SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 71
Baixar para ler offline
José Ignácio JAEGER Neto, MSc, PMP | jaeger@via-rs.net
INOVAÇÃO
PROJETOS E PORTFÓLIO
O PRINCIPAL DESAFIO DA GESTÃO ESTRATÉGICA
INOVAÇÃO
O QUE É INOVAÇÃO
CENTENAS DE DEFINIÇÕES SEMELHANTES PODEM SER
ENCONTRADAS
Embora o termo “inovação” seja notoriamente abrangente
e existam múltiplas definições, de uma forma simples,
ela pode ser definida como
A EXPLORAÇÃO BEM
SUCEDIDA DE NOVAS IDEIAS
ADAMS, BESSANT e PHELPS (2006)
INOVAR é diferente de INVENTAR
QUANDO OCORRE A INOVAÇÃO
INOVAÇÃO É UMA
INVENÇÃO QUE DEU RESULTADO
isto é,
uma ideia que foi IMPLEMENTADA e que OBTEVE ACEITAÇÃO do mercado ou
que TROUXE RESULTADOS para os responsáveis pela sua difusão.
INOVAÇÃO e a implementação de um produto
(bem ou serviço) novo ou significativamente
melhorado, ou um processo, ou um novo método
de marketing, ou um novo método organizacional
nas práticas de negócios, na organização do local de
trabalho ou nas relações externas.
MANUAL DE OSLO (OCDE, 2005)
O QUE É INOVAÇÃO
Ideias e descobertas
acontecem todos os dias.
O desafio é levar estas
novas ideias para o
MERCADO.
Uma inovação pode aumentar
os lucros do lado da receita
Os consumidores estando dispostos a
pagar mais pelo produto
Ou pode reduzir custos
O mesmo serviço é disponibilizado de
forma mais eficiente
WhatsApp
Criado em 2009 pelo ucraniano Jan
Koum que emigrou para os EUA aos
17 anos. Com pouco mais de 50
funcionários, foi adquirido pelo
Facebook por U$ 22 bilhões, tem hoje
mais de 900 milhões de usuários.
De acordo com a
conveniência do cliente
O usuário no controle
Netflix
Empresa americana criada em 1997
na Califórnia por Marc Randolph e
Reed Hastings, tem hoje 65 milhões
de clientes em mais de 100 países,
oferecendo 100 milhões de horas de
programação por dia.
Possibilitar a entrada de
novos fornecedores
Ameaçando os negócios tradicionais
Airbnb
Fundada na California em 2008 por
Brian Chesky, Joe Gebbia e Nathan
Blecharczyk, permite alugar o todo ou
parte de uma propriedade, como
acomodação extra. Possui mais de 500
mil ofertas em 35.000 cidades e 192
países, contabilizando 10 milhões de
reservas. Hoje vale U$ 10 bilhões.
Com oferta de novos
serviços
Enfrentando áreas tradicionais e
fechadas
Uber
Fundada em 2009 por Garrett Camp
e Travis Kalanick, a proposta inicial
era ser um serviço semelhante a um
táxi de luxo, oferecendo carros
como Mercedes S550 e Escalade na
cidade de São Francisco. A App foi
lançada em 2010 para Android e
iPhone. Valor de mercado atual de
US$ 51 bilhões.
Aumentando benefícios ou reduzindo custos,
o VALOR é criado para o CONSUMIDOR e para a EMPRESA.
A disputa entre os representantes da Economia Tradicional X Economia Criativa parece estar longe de um fim.
Mas, analisando as ações de governos de diversos países, podemos esperar que uma conciliação legal aconteça,
através da regularização e tributação (proporcional) para estas tecnologias.
IMPORTÂNCIA
DO TEMA
Inovação é um tema complexo e abrangente, que envolve
diferentes perspectivas, cuja compreensão depende do ponto de
vista do interessado.
ADAMS, BESSANT e PHELPS (2006)
Existem diversas variáveis e situações
passíveis de estudos na área de inovação.
INOVAÇÃO É UM TEMA COMPLEXO
ENTRETANTO, UM FATOR É ESSENCIAL
Para que uma INOVAÇÃO aconteça:
ela tem que passar por um processo de
CONCEPÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO,
o que caracteriza um
PROJETO
É UM PROCESSO INTERATIVO
Ela inicia com a percepção de uma nova oportunidade de mercado ou de um novo
serviço, passa por uma invenção de base tecnológica, é conduzida através de
atividades de desenvolvimento e produção, até o sucesso comercial da inovação.
GARCIA e CALANTONE (2002)
A INOVAÇÃO deve estar integrada à ESTRATÉGIA
da organização e adicionar valor ao NEGÓCIO.
Para a sua realização é necessária uma estrutura organizacional
flexível e colaborativa, com recursos humanos, materiais e
financeiros – e práticas de gerenciamento de PROJETOS e de
gestão de PORTFÓLIO.
EDUARDO GUARAGNA
Diretor do PGQP
INOVAÇÃO | PROJETOS | PORTFÓLIO
INOVAÇÃO | PROJETOS | PORTFÓLIO
INOVAÇÃO
A inovação é essencial para a competitividade e para o desenvolvimento
econômico. (PORTER; STERN, 2001)
PROJETOS
Para realizar melhorias contínuas e radicais, torna-se necessário gerenciar, ao
longo do tempo, um grande número de projetos dos mais variados tipos.
(KERZNER, 2002)
PORTFÓLIO
As empresas buscam atingir suas estratégias através do desenvolvimento de
inúmeros projetos (PMI, 2008), mas é através do portfólio de projetos que uma
empresa expressa a sua capacidade de inovar.
PORTFÓLIO
O QUE É UM PORTFÓLIO
Um portfólio é uma coleção de projetos, de programas e de
outros trabalhos relacionados que são agrupados para
facilitar uma gestão eficaz para cumprir os objetivos
estratégicos das empresas.
(PMI, 2008)
É A PONTE QUE LIGA AS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS
COM AS INICIATIVAS DOS PROJETOS.
Fonte: PMI (2012)
PMI. Gerenciamento de Portfólio. Pulse of the ProfessionTM, BRA-005-2012-BE, 2012.
Um portfólio deve ser uma medida real de intensão, direção e
progresso de uma organização, e o gerenciamento de portfólio
ajuda a criar um plano na direção daquela visão.
QUAL A MELHOR ESCOLHA
OPÇÃO 1: Fazer certo o projeto errado?
OPÇÃO 2: Fazer errado o projeto certo?
"Certamente não há nada tão inútil quanto
fazer com grande eficiência algo que nunca
deveria ser feito".
PETER DRUCKER
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
Gerenciar o portfólio
significa assegurar que a
COLEÇÃO DE PROJETOS
escolhidos esteja ALINHADA
com os objetivos da
organização.
 SE todos os projetos forem
concluídos com perfeição, dentro
do prazo, do orçamento, do
escopo,
 MAS eles não passarem nem
perto dos objetivos da
organização,
 ENTÃO há algo errado ou
faltando no processo de gestão
de portfólio.
GESTÃO DO PORTFÓLIO DE PROJETOS
PORTFÓLIO EQUILIBRADO
Criar uma carteira de projetos EQUILIBRADA,
entre melhorias incrementais e inovações
radicais, é o melhor caminho para o SUCESSO.
NO ENTANTO, AS EMPRESAS ENFRENTAM UM DILEMA:
Concentrar-se em pequenas melhorias nos produtos, que geram
crescimento imediato, mas levam à diminuição dos retornos, ou
implantar inovações radicais, que possuem valor de longo prazo, porém
de menor impacto no curto prazo?
HSM MANAGEMENT (2005)
LIMITAÇÕES PARA A INOVAÇÃO
Por mais inovadora que seja uma companhia,
ninguém consegue fugir desses limites.
Este é o grande desafio: encarar essas restrições como parte natural do
processo e, mesmo assim, buscar novas soluções e usar a criatividade para
inovar.
PRAZOS, RECURSOS FINANCEIROS E DEMANDAS
SÃO ALGUMAS DELAS
GESTÃO DO
PORTFÓLIO DE
INOVAÇÃO
O PORTFÓLIO DE INOVAÇÃO
COMO ADMINISTAR UMA CARTEIRA DE
INOVAÇÃO?
Por toda a organização, há gente freneticamente buscando o
novo. Mas será que toda essa atividade constitui uma estratégia?
NAGJI, Bansi; TUFF, Geoff. Managing Your Innovation Portfolio
Harvard Business Review, May 2012
ADMINISTRANDO
O PORTFÓLIO DE INOVAÇÃO
A VIABILIDADE DE UMA EMPRESA ANO A ANO
DEPENDE DA SUA CAPACIDADE DE INOVAR
Os dirigentes de empresas penam para convencer o mercado de que seus atos na gestão
garantirão um fluxo contínuo de novidades de sucesso. Muitos admitem sentir dúvidas e
frustação.
Em geral, estão cientes de que há uma enorme quantidade de inovação sendo produzida na
empresa, mas não entendem como todas essas iniciativas dispersas estão acontecendo.
A busca no novo soa aleatória e episódica - e a suspeita é
a de que o retorno sobre o investimento total da
empresa em inovação seja baixo demais.
MATRIZ DA AMBIÇÃO NA INOVAÇÃO
Empresas buscam a inovação
em três níveis de ambição:
1. avanços em produtos e
serviços do CORE
business,
2. busca de oportunidades
ADJACENTES e
3. iniciativas em território
TRANSFORMADOR.
NAGJI e TUFF (2012)
HÁ UMA PROPORÇÃO IDEAL?
Em um estudo de empresas dos setores industrial,
tecnológico e de bens de consumo, avaliando qual a alocação
específica de recursos entre os 3 tipos de iniciativas e a
correlação entre o MELHOR DESEMPENHO das organizações,
os dados obtidos revelam um padrão:
70-20-10
Empresas que alocavam cerca de
70% da atividade de inovação no CORE,
20% nas ADJACENTES e
10% nas TRANSFORMADORAS,
superavam as suas pares, em geral registrando
um crescimento de 10% a 20% superior.
70%
CORE
20%
ADJACENTE
10%
TRANSFORMACIONAL
NAGJI e TUFF (2012)
COMO A INOVAÇÃO PAGA AS CONTAS?
Entre as empresas de desempenho elevado que investem nos
3 tipos de iniciativas, a distribuição do RETORNO TOTAL DOS
INVESTIMENTO é, curiosamente, inversamente proporcional
ao observado na alocação de recursos.
10-20-70
A taxa de retorno é aproximadamente o inverso
da alocação ideal: iniciativas de inovação CORE
em geral contribuem com 10% do retorno
acumulado a longo prazo sobre o investimento,
as ADJACENTES contribuem com 20% e
as TRANSFORMADORAS com 70%.
10%
CORE
20%
ADJACENTE
70%
TRANSFORMACIONAL
NAGJI e TUFF (2012)
AMBIÇÃO DISTINTA | ALOCAÇÃO DISTINTA
80%
CORE
18%
ADJACENTE
2%
TRANSFORMACIONAL
Um grande fabricante
de bens de consumo
70%
CORE
20%
ADJACENTE
10%
TRANSFORMACIONAL
Um grupo industrial
diversificado
45%
CORE
40%
ADJACENTE
15%
TRANSFORMACIONAL
Uma empresa de
tecnologia em estágio
intermediário
NAGJI e TUFF (2012)
É PRECISO FAZER MUDANÇAS
A AÇÃO...
EXECUTIVOS TENDEM A REAGIR COM INTERVENÇÕES
DRAMÁTICAS E ESTRATÉGIAS VACILANTES
Um exemplo fácil de ser entendido, é o de uma empresa fabricante de bens de consumo. Ciente
da necessidade de manter suas marcas sempre presentes na mente de varejistas e consumidores,
a empresa com frequência promove melhoramentos e variações nos principais produtos. A
maioria se paga com uma aceitação pelo mercado e margens de lucro. Com o tempo, entretanto,
fica claro que a proliferação de produtos acaba dividindo a receita em fatias cada vez menores.
Em busca de um retorno maior, a administração adota uma
nova estratégia, destinada ao desenvolvimento de produtos
revolucionários - a inovações transformadoras, em vez de
incrementais.
...E A REAÇÃO
INFELIZMENTE, A ESTRUTURA E OS PROCESSOS DA EMPRESA
NÃO ESTÃO PREPARADOS PARA A EXECUÇÃO DESSA META
Embora a empresa tenha os recursos necessários para conceber, desenvolver e testar no
mercados inovações próximas do "core", a empresa não enxerga que precisa de muitos recursos
distintos para seguir uma via mais ousada - e tampouco adquire tais recursos. Com a desilusão,
suas ideais mais originais acabam irreconhecíveis - quando não rechaçadas ou esmagadas sob o
peso da organização.
Com o tempo, a empresa volta àquilo que sabe fazer - pouco
se arriscou e pouco ganhou. E o ciclo se repete.
COMO INOVAR NOS 3 NÍVEIS DE AMBIÇÃO?
PARA BUSCAR O EQUILÍBRIO, A EMPRESA DEVE SER CAPAZ DE
ATUAR NOS 3 NÍVEIS DE AMBIÇÃO
A caixa de ferramentas de gestão é diferente para cada
modalidade de inovação.
E POUCAS EMPRESAS SÃO BOAS EM TODAS AS TRÊS
A gestão do pipeline de inovações CORE ou ADJACENTES envolve a identificação gradual de um pequeno número de
ideias vitoriosas entre muitas que são analisadas. Entretanto, o processo de stage-gate é letal para a inovação
TRANSFORMADORA: ele resulta na rejeição de opções promissoras antes que sejam devidamente exploradas.
ANTICORPOS ORGANIZACIONAIS
É PRECISO NEUTRALIZAR OS ANTICORPOS ORGANIZACIONAIS
A empresa precisa superar os “anticorpos” organizacionais que inevitavelmente surgem com o
propósito de atacar e derrotar as inovações. Tipicamente, quanto mais radical a inovação e
quanto mais ela desafia o status quo, em maior número e ainda mais poderosos se mostram os
anticorpos.
Os altos executivos precisam criar uma
cultura que tenha a capacidade e a coragem
de mudar, explorar e inovar, mantendo ao
mesmo tempo a estabilidade necessária para
concretizar as inovações.
DAVILA, EPSTEIN, SHELTON (2007)
RESULTADOS DIFERENTES
PARA OBTER RESULTADOS DIFERENTES, A ORGANIZAÇÃO
PRECISA FAZER AS COISAS DE FORMA DIFERENTE
A inovação TRANSFORMADORA sai ganhando quando as pessoas nela envolvidas são
separadas do core business - financeira, organizacional e, às vezes, fisicamente. Sem
essa distância, fica impossível resistir à atração gravitacional de normas e
expectativas da empresa, que reforçam a ênfase na sustentação do CORE.
PRECISA DE GENTE DIFERENTE
DE FATORES DE MOTIVAÇÃO DIFERENTES
DE SISTEMAS DE APOIO DIFERENTES
Na gestão da inovação TRANSFORMADORA o desafio é pegar um pequeno número de ideias possivelmente
revolucionárias e garantir que saiam do pileline mais fortes. Ou seja, iniciativas transformadoras em geral não são
administradas com a abordagem funil; exigem um processo não linear no qual potenciais alternativas permaneçam
indefinidas por um longo período de tempo.
EVITE O “IMPOSTO DA INOVAÇÃO”
INOVAÇÕES CORE E ADJACENTES
A maioria das iniciativas ligadas à inovação CORE e ADJACENTES podem ser
financiadas com recursos da respectiva UNIDADE DE NEGÓCIOS pelo ciclo
orçamentário anual.
INOVAÇÕES TRANSFORMADORAS
Iniciativas de inovação TRANSFORMADORAS normalmente exigem um investimento
sustentado – e, às vezes, expressivo. Seu custeio deve vir de uma INSTÂNCIA
EXECUTIVA que possa se colocar acima das disputas de dotação orçamentária. O ideal
é criar uma estrutura (financeira e recursos humanos) separada das demais unidades.
Evite o “Imposto da Inovação”
Solicitar que todas as áreas que contribuam com um percentual do seu orçamento (ou de recursos
humanos) para as inovações transformadoras – sob a tese de que a inovação beneficia a toda a
empresa, e que todos deveriam apoiá-la.
“Para muitas empresas, a inovação continuará a ser um
vasto aglomerado de atividades, enérgicas mas
descoordenadas. E, para muitos gestores, fonte de
frustação. Para os melhores, no entanto, representa o
mais interessante e importante de todos os desafios. Ao
descobrir como administrar a inovação através de um
sistema integrado dentro de metas para o portfólio, serão
capazes de explorar sua energia e fazer dela um motor
confiável de crescimento”.
NAGJI e TUFF (2012)
O MUNDO
DIGITAL
FAROESTE DIGITAL
AS EMPRESAS ESTÃO VIVENDO EM UM FAROESTE
DIGITAL, ONDE HÁ UMA TREMENDA OPORTUNIDADE,
RISCOS SIGNIFICATIVOS E MUITA INCERTEZA
Neste ambiente, a tecnologia é um dos grandes disruptores e
uma das grandes armas das empresas em todos os setores.
A internet é um território em ocupação, como
eram as fronteiras sem lei, pois agora as
pessoas fazem justiça com as próprias mãos
nos teclados.
EVANDRO MILET
A RUPTURA ESTÁ RELACIONADA PRINCIPALMENTE
A UM NOVO MODO DE FAZER NEGÓCIOS
TECNOLOGIA
É O PRINCIPAL ELEMENTO
DISRUPTIVO
NOS NEGÓCIOS ATUAIS
NEGÓCIOS DISRUPTIVOS
UM NOVO MODO DE FAZER NEGÓCIOS
Em um mundo onde negócios digitais surgem da noite para o dia e
transformam os hábitos do consumidor de tal forma que um setor inteiro fica
ameaçado de desaparecer, não é possível relaxar.
O valor criado pela tecnologia migrou para fora do
escritório, de volta para o front end, e em linha reta para
as mãos dos clientes, cidadãos e funcionários.
Valor Econômico (21/08/2015)
PREVER O FUTURO
EXECUTIVOS NÃO CONSEGUEM PREVER O FUTURO
A capacidade das equipes de executivos para prever o futuro de seus ambientes
competitivos, mercados e cadeias de valor está diminuindo, assim como aumentando
a pressão para encontrarem formas de atenuar os riscos das partes interessadas e
explorar as oportunidades de negócio.
O mundo inteiro está se tornando DIGITAL e,
mais cedo ou mais tarde, todos os setores comercial,
industrial e de serviços, públicos e privados,
serão “remasterizados” digitalmente.
O PAPEL DA TI NOS NEGÓCIOS
A TI TEM ASSUMIDO A RESPONSABILIDADE PELA
INOVAÇÃO
A dinâmica agitada do mundo dos negócios gera uma nova necessidade para as
empresas que querem se manter atualizadas no mercado.
As empresas têm exigido uma postura mais ousada, com
apresentação de soluções, visualização de novos
produtos, serviços, tecnologia ou modelos de negócios
que possam impactar de maneira positiva.
O CONCEITO TI BIMODAL
A BUSCA POR ALIAR ESTABILIDADE NO NEGÓCIO À
INOVAÇÃO EM UM MERCADO CADA VEZ MAIS ÁGIL
INSPIROU A CRIAÇÃO DA CHAMADA TI BIMODAL
O conceito desenvolvido pelo Gartner (2014) define a necessidade de que as empresas
assumam DOIS PERFIS DIFERENTES para as iniciativas baseadas em tecnologia da
informação.
Um deles que sustente as rotinas de operação e
o outro que gere inovações para alavancar os
negócios.
ABORDAGENS DISTINTAS
TI BIMODAL
A organização de TI adota duas abordagens distintas para
atender às demandas da empresa.
MODO 1
Centrada na eficiência,
previsibilidade e uma
abordagem passo-a-passo
MODO 2
Focada em ser
ágil e flexível
GARTNER (2014)
O “fosso digital”
entre o que a
organização de TI
PODE fornecer e o
que a empresa
QUER e PRECISA é
cada vez maior.
GARTNER (2014)
TI BIMODAL | PACE-LAYERED APPLICATION STRATEGY
Systems of Innovation
Systems of Differentiation
Systems of Records
MODE 1 MODE 2
Change
Governance
-
+
+
-
Bimodal IT vs. Pace Layering | How to be digital agile without making a mess
Pace Layering
DEMANDA DE NOVOS SERVIÇOS
MOTIVADOS PELA CONSUMERIZAÇÃO (BYOD) E NEXUS OF
FORCES
 Consumerização é o termo dado para o uso de dispositivos pessoais no ambiente
de trabalho.
 Nexus of Forces é um conceito desenvolvido pelo Gartner que descreve a
convergência de tecnologias que possibilitam a criação de novas oportunidade de
negócios.
Nexus of Forces (social, mobile, cloud, information and
analytics) e Internet of Things (IoT) são responsáveis
pela explosão na demanda de serviços digitais.
CONVENIÊNCIA | SIMPLICIDADE | AGILIDADE
TI BIMODAL
GARTNER (2014)
MODO 1 MODO 2
Confiabilidade AgilidadeOBJETIVO
Preço por desempenho Receita, marca, cliente, experiênciaVALOR
Cascata, Iterativo, Incremental | RUP
Agile, Kanban | MSF for Agile,
OpenUP
ABORDAGEM
Orientada para o plano, baseada em
aprovação
Empírica, contínua, baseada em
processo
GOVERNANÇA
Empresas e grandes fornecedores,
acordos de longo prazo
Pequenos e novos fornecedores,
oportunidades de curto prazo
FORNECIMENTO
Pessoas com perfil para processos e
projetos convencionais
Pessoas com perfil para projetos
novos e incertos
TALENTOS NECESSÁRIOS
Centrada na tecnologia – distante do
cliente
Centrada no negócio – próxima ao
cliente
CULTURA
Longo (meses, anos) Curto (dias, semanas)CICLO DE VIDA | TEMPO
MODO 1 | Maratona
UMA EQUIPE NO MODO 1 PREFERE PLANEJAR COM ANTECEDÊNCIA
Ele preza a previsibilidade, a confiabilidade, a coerência e a consistência;
menos importante é a capacidade de alavancar incerteza e a velocidade para criar
vantagem. A mentalidade é fazer as coisas de forma linear, passo a passo.
MODO 2 | Sprint
UMA EQUIPE NO MODO 2 ACREDITA QUE PARA OPERAR EM MEIO À INCERTEZA, NÃO É POSSÍVEL
COMEÇAR LENTAMENTE E ESPERAR ATÉ ATINGIR ALTA QUALIDADE E TER SEGURANÇA
Ela é muitas vezes mais rigorosa do que as equipes do Modo 1, testando a todo momento o seu
desempenho. O controle é feito através ciclos curtos de feedback – pois reconhece que sem
disciplina os benefícios de agilidade e velocidade serão perdidos. Ela está em um sprint ao invés de
uma maratona, com rapidez e agilidade contando mais do que um ritmo sustentado e metódico.
MODO 1  MODO 2
TORNAR-SE BIMODAL NÃO É UMA COMPETÊNCIA
FÁCIL DE SE ADQUIRIR
Se não houver ação, a “Shadow IT” ou o movimento externo de um concorrente irá
preencher o vazio.
A evolução da computação em nuvem e a popularização dos
dispositivos móveis trouxeram para o mercado um cenário
nunca antes visto: o consumo de aplicações e recursos de
tecnologia, sem o conhecimento do departamento de TI.
Shadow IT é um termo frequentemente usado para descrever sistemas e soluções de TI construídas e
usadas dentro das organizações sem aprovação organizacional explícita.
INICIANDO UM PROJETO BIMODAL
O SUCESSO EM PROJETOS DE TI BIMODAL GIRA EM
TORNO DE 5 COISAS:
1) Encontrar pessoas com mentalidade do Modo 2;
2) Criar uma distância organizacional entre os dois modos (no início);
3) Utilizar uma governança empírica, contínua e baseada no processo;
4) Adotar uma abordagem de desenvolvimento “não-Cascata”; e
5) Buscar gerentes de relacionamento que atuem como gestores da
inovação.
A BOA NOTÍCIA
ACREDITE
Na maioria das empresas, EXISTEM capacidades e recursos
DESCONHECIDOS do Modo 2 espalhados pela organização
VOCÊ SÓ PRECISA ENCONTRÁ-LOS
NÃO PRECISA COMEÇAR DO ZERO
É POSSÍVEL APROVEITAR ALGUNS RECURSOS
SIGNIFICATIVOS E COMPETÊNCIAS ESPECIAIS
ESPALHADAS NA EMPRESA
Muitas empresa têm adotado o isolamento de capacidades do Modo 2, tais como
abordagens de “Design Thinking”, métodos “Agile” e “Lean” com Times de Gestão
da Inovação.
Nesse aspecto, a maioria dos CIOs se concentra
em capacidades ou eventos individuais.
PROJETOS RÁPIDOS DE EXPERIMENTOS COM TECNOLOGIAS EMERGENTES.
POR EXEMPLO,
ENTRETANTO
MODO 2 NÃO É APENAS FAZER RÁPIDO OU
EXPERIMENTAR
A simples implementação de capacidades isoladas ou a redução do ciclo de vida dos
projetos não é suficiente para alcançar todo o potencial de entrega da TI Bimodal.
De forma mais abrangente, o Modo 2 deve entregar valor
sustentado através de uma capacidade significativa e
integrada, não apenas através de escolhas pontuais.
TI BIMODAL É UM ROTEIRO DE COMO ESSES RECURSOS ÁGEIS SE FUNDEM EM UM TODO
COERENTE E TRABALHAM EM HARMONIA COM SERVIÇOS DE TI CONVENCIONAIS.
CUIDADO, NÃO BASTA APENAS SER “AGILE”
USANDO EQUIPES NO MODO 2
UMA EQUIPE DE ESPECIALISTAS FORNECENDO
SUPORTE ORGANIZACIONAL PARA OS PROJETOS
Este suporte pode variar desde a entrega completo do serviço, até o apoio técnico ou
apenas prospecção de fornecedores.
EXEMPLOS DE ÁREAS DE ATUAÇÃO:
Agile development, user experience design, business analytics,
design thinking, mobile apps and mobile strategy.
ESTES PROJETOS PODEM ENVOLVER EQUIPES COM RECURSOS OPERANDO APENAS NO MODO
2 OU UMA COMBINAÇÃO COM OUTRAS EQUIPES (SEPARADAS) OPERANDO NO MODO 1.
Utilize equipes de alta performance,
com projetos atribuídos para a equipe,
ao contrário de equipes predefinidas para os projetos.
“In the second mode,
it is people who make
the difference.”
DARIO SCAGLIOTTI
Group CIO | Luxottica
QUANDO COMEÇAR?
COMECE AGORA, MESMO ACREDITANDO QUE AINDA
NÃO ESTEJA PRONTO
Raramente existe um momento ideal para iniciativas de TI Bimodal – isto é, não
espere para que a organização tenha todas as condições adequadas e que a área de
negócio esteja pronta para se engajar.
Isto pode ser feito através de projetos com design thinking + agile,
laboratórios de inovação, "hackathons" com os clientes (sessões
intensivas de inovação) ou através de acordos flexíveis com
academia, parceiros menores ou mais inovadores.
INICIATIVAS SIMPLES EM ALGUMAS POUCAS ÁREAS SÃO MAIS EFICIENTES DO QUE UMA
MODIFICAÇÃO COMPLETA EM TODA A ÁREA DE TI (LENTA E MAIOR RISCO DE FALHAR).
AGORA,
UMA ÓTIMA NOTÍCIA
NÓS JÁ SOMOS BIMODAIS
Só as empresas é que precisam MUDAR
“A estrada rumo a um futuro digital requer das empresas
ações transformadoras de TI por meio de inovação
disruptiva, ao mesmo tempo em que continue a ‘fazer
negócios como sempre’ no nível de excelência esperado.
Portanto, a TI deve operar em níveis de alto desempenho
em dois modos muito diferentes”.
CASSIO DREYFUSS
Vice-presidente de pesquisas do Gartner
“O que eu teria feito diferente?
Eu teria agido mais cedo e
impulsionado a mudança, em vez de
ficar esperando as demandas dos
clientes.”
DARIO SCAGLIOTTI
Group CIO | Luxottica
REFERÊNCIAS
ADAMS, R.; BESSANT, J.; PHELPS, R. Innovation management measurement: a review. International Journal of Management
Review, 8(1):21-47, 2006.
CIO. Cassio Dreyfuss. TI bimodal é uma das tendências para 2015, segundo o Gartner. http://cio.com.br/tecnologia/2014/10/08/ti-
bimodal-e-uma-das-tendencias-para-2015-segundo-o-gartner/
DAVILA, Tony; EPSTEIN, Marc J.; SHELTON, Robert. As Regras da Inovação. Porto Alegre: Bookman, 2007.
DRUCKER, Peter F. The Discipline of Innovation. Best of HBR 1985. The Innovative Enterprise, Harvard Business Review, August
2002.
GARCIA, Rosanna; CALANTONE, Roger. A critical look at technological innovation typology and innovativeness terminology: a
literature review. Journal of Product Innovation Management, (19):110-132, 2002.
KERZNER, Harold. Gestão de Projetos: as melhores práticas. Trad. Marco Antônio Viana Borges, Marcelo Klippel e Gustavo Severo
Borba. Porto Alegre: Bookman, 2002.
NAGJI, Bansi; TUFF, Geoff. Managing Your Innovation Portfolio. Harvard Business Review, May 2012.
Gartner. AMBLER, George. Workshop: Accelerating Innovation by Adopting a Pace-Layered Application Strategy. Gartner Group,
2014.
Gartner. MESAGLIO, Mary; MINGAY, Simon. Bimodal IT: How to Be Digitally Agile Without Making a Mess. Gartner Executive
Programs, Gartner Group, 2014.
OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Manual de OSLO: Diretrizes para coleta e interpretação de
dados sobre inovação. 3ª ed. FINEP, 2005.
PMI. The Standard for Portfolio Management - Third Edition. Project Management Institute Inc. Newtown Square, PA, USA:
Project Management Institute, 2012.
PMI. Gerenciamento de Portfólio. Pulse of the Profession. BRA-005-2012-BE, 2012.
Valor Econômico. CAMPOS, Stela. Negócios disruptivos, 21/08/2015.
Obrigado!
José Ignácio JAEGER Neto, MSc, PMP | jaeger@via-rs.net
“Creativity is thinking up new things.
Innovation is doing new things.”
Theodore Levitt

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Inovação & Criatividade
Inovação & CriatividadeInovação & Criatividade
Inovação & CriatividadeAugusto Pinto
 
Palestra Gestão da Inovação.
Palestra Gestão da Inovação.Palestra Gestão da Inovação.
Palestra Gestão da Inovação.innoscience_
 
Criando uma cultura de inovação
Criando uma cultura de inovaçãoCriando uma cultura de inovação
Criando uma cultura de inovaçãoAdriana Fontenele
 
Fundamentos da inovação
Fundamentos da inovaçãoFundamentos da inovação
Fundamentos da inovaçãoinnoscience_
 
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e InovaçãoPós Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e InovaçãoMilton Henrique do Couto Neto
 
Empreendedorismo e Identificação de Oportunidades
Empreendedorismo e Identificação de OportunidadesEmpreendedorismo e Identificação de Oportunidades
Empreendedorismo e Identificação de OportunidadesFelipe Pereira
 
O Processo de Inovação nas Organizações - Inovar para Crescer
O Processo de Inovação nas Organizações - Inovar para CrescerO Processo de Inovação nas Organizações - Inovar para Crescer
O Processo de Inovação nas Organizações - Inovar para CrescerJoão Gretzitz
 
Aulas - Organizações, Sistemas e Métodos - Prof. Sergio Seloti.Jr - 2010
Aulas - Organizações, Sistemas e Métodos - Prof. Sergio Seloti.Jr - 2010Aulas - Organizações, Sistemas e Métodos - Prof. Sergio Seloti.Jr - 2010
Aulas - Organizações, Sistemas e Métodos - Prof. Sergio Seloti.Jr - 2010Sergio Luis Seloti Jr
 
Oficina Feminina de Empreendedorismo - Negócio de Mulher
Oficina Feminina de Empreendedorismo - Negócio de MulherOficina Feminina de Empreendedorismo - Negócio de Mulher
Oficina Feminina de Empreendedorismo - Negócio de MulherKarine Drumond
 
Criatividade e Inovação
Criatividade e InovaçãoCriatividade e Inovação
Criatividade e InovaçãoRenato Melo
 
Conceito Inovacao Disruptiva
Conceito Inovacao DisruptivaConceito Inovacao Disruptiva
Conceito Inovacao DisruptivaRafael Clemente
 

Mais procurados (20)

Gestão da Inovação
Gestão da InovaçãoGestão da Inovação
Gestão da Inovação
 
Pilares da Inovação
Pilares da InovaçãoPilares da Inovação
Pilares da Inovação
 
Inovação & Criatividade
Inovação & CriatividadeInovação & Criatividade
Inovação & Criatividade
 
Conceito de Inovação
Conceito de InovaçãoConceito de Inovação
Conceito de Inovação
 
Palestra Gestão da Inovação.
Palestra Gestão da Inovação.Palestra Gestão da Inovação.
Palestra Gestão da Inovação.
 
Gestão da inovação
Gestão da inovaçãoGestão da inovação
Gestão da inovação
 
Criando uma cultura de inovação
Criando uma cultura de inovaçãoCriando uma cultura de inovação
Criando uma cultura de inovação
 
Fundamentos da inovação
Fundamentos da inovaçãoFundamentos da inovação
Fundamentos da inovação
 
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e InovaçãoPós Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação
Pós Marketing Competitivo, Criatividade e Inovação
 
Inovação Aberta
Inovação AbertaInovação Aberta
Inovação Aberta
 
8 simples passos para inovar de forma revolucionaria
8 simples passos para inovar de forma revolucionaria8 simples passos para inovar de forma revolucionaria
8 simples passos para inovar de forma revolucionaria
 
Empreendedorismo e Identificação de Oportunidades
Empreendedorismo e Identificação de OportunidadesEmpreendedorismo e Identificação de Oportunidades
Empreendedorismo e Identificação de Oportunidades
 
O Processo de Inovação nas Organizações - Inovar para Crescer
O Processo de Inovação nas Organizações - Inovar para CrescerO Processo de Inovação nas Organizações - Inovar para Crescer
O Processo de Inovação nas Organizações - Inovar para Crescer
 
Inovação e gestão
Inovação e gestãoInovação e gestão
Inovação e gestão
 
Criatividade e Inovação
Criatividade e InovaçãoCriatividade e Inovação
Criatividade e Inovação
 
Aulas - Organizações, Sistemas e Métodos - Prof. Sergio Seloti.Jr - 2010
Aulas - Organizações, Sistemas e Métodos - Prof. Sergio Seloti.Jr - 2010Aulas - Organizações, Sistemas e Métodos - Prof. Sergio Seloti.Jr - 2010
Aulas - Organizações, Sistemas e Métodos - Prof. Sergio Seloti.Jr - 2010
 
Oficina Feminina de Empreendedorismo - Negócio de Mulher
Oficina Feminina de Empreendedorismo - Negócio de MulherOficina Feminina de Empreendedorismo - Negócio de Mulher
Oficina Feminina de Empreendedorismo - Negócio de Mulher
 
Criatividade e Inovação
Criatividade e InovaçãoCriatividade e Inovação
Criatividade e Inovação
 
Conceito Inovacao Disruptiva
Conceito Inovacao DisruptivaConceito Inovacao Disruptiva
Conceito Inovacao Disruptiva
 
Inovação
Inovação Inovação
Inovação
 

Destaque

Comparativo entre Projetos, Programas e Portfolio
Comparativo entre Projetos, Programas e PortfolioComparativo entre Projetos, Programas e Portfolio
Comparativo entre Projetos, Programas e PortfolioRicardo Viana Vargas
 
TI Bimodal - TI para negócios digitais
TI Bimodal - TI para negócios digitaisTI Bimodal - TI para negócios digitais
TI Bimodal - TI para negócios digitaisEric Gallardo
 
Apresentacao Supex 2005
Apresentacao Supex 2005Apresentacao Supex 2005
Apresentacao Supex 2005asiramage
 
Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...
Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...
Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...Startup Saúde Brasil
 
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...inovaDay .
 
Portfolio INOVAR Consultoria Empresarial
Portfolio INOVAR Consultoria EmpresarialPortfolio INOVAR Consultoria Empresarial
Portfolio INOVAR Consultoria Empresarialmathia
 
Alinhando estratégias com projetos através da gestão de portfólio
Alinhando estratégias com projetos através da gestão de portfólioAlinhando estratégias com projetos através da gestão de portfólio
Alinhando estratégias com projetos através da gestão de portfólioJose Ignacio Jaeger Neto, PMP, MSc
 
Referencial de Competências IPMA Brasil
Referencial de Competências IPMA BrasilReferencial de Competências IPMA Brasil
Referencial de Competências IPMA BrasilRaphael Albergarias
 
Portfólio - Acm Consultoria Empresarial
Portfólio - Acm Consultoria EmpresarialPortfólio - Acm Consultoria Empresarial
Portfólio - Acm Consultoria EmpresarialFabricio Macedo
 
Administração por objetivos TGA
Administração por objetivos TGAAdministração por objetivos TGA
Administração por objetivos TGAEliabe Denes
 
Portfólio Planner - Maurilio Filho
Portfólio Planner - Maurilio FilhoPortfólio Planner - Maurilio Filho
Portfólio Planner - Maurilio FilhoMaurilio Filho
 
Portfolio Midias Sociais Lucas Spinardi
Portfolio Midias Sociais Lucas SpinardiPortfolio Midias Sociais Lucas Spinardi
Portfolio Midias Sociais Lucas SpinardiLucas Souza Spinardi
 
AdministraçãO Por Objetivos (Peter Drucker)
AdministraçãO Por Objetivos (Peter Drucker)AdministraçãO Por Objetivos (Peter Drucker)
AdministraçãO Por Objetivos (Peter Drucker)roneibueno
 
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da InformaçãoPETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da InformaçãoWagner Silva
 

Destaque (20)

Comparativo entre Projetos, Programas e Portfolio
Comparativo entre Projetos, Programas e PortfolioComparativo entre Projetos, Programas e Portfolio
Comparativo entre Projetos, Programas e Portfolio
 
TI Bimodal - TI para negócios digitais
TI Bimodal - TI para negócios digitaisTI Bimodal - TI para negócios digitais
TI Bimodal - TI para negócios digitais
 
Apresentacao Supex 2005
Apresentacao Supex 2005Apresentacao Supex 2005
Apresentacao Supex 2005
 
Ilgc - Inovação em Saúde
Ilgc - Inovação em Saúde Ilgc - Inovação em Saúde
Ilgc - Inovação em Saúde
 
Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...
Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...
Eduardo Cruz - Axisbiotec - Inovação em Saúde (Palestra Inspiracional - Abert...
 
O que é inovação em saúde?
O que é inovação em saúde?O que é inovação em saúde?
O que é inovação em saúde?
 
Inovacao.docx
Inovacao.docxInovacao.docx
Inovacao.docx
 
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
 
Portfolio INOVAR Consultoria Empresarial
Portfolio INOVAR Consultoria EmpresarialPortfolio INOVAR Consultoria Empresarial
Portfolio INOVAR Consultoria Empresarial
 
Alinhando estratégias com projetos através da gestão de portfólio
Alinhando estratégias com projetos através da gestão de portfólioAlinhando estratégias com projetos através da gestão de portfólio
Alinhando estratégias com projetos através da gestão de portfólio
 
Portfolio Social Media
Portfolio Social Media Portfolio Social Media
Portfolio Social Media
 
Referencial de Competências IPMA Brasil
Referencial de Competências IPMA BrasilReferencial de Competências IPMA Brasil
Referencial de Competências IPMA Brasil
 
Portfólio - Acm Consultoria Empresarial
Portfólio - Acm Consultoria EmpresarialPortfólio - Acm Consultoria Empresarial
Portfólio - Acm Consultoria Empresarial
 
Administração por objetivos TGA
Administração por objetivos TGAAdministração por objetivos TGA
Administração por objetivos TGA
 
Portfólio Planner - Maurilio Filho
Portfólio Planner - Maurilio FilhoPortfólio Planner - Maurilio Filho
Portfólio Planner - Maurilio Filho
 
GOVERNANÇA CORPORATIVA
GOVERNANÇA CORPORATIVAGOVERNANÇA CORPORATIVA
GOVERNANÇA CORPORATIVA
 
Portfolio Midias Sociais Lucas Spinardi
Portfolio Midias Sociais Lucas SpinardiPortfolio Midias Sociais Lucas Spinardi
Portfolio Midias Sociais Lucas Spinardi
 
Escola de Posicionamento
Escola de PosicionamentoEscola de Posicionamento
Escola de Posicionamento
 
AdministraçãO Por Objetivos (Peter Drucker)
AdministraçãO Por Objetivos (Peter Drucker)AdministraçãO Por Objetivos (Peter Drucker)
AdministraçãO Por Objetivos (Peter Drucker)
 
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da InformaçãoPETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
 

Semelhante a Gestão de portfólio de inovação para alinhamento estratégico

Revista Dom - Como desenhar uma estratégia de inovação
Revista Dom - Como desenhar uma estratégia de inovaçãoRevista Dom - Como desenhar uma estratégia de inovação
Revista Dom - Como desenhar uma estratégia de inovaçãoRicardo Puga
 
Workshop de Inovação - AMCHAM - SP
Workshop de Inovação - AMCHAM - SPWorkshop de Inovação - AMCHAM - SP
Workshop de Inovação - AMCHAM - SPinnoscience_
 
Corporate Venture: como as grandes empresas estão colaborando com as startups...
Corporate Venture: como as grandes empresas estão colaborando com as startups...Corporate Venture: como as grandes empresas estão colaborando com as startups...
Corporate Venture: como as grandes empresas estão colaborando com as startups...EloGroup
 
Artigo para submissão ec 06 08
Artigo para submissão ec 06 08Artigo para submissão ec 06 08
Artigo para submissão ec 06 08Eduardo Carpejani
 
Aula 2 - O papel da empresa.pptx
Aula 2 - O papel da empresa.pptxAula 2 - O papel da empresa.pptx
Aula 2 - O papel da empresa.pptxDaniDu3
 
Interação Universidade-Empresa em Projetos de Inovação Tecnológica
Interação Universidade-Empresa em Projetos de Inovação TecnológicaInteração Universidade-Empresa em Projetos de Inovação Tecnológica
Interação Universidade-Empresa em Projetos de Inovação TecnológicaPortal Inovação UFMS
 
Framework de Inovação (e Roadmap) para Gestão Estratégica da Inovação
Framework de Inovação (e Roadmap)  para Gestão Estratégica da Inovação Framework de Inovação (e Roadmap)  para Gestão Estratégica da Inovação
Framework de Inovação (e Roadmap) para Gestão Estratégica da Inovação PROF YOGUI, R
 
RYO - Inovação - Promover e Gerenciar - Yogui - 2011
RYO - Inovação - Promover e Gerenciar - Yogui - 2011RYO - Inovação - Promover e Gerenciar - Yogui - 2011
RYO - Inovação - Promover e Gerenciar - Yogui - 2011Ricardo Yogui, MSc.
 
Roadmapping continuos innovation
Roadmapping continuos innovationRoadmapping continuos innovation
Roadmapping continuos innovationMarco Oliveira
 
E-Book Inovação: O Caminho para o Crescimento Sustentável
E-Book Inovação: O Caminho para o Crescimento SustentávelE-Book Inovação: O Caminho para o Crescimento Sustentável
E-Book Inovação: O Caminho para o Crescimento SustentávelInstituto Desenvolve T.I
 
20090715 64congresso B H Alexandre Cabral
20090715 64congresso B H  Alexandre Cabral20090715 64congresso B H  Alexandre Cabral
20090715 64congresso B H Alexandre CabralFabiana Tarabal
 
E-Book Inovação DOM Strategy Partners 2010
 E-Book Inovação DOM Strategy Partners 2010 E-Book Inovação DOM Strategy Partners 2010
E-Book Inovação DOM Strategy Partners 2010DOM Strategy Partners
 
Aula 4 ppt rose slideshare alunos
Aula 4    ppt rose slideshare alunosAula 4    ppt rose slideshare alunos
Aula 4 ppt rose slideshare alunosRosangela Souza
 

Semelhante a Gestão de portfólio de inovação para alinhamento estratégico (20)

Potencial de Inovação de Portfólio
Potencial de Inovação de PortfólioPotencial de Inovação de Portfólio
Potencial de Inovação de Portfólio
 
Revista Dom - Como desenhar uma estratégia de inovação
Revista Dom - Como desenhar uma estratégia de inovaçãoRevista Dom - Como desenhar uma estratégia de inovação
Revista Dom - Como desenhar uma estratégia de inovação
 
Workshop de Inovação - AMCHAM - SP
Workshop de Inovação - AMCHAM - SPWorkshop de Inovação - AMCHAM - SP
Workshop de Inovação - AMCHAM - SP
 
Corporate Venture: como as grandes empresas estão colaborando com as startups...
Corporate Venture: como as grandes empresas estão colaborando com as startups...Corporate Venture: como as grandes empresas estão colaborando com as startups...
Corporate Venture: como as grandes empresas estão colaborando com as startups...
 
Artigo para submissão ec 06 08
Artigo para submissão ec 06 08Artigo para submissão ec 06 08
Artigo para submissão ec 06 08
 
Aula 2 - O papel da empresa.pptx
Aula 2 - O papel da empresa.pptxAula 2 - O papel da empresa.pptx
Aula 2 - O papel da empresa.pptx
 
Interação Universidade-Empresa em Projetos de Inovação Tecnológica
Interação Universidade-Empresa em Projetos de Inovação TecnológicaInteração Universidade-Empresa em Projetos de Inovação Tecnológica
Interação Universidade-Empresa em Projetos de Inovação Tecnológica
 
20151218-leave-behind
20151218-leave-behind20151218-leave-behind
20151218-leave-behind
 
Framework de Inovação (e Roadmap) para Gestão Estratégica da Inovação
Framework de Inovação (e Roadmap)  para Gestão Estratégica da Inovação Framework de Inovação (e Roadmap)  para Gestão Estratégica da Inovação
Framework de Inovação (e Roadmap) para Gestão Estratégica da Inovação
 
RYO - Inovação - Promover e Gerenciar - Yogui - 2011
RYO - Inovação - Promover e Gerenciar - Yogui - 2011RYO - Inovação - Promover e Gerenciar - Yogui - 2011
RYO - Inovação - Promover e Gerenciar - Yogui - 2011
 
Roadmapping continuos innovation
Roadmapping continuos innovationRoadmapping continuos innovation
Roadmapping continuos innovation
 
attached#02
attached#02attached#02
attached#02
 
EUROFINANCE- INOVAR PARA ACELERAR - O papel da função financeira na gestão da...
EUROFINANCE- INOVAR PARA ACELERAR - O papel da função financeira na gestão da...EUROFINANCE- INOVAR PARA ACELERAR - O papel da função financeira na gestão da...
EUROFINANCE- INOVAR PARA ACELERAR - O papel da função financeira na gestão da...
 
Apresentação Finep Manaus 20091104
Apresentação Finep Manaus 20091104Apresentação Finep Manaus 20091104
Apresentação Finep Manaus 20091104
 
E-Book Inovação: O Caminho para o Crescimento Sustentável
E-Book Inovação: O Caminho para o Crescimento SustentávelE-Book Inovação: O Caminho para o Crescimento Sustentável
E-Book Inovação: O Caminho para o Crescimento Sustentável
 
[E-book] Como transformar ideias em resultados
[E-book] Como transformar ideias em resultados[E-book] Como transformar ideias em resultados
[E-book] Como transformar ideias em resultados
 
20090715 64congresso B H Alexandre Cabral
20090715 64congresso B H  Alexandre Cabral20090715 64congresso B H  Alexandre Cabral
20090715 64congresso B H Alexandre Cabral
 
E-Book Inovação DOM Strategy Partners 2010
 E-Book Inovação DOM Strategy Partners 2010 E-Book Inovação DOM Strategy Partners 2010
E-Book Inovação DOM Strategy Partners 2010
 
Superando os mitos da crise e inovando em tempos difíceis
Superando os mitos da crise e inovando em tempos difíceisSuperando os mitos da crise e inovando em tempos difíceis
Superando os mitos da crise e inovando em tempos difíceis
 
Aula 4 ppt rose slideshare alunos
Aula 4    ppt rose slideshare alunosAula 4    ppt rose slideshare alunos
Aula 4 ppt rose slideshare alunos
 

Mais de Jose Ignacio Jaeger Neto, PMP, MSc

Análise do Potencial de Inovação de Portfólio de Projetos de TI
Análise do Potencial de Inovação de Portfólio de Projetos de TIAnálise do Potencial de Inovação de Portfólio de Projetos de TI
Análise do Potencial de Inovação de Portfólio de Projetos de TIJose Ignacio Jaeger Neto, PMP, MSc
 
Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2010
Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2010Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2010
Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2010Jose Ignacio Jaeger Neto, PMP, MSc
 

Mais de Jose Ignacio Jaeger Neto, PMP, MSc (17)

Economia de Projetos
Economia de ProjetosEconomia de Projetos
Economia de Projetos
 
Transformação Digital do Governo 2018
Transformação Digital do Governo 2018Transformação Digital do Governo 2018
Transformação Digital do Governo 2018
 
Transformação Digital do Governo
Transformação Digital do GovernoTransformação Digital do Governo
Transformação Digital do Governo
 
A Teoria dos Jogos
A Teoria dos JogosA Teoria dos Jogos
A Teoria dos Jogos
 
As 100 regras para gerentes de projetos da nasa
As 100 regras para gerentes de projetos da nasaAs 100 regras para gerentes de projetos da nasa
As 100 regras para gerentes de projetos da nasa
 
As 13 licoes de liderança do filme lincoln
As 13 licoes de liderança do filme lincolnAs 13 licoes de liderança do filme lincoln
As 13 licoes de liderança do filme lincoln
 
A arte da preguiça produtiva
A arte da preguiça produtivaA arte da preguiça produtiva
A arte da preguiça produtiva
 
Voce = seus projetos
Voce = seus projetosVoce = seus projetos
Voce = seus projetos
 
Convergência de Modelos de Gestão | GUDAY 2013
Convergência de Modelos de Gestão | GUDAY 2013Convergência de Modelos de Gestão | GUDAY 2013
Convergência de Modelos de Gestão | GUDAY 2013
 
Análise do Potencial de Inovação de Portfólio de Projetos de TI
Análise do Potencial de Inovação de Portfólio de Projetos de TIAnálise do Potencial de Inovação de Portfólio de Projetos de TI
Análise do Potencial de Inovação de Portfólio de Projetos de TI
 
Seminário de Gerenciamento de Projetos
Seminário de Gerenciamento de ProjetosSeminário de Gerenciamento de Projetos
Seminário de Gerenciamento de Projetos
 
Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2010
Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2010Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2010
Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2010
 
Resumo Gestão Estratégica
Resumo Gestão EstratégicaResumo Gestão Estratégica
Resumo Gestão Estratégica
 
Processo, Que Processo
Processo, Que ProcessoProcesso, Que Processo
Processo, Que Processo
 
Arranjos de Governança de TI
Arranjos de Governança de TIArranjos de Governança de TI
Arranjos de Governança de TI
 
Governança de TI
Governança de TIGovernança de TI
Governança de TI
 
A Ascensão e Queda do Planejamento Estratégico
A Ascensão e Queda do Planejamento EstratégicoA Ascensão e Queda do Planejamento Estratégico
A Ascensão e Queda do Planejamento Estratégico
 

Gestão de portfólio de inovação para alinhamento estratégico

  • 1. José Ignácio JAEGER Neto, MSc, PMP | jaeger@via-rs.net INOVAÇÃO PROJETOS E PORTFÓLIO O PRINCIPAL DESAFIO DA GESTÃO ESTRATÉGICA
  • 3. O QUE É INOVAÇÃO CENTENAS DE DEFINIÇÕES SEMELHANTES PODEM SER ENCONTRADAS Embora o termo “inovação” seja notoriamente abrangente e existam múltiplas definições, de uma forma simples, ela pode ser definida como A EXPLORAÇÃO BEM SUCEDIDA DE NOVAS IDEIAS ADAMS, BESSANT e PHELPS (2006)
  • 4. INOVAR é diferente de INVENTAR QUANDO OCORRE A INOVAÇÃO INOVAÇÃO É UMA INVENÇÃO QUE DEU RESULTADO isto é, uma ideia que foi IMPLEMENTADA e que OBTEVE ACEITAÇÃO do mercado ou que TROUXE RESULTADOS para os responsáveis pela sua difusão.
  • 5. INOVAÇÃO e a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. MANUAL DE OSLO (OCDE, 2005) O QUE É INOVAÇÃO
  • 6. Ideias e descobertas acontecem todos os dias. O desafio é levar estas novas ideias para o MERCADO.
  • 7. Uma inovação pode aumentar os lucros do lado da receita Os consumidores estando dispostos a pagar mais pelo produto
  • 8. Ou pode reduzir custos O mesmo serviço é disponibilizado de forma mais eficiente WhatsApp Criado em 2009 pelo ucraniano Jan Koum que emigrou para os EUA aos 17 anos. Com pouco mais de 50 funcionários, foi adquirido pelo Facebook por U$ 22 bilhões, tem hoje mais de 900 milhões de usuários.
  • 9. De acordo com a conveniência do cliente O usuário no controle Netflix Empresa americana criada em 1997 na Califórnia por Marc Randolph e Reed Hastings, tem hoje 65 milhões de clientes em mais de 100 países, oferecendo 100 milhões de horas de programação por dia.
  • 10. Possibilitar a entrada de novos fornecedores Ameaçando os negócios tradicionais Airbnb Fundada na California em 2008 por Brian Chesky, Joe Gebbia e Nathan Blecharczyk, permite alugar o todo ou parte de uma propriedade, como acomodação extra. Possui mais de 500 mil ofertas em 35.000 cidades e 192 países, contabilizando 10 milhões de reservas. Hoje vale U$ 10 bilhões.
  • 11. Com oferta de novos serviços Enfrentando áreas tradicionais e fechadas Uber Fundada em 2009 por Garrett Camp e Travis Kalanick, a proposta inicial era ser um serviço semelhante a um táxi de luxo, oferecendo carros como Mercedes S550 e Escalade na cidade de São Francisco. A App foi lançada em 2010 para Android e iPhone. Valor de mercado atual de US$ 51 bilhões.
  • 12. Aumentando benefícios ou reduzindo custos, o VALOR é criado para o CONSUMIDOR e para a EMPRESA. A disputa entre os representantes da Economia Tradicional X Economia Criativa parece estar longe de um fim. Mas, analisando as ações de governos de diversos países, podemos esperar que uma conciliação legal aconteça, através da regularização e tributação (proporcional) para estas tecnologias.
  • 14. Inovação é um tema complexo e abrangente, que envolve diferentes perspectivas, cuja compreensão depende do ponto de vista do interessado. ADAMS, BESSANT e PHELPS (2006) Existem diversas variáveis e situações passíveis de estudos na área de inovação. INOVAÇÃO É UM TEMA COMPLEXO
  • 15. ENTRETANTO, UM FATOR É ESSENCIAL Para que uma INOVAÇÃO aconteça: ela tem que passar por um processo de CONCEPÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO, o que caracteriza um PROJETO
  • 16. É UM PROCESSO INTERATIVO Ela inicia com a percepção de uma nova oportunidade de mercado ou de um novo serviço, passa por uma invenção de base tecnológica, é conduzida através de atividades de desenvolvimento e produção, até o sucesso comercial da inovação. GARCIA e CALANTONE (2002)
  • 17. A INOVAÇÃO deve estar integrada à ESTRATÉGIA da organização e adicionar valor ao NEGÓCIO. Para a sua realização é necessária uma estrutura organizacional flexível e colaborativa, com recursos humanos, materiais e financeiros – e práticas de gerenciamento de PROJETOS e de gestão de PORTFÓLIO. EDUARDO GUARAGNA Diretor do PGQP INOVAÇÃO | PROJETOS | PORTFÓLIO
  • 18. INOVAÇÃO | PROJETOS | PORTFÓLIO INOVAÇÃO A inovação é essencial para a competitividade e para o desenvolvimento econômico. (PORTER; STERN, 2001) PROJETOS Para realizar melhorias contínuas e radicais, torna-se necessário gerenciar, ao longo do tempo, um grande número de projetos dos mais variados tipos. (KERZNER, 2002) PORTFÓLIO As empresas buscam atingir suas estratégias através do desenvolvimento de inúmeros projetos (PMI, 2008), mas é através do portfólio de projetos que uma empresa expressa a sua capacidade de inovar.
  • 20. O QUE É UM PORTFÓLIO Um portfólio é uma coleção de projetos, de programas e de outros trabalhos relacionados que são agrupados para facilitar uma gestão eficaz para cumprir os objetivos estratégicos das empresas. (PMI, 2008) É A PONTE QUE LIGA AS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS COM AS INICIATIVAS DOS PROJETOS.
  • 21. Fonte: PMI (2012) PMI. Gerenciamento de Portfólio. Pulse of the ProfessionTM, BRA-005-2012-BE, 2012. Um portfólio deve ser uma medida real de intensão, direção e progresso de uma organização, e o gerenciamento de portfólio ajuda a criar um plano na direção daquela visão.
  • 22. QUAL A MELHOR ESCOLHA OPÇÃO 1: Fazer certo o projeto errado? OPÇÃO 2: Fazer errado o projeto certo? "Certamente não há nada tão inútil quanto fazer com grande eficiência algo que nunca deveria ser feito". PETER DRUCKER
  • 23. ALINHAMENTO ESTRATÉGICO Gerenciar o portfólio significa assegurar que a COLEÇÃO DE PROJETOS escolhidos esteja ALINHADA com os objetivos da organização.  SE todos os projetos forem concluídos com perfeição, dentro do prazo, do orçamento, do escopo,  MAS eles não passarem nem perto dos objetivos da organização,  ENTÃO há algo errado ou faltando no processo de gestão de portfólio.
  • 24. GESTÃO DO PORTFÓLIO DE PROJETOS
  • 25. PORTFÓLIO EQUILIBRADO Criar uma carteira de projetos EQUILIBRADA, entre melhorias incrementais e inovações radicais, é o melhor caminho para o SUCESSO. NO ENTANTO, AS EMPRESAS ENFRENTAM UM DILEMA: Concentrar-se em pequenas melhorias nos produtos, que geram crescimento imediato, mas levam à diminuição dos retornos, ou implantar inovações radicais, que possuem valor de longo prazo, porém de menor impacto no curto prazo? HSM MANAGEMENT (2005)
  • 26. LIMITAÇÕES PARA A INOVAÇÃO Por mais inovadora que seja uma companhia, ninguém consegue fugir desses limites. Este é o grande desafio: encarar essas restrições como parte natural do processo e, mesmo assim, buscar novas soluções e usar a criatividade para inovar. PRAZOS, RECURSOS FINANCEIROS E DEMANDAS SÃO ALGUMAS DELAS
  • 28. O PORTFÓLIO DE INOVAÇÃO COMO ADMINISTAR UMA CARTEIRA DE INOVAÇÃO? Por toda a organização, há gente freneticamente buscando o novo. Mas será que toda essa atividade constitui uma estratégia? NAGJI, Bansi; TUFF, Geoff. Managing Your Innovation Portfolio Harvard Business Review, May 2012
  • 29. ADMINISTRANDO O PORTFÓLIO DE INOVAÇÃO A VIABILIDADE DE UMA EMPRESA ANO A ANO DEPENDE DA SUA CAPACIDADE DE INOVAR Os dirigentes de empresas penam para convencer o mercado de que seus atos na gestão garantirão um fluxo contínuo de novidades de sucesso. Muitos admitem sentir dúvidas e frustação. Em geral, estão cientes de que há uma enorme quantidade de inovação sendo produzida na empresa, mas não entendem como todas essas iniciativas dispersas estão acontecendo. A busca no novo soa aleatória e episódica - e a suspeita é a de que o retorno sobre o investimento total da empresa em inovação seja baixo demais.
  • 30. MATRIZ DA AMBIÇÃO NA INOVAÇÃO Empresas buscam a inovação em três níveis de ambição: 1. avanços em produtos e serviços do CORE business, 2. busca de oportunidades ADJACENTES e 3. iniciativas em território TRANSFORMADOR. NAGJI e TUFF (2012)
  • 31. HÁ UMA PROPORÇÃO IDEAL? Em um estudo de empresas dos setores industrial, tecnológico e de bens de consumo, avaliando qual a alocação específica de recursos entre os 3 tipos de iniciativas e a correlação entre o MELHOR DESEMPENHO das organizações, os dados obtidos revelam um padrão: 70-20-10 Empresas que alocavam cerca de 70% da atividade de inovação no CORE, 20% nas ADJACENTES e 10% nas TRANSFORMADORAS, superavam as suas pares, em geral registrando um crescimento de 10% a 20% superior. 70% CORE 20% ADJACENTE 10% TRANSFORMACIONAL NAGJI e TUFF (2012)
  • 32. COMO A INOVAÇÃO PAGA AS CONTAS? Entre as empresas de desempenho elevado que investem nos 3 tipos de iniciativas, a distribuição do RETORNO TOTAL DOS INVESTIMENTO é, curiosamente, inversamente proporcional ao observado na alocação de recursos. 10-20-70 A taxa de retorno é aproximadamente o inverso da alocação ideal: iniciativas de inovação CORE em geral contribuem com 10% do retorno acumulado a longo prazo sobre o investimento, as ADJACENTES contribuem com 20% e as TRANSFORMADORAS com 70%. 10% CORE 20% ADJACENTE 70% TRANSFORMACIONAL NAGJI e TUFF (2012)
  • 33. AMBIÇÃO DISTINTA | ALOCAÇÃO DISTINTA 80% CORE 18% ADJACENTE 2% TRANSFORMACIONAL Um grande fabricante de bens de consumo 70% CORE 20% ADJACENTE 10% TRANSFORMACIONAL Um grupo industrial diversificado 45% CORE 40% ADJACENTE 15% TRANSFORMACIONAL Uma empresa de tecnologia em estágio intermediário NAGJI e TUFF (2012)
  • 34. É PRECISO FAZER MUDANÇAS
  • 35. A AÇÃO... EXECUTIVOS TENDEM A REAGIR COM INTERVENÇÕES DRAMÁTICAS E ESTRATÉGIAS VACILANTES Um exemplo fácil de ser entendido, é o de uma empresa fabricante de bens de consumo. Ciente da necessidade de manter suas marcas sempre presentes na mente de varejistas e consumidores, a empresa com frequência promove melhoramentos e variações nos principais produtos. A maioria se paga com uma aceitação pelo mercado e margens de lucro. Com o tempo, entretanto, fica claro que a proliferação de produtos acaba dividindo a receita em fatias cada vez menores. Em busca de um retorno maior, a administração adota uma nova estratégia, destinada ao desenvolvimento de produtos revolucionários - a inovações transformadoras, em vez de incrementais.
  • 36. ...E A REAÇÃO INFELIZMENTE, A ESTRUTURA E OS PROCESSOS DA EMPRESA NÃO ESTÃO PREPARADOS PARA A EXECUÇÃO DESSA META Embora a empresa tenha os recursos necessários para conceber, desenvolver e testar no mercados inovações próximas do "core", a empresa não enxerga que precisa de muitos recursos distintos para seguir uma via mais ousada - e tampouco adquire tais recursos. Com a desilusão, suas ideais mais originais acabam irreconhecíveis - quando não rechaçadas ou esmagadas sob o peso da organização. Com o tempo, a empresa volta àquilo que sabe fazer - pouco se arriscou e pouco ganhou. E o ciclo se repete.
  • 37. COMO INOVAR NOS 3 NÍVEIS DE AMBIÇÃO? PARA BUSCAR O EQUILÍBRIO, A EMPRESA DEVE SER CAPAZ DE ATUAR NOS 3 NÍVEIS DE AMBIÇÃO A caixa de ferramentas de gestão é diferente para cada modalidade de inovação. E POUCAS EMPRESAS SÃO BOAS EM TODAS AS TRÊS
  • 38. A gestão do pipeline de inovações CORE ou ADJACENTES envolve a identificação gradual de um pequeno número de ideias vitoriosas entre muitas que são analisadas. Entretanto, o processo de stage-gate é letal para a inovação TRANSFORMADORA: ele resulta na rejeição de opções promissoras antes que sejam devidamente exploradas.
  • 39. ANTICORPOS ORGANIZACIONAIS É PRECISO NEUTRALIZAR OS ANTICORPOS ORGANIZACIONAIS A empresa precisa superar os “anticorpos” organizacionais que inevitavelmente surgem com o propósito de atacar e derrotar as inovações. Tipicamente, quanto mais radical a inovação e quanto mais ela desafia o status quo, em maior número e ainda mais poderosos se mostram os anticorpos. Os altos executivos precisam criar uma cultura que tenha a capacidade e a coragem de mudar, explorar e inovar, mantendo ao mesmo tempo a estabilidade necessária para concretizar as inovações. DAVILA, EPSTEIN, SHELTON (2007)
  • 40. RESULTADOS DIFERENTES PARA OBTER RESULTADOS DIFERENTES, A ORGANIZAÇÃO PRECISA FAZER AS COISAS DE FORMA DIFERENTE A inovação TRANSFORMADORA sai ganhando quando as pessoas nela envolvidas são separadas do core business - financeira, organizacional e, às vezes, fisicamente. Sem essa distância, fica impossível resistir à atração gravitacional de normas e expectativas da empresa, que reforçam a ênfase na sustentação do CORE. PRECISA DE GENTE DIFERENTE DE FATORES DE MOTIVAÇÃO DIFERENTES DE SISTEMAS DE APOIO DIFERENTES
  • 41. Na gestão da inovação TRANSFORMADORA o desafio é pegar um pequeno número de ideias possivelmente revolucionárias e garantir que saiam do pileline mais fortes. Ou seja, iniciativas transformadoras em geral não são administradas com a abordagem funil; exigem um processo não linear no qual potenciais alternativas permaneçam indefinidas por um longo período de tempo.
  • 42. EVITE O “IMPOSTO DA INOVAÇÃO” INOVAÇÕES CORE E ADJACENTES A maioria das iniciativas ligadas à inovação CORE e ADJACENTES podem ser financiadas com recursos da respectiva UNIDADE DE NEGÓCIOS pelo ciclo orçamentário anual. INOVAÇÕES TRANSFORMADORAS Iniciativas de inovação TRANSFORMADORAS normalmente exigem um investimento sustentado – e, às vezes, expressivo. Seu custeio deve vir de uma INSTÂNCIA EXECUTIVA que possa se colocar acima das disputas de dotação orçamentária. O ideal é criar uma estrutura (financeira e recursos humanos) separada das demais unidades. Evite o “Imposto da Inovação” Solicitar que todas as áreas que contribuam com um percentual do seu orçamento (ou de recursos humanos) para as inovações transformadoras – sob a tese de que a inovação beneficia a toda a empresa, e que todos deveriam apoiá-la.
  • 43. “Para muitas empresas, a inovação continuará a ser um vasto aglomerado de atividades, enérgicas mas descoordenadas. E, para muitos gestores, fonte de frustação. Para os melhores, no entanto, representa o mais interessante e importante de todos os desafios. Ao descobrir como administrar a inovação através de um sistema integrado dentro de metas para o portfólio, serão capazes de explorar sua energia e fazer dela um motor confiável de crescimento”. NAGJI e TUFF (2012)
  • 45. FAROESTE DIGITAL AS EMPRESAS ESTÃO VIVENDO EM UM FAROESTE DIGITAL, ONDE HÁ UMA TREMENDA OPORTUNIDADE, RISCOS SIGNIFICATIVOS E MUITA INCERTEZA Neste ambiente, a tecnologia é um dos grandes disruptores e uma das grandes armas das empresas em todos os setores. A internet é um território em ocupação, como eram as fronteiras sem lei, pois agora as pessoas fazem justiça com as próprias mãos nos teclados. EVANDRO MILET
  • 46. A RUPTURA ESTÁ RELACIONADA PRINCIPALMENTE A UM NOVO MODO DE FAZER NEGÓCIOS TECNOLOGIA É O PRINCIPAL ELEMENTO DISRUPTIVO NOS NEGÓCIOS ATUAIS
  • 47. NEGÓCIOS DISRUPTIVOS UM NOVO MODO DE FAZER NEGÓCIOS Em um mundo onde negócios digitais surgem da noite para o dia e transformam os hábitos do consumidor de tal forma que um setor inteiro fica ameaçado de desaparecer, não é possível relaxar. O valor criado pela tecnologia migrou para fora do escritório, de volta para o front end, e em linha reta para as mãos dos clientes, cidadãos e funcionários. Valor Econômico (21/08/2015)
  • 48. PREVER O FUTURO EXECUTIVOS NÃO CONSEGUEM PREVER O FUTURO A capacidade das equipes de executivos para prever o futuro de seus ambientes competitivos, mercados e cadeias de valor está diminuindo, assim como aumentando a pressão para encontrarem formas de atenuar os riscos das partes interessadas e explorar as oportunidades de negócio. O mundo inteiro está se tornando DIGITAL e, mais cedo ou mais tarde, todos os setores comercial, industrial e de serviços, públicos e privados, serão “remasterizados” digitalmente.
  • 49. O PAPEL DA TI NOS NEGÓCIOS A TI TEM ASSUMIDO A RESPONSABILIDADE PELA INOVAÇÃO A dinâmica agitada do mundo dos negócios gera uma nova necessidade para as empresas que querem se manter atualizadas no mercado. As empresas têm exigido uma postura mais ousada, com apresentação de soluções, visualização de novos produtos, serviços, tecnologia ou modelos de negócios que possam impactar de maneira positiva.
  • 50. O CONCEITO TI BIMODAL A BUSCA POR ALIAR ESTABILIDADE NO NEGÓCIO À INOVAÇÃO EM UM MERCADO CADA VEZ MAIS ÁGIL INSPIROU A CRIAÇÃO DA CHAMADA TI BIMODAL O conceito desenvolvido pelo Gartner (2014) define a necessidade de que as empresas assumam DOIS PERFIS DIFERENTES para as iniciativas baseadas em tecnologia da informação. Um deles que sustente as rotinas de operação e o outro que gere inovações para alavancar os negócios.
  • 51. ABORDAGENS DISTINTAS TI BIMODAL A organização de TI adota duas abordagens distintas para atender às demandas da empresa. MODO 1 Centrada na eficiência, previsibilidade e uma abordagem passo-a-passo MODO 2 Focada em ser ágil e flexível GARTNER (2014)
  • 52. O “fosso digital” entre o que a organização de TI PODE fornecer e o que a empresa QUER e PRECISA é cada vez maior.
  • 53. GARTNER (2014) TI BIMODAL | PACE-LAYERED APPLICATION STRATEGY Systems of Innovation Systems of Differentiation Systems of Records MODE 1 MODE 2 Change Governance - + + - Bimodal IT vs. Pace Layering | How to be digital agile without making a mess Pace Layering
  • 54. DEMANDA DE NOVOS SERVIÇOS MOTIVADOS PELA CONSUMERIZAÇÃO (BYOD) E NEXUS OF FORCES  Consumerização é o termo dado para o uso de dispositivos pessoais no ambiente de trabalho.  Nexus of Forces é um conceito desenvolvido pelo Gartner que descreve a convergência de tecnologias que possibilitam a criação de novas oportunidade de negócios. Nexus of Forces (social, mobile, cloud, information and analytics) e Internet of Things (IoT) são responsáveis pela explosão na demanda de serviços digitais. CONVENIÊNCIA | SIMPLICIDADE | AGILIDADE
  • 55. TI BIMODAL GARTNER (2014) MODO 1 MODO 2 Confiabilidade AgilidadeOBJETIVO Preço por desempenho Receita, marca, cliente, experiênciaVALOR Cascata, Iterativo, Incremental | RUP Agile, Kanban | MSF for Agile, OpenUP ABORDAGEM Orientada para o plano, baseada em aprovação Empírica, contínua, baseada em processo GOVERNANÇA Empresas e grandes fornecedores, acordos de longo prazo Pequenos e novos fornecedores, oportunidades de curto prazo FORNECIMENTO Pessoas com perfil para processos e projetos convencionais Pessoas com perfil para projetos novos e incertos TALENTOS NECESSÁRIOS Centrada na tecnologia – distante do cliente Centrada no negócio – próxima ao cliente CULTURA Longo (meses, anos) Curto (dias, semanas)CICLO DE VIDA | TEMPO
  • 56. MODO 1 | Maratona UMA EQUIPE NO MODO 1 PREFERE PLANEJAR COM ANTECEDÊNCIA Ele preza a previsibilidade, a confiabilidade, a coerência e a consistência; menos importante é a capacidade de alavancar incerteza e a velocidade para criar vantagem. A mentalidade é fazer as coisas de forma linear, passo a passo.
  • 57. MODO 2 | Sprint UMA EQUIPE NO MODO 2 ACREDITA QUE PARA OPERAR EM MEIO À INCERTEZA, NÃO É POSSÍVEL COMEÇAR LENTAMENTE E ESPERAR ATÉ ATINGIR ALTA QUALIDADE E TER SEGURANÇA Ela é muitas vezes mais rigorosa do que as equipes do Modo 1, testando a todo momento o seu desempenho. O controle é feito através ciclos curtos de feedback – pois reconhece que sem disciplina os benefícios de agilidade e velocidade serão perdidos. Ela está em um sprint ao invés de uma maratona, com rapidez e agilidade contando mais do que um ritmo sustentado e metódico.
  • 58. MODO 1  MODO 2 TORNAR-SE BIMODAL NÃO É UMA COMPETÊNCIA FÁCIL DE SE ADQUIRIR Se não houver ação, a “Shadow IT” ou o movimento externo de um concorrente irá preencher o vazio. A evolução da computação em nuvem e a popularização dos dispositivos móveis trouxeram para o mercado um cenário nunca antes visto: o consumo de aplicações e recursos de tecnologia, sem o conhecimento do departamento de TI. Shadow IT é um termo frequentemente usado para descrever sistemas e soluções de TI construídas e usadas dentro das organizações sem aprovação organizacional explícita.
  • 59. INICIANDO UM PROJETO BIMODAL O SUCESSO EM PROJETOS DE TI BIMODAL GIRA EM TORNO DE 5 COISAS: 1) Encontrar pessoas com mentalidade do Modo 2; 2) Criar uma distância organizacional entre os dois modos (no início); 3) Utilizar uma governança empírica, contínua e baseada no processo; 4) Adotar uma abordagem de desenvolvimento “não-Cascata”; e 5) Buscar gerentes de relacionamento que atuem como gestores da inovação.
  • 60. A BOA NOTÍCIA ACREDITE Na maioria das empresas, EXISTEM capacidades e recursos DESCONHECIDOS do Modo 2 espalhados pela organização VOCÊ SÓ PRECISA ENCONTRÁ-LOS
  • 61. NÃO PRECISA COMEÇAR DO ZERO É POSSÍVEL APROVEITAR ALGUNS RECURSOS SIGNIFICATIVOS E COMPETÊNCIAS ESPECIAIS ESPALHADAS NA EMPRESA Muitas empresa têm adotado o isolamento de capacidades do Modo 2, tais como abordagens de “Design Thinking”, métodos “Agile” e “Lean” com Times de Gestão da Inovação. Nesse aspecto, a maioria dos CIOs se concentra em capacidades ou eventos individuais. PROJETOS RÁPIDOS DE EXPERIMENTOS COM TECNOLOGIAS EMERGENTES. POR EXEMPLO,
  • 62. ENTRETANTO MODO 2 NÃO É APENAS FAZER RÁPIDO OU EXPERIMENTAR A simples implementação de capacidades isoladas ou a redução do ciclo de vida dos projetos não é suficiente para alcançar todo o potencial de entrega da TI Bimodal. De forma mais abrangente, o Modo 2 deve entregar valor sustentado através de uma capacidade significativa e integrada, não apenas através de escolhas pontuais. TI BIMODAL É UM ROTEIRO DE COMO ESSES RECURSOS ÁGEIS SE FUNDEM EM UM TODO COERENTE E TRABALHAM EM HARMONIA COM SERVIÇOS DE TI CONVENCIONAIS.
  • 63. CUIDADO, NÃO BASTA APENAS SER “AGILE”
  • 64. USANDO EQUIPES NO MODO 2 UMA EQUIPE DE ESPECIALISTAS FORNECENDO SUPORTE ORGANIZACIONAL PARA OS PROJETOS Este suporte pode variar desde a entrega completo do serviço, até o apoio técnico ou apenas prospecção de fornecedores. EXEMPLOS DE ÁREAS DE ATUAÇÃO: Agile development, user experience design, business analytics, design thinking, mobile apps and mobile strategy. ESTES PROJETOS PODEM ENVOLVER EQUIPES COM RECURSOS OPERANDO APENAS NO MODO 2 OU UMA COMBINAÇÃO COM OUTRAS EQUIPES (SEPARADAS) OPERANDO NO MODO 1.
  • 65. Utilize equipes de alta performance, com projetos atribuídos para a equipe, ao contrário de equipes predefinidas para os projetos. “In the second mode, it is people who make the difference.” DARIO SCAGLIOTTI Group CIO | Luxottica
  • 66. QUANDO COMEÇAR? COMECE AGORA, MESMO ACREDITANDO QUE AINDA NÃO ESTEJA PRONTO Raramente existe um momento ideal para iniciativas de TI Bimodal – isto é, não espere para que a organização tenha todas as condições adequadas e que a área de negócio esteja pronta para se engajar. Isto pode ser feito através de projetos com design thinking + agile, laboratórios de inovação, "hackathons" com os clientes (sessões intensivas de inovação) ou através de acordos flexíveis com academia, parceiros menores ou mais inovadores. INICIATIVAS SIMPLES EM ALGUMAS POUCAS ÁREAS SÃO MAIS EFICIENTES DO QUE UMA MODIFICAÇÃO COMPLETA EM TODA A ÁREA DE TI (LENTA E MAIOR RISCO DE FALHAR).
  • 67. AGORA, UMA ÓTIMA NOTÍCIA NÓS JÁ SOMOS BIMODAIS Só as empresas é que precisam MUDAR
  • 68. “A estrada rumo a um futuro digital requer das empresas ações transformadoras de TI por meio de inovação disruptiva, ao mesmo tempo em que continue a ‘fazer negócios como sempre’ no nível de excelência esperado. Portanto, a TI deve operar em níveis de alto desempenho em dois modos muito diferentes”. CASSIO DREYFUSS Vice-presidente de pesquisas do Gartner
  • 69. “O que eu teria feito diferente? Eu teria agido mais cedo e impulsionado a mudança, em vez de ficar esperando as demandas dos clientes.” DARIO SCAGLIOTTI Group CIO | Luxottica
  • 70. REFERÊNCIAS ADAMS, R.; BESSANT, J.; PHELPS, R. Innovation management measurement: a review. International Journal of Management Review, 8(1):21-47, 2006. CIO. Cassio Dreyfuss. TI bimodal é uma das tendências para 2015, segundo o Gartner. http://cio.com.br/tecnologia/2014/10/08/ti- bimodal-e-uma-das-tendencias-para-2015-segundo-o-gartner/ DAVILA, Tony; EPSTEIN, Marc J.; SHELTON, Robert. As Regras da Inovação. Porto Alegre: Bookman, 2007. DRUCKER, Peter F. The Discipline of Innovation. Best of HBR 1985. The Innovative Enterprise, Harvard Business Review, August 2002. GARCIA, Rosanna; CALANTONE, Roger. A critical look at technological innovation typology and innovativeness terminology: a literature review. Journal of Product Innovation Management, (19):110-132, 2002. KERZNER, Harold. Gestão de Projetos: as melhores práticas. Trad. Marco Antônio Viana Borges, Marcelo Klippel e Gustavo Severo Borba. Porto Alegre: Bookman, 2002. NAGJI, Bansi; TUFF, Geoff. Managing Your Innovation Portfolio. Harvard Business Review, May 2012. Gartner. AMBLER, George. Workshop: Accelerating Innovation by Adopting a Pace-Layered Application Strategy. Gartner Group, 2014. Gartner. MESAGLIO, Mary; MINGAY, Simon. Bimodal IT: How to Be Digitally Agile Without Making a Mess. Gartner Executive Programs, Gartner Group, 2014. OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Manual de OSLO: Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3ª ed. FINEP, 2005. PMI. The Standard for Portfolio Management - Third Edition. Project Management Institute Inc. Newtown Square, PA, USA: Project Management Institute, 2012. PMI. Gerenciamento de Portfólio. Pulse of the Profession. BRA-005-2012-BE, 2012. Valor Econômico. CAMPOS, Stela. Negócios disruptivos, 21/08/2015.
  • 71. Obrigado! José Ignácio JAEGER Neto, MSc, PMP | jaeger@via-rs.net “Creativity is thinking up new things. Innovation is doing new things.” Theodore Levitt