar e do mundo do trabalho.
5
6. 1. A CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO
DO PROJOVEM URBANO
Uma proposta pedagógica como a do ProJovem Urbano realmente exige
mudanças, tanto na gestão do sistema, quanto na atuação dos educadores na
sala de aula. Em geral os educadores não estão preparados para tanta novida-
de, principalmente no que se refere ao trabalho coletivo e interdisciplinar. Por
isso é necessário que sejam formados especialmente para o Programa, pois a
formação tradicional costuma associar linearmente o professor ao ensino como
mera transmissão de conteúdos específicos. Além disso, na prática pedagógi-
ca da maior parte das escolas brasileiras em que atuam esses professores, o
trabalho docente é muito individual e cada um deles desenvolve sua discipli-
na sem buscar intercâmbio com outras, portanto de modo muito diferente do
ProJovem Urbano.
Na proposta pedagógica do ProJovem Urbano, nem só o professor ensina
e o aluno aprende: o ensino não é entendido como transmissão e acúmulo
de informação, pois a aprendizagem é vista como construção ativa do alu-
no, na interação com seus professores e colegas. Isso pressupõe uma nova
perspectiva de cooperação interdisciplinar, voltada para o desenvolvimento de
saberes e competências dos jovens, articulando, mobilizando e colocando em
ação seus conhecimentos, habilidades e valores de solidariedade e coopera-
ção, para responder aos constantes desafios do dia-a-dia de sua vida cidadã
e do mundo do trabalho.
O ProJovem Urbano enfatiza o desenvolvimento da subjetividade do jovem
e de sua capacidade de pensar e agir com autonomia. Obviamente, o educador
deve incorporar esses novos interlocutores ao seu processo identitário, investin-
do também no desenvolvimento de sua própria autonomia.
1.1 Formação inicial e continuada e o processo
identitário do educador do ProJovem Urbano
A formação inicial do ProJovem Urbano parte do princípio de que todos os
educadores, quando contratados para atuar em uma área disciplinar do currícu-
lo, já têm a habilitação exigida e portanto têm domínio adequado do conteúdo
no qual vão atuar. Por isso não se pretende oferecer uma formação acadêmica
ou uma revisão sistemática dos conteúdos das disciplinas do ProJovem Urbano.
A intenção é que todos os coordenadores/diretores/apoios, formadores e educa-
dores que participem desse processo tenham uma formação nos fundamentos e
especificidades do Programa para garantir sua execução com qualidade e conse-
qüentemente o sucesso dos jovens participantes do curso.
6
7. Considera-se necessário que a formação inicial oferecida antes do começo do
curso permita a todos os coordenadores/diretores/apoios, formadores e educado-
res a apropriação do Projeto Pedagógico Integrado – PPI – do ProJovem Urbano,
dos conceitos envolvidos no desenho curricular, e lhes dê a oportunidade de refle-
tir sobre o ensino e aprendizagem das disciplinas do curso. É nesse sentido que o
PPI afirma que os educadores devem diplomar-se em ProJovem Urbano.
Nessa perspectiva, a formação inicial busca proporcionar aos coordenadores/
diretores/apoios, formadores e educadores a apropriação dos princípios, pressu-
postos e metodologias do programa e condições para considerar o aluno/educador
como sujeito, valorizando suas experiências pessoais e seus saberes da prática.
A formação continuada, por sua vez, deve permitir que o educador, a partir
de seus próprios conhecimentos, reflita sobre sua prática pedagógica e reven-
do-a no processo do curso e atribuindo -lhe os novos significados da proposta
pedagógica do ProJovem Urbano. Assim, ele amplia a compreensão das mudan-
ças necessárias. Nas atividades destinadas à formação continuada, deverão pre-
dominar momentos coletivos de discussão e de encaminhamento de problemas
além de questões do cotidiano da sala de aula, especialmente quanto à apren-
dizagem dos alunos. “A formação continuada significa os momentos em que o
professor cria um afastamento crítico da prática para incorporá-la ao campo
teórico. É isso que significa ação-reflexão-ação” Salgado, 2004, p.205.
Para responder aos desafios que se apresentam durante o desenvolvimen-
to do ProJovem Urbano, o educador deve ter competência para planejar e agir
cooperativamente além de desenvolver a capacidade de considerar as diferentes
facetas do aluno como ser humano. Para isso, ele exerce dois papéis distintos,
mas inseparáveis: no ProJovem Urbano todo educador é especialista em sua
área de conhecimento, mas é também orientador da aprendizagem, vista como
elemento de construção da autonomia intelectual do aluno/sujeito e de uma vi-
são mais ampla do processo educacional.
Conforme o Projeto Pedagógico Integrado do ProJovem Urbano, por meio das
duas modalidades de formação: - inicial e continuada - busca-se a construção
de um processo identitário em que cada educador se veja simultânea e insepa-
ravelmente como:
(a) um perito que domina o instrumental de trabalho próprio de sua área de
conhecimento e de sua atividade docente e saiba fazer uso dele;
(b) um pensador capaz de repensar criticamente sua prática e as represen-
tações sociais sobre seu campo de atuação;
(c) um cidadão que faz parte de uma sociedade e de uma comunidade.
7
8. 1.2 Diretrizes da formação
As diretrizes gerais que orientam as atividades de formação inicial e continu-
ada do ProJovem Urbano são:
• Promover o conhecimento do Projeto Pedagógico Integrado do curso, con-
siderando as perspectivas de diferentes categorias de educadores em relação
ao currículo e aos princípios que o fundamentam, às diretrizes curriculares, aos
objetivos e às estratégias de ensino, aprendizagem e avaliação.
• Promover o papel do Professor Orientador como ator fundamental para
o efetivo desenvolvimento do projeto pedagógico.
• Promover a integração entre os participantes objetivando o trabalho cole-
tivo como a forma ideal de desenvolver o projeto pedagógico do Programa.
• Levar os participantes da formação a vivenciarem situações de co-
responsabilidade, troca de conhecimentos e experiências que proporcionem
referências comuns e sentido de pertencimento ao programa, contribuindo para
a construção das identidades profissionais, pessoais, do respeito pelo outro e
da solidariedade.
• Usar metodologia de trabalho na interação social e na construção do co-
nhecimento para favorecer a articulação entre teoria e prática e a integração
entre as dimensões pessoal e profissional dos participantes do Programa.
• Valorizar a experiência pregressa como base da construção de novas apren-
dizagens.
• Organizar a avaliação da aprendizagem, durante a formação, como pro-
cesso cumulativo, abrangente, sistemático e flexível de obtenção e julgamento
de informações de natureza qualitativa e quantitativa da aprendizagem.
• Estimular a ampla participação dos participantes no planejamento e de-
senvolvimento de sua própria formação.
• Promover o uso da tecnologia para criar mecanismos de discussão e pro-
moção de experiências entre os atores.
• Ampliar as práticas de leitura e escrita para promover a inserção plena dos
alunos na cultura da escrita.
• Transformar a leitura e a escrita em práticas presentes no cotidiano dos
alunos desenvolvidas por meio dos usos sociais e culturais da língua.
O diagrama permite perceber que a formação no ProJovem Urbano se orga-
niza em duas dimensões, a saber:
8
9. FORMATO DO ACOMPANHAMENTO E FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
Coordenação Nacional
COPPE/ do ProJovem Urbano
FUNDAR
UFRJ
ASPED
Entes
Federados
Coordenadores/ Instituições
(Municípios
Diretores/Apoios Locais Formadoras/
Estados
Formadores
e DF)
Educadores
• Da Coordenação Nacional para as instituições formadoras/formadores e
para os coordenadores/diretores/apoios locais
• Das instituições formadoras para os educadores.
1.3 Instâncias de gestão do ProJovem Urbano
1.3.1 Os órgãos nacionais
A implementação da formação, bem como de seu monitoramento e avalia-
ção está a cargo da Coordenação Nacional do ProJovem Urbano (CNP). Para a
implantação e execução das atividades da formação, a CNP conta com a colabo-
ração da Fundação Darcy Ribeiro (FUNDAR), da Coordenação dos Programas de
Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CO-
PPE/UFJF), das Universidades que compõem o Sistema de Monitoramento e Ava-
liação coordenado pelo Centro de Avaliação de Políticas Públicas da Universidade
Federal de Juiz de Fora (Caed/UFJF), e dos Estados, Municípios e DF parceiros.
9
10. 1.3.2 Os entes federados
O DF, cada estado ou município participante do ProJovem Urbano deve sele-
cionar a instituição formadora que será a executora da formação dos educadores
contratados para atuarem no curso.
Os entes federados poderão executar a formação em sua própria rede, caso
possuam estrutura suficiente e especializada.
Cabe às coordenações locais (estadual, municipal ou do DF), a partir das de-
finições da Coordenação Nacional do ProJovem Urbano, planejar e implementar
a formação inicial e continuada dos educadores sob sua jurisdição.
1.4 As instituições formadoras
As instituições formadoras (IF) são instituições de ensino superior ou insti-
tuições especializadas em processos de formação, com experiência comprovada
em formação de professores de ensino fundamental e médio, capacidade de atu-
ar na formação dos educadores de qualificação profissional, no tocante aos arcos
ocupacionais, bem como trabalhar conhecimentos básicos de informática e que,
observada as condicionalidades descritas abaixo, serão contratadas pelos entes
federados para as atividades de formação inicial e continuada dos educadores
do ProJovem Urbano.
A instituição escolhida deverá apresentar as seguintes condicionalidades:
• Não ser de propriedade e nem possuir em seu quadro quaisquer funcioná-
rios contratados para o desenvolvimento do ProJovem Urbano local.
• Possuir condições técnicas de orientar a condução da Qualificação Profis-
sional, tanto no que se refere à Formação Técnica Geral quanto aos Arcos Ocu-
pacionais, durante o processo do programa.
As IF contratadas pelos município, estado ou DF atuarão na jurisdição corres-
pondente, responsabilizando-se diretamente pela qualidade e efetividade da atu-
ação de grupos de formadores. São obrigações das Instituições Formadoras:
• Organizar sua equipe gestora constituída de dois ou mais profissionais,
que assumam as funções de gestão pedagógica e administrativa e de informação
das atividades da IF.
• Selecionar e contratar os formadores para o trabalho a ser desenvolvido
durante o período de duração do programa.
• Participar dos cursos de formação inicial e continuada para os profissionais
da equipe gestora das IF e formadores do ProJovem Urbano.
10
11. • Oferecer, sempre que necessário, cursos de formação inicial destinados
aos educadores do ProJovem Urbano.
• Promover atividades de formação continuada, com a duração de doze ho-
ras mensais durante os dezoito meses do curso, destinadas aos educadores de
sua jurisdição.
• Criar instrumentos de registro de freqüência dos educadores.
• Desenvolver estratégias que permitam observar durante todo o proces-
so de formação dos educadores se os participantes estão se apropriando da
proposta pedagógica do programa.
• Promover, além das horas determinadas para a formação continuada, reu-
niões periódicas com os formadores dos educadores para orientação e acompa-
nhamento da formação.
• Garantir a cada educador que atender aos requisitos estabelecidos pela
instituição formadora, certificado de Curso de Formação de Educadores do
ProJovem Urbano.
• Atuar de acordo com a direção da Coordenação Local a que está vinculada,
seguindo as diretrizes da formação.
• Participar de cursos e fóruns de formação, tutorados pelas instituições res-
ponsáveis pela formação de formadores, na perspectiva da formação em rede.
1.5 A formação dos diversos participantes no ProJovem Urbano
A formação de coordenadores/diretores/apoios, formadores e educadores
será desenvolvida em duas modalidades:
(a) formação inicial, antes do início do curso
(b) formação continuada, ao longo do curso.
A formação de coordenadores/diretores/apoios, profissionais da equipe ges-
tora das IF/formadores e educadores deverá ser organizada em duas partes que
incluem respectivamente:
• aspectos gerais relativos ao ProJovem Urbano e que se repetirão nos
processo de formação de todos os participantes envolvidos na formação, em
todos os níveis;
• aspectos específicos que dizem respeito às atividades de cada catego-
ria: coordenadores/diretores/apoios vinculados aos entes federados, profissio-
nais da equipe gestora e formadores das instituições formadoras, e educadores
de Formação Básica, Qualificação Profissional e Participação Cidadã.
11
12. 2. OBJETIVOS GERAIS DA FORMAÇÃO
NO PROJOVEM URBANO
• Possibilitar que os participantes do programa apropriem-se do Projeto Pe-
dagógico Integrado.
• Garantir que todos os membros das instituições formadoras, coordenações
locais e educadores do ProJovem Urbano tenham perfeito conhecimento do pa-
pel que cada um desempenha no conjunto.
• Fomentar o intercâmbio entre os participantes para troca de experiências,
relatos de inovações e discussões sobre os problemas enfrentados pelos jovens
participantes do programa.
• Oferecer subsídios que permitam a elaboração e implementação dos pla-
nos de ação dos entes federados e das instituições de formação.
• Apresentar aos participantes as tecnologias de comunicação que serão uti-
lizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação.
• Oferecer subsídios para que todos os atores do programa apóiem o aluno
na sua transformação de sujeito alfabetizado para sujeito alfabetizado e letrado,
ou seja, capaz de utilizar a leitura e a escrita nas diferentes atividades sociais e
culturais da sociedade.
12
13. 3. TEMÁTICA A SER TRATADA NAS ATIVIDADES DE
FORMAÇÃO DOS COORDENADORES/DIRETORES/
APOIOS, FORMADORES E EDUCADORES
A temática a ser tratada nas atividades formação inicial e continuada dos
coordenadores/diretores/apoios dos órgãos executores do Programa, dos
formadores e educadores possui uma parte comum à formação das diferentes
categorias de participantes do ProJovem Urbano.
3.1 Aspectos gerais:
• O Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação
Comunitária – ProJovem: história de sua criação, implementação e avaliação.
As características do ProJovem Urbano
• A Juventude atual e suas características. O significado da inclusão no
ProJovem Urbano
• O Projeto Pedagógico Integrado do ProJovem Urbano: aspectos pedagógi-
cos e metodológicos
• O currículo integrado - As três dimensões do ProJovem Urbano
• O papel do PO e suas atribuições
• Os arcos ocupacionais e a formação profissional
• Avaliação: os diferentes processos utilizados no ProJovem
• Os parceiros: entes federados e instituições de formação
• Os pólos e núcleos do ProJovem Urbano
• A estratégia de formação - Características da formação inicial e continuada
• O material pedagógico do curso
• O Portal do ProJovem Urbano e o papel do tutorial on-line
• Estratégias para reduzir a evasão e para garantir a aprendizagem
13
14. 4. MATERIAL INSTRUCIONAL PARA A FORMAÇÃO
DOS PARTICIPANTES DO PROJOVEM URBANO
As aulas, palestras e informações divulgadas na fase presencial, os conteú-
dos da formação dos coordenadores/diretores/apoios, formadores e dos educa-
dores do ProJovem Urbano constam dos seguintes documentos:
Manual do Educador – Orientações Gerais
Manual do Educador – Unidades I a VI
Guias de Estudo – Unidades I a VI
Vídeos de Formação – I a VI
Texto de Apoio aos vídeos de formação
Manual de Formação de Gestores
Guias de Estudo e Manuais do Educador dos Arcos Ocupacionais
Agenda do Estudante
POP/PLA
CRA I, II e III
Estudos Complementares – Português
Estudos Complementares – Matemática
A Coordenação Nacional do ProJovem Urbano produz orientações às IF e aos
formadores, definindo padrões de atividades, atribuindo competências e toman-
do decisões. As orientações básicas iniciais estão consolidadas no Manual do
Educador – Orientações Gerais e nos vídeos de formação.
14
15. 5. SITE E TUTORIAL DE FORMAÇÃO
DO PROJOVEM URBANO
5.1 Site - Perguntas mais freqüentes
Deve ser aberto a todos os participantes e ao público em geral, mas é prin-
cipalmente destinado aos coordenadores/diretores/apoios, formadores, educa-
dores e jovens.
Uma seção importante do site do ProJovem Urbano deve ser a seção de Per-
guntas e Respostas mais freqüentes, destinadas aos coordenadores/diretores/
apoios, formadores e educadores.
Aconselha-se que as perguntas surgidas nos processos de formação sejam
registradas para posterior organização da seção Perguntas e Respostas mais
freqüentes, no site do ProJovem Urbano.
5.2 O Tutorial de Formação do ProJovem Urbano
O tutorial do ProJovem Urbano é especialmente dedicado aos formadores,
criando espaços de interação, de troca de informações e de estudos e debates.
Deve conter informações da formação inicial e continuada, disponibilizar de-
bates e discussões sobre temas relevantes, por iniciativa de qualquer formador
ou educador e na formação continuada.
15
16. 6.FORMAÇÃO DOS COORDENADORES/
DIRETORES/APOIOS
6.1 Temática a ser tratada nas atividades de formação
dos coordenadores/diretores/apoios
6.1.1 Aspectos específicos:
• A gestão do ProJovem Urbano – Funções e responsabilidades
• A organização local dos cursos; pólos e núcleos
• As atribuições dos coordenadores, diretores e apoios
• A seleção dos educadores e organização das turmas
• A atuação das instituições formadoras/ formadores e educadores no núcleo
e na sala de aula
• A elaboração dos horários de aula
• A organização das turmas de qualificação profissional
• Os documentos dos alunos: organização e arquivamento
• A importância da gestão intersetorial para o alcance dos objetivos do
programa
• O plano de gestão dos entes federados
• Aspectos gerenciais: SisLame
• Estratégias para garantir a presença do aluno com aprendizagem.
6.2 Objetivos específicos da formação de coordenadores/di-
retores/apoios
São objetivos da formação dos coordenadores / diretores /apoios:
• Familiarizar os coordenadores/diretores/apoios com a proposta pedagógica
do curso, currículo e metodologia de trabalho, bem como com todos os materiais
instrucionais preparados para o ProJovem Urbano.
• Discutir as atividades a serem desenvolvidas pelos coordenadores/direto-
res/apoios e a relação gestor/educador/aluno.
• Discutir a organização de turmas e de horários, bem como as atividades de
orientação dos educadores.
• Discutir as propostas de organização do POP e do PLA.
• Conhecer os arcos de ocupações que são oferecidos no município.
16
17. • Familiarizar os coordenador/diretor/apoio com as atividades de avaliação
de desempenho dos alunos.
• Discutir a organização dos pólos e dos núcleos.
• Discutir questões relativas à evasão escolar e recuperação de alunos com
dificuldade de aprendizagem.
• Orientar os coordenadores/diretores/apoios na organização das atividades
de formação inicial e continuada dos educadores.
• Familiarizar os coordenadores/diretores/apoios de pólo com o Tutorial on-
line/site.
• Organizar a elaboração de relatórios de todas as atividades de formação
continuada (incluindo presença dos educadores, assuntos tratados, principais
dificuldades, experiências significativas).
• Articular a organização dos pólos, núcleos e turmas do ProJovem Urbano
nos respectivos estados, municípios e DF.
• Organizar a oferta local da qualificação profissional dos alunos a partir dos
arcos ocupacionais que serão implementados em cada órgão executor.
• Preparar os coordenadores/diretores/apoios para lidar com os instrumen-
tos administrativos.
• Discutir aspectos gerenciais dos entes federados.
• Discutir os aspectos relevantes para a elaboração do plano de ação local ou
regional para implantação dos pólos e núcleos e das turmas.
• Apresentar a estratégia de formação de formadores e educadores do
ProJovem Urbano e as funções e características de cada agente nela envolvido.
• Orientar em relação à execução do Plano de Implementação do ente
federado.
17
18. 6.3 Carga horária
Formação dos coordenadores/diretores/apoios
Modalidades de Formação Horas Detalhamento
Formação inicial 24h Momento Nacional: 24h
Momento Local ou Regional: 24h
Formação continuada 32h Entre o 1º/2º ciclo:
Nacional– 16h
Local ou Regional – 16h
Entre o 2º/3º ciclo:
Nacional – 16h
Local ou Regional –16h
Obs.:
1. Na Formação Inicial: o Momento Nacional acontecerá para os coordena-
dores locais (pedagógico e executivo) e o Momento Regional ou Local contará
com a participação dos, diretores de pólos e apoios e ainda com os diretores das
escolas participantes (caso façam essa opção).
2. Na Formação Continuada: o Momento Nacional acontecerá para os co-
ordenadores locais (pedagógico e executivo) e o Momento Regional ou Local
contará com a participação dos diretores de pólos e apoios.
3. Cada grupo fará 56 horas de formação (24h inicial+16h continuada 1°
ciclo+16h continuada 2° ciclo) com exceção dos diretores de escola que serão con-
vidados a participar das 24h de formação inicial do Momento local ou regional.
6.4 Atividades da formação inicial
As atividades presenciais sugeridas para o grupo de coordenadores/diretores/
apoios constam de reuniões de formação e oficinas, com o objetivo de promover
a integração do programa. Essas oficinas procurarão reunir os coordenadores/
diretores/apoios serão eventos regionais ou nacionais. Os temas tratados serão
os listados acima e as atividades da formação inicial ficarão a cargo da Coorde-
nação Nacional com o apoio das instituições parceiras.
Os tópicos devem ser desenvolvidos em formato de oficinas. Como produto
das oficinas espera-se que os participantes produzam seus planos de ação para
o curso.
18
19. 6.5. Atividades da formação continuada
Para o grupo de coordenadores/diretores/apoios, as atividades de formação
continuada deverão abordar, especialmente, os itens destinados à informação e
intercâmbio de experiências tais como:
• Dificuldades encontradas no processo de gestão
• Soluções que conseguiram para aperfeiçoar a gestão
• Dificuldades encontradas na utilização dos instrumentos de gestão do
Programa
• Principais dúvidas
• Avaliação das formas de redução da evasão e de melhoria do desempenho
dos alunos.
• Aperfeiçoamentos pedagógicos e de gestão.
• Experiências bem sucedidas que possam servir de exemplo.
19
20. 7. A FORMAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
FORMADORAS/FORMADORES
7.1 Formadores das instituições formadoras
Os formadores são professores vinculados às IF que fazem a mediação entre
os coordenadores dessas instituições de ensino e os educadores, responsáveis
pelo trabalho com os jovens em sala de aula.
Os formadores deverão ter licenciatura plena ou curso de Pedagogia ou Nor-
mal Superior há mais de cinco anos, ter curso de pós-graduação, noções básicas
de informática e experiência docente de pelo menos três anos.
Todos os profissionais gestores das IF/formadores, obrigatoriamente, devem
concluir o curso de formação inicial e participar dos encontros de formação con-
tinuada – condição fundamental para sua permanência como formador da insti-
tuição local.
7.2 Temática a ser tratada nas atividades de formação
das instituições formadoras/formadores
7.2.1 Aspectos específicos:
• As atividades dos educadores;
• O planejamento das aulas e a atuação do educador em sala de aula;
• O funcionamento dos pólos e núcleos;
• O uso de metodologias de ensino e aprendizagem;
• As três dimensões do currículo;
• Os arcos de ocupações escolhidos;
• Os eixos estruturantes do currículo;
• A organização do POP e do PLA;
• A função de orientação - professor orientador (PO);
• O uso da internet para comunicação;
• As atividades de avaliação e as fichas de registro;
• Os problemas mais freqüentes que resultam em evasão e abandono do curso;
• A organização para o trabalho de formação: modalidades de formação e
atividades de formação;
• Os formadores de educadores – perfil e atividades;
• O plano de gestão de uma instituição formadora.
20
21. 7.3 Objetivos específicos da formação de instituições
formadoras/formadores
• Familiarizar os participantes do programa com o Projeto Pedagógico Inte-
grado, com o currículo do ProJovem Urbano e os materiais pedagógicos utiliza-
dos no curso.
• Garantir que as instituições formadoras tenham perfeita compreensão da
proposta pedagógica do ProJovem Urbano e do papel que cada um desempenha
no conjunto.
• Oferecer subsídios que permitam a realização de seus planos de formação
• Familiarizar os participantes com as tecnologias de comunicação que serão
utilizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação.
• Preparar as IF e seus formadores para implementar o a formação dos edu-
cadores do ProJovem Urbano em suas áreas de jurisdição.
• Discutir o perfil dos formadores
• Oferecer subsídios para a organização da formação inicial e continuada dos
educadores.
• Apresentar o Portal do ProJovem Urbano e a tutoria on-line e estimular a
sua utilização.
• Discutir aspectos gerenciais do ProJovem Urbano em relação às IF.
• Familiarizar com a proposta pedagógica do curso, currículo e metodologia
de trabalho, bem como com todos os materiais instrucionais preparados para o
ProJovem Urbano.
• Discutir as atividades desenvolvidas pelos formadores e a relação forma-
dor/educador.
• Discutir as propostas de organização dos POP e dos PLA.
• Conhecer os arcos de ocupações que são oferecidos no município.
• Familiarizar os formadores com as atividades de avaliação de desempenho
dos alunos.
• Discutir questões relativas à evasão escolar e recuperação de alunos com
dificuldade de aprendizagem.
• Orientar os formadores na condução das atividades de formação inicial e
continuada dos educadores.
• Familiarizar os formadores com o Tutorial on-line.
21
22. • Organizar a elaboração de relatórios de todas as atividades de formação
continuada (incluindo presença dos educadores, assuntos tratados, principais
dificuldades, experiências significativas).
• Garantir que as instituições formadoras tenham perfeita compreensão da
proposta pedagógica do ProJovem Urbano e do papel que cada um desempenha
no conjunto.
• Oferecer subsídios que permitam a realização de seus planos de formação
• Familiarizar os participantes com as tecnologias de comunicação que serão
utilizadas no ProJovem Urbano para comunicação e informação.
• Discutir o perfil dos formadores
• Oferecer subsídios para a organização da formação inicial e continuada dos
formadores e educadores.
• Apresentar o Portal do ProJovem Urbano e a tutoria on-line e estimular a
sua utilização.
• Discutir aspectos gerenciais do ProJovem Urbano em relação às IF.
7.4 Carga Horária
Formação dos Formadores
Modalidades Atividades Atividades não Total
de Formação presenciais presenciais
Formação inicial 48h 16h 64h
6 dias x 8h
Formação continuada 80h 108h 188h
Total 128h 124h 252h
Obs.: na Formação Inicial: 48 horas distribuídas em 6 dias de 8horas.
Na Formação Continuada: 80 horas distribuídas em 5 encontros de 16 horas
cada um.
7.5 Atividades da formação inicial
A formação inicial presencial, local ou regional, de formadores desenvolve-se
em 48 horas, por meio de palestras sobre temas gerais e de oficinas, com grupos
de no máximo 30 formadores, sobre temas específicos para o desempenho das
respectivas funções. Os vídeos do ProJovem Urbano serão também exibidos e
discutidos nesse período. A formação inicial se complementa com atividades não
presenciais, com a carga horária de 16 horas.
22
23. O produto da formação inicial deverá ser a apresentação do Plano de Forma-
ção dos Educadores.
Atividades presenciais
• Acompanhar a formação inicial dos educadores de seu núcleo e certificar-
se de que todos têm perfeita compreensão do PPI.
• Participar das atividades de formação continuada dos educadores.
• Promover a leitura dos manuais do educador para acompanhar o curso e
orientar o planejamento das atividades de seus educadores.
• Acompanhar o Tutorial do ProJovem Urbano, através da Internet.
• Participar de reuniões periódicas promovidas pela IF.
Atividades não presenciais
• Leitura dos guias de estudo e manuais dos educadores
• Participação em fóruns de debate e chats
• Acesso ao Tutorial on-line
• Acesso aos sites interativos do ProJovem Urbano, para informação e para
comunicação com outros participantes do programa
7.6 Atividades da formação continuada
A formação continuada, local ou regional, tem como objetivo principal rever
a própria prática dos educadores.
23
24. 8. A FORMAÇÃO DOS EDUCADORES
Em nível local deverão ser formados os educadores de Formação Básica,
Qualificação Profissional e Participação Social. Os eventos de formação inicial
dos Educadores ocorrem principalmente na formação inicial, estando a cargo
dos formadores.
8.1 Atividades desempenhadas pelos
Educadores do ProJovem Urbano
De início, é necessário deixar claras algumas especificidades do trabalho dos
educadores no ProJovem Urbano, decorrentes de seu caráter de programa in-
clusivo. Nessa perspectiva, não basta transmitir conteúdos para os alunos nem
mesmo trabalhar sobre a construção teórica da aprendizagem. É preciso consi-
derar as diferentes dimensões do jovem como ser humano. Por isso, o educa-
dor tem de ir além da condição de especialista em uma disciplina ou campo de
conhecimento. Ele tem de ser educador no sentido amplo da palavra, capaz de
fazer a mediação entre o projeto de educação da sociedade e os projetos indivi-
duais dos alunos. Assim, ele tem de fazer não só a mediação entre os alunos e o
conhecimento, característica do olhar de cada disciplina, mas também aquela de
construir a interdisciplinaridade estabelecendo inter-relação de conhecimentos
teóricos, práticos, sociais, emocionais, éticos, estéticos, etc.
Conseqüentemente, cada educador do ProJovem tem dois tipos de ação a
realizar:
• os educadores de Formação Básica (EF) desempenham a função de pro-
fessor especialista, em todas as turmas do núcleo e, ao mesmo tempo, a de
professor orientador de uma das turmas.
• os professores de Qualificação Profissional (QP) e de Participação Cidadã)
(PC) também exercem as duas funções, pois, além de ministrar aulas de Forma-
ção Técnica Geral e de Participação Cidadã, são orientadores do POP (Projeto de
Orientação Profissional) e do PLA (Plano de Ação Comunitária), respectivamente.
8.1.1 As atividades dos educadores de Formação Básica, na função
de especialistas
Os educadores de Formação Básica (PE), especialistas nas áreas curriculares
do Ensino Fundamental (Português, Matemática, Ciências Sociais; Ciências da
Natureza e Língua Inglesa):
24
25. • ministram aulas de suas disciplinas com o apoio do Guia de Estudo e do
Manual do Educador, que tem seções destinadas a cada conteúdo específico, se-
lecionando as metodologias mais adequadas a cada grupo de jovens;
• trabalham com os jovens no processo de construção de conceitos básicos
e de relações fundamentais entre conceitos, em seu campo de conhecimento;
• participam das atividades de formação inicial e de formação continuada (a
cada 15 dias).
Esses professores devem ter curso de licenciatura plena na área do ensino
fundamental pela qual tenham sido admitidos.
8.1.2 As atividades dos educadores de Formação Básica, na função
de professor orientador
Na função de professor orientador, os educadores ligam-se aos jovens sem
considerar a respectiva área de conteúdo. Assim, o educador de Formação Bá-
sica orienta uma das cinco turmas de seu núcleo, participando de todas as ati-
vidades dos jovens e promovendo o trabalho interdisciplinar e a integração de
todas as ações curriculares.
Em síntese, cabe aos educadores na Função de professores orientadores (PO)
promover:
• o trabalho interdisciplinar;
• o ensino de informática;
• a integração das dimensões curriculares.
8.1.3 As atividades dos educadores de Participação Cidadã
Os educadores de Participação Cidadã:
• ministram aulas relativas aos temas Participação Cidadã;
• planejam e orientam as atividades de Participação Cidadã;
• apóiam e acompanham a elaboração e a implementação do Plano de Ação
Comunitária (PLA);
• realizam um mapeamento de oportunidades de engajamento social na co-
munidade, identificando organizações da sociedade atuantes, movimentos so-
ciais, comunitários, juvenis, programas da rede pública sócio –assistencial, de
saúde, de educação, de cultura.
25
26. • articulam contatos, visitas e possibilidades de parceria de interesse dos
jovens para viabilizar os PLA;
• buscam relacionar essas atividades com os arcos de ocupações seleciona-
das pelo município, de modo a integrar Qualificação Profissional e Participação
Cidadã;
• contribuem, também, para a articulação entre os jovens de cada núcleo
em atividades de intercâmbio e apresentações públicas do PLA.
8.1.4 As atividades dos educadores de Qualificação Profissional
Os educadores de Qualificação Profissional:
• ministram aulas de formação técnica;
• planejam e orientam a implementação dos arcos ocupacionais escolhidos
pelo município;
• entram em contato com empresas e outros tipos de organização relaciona-
das aos arcos e agendam visitas guiadas e estágios dos alunos, bem como a ida
de profissionais aos núcleos para serem entrevistados pelos alunos;
• pesquisam filmes, vídeos, livros etc. de interesse para auxiliar os jovens no
contato com o “mundo do trabalho”,
• acompanham a respectiva dinâmica local, de forma a poder dar orientação
segura aos jovens dos respectivos núcleos;
• analisam, também, os Planos de Orientação Profissional (POP) dos jovens,
de maneira a poder interagir efetivamente com os Profissionais de Ação Social e
com integrantes da Equipe de Formação Básica, na co-orientação dos jovens;
• participam das atividades de formação inicial e continuada.
8.2 Competências dos Educadores
Considerando as funções que desempenham, os educadores do ProJovem
Urbano deverão ter competência para:
• Promover a equidade e ter sempre presentes as especificidades do público
do ProJovem Urbano: a condição juvenil e a imperativa necessidade de superar
a situação de exclusão em que se encontram no que se refere aos direitos à
educação e ao trabalho.
• Programar e coordenar, junto com a equipe do núcleo, as atividades das
respectivas disciplinas e as atividades integradoras das dimensões e disciplinas do
curso, adequando as sugestões do Guia de Estudo às necessidades dos alunos.
26
27. • Monitorar, orientar e avaliar o percurso pessoal de estudo e aprendizagem
de cada aluno sob sua responsabilidade, considerando todas as dimensões da
pessoa, do estudante, do trabalhador do cidadão.
• Identificar as diferentes ferramentas de estudo de que os alunos necessi-
tam e orientá-los quanto ao seu uso.
• Criar contextos desafiadores para a aprendizagem, estimular a atitude crí-
tica e planejar situações que favoreçam a síntese dos estudos desenvolvidos nos
vários componentes curriculares.
• Conceber e utilizar a avaliação como etapa do processo de ensino e apren-
dizagem, que compreende um momento de diagnóstico inicial, um percurso de
acompanhamento formativo e um momento de balanço, concluindo uma etapa
e, simultaneamente, dando início à seguinte.
• Favorecer o trabalho cooperativo e a troca de experiências entre os alunos.
• Acompanhar, junto com os outros educadores, o desenvolvimento do POP,
do PLA e das sínteses integradoras, fazendo apreciações sobre os progressos
feitos e a capacidade dos jovens de incorporar nesses trabalhos os estudos rea-
lizados no ProJovem Urbano.
• Relacionar-se adequadamente com a instituição, o diretor e outras pessoas
do local onde funciona o Núcleo.
• Utilizar novas tecnologias para seu próprio aperfeiçoamento e para o de-
senvolvimento do processo de ensino e aprendizagem no ProJovem Urbano.
• Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão, buscando promover
a inclusão efetiva dos jovens sob sua responsabilidade profissional.
• Participar das reuniões quinzenais de formação continuada com os seus
Formadores e administrar a própria formação continuada para aprimorar sua
prática profissional.
8.3 Carga horária da formação dos educadores
A formação inicial dos educadores será de 160 horas antes do início do curso.
A formação continuada tem como objetivo principal a revisão da própria prá-
tica pelos educadores, para aprimorá-la e sistematizá-la, de forma a apropriar-
se do conhecimento que produz no dia-a-dia. A carga horária da formação con-
tinuada será de 12 horas mensais no decorrer dos 18 meses de curso.
27
28. A carga horária da formação dos educadores está resumida no quadro abaixo.
Formação dos Educadores
Modalidades Atividades Atividades não Total
de Formação presenciais presenciais
Formação inicial 96h 64h 160h
Formação continuada 216h
Total 312h 64h 376h
8.4 Temática a ser tratada nas atividades
de formação inicial dos educadores
8.4.1 Aspectos específicos
• Detalhamento das características do ProJovem Urbano;
• A juventude atual e o perfil do público do ProJovem Urbano;
• Currículo: metodologias e eixos estruturantes;
• Aspectos interdisciplinares e multidisciplinares;
• Os Guias de Estudo e Manuais do Educador;
• As atividades do educador e a organização de seus horários de trabalho;
• A função de professor orientador;
• Qualificação Profissional, arcos ocupacionais;
• A elaboração do POP;
• As atividades de Participação cidadã;
• A elaboração do PLA;
• As atividades de avaliação, as fichas de registro e as provas;
• Interpretação de resultados de avaliação;
• Atividades de recuperação;
• Estratégias metodológicas para aprendizagem;
• Estratégias para evitar a evasão dos alunos;
• Experiências bem sucedidas;
• As atividades de formação inicial e continuada;
• O Tutorial on-line;
• O uso da Internet no curso;
• Relatórios de trabalho.
28
29. 8.4.2 A formação continuada dos educadores
As reuniões de formação continuada, coordenadas pelos formadores dão
prosseguimento às horas de formação inicial dos educadores e continuam ao
longo do curso, dedicando-se a:
• discussão de problemas e questões observados na prática pedagógica ou
no cotidiano da sala de aula, especialmente quanto à aprendizagem dos alunos;
• discussão de subsídios para planejamento das atividades da próxima quin-
zena;
• aprofundamento de metodologias de ensino a serem utilizadas nas salas
de aula;
• avaliações periódicas de desempenho dos alunos;
• questões relacionadas ao POP e ao PLA;
• troca de experiências entre educadores;
• orientação sobre temáticas a serem desenvolvidas;
• recomendações para uso do Tutorial do ProJovem;.
Em cada IF deve haver tantos grupos de formação continuada quantos se-
jam necessários para organizar as equipes de formação continuada dos pólos de
cada município ou grupo de municípios.
Todos os Educadores de um núcleo devem fazer parte de um mesmo
grupo de formação.
29
30. 9. MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO
E ACOMPANHAMENTO DA FORMAÇÃO
9.1 O Sistema de Monitoramento e Avaliação
Cabe ao Sistema de Monitoramento e Avaliação do ProJovem Urbano a res-
ponsabilidade pelo contínuo acompanhamento das ações da Formação de modo
a registrar as suas condições de oferta, a avaliação dos formandos e sua aderên-
cia ao plano de formação.
A Formação será objeto de ações da Supervisão e da Avaliação do Programa,
utilizando-se para tanto, instrumentos apropriados e acordados pelo SMA.
A metodologia de trabalho do Sistema de Monitoramento e Avaliação inter-
relaciona técnicas e instrumentos de natureza qualitativa e quantitativa.
Os registros formulados pela Supervisão e Avaliação do Programa serão apre-
sentados e disponibilizados para a Coordenação Nacional e para as entidades
responsáveis pela Formação, nacional e local, conforme as diretrizes do Conse-
lho Técnico do SMA.
As informações produzidas pelo processo de Monitoramento devem ser re-
passadas a todas as categorias de formadores e subsidiam o planejamento das
etapas seguintes e a correção de problemas identificados in processo.
9.2 Acompanhamento da formação de formadores
e dos educadores
Essa é uma etapa do processo de formação inicial e continuada que permite
observar e acompanhar ou seguir de perto o desempenho das instituições for-
madoras e seus formadores e educadores, no que concerne à qualidade e per-
tinência das atividades de formação. O papel do acompanhamento não significa
realizar atividades de formação inicial ou continuada, mas sim acompanhar, por
amostragem, todas as atividades realizadas pelas IF e seus Formadores, rela-
tando os problemas observados e sugerindo formas de correção.
O acompanhamento será feito pela Supervisão do SMA com os objetivos de:
• Observar as atividades de formação inicial e continuada, para certificar-se
de que todos os Formadores e Educadores submeteram-se às atividades de for-
mação e de que todos compreenderam o PPI e estão aptos a desempenhar suas
funções no curso.
• Analisar a composição de turmas de formação continuada; do local e ho-
rários de funcionamento das atividades de formação; do comparecimento dos
formadores às atividades de formação continuada.
30
31. • Oferecer orientações para o coordenador/diretor /apoio.
Devem ser definidos indicadores de desempenho das IF pela CNP, de modo
a criar parâmetros de acompanhamento. Alguns exemplos de possíveis indica-
dores são:
• tempo de permanência dos alunos no programa;
• desempenho escolar dos alunos matriculados nas avaliações do curso;
• execução da Qualificação Profissional;
• programas de recuperação de evadidos e reprovados;
• grau de satisfação dos alunos com o curso;
• impacto do curso na comunidade.
Obs.: o acompanhamento da formação inicial dos educadores deverá ser
feito por amostragem pela Coordenação Nacional por intermédio dos parceiros
FUNDAR e COPPE: 16 horas em cada local a ser acompanhado.
31