SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 54
Introdução à Radioproteção – 2010.2
Prof. Dr. João Antônio Filho
Grupo: André Luiz de Carvalho;
Emmanuel Dutra Damiliano;
Sloana Giesta Lemos.
Descoberta dos Raios-X
• Röentgen (1895)
• Diagnóstico
Uso dos Raios-X
Excessos do Princípio
Dial painters - 1920
Shoe-fitting fluoroscope
Creme
facial
• Grandeza que relaciona a transferência de energia por
unidade de comprimento (keV/µm).
LET = dE
dl
• Importância: relacionar as quantidades de danos
biológicos causados por diferentes tipos de radiações.
LET
• As radiações são classificadas em:
o Alto LET
o Baixo LET
• Alto LET (alfa e beta)
o Baixo poder de penetração
o Produção de um grande número de ionizações
por percurso percorrido
LET
• Baixo LET (γ e raios-X)
o Alto poder de penetração
o Produção de pequeno número de ionizações
por percurso percorrido
Radiação de Alto LET
Radiação de Baixo LET
LET
8
LET
RBE = Dr
Dx
• Unidade de medidas para efeito biológico
• Importância: Se refere a um fenômeno biológico
específico, de tal maneira que, para a mesma dose de
radiação, a RBE será diferente segundo o efeito
biológico que se estuda.
• Onde: Dr é a dose referência necessária para produzir
um determinado efeito biológico e Dx é a dose teste
necessária para produzir o mesmo efeito.
RBE – Eficiência Biológica Relativa
Lei de Bergonié e Tribondeau
Diferenciação Celular Radioresistência
Jovem Radiossensível
Atividade Metabólica Radiossensível
Proliferação Radiossensível
TECIDOS MAIS SENSÍVEIS
Entre os tecidos mais sensíveis no homem estão:
ovários
testículos
cristalino dos olhos
medula óssea
tecido sanguíneo (linfócitos)
tecido gastrointestinal
CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS
BIOLÓGICOS
• Dose e forma de resposta
• Tempo de manifestação
• Nível de dano
DOSE E RESPOSTA
• Estocásticos • Determinísticos
DOSE E RESPOSTA
• Estocásticos
– Resposta estatística
• (loteria)
• Determinísticos
– Ocorrerá sempre,
proporcional a dose
• (poupança)
TEMPO DE MANIFESTAÇÃO
• Efeitos Imediatos
–Síndrome Aguda da
Irradiação
• Efeitos Tardios
–Câncer
NÍVEL DO DANO
• Somáticos
–No indivíduo
irradiado
• Genéticos
(hereditários)
–No descendente
RI
QUANTO ↑ A DOSE,
↑ A PROBABILIDADE
ASSOCIADO A UMA
LIMIAR DE DOSE
EFEITO HEREDITÁRIO Ex.: anormalidades
hereditárias
-----------------------------
EFEITO SOMÁTICO Ex.: cânceres,
leucemia
Ex.: anemia,
esterilidade, catarata
EFEITO
ESTOCÁTICO
EFEITO
DETERMINÍSTICO
Associando Classificações
FASES DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
Efeitos Físicos Efeitos Químicos Efeitos Biológicos Efeitos Orgânicos
INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO
EFEITO DIRETO
Dupla-hélice
de
DNA
Watson
e
Crick
(1953)
RI
EFEITO INDIRETO
RI
H2O H2O+ + e-
H+ + OH.
H2O
H2O-
H. + OH-
H2O2
EFEITO INDIRETO
Presença de O2
e- + O2 O2
-
O2
- + H2O2 OH- + HO2 (radical peroxila)
H + O2 HO2
HO2 + H H2O2
OH + H2O2 H2O+ + HO2
R + O2 RO2 (peróxido orgânico)
Potencializa o Efeito
FATORES QUE INFLUENCIAM NO EFEITO
BIOLÓGICO
Tipo de radiação (LET)
Dose
Taxa de dose
Fracionamento da dose
Exposição aguda ou crônica
Teor hídrico
Presença de O2 (Efeito O2)
Estado proliferativo (Lei de Bergonie e Tribondeau)
Fase do ciclo celular
Estado fisiológico ou metabólico
Constituição genética da célula
FATORES FÍSICOS
FATORES QUÍMICOS
agentes modificadores
FATORES BIOLÓGICOS
SÍNDROME DA RADIAÇÃO AGUDA
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4
Período
Prodrômico
Latência
Manifestação da Doença
-Síndrome Hematológica
-Síndrome Gastrintestinal
-Síndrome do SNC
Recuperação ou
morte
Fase Dose
(Gy)
Tempo de
sobrevida (dias)
Sinais Clínicos e Sintomas
Prodrômica > 1 --------------- Náusea, vômito e diarréia
Latente 1 - 100 --------------- Nenhum
Hematológica 2 - 10 10 – 60 Náusea, vômito, diarréia, anemia,
leucopenia, hemorragia, febre, infecção
Gastrintestinal 10 - 50 4 – 10 O mesmo da hematológica, mais
desequilíbrio eletrolítico, letargia, fadiga
e choque
Sistema Nervoso
Central
> 50 0 – 3 O mesmo da gastrointestinal, mais ataxia,
edema, vasculite, meningite
DOSIMETRIA BIOLÓGICA
DNA
REPARO
Radiação Ionizante DANO
DANO NÃO
REPARADO
Morte celular
Mutação
Câncer
TÉCNICAS ( A NÍVEL CELULAR)
Aberrações cromossômicas
Citogenéticas Micronúcleos
Troca entre cromátides irmãs
Bioquímicas Cometa
Moleculares Hibridização in situ
Dosimetria biológica
Genética toxicológica
Biomonitoramento
Instabilidade genômica
IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES CELULARES OU MUTAÇÕES
-Dicêntricos
-Anéis
ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS
Dicêntricos
Anel
Coloração Giemsa
Princípios da Radioproteção
“ Conjunto de medidas que visam proteger o homem, seus descendentes e
seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela
radiação ionizante.”
PORTARIA 453/98-MS
FONTE: MME, 2006.
MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
LENHA/
CARVÃO
VEGETAL
13,1%
CANA-DE-AÇÚCAR
13,9%
OUTROS
2,7%
BIOMASSA
29,7%
URÂNIO
1,2%
HIDROELETRICIDADE
15,0%
PETRÓLEO
38,4%
CARVÃO
6,4%
GÁS NATURAL
9,3%
Combustíveis fósseis ~ 55%
Biomassa ~30%
Solar
Estamos aqui
Carvão
Petróleo
Gas
Natural
Hidro Nuclear
Outros
Biomassa
Moderna
Biomassa
(lenha)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1850 1900 1950 2000 2050 2100
Solar
ANOS
Solar
Adaptado de : NAKICENOVIC, GRÜBLER E MACONALD, 1998.
%
Produção de etanol
Etanol de I geração;
Tecnologia bem estabelecida; Fonte: Wikipedia
Fonte: Goldemberg., 2009.
Produção de Etanol
Fonte: pauloafonsonoticias.com.br
Pré-tratamento
Fonte: Mosier et al., 2005
Hidrólise Enzimática
Mas qual o papel de aplicação das
tecnologias de radiação?
Fundamentos
Ação direta da radiação ionizante;
Ação indireta da radiação ionizante  efeito mais
importante;
Espécies + reativas: Radical
hidroxila oxidante (OH*), elétron
aquoso redutor (e-) e o átomo de
hidrogênio (H*)
Fonte: estudoxradmed.blogspot.com
Fontes de radiação ionizante
Basicamente dois tipos:
Utilizam Radioisótopos artificiais emissores gama como
Cobalto-60 e Césio-137;
Aceleradores de Elétrons
Scientia Agricola
Print version ISSN 0103-9016
Sci. agric. vol. 55 n.
2 Piracicaba May/Aug. 1998
IRRADIAÇÃO DE RESÍDUOS FIBROSOS COM
FEIXES DE ELÉTRONS: EFEITOS NA
COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DIGESTIBILIDADE
D.M.S.S. VITTI2; N.L. DEL MASTRO3; O.K. KIKUCHI3; N. de L. NOGUEIRA2
2Centro de Energia Nuclear na Agricultura/USP, C.P. 96, CEP: 13416-000 -
Piracicaba, SP.
3Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares/CNEN, CEP: 05508-900 - São
Paulo, SP.
Resumo
• Bagaço de cana, resíduos de
casca de arroz e algodão;
• Acelerador Industrial de
elétrons (1,5 MEV de energia
e 7 mA);
• Dose : 200, 400, 600, 800 e
1000 kGy  bagaço;
• Dose: 200 kGy  casca
de arroz e algodão
Fonte: www.cienciahoje.uol.com.br
Principais Resultados
• Redução nos conteúdos de FB e FDN;
• Aumento nos teores dos compostos Fenólicos 
quebra da lignina;
• Aumento de digestibilidade com aumento da dose
absorvida;
• Aumento nos teores de Açúcares Solúveis  quebra
da celulose
Resumo
• Hardwood e Softwood;
• Radiação gama – 10 à 100
kGy (Taxa de dose de 0,7
Gy.s-1;
Fonte: www.jewishsinglemaltwhiskysociety.com
Principais Resultados
APLICAÇÃO DA RADIAÇÃO DE FEIXE DE
ELÉTRONS COMO PRÉ-TRATAMENTO DO
BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR PARA A
HIDRÓLISE ENZIMÁTICA DA CELULOSE.
Cardoso.; V. M. 2008
Resumo
• Bagaço de cana;
• Acelerador Industrial de
elétrons (1,5 MEV de energia
e 25 mA);
• Dose Absorvida: 20, 50, 100,
150 e 200 kGy
Fonte: www.unicamp.br
Principais Resultados
• Clivagem parcial da lignina;
• Redução da celulose de alto peso molecular;
• Aumento da celulose degradada;
• Aumento 40% no rendimento da hidrólise
enzimática  30 kGy
Radiação Não Ionizante
Infravermelho
 Não possui energia suficiente para ionizar os átomos e as moléculas
com as quais interage.
Radiação ultravioleta
São radiações eletromagnéticas contendo sub-classificação conforme o seu comprimento de
onda:
 UV – A 320 – 400 nm
 UV – B 280 – 320 nm
 UV – C 100 – 280 nm
Aplicações:
 Trabalhos com exposição à radiação solar;
 Esterilização;
 Processos industriais;
 Controle de qualidade;
 Soldagem;
 Uso médico (fisioterapia) e Odontologia.
Efeitos no organismo humano:
 Térmicos (eritemas);
 Carcinogênicos;
 Conjuntivite e Queratite.
Medidas de proteção:
 Atuar primeiro na fonte;
 Redução do tempo de exposição;
 Proteção da pele através de vestuário adequado, luvas ou cremes
protetores;
 Proteção dos olhos através de óculos ou viseira
Radiação infravermelha
 É chamada também de calor radiante.
Sub-dividida em:
Infravermelho A 1,4μm>λ>1 μm
Infravermelho B 3,0 μm>λ>1,4 μm
Infravermelho C 0,76 μm>λ> 3,0 μm
 Exposição à radiação infravermelha
 Uso na indústria – secagem de tintas e vernizes e aquecimento de metais.
Causa efeitos negativos no organismo:
 Queimaduras da pele;
 Aumento persistente da pigmentação cutânea;
 Lesões nos olhos.
Proteção adequada:
 Vestuário de trabalho;
 Óculos e viseiras com filtro para as frequências relevantes.
Luz visível
 É uma radiação eletromagnética com comprimento de onda (λ) compreendido entre
0,4 μm e 0,76 μm.
 Sensível ao olho humano e portanto responsável pela iluminação natural e artificial.
Aplicações:
 Aquecimento doméstico e industrial (fornos), secagem – desidratação esterilização;
Radiação - Microondas
 Radiodifusão FM, Televisão, Comunicação celulares, Radares;
 Ressonância magnética;
Efeitos no organismo humano
 Térmicos: queimaduras (internas e externas) e cataratas;
 Magnéticos: Elevação da pressão arterial;
 Distúrbios cardiovasculares e endócrinos;
 Alterações no sistema nervoso central.
Controle dos riscos
 Enclausuramento das fontes com dispositivos de desligamento automático (ex.: áreas
de antenas de radares, forno de microondas, etc.);
 Barreiras construídas em função da freqüência de radiação (malhas, telas metálicas, etc.);
 Proteção dos trabalhadores -E.P.I (óculos, roupas especiais);
 Sinalização adequada da área.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ressonancia Magnetica
Ressonancia MagneticaRessonancia Magnetica
Ressonancia MagneticaNilton Campos
 
Efeitos biológicos das radiações
Efeitos biológicos das radiaçõesEfeitos biológicos das radiações
Efeitos biológicos das radiaçõesJames Barbosa
 
Intriducai a Geração e aplicação dos raios x
Intriducai a Geração e aplicação dos raios xIntriducai a Geração e aplicação dos raios x
Intriducai a Geração e aplicação dos raios xMeiry Vieira
 
Efeitos biológicos das radiações (1)
Efeitos biológicos das radiações (1)Efeitos biológicos das radiações (1)
Efeitos biológicos das radiações (1)karinemc18
 
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 3 - INCA/RJ
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 3 - INCA/RJManual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 3 - INCA/RJ
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 3 - INCA/RJAlex Eduardo Ribeiro
 
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012Cláudio Silva
 
Introdução à Radioterapia
Introdução à RadioterapiaIntrodução à Radioterapia
Introdução à RadioterapiaRui P Rodrigues
 
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentos
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentosTomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentos
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentoswelberrj
 
Aula de fisica das radiacoes 2010
Aula de fisica das radiacoes 2010Aula de fisica das radiacoes 2010
Aula de fisica das radiacoes 2010jairo rufino
 
Princípios de física radiológica
Princípios de física radiológicaPrincípios de física radiológica
Princípios de física radiológicagrtalves
 
Apostila mamografia final
Apostila mamografia finalApostila mamografia final
Apostila mamografia finalGerciane Neves
 
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écranRadiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écranCristiane Dias
 

Mais procurados (20)

Medicina nuclear
Medicina nuclearMedicina nuclear
Medicina nuclear
 
Ressonancia Magnetica
Ressonancia MagneticaRessonancia Magnetica
Ressonancia Magnetica
 
Aula 01 proteção radiológica
Aula 01  proteção radiológicaAula 01  proteção radiológica
Aula 01 proteção radiológica
 
Efeitos biológicos das radiações
Efeitos biológicos das radiaçõesEfeitos biológicos das radiações
Efeitos biológicos das radiações
 
Intriducai a Geração e aplicação dos raios x
Intriducai a Geração e aplicação dos raios xIntriducai a Geração e aplicação dos raios x
Intriducai a Geração e aplicação dos raios x
 
Efeitos biológicos das radiações (1)
Efeitos biológicos das radiações (1)Efeitos biológicos das radiações (1)
Efeitos biológicos das radiações (1)
 
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 3 - INCA/RJ
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 3 - INCA/RJManual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 3 - INCA/RJ
Manual de Radioterapia para Técnicos em Radiologia parte 3 - INCA/RJ
 
Avanços Tecnológicos na RM
Avanços Tecnológicos na RM Avanços Tecnológicos na RM
Avanços Tecnológicos na RM
 
Aula 03 proteção radológica
Aula 03 proteção radológicaAula 03 proteção radológica
Aula 03 proteção radológica
 
FÍSICA DAS RADIAÇÕES
FÍSICA DAS RADIAÇÕESFÍSICA DAS RADIAÇÕES
FÍSICA DAS RADIAÇÕES
 
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012
Notas aula dosimetria_calculo_blindagem_2012
 
Aula 04 proteção e higiene das radiações
Aula 04 proteção e higiene das radiaçõesAula 04 proteção e higiene das radiações
Aula 04 proteção e higiene das radiações
 
Medicina nuclear
Medicina nuclearMedicina nuclear
Medicina nuclear
 
Introdução à Radioterapia
Introdução à RadioterapiaIntrodução à Radioterapia
Introdução à Radioterapia
 
Radioterapia
RadioterapiaRadioterapia
Radioterapia
 
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentos
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentosTomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentos
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentos
 
Aula de fisica das radiacoes 2010
Aula de fisica das radiacoes 2010Aula de fisica das radiacoes 2010
Aula de fisica das radiacoes 2010
 
Princípios de física radiológica
Princípios de física radiológicaPrincípios de física radiológica
Princípios de física radiológica
 
Apostila mamografia final
Apostila mamografia finalApostila mamografia final
Apostila mamografia final
 
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écranRadiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
 

Semelhante a Introdução à Radioproteção e suas aplicações

SLIDES Introdução a Radiologia Odontológica.pdf
SLIDES Introdução a Radiologia Odontológica.pdfSLIDES Introdução a Radiologia Odontológica.pdf
SLIDES Introdução a Radiologia Odontológica.pdfJooLuizMacedo1
 
A radiação ionizante né - maria m m moreira
A radiação ionizante    né - maria m m moreiraA radiação ionizante    né - maria m m moreira
A radiação ionizante né - maria m m moreiraNé Eme
 
Proteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestraProteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestraRenata Cristina
 
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABLAula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABLJauru Freitas
 
Segurança e medicina do trabalho aula3
Segurança e medicina do trabalho aula3Segurança e medicina do trabalho aula3
Segurança e medicina do trabalho aula3Augusto Junior
 
Ozonioterapia Nova antiga ferramenta - Maria Emilia Gadelha Serra
Ozonioterapia   Nova antiga ferramenta - Maria Emilia Gadelha SerraOzonioterapia   Nova antiga ferramenta - Maria Emilia Gadelha Serra
Ozonioterapia Nova antiga ferramenta - Maria Emilia Gadelha SerraMaria Emilia Gadelha Serra, MD
 
Recursos eletrotérmicos: radiação ultravioleta
Recursos eletrotérmicos: radiação ultravioleta Recursos eletrotérmicos: radiação ultravioleta
Recursos eletrotérmicos: radiação ultravioleta Maralu Araújo
 
Biofisica radioterapia 1
Biofisica radioterapia 1Biofisica radioterapia 1
Biofisica radioterapia 1Rafael Ramos
 
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01Elyda Santos
 
Curso radiologia odontológica
Curso radiologia odontológica Curso radiologia odontológica
Curso radiologia odontológica Alex Moreira
 
02 maria de fátima pedroso
02 maria de fátima pedroso02 maria de fátima pedroso
02 maria de fátima pedrosoradarrt
 
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdf
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdfRadioproteção__radiologia__tecnologo.pdf
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdfPatriciaFarias81
 
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.pptArthurDev
 
Efeito da radiação ionizante em células- I.ppt
Efeito da radiação ionizante em células- I.pptEfeito da radiação ionizante em células- I.ppt
Efeito da radiação ionizante em células- I.pptPedroCelestino19
 
Proteçao radiologica
Proteçao radiologicaProteçao radiologica
Proteçao radiologicaÁlex Jesus
 

Semelhante a Introdução à Radioproteção e suas aplicações (20)

SLIDES Introdução a Radiologia Odontológica.pdf
SLIDES Introdução a Radiologia Odontológica.pdfSLIDES Introdução a Radiologia Odontológica.pdf
SLIDES Introdução a Radiologia Odontológica.pdf
 
palestra cem.ppt
palestra cem.pptpalestra cem.ppt
palestra cem.ppt
 
A radiação ionizante né - maria m m moreira
A radiação ionizante    né - maria m m moreiraA radiação ionizante    né - maria m m moreira
A radiação ionizante né - maria m m moreira
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Proteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestraProteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestra
 
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABLAula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
Aula de introdução ao Uso de LASER ,LUZ e elementos físicos da ABL
 
Segurança e medicina do trabalho aula3
Segurança e medicina do trabalho aula3Segurança e medicina do trabalho aula3
Segurança e medicina do trabalho aula3
 
Agentes Mutagênico
Agentes MutagênicoAgentes Mutagênico
Agentes Mutagênico
 
Ozonioterapia Nova antiga ferramenta - Maria Emilia Gadelha Serra
Ozonioterapia   Nova antiga ferramenta - Maria Emilia Gadelha SerraOzonioterapia   Nova antiga ferramenta - Maria Emilia Gadelha Serra
Ozonioterapia Nova antiga ferramenta - Maria Emilia Gadelha Serra
 
Recursos eletrotérmicos: radiação ultravioleta
Recursos eletrotérmicos: radiação ultravioleta Recursos eletrotérmicos: radiação ultravioleta
Recursos eletrotérmicos: radiação ultravioleta
 
Biofisica radioterapia 1
Biofisica radioterapia 1Biofisica radioterapia 1
Biofisica radioterapia 1
 
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
 
Exposição Pediátrica à Radiação Ionizante em Exames Radiológicos
Exposição Pediátrica à Radiação Ionizante em Exames RadiológicosExposição Pediátrica à Radiação Ionizante em Exames Radiológicos
Exposição Pediátrica à Radiação Ionizante em Exames Radiológicos
 
Curso radiologia odontológica
Curso radiologia odontológica Curso radiologia odontológica
Curso radiologia odontológica
 
02 maria de fátima pedroso
02 maria de fátima pedroso02 maria de fátima pedroso
02 maria de fátima pedroso
 
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdf
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdfRadioproteção__radiologia__tecnologo.pdf
Radioproteção__radiologia__tecnologo.pdf
 
Radiobiology
Radiobiology Radiobiology
Radiobiology
 
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt
200906041004420-Efeito da radiacao ionizante em celulas- I.ppt
 
Efeito da radiação ionizante em células- I.ppt
Efeito da radiação ionizante em células- I.pptEfeito da radiação ionizante em células- I.ppt
Efeito da radiação ionizante em células- I.ppt
 
Proteçao radiologica
Proteçao radiologicaProteçao radiologica
Proteçao radiologica
 

Último

A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...EvandroAlvesAlves1
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptxCompartilhadoFACSUFA
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 

Último (20)

A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 

Introdução à Radioproteção e suas aplicações

  • 1. Introdução à Radioproteção – 2010.2 Prof. Dr. João Antônio Filho Grupo: André Luiz de Carvalho; Emmanuel Dutra Damiliano; Sloana Giesta Lemos.
  • 2. Descoberta dos Raios-X • Röentgen (1895)
  • 4. Excessos do Princípio Dial painters - 1920 Shoe-fitting fluoroscope Creme facial
  • 5. • Grandeza que relaciona a transferência de energia por unidade de comprimento (keV/µm). LET = dE dl • Importância: relacionar as quantidades de danos biológicos causados por diferentes tipos de radiações. LET • As radiações são classificadas em: o Alto LET o Baixo LET
  • 6. • Alto LET (alfa e beta) o Baixo poder de penetração o Produção de um grande número de ionizações por percurso percorrido LET • Baixo LET (γ e raios-X) o Alto poder de penetração o Produção de pequeno número de ionizações por percurso percorrido
  • 7. Radiação de Alto LET Radiação de Baixo LET LET
  • 9. RBE = Dr Dx • Unidade de medidas para efeito biológico • Importância: Se refere a um fenômeno biológico específico, de tal maneira que, para a mesma dose de radiação, a RBE será diferente segundo o efeito biológico que se estuda. • Onde: Dr é a dose referência necessária para produzir um determinado efeito biológico e Dx é a dose teste necessária para produzir o mesmo efeito. RBE – Eficiência Biológica Relativa
  • 10. Lei de Bergonié e Tribondeau Diferenciação Celular Radioresistência Jovem Radiossensível Atividade Metabólica Radiossensível Proliferação Radiossensível
  • 11. TECIDOS MAIS SENSÍVEIS Entre os tecidos mais sensíveis no homem estão: ovários testículos cristalino dos olhos medula óssea tecido sanguíneo (linfócitos) tecido gastrointestinal
  • 12. CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS • Dose e forma de resposta • Tempo de manifestação • Nível de dano
  • 13. DOSE E RESPOSTA • Estocásticos • Determinísticos
  • 14. DOSE E RESPOSTA • Estocásticos – Resposta estatística • (loteria) • Determinísticos – Ocorrerá sempre, proporcional a dose • (poupança)
  • 15. TEMPO DE MANIFESTAÇÃO • Efeitos Imediatos –Síndrome Aguda da Irradiação • Efeitos Tardios –Câncer
  • 16. NÍVEL DO DANO • Somáticos –No indivíduo irradiado • Genéticos (hereditários) –No descendente RI
  • 17. QUANTO ↑ A DOSE, ↑ A PROBABILIDADE ASSOCIADO A UMA LIMIAR DE DOSE EFEITO HEREDITÁRIO Ex.: anormalidades hereditárias ----------------------------- EFEITO SOMÁTICO Ex.: cânceres, leucemia Ex.: anemia, esterilidade, catarata EFEITO ESTOCÁTICO EFEITO DETERMINÍSTICO Associando Classificações
  • 18. FASES DOS EFEITOS BIOLÓGICOS Efeitos Físicos Efeitos Químicos Efeitos Biológicos Efeitos Orgânicos
  • 21. EFEITO INDIRETO RI H2O H2O+ + e- H+ + OH. H2O H2O- H. + OH- H2O2
  • 22. EFEITO INDIRETO Presença de O2 e- + O2 O2 - O2 - + H2O2 OH- + HO2 (radical peroxila) H + O2 HO2 HO2 + H H2O2 OH + H2O2 H2O+ + HO2 R + O2 RO2 (peróxido orgânico) Potencializa o Efeito
  • 23. FATORES QUE INFLUENCIAM NO EFEITO BIOLÓGICO Tipo de radiação (LET) Dose Taxa de dose Fracionamento da dose Exposição aguda ou crônica Teor hídrico Presença de O2 (Efeito O2) Estado proliferativo (Lei de Bergonie e Tribondeau) Fase do ciclo celular Estado fisiológico ou metabólico Constituição genética da célula FATORES FÍSICOS FATORES QUÍMICOS agentes modificadores FATORES BIOLÓGICOS
  • 24. SÍNDROME DA RADIAÇÃO AGUDA Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Período Prodrômico Latência Manifestação da Doença -Síndrome Hematológica -Síndrome Gastrintestinal -Síndrome do SNC Recuperação ou morte
  • 25. Fase Dose (Gy) Tempo de sobrevida (dias) Sinais Clínicos e Sintomas Prodrômica > 1 --------------- Náusea, vômito e diarréia Latente 1 - 100 --------------- Nenhum Hematológica 2 - 10 10 – 60 Náusea, vômito, diarréia, anemia, leucopenia, hemorragia, febre, infecção Gastrintestinal 10 - 50 4 – 10 O mesmo da hematológica, mais desequilíbrio eletrolítico, letargia, fadiga e choque Sistema Nervoso Central > 50 0 – 3 O mesmo da gastrointestinal, mais ataxia, edema, vasculite, meningite
  • 26. DOSIMETRIA BIOLÓGICA DNA REPARO Radiação Ionizante DANO DANO NÃO REPARADO Morte celular Mutação Câncer TÉCNICAS ( A NÍVEL CELULAR) Aberrações cromossômicas Citogenéticas Micronúcleos Troca entre cromátides irmãs Bioquímicas Cometa Moleculares Hibridização in situ Dosimetria biológica Genética toxicológica Biomonitoramento Instabilidade genômica IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES CELULARES OU MUTAÇÕES -Dicêntricos -Anéis
  • 27.
  • 29. Princípios da Radioproteção “ Conjunto de medidas que visam proteger o homem, seus descendentes e seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante.” PORTARIA 453/98-MS
  • 30. FONTE: MME, 2006. MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA LENHA/ CARVÃO VEGETAL 13,1% CANA-DE-AÇÚCAR 13,9% OUTROS 2,7% BIOMASSA 29,7% URÂNIO 1,2% HIDROELETRICIDADE 15,0% PETRÓLEO 38,4% CARVÃO 6,4% GÁS NATURAL 9,3% Combustíveis fósseis ~ 55% Biomassa ~30%
  • 31. Solar Estamos aqui Carvão Petróleo Gas Natural Hidro Nuclear Outros Biomassa Moderna Biomassa (lenha) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1850 1900 1950 2000 2050 2100 Solar ANOS Solar Adaptado de : NAKICENOVIC, GRÜBLER E MACONALD, 1998. %
  • 32. Produção de etanol Etanol de I geração; Tecnologia bem estabelecida; Fonte: Wikipedia Fonte: Goldemberg., 2009.
  • 33. Produção de Etanol Fonte: pauloafonsonoticias.com.br
  • 36. Mas qual o papel de aplicação das tecnologias de radiação?
  • 37. Fundamentos Ação direta da radiação ionizante; Ação indireta da radiação ionizante  efeito mais importante; Espécies + reativas: Radical hidroxila oxidante (OH*), elétron aquoso redutor (e-) e o átomo de hidrogênio (H*) Fonte: estudoxradmed.blogspot.com
  • 38. Fontes de radiação ionizante Basicamente dois tipos: Utilizam Radioisótopos artificiais emissores gama como Cobalto-60 e Césio-137; Aceleradores de Elétrons
  • 39. Scientia Agricola Print version ISSN 0103-9016 Sci. agric. vol. 55 n. 2 Piracicaba May/Aug. 1998 IRRADIAÇÃO DE RESÍDUOS FIBROSOS COM FEIXES DE ELÉTRONS: EFEITOS NA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DIGESTIBILIDADE D.M.S.S. VITTI2; N.L. DEL MASTRO3; O.K. KIKUCHI3; N. de L. NOGUEIRA2 2Centro de Energia Nuclear na Agricultura/USP, C.P. 96, CEP: 13416-000 - Piracicaba, SP. 3Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares/CNEN, CEP: 05508-900 - São Paulo, SP.
  • 40. Resumo • Bagaço de cana, resíduos de casca de arroz e algodão; • Acelerador Industrial de elétrons (1,5 MEV de energia e 7 mA); • Dose : 200, 400, 600, 800 e 1000 kGy  bagaço; • Dose: 200 kGy  casca de arroz e algodão Fonte: www.cienciahoje.uol.com.br
  • 41. Principais Resultados • Redução nos conteúdos de FB e FDN; • Aumento nos teores dos compostos Fenólicos  quebra da lignina; • Aumento de digestibilidade com aumento da dose absorvida; • Aumento nos teores de Açúcares Solúveis  quebra da celulose
  • 42.
  • 43. Resumo • Hardwood e Softwood; • Radiação gama – 10 à 100 kGy (Taxa de dose de 0,7 Gy.s-1; Fonte: www.jewishsinglemaltwhiskysociety.com
  • 45. APLICAÇÃO DA RADIAÇÃO DE FEIXE DE ELÉTRONS COMO PRÉ-TRATAMENTO DO BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR PARA A HIDRÓLISE ENZIMÁTICA DA CELULOSE. Cardoso.; V. M. 2008
  • 46. Resumo • Bagaço de cana; • Acelerador Industrial de elétrons (1,5 MEV de energia e 25 mA); • Dose Absorvida: 20, 50, 100, 150 e 200 kGy Fonte: www.unicamp.br
  • 47. Principais Resultados • Clivagem parcial da lignina; • Redução da celulose de alto peso molecular; • Aumento da celulose degradada; • Aumento 40% no rendimento da hidrólise enzimática  30 kGy
  • 48. Radiação Não Ionizante Infravermelho  Não possui energia suficiente para ionizar os átomos e as moléculas com as quais interage.
  • 49. Radiação ultravioleta São radiações eletromagnéticas contendo sub-classificação conforme o seu comprimento de onda:  UV – A 320 – 400 nm  UV – B 280 – 320 nm  UV – C 100 – 280 nm Aplicações:  Trabalhos com exposição à radiação solar;  Esterilização;  Processos industriais;  Controle de qualidade;  Soldagem;  Uso médico (fisioterapia) e Odontologia.
  • 50. Efeitos no organismo humano:  Térmicos (eritemas);  Carcinogênicos;  Conjuntivite e Queratite. Medidas de proteção:  Atuar primeiro na fonte;  Redução do tempo de exposição;  Proteção da pele através de vestuário adequado, luvas ou cremes protetores;  Proteção dos olhos através de óculos ou viseira
  • 51. Radiação infravermelha  É chamada também de calor radiante. Sub-dividida em: Infravermelho A 1,4μm>λ>1 μm Infravermelho B 3,0 μm>λ>1,4 μm Infravermelho C 0,76 μm>λ> 3,0 μm  Exposição à radiação infravermelha  Uso na indústria – secagem de tintas e vernizes e aquecimento de metais. Causa efeitos negativos no organismo:  Queimaduras da pele;  Aumento persistente da pigmentação cutânea;  Lesões nos olhos.
  • 52. Proteção adequada:  Vestuário de trabalho;  Óculos e viseiras com filtro para as frequências relevantes. Luz visível  É uma radiação eletromagnética com comprimento de onda (λ) compreendido entre 0,4 μm e 0,76 μm.  Sensível ao olho humano e portanto responsável pela iluminação natural e artificial.
  • 53. Aplicações:  Aquecimento doméstico e industrial (fornos), secagem – desidratação esterilização; Radiação - Microondas  Radiodifusão FM, Televisão, Comunicação celulares, Radares;  Ressonância magnética; Efeitos no organismo humano  Térmicos: queimaduras (internas e externas) e cataratas;  Magnéticos: Elevação da pressão arterial;  Distúrbios cardiovasculares e endócrinos;  Alterações no sistema nervoso central.
  • 54. Controle dos riscos  Enclausuramento das fontes com dispositivos de desligamento automático (ex.: áreas de antenas de radares, forno de microondas, etc.);  Barreiras construídas em função da freqüência de radiação (malhas, telas metálicas, etc.);  Proteção dos trabalhadores -E.P.I (óculos, roupas especiais);  Sinalização adequada da área.