SlideShare uma empresa Scribd logo
História – IFF/Macaé.
3º ano.
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Prof. Lamarão
O PERÍODO PRÉ-COLONIAL
(1500-1530)
• Expansão Marítima – motivações :
1. comerciais: (novas rotas as índias,
busca por metais preciosos)
2. Políticas: (afirmação do poderio
ultramar)
3. Religiosas: (conquista de novas
almas para a fé católica em no
contexto da Contrarreforma
Religiosa).
A descoberta do Brasil:
1500 – Permanecendo cerca de um
mês no Brasil e realizando duas
Missas, Cabral manda retornar a
Portugal uma de suas 13 naus com a
“Carta de Achamento”, documento
escrito pelo escrivão oficial da
expedição, Pero Vaz de Caminha.
O Período Pré-colonial Brasileiro
• Motivos do Relativo
desinteresse inicial:
• 1. Alta lucratividade no
comércio com as Índias.
• 2. Ausência de comércio
desenvolvido ou artigos de luxo
e metais preciosos.
• Exceção: araras, alguns índios,
frutas exóticas e pau brasil.
• Impressão inicial dos índios:
Certa simpatia pela população
nativa, que é visto a partir da
imagem de um povo ingênuo e,
portanto desprovido de tanto
conhecimento ou maldade, e
por isso, passíveis de serem
catequizados.
Fragmentos d´A Carta de
Achamento:
“(...)A feição deles é serem
pardos, um tanto avermelhados, de
bons rostos e bons narizes, bem
feitos. Andam nus, sem cobertura
alguma. Nem fazem mais caso de
encobrir ou deixa de encobrir suas
vergonhas do que de mostrar a
cara. Acerca disso são de grande
inocência. (...)”
“Até agora não pudemos saber se
há ouro ou prata nela, ou outra
coisa de metal, ou ferro; nem lha
vimos. Contudo a terra em é de
muito bons ares frescos e
temperados como os de Entre-
Douro-e-Minho, porque neste
tempo d'agora assim os achávamos
como os de lá. Águas são muitas;
infinitas. Em tal maneira é graciosa
que, querendo-a aproveitar, dar-se-
á nela tudo; por causa das águas
que tem!”.
• A Extração do Pau- Brasil:
• 1502 - Autorização do Estanco Régio
sobre O Pau Brasil (1502)
• Início da Exploração do Pau- Brasil
(1503) por Fernão de Noronha.
• Deu-se a instalação de feitorias por
todo o litoral.
• O corte da madeira era feito pelos
índios que também as carregavam até
as feitorias, em troca recebiam
objetos de baixo valor (espelhos,
talheres, colares, brincos, etc.), esta
troca denominava-se escambo.
• Ameaça francesa de invasão
territorial contestação ao tratado de
Tordesilhas e reinvindicação do UTIS
POSSIDETIS.
• Expedições de reconhecimento e
expedições guarda costas (1516-
19/1526-28).
O PERÍODO COLONIAL
O início da colonização
1530- A expedição de povoamento de
Martim Afonso de Souza (os
degradados) se dá, efetivamente, por
três fatores:
1) a formação dos demais países
europeus e contestação de Tordesilhas
(utis possidetis), ameaça de invasão
francesa;
2) ao declínio do comércio com as
Índias;
3) A descoberta de metais preciosos
(prata) nas coloniais espanholas.
• O Sentido da colonização a colônia servir
como mecanismo de enriquecimento da
metrópole, sendo explorada ao máximo.
Neste sentido, além de produzir
mercadorias de valor no mercado europeu
que não fossem produzidas pela
Metrópole, aa colônia somente poderia
comprar e vender para a Metrópole,
através do mecanismo chamado exclusivo
colonial ou pacto colonial.
(F. Novaes-USP vs. Caio Prado Jr.)
• As Capitanias hereditárias:
Necessidade de povoamento e escassos
recursos régios levam a transferência da
iniciativa à particulares, através das capitanias
hereditárias.
• A VILA DE SÃO VICENTE e as Capitanias Hereditárias:
• São Vicente- primeiro núcleo de povoamento com
aproximação da foz do rio da prata.
• Atividade açucareira, bandeirantismo (apresamento de
índios) e centro de ações jesuíticas de catequeses.
• Tensões entre Igreja e colonos (bandeirantes x Jesuítas).
• Dividiu-se o território em 14 faixas de terra (ou 15 se
contado Fernão de Noronha) e se delegou cada uma desta
faixa a um responsável. Eram as capitanias hereditárias.
• As Capitanias Hereditárias eram regulamentadas por
dois documentos básicos: (1) A Carta de Doação (que
permitia ao donatário ao exploração e uso da terra,
contudo, a posse ainda era do Rei); (2) Carta Foral
que estabelece os Impostos devidos a Coroa pelo
donatário, bem como os direitos e deveres do
donatário. Dentre estes direitos estava a possibilidade
de doar um pedaço de terra a outro colono: a
sesmaria. Uma obrigação (quase nunca cumprida) era
a obrigação da exploração da terra em um período
máximo de 5 anos.
• O donatário era, assim, a autoridade
maior dentro da capitania.
• Fracasso: A reação
indígena, os altos custos
fizeram a maior parte
das capitanias
fracassarem (exceção
Pernambuco e São
Vicente).
• Percebendo este
relativo fracasso,
Portugal reforçou a sua
administração através
dos Governos Gerais.
• Sucesso: Lançou base para o
povoamento no Brasil.
• Duas capitanias tiveram êxito.
Todavia a capitania de
Pernambuco obteve duas
grandes vantagens com
relação a São Vicente:
• 1) melhor solo (massapê);
• 2) maior proximidade com
Portugal.
O sucesso e o fracasso das Capitanias hereditárias
• Este “governo” teria como tarefas principais:
• dar apoio e estímulo aos colonos na
ocupação e exploração de terras (sempre em
busca de metais preciosos, ainda mais com as
notícias da prata peruana),
• combater de forma organizada os ataques
indígenas em diversas vilas bem como
estabelecer alianças com as tribos amigas,
• organizar o sistema de impostos e tributação
da colônia, estabelecer feiras,
• além de expulsar os franceses que, com
muita frequência, rondavam a Costa
brasileira.
• Além do Governador-Geral havia três outras
autoridades: Capitão-mor (defesa), ouvidor-
mor (justiça), provedor-mor (finanças).
• . Além disso, nas principais vilas e cidades
havia uma Câmara Municipal composto pelos
mais ricos da localidade (homens bons).
O Governo Geral
A cidade escolhida para ser a sede do
governo foi Salvador que era meridiana
aos dois principais povoamentos e
oferecia um porto natural.
• O Governo de Tomé de Souza
(1549-53):
• Capital Salvador, transferência
de certas atribuições dos
donatários ao Governador geral
(conflito entre donatários e
governador), tensão com
Pernambuco,
• estimulo ao casamento com
índias e ao crescimento
populacional.
• Chegada dos jesuítas e dos
primeiros funcionários Reais.
• Duarte da Costa (1553-58):
• fortalecimento dos Jesuítas (Chegada
do Padre Anchieta),
• aumento das tensões entre colonos e
jesuítas,
• invasão francesa (França Antárctica-
RJ),
• Fundação do colégio de São Paulo
(que dará origem a cidade)
• Governo Mem de Sá 1558-
72 (O Consolidador)-
• Governou por 14 anos,
fundou a cidade do Rio de
Janeiro,
• expulsou os franceses,
• concentrou poderes em suas
mãos,
• combate aos índios,
• expansão da pecuária.
• Fundação da cidade do Rio
de Janeiro.
Mem de Sá
A ECONOMIA COLONIAL –
O Engenho De Açúcar.
A opção pelo açúcar:
• Este modelo de exploração colonial
já fora adotado pelos portugueses
ao longo da colonização do
Atlântico Sul, em especial nas Ilhas
de Madeira e São Tomé.
• A falta de excedente na forma de
produzir dos índios, a ausência de
uma riqueza facilmente explorável
como o ouro ou prata, as
condições naturais (extensos
planaltos, abundante água doce e
terras férteis- massapê)
contribuíram para a opção pelo
açúcar que detinha grande
valorização no mercado europeu.
• A exploração do açúcar se
concentrava, inicialmente, no
litoral.
O Engenho de açúcar
• Além de cumprir com sua clara
função econômica, cumpria um
papel militar, pois que os senhores
de engenho deveriam fornecer
armas e homens em caso de
alguma invasão estrangeira. Indo
além, estes engenhos
concentravam também a função
religiosa, pois além de uma capela
que servia de polo atrativo
religioso de todo os arredores, o
senhor de engenho deveria manter
economicamente o capelão.
• Alto custo da instalação e os
financiamentos holandeses.
• Lavradores livres “associados” ao
engenho.
O Engenho de açúcar
• Contudo, outras partes do engenho eram
tão importantes quanto o maquinário nele
presente. A Casa Grande servia de
moradia do senhor de terras e de
escravos, bem como de todos os seus
familiares e agregados, servia também de
escritório e fortificação e, por ocasiões,
era utilizada de pousada para viajantes. A
senzala era o lugar onde vivam os
escravos. Mantidos em condição
insalubre, com pouca higiene e conforto, a
senzala era apenas um aspecto na
degradante vida que levava os escravos no
Brasil. A capacidade produtiva dos
maiores engenhos poderia atingir a marca
de 145 toneladas por ano, embora a
média dos engenhos girasse em torno de
cinco vezes menos do que isso.
Formas de trabalho livre no Engenho
• Dentre os papeis realizados pelos trabalhadores livres (não-escravos)
estavam:
• (1) o Feitor-mor que era o “gerente” do engenho, responsável pelo
controle do trabalho escravo e livre no interior do engenho;
• (2) o caixeiro do engenho que era responsável pelo transporte em caixa
do engenho até os portos ou centros comerciais;
• (3) o cobrador de rendas era responsável pela cobrança de taxas de
todos os trabalhadores livres no entorno do engenho (cana obrigada e
outras taxas de arrendamento de terras);
• (4) os purgadores eram responsáveis pela clarificação do açúcar;
• (5) os barqueiros ou levadeiros que eram responsáveis pelo controle da
força no engenho na moenda;
• (6) o escrivão responsável pela resolução jurídica relativa à posse ou ao
uso da terra;
• (7) o caldeireiro que limpava o caldo durante o processo de decoada;
• (8) o banqueiro que substituía na supervisão noturna do trabalho, etc..
A escravidão no Brasil
• Slave = eslavos devido a
histórica escravização
deste povo na Europa.
• Tentativas de escravidão
indígena: resistência da
Igreja, inadaptação
indígena, lucratividade do
comércio negreiro, amplo
conhecimento do
território pelos índios,
vulnerabilidade às
doenças.
• Estima-se que quase 10
milhões de negros tenham
sidos trazidos pela
escravidão a América, a
grande maioria deste
pertence ao Brasil. O Brasil
tem mais negros do que
todos os países africanos,
exceto a Nigéria!
• Esta migração forçada de
imensas populações negras
pelo mundo tem o nome
de Diáspora Negra.
• O navio negreiro
CENA DO FILME AMISTAD
Link:
https://www.youtube.com/watch?
v=4GPICBDb87M
• Estes negros eram trazidos em
condições sub-humanas, em navios
com nenhuma higiene,
amontoados em seus porões,
submetidos a doenças várias,
fome, desidratação. Estima-se que
numa viagem de navio negreiro
aproximadamente 20 % da
população negra embarcada não
resistia à viagem. Caso fosse um
navio pequeno, transportava-se
cerca de 200 negros, caso fosse um
navio grande, a capacidade
aumentava para 750 negros. O
historiador Felipe Alencastro
conseguiu, após levantar distintas
informações, montar o seguinte
panorama do tráfico de escravos
para a América.
• Ao chegar ao Brasil, à expectativa
de vida de um escravo negro girava
em torno de 10 anos. Isso se devia
a péssima alimentação, a pesada
carga de trabalho, a disenteria e a
saudade de sua terra (em sua
língua, banzo). Os escravos
nascidos em cativeiro no Brasil
tinham uma expectativa de vida de
23 anos. Já o brasileiro médio
comum tinha uma expectativa de
vida de 28 anos. A título de
comparação, na América do Norte,
nesta mesma época, a expectativa
de vida do colono chegava a 40
anos de idade.
• A maior parte dos escravos que chegavam ao Brasil
era alocada nas zonas rurais, trabalhando nas
diversas etapas da produção do açúcar, como
também nos serviços domésticos da casa grande.
Nas cidades, os escravos poderiam tanto ocupar os
serviços domésticos, como serem auxiliares em
alguma tarefa comercial ou urbana, sendo alguns
casos, escravos de ganhos que recebiam do seu
proprietário autorização para trabalharem em
serviços na rua (vendedores, sapateiros, barbeiros,
carpinteiros, marceneiros, alfaiates, prostitutas,
eram algumas das profissões mais recorrentes) e
devolviam ao proprietário parcela considerável do
que fora arrecadado podendo manter consigo,
contudo, certa quantia em dinheiro. Sem dúvida
alguma, a mão-de-obra escrava foi a principal
forma de trabalho adotada no Brasil colonial e
imperial. Isto levou certos historiadores, como Ciro
Flamarion Cardoso, a definirem o modo de
produção do Brasil Monárquico como modo- de-
produção escravista ou escravagista. Isto não
significa que outras formas de trabalho não
convivam simultaneamente com o trabalho escravo
no Brasil, mas a principal forma, a mais importante,
pois que gerava a maior parcela de riquezas, foi a
escravidão.
As condições de vida do escravo no
Brasil
• Principais etnias negras: bantos e
sudaneses.
• Principais formas de resistência negra: a
fuga, a capoeira, a sabotagem e o corpo
mole, o aborto, o suicídio e o Quilombo.
• Quilombo dos Palmares: Zumbi,
organização social alternativa, refúgio e
quartel general, promovia ataques a
engenhos e libertava outros cativos, atraiu
não só negros como população mais
pobre. Derrota para Domingos Jorge
Velho. (1694)
• Caso o negro fosse capturado, ele poderia ser
submetido a uma série de castigos físicos e
torturas. Os anjinhos, anéis de ferro que apertavam
os dedos mediante uma chave de fenda, as
mascaras de ferro ou de couro, com pequenas
perfurações para evitar a asfixia, o bacalhau, um
chicote de couro com tiras na sua ponta destinada a
chibatar os negros. Após as sessões de chibatadas
os negros tinham suas feridas cobertas com sal e
vinagre, ou limão. As peias, bolas de ferro que se
prendiam ao tornozelo; as calcetas, pesadas argolas
de ferro presas na canela; a golilha, argola que
prendia o escravo pelo pescoço em um poste; o pau
de arara, que deixava o escravo preso pelo joelho e
braço de cabeça pra baixo; o ferro em brasa que
marcava com a letra f o rosto do escravo fujão, o
corte de tendão, visando diminuir a capacidade de
corrida dos negros, entre tantas outras
barbaridades desumanas.
Questão 3 –
(UERJ-2010)
Como indicado no mapa ao lado, a
expansão marítima promovida pela
Coroa de Portugal, nos séculos XV e
XVI, permitiu a incorporação de novas
regiões e sociedades ao comércio
europeu. Apresente dois interesses da
sociedade portuguesa na exploração
da costa ocidental africana e explique
a importância da região para o
estabelecimento dos portugueses na
Ásia.
Questão 6
(UERJ-2009)
O trabalho na colônia
1. 1500-1532: período chamado pré-colonial,
caracterizado por uma economia extrativa
baseada no escambo com os índios;
2. 1532-1600: época de predomínio da
escravidão indígena;
3. 1600-1700: fase de instalação do escravismo
colonial de plantation em sua forma "clássica";
4. 1700-1822: anos de diversificação das
atividades em função da mineração, do
surgimento de uma rede urbana, mais tarde de
uma importância maior da manufatura -
embora sempre sob o signo da escravidão
predominante.
CIRO FLAMARION SANTANA CARDOSO
In: LINHARES, Maria Yedda (org.). História geral
do Brasil.
9ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
A partir das informações do texto, verificam-se
alterações ocorridas no sistema colonial em relação à
mão-de-obra. Apresente duas justificativas para o
incentivo do Estado português à importação de mão-de-
obra escrava para sua colônia na América.
• I
"Eu el-rei D. João III, faço saber a vós, Tomé de
Sousa, fidalgo da minha casa que ordenei
mandar fazer nas terras do Brasil uma fortaleza
e povoação grande na Baía de Todos-os-
Santos. (...) Tenho por bem enviar-vos por
governador das ditas terras do Brasil."
"Regimento de Tomé de Sousa", 1549
Sobre a instalação do Governo Geral do Brasil.
Responda:
Havia, ao longo do período das capitanias
hereditárias no Brasil, dois documentos legais
que estabeleciam os direitos e deveres dos
donatários e dos sesmeiros: o foral e a carta de
doação. Caracterize-os.
Indique duas importantes funções que seriam
atribuídas ao Governo-Geral.
• II
“No Brasil, costumam dizer que para os escravos são
necessários três “Ps”, a saber, pau, pão e pano. E, posto
que comecem mal, principiando pelo castigo que é o
pau, contudo, prouvera a Deus que tão abundante fosse
o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo.
(André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por
suas drogas e minas, 1711)
a) Qual a crítica ao sistema escravista feita pelo autor do
trecho apresentado?
b) Indique duas formas de resistência dos negros à
escravidão ocorrida no Brasil colonial

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Brasil Colônia
Brasil ColôniaBrasil Colônia
Brasil Colônia
 
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudalCrise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
Crise do feudalismo: as transformações no sistema feudal
 
O império napoleônico
O império napoleônicoO império napoleônico
O império napoleônico
 
Família real no brasil
Família real no brasilFamília real no brasil
Família real no brasil
 
Povos bárbaros
Povos bárbarosPovos bárbaros
Povos bárbaros
 
Incofidencia mineira e baiana
Incofidencia mineira e baianaIncofidencia mineira e baiana
Incofidencia mineira e baiana
 
Imperialismo do século XIX
Imperialismo do século XIXImperialismo do século XIX
Imperialismo do século XIX
 
A república café com leite
A república café com leiteA república café com leite
A república café com leite
 
Brasil expansão territorial
Brasil expansão territorialBrasil expansão territorial
Brasil expansão territorial
 
A mineração no brasil colonial
A mineração no brasil colonialA mineração no brasil colonial
A mineração no brasil colonial
 
Brasil ColôNia
Brasil ColôNiaBrasil ColôNia
Brasil ColôNia
 
Ciclo do ouro
Ciclo do ouroCiclo do ouro
Ciclo do ouro
 
Capitanias hereditárias
Capitanias hereditáriasCapitanias hereditárias
Capitanias hereditárias
 
A independência da américa latina
A independência da américa latinaA independência da américa latina
A independência da américa latina
 
Brasil colonial as revoltas coloniais
Brasil colonial   as revoltas coloniaisBrasil colonial   as revoltas coloniais
Brasil colonial as revoltas coloniais
 
América portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasilAmérica portuguesa a colonização do brasil
América portuguesa a colonização do brasil
 
Astecas maias e incas
Astecas maias e incasAstecas maias e incas
Astecas maias e incas
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Independência do Brasil
Independência do BrasilIndependência do Brasil
Independência do Brasil
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 

Destaque

Apostila questoes Vestibular História do Brasil UERJ- 2009-2015
Apostila questoes Vestibular História do Brasil UERJ- 2009-2015Apostila questoes Vestibular História do Brasil UERJ- 2009-2015
Apostila questoes Vestibular História do Brasil UERJ- 2009-2015Marco Vinícius Moreira Lamarão'
 
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do Brasil
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do BrasilApostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do Brasil
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do BrasilMarco Vinícius Moreira Lamarão'
 
Apostila Pre-vestibular Brasil Pré-colonial e Início da Colonização
Apostila Pre-vestibular Brasil Pré-colonial e Início da Colonização Apostila Pre-vestibular Brasil Pré-colonial e Início da Colonização
Apostila Pre-vestibular Brasil Pré-colonial e Início da Colonização Marco Vinícius Moreira Lamarão'
 
Teorias sociais do século xix
Teorias  sociais do século xixTeorias  sociais do século xix
Teorias sociais do século xixEducador Lamarão
 
Questionario. teorias sociais
Questionario. teorias sociaisQuestionario. teorias sociais
Questionario. teorias sociaisEducador Lamarão
 
Período pre colonial e colonial
Período pre colonial e colonialPeríodo pre colonial e colonial
Período pre colonial e colonialmundica broda
 
Período Pré - Colonial _ Prof. Altair Aguilar
Período Pré - Colonial _ Prof. Altair AguilarPeríodo Pré - Colonial _ Prof. Altair Aguilar
Período Pré - Colonial _ Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Período Pré Colonial
Período Pré ColonialPeríodo Pré Colonial
Período Pré ColonialAlê Maldonado
 
Brasil Pré Colonial (1500 1530)
Brasil Pré Colonial (1500 1530)Brasil Pré Colonial (1500 1530)
Brasil Pré Colonial (1500 1530)dmflores21
 
Introdução aos estudos históricos
Introdução aos estudos históricosIntrodução aos estudos históricos
Introdução aos estudos históricosPaulo Alexandre
 

Destaque (20)

Apostila questoes Vestibular História do Brasil UERJ- 2009-2015
Apostila questoes Vestibular História do Brasil UERJ- 2009-2015Apostila questoes Vestibular História do Brasil UERJ- 2009-2015
Apostila questoes Vestibular História do Brasil UERJ- 2009-2015
 
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do Brasil
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do BrasilApostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do Brasil
Apostila complementar módulo 1. ação 1 vs. história do Brasil
 
Apostila Pre-vestibular Brasil Pré-colonial e Início da Colonização
Apostila Pre-vestibular Brasil Pré-colonial e Início da Colonização Apostila Pre-vestibular Brasil Pré-colonial e Início da Colonização
Apostila Pre-vestibular Brasil Pré-colonial e Início da Colonização
 
As revoluções burguesas
As revoluções burguesasAs revoluções burguesas
As revoluções burguesas
 
Apostila complementar módulo 4
Apostila complementar módulo 4Apostila complementar módulo 4
Apostila complementar módulo 4
 
As conjurações Mineira, Carioca e Baiana
As conjurações Mineira, Carioca e BaianaAs conjurações Mineira, Carioca e Baiana
As conjurações Mineira, Carioca e Baiana
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Apostila.modulo x. independencia do brasil
Apostila.modulo x. independencia do brasilApostila.modulo x. independencia do brasil
Apostila.modulo x. independencia do brasil
 
Apostila. Mineração- Brasil Colônia.
Apostila. Mineração- Brasil Colônia. Apostila. Mineração- Brasil Colônia.
Apostila. Mineração- Brasil Colônia.
 
Teorias sociais do século xix
Teorias  sociais do século xixTeorias  sociais do século xix
Teorias sociais do século xix
 
Questionario. teorias sociais
Questionario. teorias sociaisQuestionario. teorias sociais
Questionario. teorias sociais
 
Período pre colonial e colonial
Período pre colonial e colonialPeríodo pre colonial e colonial
Período pre colonial e colonial
 
Período Pré - Colonial _ Prof. Altair Aguilar
Período Pré - Colonial _ Prof. Altair AguilarPeríodo Pré - Colonial _ Prof. Altair Aguilar
Período Pré - Colonial _ Prof. Altair Aguilar
 
Período Pré Colonial
Período Pré ColonialPeríodo Pré Colonial
Período Pré Colonial
 
Brasil Colônia I
Brasil Colônia IBrasil Colônia I
Brasil Colônia I
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
Brasil pré colonial e colonial pdf
Brasil pré colonial e colonial pdfBrasil pré colonial e colonial pdf
Brasil pré colonial e colonial pdf
 
Brasil Pré Colonial (1500 1530)
Brasil Pré Colonial (1500 1530)Brasil Pré Colonial (1500 1530)
Brasil Pré Colonial (1500 1530)
 
Introdução aos estudos históricos
Introdução aos estudos históricosIntrodução aos estudos históricos
Introdução aos estudos históricos
 
Introdução ao estudo de História
Introdução ao estudo de HistóriaIntrodução ao estudo de História
Introdução ao estudo de História
 

Semelhante a Período pre colonial e inicio da colonização brasileira

Conquista e colonização da América portuguesa -ENS. MÉDIO.pptx
Conquista e colonização da América portuguesa -ENS. MÉDIO.pptxConquista e colonização da América portuguesa -ENS. MÉDIO.pptx
Conquista e colonização da América portuguesa -ENS. MÉDIO.pptxUlliane1
 
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil ColôniaDaniel Alves Bronstrup
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia datacursinhoembu
 
Brasil pré colonial
Brasil pré colonialBrasil pré colonial
Brasil pré colonialRose Vital
 
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesaCap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesaGustavo Cuin
 
A américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesaA américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesaPatrícia Sanches
 
3° ano Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano   Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c3° ano   Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 cDaniel Alves Bronstrup
 
3° ano - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano  - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c3° ano  - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 cDaniel Alves Bronstrup
 
Descobrimento do brasil imagens
Descobrimento do brasil  imagensDescobrimento do brasil  imagens
Descobrimento do brasil imagensPéricles Penuel
 
BRASIL-COLÔNIA-SLIDES.pdf
BRASIL-COLÔNIA-SLIDES.pdfBRASIL-COLÔNIA-SLIDES.pdf
BRASIL-COLÔNIA-SLIDES.pdfKelianeCastro3
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02eebcjn
 
A administração do brasil colônia
A administração do brasil colôniaA administração do brasil colônia
A administração do brasil colôniaNelia Salles Nantes
 

Semelhante a Período pre colonial e inicio da colonização brasileira (20)

Conquista e colonização da América portuguesa -ENS. MÉDIO.pptx
Conquista e colonização da América portuguesa -ENS. MÉDIO.pptxConquista e colonização da América portuguesa -ENS. MÉDIO.pptx
Conquista e colonização da América portuguesa -ENS. MÉDIO.pptx
 
O branco e o negro no brasil açúcar e escravidão.
O branco e o negro no brasil  açúcar e escravidão.O branco e o negro no brasil  açúcar e escravidão.
O branco e o negro no brasil açúcar e escravidão.
 
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia3ão -  aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
3ão - aulas 1 e 2 - 1 C - Brasil Colônia
 
Tempo colonia data
Tempo colonia dataTempo colonia data
Tempo colonia data
 
BRASIL COLÔNIA - PARTE I
BRASIL COLÔNIA - PARTE IBRASIL COLÔNIA - PARTE I
BRASIL COLÔNIA - PARTE I
 
Hist br am_colonial
Hist br am_colonialHist br am_colonial
Hist br am_colonial
 
Brasil pré colonial
Brasil pré colonialBrasil pré colonial
Brasil pré colonial
 
Brasil colonia
Brasil coloniaBrasil colonia
Brasil colonia
 
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesaCap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
Cap. 1 cap 12 1º ano ocupação portuguesa
 
A américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesaA américa portuguesa e a presença holandesa
A américa portuguesa e a presença holandesa
 
3° ano Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano   Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c3° ano   Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano Brasil colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
 
3° ano - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano  - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c3° ano  - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
3° ano - Brasil Colônia - aula 1 e 2 - apostila 1 c
 
Brasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVIBrasil colônia seculo XVI
Brasil colônia seculo XVI
 
Brasil colonial
Brasil colonial Brasil colonial
Brasil colonial
 
Brasil Colônia.pdf
Brasil Colônia.pdfBrasil Colônia.pdf
Brasil Colônia.pdf
 
Descobrimento do brasil imagens
Descobrimento do brasil  imagensDescobrimento do brasil  imagens
Descobrimento do brasil imagens
 
BRASIL-COLÔNIA-SLIDES.pdf
BRASIL-COLÔNIA-SLIDES.pdfBRASIL-COLÔNIA-SLIDES.pdf
BRASIL-COLÔNIA-SLIDES.pdf
 
Conquista do Sertão
Conquista do SertãoConquista do Sertão
Conquista do Sertão
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
 
A administração do brasil colônia
A administração do brasil colôniaA administração do brasil colônia
A administração do brasil colônia
 

Mais de Marco Vinícius Moreira Lamarão'

Análise do financiamento público da educação em itaboraí.2014.tce
Análise do financiamento público da educação em itaboraí.2014.tceAnálise do financiamento público da educação em itaboraí.2014.tce
Análise do financiamento público da educação em itaboraí.2014.tceMarco Vinícius Moreira Lamarão'
 
(2014 02) evolução salarial - itaboraí (mai.1998-fev.2014 - sem incorporações)
(2014 02) evolução salarial - itaboraí (mai.1998-fev.2014 - sem incorporações)(2014 02) evolução salarial - itaboraí (mai.1998-fev.2014 - sem incorporações)
(2014 02) evolução salarial - itaboraí (mai.1998-fev.2014 - sem incorporações)Marco Vinícius Moreira Lamarão'
 
Análise do financiamento público da educação em itaboraí
Análise do financiamento público da educação em itaboraíAnálise do financiamento público da educação em itaboraí
Análise do financiamento público da educação em itaboraíMarco Vinícius Moreira Lamarão'
 

Mais de Marco Vinícius Moreira Lamarão' (20)

O Primeiro Reinado brasileiro.
O Primeiro Reinado brasileiro. O Primeiro Reinado brasileiro.
O Primeiro Reinado brasileiro.
 
As revoluções burguesas do século XIX
As revoluções burguesas do século XIXAs revoluções burguesas do século XIX
As revoluções burguesas do século XIX
 
Não tem dinheiro, Helil?
Não tem dinheiro, Helil? Não tem dinheiro, Helil?
Não tem dinheiro, Helil?
 
Análise do financiamento público da educação em itaboraí.2014.tce
Análise do financiamento público da educação em itaboraí.2014.tceAnálise do financiamento público da educação em itaboraí.2014.tce
Análise do financiamento público da educação em itaboraí.2014.tce
 
Panfleto - LUTA EDUCADORA- Bloco de Resistência Socialista
Panfleto - LUTA EDUCADORA- Bloco de Resistência SocialistaPanfleto - LUTA EDUCADORA- Bloco de Resistência Socialista
Panfleto - LUTA EDUCADORA- Bloco de Resistência Socialista
 
Cultura e religião no brasil colônia
Cultura e religião no brasil colôniaCultura e religião no brasil colônia
Cultura e religião no brasil colônia
 
A expansão territorial no Brasil colonial.
A expansão territorial no Brasil colonial. A expansão territorial no Brasil colonial.
A expansão territorial no Brasil colonial.
 
Apostila Nazi-Fascismo
Apostila Nazi-FascismoApostila Nazi-Fascismo
Apostila Nazi-Fascismo
 
A mineraçaõ no Brasil Colônia.
A mineraçaõ no Brasil Colônia. A mineraçaõ no Brasil Colônia.
A mineraçaõ no Brasil Colônia.
 
Auladescobertadoouro 120513154826-phpapp01
Auladescobertadoouro 120513154826-phpapp01Auladescobertadoouro 120513154826-phpapp01
Auladescobertadoouro 120513154826-phpapp01
 
A revolução russa de 1917.em
A revolução russa de 1917.emA revolução russa de 1917.em
A revolução russa de 1917.em
 
(2014 02) evolução salarial - itaboraí (mai.1998-fev.2014 - sem incorporações)
(2014 02) evolução salarial - itaboraí (mai.1998-fev.2014 - sem incorporações)(2014 02) evolução salarial - itaboraí (mai.1998-fev.2014 - sem incorporações)
(2014 02) evolução salarial - itaboraí (mai.1998-fev.2014 - sem incorporações)
 
Estudo lrf itaboraí (2013.iii)
Estudo lrf    itaboraí (2013.iii)Estudo lrf    itaboraí (2013.iii)
Estudo lrf itaboraí (2013.iii)
 
Tese luta educadora por novos junhos e lições da greve
Tese luta educadora por novos junhos e lições da greveTese luta educadora por novos junhos e lições da greve
Tese luta educadora por novos junhos e lições da greve
 
Análise do financiamento público da educação em itaboraí
Análise do financiamento público da educação em itaboraíAnálise do financiamento público da educação em itaboraí
Análise do financiamento público da educação em itaboraí
 
Proposta pccs apresentada pelo governo municipal
Proposta pccs apresentada pelo governo municipalProposta pccs apresentada pelo governo municipal
Proposta pccs apresentada pelo governo municipal
 
Proposta pccs apresentada pelo governo municipal
Proposta pccs apresentada pelo governo municipalProposta pccs apresentada pelo governo municipal
Proposta pccs apresentada pelo governo municipal
 
jornal sepe ita
jornal sepe itajornal sepe ita
jornal sepe ita
 
Projeto enem- história república velha
Projeto enem- história república velhaProjeto enem- história república velha
Projeto enem- história república velha
 
Hegemonia as avessas ultima página0001
Hegemonia as avessas ultima página0001Hegemonia as avessas ultima página0001
Hegemonia as avessas ultima página0001
 

Último

Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfPastor Robson Colaço
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkLisaneWerlang
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]ESCRIBA DE CRISTO
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é precisoMary Alvarenga
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40vitoriaalyce2011
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilMariaHelena293800
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....LuizHenriquedeAlmeid6
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade geneticMrMartnoficial
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - FalamansaMary Alvarenga
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assisbrunocali007
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfssuserbb4ac2
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaaCarolineFrancielle
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfLeandroTelesRocha2
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfLeandroTelesRocha2
 
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anosFotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anosbiancaborges0906
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxMartin M Flynn
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfRILTONNOGUEIRADOSSAN
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxGraycyelleCavalcanti
 
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetosLeonardoHenrique931183
 

Último (20)

Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
 
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anosFotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
 

Período pre colonial e inicio da colonização brasileira

  • 1. História – IFF/Macaé. 3º ano. Ciências Humanas e suas Tecnologias Prof. Lamarão
  • 3. • Expansão Marítima – motivações : 1. comerciais: (novas rotas as índias, busca por metais preciosos) 2. Políticas: (afirmação do poderio ultramar) 3. Religiosas: (conquista de novas almas para a fé católica em no contexto da Contrarreforma Religiosa). A descoberta do Brasil: 1500 – Permanecendo cerca de um mês no Brasil e realizando duas Missas, Cabral manda retornar a Portugal uma de suas 13 naus com a “Carta de Achamento”, documento escrito pelo escrivão oficial da expedição, Pero Vaz de Caminha. O Período Pré-colonial Brasileiro
  • 4. • Motivos do Relativo desinteresse inicial: • 1. Alta lucratividade no comércio com as Índias. • 2. Ausência de comércio desenvolvido ou artigos de luxo e metais preciosos. • Exceção: araras, alguns índios, frutas exóticas e pau brasil. • Impressão inicial dos índios: Certa simpatia pela população nativa, que é visto a partir da imagem de um povo ingênuo e, portanto desprovido de tanto conhecimento ou maldade, e por isso, passíveis de serem catequizados. Fragmentos d´A Carta de Achamento: “(...)A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. (...)” “Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre- Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se- á nela tudo; por causa das águas que tem!”.
  • 5. • A Extração do Pau- Brasil: • 1502 - Autorização do Estanco Régio sobre O Pau Brasil (1502) • Início da Exploração do Pau- Brasil (1503) por Fernão de Noronha. • Deu-se a instalação de feitorias por todo o litoral. • O corte da madeira era feito pelos índios que também as carregavam até as feitorias, em troca recebiam objetos de baixo valor (espelhos, talheres, colares, brincos, etc.), esta troca denominava-se escambo. • Ameaça francesa de invasão territorial contestação ao tratado de Tordesilhas e reinvindicação do UTIS POSSIDETIS. • Expedições de reconhecimento e expedições guarda costas (1516- 19/1526-28).
  • 6. O PERÍODO COLONIAL O início da colonização
  • 7. 1530- A expedição de povoamento de Martim Afonso de Souza (os degradados) se dá, efetivamente, por três fatores: 1) a formação dos demais países europeus e contestação de Tordesilhas (utis possidetis), ameaça de invasão francesa; 2) ao declínio do comércio com as Índias; 3) A descoberta de metais preciosos (prata) nas coloniais espanholas. • O Sentido da colonização a colônia servir como mecanismo de enriquecimento da metrópole, sendo explorada ao máximo. Neste sentido, além de produzir mercadorias de valor no mercado europeu que não fossem produzidas pela Metrópole, aa colônia somente poderia comprar e vender para a Metrópole, através do mecanismo chamado exclusivo colonial ou pacto colonial. (F. Novaes-USP vs. Caio Prado Jr.) • As Capitanias hereditárias: Necessidade de povoamento e escassos recursos régios levam a transferência da iniciativa à particulares, através das capitanias hereditárias.
  • 8. • A VILA DE SÃO VICENTE e as Capitanias Hereditárias: • São Vicente- primeiro núcleo de povoamento com aproximação da foz do rio da prata. • Atividade açucareira, bandeirantismo (apresamento de índios) e centro de ações jesuíticas de catequeses. • Tensões entre Igreja e colonos (bandeirantes x Jesuítas). • Dividiu-se o território em 14 faixas de terra (ou 15 se contado Fernão de Noronha) e se delegou cada uma desta faixa a um responsável. Eram as capitanias hereditárias. • As Capitanias Hereditárias eram regulamentadas por dois documentos básicos: (1) A Carta de Doação (que permitia ao donatário ao exploração e uso da terra, contudo, a posse ainda era do Rei); (2) Carta Foral que estabelece os Impostos devidos a Coroa pelo donatário, bem como os direitos e deveres do donatário. Dentre estes direitos estava a possibilidade de doar um pedaço de terra a outro colono: a sesmaria. Uma obrigação (quase nunca cumprida) era a obrigação da exploração da terra em um período máximo de 5 anos. • O donatário era, assim, a autoridade maior dentro da capitania.
  • 9. • Fracasso: A reação indígena, os altos custos fizeram a maior parte das capitanias fracassarem (exceção Pernambuco e São Vicente). • Percebendo este relativo fracasso, Portugal reforçou a sua administração através dos Governos Gerais. • Sucesso: Lançou base para o povoamento no Brasil. • Duas capitanias tiveram êxito. Todavia a capitania de Pernambuco obteve duas grandes vantagens com relação a São Vicente: • 1) melhor solo (massapê); • 2) maior proximidade com Portugal. O sucesso e o fracasso das Capitanias hereditárias
  • 10. • Este “governo” teria como tarefas principais: • dar apoio e estímulo aos colonos na ocupação e exploração de terras (sempre em busca de metais preciosos, ainda mais com as notícias da prata peruana), • combater de forma organizada os ataques indígenas em diversas vilas bem como estabelecer alianças com as tribos amigas, • organizar o sistema de impostos e tributação da colônia, estabelecer feiras, • além de expulsar os franceses que, com muita frequência, rondavam a Costa brasileira. • Além do Governador-Geral havia três outras autoridades: Capitão-mor (defesa), ouvidor- mor (justiça), provedor-mor (finanças). • . Além disso, nas principais vilas e cidades havia uma Câmara Municipal composto pelos mais ricos da localidade (homens bons). O Governo Geral A cidade escolhida para ser a sede do governo foi Salvador que era meridiana aos dois principais povoamentos e oferecia um porto natural.
  • 11. • O Governo de Tomé de Souza (1549-53): • Capital Salvador, transferência de certas atribuições dos donatários ao Governador geral (conflito entre donatários e governador), tensão com Pernambuco, • estimulo ao casamento com índias e ao crescimento populacional. • Chegada dos jesuítas e dos primeiros funcionários Reais. • Duarte da Costa (1553-58): • fortalecimento dos Jesuítas (Chegada do Padre Anchieta), • aumento das tensões entre colonos e jesuítas, • invasão francesa (França Antárctica- RJ), • Fundação do colégio de São Paulo (que dará origem a cidade)
  • 12. • Governo Mem de Sá 1558- 72 (O Consolidador)- • Governou por 14 anos, fundou a cidade do Rio de Janeiro, • expulsou os franceses, • concentrou poderes em suas mãos, • combate aos índios, • expansão da pecuária. • Fundação da cidade do Rio de Janeiro. Mem de Sá
  • 13. A ECONOMIA COLONIAL – O Engenho De Açúcar.
  • 14. A opção pelo açúcar: • Este modelo de exploração colonial já fora adotado pelos portugueses ao longo da colonização do Atlântico Sul, em especial nas Ilhas de Madeira e São Tomé. • A falta de excedente na forma de produzir dos índios, a ausência de uma riqueza facilmente explorável como o ouro ou prata, as condições naturais (extensos planaltos, abundante água doce e terras férteis- massapê) contribuíram para a opção pelo açúcar que detinha grande valorização no mercado europeu. • A exploração do açúcar se concentrava, inicialmente, no litoral.
  • 15. O Engenho de açúcar
  • 16. • Além de cumprir com sua clara função econômica, cumpria um papel militar, pois que os senhores de engenho deveriam fornecer armas e homens em caso de alguma invasão estrangeira. Indo além, estes engenhos concentravam também a função religiosa, pois além de uma capela que servia de polo atrativo religioso de todo os arredores, o senhor de engenho deveria manter economicamente o capelão. • Alto custo da instalação e os financiamentos holandeses. • Lavradores livres “associados” ao engenho. O Engenho de açúcar • Contudo, outras partes do engenho eram tão importantes quanto o maquinário nele presente. A Casa Grande servia de moradia do senhor de terras e de escravos, bem como de todos os seus familiares e agregados, servia também de escritório e fortificação e, por ocasiões, era utilizada de pousada para viajantes. A senzala era o lugar onde vivam os escravos. Mantidos em condição insalubre, com pouca higiene e conforto, a senzala era apenas um aspecto na degradante vida que levava os escravos no Brasil. A capacidade produtiva dos maiores engenhos poderia atingir a marca de 145 toneladas por ano, embora a média dos engenhos girasse em torno de cinco vezes menos do que isso.
  • 17. Formas de trabalho livre no Engenho • Dentre os papeis realizados pelos trabalhadores livres (não-escravos) estavam: • (1) o Feitor-mor que era o “gerente” do engenho, responsável pelo controle do trabalho escravo e livre no interior do engenho; • (2) o caixeiro do engenho que era responsável pelo transporte em caixa do engenho até os portos ou centros comerciais; • (3) o cobrador de rendas era responsável pela cobrança de taxas de todos os trabalhadores livres no entorno do engenho (cana obrigada e outras taxas de arrendamento de terras); • (4) os purgadores eram responsáveis pela clarificação do açúcar; • (5) os barqueiros ou levadeiros que eram responsáveis pelo controle da força no engenho na moenda; • (6) o escrivão responsável pela resolução jurídica relativa à posse ou ao uso da terra; • (7) o caldeireiro que limpava o caldo durante o processo de decoada; • (8) o banqueiro que substituía na supervisão noturna do trabalho, etc..
  • 18. A escravidão no Brasil • Slave = eslavos devido a histórica escravização deste povo na Europa. • Tentativas de escravidão indígena: resistência da Igreja, inadaptação indígena, lucratividade do comércio negreiro, amplo conhecimento do território pelos índios, vulnerabilidade às doenças. • Estima-se que quase 10 milhões de negros tenham sidos trazidos pela escravidão a América, a grande maioria deste pertence ao Brasil. O Brasil tem mais negros do que todos os países africanos, exceto a Nigéria! • Esta migração forçada de imensas populações negras pelo mundo tem o nome de Diáspora Negra.
  • 19. • O navio negreiro
  • 20. CENA DO FILME AMISTAD Link: https://www.youtube.com/watch? v=4GPICBDb87M
  • 21. • Estes negros eram trazidos em condições sub-humanas, em navios com nenhuma higiene, amontoados em seus porões, submetidos a doenças várias, fome, desidratação. Estima-se que numa viagem de navio negreiro aproximadamente 20 % da população negra embarcada não resistia à viagem. Caso fosse um navio pequeno, transportava-se cerca de 200 negros, caso fosse um navio grande, a capacidade aumentava para 750 negros. O historiador Felipe Alencastro conseguiu, após levantar distintas informações, montar o seguinte panorama do tráfico de escravos para a América.
  • 22. • Ao chegar ao Brasil, à expectativa de vida de um escravo negro girava em torno de 10 anos. Isso se devia a péssima alimentação, a pesada carga de trabalho, a disenteria e a saudade de sua terra (em sua língua, banzo). Os escravos nascidos em cativeiro no Brasil tinham uma expectativa de vida de 23 anos. Já o brasileiro médio comum tinha uma expectativa de vida de 28 anos. A título de comparação, na América do Norte, nesta mesma época, a expectativa de vida do colono chegava a 40 anos de idade. • A maior parte dos escravos que chegavam ao Brasil era alocada nas zonas rurais, trabalhando nas diversas etapas da produção do açúcar, como também nos serviços domésticos da casa grande. Nas cidades, os escravos poderiam tanto ocupar os serviços domésticos, como serem auxiliares em alguma tarefa comercial ou urbana, sendo alguns casos, escravos de ganhos que recebiam do seu proprietário autorização para trabalharem em serviços na rua (vendedores, sapateiros, barbeiros, carpinteiros, marceneiros, alfaiates, prostitutas, eram algumas das profissões mais recorrentes) e devolviam ao proprietário parcela considerável do que fora arrecadado podendo manter consigo, contudo, certa quantia em dinheiro. Sem dúvida alguma, a mão-de-obra escrava foi a principal forma de trabalho adotada no Brasil colonial e imperial. Isto levou certos historiadores, como Ciro Flamarion Cardoso, a definirem o modo de produção do Brasil Monárquico como modo- de- produção escravista ou escravagista. Isto não significa que outras formas de trabalho não convivam simultaneamente com o trabalho escravo no Brasil, mas a principal forma, a mais importante, pois que gerava a maior parcela de riquezas, foi a escravidão. As condições de vida do escravo no Brasil
  • 23. • Principais etnias negras: bantos e sudaneses. • Principais formas de resistência negra: a fuga, a capoeira, a sabotagem e o corpo mole, o aborto, o suicídio e o Quilombo. • Quilombo dos Palmares: Zumbi, organização social alternativa, refúgio e quartel general, promovia ataques a engenhos e libertava outros cativos, atraiu não só negros como população mais pobre. Derrota para Domingos Jorge Velho. (1694) • Caso o negro fosse capturado, ele poderia ser submetido a uma série de castigos físicos e torturas. Os anjinhos, anéis de ferro que apertavam os dedos mediante uma chave de fenda, as mascaras de ferro ou de couro, com pequenas perfurações para evitar a asfixia, o bacalhau, um chicote de couro com tiras na sua ponta destinada a chibatar os negros. Após as sessões de chibatadas os negros tinham suas feridas cobertas com sal e vinagre, ou limão. As peias, bolas de ferro que se prendiam ao tornozelo; as calcetas, pesadas argolas de ferro presas na canela; a golilha, argola que prendia o escravo pelo pescoço em um poste; o pau de arara, que deixava o escravo preso pelo joelho e braço de cabeça pra baixo; o ferro em brasa que marcava com a letra f o rosto do escravo fujão, o corte de tendão, visando diminuir a capacidade de corrida dos negros, entre tantas outras barbaridades desumanas.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Questão 3 – (UERJ-2010) Como indicado no mapa ao lado, a expansão marítima promovida pela Coroa de Portugal, nos séculos XV e XVI, permitiu a incorporação de novas regiões e sociedades ao comércio europeu. Apresente dois interesses da sociedade portuguesa na exploração da costa ocidental africana e explique a importância da região para o estabelecimento dos portugueses na Ásia.
  • 27. Questão 6 (UERJ-2009) O trabalho na colônia 1. 1500-1532: período chamado pré-colonial, caracterizado por uma economia extrativa baseada no escambo com os índios; 2. 1532-1600: época de predomínio da escravidão indígena; 3. 1600-1700: fase de instalação do escravismo colonial de plantation em sua forma "clássica"; 4. 1700-1822: anos de diversificação das atividades em função da mineração, do surgimento de uma rede urbana, mais tarde de uma importância maior da manufatura - embora sempre sob o signo da escravidão predominante. CIRO FLAMARION SANTANA CARDOSO In: LINHARES, Maria Yedda (org.). História geral do Brasil. 9ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. A partir das informações do texto, verificam-se alterações ocorridas no sistema colonial em relação à mão-de-obra. Apresente duas justificativas para o incentivo do Estado português à importação de mão-de- obra escrava para sua colônia na América.
  • 28. • I "Eu el-rei D. João III, faço saber a vós, Tomé de Sousa, fidalgo da minha casa que ordenei mandar fazer nas terras do Brasil uma fortaleza e povoação grande na Baía de Todos-os- Santos. (...) Tenho por bem enviar-vos por governador das ditas terras do Brasil." "Regimento de Tomé de Sousa", 1549 Sobre a instalação do Governo Geral do Brasil. Responda: Havia, ao longo do período das capitanias hereditárias no Brasil, dois documentos legais que estabeleciam os direitos e deveres dos donatários e dos sesmeiros: o foral e a carta de doação. Caracterize-os. Indique duas importantes funções que seriam atribuídas ao Governo-Geral. • II “No Brasil, costumam dizer que para os escravos são necessários três “Ps”, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouvera a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo. (André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711) a) Qual a crítica ao sistema escravista feita pelo autor do trecho apresentado? b) Indique duas formas de resistência dos negros à escravidão ocorrida no Brasil colonial