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O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO: MÉTODOS UTILIZADOS PARA INTERVIR
NAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES
Rayane Marcelino Gadelha1
RESUMO
O trabalho apresentado é fruto de estudo minucioso com embasamento em revisões
bibliográficas, nele aponto o papel do psicopedagogo: métodos utilizados para intervir nas
instituições escolares. Tendo por objetivo central apresentar o papel deste profissional no
ambiente escolar e os possíveis métodos a ser aplicados, nesta pesquisa utilizou-se a proposta
do estudo de caso. Diante deste iremos analisar, a história da psicopedagogia; Debater, acerca
da temática e apontar os possíveis caminhos a serem percorridos. Sabemos de que o trabalho
do psicopedagogo não ocorre de forma isolada necessitando do trabalho colaborativo dos
demais atores do meio escolar. Este profissional tem um papel importante na escola
possibilitando avanço para o processo de ensino aprendizagem conforme será elencado.
Aprofundei-me nesta temática por deter da necessidade em compreender o campo de atuação
fazendo uso de fontes para construção deste artigo. Adotamos a pesquisa bibliográfica para
comparar a visão de alguns dos autores correlação ao tema, priorizando e ressalvando a
importância deste profissional no campo educacional.
Palavras-chave: Colaborativo. Escola. Profissional. Psicopedagogo.
ABISTRACT
The work presented is the result of a detailed study based on bibliographic reviews, pointing
out the role of the psychopedagogue: methods used to intervene in school institutions. With
the central objective of presenting the role of this professional in the school environment and
the possible methods to be applied, this case study proposal was used in this research. Before
this we will analyze, the history of the psychopedagogy; Debate about the theme and point out
the possible paths to be taken. We know that the work of the psychopedagogue does not occur
in isolation, requiring the collaborative work of other actors in the school environment. This
professional has an important role in the school, making it possible to advance the teaching-
learning process as it will be listed. I delved into this topic because I needed to understand the
field of action using sources for the construction of this article. We adopted the bibliographic
research to compare the view of some of the authors correlation to the theme, prioritizing and
emphasizing the importance of this professional in the educational field.
Keywords: Collaborative. School. Professional. Psychopedagogue.
1
Graduada em Pedagogia pela ISESJT-PI; Graduando-se em História pela UNINTER e pós-graduanda em
psicopedagogia clínica e institucional. E-mail: rayaneagainn@gmail.com
2
1. INTRODUÇÃO
O trabalho apresentado é resultado de pesquisa com embasamento teórico aonde
aponta-se o papel do psicopedagogo, através dos métodos utilizados para intervir nas
instituições escolares.
Tendo por objetivo apresentar o papel do psicopedagogo e os métodos a serem
aplicados. Diante deste iremos analisar, a história da psicopedagogia com base prática;
Debater, acerca da temática e apontar os possíveis caminhos a serem percorridos. Elencamos
a importância do psicopedagogo no ambiente escolar, estando interligado aos atores da
instituição de ensino, aonde através deste o profissional venha desenvolver um trabalho eficaz
no processo de ensino aprendizagem.
Este trabalho surgiu da necessidade em compreender o mundo psicopedagógico e a
aplicabilidade dos métodos, correlacionando-se com a visão dos autores possibilitando aos
leitores maior compreensão a respeito da desta temática.
O psicopedagogo é parte integrativa do processo de ensino-aprendizagem tendo-o em
caráter preventivo e terapêutico, nota-se ainda a resistência do governo e das escolas em
reconhecer e inserir este profissional no meio escolar cabe informar que este profissional não
veio para tomar espaço de nenhum outro, porém veio para conquistar o seu próprio espaço.
Levando-se em consideração que para entender os problemas de aprendizagem faz-se
necessário realizar intervenções/diagnósticos levando em conta os fatores “internos e
externos” do sujeito, não devendo ser ignoradas as causas exógenas e endógenas, levantando
assim um diagnóstico para procurar utilizar a intervenção cabível.
A Presidente do Conselho Nacional, Luciana Barros (2017/2019), apresenta o Código
de Ética do Psicopedagogo amparado pela Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABPp
no Capitulo I - DOS PRINCÍPIOS, art. III, que a atividade psicopedagógica tem como
objetivos: propor ações frente aos processos de aprendizagem e suas dificuldades; contribuir
para os processos de inclusão escolar e social; realizar pesquisas científicas no campo da
psicopedagogia; mediar as relações interpessoais nos processos de aprendizagem com vistas à
prevenção de dificuldades e/ou à resolução de conflitos (ALMEIDA apud ABPp, 2017.2019,
p. 02). Haja vista que a psicopedagogia tem por foco primordial o processo de ensino
aprendizagem dos indivíduos com finalidade de evidenciação das dificuldades e
consequentemente a busca incessante para vim a sanar-se.
3
A Constituição Federal 2
de 1988 em seu artigo 206 e 208, onde no inciso I, do artigo
206 estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos
princípios para o ensino e garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). Enquanto a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação – LDB de 9.394/96 3
reafirma, no artigo 59 (inciso III) onde
define quem tem necessidades educacionais especiais devam ser atendidas pelos
psicopedagogos sendo que muitas das vezes, as escolas julgam não necessitar de atenção
diferenciada. Tais situações são elencadas por necessitar de professores com especialização
adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores
do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.
O presente trabalho se subdividirá em tópicos onde apresentaremos o referencial
teórico no corpo do texto à cerda da “Breve História da Psicopedagogia”; “Histórico da
Psicopedagogia Institucional no Brasil”; “O papel do psicopedagogo e os métodos”,
acrescidos das considerações finais e referências.
A teoria da Epistemologia Convergente proposta por Jorge Visca (apud WEISS &
WEISS, 2009, p. 18), sugere a necessidade de considerar a compreensão dos problemas do
processo de ensino-aprendizagem, analisando-se que as propostas de intervenção para ter
eficácia, há por necessidade hierarquizar as dificuldades evidenciando os obstáculos
dominantes.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Breve História da Psicopedagogia
A importância deste tópico refere-se à necessidade de apresentar ao leitor o contato
direto com a literatura estudada para obtenção do conhecimento, contendo sugestões e
informações sobre o assunto em estudo. Iniciamos apresentando de forma sucinta a breve
história da psicopedagogia surgindo na Europa, mais precisamente na França em meados do
século XIX, tendo início a partir da preocupação de professores, médicos, psicanalistas,
psicólogos e os filósofos quanto aos processos de aprendizagens e suas retificações. Somente
no final do século XIX que ocorreram a ampliações da oferta do ensino público sendo que
no princípio não houve discussões a acerca das dificuldades de aprendizagem apresentadas
2
A Constituição Federal de 1988 (artigos 206 e 208).
3
Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB de 9.394/1996.
4
por alguns educandos, porém com o aumento e a visibilidade do fracasso escolar levando-se
em conta as evasões e reprovações foi que as dificuldades de aprendizagem tornaram-se
alvo de estudo e discussão por parte de estudiosos da área da educação. Na tentativa de
contribuir e solucionar as dificuldades encontradas foi que surgiu a Psicopedagogia, atuando
na área clínica e institucional com enfoque preventivo e terapêutico.
Segundo Janine Mery (1985), no século XIX onde teve início o interesse pelo
compreender no atendimento dos portadores de deficiências sensoriais, debilidade mental e
entre outros problemas que comprometessem o processo de aprendizagem. Conforme a
literatura francesa, encontra-se, entre outros, trabalhos de Janine Mery, de que a
psicopedagogia francesa, configurava-se as considerações do termo ‘Psicopedagogia’ com
surgimento e origem destas ideias na Europa.
Mauco (1968), sendo o primeiro fundador do centro médico-psicopedagógico na
França percebe as primeiras tentativas de articulação entre a Medicina, a Psicanálise, a
Psicologia e a Pedagogia, como a solução dos problemas de comportamento e de
aprendizagem. Só a partir de 1948, que o termo ‘pedagogia curativa’ passa a ser definido
como terapêutica para entender assim a criança e os adolescentes que, embora inteligentes,
tinham resultados insatisfatórios na escola e assim iniciava-se a investigativa. Nesta época a
Pedagogia Curativa poderia ser entendida como ‘método’ que favorecia a readaptação
pedagógica do educando, uma vez pretendida para auxilio com o sujeito sendo possível
desenvolver a personalidade do indivíduo em estudo.
Para Debesse (1948), a Pedagogia Curativa “situa-se no interior do que hoje
chamamos de Psicopedagogia, uma ciência nova”. No tocante a educação no Brasil nesta
época, ateve de algumas iniciativas com a vinda dos Jesuítas no período colonial, mas com a
chegada da corte que se consolida somente a serviço da classe dominante só começa a ter
mudanças com a chegada do século XX, através do advento do estado socialista que
aconteceu na Revolução Russa em 1917. Com a divisão do capitalismo/socialista acontecido
na metade do século XX, acentuou-se com a “guerra fria”, enquanto isso as ideias marxistas
lutavam por uma “educação de base” para todos.
Conforme Nogueira e Leal (2011, p. 40), afirmam que a preocupação da Associação
Brasileira de Psicopedagogia – ABPp4
é “a prevenção dos problemas de aprendizagem nas
4
Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABPp, 1986. Disponível na URL:
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/a-associacao-brasileira-de-psicopedagogia-
abpp/45586 Acessado em 27 out. 2019.
5
escolas, propondo, uma ação psicopedagógica voltada para o ensino e não somente para o processo de
aprendizagem, com o intuito de evitar a evolução dos problemas de aprendizagem”.
Para Paín (1986, p.17), o psicopedagogo tem o papel de levar a equipe da instituição a
observar o ambiente, para depois traçar diferentes caminhos, possibilidades e partir para a
mudança ressaltando de que o psicopedagogo deve se abster de faro investigativo. O
psicopedagogo deve ter postura integrativa, levando em conta não só a postura, como também
o lado afetivo e o emocional, os mesmos tendem a ajudar na cura do processo de dificuldade
das aprendizagens existentes, pois quando a intervenção é feita em parceria com o pedagogo,
o psicopedagogo e as famílias possibilitam ao educando uma aprendizagem enriquecedora.
A história da psicopedagogia é abrangente, esta estar ligada as instituições de ensino
sendo os espaços educativos constituídos por estruturas físicas compostas por gestores,
docentes, estudantes e comunidade, os quais tem como função o exercício da educação
formal.
Parafraseando, com Aquino (2000) e Guirado (2004, p. 104-130) que destacam de que
a instituição não tem apenas a função da organização dos sujeitos e das suas práticas, mas
sendo ainda um espaço produtor de modos com subjetividade eficaz. Conforme, Guirado
(2004, p. 114), “[...] a instituição não é um lugar no espaço ou uma organização em particular,
mas um conjunto de práticas ou de relações sociais concretas que se reproduzem e, nesta
reprodução, se legitimam”. Sendo assim, tornamos a instituição o conjunto no processo de
práticas sociais que é o pressuposto em exercício de poder no seu fazer cotidiano de maneira,
que o seu contexto elenque o lado histórico, político, econômico, cultural/social.
2.2 Histórico da Psicopedagogia Institucional no Brasil
A psicopedagogia chegou ao Brasil por volta da década de 70, influenciados pela
prática Argentina, surgiu o movimento Psicopedagógico no Brasil remetendo-se pela
proximidade do país e o fácil acesso e entendimento a língua espanhola. Nesta década houve a
iniciativa da implantação dos cursos de especialidade em Psicopedagogia com duração de
dois anos em Porto Alegre/RS, a primeira cidade do Brasil a aderir, mas desde a década de 60
já haviam trabalhos realizados por autores brasileiros, sendo a maior preocupação da época os
estudos voltados para as “deficiências” que geravam problemas de aprendizagem, que era
muito associada à disfunção neurológica conhecida como Disfunção Cerebral Mínima - DCM
(BOSSA, 2000, p. 48-49).
6
A difusão da Psicopedagogia no Brasil ateve Visca como um dos seus principais
precursores, além dele contamos com a colaboração de Ana Maria Muniz, Sara Paín, Jacob
Feldmann e entre outros. Visca é ainda o criador da Epistemologia Convergente que utiliza a
linha teórica propondo um trabalho com a aprendizagem utilizando-se da integração de três
linhas da Psicologia advindo o método da Escola de Genebra. No Brasil temos a Associação
Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) instituída em 1980, sendo a principal responsável pela
organização de eventos e cadastro dos profissionais da psicopedagogia (com cursos e
encontros científicos). O Centro de Psicopedagogia Escolar - CPEs implantado por Visca
alocou-se em várias cidades dentre elas, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, São Paulo e entre
outras (Cf. BARBOSA, 2002, p. 14).
Visca (2009) propõe o trabalho com a aprendizagem utilizando-se de uma confluência
dos achados teóricos da escola de Genebra, em que o principal objeto de estudo é os “níveis
de inteligência”, com as teorizações da psicanálise sobre as manifestações emocionais que
representam seu interesse predominante. A esta confluência, se junta às proposições da
psicologia social que explica que a aprendizagem escolar, irá além do lidar com o cognitivo e
com o emocional, evidenciando as relações interpessoais vivenciadas em grupos sociais
específicos (FRANÇA apud SISTO et. al. 2002, p. 101). Haja vista, que a completude do
indivíduo estar em processo de reconhecimento e formação levando-se em consideração o
meio que este estar inserido.
3. O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO E OS MÉTODOS
De acordo com Porto (2011), o psicopedagogo exerce caráter preventivo dentro das
instituições de ensino tendo como função detectar os problemas existenciais:
No enfoque preventivo, o papel do psicopedagogo é detectar possíveis problemas no
processo de ensino-aprendizagem; participar da dinâmica das relações da
comunidade educativa, objetivando favorecer processos de integração e troca;
realizar orientações metodológicas para o processo ensino-aprendizagem,
considerando as características do indivíduo ou grupo; colocar em prática alguns
processos de orientação educacional, vocacional e ocupacional em grupo ou
individual (PORTO, 2011, p. 22).
O psicopedagogo deve intervir como mediador do sujeito e em análise as
investigativas parti-la a correção das dificuldades evidenciadas, ou seja, sendo exigido deste
7
profissional um olhar voltado para o indivíduo. Conforme Scoz (1996), comtempla que, além
de intervir o psicopedagogo que atua na instituição escolar tem por finalidade deter de bom
planejamento e boa metodologia utilizando os recursos disponíveis, sejam através dos
diversos testes, diagnóstico (estudo de caso “anamnese” com relato do indivíduo e da família),
jogos lúdicos e entre outros e tem por dever se preocupar com os descompassos notório e
auxiliar para a melhoria do ensino qualitativo, mas adiante especificamos com mais clareza a
utilização na prática destes métodos.
Conforme, cita Bossa (2000),
“[...] cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo de
aprendizagem [...]”, já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de
equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto
teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores
e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às
necessidades individuais de aprendizagem da criança (BOSSA, 2000, p.23).
Portanto, cabe a este profissional atingir não somente o indivíduo com dificuldades no
processo de aprendizagem, mas também os professores, diretores e coordenadores para que
juntos possam repensar estratégias para suprir as necessidades individuais dos sujeitos.
Nogueira (2011), afirma que o psicopedagogo detém de papel significativo no
processo de ensino aprendizagem condicionando assim, os sujeitos ao aprendizado.
O psicopedagogo tem o papel principal retirar os sujeitos de suas condições de não
aprendizado, dotando-os de sentimentos de autoestima e, principalmente, fazendo-os
perceber suas potencialidades para recuperarem seus processos internos de
apreensão da realidade, tanto nos aspectos cognitivos como nos afetivo-emocionais
(NOGUEIRA, 2011, p.17).
Em outras palavras se há insegurança, baixa autoestima, distúrbios e a falta de
incentivo no seio familiar e escolar estes fatores refletem negativamente na aprendizagem do
indivíduo, facilitando para o fracasso escolar cabendo, ao psicopedagogo investigar e traçar
meios para que o educando evolua no processo de aprendizagem, tendo aproveitamento
cognitivo e boa formação para inserção no meio social, mas lembrando-se de que toda a
equipe escolar deve oportunizar isto ao psicopedagogo.
8
A psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as
realidades internas e externas da aprendizagem, tomadas em conjunto. E, mais,
procurando estudar a construção do conhecimento em toda a sua complexidade,
procurando colocar em pé de igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que
lhe estão implícitos (OLIVEIRA, 2009, p. 25).
Portanto, a ação do psicopedagogo acontece a partir da ação do sujeito que ao se
manifestar demonstram condutas que revelam as suas dificuldades, haja vista a complexidade
e anseios. Contudo, é evidente que é na vivência do estágio de um atendimento que se gere o
vínculo no qual o psicopedagogo e o indivíduo precisaram ter durante o processo,
possibilitando enxergar as dificuldades não aparentes e corrigir os aspectos.
Logo, Alencar et. al. Piaget (2009), a aprendizagem é,
[...], portanto um processo de construção e reconstrução de conhecimentos, apoiado
na ação do sujeito sobre o objeto e dependente do desenvolvimento da inteligência,
ou seja, para o indivíduo aprender determinado conteúdo é necessário ter
desenvolvido dadas estruturas cognitivas que propiciem esse aprendizado
(ALENCAR et. al. PIAGET, 2009, p. 128).
Todavia, o processo de construção das aprendizagens concentra-se na ação do sujeito,
havendo-se desenvolvido suas estruturas cognitivas. A psicopedagogia tem como espelho a
teoria de Jean Piaget, que tem base construtivista, correlacionando a aprendizagem a estágios
de desenvolvimento, onde o ser humano é capaz de aprender com o meio externo e modificar
sua estrutura cognitiva por meio de novas aprendizagens.
O Psicopedagogo deve utilizar métodos como meios investigativos para assim,
encontrar as dificuldades nos sujeitos, vindo a realizar estudo de caso – anamnese, aonde
possibilitará um diagnóstico independentemente de que ocorra de forma individual (com
apenas um indivíduo), e/ou com turmas/séries (grupal – mais de um indivíduo), feito isto
partindo para as dificuldades encontradas é que se pode colocar em prática a forma como
acontecerá à intervenção propriamente dita, podendo vim por meio de projetos
interdisciplinares, para auxiliar na desmotivação sendo este um mecanismo que tende a
contribuir na formação dos integrantes deste processo.
Com isso pode-se pensar na elaboração de atividades complementares diversificadas a
depender das faixas etárias e “meio” no qual o indivíduo está inserido sendo este método
9
eficaz para a elevação da autoestima dos estudados, a aplicabilidade da ludicidade permite
maior interação de um indivíduo com o outro, e podendo ser um meio de onde o
psicopedagogo terá resultados para a coleta de dados. Há um leque de possibilidades para se
trabalhar, os jogos educativos são exemplos deles, as massas de modelar e as músicas podem
servir como um ato de relaxamento, os bingos premiados, o caça-palavras, a pega varetas, o
jogo da memória, as latas silábicas e entre outros recursos permite um trabalho satisfatório a
depender de como será aplicado.
A metodologia aplicada neste artigo foi com base na pesquisa bibliográfica, e as
contribuições que o psicopedagogo pode desenvolver na instituição de acordo com o
pensamento dos autores elencados tendo por intuito permitir uma amplitude de conhecimento
a cerca deste assunto. Destacando-se de que a intervenção psicopedagógica acontece de modo
intrínseco no campo educacional na busca de identificar a origem e a causa do problema
encontrado. Este artigo leva ao leitor a refletir e promover discussões, possibilitando
visualizar mudanças significativas enquanto a valorização do psicopedagogo e entre outros
aspectos. Todavia, a um longo caminho a ser percorrido pela psicopedagogia, havendo a
necessidade de proporcionar pesquisas e superar os desafios existenciais para que possa
alcançar melhorias quanto aos processos de educação.
Segundo Freitas (2002, p.52), “a educação é um fenômeno essencialmente humano
pelo qual as gerações transmitem conhecimentos, práticas, costumes e modos de vida”.
Enfim, construir conhecimento é construir-se a si próprio, transferir conhecimento é missão
árdua, mas possível, vislumbrando a filosofia humana, poderia afirmar de que não nascemos
“humanos” se constituímos com o conhecimento. A educação é a arma mais forte e imbatível
de uma nação. Um país sem educação não passa de um país morto, um país se faz ‘pela
educação de seu povo’ e o ‘povo’ se faz pelo ‘conhecimento’.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pretendeu-se com este estudo conscientizar-se sobre a importância da atuação do
psicopedagogo e da psicopedagogia nas instituições escolares com respaldo na
responsabilidade e no compromisso ético profissional defronte com esta pesquisa, que pode
clarear as noções que tinha a respeito do assunto e em contrapartida com as disciplinas
estudadas ao longo do curso de psicopedagogia clínica e institucional. Aprofundar-se no
estudo da psicopedagogia a fim de conhecer o seu surgimento e sua trajetória histórica, com
10
base nas contribuições deste profissional para a área da educação sem dúvida é um exercício
extremamente gratificante.
Parafraseando, com Santos (2011), o psicopedagogo tem total dedicação nas
instituições escolares tendo o papel de assessor para assim certificar aos profissionais a oferta
de condições precisas a fim de atingir melhor compreensão do complexo processo de ensinar
e aprender (SANTOS, 2011, p. 17). Cabendo, portanto, ao psicopedagogo analisar as práxis
da instituição e tem a percepção dos fatores que estão provocando obstáculos no processo do
‘aprender dos sujeitos’ levando em consideração a utilização dos recursos: didáticos e lúdicos,
técnicas e procedimentos próprios construídos pelo profissional ao longo de sua formação.
Através da atuação séria, dinâmica e comprometida do psicopedagogo em parceria
com a equipe de profissionais da escola e família dos sujeitos que as dificuldades de
aprendizagem serão minimizadas e eliminadas do contexto educativo escolar. Em outras
palavras este profissional deve caminhar junto da equipe escolar, realizando um trabalho
coletivo com estudo e olhar voltado para o educando que é o sujeito principal.
Ao longo deste trabalho acadêmico exigido pela instituição formadora, apresentamos
algumas concepções de diferentes autores interpondo de ponto de vista na intenção de
desenvolver a concepção da necessidade em si formar psicopedagogos atuantes no ambiente
escolar, pois só com o olhar psicopedagógico sobre a individualidade de um ‘sujeito’, bem
como sobre a atuação do grupo que o cerca, sem dúvida exige muito estudo e atualização
profissional, postura de ouvir, falar e propor intervenções, conhecimento que garanta
segurança na sua prática, questionamento e expectativas.
Conclui-se que não se pode falar em solução dos problemas de aprendizagem
encontrados nas escolas sem entender como cada sujeito aprende, suas estruturas cognitivas e
os aspectos sociais que o meio oferece e o socioemocional que inferem na aprendizagem. E
para realizar este estudo indica-se o trabalho da psicopedagogia como fonte de intervenção,
uma vez que os estudos científicos indicam que a área psicopedagógica é a mais indicada para
tratar as dificuldades de aprendizagem. Por fim, acreditamos que esta pesquisa atingiu os
objetivos elencados conforme investigativa a questão norteadora, uma vez que se fez breve
ressalva a história psicopedagógica, as relevâncias do psicopedagogo na instituição escolar
apontando-se métodos para intervir sobre os sujeitos, identificaram os principais fatores
envolvidos desde o início desta ciência nova até a então formação dos profissionais da
educação e assim por diante.
Apresentamos à conclusão e descobertas neste artigo onde se buscou suporte para
efetivação com base nos pensadores e os seus colaboradores sendo gratificante chegar à
11
conclusão deste trabalho, detendo de expectativas atingidas e com convicção de ter
transmitido clareza e objetividade. É com muito prazer que o finalizo abrindo um leque de
possibilidades para outros pesquisadores aonde deixamos claro que esta pesquisa não se
encerra por aqui ao concluirmos este trabalho, mas abre a possibilidade de novas pesquisas
em favor da temática com o intuito de contribuir e refletir no processo educacional.
REFERENCIAS
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84862016000300015>Acessado em 27 out. 2019, às 16:10h.

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O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO: MÉTODOS UTILIZADOS PARA INTERVIR NAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES

  • 1. 1 O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO: MÉTODOS UTILIZADOS PARA INTERVIR NAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES Rayane Marcelino Gadelha1 RESUMO O trabalho apresentado é fruto de estudo minucioso com embasamento em revisões bibliográficas, nele aponto o papel do psicopedagogo: métodos utilizados para intervir nas instituições escolares. Tendo por objetivo central apresentar o papel deste profissional no ambiente escolar e os possíveis métodos a ser aplicados, nesta pesquisa utilizou-se a proposta do estudo de caso. Diante deste iremos analisar, a história da psicopedagogia; Debater, acerca da temática e apontar os possíveis caminhos a serem percorridos. Sabemos de que o trabalho do psicopedagogo não ocorre de forma isolada necessitando do trabalho colaborativo dos demais atores do meio escolar. Este profissional tem um papel importante na escola possibilitando avanço para o processo de ensino aprendizagem conforme será elencado. Aprofundei-me nesta temática por deter da necessidade em compreender o campo de atuação fazendo uso de fontes para construção deste artigo. Adotamos a pesquisa bibliográfica para comparar a visão de alguns dos autores correlação ao tema, priorizando e ressalvando a importância deste profissional no campo educacional. Palavras-chave: Colaborativo. Escola. Profissional. Psicopedagogo. ABISTRACT The work presented is the result of a detailed study based on bibliographic reviews, pointing out the role of the psychopedagogue: methods used to intervene in school institutions. With the central objective of presenting the role of this professional in the school environment and the possible methods to be applied, this case study proposal was used in this research. Before this we will analyze, the history of the psychopedagogy; Debate about the theme and point out the possible paths to be taken. We know that the work of the psychopedagogue does not occur in isolation, requiring the collaborative work of other actors in the school environment. This professional has an important role in the school, making it possible to advance the teaching- learning process as it will be listed. I delved into this topic because I needed to understand the field of action using sources for the construction of this article. We adopted the bibliographic research to compare the view of some of the authors correlation to the theme, prioritizing and emphasizing the importance of this professional in the educational field. Keywords: Collaborative. School. Professional. Psychopedagogue. 1 Graduada em Pedagogia pela ISESJT-PI; Graduando-se em História pela UNINTER e pós-graduanda em psicopedagogia clínica e institucional. E-mail: rayaneagainn@gmail.com
  • 2. 2 1. INTRODUÇÃO O trabalho apresentado é resultado de pesquisa com embasamento teórico aonde aponta-se o papel do psicopedagogo, através dos métodos utilizados para intervir nas instituições escolares. Tendo por objetivo apresentar o papel do psicopedagogo e os métodos a serem aplicados. Diante deste iremos analisar, a história da psicopedagogia com base prática; Debater, acerca da temática e apontar os possíveis caminhos a serem percorridos. Elencamos a importância do psicopedagogo no ambiente escolar, estando interligado aos atores da instituição de ensino, aonde através deste o profissional venha desenvolver um trabalho eficaz no processo de ensino aprendizagem. Este trabalho surgiu da necessidade em compreender o mundo psicopedagógico e a aplicabilidade dos métodos, correlacionando-se com a visão dos autores possibilitando aos leitores maior compreensão a respeito da desta temática. O psicopedagogo é parte integrativa do processo de ensino-aprendizagem tendo-o em caráter preventivo e terapêutico, nota-se ainda a resistência do governo e das escolas em reconhecer e inserir este profissional no meio escolar cabe informar que este profissional não veio para tomar espaço de nenhum outro, porém veio para conquistar o seu próprio espaço. Levando-se em consideração que para entender os problemas de aprendizagem faz-se necessário realizar intervenções/diagnósticos levando em conta os fatores “internos e externos” do sujeito, não devendo ser ignoradas as causas exógenas e endógenas, levantando assim um diagnóstico para procurar utilizar a intervenção cabível. A Presidente do Conselho Nacional, Luciana Barros (2017/2019), apresenta o Código de Ética do Psicopedagogo amparado pela Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABPp no Capitulo I - DOS PRINCÍPIOS, art. III, que a atividade psicopedagógica tem como objetivos: propor ações frente aos processos de aprendizagem e suas dificuldades; contribuir para os processos de inclusão escolar e social; realizar pesquisas científicas no campo da psicopedagogia; mediar as relações interpessoais nos processos de aprendizagem com vistas à prevenção de dificuldades e/ou à resolução de conflitos (ALMEIDA apud ABPp, 2017.2019, p. 02). Haja vista que a psicopedagogia tem por foco primordial o processo de ensino aprendizagem dos indivíduos com finalidade de evidenciação das dificuldades e consequentemente a busca incessante para vim a sanar-se.
  • 3. 3 A Constituição Federal 2 de 1988 em seu artigo 206 e 208, onde no inciso I, do artigo 206 estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). Enquanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB de 9.394/96 3 reafirma, no artigo 59 (inciso III) onde define quem tem necessidades educacionais especiais devam ser atendidas pelos psicopedagogos sendo que muitas das vezes, as escolas julgam não necessitar de atenção diferenciada. Tais situações são elencadas por necessitar de professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns. O presente trabalho se subdividirá em tópicos onde apresentaremos o referencial teórico no corpo do texto à cerda da “Breve História da Psicopedagogia”; “Histórico da Psicopedagogia Institucional no Brasil”; “O papel do psicopedagogo e os métodos”, acrescidos das considerações finais e referências. A teoria da Epistemologia Convergente proposta por Jorge Visca (apud WEISS & WEISS, 2009, p. 18), sugere a necessidade de considerar a compreensão dos problemas do processo de ensino-aprendizagem, analisando-se que as propostas de intervenção para ter eficácia, há por necessidade hierarquizar as dificuldades evidenciando os obstáculos dominantes. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Breve História da Psicopedagogia A importância deste tópico refere-se à necessidade de apresentar ao leitor o contato direto com a literatura estudada para obtenção do conhecimento, contendo sugestões e informações sobre o assunto em estudo. Iniciamos apresentando de forma sucinta a breve história da psicopedagogia surgindo na Europa, mais precisamente na França em meados do século XIX, tendo início a partir da preocupação de professores, médicos, psicanalistas, psicólogos e os filósofos quanto aos processos de aprendizagens e suas retificações. Somente no final do século XIX que ocorreram a ampliações da oferta do ensino público sendo que no princípio não houve discussões a acerca das dificuldades de aprendizagem apresentadas 2 A Constituição Federal de 1988 (artigos 206 e 208). 3 Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB de 9.394/1996.
  • 4. 4 por alguns educandos, porém com o aumento e a visibilidade do fracasso escolar levando-se em conta as evasões e reprovações foi que as dificuldades de aprendizagem tornaram-se alvo de estudo e discussão por parte de estudiosos da área da educação. Na tentativa de contribuir e solucionar as dificuldades encontradas foi que surgiu a Psicopedagogia, atuando na área clínica e institucional com enfoque preventivo e terapêutico. Segundo Janine Mery (1985), no século XIX onde teve início o interesse pelo compreender no atendimento dos portadores de deficiências sensoriais, debilidade mental e entre outros problemas que comprometessem o processo de aprendizagem. Conforme a literatura francesa, encontra-se, entre outros, trabalhos de Janine Mery, de que a psicopedagogia francesa, configurava-se as considerações do termo ‘Psicopedagogia’ com surgimento e origem destas ideias na Europa. Mauco (1968), sendo o primeiro fundador do centro médico-psicopedagógico na França percebe as primeiras tentativas de articulação entre a Medicina, a Psicanálise, a Psicologia e a Pedagogia, como a solução dos problemas de comportamento e de aprendizagem. Só a partir de 1948, que o termo ‘pedagogia curativa’ passa a ser definido como terapêutica para entender assim a criança e os adolescentes que, embora inteligentes, tinham resultados insatisfatórios na escola e assim iniciava-se a investigativa. Nesta época a Pedagogia Curativa poderia ser entendida como ‘método’ que favorecia a readaptação pedagógica do educando, uma vez pretendida para auxilio com o sujeito sendo possível desenvolver a personalidade do indivíduo em estudo. Para Debesse (1948), a Pedagogia Curativa “situa-se no interior do que hoje chamamos de Psicopedagogia, uma ciência nova”. No tocante a educação no Brasil nesta época, ateve de algumas iniciativas com a vinda dos Jesuítas no período colonial, mas com a chegada da corte que se consolida somente a serviço da classe dominante só começa a ter mudanças com a chegada do século XX, através do advento do estado socialista que aconteceu na Revolução Russa em 1917. Com a divisão do capitalismo/socialista acontecido na metade do século XX, acentuou-se com a “guerra fria”, enquanto isso as ideias marxistas lutavam por uma “educação de base” para todos. Conforme Nogueira e Leal (2011, p. 40), afirmam que a preocupação da Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABPp4 é “a prevenção dos problemas de aprendizagem nas 4 Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABPp, 1986. Disponível na URL: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/a-associacao-brasileira-de-psicopedagogia- abpp/45586 Acessado em 27 out. 2019.
  • 5. 5 escolas, propondo, uma ação psicopedagógica voltada para o ensino e não somente para o processo de aprendizagem, com o intuito de evitar a evolução dos problemas de aprendizagem”. Para Paín (1986, p.17), o psicopedagogo tem o papel de levar a equipe da instituição a observar o ambiente, para depois traçar diferentes caminhos, possibilidades e partir para a mudança ressaltando de que o psicopedagogo deve se abster de faro investigativo. O psicopedagogo deve ter postura integrativa, levando em conta não só a postura, como também o lado afetivo e o emocional, os mesmos tendem a ajudar na cura do processo de dificuldade das aprendizagens existentes, pois quando a intervenção é feita em parceria com o pedagogo, o psicopedagogo e as famílias possibilitam ao educando uma aprendizagem enriquecedora. A história da psicopedagogia é abrangente, esta estar ligada as instituições de ensino sendo os espaços educativos constituídos por estruturas físicas compostas por gestores, docentes, estudantes e comunidade, os quais tem como função o exercício da educação formal. Parafraseando, com Aquino (2000) e Guirado (2004, p. 104-130) que destacam de que a instituição não tem apenas a função da organização dos sujeitos e das suas práticas, mas sendo ainda um espaço produtor de modos com subjetividade eficaz. Conforme, Guirado (2004, p. 114), “[...] a instituição não é um lugar no espaço ou uma organização em particular, mas um conjunto de práticas ou de relações sociais concretas que se reproduzem e, nesta reprodução, se legitimam”. Sendo assim, tornamos a instituição o conjunto no processo de práticas sociais que é o pressuposto em exercício de poder no seu fazer cotidiano de maneira, que o seu contexto elenque o lado histórico, político, econômico, cultural/social. 2.2 Histórico da Psicopedagogia Institucional no Brasil A psicopedagogia chegou ao Brasil por volta da década de 70, influenciados pela prática Argentina, surgiu o movimento Psicopedagógico no Brasil remetendo-se pela proximidade do país e o fácil acesso e entendimento a língua espanhola. Nesta década houve a iniciativa da implantação dos cursos de especialidade em Psicopedagogia com duração de dois anos em Porto Alegre/RS, a primeira cidade do Brasil a aderir, mas desde a década de 60 já haviam trabalhos realizados por autores brasileiros, sendo a maior preocupação da época os estudos voltados para as “deficiências” que geravam problemas de aprendizagem, que era muito associada à disfunção neurológica conhecida como Disfunção Cerebral Mínima - DCM (BOSSA, 2000, p. 48-49).
  • 6. 6 A difusão da Psicopedagogia no Brasil ateve Visca como um dos seus principais precursores, além dele contamos com a colaboração de Ana Maria Muniz, Sara Paín, Jacob Feldmann e entre outros. Visca é ainda o criador da Epistemologia Convergente que utiliza a linha teórica propondo um trabalho com a aprendizagem utilizando-se da integração de três linhas da Psicologia advindo o método da Escola de Genebra. No Brasil temos a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) instituída em 1980, sendo a principal responsável pela organização de eventos e cadastro dos profissionais da psicopedagogia (com cursos e encontros científicos). O Centro de Psicopedagogia Escolar - CPEs implantado por Visca alocou-se em várias cidades dentre elas, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, São Paulo e entre outras (Cf. BARBOSA, 2002, p. 14). Visca (2009) propõe o trabalho com a aprendizagem utilizando-se de uma confluência dos achados teóricos da escola de Genebra, em que o principal objeto de estudo é os “níveis de inteligência”, com as teorizações da psicanálise sobre as manifestações emocionais que representam seu interesse predominante. A esta confluência, se junta às proposições da psicologia social que explica que a aprendizagem escolar, irá além do lidar com o cognitivo e com o emocional, evidenciando as relações interpessoais vivenciadas em grupos sociais específicos (FRANÇA apud SISTO et. al. 2002, p. 101). Haja vista, que a completude do indivíduo estar em processo de reconhecimento e formação levando-se em consideração o meio que este estar inserido. 3. O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO E OS MÉTODOS De acordo com Porto (2011), o psicopedagogo exerce caráter preventivo dentro das instituições de ensino tendo como função detectar os problemas existenciais: No enfoque preventivo, o papel do psicopedagogo é detectar possíveis problemas no processo de ensino-aprendizagem; participar da dinâmica das relações da comunidade educativa, objetivando favorecer processos de integração e troca; realizar orientações metodológicas para o processo ensino-aprendizagem, considerando as características do indivíduo ou grupo; colocar em prática alguns processos de orientação educacional, vocacional e ocupacional em grupo ou individual (PORTO, 2011, p. 22). O psicopedagogo deve intervir como mediador do sujeito e em análise as investigativas parti-la a correção das dificuldades evidenciadas, ou seja, sendo exigido deste
  • 7. 7 profissional um olhar voltado para o indivíduo. Conforme Scoz (1996), comtempla que, além de intervir o psicopedagogo que atua na instituição escolar tem por finalidade deter de bom planejamento e boa metodologia utilizando os recursos disponíveis, sejam através dos diversos testes, diagnóstico (estudo de caso “anamnese” com relato do indivíduo e da família), jogos lúdicos e entre outros e tem por dever se preocupar com os descompassos notório e auxiliar para a melhoria do ensino qualitativo, mas adiante especificamos com mais clareza a utilização na prática destes métodos. Conforme, cita Bossa (2000), “[...] cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo de aprendizagem [...]”, já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagem da criança (BOSSA, 2000, p.23). Portanto, cabe a este profissional atingir não somente o indivíduo com dificuldades no processo de aprendizagem, mas também os professores, diretores e coordenadores para que juntos possam repensar estratégias para suprir as necessidades individuais dos sujeitos. Nogueira (2011), afirma que o psicopedagogo detém de papel significativo no processo de ensino aprendizagem condicionando assim, os sujeitos ao aprendizado. O psicopedagogo tem o papel principal retirar os sujeitos de suas condições de não aprendizado, dotando-os de sentimentos de autoestima e, principalmente, fazendo-os perceber suas potencialidades para recuperarem seus processos internos de apreensão da realidade, tanto nos aspectos cognitivos como nos afetivo-emocionais (NOGUEIRA, 2011, p.17). Em outras palavras se há insegurança, baixa autoestima, distúrbios e a falta de incentivo no seio familiar e escolar estes fatores refletem negativamente na aprendizagem do indivíduo, facilitando para o fracasso escolar cabendo, ao psicopedagogo investigar e traçar meios para que o educando evolua no processo de aprendizagem, tendo aproveitamento cognitivo e boa formação para inserção no meio social, mas lembrando-se de que toda a equipe escolar deve oportunizar isto ao psicopedagogo.
  • 8. 8 A psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades internas e externas da aprendizagem, tomadas em conjunto. E, mais, procurando estudar a construção do conhecimento em toda a sua complexidade, procurando colocar em pé de igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos (OLIVEIRA, 2009, p. 25). Portanto, a ação do psicopedagogo acontece a partir da ação do sujeito que ao se manifestar demonstram condutas que revelam as suas dificuldades, haja vista a complexidade e anseios. Contudo, é evidente que é na vivência do estágio de um atendimento que se gere o vínculo no qual o psicopedagogo e o indivíduo precisaram ter durante o processo, possibilitando enxergar as dificuldades não aparentes e corrigir os aspectos. Logo, Alencar et. al. Piaget (2009), a aprendizagem é, [...], portanto um processo de construção e reconstrução de conhecimentos, apoiado na ação do sujeito sobre o objeto e dependente do desenvolvimento da inteligência, ou seja, para o indivíduo aprender determinado conteúdo é necessário ter desenvolvido dadas estruturas cognitivas que propiciem esse aprendizado (ALENCAR et. al. PIAGET, 2009, p. 128). Todavia, o processo de construção das aprendizagens concentra-se na ação do sujeito, havendo-se desenvolvido suas estruturas cognitivas. A psicopedagogia tem como espelho a teoria de Jean Piaget, que tem base construtivista, correlacionando a aprendizagem a estágios de desenvolvimento, onde o ser humano é capaz de aprender com o meio externo e modificar sua estrutura cognitiva por meio de novas aprendizagens. O Psicopedagogo deve utilizar métodos como meios investigativos para assim, encontrar as dificuldades nos sujeitos, vindo a realizar estudo de caso – anamnese, aonde possibilitará um diagnóstico independentemente de que ocorra de forma individual (com apenas um indivíduo), e/ou com turmas/séries (grupal – mais de um indivíduo), feito isto partindo para as dificuldades encontradas é que se pode colocar em prática a forma como acontecerá à intervenção propriamente dita, podendo vim por meio de projetos interdisciplinares, para auxiliar na desmotivação sendo este um mecanismo que tende a contribuir na formação dos integrantes deste processo. Com isso pode-se pensar na elaboração de atividades complementares diversificadas a depender das faixas etárias e “meio” no qual o indivíduo está inserido sendo este método
  • 9. 9 eficaz para a elevação da autoestima dos estudados, a aplicabilidade da ludicidade permite maior interação de um indivíduo com o outro, e podendo ser um meio de onde o psicopedagogo terá resultados para a coleta de dados. Há um leque de possibilidades para se trabalhar, os jogos educativos são exemplos deles, as massas de modelar e as músicas podem servir como um ato de relaxamento, os bingos premiados, o caça-palavras, a pega varetas, o jogo da memória, as latas silábicas e entre outros recursos permite um trabalho satisfatório a depender de como será aplicado. A metodologia aplicada neste artigo foi com base na pesquisa bibliográfica, e as contribuições que o psicopedagogo pode desenvolver na instituição de acordo com o pensamento dos autores elencados tendo por intuito permitir uma amplitude de conhecimento a cerca deste assunto. Destacando-se de que a intervenção psicopedagógica acontece de modo intrínseco no campo educacional na busca de identificar a origem e a causa do problema encontrado. Este artigo leva ao leitor a refletir e promover discussões, possibilitando visualizar mudanças significativas enquanto a valorização do psicopedagogo e entre outros aspectos. Todavia, a um longo caminho a ser percorrido pela psicopedagogia, havendo a necessidade de proporcionar pesquisas e superar os desafios existenciais para que possa alcançar melhorias quanto aos processos de educação. Segundo Freitas (2002, p.52), “a educação é um fenômeno essencialmente humano pelo qual as gerações transmitem conhecimentos, práticas, costumes e modos de vida”. Enfim, construir conhecimento é construir-se a si próprio, transferir conhecimento é missão árdua, mas possível, vislumbrando a filosofia humana, poderia afirmar de que não nascemos “humanos” se constituímos com o conhecimento. A educação é a arma mais forte e imbatível de uma nação. Um país sem educação não passa de um país morto, um país se faz ‘pela educação de seu povo’ e o ‘povo’ se faz pelo ‘conhecimento’. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pretendeu-se com este estudo conscientizar-se sobre a importância da atuação do psicopedagogo e da psicopedagogia nas instituições escolares com respaldo na responsabilidade e no compromisso ético profissional defronte com esta pesquisa, que pode clarear as noções que tinha a respeito do assunto e em contrapartida com as disciplinas estudadas ao longo do curso de psicopedagogia clínica e institucional. Aprofundar-se no estudo da psicopedagogia a fim de conhecer o seu surgimento e sua trajetória histórica, com
  • 10. 10 base nas contribuições deste profissional para a área da educação sem dúvida é um exercício extremamente gratificante. Parafraseando, com Santos (2011), o psicopedagogo tem total dedicação nas instituições escolares tendo o papel de assessor para assim certificar aos profissionais a oferta de condições precisas a fim de atingir melhor compreensão do complexo processo de ensinar e aprender (SANTOS, 2011, p. 17). Cabendo, portanto, ao psicopedagogo analisar as práxis da instituição e tem a percepção dos fatores que estão provocando obstáculos no processo do ‘aprender dos sujeitos’ levando em consideração a utilização dos recursos: didáticos e lúdicos, técnicas e procedimentos próprios construídos pelo profissional ao longo de sua formação. Através da atuação séria, dinâmica e comprometida do psicopedagogo em parceria com a equipe de profissionais da escola e família dos sujeitos que as dificuldades de aprendizagem serão minimizadas e eliminadas do contexto educativo escolar. Em outras palavras este profissional deve caminhar junto da equipe escolar, realizando um trabalho coletivo com estudo e olhar voltado para o educando que é o sujeito principal. Ao longo deste trabalho acadêmico exigido pela instituição formadora, apresentamos algumas concepções de diferentes autores interpondo de ponto de vista na intenção de desenvolver a concepção da necessidade em si formar psicopedagogos atuantes no ambiente escolar, pois só com o olhar psicopedagógico sobre a individualidade de um ‘sujeito’, bem como sobre a atuação do grupo que o cerca, sem dúvida exige muito estudo e atualização profissional, postura de ouvir, falar e propor intervenções, conhecimento que garanta segurança na sua prática, questionamento e expectativas. Conclui-se que não se pode falar em solução dos problemas de aprendizagem encontrados nas escolas sem entender como cada sujeito aprende, suas estruturas cognitivas e os aspectos sociais que o meio oferece e o socioemocional que inferem na aprendizagem. E para realizar este estudo indica-se o trabalho da psicopedagogia como fonte de intervenção, uma vez que os estudos científicos indicam que a área psicopedagógica é a mais indicada para tratar as dificuldades de aprendizagem. Por fim, acreditamos que esta pesquisa atingiu os objetivos elencados conforme investigativa a questão norteadora, uma vez que se fez breve ressalva a história psicopedagógica, as relevâncias do psicopedagogo na instituição escolar apontando-se métodos para intervir sobre os sujeitos, identificaram os principais fatores envolvidos desde o início desta ciência nova até a então formação dos profissionais da educação e assim por diante. Apresentamos à conclusão e descobertas neste artigo onde se buscou suporte para efetivação com base nos pensadores e os seus colaboradores sendo gratificante chegar à
  • 11. 11 conclusão deste trabalho, detendo de expectativas atingidas e com convicção de ter transmitido clareza e objetividade. É com muito prazer que o finalizo abrindo um leque de possibilidades para outros pesquisadores aonde deixamos claro que esta pesquisa não se encerra por aqui ao concluirmos este trabalho, mas abre a possibilidade de novas pesquisas em favor da temática com o intuito de contribuir e refletir no processo educacional. REFERENCIAS ABPP, Associação Brasileira de Psicopedagogia. Bibliográficas em Psicopedagogia (Publicações), 1986. Disponível na URL: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/a-associacao-brasileira-de- psicopedagogia-abpp/45586> Acessado em 26 out. 2019, às 10:03h. ALMEIDA, Luciana Barros (Presidente do Conselho Nacional), apud ABPP, Associação Brasileira de Psicopedagogia; Código de Ética do Psicopedagogo/Comissão de Ética do Conselho Nacional. Aprender é para todos, Triênio 2017-2019. Disponível na URL: <https://www.abpp.com.br/documentos_referencias_codigo_etica.html> Acessado em 23 nov. 2019, às 13:06h. ALENCAR, E. de S; TEIXEIRA, C. de S. M; SILVA, C. de S; FERRO, M. da G. D; CARVALHO, M. V. C de. A epistemologia genética de Jean Piaget. In: CARVALHO, M. V. C de; MATOS, K. S. A. L. de. (Org.). Psicologia da Educação: teorias do desenvolvimento e da aprendizagem em discussão. Fortaleza: Edições UFC, 2009. AQUINO, J.G. Do cotidiano escolar: ensaios sobre a ética e os seus avessos. São Paulo: Summus, 2000. BARBOSA, Laura Monte Serrat; VISCA, Jorge. A História da Psicopedagogia contou também com Visca. in Psicopedagogia e Aprendizagem. Coletânea de reflexões. Curitiba, 2002. BOSSA, Nádia A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas, reimpressão 2000. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988. Disponível na URL: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-
  • 12. 12 politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva- 05122014&Itemid=30192> Acessado em 27 out. 2019, às 14:10h. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de diretrizes e bases da Educação Nacional, Nº 9394/96. Brasília: MEC; 1996; Art. 59 (inciso III). Disponível na URL: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn2.pdf >Acessado em 27 out. 2019, às 15:00h. DEBESSE, Maurice. As fases da Educação. São Paulo: Nacional/USP, 1948. FRANÇA apud SISTO, F. F. Aprendizagem e mudanças cognitivas em crianças. Petrópolis, Vozes, ed. 1997 – Reimpressão 2002. FREITAS, L. A. DE. A importância da revisão de texto nos trabalhos acadêmicos-2002. GUIRADO, M. Psicologia Institucional: em busca da especificidade de atuação do psicólogo. Em: Guirado, M. Psicologia Institucional. São Paulo: EPU, 2004. GUIRADO, M. A análise institucional do discurso como analítica da subjetividade. São Paulo: Annablume, 2010. MAUCO, G. Psicanálise e educação. Lisboa: Moraes, 1968. MERY, Janine. Pedagogia Curativa escolar e Psicanálise. Porto Alegre: Artmed, 1985. NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes; LEAL, Daniela. Psicopedagogia Clínica: caminhos teóricos e práticos / Curitiba: Ibpex, 2011. OLIVEIRA, MARI ÂNGELA CALDERARI. Psicopedagogia: a instituição educacional em foco. Curitiba: Ibpex, 2009. PAÍN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed; 1986. PORTO, O. Psicopedagogia institucional: teoria, prática e assessoramento psicopedagógico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Wak; 2011.
  • 13. 13 SANTOS, Rogério Augusto. O Psicopedagogo na instituição escolar: Intervenções psicopedagógicas no processo de ensino-aprendizagem. 2011. Disponível na URL: <http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/artigos.htm>. Acessado em 27 out. 2019, às 15:30h. SCOZ, B. Psicopedagogia e realidade escolar. Petrópolis: Vozes; 1996. WEISS, Mll, Weiss A; VISCA, Jorge. Vencendo as dificuldades de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: Wak; 2009. Disponível na URL: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 84862016000300015>Acessado em 27 out. 2019, às 16:10h.