SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Síncope Vasovagal

     Andressa Cunha
     Bruna Barreto
     Dayane Mendes
     Danilo Soares
     Flávia Vasconcelos
     Kevin Felipe
     Luiz Gustavo
     Peterson Ferreira
   Foi primeiramente
    descrita por
    Hipócrates.
O que é Síncope Vasovagal?
   Síncope ou desmaio pode ser definido
    como a perda súbita ou transitória da
      consciência, associada à perda do
       tônus postural, com recuperação
     espontânea, sem a necessidade de
       cardioversão química ou elétrica.
Como ocorre?
   A síncope vasovagal está quase
  sempre associada com sintomas tais
 como náuseas, tontura, diminuição do
 campo visual, desconforto epigástrico,
   sintomas residuais após os episódios,
    como fraqueza, continuação da
    tontura e diaforese (transpiração
    excessiva).
Quarenta por cento dos pacientes
sofrem ferimentos devido às quedas,
pois a grande maioria encontra-se na
   posição ereta antes da síncope
             vasovagal.
Com que frequência ocorre?
     Pode ocorrer em 30% da população
          adulta, entre as crianças e
     adolescentes corresponde a cerca de
     30% de todas as causas e também é
     a causa mais comum de síncope em
                    idosos
Diagnóstico
     Em aproximadamente 50% dos
         pacientes a causa pode ser
      diagnosticada a partir da história
             clínica, exame físico,
   eletrocardiograma e ecocardiograma.
         O eletrocardiograma de alta
  resolução, o teste da mesa inclinada e
   o estudo eletrofisiológico apresentam
        refinamentos do diagnóstico.
TI
      O teste de inclinação ortostática (TI) é o
       exame de maior acurácia, especialmente
      quando a etiologia é indeterminada. No TI
     os indivíduos são colocados numa maca em
      decúbito dorsal horizontal por 20 minutos e
        posteriormente elevados em 70 graus,
         permanecendo nessa posição por 40
       minutos. Após essa fase, denominada de
        passiva, é infundido nos pacientes que
     ainda não apresentaram síncope, 1 mcg de
               isoproterenol 15 minutos.
Massagem do seio carotídeo
   A massagem do seio carotídeo também
   deve fazer parte da avaliação de qualquer
    paciente com síncope, pois sessenta por
  cento dos pacientes com síncope de causa
   obscura apresentam hipersensibilidade do
      seio carotídeo. A massagem do seio
  carotídeo é realizada em todos os testes da
        mesa inclinada, com cuidadosa
  monitorização dos sintomas, ritmo cardíaco
               e pressão arterial.
Fisiopatologia
     Alguns autores definem que em
  pessoas predispostas, estímulos como
    dor, ansiedade e estresse podem
        desencadear uma resposta
     exacerbada do sistema nervoso
        autônomo. Ocorrem, então,
  estimulação vagal e inibição simpática
      com consequente bradicardia e
     relativa perda da vasoconstrição
   periférica resultando em hipotensão.
    Essa redução no débito cardíaco e pressão
        arterial é sentido por barorreceptores
    localizados no arco aórtico e seio carotídeo.
      O aumento resultante das catecolaminas,
          combinado com uma redução do
     enchimento venoso, leva a uma contração
    vigorosa de um ventrículo volume-depletado
          culminando na ativação de fibras
       conhecidas como mecanorreceptores.
      Estas fibras aferentes projetam-se para o
         núcleo dorsal do vago da medula.
 Em resposta ao impulso aferente,
existe uma retirada do tono simpático
  periférico e um aumento do tono
    vagal, causando bradicardia e
vasodilatação. Este processo resulta,
   em última análise, em síncope.
Tratamento
  Vários agentes farmacológicos têm
     sido utilizados no tratamento da
    síncope vasovagal, entre eles, b-
   bloqueadores, mineralocorticóide,
 midodrina e paroxitina. A reposição de
  volume pode minimizar a diminuição
 no retorno venoso que é induzido pela
           posição ortostática.
B-bloqueadores
   O beta-bloqueador, por seu efeito
    antiadrenérgico, diminui a ativação
    dos mecanorreceptores miocárdicos,
    um dos principais mecanismos
    envolvidos na fisiopatologia da
    síncope.
Mineralocorticóide
   A fludrocortisona é um
    mineralocorticóide que age não
    somente no aumento da volemia,
    como também promovendo
    vasoconstrição e melhorando o
    retorno venoso.
Midodrine
   Podem ser associados ou mesmo
    utilizados como opção em caso de
    falha no tratamento com as primeiras
    duas drogas. Retém água e sal no
    organismo.
Paroxetina
   É um antidepressivo e sua principal
    função é aumentar os níveis de
    serotonina no cérebro.
Bibliografia
   1-JUNIOR. Armando Miguel. Síncope vasovagal. Em: <
    http://www.medicinageriatrica.com.br/2009/06/20/estudo-de-caso-sincope/>.
    Acesso em: 06 novembro 2012.

   2- JUNIOR, Hélio Lima de Brito; LANNA, Rodrigo P.; BARAKY, Sandro.
    Síncope Vasovagal e Teste de Inclinação ("Tilt-Test"): Revisão para
    Padronização. Revista latino-americana de marcapasso e arritmia [online].
    1997. http://www.relampa.org.br/detalhe_artigo.asp?id=593

   3- AZEVEDO, Mariana Cristina S.; BARBISAN, Juarez N. and SILVA, Erlon
    Oliveira Abreu. A predispodição genética na síncope vasovagal. Rev.
    Assoc. Med. Bras. [online]. 2009, vol.55, n.1, pp. 19-21. ISSN 0104-4230.
    http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302009000100009.

   4- MORAES, Adriano Fonseca de. Tratamento farmacológico da síncope
    vasovagal.Em:http://www.medcenter.com/medscape/content.aspx?
    id=365&langtype=1046>. Acesso em: 06 novembro 2012.

   5- HOSPITAL DO CORAÇÃO. Síncope vasovagal e neurocardiogênica
    (neuromediadas). Em: http://www.hcorcuritiba.com.br/materias.php?
    c=doencas-cardiovasculares&e=1341>. Acesso em: 06 novembro 2012.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)Caio Valle
 
Aula 3 arritmias
Aula 3  arritmiasAula 3  arritmias
Aula 3 arritmiasprofsempre
 
Doença Arterial Coronariana
Doença Arterial CoronarianaDoença Arterial Coronariana
Doença Arterial Coronarianaresenfe2013
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Will Nunes
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasJP ABNT
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacadapab
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016Maycon Silva
 
DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES
DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES
DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES Nic K
 
Febre reumática
Febre reumáticaFebre reumática
Febre reumáticadapab
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017pauloalambert
 

Mais procurados (20)

Choque
Choque Choque
Choque
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)
Insuficiência Cardiaca - Tulio Frazão (DX,TX)
 
Aula 3 arritmias
Aula 3  arritmiasAula 3  arritmias
Aula 3 arritmias
 
Doença Arterial Coronariana
Doença Arterial CoronarianaDoença Arterial Coronariana
Doença Arterial Coronariana
 
08 aula_ Convulsões e Choque
08 aula_ Convulsões e Choque08 aula_ Convulsões e Choque
08 aula_ Convulsões e Choque
 
Crise convulsiva e quedas
Crise convulsiva e quedasCrise convulsiva e quedas
Crise convulsiva e quedas
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)
 
AVC
AVCAVC
AVC
 
Síncope
 Síncope Síncope
Síncope
 
Psicofarmacologia
PsicofarmacologiaPsicofarmacologia
Psicofarmacologia
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias Cardiacas
 
TCE
TCETCE
TCE
 
RCP
RCPRCP
RCP
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
 
DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES
DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES
DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES
 
Febre reumática
Febre reumáticaFebre reumática
Febre reumática
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017
 

Destaque

Sincope vasovagal
Sincope vasovagalSincope vasovagal
Sincope vasovagalClaudia0048
 
9. Sistema Nervioso Autonomo
9. Sistema Nervioso Autonomo9. Sistema Nervioso Autonomo
9. Sistema Nervioso Autonomofelix campos
 
Exposicion Sistema Nervioso Autonomo (SNA)
Exposicion Sistema Nervioso Autonomo (SNA)Exposicion Sistema Nervioso Autonomo (SNA)
Exposicion Sistema Nervioso Autonomo (SNA)Luis Fernando
 
Sistema nervioso autonomo
Sistema nervioso autonomoSistema nervioso autonomo
Sistema nervioso autonomoJose Mouat
 
SISTEMA NERVIOSO AUTONOMO
SISTEMA NERVIOSO AUTONOMOSISTEMA NERVIOSO AUTONOMO
SISTEMA NERVIOSO AUTONOMOhnnc
 

Destaque (8)

Sincope vasovagal
Sincope vasovagalSincope vasovagal
Sincope vasovagal
 
Reflejo vasovagal
Reflejo vasovagalReflejo vasovagal
Reflejo vasovagal
 
9. Sistema Nervioso Autonomo
9. Sistema Nervioso Autonomo9. Sistema Nervioso Autonomo
9. Sistema Nervioso Autonomo
 
Exposicion Sistema Nervioso Autonomo (SNA)
Exposicion Sistema Nervioso Autonomo (SNA)Exposicion Sistema Nervioso Autonomo (SNA)
Exposicion Sistema Nervioso Autonomo (SNA)
 
Sistema nervioso autonomo
Sistema nervioso autonomoSistema nervioso autonomo
Sistema nervioso autonomo
 
Sistema Nervioso Autónomo
Sistema Nervioso AutónomoSistema Nervioso Autónomo
Sistema Nervioso Autónomo
 
Sistema nervioso autonomo
Sistema nervioso autonomoSistema nervioso autonomo
Sistema nervioso autonomo
 
SISTEMA NERVIOSO AUTONOMO
SISTEMA NERVIOSO AUTONOMOSISTEMA NERVIOSO AUTONOMO
SISTEMA NERVIOSO AUTONOMO
 

Semelhante a Síncope Vasovagal - Causas, Sintomas e Tratamento

Síncope e Disautonomia
Síncope e DisautonomiaSíncope e Disautonomia
Síncope e DisautonomiaAndre Kayano
 
Sincope livramento 2010
Sincope livramento 2010Sincope livramento 2010
Sincope livramento 2010Cidio Halperin
 
Local anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pblLocal anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pblCarlos D A Bersot
 
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Mauro Cunha Xavier Pinto
 
Tontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de MénièreTontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de MénièreDario Hart
 
HipertensãO Arterial
HipertensãO ArterialHipertensãO Arterial
HipertensãO Arteriallidypvh
 
Disfunção miocárdica induzida por sepse
Disfunção miocárdica induzida por sepseDisfunção miocárdica induzida por sepse
Disfunção miocárdica induzida por sepsegisa_legal
 
Interpretecg 130605172503-phpapp02
Interpretecg 130605172503-phpapp02Interpretecg 130605172503-phpapp02
Interpretecg 130605172503-phpapp02Gisele Guerreiro
 
Interpretecg 130605172503-phpapp02
Interpretecg 130605172503-phpapp02Interpretecg 130605172503-phpapp02
Interpretecg 130605172503-phpapp02Gisele Guerreiro
 
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxTamiresSouza90
 
Disfunção miccional Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional Bexiga NeurogênicaDisfunção miccional Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional Bexiga NeurogênicaUrovideo.org
 
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica Urovideo.org
 
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptxcepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptxruanelucelia20gmailc
 
Arritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciaArritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciagisa_legal
 
Arritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciaArritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciagisa_legal
 
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfanAvaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfangisa_legal
 
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptxCASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptxLuisDaviDiniz2
 

Semelhante a Síncope Vasovagal - Causas, Sintomas e Tratamento (20)

Síncope e Disautonomia
Síncope e DisautonomiaSíncope e Disautonomia
Síncope e Disautonomia
 
Sincope livramento 2010
Sincope livramento 2010Sincope livramento 2010
Sincope livramento 2010
 
Local anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pblLocal anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pbl
 
Cartilha Acidente Vascular Cerebral
Cartilha Acidente Vascular CerebralCartilha Acidente Vascular Cerebral
Cartilha Acidente Vascular Cerebral
 
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
 
Tontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de MénièreTontura no idoso e doença de Ménière
Tontura no idoso e doença de Ménière
 
HipertensãO Arterial
HipertensãO ArterialHipertensãO Arterial
HipertensãO Arterial
 
Disfunção miocárdica induzida por sepse
Disfunção miocárdica induzida por sepseDisfunção miocárdica induzida por sepse
Disfunção miocárdica induzida por sepse
 
Interpretecg 130605172503-phpapp02
Interpretecg 130605172503-phpapp02Interpretecg 130605172503-phpapp02
Interpretecg 130605172503-phpapp02
 
Interpretecg 130605172503-phpapp02
Interpretecg 130605172503-phpapp02Interpretecg 130605172503-phpapp02
Interpretecg 130605172503-phpapp02
 
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
 
Disfunção miccional Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional Bexiga NeurogênicaDisfunção miccional Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional Bexiga Neurogênica
 
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica
Disfunção miccional - Bexiga Neurogênica
 
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptxcepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
 
Arritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciaArritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescência
 
Arritmias card 2011_1 (1)
Arritmias card 2011_1 (1)Arritmias card 2011_1 (1)
Arritmias card 2011_1 (1)
 
Arritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciaArritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescência
 
Pericardite aguda
Pericardite agudaPericardite aguda
Pericardite aguda
 
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfanAvaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfan
 
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptxCASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
CASOS CLÍNICOS HM (1) ultimo.pptx
 

Mais de Gabriella Lourenço

Mais de Gabriella Lourenço (6)

Hemossedimentação
HemossedimentaçãoHemossedimentação
Hemossedimentação
 
Selantes odontopediatria
Selantes odontopediatriaSelantes odontopediatria
Selantes odontopediatria
 
Cárie Dentária
Cárie Dentária Cárie Dentária
Cárie Dentária
 
Farmacologia
FarmacologiaFarmacologia
Farmacologia
 
Apresentação hiperventilação
Apresentação hiperventilaçãoApresentação hiperventilação
Apresentação hiperventilação
 
Paciente diabético e hipoglicemia
Paciente diabético e hipoglicemiaPaciente diabético e hipoglicemia
Paciente diabético e hipoglicemia
 

Síncope Vasovagal - Causas, Sintomas e Tratamento

  • 1. Síncope Vasovagal Andressa Cunha Bruna Barreto Dayane Mendes Danilo Soares Flávia Vasconcelos Kevin Felipe Luiz Gustavo Peterson Ferreira
  • 2. Foi primeiramente descrita por Hipócrates.
  • 3. O que é Síncope Vasovagal?  Síncope ou desmaio pode ser definido como a perda súbita ou transitória da consciência, associada à perda do tônus postural, com recuperação espontânea, sem a necessidade de cardioversão química ou elétrica.
  • 4. Como ocorre?  A síncope vasovagal está quase sempre associada com sintomas tais como náuseas, tontura, diminuição do campo visual, desconforto epigástrico,
  • 5. sintomas residuais após os episódios, como fraqueza, continuação da tontura e diaforese (transpiração excessiva).
  • 6. Quarenta por cento dos pacientes sofrem ferimentos devido às quedas, pois a grande maioria encontra-se na posição ereta antes da síncope vasovagal.
  • 7. Com que frequência ocorre?  Pode ocorrer em 30% da população adulta, entre as crianças e adolescentes corresponde a cerca de 30% de todas as causas e também é a causa mais comum de síncope em idosos
  • 8. Diagnóstico  Em aproximadamente 50% dos pacientes a causa pode ser diagnosticada a partir da história clínica, exame físico, eletrocardiograma e ecocardiograma. O eletrocardiograma de alta resolução, o teste da mesa inclinada e o estudo eletrofisiológico apresentam refinamentos do diagnóstico.
  • 9.
  • 10. TI  O teste de inclinação ortostática (TI) é o exame de maior acurácia, especialmente quando a etiologia é indeterminada. No TI os indivíduos são colocados numa maca em decúbito dorsal horizontal por 20 minutos e posteriormente elevados em 70 graus, permanecendo nessa posição por 40 minutos. Após essa fase, denominada de passiva, é infundido nos pacientes que ainda não apresentaram síncope, 1 mcg de isoproterenol 15 minutos.
  • 11.
  • 12. Massagem do seio carotídeo  A massagem do seio carotídeo também deve fazer parte da avaliação de qualquer paciente com síncope, pois sessenta por cento dos pacientes com síncope de causa obscura apresentam hipersensibilidade do seio carotídeo. A massagem do seio carotídeo é realizada em todos os testes da mesa inclinada, com cuidadosa monitorização dos sintomas, ritmo cardíaco e pressão arterial.
  • 13.
  • 14. Fisiopatologia  Alguns autores definem que em pessoas predispostas, estímulos como dor, ansiedade e estresse podem desencadear uma resposta exacerbada do sistema nervoso autônomo. Ocorrem, então, estimulação vagal e inibição simpática com consequente bradicardia e relativa perda da vasoconstrição periférica resultando em hipotensão.
  • 15. Essa redução no débito cardíaco e pressão arterial é sentido por barorreceptores localizados no arco aórtico e seio carotídeo. O aumento resultante das catecolaminas, combinado com uma redução do enchimento venoso, leva a uma contração vigorosa de um ventrículo volume-depletado culminando na ativação de fibras conhecidas como mecanorreceptores. Estas fibras aferentes projetam-se para o núcleo dorsal do vago da medula.
  • 16.  Em resposta ao impulso aferente, existe uma retirada do tono simpático periférico e um aumento do tono vagal, causando bradicardia e vasodilatação. Este processo resulta, em última análise, em síncope.
  • 17. Tratamento  Vários agentes farmacológicos têm sido utilizados no tratamento da síncope vasovagal, entre eles, b- bloqueadores, mineralocorticóide, midodrina e paroxitina. A reposição de volume pode minimizar a diminuição no retorno venoso que é induzido pela posição ortostática.
  • 18. B-bloqueadores  O beta-bloqueador, por seu efeito antiadrenérgico, diminui a ativação dos mecanorreceptores miocárdicos, um dos principais mecanismos envolvidos na fisiopatologia da síncope.
  • 19. Mineralocorticóide  A fludrocortisona é um mineralocorticóide que age não somente no aumento da volemia, como também promovendo vasoconstrição e melhorando o retorno venoso.
  • 20. Midodrine  Podem ser associados ou mesmo utilizados como opção em caso de falha no tratamento com as primeiras duas drogas. Retém água e sal no organismo.
  • 21. Paroxetina  É um antidepressivo e sua principal função é aumentar os níveis de serotonina no cérebro.
  • 22. Bibliografia  1-JUNIOR. Armando Miguel. Síncope vasovagal. Em: < http://www.medicinageriatrica.com.br/2009/06/20/estudo-de-caso-sincope/>. Acesso em: 06 novembro 2012.  2- JUNIOR, Hélio Lima de Brito; LANNA, Rodrigo P.; BARAKY, Sandro. Síncope Vasovagal e Teste de Inclinação ("Tilt-Test"): Revisão para Padronização. Revista latino-americana de marcapasso e arritmia [online]. 1997. http://www.relampa.org.br/detalhe_artigo.asp?id=593  3- AZEVEDO, Mariana Cristina S.; BARBISAN, Juarez N. and SILVA, Erlon Oliveira Abreu. A predispodição genética na síncope vasovagal. Rev. Assoc. Med. Bras. [online]. 2009, vol.55, n.1, pp. 19-21. ISSN 0104-4230. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302009000100009.  4- MORAES, Adriano Fonseca de. Tratamento farmacológico da síncope vasovagal.Em:http://www.medcenter.com/medscape/content.aspx? id=365&langtype=1046>. Acesso em: 06 novembro 2012.  5- HOSPITAL DO CORAÇÃO. Síncope vasovagal e neurocardiogênica (neuromediadas). Em: http://www.hcorcuritiba.com.br/materias.php? c=doencas-cardiovasculares&e=1341>. Acesso em: 06 novembro 2012.