SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
~-----~.




                o que é Inovação
                                   em Saúde?
            A competitividade                no setor da saúde depende essencialmente
            de melhorar a qualidade da assistência e a segurança do paciente
            reduzindo custos

           • Por Ki ka SaIvi


                    economista inglês Christopher Freeman ga-       ao impulsionar a competitividade, a inovação se

           O        nhou notoriedade internacional por sua incan-
                    sável pesquisa sobre inovação, conceito por
            ele definido como "fazer mais com menos recursos,
                                                                    tornaria um fator fundamental para o crescimento
                                                                    econômico de uma sociedade. Em outras palavras,
                                                                    a perenidade de uma empresa está ligada à sua ca-
            permitindo ganhos de eficiência em processos, se-       pacidade de inovar.
            jam eles produtivos, administrativos ou financeiros,            Para cada segmento, ser inovador tem um
            ou ainda na prestação de serviços, potencializando      significado específico. No setor da saúde, com suas
            deste modo a competitividade". Segundo Freeman,         especificidades e complexidade, uma prática inova-


-   28   MelhOres
                Práticas
..-




       dom para uma instituição pode não ter o
       mesmo significado ou trazer resultados para      "Inovação é fazer mais com menos
       outra. Mas, de um modo geral, a gestão efi-
       ciente de recursos precisa necessariamente       recursos,permitindo ganhos de
       li acompanhada        do ganho em qualidade
       e egurança, pois o maior diferencial com-        eficiência em processos,sejam eles
       petitívo dos hospitais é promover melhor
       assistência.   Como atender o paciente de        produtivos, administrativos ou
       forma mais segura, com mais qualidade e a
       um custo mais baixo é um grande desafio,         financeiros, ou ainda na prestação de
       e dele decorrem as ações inovadoras.
                o famoso relatório publicado pelo       serviços, potencializando deste modo a
           titute of Medicine (10M), To Err is Hu-
       snan, indica que 10% das internações resul-      competitividade"
       ÍBll1 em eventos    adversos, dos quais cerca                                                                              !


         e 50% seriam evitáveis. Além do dano ao
       ?1lciente, o setor da saúde como um todo
       é prejudicado por esse quadro. "O grande
  .      esafio é convencer os gestores de que o        de trabalho da equipe multidisciplinar,
          ento adverso traz prejuízos financeiros e . a forma de acolhimento         nos serviços de
       de imagem institucional",      defende Walter    emergência, entre outras", diz Rubens. "Os
       _ fendes, pesquisador da Escola Nacional de      modelos tradicionais sempre sustentaram a
       Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz.          fragmentação do cuidado. O entendimento
       Para Mendes, esse é um ponto fundamental         integralista trouxe a inovação dos processos
       nas iniciativas do setor. "A incorporação        de trabalho na saúde", afirma o diretor.
       da segurança do paciente como centro da          Seja qual for a forma de inovação, todas
       "estão é inovação", diz.                         se originaram da necessidade        comum de
                Dentre os diversos tipos de inova-      solucionar os problemas da assistência.
       ção encontrados      hoje nos hospitais - tais            A seguir, acompanharemos         três
       como as tecnológicas,        novos materiais,    exemplos de soluções inovadoras para re-
       novos serviços, mudanças          organizacio-   solver alguns dos problemas mais comuns
       nais, desenvolvimento        de protocolos - , na assistência. O primeiro é o desafio de
       Mendes destaca a inovação na gestão, e           desenvolver e manter a qualidade assisten-
 e     cita o pediatra inglês sir Cyril Chantler: "A    cial, melhorando    a relação entre médicos
       medicina costumava ser simples, inefetiva e      e instituições de saúde. A solução encon-
 e     relativamente segura. Agora ela é complexa       trada foi a adoção da governança clínica.
       e efetiva, mas potencialmente        perigosa".  O segundo problema é a dificuldade          de
       Por essa razão, Mendes considera que "a          gerenciar o tempo de pronto atendimen-
         egurança do paciente precisa entrar no         to ao paciente de baixa complexidade.        A
       centro da gestão hospitalar".                    solução encontrada foi uma mudança de
                Para Rubens Covello, diretor do         fluxos com a implantação do Smart Track.
       Accreditation Canada Brasil, a Governança        O terceiro problema apontado foi a necessi-
       Clínica como modelo de gestão e a aplica-        dade de aumentar a segurança do paciente.
 se    ção dos princípios      do Triple Aim - uma      A solução encontrada foi o uso combinado
  o    iniciativa do Institute for Healthcare Impro-    de conhecidas ferramentas de qualidade.
   ,   vement (IHI) para melhorar a performance
ta-    da assistência com redução de custos - são                MODELO DE GESTÃO
       inovações do setor. "Observamos           várias          INOVADOR
IID    iniciativas inovadoras, desde gestão de se-               O termo governança     clínica é uti-
taS    gurança associada a melhoria de resultados,      lizado para descrever       uma abordagem
 a-    governança clínica, a integração do processo     sistemática da assistência à saúde com o


                                                                                                         MelhOres Práticas   29
objetivo de desenvolver e manter a quali-
              Como atender o paciente de forma mais                   dade assistencial. Originalmente elaborado
                                                                      pelo National Health System (NHS) da
                   segura, com mais qualidade e a um                  Inglaterra, o conceito de governança clínica
                                                                      é definido como "um sistema pelo qual as
               custo mais baixo é um grande desafio, e                organizações são responsáveis por melho-
                                                                      rar continuamente a qualidade dos seus
                    dele decorrem as ações inovadoras                 serviços e a garantia de elevados padrões
                                                                      de atendimento, criando um ambiente de
                                                                      excelência de cuidados clínicos". Segundo
                                                                      Fabio Peterlini, diretor do Hospital São
                                                                      Camilo, em São Paulo, a grande inovação
                                                                      do modelo consiste em criar um ambien-
                                                                      te em que a excelência no atendimento
                                                                      clínico possa se desenvolver. E a criação
                                                                      desse ambiente requer uma ampla revisão
                                                                      das relações envolvidas na assistência e do
                                                                      papel das lideranças.
                                                                             Muitos dos eventos adversos evitá-
                                                                      veis em hospitais do Brasil e do mundo
                                                                      decorrem de deficiências no trabalho em
                                                                      grupo, da inexistência de um ambiente em
                                                                      que discussões francas e abertas possam
                                                                      ocorrer e em que a troca de experiências seja
                                                                      estimulada, além da falta de uma liderança
                                                                      que estimule a comunicação e o debate
                                                                      dos problemas. O modelo de governança
                                                                      clínica surgiu justamente como forma de
                                                                      sanar tais deficiências, o que demanda
                                                                      investimentos em gestão de risco, comu-
                                                                      nicação assistencial, capacitação e gestão
                                                                      de pessoas, checagem dos resultados por
                                                                      meio de auditoria clínica e divulgação dos
                                                                      dados de forma transparente - condições




                        DIRETRIZES DA ANAHP PARA A GOVERNANÇA
                        CLíNICA NOS HOSPITAIS PRIVADOS BRASILEIROS


                            • Conformidade com os documentos         • Avaliação de desempenho do médico
                            norteadores (Conselho Federal de Me-
                                                                     • Assegurar processo meritocrático de re-
                            dicina, Associação Médica Brasileira e
                                                                     conhecimento e concessão de privilégios
                            Governamentais)
                                                                     • Promoção de espaços de discussão sobre
                             • Organização do corpo clínico
                                                                     a relação médico-paciente, terminalidade
                             • Protocolos assistenciais              e novos desafios bioéticos



30   MelhOres ráticas
            P
Governança clínica demanda investimentos em gestão de risco,
comunicação assistencial, capacitação e gestão de pessoas, checagem
dos resultados por meio de auditoria clínica e divulgação dos dados de
forma transparente

essenciais para que uma instituição de        emergência - desenvolveu o Smart Track,
saúde atinja a excelência no cuidado.         um sistema que agiliza o atendimento em
        A Associação Nacional dos Hospi-      unidades de emergência sem comprome-
tais Privados (ANAHPJ, em seu Manual          ter a qualidade. "Cerca de 85% dos casos
Organização do Corpo Clínico, apresen-        atendidos em nossos hospitais eram de pa-
ra as diretrizes para implementar a go-       cientes não graves", conta Rodrigo Gavina,
vernança clínica nos hospitais privados       diretor regional da Rede D'Or SãoLuíz. "O
brasileiros. Nascido da necessidade de        sistema Smart Track tem como princípio
melhorar o relacionamento entre médicos       básico manter a prioridade no atendimento
e instituições de saúde, o manual elenca as   aos pacientes mais graves, garantindo, no
::netas organizacionais comuns na gestão      entanto, agilidade e qualidade aos pacientes
assistencial, os princípios, compromissos,    de menor gravidade", diz.
diretrizes e valores que devem nortear a              A principal mudança com o Smart
governança clínica. "As instituições de       Track é que a triagem na emergência não
saúde que dedicam energia, recursos e         é mais feita exclusivamente por um en-
tempo para a governança clínica, têm se       fermeiro, mas em conjunto com o clínico
desenvolvido, se posicionado melhor no        geral. O caminho percorrido pelo paciente
mercado e atendido aos clientes de forma      na unidade é sempre linear, sem retomo à
diferenciada", defende Henrique Salvador,     sala de espera. Após passar pelo novo mo-
presidente do Hospital Mater Dei, em Belo     delo de triagem, o paciente é encaminhado
Horizonte (leia mais sobre o assunto em       para a sala de medicação, para exames el
nossa entrevista de capa).                    ou, se necessário, para um especialista. Ao
                                              final, outro médico faz a revisão das infor-
                                              mações obtidas nas etapas anteriores para
      AGILIDADE NA                            determinar a alta ou a intemação. "Com
      EMERGÊNCIA                              a separação das funções de cada equipe,
        o crescimento na demanda dos ser-     o paciente passa por double check, o que
viços de urgência e emergência, diante do     garante mais segurança no processo", diz
aumento no acesso à saúde suplementar e       Rodrigo Gavina. Outra vantagem percebida
à resolutividade encontrada em um único       é a agilidade nos atendimentos nos horários
local (diagnóstico, exames e tratamento       de troca de plantão, já que o médico que
imediato), gerou um desafio para os hos-      acolhe o paciente não será o mesmo res-
pitais: garantir qualidade assistencial e     ponsável pela continuidade do tratamento.
satisfação do paciente de menor gravida-              Esse processo muda completamente
de num ambiente em que a espera pelo          o atendimento na emergência. "Hoje, cerca
primeiro atendimento médico pode levar        de 80% da demanda emergencial é solu-
horas, especialmente nos horários de pico.    cionada no ambulatório", explica Gavina.
        Para resolver este problema, a Rede   E o tempo de espera para o primeiro aten-
D'Or São Luiz - com hospitais que chegam      dimento não passa de 20 minutos. O Smart
a atender mais de 20 mil casos por mês na     Track foi inicialmente testado no Hospital


                                                                                             MelhOres Práticas   31
São Luis Anália Franco, em São Paulo, e           ganizados. Para isso, tivemos de redimen-
                       só então replicado nas demais unidades            sionar as nossas equipes e instalações, com
                       da Rede. A expectativa é a de que até o           investimentos na ordem de 50 milhões em
                       final de 2013, os 30 hospitais do grupo já        toda a Rede D'Or São Luiz", diz Gavina.
                       funcionem com o novo modelo.                      "Nós entendemos que todo o investimento
                              Os resultados, segundo o diretor,          será recuperado ao longo dos anos, pois
                       aparecem em satisfação do paciente, que           seremos lembrados como a empresa que, de
                       aumentou em cerca de 40% desde a implan-          forma vanguardista e inovadora, buscou a
                       tação do Smart Track. "Com esse modelo,           solução para um problema que mostrava-se
                       todos os fluxos foram simplificados e reor-       insolúvel no início do século 21".




                                                      ANTES

                           MUDANÇA                                               CONSULTA


                            DE FLUXO
                       PROPOSTA PELO                                             ~~
                         SMARTTRACK
                                                                                                    [JTI
                                                                                                    MEDICAÇÃO




                                                                       ••••••••••••             ~
                                                                       ••••••••••••
                                                                       •••• •••• ••••
                                                                                              REAVALIAÇÃO


                                                                     ESPlRA




                                                                                            J
                                                                OBSERVAÇÃO
                                                                                            O 8
32   MelhOres
            Práticas
ENTO DA
            GURANÇA
            _~da que existam variações, mui-
~,...,;.~ r;ilUblemas de segurança encontra-
.;:::::]===f::~~nosetor-tais omo acidentes de
                                c
'-=.-,,=---'" mm afastamento do colaborador,
C~:::::::::5 zssocíados à assistência, ocorrência
           ~       sentinela e eventos causados
        ~entos              - são comuns a várias
        - - ~ões, "O maior risco de qualquer
ji:::::O=s.so é a segurança. Se não somos
    ~           de realizar um procedimento em
    :5-"'-Ç8., não deveríamos realizá-Io. E
 -:;:ocesso          para ser seguro tem de ter um
éESE::~- 'O seguro", defende Carlos Frederico
              diretor executivo do Instituto de
UI:aingt'a do Vale (IOV).
            _.a busca por um processo sem             "Adotamos diversas práticas
éi::E:::::áJs, com absoluta segurança, o IOV
        ~ um sistema "híbrido" de gestão,             'enxutas: tais como trabalho
       _       do a metodologia de qualidade do
.: :::::editation Canada ao pensamento Lean           padronizado nas farmácias e nos
  _ :?ffi1Samento"enxuto") -utilizado pela
!::=i~tria com objetivo de reduzir os sete            escritórios, fluxo contínuo no estoque,
          mais comuns de desperdício: super-
         nção, tempo de espera, transporte,           mapeamento de fluxo de valor em
           80 de processamento,        inventário,
;::::::;rit"
           nento e defeitos. "Adotamos diversas       praticamente todos os setores, times
_ ' Ocas'enxutas', tais como trabalho pa-
c:mrizado nas farmácias e nos escritórios,            multifuncionais, entre outros"
=.....--0 contínuo no estoque, mapeamento
.: uxo de valor em praticamente todos
        etores, times multifuncionais, entre
         os", conta Frederico. "É claro que
         questão é conceitual: não existe se-        trabalho com afastamento. Nossos danos
:5 zrança absoluta nem processo perfeito.            associados à assistência (triggers) estão
_1as buscamos a qualidade na origem                  50% abaixo do benchmarkinternacional.
    o modelo Lean, quality at source), não           Nossos eventos sentinela se tornaram
zeeitando defeitos nos processos opera-              muito raros. Entre 2010 e 2012 houve uma
donais nem 'transferindo-os' às próximas             redução de mais de 50% no número de
Gtapas", diz o diretor. "Usamos alertas de           eventos por procedimento (hoje próximo
segurança e criamos vários mecanismos                a 0,0002%). Reduzimos mais de 50% em
mamados 'a prova de erro'. Além disso,               horas extras, com um aumento de mais
zazamos análises prospectivas de nossos              de 50% de nossa demanda e variação de
riscos com uma ferramenta chamada HF-                pessoal inferior a 5 %", conta o diretor.
_ fEA (Healthcare Failure Mode and Effect            "Aumentamos nosso giro de estoque para
Analysis)" , afirma Frederico.                       3,2 vezes ao mês, com ganhos expressivos
            Os resultados da adoção desse mo-        no fluxo de caixa. Hoje fazemos mais, mui-
delo são evidentes. "Nossos indicadores              to mais com os mesmos recursos, mesma
de segurança melhoraram dramaticamen-                área física e mesma carga de trabalho",
"e. Há três anos não temos acidente de               comemora Frederico. MP


                                                                                                  MelhOres ráticas
                                                                                                         P           33

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Equipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdeEquipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdenaiellyrodrigues
 
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdfAULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdfnagelasouza1
 
Práticas Integrativas e Complementares no SUS
Práticas Integrativas e Complementares no SUSPráticas Integrativas e Complementares no SUS
Práticas Integrativas e Complementares no SUScomunidadedepraticas
 
Educação e saúde: uma relação humana, política e didática
Educação e saúde: uma relação humana, política e didáticaEducação e saúde: uma relação humana, política e didática
Educação e saúde: uma relação humana, política e didáticaJonathan Sampaio
 
Slides nhb
Slides nhbSlides nhb
Slides nhbcalinesa
 
Acolhimento à Demanda Espontânea na APS
Acolhimento à Demanda Espontânea na APSAcolhimento à Demanda Espontânea na APS
Acolhimento à Demanda Espontânea na APSFrankly Eudes
 
Aula praticas integrativas
Aula praticas integrativasAula praticas integrativas
Aula praticas integrativasjoice mendonça
 
Instrumentos Básicos do Cuidar - Enfermagem
Instrumentos Básicos do Cuidar - Enfermagem Instrumentos Básicos do Cuidar - Enfermagem
Instrumentos Básicos do Cuidar - Enfermagem Artur Rodrigues Cunha
 
Teste de glicemia capilar slide
Teste de glicemia capilar   slideTeste de glicemia capilar   slide
Teste de glicemia capilar slideRenata Nobre
 
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014Leonardo Savassi
 
Aula 1 teorias de enfermagem.pptx
Aula 1 teorias de enfermagem.pptxAula 1 teorias de enfermagem.pptx
Aula 1 teorias de enfermagem.pptxPolianaPaiva9
 
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...Proqualis
 
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidado
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidadoComunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidado
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidadoGabriela Montargil
 
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Aprova Saúde
 
Aula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em SaúdeAula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em SaúdeJesiele Spindler
 

Mais procurados (20)

Equipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúdeEquipe multiprofissional de saúde
Equipe multiprofissional de saúde
 
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdfAULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
 
Práticas Integrativas e Complementares no SUS
Práticas Integrativas e Complementares no SUSPráticas Integrativas e Complementares no SUS
Práticas Integrativas e Complementares no SUS
 
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à SaúdeBanners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
 
Educação e saúde: uma relação humana, política e didática
Educação e saúde: uma relação humana, política e didáticaEducação e saúde: uma relação humana, política e didática
Educação e saúde: uma relação humana, política e didática
 
Slides nhb
Slides nhbSlides nhb
Slides nhb
 
Acolhimento à Demanda Espontânea na APS
Acolhimento à Demanda Espontânea na APSAcolhimento à Demanda Espontânea na APS
Acolhimento à Demanda Espontânea na APS
 
Aula praticas integrativas
Aula praticas integrativasAula praticas integrativas
Aula praticas integrativas
 
Instrumentos Básicos do Cuidar - Enfermagem
Instrumentos Básicos do Cuidar - Enfermagem Instrumentos Básicos do Cuidar - Enfermagem
Instrumentos Básicos do Cuidar - Enfermagem
 
Aula 1 o ..
Aula 1 o ..Aula 1 o ..
Aula 1 o ..
 
Teste de glicemia capilar slide
Teste de glicemia capilar   slideTeste de glicemia capilar   slide
Teste de glicemia capilar slide
 
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014
 
Aula 1 teorias de enfermagem.pptx
Aula 1 teorias de enfermagem.pptxAula 1 teorias de enfermagem.pptx
Aula 1 teorias de enfermagem.pptx
 
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...
Trabalho em equipe e comunicação no ambiente hospitalar: hospitalistas e outr...
 
éTica e enfermagem
éTica e enfermageméTica e enfermagem
éTica e enfermagem
 
Nutrição no Ensino da Enfermagem
Nutrição no Ensino da EnfermagemNutrição no Ensino da Enfermagem
Nutrição no Ensino da Enfermagem
 
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidado
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidadoComunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidado
Comunicação terapêutica em enfermagem: instrumento essencial do cuidado
 
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
 
Aula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em SaúdeAula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em Saúde
 
PACTO PELA SAÚDE
PACTO PELA SAÚDEPACTO PELA SAÚDE
PACTO PELA SAÚDE
 

Destaque

Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...
Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...
Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...Startup Saúde Brasil
 
Apresentacao Supex 2005
Apresentacao Supex 2005Apresentacao Supex 2005
Apresentacao Supex 2005asiramage
 
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...inovaDay .
 
Inovação, Projetos e Portfólio: O principal desafio da gestão estratégica (Ve...
Inovação, Projetos e Portfólio: O principal desafio da gestão estratégica (Ve...Inovação, Projetos e Portfólio: O principal desafio da gestão estratégica (Ve...
Inovação, Projetos e Portfólio: O principal desafio da gestão estratégica (Ve...Jose Ignacio Jaeger Neto, PMP, MSc
 
Inovação Tecnológica
Inovação TecnológicaInovação Tecnológica
Inovação TecnológicaJim Naturesa
 

Destaque (8)

Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...
Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...
Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...
 
Apresentacao Supex 2005
Apresentacao Supex 2005Apresentacao Supex 2005
Apresentacao Supex 2005
 
Ilgc - Inovação em Saúde
Ilgc - Inovação em Saúde Ilgc - Inovação em Saúde
Ilgc - Inovação em Saúde
 
Inovacao.docx
Inovacao.docxInovacao.docx
Inovacao.docx
 
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
 
PG TOC Lean Six Sigma
PG TOC Lean Six SigmaPG TOC Lean Six Sigma
PG TOC Lean Six Sigma
 
Inovação, Projetos e Portfólio: O principal desafio da gestão estratégica (Ve...
Inovação, Projetos e Portfólio: O principal desafio da gestão estratégica (Ve...Inovação, Projetos e Portfólio: O principal desafio da gestão estratégica (Ve...
Inovação, Projetos e Portfólio: O principal desafio da gestão estratégica (Ve...
 
Inovação Tecnológica
Inovação TecnológicaInovação Tecnológica
Inovação Tecnológica
 

Semelhante a Inovação na saúde para melhorar qualidade e reduzir custos

O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE
O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE
O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE Guilherme Barcellos
 
Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdf
Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdfAula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdf
Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdfCarlaGeiza
 
Gerenciamento de enfermagem e trabalho em equipe.
Gerenciamento de enfermagem e trabalho em equipe.Gerenciamento de enfermagem e trabalho em equipe.
Gerenciamento de enfermagem e trabalho em equipe.Andressa Giovanni
 
Anais - VIII Enenge
Anais - VIII EnengeAnais - VIII Enenge
Anais - VIII EnengeSobragen
 
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeGerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeAroldo Gavioli
 
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de Enfermagem
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de EnfermagemA Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de Enfermagem
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de EnfermagemCentro Universitário Ages
 
Slides implementaçãoinovação
Slides implementaçãoinovaçãoSlides implementaçãoinovação
Slides implementaçãoinovaçãoGuillermo Asper
 
Gestao qualidade saude_melhorando_assistencia_cliente
Gestao qualidade saude_melhorando_assistencia_clienteGestao qualidade saude_melhorando_assistencia_cliente
Gestao qualidade saude_melhorando_assistencia_clienteMárcia BEM
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio LiraCNseg
 
Qualidade no atendimento médico hospitalar
Qualidade no atendimento médico hospitalar  Qualidade no atendimento médico hospitalar
Qualidade no atendimento médico hospitalar Sueli Marques
 
Abbes e maassaro acolhimento com classificação de risco
Abbes e maassaro   acolhimento com classificação de riscoAbbes e maassaro   acolhimento com classificação de risco
Abbes e maassaro acolhimento com classificação de riscoJozy Anne Aguiar
 
Epidemiologia clínica e gerenciamento da clínica
Epidemiologia clínica e gerenciamento da clínicaEpidemiologia clínica e gerenciamento da clínica
Epidemiologia clínica e gerenciamento da clínicaRicardo Alexandre
 
Projeto arqplanejamentoespaçohospitalar
Projeto arqplanejamentoespaçohospitalar Projeto arqplanejamentoespaçohospitalar
Projeto arqplanejamentoespaçohospitalar Tati
 
Gestão de Qualidade em Serviços de Saúde
Gestão de Qualidade em Serviços de SaúdeGestão de Qualidade em Serviços de Saúde
Gestão de Qualidade em Serviços de SaúdeAlex Eduardo Ribeiro
 

Semelhante a Inovação na saúde para melhorar qualidade e reduzir custos (20)

O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE
O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE
O HOSPITALISTA E A SEGURANÇA DO PACIENTE
 
Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdf
Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdfAula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdf
Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdf
 
Qsgc
QsgcQsgc
Qsgc
 
Gerenciamento de enfermagem e trabalho em equipe.
Gerenciamento de enfermagem e trabalho em equipe.Gerenciamento de enfermagem e trabalho em equipe.
Gerenciamento de enfermagem e trabalho em equipe.
 
Anais VIII Enenge
Anais VIII EnengeAnais VIII Enenge
Anais VIII Enenge
 
Anais - VIII Enenge
Anais - VIII EnengeAnais - VIII Enenge
Anais - VIII Enenge
 
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeGerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
 
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de Enfermagem
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de EnfermagemA Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de Enfermagem
A Qualidade e a Avaliação dos Serviços de Saúde e de Enfermagem
 
Slides implementaçãoinovação
Slides implementaçãoinovaçãoSlides implementaçãoinovação
Slides implementaçãoinovação
 
Gestao qualidade saude_melhorando_assistencia_cliente
Gestao qualidade saude_melhorando_assistencia_clienteGestao qualidade saude_melhorando_assistencia_cliente
Gestao qualidade saude_melhorando_assistencia_cliente
 
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira
2º Fórum da Saúde Suplementar - Antonio Lira
 
Qualidade no atendimento médico hospitalar
Qualidade no atendimento médico hospitalar  Qualidade no atendimento médico hospitalar
Qualidade no atendimento médico hospitalar
 
Abbes e maassaro acolhimento com classificação de risco
Abbes e maassaro   acolhimento com classificação de riscoAbbes e maassaro   acolhimento com classificação de risco
Abbes e maassaro acolhimento com classificação de risco
 
Epidemiologia clínica e gerenciamento da clínica
Epidemiologia clínica e gerenciamento da clínicaEpidemiologia clínica e gerenciamento da clínica
Epidemiologia clínica e gerenciamento da clínica
 
Talk show gramado
Talk show gramadoTalk show gramado
Talk show gramado
 
Incorporacao de novas tecnologias trindade (1)
Incorporacao de novas tecnologias trindade (1)Incorporacao de novas tecnologias trindade (1)
Incorporacao de novas tecnologias trindade (1)
 
Gestão da Qualidade Em Saúde
Gestão da Qualidade Em SaúdeGestão da Qualidade Em Saúde
Gestão da Qualidade Em Saúde
 
Projeto arqplanejamentoespaçohospitalar
Projeto arqplanejamentoespaçohospitalar Projeto arqplanejamentoespaçohospitalar
Projeto arqplanejamentoespaçohospitalar
 
Gestão de Qualidade em Serviços de Saúde
Gestão de Qualidade em Serviços de SaúdeGestão de Qualidade em Serviços de Saúde
Gestão de Qualidade em Serviços de Saúde
 
Artigo: Gestão estratégica e Inovação na Saúde
Artigo: Gestão estratégica e Inovação na SaúdeArtigo: Gestão estratégica e Inovação na Saúde
Artigo: Gestão estratégica e Inovação na Saúde
 

Mais de Carlos Frederico Pinto

Mentalidade Enxuta na Fornecedores Hospitalares
Mentalidade Enxuta na Fornecedores HospitalaresMentalidade Enxuta na Fornecedores Hospitalares
Mentalidade Enxuta na Fornecedores HospitalaresCarlos Frederico Pinto
 
Value Stream Mapping at HRVP case report
Value Stream Mapping at HRVP case reportValue Stream Mapping at HRVP case report
Value Stream Mapping at HRVP case reportCarlos Frederico Pinto
 
Case Lean IOV-HRVP publicado na revista Melhores Práticas
Case Lean IOV-HRVP publicado na revista Melhores PráticasCase Lean IOV-HRVP publicado na revista Melhores Práticas
Case Lean IOV-HRVP publicado na revista Melhores PráticasCarlos Frederico Pinto
 
Case Presentation Eliminating waste and building capacity
Case Presentation Eliminating waste and building capacityCase Presentation Eliminating waste and building capacity
Case Presentation Eliminating waste and building capacityCarlos Frederico Pinto
 
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011Carlos Frederico Pinto
 
Aula quimioterapia nao curativa hrvp internato 2011
Aula quimioterapia nao curativa hrvp internato 2011Aula quimioterapia nao curativa hrvp internato 2011
Aula quimioterapia nao curativa hrvp internato 2011Carlos Frederico Pinto
 
Sobrafo 2009 cancer de prostata - carlos f pinto
Sobrafo 2009   cancer de prostata - carlos f pintoSobrafo 2009   cancer de prostata - carlos f pinto
Sobrafo 2009 cancer de prostata - carlos f pintoCarlos Frederico Pinto
 
Carlos F Pinto nutrição e cancer 17062010 ganep 2010
Carlos F Pinto nutrição e cancer 17062010 ganep 2010 Carlos F Pinto nutrição e cancer 17062010 ganep 2010
Carlos F Pinto nutrição e cancer 17062010 ganep 2010 Carlos Frederico Pinto
 
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases  Moleculares Da OncologiaCarcinogenese e Bases  Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases Moleculares Da OncologiaCarlos Frederico Pinto
 
Carcinoma Diferenciado De TiróIde 2008
Carcinoma  Diferenciado De TiróIde 2008Carcinoma  Diferenciado De TiróIde 2008
Carcinoma Diferenciado De TiróIde 2008Carlos Frederico Pinto
 
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006Carlos Frederico Pinto
 
CâNcer De CabeçA E PescoçO VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
CâNcer De CabeçA E PescoçO  VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...CâNcer De CabeçA E PescoçO  VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
CâNcer De CabeçA E PescoçO VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...Carlos Frederico Pinto
 
Rituximab No Tratamento Do Lnh Baixo Grau
Rituximab No Tratamento Do Lnh Baixo GrauRituximab No Tratamento Do Lnh Baixo Grau
Rituximab No Tratamento Do Lnh Baixo GrauCarlos Frederico Pinto
 

Mais de Carlos Frederico Pinto (20)

IOV no Lean Management Journal - UK
IOV no Lean Management Journal - UKIOV no Lean Management Journal - UK
IOV no Lean Management Journal - UK
 
Mentalidade Enxuta na Fornecedores Hospitalares
Mentalidade Enxuta na Fornecedores HospitalaresMentalidade Enxuta na Fornecedores Hospitalares
Mentalidade Enxuta na Fornecedores Hospitalares
 
Value Stream Mapping at HRVP case report
Value Stream Mapping at HRVP case reportValue Stream Mapping at HRVP case report
Value Stream Mapping at HRVP case report
 
Case Lean IOV-HRVP publicado na revista Melhores Práticas
Case Lean IOV-HRVP publicado na revista Melhores PráticasCase Lean IOV-HRVP publicado na revista Melhores Práticas
Case Lean IOV-HRVP publicado na revista Melhores Práticas
 
Case Presentation Eliminating waste and building capacity
Case Presentation Eliminating waste and building capacityCase Presentation Eliminating waste and building capacity
Case Presentation Eliminating waste and building capacity
 
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011
Aula quimioterapia adjuvante hrvp internato 2011
 
Aula quimioterapia nao curativa hrvp internato 2011
Aula quimioterapia nao curativa hrvp internato 2011Aula quimioterapia nao curativa hrvp internato 2011
Aula quimioterapia nao curativa hrvp internato 2011
 
Sobrafo 2009 cancer de prostata - carlos f pinto
Sobrafo 2009   cancer de prostata - carlos f pintoSobrafo 2009   cancer de prostata - carlos f pinto
Sobrafo 2009 cancer de prostata - carlos f pinto
 
Carlos F Pinto nutrição e cancer 17062010 ganep 2010
Carlos F Pinto nutrição e cancer 17062010 ganep 2010 Carlos F Pinto nutrição e cancer 17062010 ganep 2010
Carlos F Pinto nutrição e cancer 17062010 ganep 2010
 
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases  Moleculares Da OncologiaCarcinogenese e Bases  Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
 
Relato de Caso Lean IOV 2009
Relato de Caso  Lean IOV 2009Relato de Caso  Lean IOV 2009
Relato de Caso Lean IOV 2009
 
Liderança Lean
Liderança LeanLiderança Lean
Liderança Lean
 
Aula Basica Oncologia
Aula Basica OncologiaAula Basica Oncologia
Aula Basica Oncologia
 
Carcinoma Diferenciado De TiróIde 2008
Carcinoma  Diferenciado De TiróIde 2008Carcinoma  Diferenciado De TiróIde 2008
Carcinoma Diferenciado De TiróIde 2008
 
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
 
CâNcer De CabeçA E PescoçO VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
CâNcer De CabeçA E PescoçO  VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...CâNcer De CabeçA E PescoçO  VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
CâNcer De CabeçA E PescoçO VariáVeis De Resposta Ao Tratamento E BenefíCio D...
 
Rituximab No Tratamento Do Lnh Baixo Grau
Rituximab No Tratamento Do Lnh Baixo GrauRituximab No Tratamento Do Lnh Baixo Grau
Rituximab No Tratamento Do Lnh Baixo Grau
 
Bh Abril 2006
Bh Abril 2006Bh Abril 2006
Bh Abril 2006
 
Nets 2008 Carlos F Pinto
Nets 2008 Carlos F PintoNets 2008 Carlos F Pinto
Nets 2008 Carlos F Pinto
 
Simposio 2006 Hrvp Ovario2
Simposio 2006 Hrvp Ovario2Simposio 2006 Hrvp Ovario2
Simposio 2006 Hrvp Ovario2
 

Último

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 

Último (8)

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

Inovação na saúde para melhorar qualidade e reduzir custos

  • 1. ~-----~. o que é Inovação em Saúde? A competitividade no setor da saúde depende essencialmente de melhorar a qualidade da assistência e a segurança do paciente reduzindo custos • Por Ki ka SaIvi economista inglês Christopher Freeman ga- ao impulsionar a competitividade, a inovação se O nhou notoriedade internacional por sua incan- sável pesquisa sobre inovação, conceito por ele definido como "fazer mais com menos recursos, tornaria um fator fundamental para o crescimento econômico de uma sociedade. Em outras palavras, a perenidade de uma empresa está ligada à sua ca- permitindo ganhos de eficiência em processos, se- pacidade de inovar. jam eles produtivos, administrativos ou financeiros, Para cada segmento, ser inovador tem um ou ainda na prestação de serviços, potencializando significado específico. No setor da saúde, com suas deste modo a competitividade". Segundo Freeman, especificidades e complexidade, uma prática inova- - 28 MelhOres Práticas
  • 2. ..- dom para uma instituição pode não ter o mesmo significado ou trazer resultados para "Inovação é fazer mais com menos outra. Mas, de um modo geral, a gestão efi- ciente de recursos precisa necessariamente recursos,permitindo ganhos de li acompanhada do ganho em qualidade e egurança, pois o maior diferencial com- eficiência em processos,sejam eles petitívo dos hospitais é promover melhor assistência. Como atender o paciente de produtivos, administrativos ou forma mais segura, com mais qualidade e a um custo mais baixo é um grande desafio, financeiros, ou ainda na prestação de e dele decorrem as ações inovadoras. o famoso relatório publicado pelo serviços, potencializando deste modo a titute of Medicine (10M), To Err is Hu- snan, indica que 10% das internações resul- competitividade" ÍBll1 em eventos adversos, dos quais cerca ! e 50% seriam evitáveis. Além do dano ao ?1lciente, o setor da saúde como um todo é prejudicado por esse quadro. "O grande . esafio é convencer os gestores de que o de trabalho da equipe multidisciplinar, ento adverso traz prejuízos financeiros e . a forma de acolhimento nos serviços de de imagem institucional", defende Walter emergência, entre outras", diz Rubens. "Os _ fendes, pesquisador da Escola Nacional de modelos tradicionais sempre sustentaram a Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz. fragmentação do cuidado. O entendimento Para Mendes, esse é um ponto fundamental integralista trouxe a inovação dos processos nas iniciativas do setor. "A incorporação de trabalho na saúde", afirma o diretor. da segurança do paciente como centro da Seja qual for a forma de inovação, todas "estão é inovação", diz. se originaram da necessidade comum de Dentre os diversos tipos de inova- solucionar os problemas da assistência. ção encontrados hoje nos hospitais - tais A seguir, acompanharemos três como as tecnológicas, novos materiais, exemplos de soluções inovadoras para re- novos serviços, mudanças organizacio- solver alguns dos problemas mais comuns nais, desenvolvimento de protocolos - , na assistência. O primeiro é o desafio de Mendes destaca a inovação na gestão, e desenvolver e manter a qualidade assisten- e cita o pediatra inglês sir Cyril Chantler: "A cial, melhorando a relação entre médicos medicina costumava ser simples, inefetiva e e instituições de saúde. A solução encon- e relativamente segura. Agora ela é complexa trada foi a adoção da governança clínica. e efetiva, mas potencialmente perigosa". O segundo problema é a dificuldade de Por essa razão, Mendes considera que "a gerenciar o tempo de pronto atendimen- egurança do paciente precisa entrar no to ao paciente de baixa complexidade. A centro da gestão hospitalar". solução encontrada foi uma mudança de Para Rubens Covello, diretor do fluxos com a implantação do Smart Track. Accreditation Canada Brasil, a Governança O terceiro problema apontado foi a necessi- Clínica como modelo de gestão e a aplica- dade de aumentar a segurança do paciente. se ção dos princípios do Triple Aim - uma A solução encontrada foi o uso combinado o iniciativa do Institute for Healthcare Impro- de conhecidas ferramentas de qualidade. , vement (IHI) para melhorar a performance ta- da assistência com redução de custos - são MODELO DE GESTÃO inovações do setor. "Observamos várias INOVADOR IID iniciativas inovadoras, desde gestão de se- O termo governança clínica é uti- taS gurança associada a melhoria de resultados, lizado para descrever uma abordagem a- governança clínica, a integração do processo sistemática da assistência à saúde com o MelhOres Práticas 29
  • 3. objetivo de desenvolver e manter a quali- Como atender o paciente de forma mais dade assistencial. Originalmente elaborado pelo National Health System (NHS) da segura, com mais qualidade e a um Inglaterra, o conceito de governança clínica é definido como "um sistema pelo qual as custo mais baixo é um grande desafio, e organizações são responsáveis por melho- rar continuamente a qualidade dos seus dele decorrem as ações inovadoras serviços e a garantia de elevados padrões de atendimento, criando um ambiente de excelência de cuidados clínicos". Segundo Fabio Peterlini, diretor do Hospital São Camilo, em São Paulo, a grande inovação do modelo consiste em criar um ambien- te em que a excelência no atendimento clínico possa se desenvolver. E a criação desse ambiente requer uma ampla revisão das relações envolvidas na assistência e do papel das lideranças. Muitos dos eventos adversos evitá- veis em hospitais do Brasil e do mundo decorrem de deficiências no trabalho em grupo, da inexistência de um ambiente em que discussões francas e abertas possam ocorrer e em que a troca de experiências seja estimulada, além da falta de uma liderança que estimule a comunicação e o debate dos problemas. O modelo de governança clínica surgiu justamente como forma de sanar tais deficiências, o que demanda investimentos em gestão de risco, comu- nicação assistencial, capacitação e gestão de pessoas, checagem dos resultados por meio de auditoria clínica e divulgação dos dados de forma transparente - condições DIRETRIZES DA ANAHP PARA A GOVERNANÇA CLíNICA NOS HOSPITAIS PRIVADOS BRASILEIROS • Conformidade com os documentos • Avaliação de desempenho do médico norteadores (Conselho Federal de Me- • Assegurar processo meritocrático de re- dicina, Associação Médica Brasileira e conhecimento e concessão de privilégios Governamentais) • Promoção de espaços de discussão sobre • Organização do corpo clínico a relação médico-paciente, terminalidade • Protocolos assistenciais e novos desafios bioéticos 30 MelhOres ráticas P
  • 4. Governança clínica demanda investimentos em gestão de risco, comunicação assistencial, capacitação e gestão de pessoas, checagem dos resultados por meio de auditoria clínica e divulgação dos dados de forma transparente essenciais para que uma instituição de emergência - desenvolveu o Smart Track, saúde atinja a excelência no cuidado. um sistema que agiliza o atendimento em A Associação Nacional dos Hospi- unidades de emergência sem comprome- tais Privados (ANAHPJ, em seu Manual ter a qualidade. "Cerca de 85% dos casos Organização do Corpo Clínico, apresen- atendidos em nossos hospitais eram de pa- ra as diretrizes para implementar a go- cientes não graves", conta Rodrigo Gavina, vernança clínica nos hospitais privados diretor regional da Rede D'Or SãoLuíz. "O brasileiros. Nascido da necessidade de sistema Smart Track tem como princípio melhorar o relacionamento entre médicos básico manter a prioridade no atendimento e instituições de saúde, o manual elenca as aos pacientes mais graves, garantindo, no ::netas organizacionais comuns na gestão entanto, agilidade e qualidade aos pacientes assistencial, os princípios, compromissos, de menor gravidade", diz. diretrizes e valores que devem nortear a A principal mudança com o Smart governança clínica. "As instituições de Track é que a triagem na emergência não saúde que dedicam energia, recursos e é mais feita exclusivamente por um en- tempo para a governança clínica, têm se fermeiro, mas em conjunto com o clínico desenvolvido, se posicionado melhor no geral. O caminho percorrido pelo paciente mercado e atendido aos clientes de forma na unidade é sempre linear, sem retomo à diferenciada", defende Henrique Salvador, sala de espera. Após passar pelo novo mo- presidente do Hospital Mater Dei, em Belo delo de triagem, o paciente é encaminhado Horizonte (leia mais sobre o assunto em para a sala de medicação, para exames el nossa entrevista de capa). ou, se necessário, para um especialista. Ao final, outro médico faz a revisão das infor- mações obtidas nas etapas anteriores para AGILIDADE NA determinar a alta ou a intemação. "Com EMERGÊNCIA a separação das funções de cada equipe, o crescimento na demanda dos ser- o paciente passa por double check, o que viços de urgência e emergência, diante do garante mais segurança no processo", diz aumento no acesso à saúde suplementar e Rodrigo Gavina. Outra vantagem percebida à resolutividade encontrada em um único é a agilidade nos atendimentos nos horários local (diagnóstico, exames e tratamento de troca de plantão, já que o médico que imediato), gerou um desafio para os hos- acolhe o paciente não será o mesmo res- pitais: garantir qualidade assistencial e ponsável pela continuidade do tratamento. satisfação do paciente de menor gravida- Esse processo muda completamente de num ambiente em que a espera pelo o atendimento na emergência. "Hoje, cerca primeiro atendimento médico pode levar de 80% da demanda emergencial é solu- horas, especialmente nos horários de pico. cionada no ambulatório", explica Gavina. Para resolver este problema, a Rede E o tempo de espera para o primeiro aten- D'Or São Luiz - com hospitais que chegam dimento não passa de 20 minutos. O Smart a atender mais de 20 mil casos por mês na Track foi inicialmente testado no Hospital MelhOres Práticas 31
  • 5. São Luis Anália Franco, em São Paulo, e ganizados. Para isso, tivemos de redimen- só então replicado nas demais unidades sionar as nossas equipes e instalações, com da Rede. A expectativa é a de que até o investimentos na ordem de 50 milhões em final de 2013, os 30 hospitais do grupo já toda a Rede D'Or São Luiz", diz Gavina. funcionem com o novo modelo. "Nós entendemos que todo o investimento Os resultados, segundo o diretor, será recuperado ao longo dos anos, pois aparecem em satisfação do paciente, que seremos lembrados como a empresa que, de aumentou em cerca de 40% desde a implan- forma vanguardista e inovadora, buscou a tação do Smart Track. "Com esse modelo, solução para um problema que mostrava-se todos os fluxos foram simplificados e reor- insolúvel no início do século 21". ANTES MUDANÇA CONSULTA DE FLUXO PROPOSTA PELO ~~ SMARTTRACK [JTI MEDICAÇÃO •••••••••••• ~ •••••••••••• •••• •••• •••• REAVALIAÇÃO ESPlRA J OBSERVAÇÃO O 8 32 MelhOres Práticas
  • 6. ENTO DA GURANÇA _~da que existam variações, mui- ~,...,;.~ r;ilUblemas de segurança encontra- .;:::::]===f::~~nosetor-tais omo acidentes de c '-=.-,,=---'" mm afastamento do colaborador, C~:::::::::5 zssocíados à assistência, ocorrência ~ sentinela e eventos causados ~entos - são comuns a várias - - ~ões, "O maior risco de qualquer ji:::::O=s.so é a segurança. Se não somos ~ de realizar um procedimento em :5-"'-Ç8., não deveríamos realizá-Io. E -:;:ocesso para ser seguro tem de ter um éESE::~- 'O seguro", defende Carlos Frederico diretor executivo do Instituto de UI:aingt'a do Vale (IOV). _.a busca por um processo sem "Adotamos diversas práticas éi::E:::::áJs, com absoluta segurança, o IOV ~ um sistema "híbrido" de gestão, 'enxutas: tais como trabalho _ do a metodologia de qualidade do .: :::::editation Canada ao pensamento Lean padronizado nas farmácias e nos _ :?ffi1Samento"enxuto") -utilizado pela !::=i~tria com objetivo de reduzir os sete escritórios, fluxo contínuo no estoque, mais comuns de desperdício: super- nção, tempo de espera, transporte, mapeamento de fluxo de valor em 80 de processamento, inventário, ;::::::;rit" nento e defeitos. "Adotamos diversas praticamente todos os setores, times _ ' Ocas'enxutas', tais como trabalho pa- c:mrizado nas farmácias e nos escritórios, multifuncionais, entre outros" =.....--0 contínuo no estoque, mapeamento .: uxo de valor em praticamente todos etores, times multifuncionais, entre os", conta Frederico. "É claro que questão é conceitual: não existe se- trabalho com afastamento. Nossos danos :5 zrança absoluta nem processo perfeito. associados à assistência (triggers) estão _1as buscamos a qualidade na origem 50% abaixo do benchmarkinternacional. o modelo Lean, quality at source), não Nossos eventos sentinela se tornaram zeeitando defeitos nos processos opera- muito raros. Entre 2010 e 2012 houve uma donais nem 'transferindo-os' às próximas redução de mais de 50% no número de Gtapas", diz o diretor. "Usamos alertas de eventos por procedimento (hoje próximo segurança e criamos vários mecanismos a 0,0002%). Reduzimos mais de 50% em mamados 'a prova de erro'. Além disso, horas extras, com um aumento de mais zazamos análises prospectivas de nossos de 50% de nossa demanda e variação de riscos com uma ferramenta chamada HF- pessoal inferior a 5 %", conta o diretor. _ fEA (Healthcare Failure Mode and Effect "Aumentamos nosso giro de estoque para Analysis)" , afirma Frederico. 3,2 vezes ao mês, com ganhos expressivos Os resultados da adoção desse mo- no fluxo de caixa. Hoje fazemos mais, mui- delo são evidentes. "Nossos indicadores to mais com os mesmos recursos, mesma de segurança melhoraram dramaticamen- área física e mesma carga de trabalho", "e. Há três anos não temos acidente de comemora Frederico. MP MelhOres ráticas P 33