Este documento discute o uso de antimicrobianos em odontologia veterinária. Ele aborda conceitos sobre agentes antimicrobianos e sua aplicação, além de discutir quando o uso de antibióticos é realmente necessário em odontologia. Também resume as novas recomendações da American Heart Association sobre profilaxia de endocardite bacteriana e discute a resistência bacteriana e os fármacos mais comumente usados.
Principais afecções da cavidade oral de pequenos animais Daniel Ferro
Aula desenvolvida para alunos de especialização e pós-graduação em clínica médica. Aborda aspectos gerais das principais moléstias da cavidade oral de cães e de gatos.
Não objetiva aprofundar quaisquer das especialidades da área.
Manual de biossegurança da clínica Dental Care desenvolvido em 2014 com o intuito de padronizar os processos de biossegurança e aumentar o cuidado com a segurança da equipe profissional e paciente.
Aula apresentada por Claudia Vidal, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente, chefe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e Preceptora RM - Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas / UFPE - Filiado à EBSERH, durante webinar sobre 'Resistência microbiana: estratégias para o uso racional de antimicrobianos', realizado pelo Proqualis em maio de 2018.
Principais afecções da cavidade oral de pequenos animais Daniel Ferro
Aula desenvolvida para alunos de especialização e pós-graduação em clínica médica. Aborda aspectos gerais das principais moléstias da cavidade oral de cães e de gatos.
Não objetiva aprofundar quaisquer das especialidades da área.
Manual de biossegurança da clínica Dental Care desenvolvido em 2014 com o intuito de padronizar os processos de biossegurança e aumentar o cuidado com a segurança da equipe profissional e paciente.
Aula apresentada por Claudia Vidal, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente, chefe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e Preceptora RM - Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas / UFPE - Filiado à EBSERH, durante webinar sobre 'Resistência microbiana: estratégias para o uso racional de antimicrobianos', realizado pelo Proqualis em maio de 2018.
Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterináriaDaniel Ferro
Técnicas e drogas empregadas às anestesias terminais infiltrativas e bloqueios regionais utilizados para dessensibilização da cavidade oral de cães e de gatos.
Apostila complete e objetiva. Pode ser usada como estudo para qualquer período ou até mesmo depois de formado. Atualizado com base no livro Phillips e artigos.
LESÕES FUNDAMENTAIS- SEMIOLOGIA E PROCESSOS PATOLÓGICOS
-Classificação das Lesões Fundamentais
-Mácula e Mancha
-Pápula e Nódulo
-Vesícula e Bolha
-Pústula e Abcesso
-Fístula
-Fissura
-Placa e Pseudoplaca
-Ulcera e Ulceração
-Crosta
Bloqueios regionais e anestesia local para odontologia veterináriaDaniel Ferro
Técnicas e drogas empregadas às anestesias terminais infiltrativas e bloqueios regionais utilizados para dessensibilização da cavidade oral de cães e de gatos.
Apostila complete e objetiva. Pode ser usada como estudo para qualquer período ou até mesmo depois de formado. Atualizado com base no livro Phillips e artigos.
LESÕES FUNDAMENTAIS- SEMIOLOGIA E PROCESSOS PATOLÓGICOS
-Classificação das Lesões Fundamentais
-Mácula e Mancha
-Pápula e Nódulo
-Vesícula e Bolha
-Pústula e Abcesso
-Fístula
-Fissura
-Placa e Pseudoplaca
-Ulcera e Ulceração
-Crosta
Describes the indications, techniques and applications of various types of mucogingival flaps used in veterinary dentistry for treatment of periodontal pockets, gingival recession, tooth extractions or other conditions presented.
Estudo clínico da aplicação de peptídeo sintético de adesão celular (PepGen P...Daniel Ferro
The aim of this study was to evaluate the attachment loss, periodontal pocket, gingival ressection and II and III furcation lesion response in teeth after 3 and 6 month with collagen cell-binding peptide (PepGen P-15®) graft application. Twenty one dogs from the FMVZ-USP Veterinary Hospital were anesthetized in order to accomplish periodontal treatment and 91 tooth faces with attachment loss were treated, with 45% (41 faces) receiving PepGen P-15® and 55% (50 faces) constituting the control group that received conventional treatment (muco-gingival flap and root planning). Eight teeth showed furcation lesions. Five received the peptide and three did not. The procedure was documented by radiography and all periodontal probing were photographed. After 3 and 6 month, the animals were re-anesthetized in order to accomplish new photography, radiography and periodontal probing exams. In the furcation exposure of teeth treated with PepGen P-15®, two exhibited reduction of furcation degree, two did not change their conditions and one had the furcation enhanced after 6 month. The conventional treatment group presented one tooth with furcation reduction and no changes in two teeth. The 41 attachment loss faces that received graft material exhibited 40% of regeneration rate after 6 month. The control faces did not change their attachment level. The palatal face presented the better regeneration rates (40%) and the canines and molars teeth showed the better responses (57,14% and 65%, respectively). There was no post-surgical infection related to absence of oral home care. One owner (4,76%) reported
16
daily teeth brushing on his pet. It can be concluded that the PepGen P-15® helps a more rapidly periodontal structure re-attachment and regeneration, including alveolar bone. Its application is easy and practical and the post-surgical complications incidence is low. Nevertheless, more studies and researches are necessary to evaluate the amount and the quality of formed bone and periodontal ligament.
The veterinary care can often restrict themselves to the doctor-patient relationship. But the presence of people, pet owners, brings to the office that the animals would not bring: anxiety, expectations and desires. The modern veterinarian should be prepared for another type of approach in his consulting room.
Uso Racional de Antibióticos na População Geriátrica - Palestra do Prof. Dr. Alexandre Naime Barbosa no Simpósio Meeting the Experts Aging em 26/08/2022
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
8. Endocardite bacteriana (EB)
✓ Período médio de incubação da Endocardite
Bacteriana causada por Estreptococus é de 7 dias;
9. Endocardite bacteriana (EB)
✓ Período médio de incubação da Endocardite
Bacteriana causada por Estreptococus é de 7 dias;
✓ Sintomas: fadiga, febre baixa, perda de peso, dores nas
articulações;
Starkebaum M, Durack D, Beeson P. The “incubation period” of
subacute bacterial endocarditis. Yale J Biol Med. 1977;50(1):49-58.
12. Endocardite bacteriana (EB)
✓Incidência de EB nos EUA foi de 11.200 casos
(população de 280 milhões de habitantes);
✓ 25% dos casos de EB são causados por estreptococos;
13. Endocardite bacteriana (EB)
✓Incidência de EB nos EUA foi de 11.200 casos
(população de 280 milhões de habitantes);
✓ 25% dos casos de EB são causados por estreptococos;
✓ 1% deles tem origem em procedimentos odontológicos (28
casos/ano);
14. Endocardite bacteriana (EB)
✓Incidência de EB nos EUA foi de 11.200 casos
(população de 280 milhões de habitantes);
✓ 25% dos casos de EB são causados por estreptococos;
✓ 1% deles tem origem em procedimentos odontológicos (28
casos/ano);
✓Risco para um único procedimento odontológico
causar EB é de 1:14.258.714 na população sem doença
conhecida.
Pallasch TJ. Antibiotic prophylaxis: problems in paradise.
Dent Clin North Am. 2003;47(4):665-79.
16. Endocardite bacteriana (EB)
✓ Em pacientes com história prévia de endocardiose o
risco cai para 1:95.058
Pallasch TJ. Antibiotic prophylaxis: problems in paradise.
Dent Clin North Am. 2003;47(4):665-79.
18. Bacteremia
✓Risco de episódio de bacteremia causado por hábitos
diários normais é 1 a 8 mil vezes maior que um causado por
procedimento odontológico;
19. Bacteremia
✓Risco de episódio de bacteremia causado por hábitos
diários normais é 1 a 8 mil vezes maior que um causado por
procedimento odontológico;
✓ Há evidências de que bacteremias transitórias
espontâneas são causas mais prováveis de EB do que as
bacteremias promovidas pelo tratamento dentário.
Seymour RA, Whitworth JM. Antibiotic prophylaxis for endocarditis, prosthetic
joints, and surgery. Dent Clin North Am. 2002;46:635- 651
20. As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)
Quando o antibiótico prévio é necessário
Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite
infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
21. As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)
Atb pré-cirúrgico
Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite
infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
22. As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)
Atb pré-cirúrgico
“Em todos os procedimentos odontológicos que
envolvem manipulação do tecido gengival ou da região
periapical ou perfuração da mucosa bucal, somente
para pacientes com condições cardíacas de alto risco
para a EI.”
Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite
infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
23. As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)
Como usar?
Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin
administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
24. As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)
Como usar?
✓ Amoxicilina, clindamicina OU azitromicina
✓ Dose única
Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin
administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
25. As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)
Como usar?
✓ Amoxicilina, clindamicina OU azitromicina
✓ Dose única
✓ 1 hora antes do tratamento
✓ (ou até 2 horas depois)
Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin
administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
26. As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)
Como usar?
✓ Amoxicilina, clindamicina OU azitromicina
✓ Dose única
✓ 1 hora antes do tratamento
✓ (ou até 2 horas depois)
Objetivo não é reduzir bacteremia transitória, mas
reduzir adesão de bactérias às valvas (endotélios) e
inibir a multiplicação das já aderidas.
Berney P, Francioli P. Successful prophylaxis of experimental streptococcal endocarditis with single-dose amoxicillin
administered after bacterial challenge. J Infect Dis. 1990;161(2):281-5.
27. As novas recomendações da
American Heart Association (AHA)
Por que?
Branco-de-Almeida, LS; Castro, ML; Cogo, K; Rosalen, PL; Andrade, ED; Franco, GCN. Profilaxia da endocardite
infecciosa: recomendações atuais da American Heart Association (AHA). Revista Periodontia. V. 19, n. 4, 2009
28. Resistência bacteriana
Estafilococos
Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
29. Resistência bacteriana
Bactérias sub-gengivais
Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
30. Resistência bacteriana
Bacteoides e porphiromonas (anaeróbio)
Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
31. Resistência bacteriana
Strepto e Pasteurella (aeróbio)
Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
32. O que diz o
Colégio Americano de Odonto Veterinária
✓Animais saudáveis são capazes de superar
bacteremias sem uso de antibióticos;
Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
33. O que diz o
Colégio Americano de Odonto Veterinária
✓Animais saudáveis são capazes de superar
bacteremias sem uso de antibióticos;
✓Recomendação de uso para animais com:
•doença que cause comprometimento imunológico;
•doença sistêmica concomitante:
cardiopatica evidente clinicamente;
hepatopatia;
doença renal.
•infecção oral grave (cirurgia/hemorragia).
Radice, M; Martino, PA; Reiter, AM. Evaluation of Subgingival Bacteria in the Dog and
Susceptibility to Commonly Used Antibiotics. J Vet Dent. V. 23, n. 4, 219-224, 2006
42. Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100)
Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação;
Gram + >>> Gram –
Efeito anticolagenase – inibe destruição tecidual
Modulação do hospedeiro – Em doses subantimicrobianas
43. Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100)
Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação;
Gram + >>> Gram –
Efeito anticolagenase – inibe destruição tecidual
Modulação do hospedeiro – Em doses subantimicrobianas
[] fluido gengival é 2 a 10 vezes maior que no soro
44. Tetraciclina / Doxiciclina (Doxy 100)
Bacteriostáticas – contra bactérias de intensa multiplicação;
Gram + >>> Gram –
Efeito anticolagenase – inibe destruição tecidual
Modulação do hospedeiro – Em doses subantimicrobianas
[] fluido gengival é 2 a 10 vezes maior que no soro
Inibe crescimento do Actinobacillus actinomycetemcomitans
50. Metronidazol
Bactericida
Anaeróbios
Porphyromonas gingivalis
Prevotella intermedia
Espiroquetas
Só efetivo contra
Actinobacillus actinomycetemcomitans se associado a
outros antibióticos
amoxicilia ou espiramicina
55. Amoxicilina (Penicilina)
Bactericida
Gram + e Gram –
Suscetível à penicilinase
β-lactamase produzida por algumas bactérias
56. Amoxicilina (Penicilina)
Bactericida
Gram + e Gram –
Suscetível à penicilinase
β-lactamase produzida por algumas bactérias
Associada ao Clavulanato de potássio
57. Amoxicilina (Penicilina)
Bactericida
Gram + e Gram –
Suscetível à penicilinase
β-lactamase produzida por algumas bactérias
Associada ao Clavulanato de potássio
Torna-se resistente à enzima penicilinase
63. Cefalosporina (Convenia)
Ação semelhante às penicilinas
Bactericida
Gram + e Gram –
Resistente à penicilinase
Em geral, as penicilinas (amoxicilina) são mais eficazes
contra bactérias da boca
As cefalosporinas não são escolha para tratamento das doenças orais
79. Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex)
Bactericida
Bacilos gram –
Anaeróbios
3 dias de administração – 7 a 10 dias de ação
80. Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex)
Bactericida
Bacilos gram –
Anaeróbios
3 dias de administração – 7 a 10 dias de ação
[] em lesões periodontias >>> gengiva normal
81. Azitromicina (Macrolídeo - Zitrex)
Bactericida
Bacilos gram –
Anaeróbios
3 dias de administração – 7 a 10 dias de ação
[] em lesões periodontias >>> gengiva normal
* Penetra em fibroblastos e fagócitos 100 a 200 vezes mais que no
tecido extracelular.
* Transportado por estes até a inflamação.
86. Clorexidina - Propriedades
- Amplo espectro
maior parte das bactérias; fungos (Candida albicans), vírus
- Inibe crescimento da placa:
.adere-se à película aderida
.impede aderência bacteriana
.destrói bactérias
87. Clorexidina - Propriedades
- Amplo espectro
maior parte das bactérias; fungos (Candida albicans), vírus
- Inibe crescimento da placa:
.adere-se à película aderida
.impede aderência bacteriana
.destrói bactérias
- Desestabiliza a placa já formada
88. Clorexidina - Propriedades
- Amplo espectro
maior parte das bactérias; fungos (Candida albicans), vírus
- Inibe crescimento da placa:
.adere-se à película aderida
.impede aderência bacteriana
.destrói bactérias
- Desestabiliza a placa já formada
- Substantividade
adesão aos tecidos moles e duros da boca
liberação da forma ativa por 12 horas (não lavado pela saliva)
contato íntimo por 2 minutos (enxágue)
91. Clorexidina
Mecanismo de Ação
- mecanismo não específico
impossibilita resistência
- adere-se eletrostaticamente à superfície do
microorganismo
92. Clorexidina
Mecanismo de Ação
- mecanismo não específico
impossibilita resistência
- adere-se eletrostaticamente à superfície do
microorganismo
- destrói o mecanismo de transporte da membrana
celular
93. Clorexidina
Mecanismo de Ação
- mecanismo não específico
impossibilita resistência
- adere-se eletrostaticamente à superfície do
microorganismo
- destrói o mecanismo de transporte da membrana
celular
- gera desequilíbrio osmótico
aumenta permeabilidade
permite invasão do citoplasma
precipita seus componentes, matando a célula
96. Clorexidina
- Redução da gengivite: 5 a 7 dias
- Diminuição de inflamação oral:
CGEF
úlceras
descamações
traumas
97. Clorexidina
- Redução da gengivite: 5 a 7 dias
- Diminuição de inflamação oral:
CGEF
úlceras
descamações
traumas
- prevenção ou tratamento de infecção: pré-operatório e pós-
operatório; bacteremia
98. Clorexidina
- Redução da gengivite: 5 a 7 dias
- Diminuição de inflamação oral:
CGEF
úlceras
descamações
traumas
- prevenção ou tratamento de infecção: pré-operatório e pós-
operatório; bacteremia
- diminui névoa infectante para a equipe
99. Clorexidina
- Redução da gengivite: 5 a 7 dias
- Diminuição de inflamação oral:
CGEF
úlceras
descamações
traumas
- prevenção ou tratamento de infecção: pré-operatório e pós-
operatório; bacteremia
- diminui névoa infectante para a equipe
[ ] > 0,12% >> inibe aderência células periodontais à raiz;
inibe crescimento células periodontais em [ ]s tão baixas qto
0,0025%.
100. Clorexidina
- Soluções alcoólicas e não alcoólicas
- 0,1% a 2% (boca: até 0,5%). Pele: 2 - 4%.
- gel contém metilcelulose - melhor adesão
- líquido - melhor distribuição
101. Clorexidina
- Soluções alcoólicas e não alcoólicas
- 0,1% a 2% (boca: até 0,5%). Pele: 2 - 4%.
- gel contém metilcelulose - melhor adesão
- líquido - melhor distribuição
- gluconato de clorexidina (mais usado) ou acetato de
clorexidina (menos solúvel)
- precipitado e inativado por outros sais
não misturar com dentifrícios ou material orgânico!!
102. Clorexidina – Aplicação
- aplicação mais eficiente: gel (escovação), BID (ou mais), 10 a 15 dias
- sabor amargo! Gatos! Ptialismo
- uso pode ser contínuo e indefinidamente!
- Melhor em gengivite e periodontite apenas.
103. Clorexidina
Efeitos Colaterais
- manchamento acastanhado ou amarelado dos dentes
após uso prolongado (mais que 3 meses)
estético
polimento ou jato de bicarbonato
104. Clorexidina
Efeitos Colaterais
- manchamento acastanhado ou amarelado dos dentes
após uso prolongado (mais que 3 meses)
estético
polimento ou jato de bicarbonato
- aumenta a precipitação de sais na placa: cálculo!!
- descamação epitelial e dor
raro
altas concentrações
105. Clorexidina
Efeitos Colaterais
- manchamento acastanhado ou amarelado dos dentes
após uso prolongado (mais que 3 meses)
estético
polimento ou jato de bicarbonato
- aumenta a precipitação de sais na placa: cálculo!!
- descamação epitelial e dor
raro
altas concentrações
- altera o paladar temporariamente
- DL50: 1.800mg/kg em ratos
pouco absorvido no TGI
excretado nas fezes
112. Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados
pelo ultra-som
(Zetner e Thiemann: 1993)
- 1984: trabalhos mostravam inalação de bact. pela equipe
veterinária com o ultra-som
113. Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados
pelo ultra-som
(Zetner e Thiemann: 1993)
- 1984: trabalhos mostravam inalação de bact. pela equipe
veterinária com o ultra-som
- mediu conc. bact. após uso de CLINDAMICINA ( 5,5mg/
kg, BID, 5 dias): testes de fotografia por fluorescência; uso de
índices em 3 cães; cultura de amostras
114. Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados
pelo ultra-som
(Zetner e Thiemann: 1993)
- 1984: trabalhos mostravam inalação de bact. pela equipe
veterinária com o ultra-som
- mediu conc. bact. após uso de CLINDAMICINA ( 5,5mg/
kg, BID, 5 dias): testes de fotografia por fluorescência; uso de
índices em 3 cães; cultura de amostras
- 40 cães e gatos: 20 clindamicina e 20 controle; índices;
ar colhido ao redor da boca (aspirador Biotest)
115. Uso de antibióticos na redução dos aerossóis criados
pelo ultra-som
(Zetner e Thiemann: 1993)
-testes de fotografia por fluorescência nos 3 cães: 97% de
redução das bactérias;
- 40 cães e gatos: 20 clindamicina e 20 controle; índices; ar
colhido ao redor da boca (aspirador Biotest): redução
estatística de 70%
116. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995
- 40 gatos com gengivite; 4PMS ou 3PMI ou 4PMI ou 1 MI
- índices 2 ou 3 escolhidos; índice de placa 1 a 3; sem uso
prévio de 30 dias de antimicrobianos locais ou sistêmicos
117. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995
- 40 gatos com gengivite; 4PMS ou 3PMI ou 4PMI ou 1 MI
- índices 2 ou 3 escolhidos; índice de placa 1 a 3; sem uso
prévio de 30 dias de antimicrobianos locais ou sistêmicos
- cultura de acordo com as normas da NCCLS (National
Committee for Clinical Laboratory Standards)
- estatística pelo método de Tukey’s, análise de variância com
p<0,05
118. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995
- Amoxacilina-ác.clavulânico – maior susceptibilidade in vitro
contra todos os isolados (92%) e 99% dos anaeróbios (este
juntamente com clindamicina)
119. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995
- Amoxacilina-ác.clavulânico – maior susceptibilidade in vitro
contra todos os isolados (92%) e 99% dos anaeróbios (este
juntamente com clindamicina)
- não houve diferença estat. entre amoxacilina- ác.clav. e
cefadroxil p/ todos os isolados;
- enrofloxacina maior susceptibilidade em anaeróbios
120. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995
DISCUSSÃO:
SARKIALA e HARVEY (1993), SARKIALA et al. (1993) e
LOESCHE (1990): Antibióticos tem uso secundário no tratamento
periodontal
Recomendam uso antib. em doenças sistêmicas, p/ evitar riscos da
bacteremia, comprometimento local severo (CGEF), outra intervenção
concomitante; cirurgia periodontal
121. Susceptibilidade antimicrobiana da microbiota
subgengival em gatos com gengivite - Harvey et al. 1995
DISCUSSÃO:
SARKIALA e HARVEY (1993), SARKIALA et al. (1993) e
LOESCHE (1990): Antibióticos tem uso secundário no tratamento
periodontal
Recomendam uso antib. em doenças sistêmicas, p/ evitar riscos da
bacteremia, comprometimento local severo (CGEF), outra intervenção
concomitante; cirurgia periodontal
Conclusão: usar amoxacilina-ác. clavulânico - maior espectro de ação;
clindamicina (bom p/ osso); enrofloxacina
122. Clorexidina
-LANG et al. (1982): exp. crianças, bochecho 6 x na semana: red. gengivite
de 80%, à 0,2%; red. 66% com 0,1%
- SEGRETO et al. (1986): não há diferença entre 0,12 –0,2%
123. Clorexidina
-LANG et al. (1982): exp. crianças, bochecho 6 x na semana: red. gengivite
de 80%, à 0,2%; red. 66% com 0,1%
- SEGRETO et al. (1986): não há diferença entre 0,12 –0,2%
- TEPE et al. (1983): beagles, aspersão TID 0,2%, sem controle
mecânico da placa – red. significativa perda de aderência, RG,
gengivite, e placa;
- BRINER et al.: redução perda óssea alveolar
(Modulação do hospedeiro)