O documento discute o diabetes e hipoglicemia, incluindo os tipos de diabetes, sintomas, tratamento, riscos odontológicos e conduta para pacientes diabéticos. O diabetes causa níveis elevados de açúcar no sangue e pode levar à hipoglicemia, que é causada por níveis baixos de açúcar no sangue. O tratamento do diabetes depende do tipo, enquanto a hipoglicemia requer a ingestão rápida de alimentos ou bebidas com açúcar.
Saúde Pública - História Natural da DoençaWelisson Porto
História Natural da Doença: São conjunto de processos das inter-relações do agente, do meio ambiente que afetam o processo global e do seu desenvolvimento. Esse período é dividido em: epidemiológico e período patológico. O primeiro está relacionado com o meio ambiente, e o segundo é a modificação que passam dentro do organismo.
(ROUQUAYROL; FILHO, 2003).
O conhecimeno do território, a territorialização, como fator fundamental para a promoção à saúde e prevenção dos riscos e agravos à saúde população. O território como campo de atuação e produção do bem comum.
Saúde Pública - História Natural da DoençaWelisson Porto
História Natural da Doença: São conjunto de processos das inter-relações do agente, do meio ambiente que afetam o processo global e do seu desenvolvimento. Esse período é dividido em: epidemiológico e período patológico. O primeiro está relacionado com o meio ambiente, e o segundo é a modificação que passam dentro do organismo.
(ROUQUAYROL; FILHO, 2003).
O conhecimeno do território, a territorialização, como fator fundamental para a promoção à saúde e prevenção dos riscos e agravos à saúde população. O território como campo de atuação e produção do bem comum.
Projeto de desenvolvimento de um kit medidor de glicose para jovens adolescentes com diabetes tipo 1.
Um produto portátil, compacto, inovador e atrativo para que jovens adolescentes possam controlar sua diabetes tipo 1 de forma mais divertida, prazerosa, menos invasiva e sem medo, vergonha ou preconceito.
Resumo farmacológico das principais classes de hipoglicemiantes orais: insulinas, secretagogos de insulina, sensibilizadores a insulina e inibidores da alfa-glicosidae.
A angina pectoris é caracterizada pela dor no peito que ocorre devido a falta de oxigênio no músculo cardíaco. Pode ser classificada como sendo instável, estável ou de prinzmetal (variável) e o tipo mais grave é a instável.
O rápido processo de envelhecimento da população brasileira se dá em razão da
transição de uma situação de alta mortalidade e alta fecundidade, para uma de baixa
mortalidade e gradualmente baixa fecundidade como justificam as projeções estatísticas
para os próximos anos. Tal mudança se configura num desafio para as autoridades sanitárias,
especialmente para a implantação de novos modelos e métodos para o enfrentamento do
problema.
O Idoso consome mais serviços de saúde, as internações hospitalares são mais
freqüentes e o tempo de ocupação do leito é maior do que o de outras faixas etárias
sem que isto se reverta em seu benefício. Em geral as doenças dos idosos são crônicas
e múltiplas, perduram por vários anos e exigem acompanhamento médico e de equipes
multidisciplinares permanentes e internações freqüentes. A maioria dos quadros de
dependência desta população está associada a condições crônicas que podem ser
adequadamente manipuladas, muitas vezes, fora de instituições hospitalares ou asilares.
A efetiva organização dos sistemas de saúde pressupõe o fortalecimento do nível
primário de atenção reforçando a necessidade de ruptura da visão piramidal. É fundamental
a organização dos serviços em ações básicas de atenção a saúde do Idoso na produção do
cuidado em defesa da vida. Tal enfoque será norteado por uma concepção de saúde que
incorpora os determinantes sociais e coletivos, ressaltando a importância da singularidade
do Idoso e tornando sujeito de sua própria condição de saúde.
Segundo o Ministério da Saúde (2006), o diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos (olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos)... Aqui você encontrará conceitos, tipos, fatores de risco, epidemiologia, sinais e sintomas, diagnósticos, exames, tratamento e prevenção.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. PACIENTE DIABÉTICO E
HIPOGLICEMIA
UniEVANGÉLICA – Centro Universitário de Anápolis.
FOA – Faculdade de Odontologia de Anápolis
Disciplina: MBV – Emergências Médicas
Professor: Rodolfo
Acadêmicos: Antônio José
Dennise de Castro
Frederico de Pina
Gabriella Lourenço
Joaquim Ambrósio
Julyanna Borges
Lydia Guimarães
Marcelle Arianne
Matheus Moreira
Mayco Rodrigues
3. O QUE É DIABETES?
É uma desordem metabólica crônica na qual o
paciente apresenta perda relativa ou absoluta de
insulina e elevados níveis de glicose no sangue.
(JESUS, 2011);
As principais características desta doença são:
hiperglicemia, ou seja, uma elevação da
quantidade de glicose no sangue e glicosúria
(presença de açúcar na urina).
4. TIPOS DE DIABETES
Diabetes tipo 1 (autoimune): nasce com
ela, acomete jovens;
Diabetes tipo 2 (não autoimune): adquirida
durante a vida;
Diabetes gestacional: adquirida durante a
gravidez.
5. DIABETES TIPO 1 (DM1)
Apresenta dois picos de incidência que ocorrem entre 5-7 anos de
idade e na puberdade, acometendo de 5 a 10% dos pacientes com
DM, sem predileção por gênero;
Segundo JESUS (2011), os sintomas da DM1 são:
- Cefaleia: dor de cabeça;
- Polifagia: fome excessiva;
- Poliúria: aumento do volume urinário;
- Perda de peso;
- Alterações visuais;
- Sede ou boca seca;
- Irritabilidade;
6. DIABETES TIPO 2 (DM2)
A forma mais comum da doença, responsável por 90-95% dos
casos, acometendo principalmente indivíduos com mais de 40 anos;
Segundo JESUS (2011), os sintomas da DM2 são:
- Parestesia: sensação de frio, calor, formigamento ou
pressão sendo ausente o estimulo;
- Vontade de urinar (principalmente a noite);
- Alterações visuais;
- Ganho ou perda de peso;
- Perda de sensibilidade dolorosa;
- Hipotensão postural: queda súbida da pressão sanguínea provocando visão
turva e tontura.
7. DIABETES GESTACIONAL
Ocorre durante a gravidez e, na maior
parte dos casos, é provocado pelo aumento
excessivo de peso da mãe;
A presença de glicose elevada no sangue durante a gravidez é
denominada de Diabetes Gestacional.
Geralmente a glicose no sangue se normaliza após o parto. No
entanto as mulheres que apresentam ou apresentaram diabetes
gestacional, possuem maior risco de desenvolverem diabetes tipo 2
tardiamente, o mesmo ocorrendo com os filhos.
8. DIAGNÓSTICO DA DM
Estabelecido através da constatação de hiperglicemia
por exames de sangues (glicemia em jejum e prova de
intolerância à glicose), associados aos sintomas;
9. TRATAMENTO DM1 E DM2
Diabetes mellitus tipo 1: necessitam injeções diárias de insulina para
manterem a glicose no sangue em valores normais.;
Diabetes mellitus tipo 2: não depende da aplicação de insulina e
pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral.
Exemplos: hipoglicemiantes, meglitinidas. sulfonilureias, inibidores
da x – glicosidade, biguanidade, metiformina, tiazolidinedionas .
Diabetes gestacional: Controle da dieta e exercícios físicos;
É importante lembrar que o controle da dieta, acompanhamento
nutricional e físico é indispensável no tratamento de todos os tipos
de diabetes.
10. MEDICAÇÕES DM2
CLASSE DAS DROGAS AGENTE PRINCIPAL AÇÃO
Sulfaniluréias Primeira geração Secretagogo beta-pancreático de
Clorpropamida ação lenta
Segunda geração
Glibenclamida
Gliclazida
Glipizida
Glimepirida
Glitinidas Repaglinida Secretagogos beta-pancreáticos de
Nateglinida ação rápida
Biguanidas Metformina Diminui a produção hepática de
glicose e aumenta a sensibilidade à
insulina
Tiazolenedionas Rosiglitazona Aumentam a sensibilidade à insulina
Pioglitazona e diminuem a produção hepática de
glicose
Inibidores da alfa-glicosidase Acarbose Retarda a absorção intestinal de
carboidratos
11. INSULINA
Insulinas é um antidiabético (insulina exógena);
De um modo geral: diabetes mellitus tipo I (dependente de insulina);
diabetes mellitus tipo II (não dependente de insulina mas que não consegue
o controle através de dieta, exercícios e redução de peso);
Age diminuindo a glicose sanguínea;
É de uso injetável por via intramuscular, subcutânea ou intravenosa;
As doses depende de paciente para paciente seguindo as orientações
médicas;
12. INSULINA
RISCOS X BENEFÍCIOS
Cirugia ou trauma, pode haver hipoglicemia;
Doença do fígado (pode exigir aumento ou diminuição das doses);
Doença renal (pode exigir aumento ou diminuição das doses);
Condições que causam hiperglicemia (como: mudanças hormonais na
mulher, hiperadrenalismo não controlado, infecção grave, stress
psicológico, hipertireoidismo não controlado);
Condições que causam hipoglicemia (como: insuficiência da supra-renal não
controlada, insuficiência hipofisária não controlada);
13. MANIFESTAÇÕES BUCAIS
Os pacientes apresentam:
- Xerostomia;
- Diminuição na saliva;
- Dor ou sensibilidade dolorosa na língua;
- Distúrbios de gustação;
- Prevalência da doença periodontal;
- Tendência à candidíase oral e queilite angular.
14. FATORES DE RISCO
Algumas situações predispõem o acometimento da
DM, exemplos:
- Obesidade (inclusive a obesidade infantil);
- Hereditariedade;
- Falta de atividade física regular;
- Hipertensão;
- Níveis altos de colesterol e triglicérides;
- Medicamentos, como os à base de cortisona;
- Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);
- Estresse emocional.
15. HIPOGLICEMIA
Hipoglicemia é um distúrbio provocado pela
baixa concentração de glicose no sangue, que pode
afetar pessoas portadoras ou não de diabetes;
Existem dois tipos principais de hipoglicemia: a
hipoglicemia de jejum e a pós-prandial, ou reativa, que
ocorre depois das refeições.
16. CAUSAS DA HIPOGLICEMIA
Produção exagerada de insulina pelo pâncreas;
Medicamentos utilizados no tratamento de diabetes;
Insuficiência hepática, cardíaca ou renal;
Tumores pancreáticos;
Consumo de álcool;
Deficiência dos hormônios que ajudam a liberar
glicogênio.
17. SINTOMAS DA HIPOGLICEMIA
Tremores;
Tonturas;
Palidez;
Suor frio;
Nervosismo;
Palpitações;
Taquicardia;
Náuseas;
Vômitos e fome;
Confusão mental;
Alterações do nível de consciência;
Perturbações visuais e de comportamento que podem ser confundidas com
embriaguez, cansaço, fraqueza, sensação de desmaio e convulsões;
18. TRATAMENTO DA HIPOGLICEMIA
Se for diabético, verificar a glicose sempre que apresentar sintomas de
baixo nível de açúcar no sangue. Se o nível de açúcar estiver baixo (70
mg/dL), será preciso se tratar imediatamente com:
- 3 pastilhas de glicose;
- Meio copo (120 ml) de suco de fruta ou refrigerante normal;
- 5 ou 6 balas;
- 1 colher de sopa de açúcar puro ou dissolvido em água;
- 1 colher de mel ou xarope.
Esperar 15 min e verificar a glicose novamente.
19. TRATAMENTO HIPOGLICEMIA
Se não se sentir melhor em 15 minutos e a glicose ainda estiver
baixa (menor que 70 mg/dL), comer algo que tenha em torno
de 15 gramas de carboidratos novamente;
Se os procedimentos para aumentar os níveis de glicose no
sangue não funcionarem consultar o médico imediatamente;
Pessoas com hipoglicemia aguda são tratadas com injeções de
glicose ou com o hormônio glucagon. O tratamento imediato é
necessário para evitar complicações sérias ou morte;
20. CONDUTA ODONTOLÓGICA
Consultas rápidas e pela manhã;
Redução farmacológica do estresse (benzodiazepínicos);
Controle da dieta e insulina. O paciente pode reforçar o café e
reduzir a dose de insulina na manhã da cirurgia ou de um
procedimento mais estressante;
Uso de anestésico local contendo adrenalina só deve ser
evitado se o tratamento exigir consultas diárias frequentes.
O uso em uma única sessão, para um procedimento
cirúrgico, por exemplo, não é contraindicado;
Prevenção de infecções. O uso prévio de antibióticos deve ser
avaliado e usado com cautela;
Estar atento aos sinais de hipoglicemia.
21. ATENDIMENTO ODONTOLOGICO
É importante que o cirurgião dentista, para atender o paciente
diabético com maior segurança, tenha em seu consultório
materiais como:
- Glicosímetro / Fitas reagentes / Estilete descartável (determinar
a glicemia a partir do sangue capilar realizadas em fitas contendo
reagentes que permitam leitura instantânea);
- Esfigmomanômetro / Estetoscópio (aferir a pressão arterial);
- Soluções contendo glicose a 20% / Seringas para insulina.
22. FASE PRÉ OPERATÓRIA DO
PACIENTE DIABÉTICO
Anamnese bem realizada investigando medicamentos de uso do
paciente, história da doença, história de complicações como
hipoglicemia, método de controle usado pelo paciente, nome do médico
responsável;
Solicitar ao médico do paciente, um parecer do estado geral do
paciente, contendo o diagnóstico da doença diabetes, o tipo de
diabetes, resultados dos últimos exames de controle da enfermidade e o laudo
do fundo de olho realizado;
Existindo presença de processos infecciosos com controle metabólico pobre e
risco de infecção secundária, deverá ser feita a antibioticoterapia;
Relação paciente x profissional, passar segurança para o paciente para diminuir
a ansiedade.
23. FASE OPERATÓRIA DO PACIENTE
DIABETICO
Imediatamente antes de cada consulta, alguns cuidados devem ser tomados:
- Aferir a PA do paciente e questioná-lo quanto à glicemia e fazer o teste;
- Os valores da PA e da glicemia deverão ser transcritos para o prontuário
odontológico do paciente;
- O tratamento deve ser realizado sem trauma e sob controle, lembrando que o
uso de anestésico com felipressina é mais indicado;
- Procurar fazer consultas curtas no meio da manhã;
- Em caso de consultas prolongadas, principalmente se a mesma se prolongar pelo
tempo de refeição normal, interromper o trabalho para uma ligeira refeição (um
copo de suco, por exemplo).
24. FASE PÓS OPERATÓRIA DO
PACIENTE DIABÉTICO
Uma avaliação imediata das condições sistêmicas do
paciente deve ser realizada. Deve-se tomar um
cuidado especial no que diz respeito à possível
presença de infecções secundárias e sangramentos;
26. ANTIBIOTICOTERAPIA DO
PACIENTE DIABÉTICO
O uso de antibióticos para pacientes com bom controle glicêmico é
semelhante ao de não-diabéticos, ou seja, só deve ser realizada quando
existirem sinais e sintomas sistêmicos de infecção. Nos pacientes com
doença mal controlada, mesmo na ausência de sinais e infecção, preconiza-
se profilaxia antibiótica nos procedimentos que geram bacteremia
importante.
Na prescrição curativa podem ser usados: penicilinas
(amoxicilina, ampicilina), cefalosporinas (cefalexina) ou macrolídeos
(azitromicina, claritromicina). Não devem ser prescritos antibióticos sob a
forma de suspensão bucal que contém glicose na sua composição, pois
podem a agravar a hiperglicemia;
Os antibióticos, analgésicos ou antiinflamatórios de escolha são os
metabolizados pelo fígado.
27. ANALGÉSICO E ANTIINFLAMATÓRIO
PARA PACIENTE DIABÉTICO
Em caso de dor, a mesma pode ser controlada com analgésicos simples
(acetaminofeno, dipirona) e AINES (nimesulida, ibuprofeno, diclofenaco);
Nos casos graves, usar preparações com codeína. Já as inflamações podem
ser controladas com AINES, no entanto devem ser evitados pelo risco de
hiperglicemia.
28. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Hirsch; SILVA, Severino Celestino; NUNES, Adriana Bezerra. O paciente
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www.odontologia.com.br data: 15/11/2012
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e-sintomas/diabetes/diabetes/ data: 15/11/2012
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