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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA
LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino
O TUTOR NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: AS COMPETÊNCIAS
SOCIOAFETIVAS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO.
ELIÉZER ALVES VILELA
SÃO JOÃO DA BOA VISTA – SP
2016
ELIÉZER ALVES VILELA
O TUTOR NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: AS COMPETÊNCIAS SOCIOAFETIVAS
NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO.
Trabalho de Final de Curso
apresentado à Coordenação do Curso
de Pós-graduação da Universidade
Federal Fluminense, como requisito
parcial para a obtenção do título de
Especialista Lato Sensu em
Planejamento, Implementação e
Gestão da EAD.
Aprovada em 17 de setembro de 2016.
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________________
Profa. Me. Isabel Andréa Barreiro Pinto – Orientadora
UNIABEU/LANTE-UFF
______________________________________________________________
Profa. Me. Vânia Aparecida Crevelaro
SEE/SP
______________________________________________________________
Prof. Me. Antonio Odair Palhares
SEE/SP
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho com especial carinho à memória
de meus avós Joaquim Felipe Alves e Expedita Alves
Vilela Felipe, exemplos de vida por sua dedicação ao
trabalho, honestidade, respeito ao próximo e amor a
família, que sempre me incentivaram na busca do
conhecimento, ensinando-me desde a tenra idade,
que só se vence na vida através dos estudos.
AGRADECIMENTOS
Agradeço а Deus pela saúde e força, e a minha
família pelo apoio. Agradeço aos professores e
tutores da Universidade Federal Fluminense e a
orientadora, Professora Isabel Andréa Barreiro Pinto,
por toda dedicação e a atenção que me concederam.
Agradeço ainda aos meus colegas de turma, em
especial aos que participaram comigo na elaboração
deste trabalho, Rodrigo Corrêa Moreira e Sérgio
Ricardo dos Santos. Muito obrigado a todos!
RESUMO
Este trabalho foi elaborado com o objetivo de mostrar as competências
necessárias ao tutor EAD para o desenvolvimento da docência em curso de
educação à distância, de modo a levar os estudantes a obterem resultados
satisfatórios no processo de construção do conhecimento. Descreve as
principais competências que deve possuir este profissional para a manutenção
de um ambiente virtual de aprendizagem frutífero e harmônico, através da
interação cordial, que estimule a autonomia no aprendizado. Foi utilizado o
método de pesquisa bibliográfica através de consultas a diversas fontes como
livros, periódicos, artigos e documentos monográficos, de diversos autores
como Oliveira (2009), Gorgulho Júnior (2012) e Santos (2013), que
escreveram sobre tutoria na educação à distância. Por meio do
desenvolvimento do presente estudo, foi possível observar que as
competências socioafetivas, aqui enfatizadas, aliadas as pedagógicas,
gerenciais e tecnológicas, são necessárias e se complementam, e têm suma
importância na atuação do tutor EAD, que pode ser considerado um elemento
imprescindível para o sucesso nesse modelo de educação, visto tratar-se do
principal responsável pela orientação e motivação dos alunos.
Palavras–chave: Tutoria, competências, aprendizagem.
SUMÁRIO
Nº da página
1 – Introdução 06
1.1 – Justificativa 06
1.2 – Objetivos 07
1.3 – Metodologia 08
1.4 – Organização do trabalho 09
2 – Pressupostos teóricos 09
3 – Resultados e discussões 19
3.1 – Sobre a tutoria 19
3.2 – Análise e interpretação 21
4 – Considerações finais 31
5 – Referências 33
6
1. Introdução
O tutor de curso na modalidade de educação à distância (EAD), tem
papel relevante para o sucesso do processo de construção do conhecimento,
tendo em vista ser ele o responsável por humanizar o ambiente virtual de
aprendizagem (AVA), através da promoção constante de cordial interação. São
requeridas desse docente, algumas competências sem as quais tornar-se
impossível o exercício pleno da tutoria na EAD. Essas são descritas como
competências pedagógicas, socioafetivas, gerenciais e tecnológicas, e
precisam ser desenvolvidas para esse profissional bem desempenhar suas
funções.
O presente trabalho de pesquisa bibliográfica tem o fito de expor as
competências necessárias ao tutor EAD que contribuem com o processo de
construção do conhecimento autônomo do estudante, ressaltando de modo
individual as competências socioafetivas do tutor na educação à distância no
processo de construção do conhecimento, e traz partes comuns com os TFCs
dos demais componentes do grupo, a saber: “A formação do tutor na EAD:
competências essenciais ao trabalho de tutoria” de Moreira (2016) e
“Competência Gerencial: seus objetivos e suas técnicas na tutoria EAD” de
Santos (2016).
1.1 Justificativa
O Tema central da pesquisa visa abordar as competências da tutoria.
Este é relevante para o cenário educacional voltado para a EAD, porque os
tutores assumem um papel importante no desempenho dos cursos, precisando
demonstrar as diversas competências que lhes são requeridas para o exercício
de sua atividade profissional.
As competências que o tutor deve possuir para desenvolver seu papel
nesse processo são: a pedagógica como fundamental para explicação e
orientação das atividades visando à aprendizagem dos estudantes; a
7
competência tecnológica necessária para ensinar os alunos a utilizar as
ferramentas das novas tecnologias da comunicação e a competência
socioafetiva que visa criar um ambiente favorável ao aprendizado dentro do
AVA1
, sigla que, segundo Valentini e Soares2
, refere-se ao uso de recursos
digitais de comunicação utilizados para mediar a aprendizagem; e a
competência gerencial, que consiste nas habilidades e conhecimento no
aprendizado.
O estudo das competências do tutor destina-se a oferecer subsídios
para que este possa em sua prática desenvolver o processo de aprendizagem
autônoma. Para isso, investir em formação inicial e continuada, além de
capacitações e incentivos motivacionais aos docentes, é uma necessidade. O
crescimento da EAD traçou novos caminhos no cenário educacional brasileiro,
carecendo de uma apreciação mais atenta pelos envolvidos nessa modalidade
de ensino, que colocou em evidência a figura do tutor à distância, um docente
que precisa desenvolver várias competências para contribuir com o processo
de construção do conhecimento autônomo, procurando formas de dar cabo ao
distanciamento nas relações aluno-tutor.
Para orientar o trabalho individual, foram definidas as seguintes
questões de estudo:
• A formação do tutor na EAD concentra-se sobre o desenvolvimento de
competências? (MOREIRA, R.C).
• O que vem a ser a competência gerencial do tutor? (SANTOS, S.R.).
• Como evidenciar que a construção do conhecimento na EAD tem apoio
nas competências socioafetivas do tutor? (VILELA, E.A.).
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo geral
1
Ambiente Virtual de Aprendizagem
2
VALENTINI, Carla Beatriz; SOARES, Eliana Maria Sacramento. Aprendizagem em Ambientes Virtuais:
compartilhando ideias e construindo cenários. Caxias do Sul – RS. EDUCS, 2º Ed. 2010, p. 15.
8
Levantar quais são as competências necessárias ao tutor EAD, para
contribuir com o processo de construção do conhecimento autônomo do aluno.
1.2.2 Objetivo específico
Demonstrar as competências socioafetivas inerentes à função de tutor
EAD, para o processo de construção do conhecimento.
1.3 Metodologia
De acordo com o material previamente consultado, a metodologia
adotada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, entendendo que esta
representa um vasto campo de estudos.
A opção metodológica por uma pesquisa bibliográfica se deu em função
da familiaridade com o objetivo da pesquisa, O tutor na Educação a Distância:
sua contribuição para a construção do conhecimento por meio de ambientes
virtuais. Conforme abordado por Gil:
Para sua concepção, utilizou-se principalmente livros e artigos
científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido
algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas
desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.
(GIL, 2008, p. 50).
Os procedimentos adotados para a realização da pesquisa bibliográfica
constituíram em:
Seleção de documentos que se relacionam com o problema de
pesquisa (livros, verbetes de enciclopédias, artigos de revistas,
trabalhos de congressos, teses, etc.) e o respectivo fichamento
das referências, para que sejam posteriormente utilizadas (na
identificação de material referencial ou na bibliografia final).
(MACEDO, 1994, p.13).
9
Foi proposto o estudo para conhecer as diferentes competências sobre o
trabalho do tutor através das análises das obras lidas e dos fichamentos
realizados sobre a atividade do tutor e a sua representatividade para a EAD.
Trata-se de um estudo bibliográfico sobre as possibilidades do trabalho de
tutoria na EAD, por isso, buscou-se analisar as principais referências sobre
educação a distância como artigos científicos e livros, com base nos principais
autores e pesquisadores da área de EAD.
1.4 Organização do trabalho
Este trabalho está organizado em quatro seções, sendo que a primeira
seção expõe a introdução, a qual é composta pela justificativa, pelos objetivos
geral e específico e pela metodologia utilizada pelo grupo, descrevendo
brevemente cada uma delas. A segunda seção traz os pressupostos teóricos,
produzidos com fundamento em pesquisas sobre docência na Educação a
Distância, explicando o desenvolvimento do estudo, enquanto na terceira
seção, encontra-se uma exposição sobre a competência socioafetiva do tutor
na educação à distância no processo de construção do conhecimento,
apresentando uma reflexão argumentativa com base na fundamentação
teórica. Na quarta seção, são apresentadas as conclusões finais, com uma
descrição dos resultados dos estudos. Finalizando, as referências.
2. Pressupostos teóricos
Este trabalho tem como objetivo falar das competências do tutor, na
intenção de ajudar pessoas a se desenvolverem, porque a EAD no Brasil
precisa desses tutores competentes. Algumas pessoas querem começar os
estudos para se tornarem tutores e outras já são, mas querem saber sobre as
inovações do mercado educacional no Brasil.
Na EAD, várias competências são exigidas do tutor, não apenas no
tocante às competências tecnológicas (saber lidar com mídias e diversos tipos
10
de tecnologias), como alguns imaginam, mas em todas as esferas do processo
de construção do conhecimento, carecendo ainda, o desenvolvimento das
competências gerenciais (planejamento, comunicação e organização do curso),
as pedagógicas (ação fundamentada em teorias e práticas educacionais) e as
socioafetivas (habilidades ligadas ao relacionamento, criação de um ambiente
pautado no acolhimento e no respeito). As competências e habilidades
necessárias à tutoria em EAD correspondem às ações que possibilitarão o
pleno desenvolvimento do aluno.
Mas afinal, o que vem a ser competência? Destaca-se a seguir uma
definição de Hilsdorf, oriundo da área de Recursos Humanos que pode iniciar o
que se pretende desenvolver:
Competência é a qualidade de ser adequado e bem qualificado
física e/ou intelectualmente frente a desafios. É a capacidade de
tomar decisões bem informadas e coerentes. Contempla grupos
de habilidades, atitudes e conhecimentos necessários para a
realização eficaz de tarefas. (HILSDORF, 2012. p.12).
A EAD necessita capacitar os seus profissionais de forma diferente da
educação tradicional com estruturas a partir de novos papéis, sendo
necessário a reconstrução de competências e novos saberes para
desempenhar de forma mais efetiva esses novos papéis dentro da educação à
distância.
É necessário uma boa capacitação e preparação dos tutores, bem como
um bom planejamento de modelos que preparem o tutor nesse tipo de
formação, que lhe permita desempenhar sua capacidade profissional e técnica,
para que possa ajudar com eficácia o desempenho dos seus alunos. Saber de
que maneira é realizada a formação do tutor para desenvolver seu trabalho na
educação à distância, conhecendo o universo ao qual está inserido por meio da
literatura especializada e de alguns estudiosos desta área.
Analisar como tem sido abordada a tutoria na Educação a Distância, os
conhecimentos e sua formação para o bom desenvolvimento dessa função,
11
para melhor compreensão desse sujeito chamado tutor, que cada vez mais,
assume papel de relevância no sucesso dos cursos à distância, mostrando ser
alguém que possui várias características fundamentais para esse sucesso,
precisando ter bom domínio do conteúdo, estimulando a busca do saber pelos
alunos participantes.
A tutoria é uma necessidade cada vez mais crescente nos sistemas
educacionais, principalmente sendo uma exigência no processo de ensino a
distância, tornando o tutor responsável pelo desempenho dos estudantes. Por
isso, a necessidade cada vez mais crescente dos tutores adquirirem variadas
competências para corresponderem às expectativas das instituições e dos seus
alunos.
Este estudo tem como objetivo mostrar quais as competências
necessárias para ser um tutor de cursos à distância.
O que é competência?
Levantar e conceituar as competências requeridas ao trabalho da
tutoria, implica no ponto de partida para que se possa avançar e aprofundar
os aspectos específicos a serem abordados em cada TFC. Diante do exposto,
passamos a enumerá-las:
O conceito de competências está baseado em três diferentes
dimensões: o conhecimento, as habilidades e a atitude (CHA), ou
seja, competências quer dizer respeito ao conjunto de
conhecimentos, habilidades e atitudes interdependentes e
necessárias a determinado propósito. (BRANDÃO, GUIMARÃES,
2001, p.09).
Segundo Véras algumas competências são importantes aos tutores,
podendo ser citadas:
Bom domínio do idioma nacional falado e escrito; conhecimento
e prática da informática, produção de textos, arquivos e gráficos;
domínio de diferentes mídias e das Tecnologias de informação e
Comunicação; concepção da aprendizagem humana como troca
de experiências entre pessoas; comunicabilidade; organização,
planejamento e avaliação pedagógica (VERAS, 2007, p.60).
12
Sendo assim, podemos destacar algumas competências necessárias
para a função de tutoria que segundo Tractenberg e Tractenberg (2007),
podem ser divididas em competências pedagógicas, as competências
tecnológicas, as competências gerenciais e as competências socioafetivas.
Em virtude do que foi mencionado, as competências pedagógicas e
técnicas estão diretamente relacionadas aos processos de ensino-
aprendizagem, ao domínio de conteúdo e as relações interpessoais, uma vez
que estas se sustentam por meio das tecnologias de comunicação presentes
no AVA. Essas competências mobilizam diretamente as relações estabelecidas
entre tutor e estudantes.
Essas competências são responsáveis por ajudar a tirar as dúvidas dos
estudantes sobre o conteúdo e as atividades a serem desenvolvidas no
ambiente a distância. Quando presentes, conferem ao tutor a autonomia
necessária para orientar o estudante na construção do conhecimento, reflexão
e autoria coletiva, bem como a possibilidade de intermediar as discussões
entre eles, avaliando trabalhos, provas e ajudando com respostas claras e
objetivas nas atividades a serem aplicadas.
Segundo Tractenberg e Tractenberg (2007). As competências
socioafetivas têm suas ações ligadas no respeito à diversidade cultural, e ao
tempo de cada aluno em suas características individuais, incentivando os
estudantes a participação coletiva e individual através de mensagens que
valorizem o seu papel no processo de ensino.
A habilidade de estabelecer um ambiente virtual que facilite a
aprendizagem e favoreça as relações interpessoais está na esfera das
competências socioafetivas. Segundo Ramos (2013), são as competências
socioafetivas que habilitam o tutor a manter uma interação positiva de
incentivo ao estudante, mediando as atividades de forma a torná-las
interessantes, desenvolvendo um relacionamento de empatia com o aluno,
facilitando o desempenho dele no curso, mediando conflitos e promovendo a
interação, contribuindo para um espaço amigável e acolhedor no AVA, através
13
de fóruns e outras ferramentas comunicacionais, garantindo o fluxo de
comunicação entre os estudantes e destes com o tutor.
Segundo Véras (2007) as competências tecnológicas estão relacionadas
ao uso de ferramentas tecnológicas, de comunicação e informação,
necessárias para uma boa prática dentro do AVA, para o auxílio aos tutores e
estudantes. Quando presentes, essas competências ajudam o tutor na
utilização das tecnologias da informação e comunicação (TICs) e a esclarecer
seus alunos sobre o material a ser utilizado na plataforma de aprendizagem.
A EAD passa por mudanças que incorporam novos processos de
aprendizagem e de construção do conhecimento, uma vez que requerem, além
de conectividade, conhecimento do uso das ferramentas de modo a extrair
destes, todo o seu potencial, envolvendo tutor e estudantes
colaborativamente.
Para isso acontecer, o tutor precisa da participação de outros
profissionais que compõem a equipe multidisciplinar da EAD, como os
docentes e a equipe técnica administrativa. Desta forma, o tutor pode orientar
e atender os alunos esclarecendo as dúvidas com mais segurança.
Por isso, as competências citadas são importantes para o tutor no
desafio de promover a incorporação das questões fundamentais para os seus
alunos, mantendo assim um vínculo interpessoal com eles, contribuindo para a
manutenção da motivação dos estudantes por sua formação.
Agregado a essas competências, existem as competências de
gerenciamento do processo e da comunicação. O tutor tem ferramentas que
podem ajudá-lo nas ações que requerem uma visão mais ativa e direta para
formação dos seus alunos, inclusive no que tange aos aspectos burocráticos.
As competências do tutor.
14
Os tutores quando capacitados, devem ser críticos para realizar sua
autoavaliação, seja ela relacionada a disciplina que atua ou ao curso, ou ao
aluno. Para isso, precisam ter conhecimento das competências necessárias ao
trabalho de tutoria que estão desenvolvendo.
Para o tutor agregar as competências socioafetivas, tecnológicas e
pedagógicas, às competências gerenciais no seu dia-a-dia de trabalho, ele
precisa saber o momento de intervir na comunicação e pedir apoio técnico, até
mesmo sugerindo melhorias nas plataformas e ajudando no design
instrucional, se perceber algum equívoco que possa dificultar o processo de
ensino-aprendizagem dos estudantes.
Esses pontos são importantes e podem ser exigidos a um tutor capaz e
competente em cursos de EAD. Sendo assim, o tutor deve estar empenhado
em desenvolver essas competências gerenciais, tão importantes ao bom
desempenho no trabalho de mediação e deve incluir boa capacidade de
gerenciar o tempo, boa comunicação, bom relacionamento, e percepção dos
indícios de incoerência entre os conteúdos que serão apresentados.
O tutor que conquistou autonomia com atitude de apontar alternativas
mais didáticas e mais adequadas aos seus alunos, tem domínio para ajudar no
momento desses desajustes que venham a acontecer no ambiente e na
comunicação, de forma a promover ações voltadas à solução desses
problemas. Segundo Azevedo:
As habilidades e competências de tutor são igualitárias as de um
bom professor. Devendo esse tutor sugerir fontes de pesquisa,
explicar conteúdos, apoiar resoluções e iniciativas, propor
atividades, orientar seus discentes no rumo de novos
conhecimentos e caminhos. No entanto, essa transferência de
conhecimentos, não acarreta perda alguma a qualquer um dos
envolvidos, e sim ganhos de uma forma a colaborar com o
trabalho em virtude da formação acadêmica dos
alunos. (AZEVEDO, 2008, p.24).
A competência pedagógica consiste em relacionar os conteúdos aos
objetivos e a situações de aprendizagem, para ajudar os alunos a
identificarem os objetivos trabalhados nas situações em questão, de modo a
15
escolher e dirigi-los com conhecimento de causa. Logo, para traduzir a
competência em objetivos de aprendizagem, é indispensável ao tutor dominar
esses saberes, para que seja capaz de encontrar o essencial sob múltiplas
aparências e em contextos variados.
Para a construção de uma educação de qualidade, as competências
desenvolvidas pelo tutor são essenciais, especialmente quando falamos de
competências pedagógicas e técnicas para as atividades de aprendizagem. Por
isso, escolher e modular essas atividades de aprendizagem é uma
competência profissional essencial ao tutor, que supõe não apenas um bom
conhecimento dos mecanismos gerais de desenvolvimento e de aprendizagem,
mas também um bom domínio da didática e das técnicas das disciplinas que
serão apresentadas.
Essas competências são essenciais para causar a ruptura no
funcionamento clássico das instituições de ensino, que investiram muito em
recursos padronizados de ensino. Essas competências têm tornado os tutores
mais capazes de inventar atividades e sequência didática a partir dos objetivos
visados na educação à distância.
A qualidade didática dos tutores tem crescido com a EAD. Não há
nenhuma razão para que cada um reinvente nada sozinho ou busque a
originalidade pela originalidade, importa é que em contrapartida, cada tutor
seja capaz de pensar constantemente por si mesmo em função de seus alunos
no momento, a relação entre o que dizem, e a progressão da aprendizagem.
Para gerir um processo de aprendizagem, não podemos deixar de fazer
balanços periódicos das aquisições dos alunos. Eles são essenciais para
fundamentar a tomada de decisões, de aprovação ou de orientação necessária
mais tarde. E esta é uma função que deve ser avaliada nas estratégias de
ensino-aprendizagem e nos aspectos socioafetivos.
E no ambiente EAD, longe de constituir uma surpresa, esse balanço
deve confirmar e aprimorar o que o tutor vem percebendo. Contrariamente ao
16
que se crê, às vezes, a avaliação socioafetiva preenche uma função
cumulativa, e até mesmo certificativa.
Na Educação a Distância essa competência, a socioafetiva, é importante
porque, diferente das aulas presenciais, o tutor tem que observar com atenção
para identificar as aquisições e modos de aprendizagem dos estudantes. É
importante que o tutor saiba determinar, interpretar e registrar momentos
significativos nos ambientes virtuais e nos fóruns em pequenos toques, que
contribuem para estabelecer um quadro de conjunto do aluno nas atividades e
tarefas apresentadas.
É evidente que a observação contínua não tem apenas a função de
coletar dados para um balanço. Sua intenção é formativa, para poder auxiliar
o estudante no seu processo de aprendizagem e suas aquisições, as quais
condicionam as tarefas que serão propostas, ajudando na sua maneira de
aprender e de estudar.
Não podemos estar certos de que a aprendizagem está ocorrendo,
entretanto, o tutor com conhecimento da competência socioafetiva, será capaz
de detectar com certa precisão, algumas atitudes que estejam ocorrendo para
ajudar os estudantes, porque no dia-a-dia encontramos quem tem pequenas
chances de aprender, porque a tarefa aplicada esta exigindo demais, ou
porque não está se envolvendo, entediando-se ou copiando dos colegas, não
dialogando com ninguém nos fóruns, não tendo objetivos. Fixam-se
obsessivamente em detalhes ou se agitam para responder, na expectativa de
que se passe logo para outro tópico ou fórum. Mas do outro lado, encontramos
estudantes tendo boas chances de aprender, porque se envolvem, interessam-
se, cooperam nos fóruns e atividades, fazendo perguntas e questionamentos
para ajudar o grupo.
O tutor deve saber que as atividades criadas pelos conteudistas ou por
ele mesmo, quando for o caso, por mais bem concebidas e preparadas que
sejam, nem sempre dão os resultados esperados. Por isso, desenvolver essas
competências no seu exercício profissional vai ajudar o tutor a determinar
17
melhor os indicadores de aprendizagem que permitem uma regulação
socioafetiva, podendo ajudar seus alunos a desenvolver a imaginação, a
expressão, a argumentação, o raciocínio, o senso de observação e a
cooperação entre eles. A construção de competências ou de conhecimentos
fundamentais leva tempo.
Tais práticas exigem capacitação em avaliação dos aspectos
socioafetivos e conhecimento dos diversos paradigmas da avaliação, sendo
importante realizar essas avaliações continuamente para ensinar melhor. Não
podemos separar a avaliação do ensino, mas considerar cada situação de
aprendizagem como fonte de informações ou de hipóteses preciosas para
ajudar a conhecer melhor nossos estudantes.
Toda formação nos obriga em certos momentos, a tomada de algumas
decisões, tanto de seleção ou de orientação. É o que acontece no final de cada
ano em um curso estruturado por etapas, ou ao final de cada ciclo. Participar
dessas decisões, e apresentá-las e negociá-las com os estudantes, bem como
encontrar o acordo perfeito entre os projetos e as exigências das instituições
de ensino, são elementos que fazem parte das competências básicas de um
tutor.
É comum sentir-se não ser um bom profissional da área em que atua,
ou até mesmo sentir-se incompetente, criar complexos, ou rejeitar mudanças.
Isso pode gerar a tentação de unir-se ao campo dos conservadores, por faltar
forças para enfrentar a divisão entre o que se é e o que se gostaria de ser.
Podemos também conceber usos menos defensivos, dizendo para si
mesmo, eu não domino todos esses aspectos das competências citadas, mas
vou nessa direção, para uma formação e minha prática nesse sentido, para me
aproximar gradualmente de tudo aquilo que posso adquirir.
A especialização é uma transformação estrutural que ninguém pode
dominar sozinho. Por isso, ela não se decreta, mesmo que as leis, os
estatutos, as políticas da educação possam facilitar ou desmotivar esse
18
processo. A complexidade das mudanças não é a simples soma de iniciativas
individuais, nem a simples consequência de uma política centralizada.
Não avançará muito mais se essas políticas não encontrarem atitudes,
projetos, investimento de pessoas ou grupos. Todos podem contribuir, a seu
modo, para fazer sua profissão evoluir no sentido da profissionalização,
esforçando-se para centrar-se nas competências a serem desenvolvidas nos
alunos e nas situações de aprendizagem do estudante. Diferenciar o ensino,
praticar uma avaliação para melhoria, para combater as reprovações,
desenvolvendo uma pedagogia ativa e cooperativa, fundamentada em projetos
que visam o melhoramento.
Cabe ao tutor continuar sua formação, buscando participar das
manifestações e reflexões pedagógicas, questionando-se e refletindo sobre
sua prática, individualmente ou em grupo, engajando nos procedimentos de
inovação individuais ou coletivos.
Não haverá avanço sem comprometimento dos tutores nessas
competências citadas, que estão no centro de uma boa qualificação. Ajudar a
formular e a mudar uma visão clara das competências, é uma das principais
funções dessa análise dos referenciais de competências aqui abordados. Eles
não são, portanto, instrumentos reservados aos especialistas, mas meios para
os tutores construírem uma nova identidade na EAD.
19
3. Resultados e discussões
O tutor EAD desenvolve o papel de facilitador da aprendizagem na
medida em que estimula e desperta o interesse do estudante, ajudando-o a
superar as dificuldades através da sua orientação. E para que este docente
execute o seu papel com maestria, necessita ter o domínio de algumas
habilidades. Dentre as competências inerentes ao ofício tutorial, é oportuno
demonstrar as competências socioafetivas, inerentes a função de tutor EAD
para o processo de construção do conhecimento, uma vez que tal aptidão tem
grande importância para o profissional atuante na educação à distância.
3.1 Sobre a tutoria
A educação à distância – EAD, é uma modalidade de ensino cada vez
mais presente na sociedade, apresentando um crescimento considerável que
vem atraindo atenções por conta dos avanços tecnológicos. Ela tem como
principal objetivo a formação de pessoas que, em função das demandas
pessoais ou profissionais, gostaria de iniciar ou mesmo dar continuidade aos
seus estudos, mas não têm ou não tiveram a possibilidade de frequentar uma
sala de aula na educação tradicional. Com a escassez de tempo ocasionada
pela agitação contemporânea, esse não é o seu único público, pois ter a opção
de escolher em qual momento estudar é tão atrativo, que a metodologia
tradicional de ensino pode ficar em segundo plano para alguns.
A educação à distância se caracteriza pela separação geográfica entre o
professor e o estudante, logo, o processo de ensino-aprendizagem passa a ser
intermediado pelas tecnologias, e em especial, pelo tutor, um docente que
estabelece a interação no ambiente, agregando elementos primordiais como
confiança e credibilidade, formando vínculos, reforçando laços e promovendo
aproximações.
Borges e Souza (2012, p. 07) destacam o tutor como “o profissional que
faz a comunicação e a mediação pedagógica e relacional entre o aluno, o
20
professor e o conteúdo, superando as dificuldades que esta nova realidade
educacional pode apresentar”.
O tutor é um personagem indispensável no processo de construção do
conhecimento na educação à distância, figurando como um dos principais
atores, quiçá o mais importante, neste modelo de ensino. É o profissional de
EAD que reúne em sua prática um conjunto de saberes que o habilitam à
mediação em ambientes virtuais de aprendizagem. Ele concebe com o
estudante, o lugar, o momento e a forma pela qual se constituirão como
sujeitos ativos do processo de construção do conhecimento.
O tutor deve ser compreendido como um dos sujeitos que
participa ativamente da prática pedagógica. Suas atividades
desenvolvidas à distância e/ou presencialmente devem contribuir
para o desenvolvimento dos processos de ensino e de
aprendizagem e para o acompanhamento e avaliação do projeto
pedagógico (BRASIL, 2007).
Corroborando, Franco, Braga e Rodrigues (2010, p. 197) afirmam que
nesse contexto, o professor-tutor assume uma posição de destaque. É ele
quem atua junto ao aluno com a responsabilidade de orientá-lo no
desenvolvimento de seu aprendizado, auxiliando-o a adquirir autonomia de
estudo e práticas autoavaliativas.
Um dos grandes desafios do educador na EAD é manter os estudantes
estimulados a aprender. O tutor pode utilizar vários recursos para mantê-los
instigados a adquirir conhecimento através de contínua interação, com a
adequada utilização das habilidades afetivas, pois a separação
espacial/temporal exige do professor uma percepção muito maior do que em
qualquer outro ambiente educacional.
Compreendido o valor do tutor nos ambientes virtuais de aprendizagem,
nota-se o quão necessário é a atuação de um indivíduo que seja responsável
pela interação, mediação e construção do conhecimento coletivo. Tal
profissional, não deve ser o que apenas esclarece dúvidas, mas aquele que
compartilha experiências, contribuindo com a aprendizagem, auxiliando a
tecer a rede do saber.
21
Como mediador no processo de construção do conhecimento, o tutor
deve entender que é um guia no caminho para a efetivação dos saberes em
fase de consolidação. Espera-se deste profissional, conhecimento atualizado, e
que exerça uma liderança amigável, seja carismático e desperte a simpatia e o
interesse do estudante, colaborando para minimizar o desagrado causado
pelas dificuldades enfrentadas ao longo da caminhada.
Para atuar como tutor na modalidade de educação à distância, é
necessário desenvolver algumas competências que são importantes para o
sucesso do processo educacional. As competências e habilidades
indispensáveis à tutoria em EAD, são aquelas que possibilitam o crescimento
autônomo do estudante. Afirmam Tractenberg e Tractenberg (2007), que para
o exercício da docência online, o tutor deve possuir competências
pedagógicas, socioafetivas, gerenciais e tecnológicas. Destacamos aqui, as
competências socioafetivas inerentes a função do tutor na EAD.
3.2 Análise e interpretação
As discussões em torno dos aspectos afetivos envolvidos no processo de
ensino-aprendizagem levam a um debate sobre a afetividade na EAD, e,
consequentemente, à reflexão sobre o desenvolvimento das competências
socioafetivas para desenvolvimento do trabalho tutorial. O tutor na educação à
distância é responsável por orientar, mediar e motivar a aprendizagem. A sua
relação com os estudantes inclui várias formas de interação e troca de
experiências, que o leva a uma grande proximidade com eles, destacando-o
como o alicerce do ensino à distância.
O tutor é de fundamental importância na educação à distância.
De sua atuação depende em grande parte o sucesso de um curso
oferecido nessa modalidade. Na verdade, em um curso a
distância, é com o tutor que o aluno terá mais contato, tanto por
meio das ferramentas de interação disponíveis no ambiente
virtual do curso, quanto nos encontros presenciais a serem
realizados nos polos de atendimento e frequência presencial.
(WOTCKOSKI; SPRESSOLA, 2012).
22
Bolívar (2002) salienta que os alunos esperam que os professores
exerçam sua autoridade com firmeza e tolerância, que os ajudem e orientem e
os tratem com cordialidade e afeto. É possível transpor essa lógica para a
educação à distância ao inferir que a competência socioafetiva é uma
capacidade de suma importância ao profissional de tutoria atuante na EAD.
Como seres sociais e afetivos, possuímos bens naturais como o
interesse e o desejo. Assim, é significativo para o tutor que atua na educação
à distância, o desenvolvimento das competências socioafetivas como recurso
imprescindível para melhor atuar no processo de construção de conhecimento.
A competência socioafetiva para o profissional de EAD consiste em
estabelecer e preservar a boa convivência por meio das relações interpessoais,
que tem o escopo de cativar e estimular o estudante no processo de
construção do conhecimento com o auxílio da afetividade, concedendo ao AVA
um aspecto humanizado, propiciando uma atmosfera favorável à
aprendizagem, pautada no desenvolvimento do sentimento coletivo, da
solidariedade social e do espírito de cooperação e integração mais intensa dos
indivíduos no grupo. A humanização do ensino à distância deriva da
competência do tutor, contudo, o estudante também necessita tornar-se parte
ativa no processo.
As competências socioafetivas mantêm relação com o foco no
estudante, levando-se em conta as suas necessidades e prestando-lhe todo o
apoio necessário, respeitando o limite de cada um, gerando um clima de
segurança, sendo fundamental a relação de confiança entre o tutor e o
estudante, pois este aprende melhor em ambientes que proporcionam um
relacionamento firme e oportunidades de interação. As relações emocionais
podem atuar melhorando a autoestima, bem como reduzindo os índices de
evasão nos cursos na modalidade à distância.
Oliveira (2009) destaca a importância da afetividade nos ambientes
virtuais de aprendizagem, ressaltando o papel do tutor como promotor do
relacionamento afetivo na função de mediador nos diálogos que se
23
estabelecem com as ferramentas síncronas e assíncronas, com foco na
aprendizagem colaborativa e na permanência do aluno no curso com a sua
consequente conclusão.
Na medida em que progride a aprendizagem, o relacionamento dos
estudantes com o docente que desenvolve a tutoria fica mais íntimo,
estreitando-se os laços de afeto que favorecem a construção do conhecimento
coletivo, deixando clara a importância da capacidade do tutor de criar vínculos
de empatia, promover o incentivo e a colaboração, mantendo uma proporção
admissível entre a flexibilidade e a organização.
Um tutor, com participação efetiva no processo de avaliação e
construção dos conteúdos, torna-se um elemento fundamental
para o sucesso de qualquer curso à distância, pois cabe a ele
observar e entender como o aluno aprende, criando estratégias
de aprendizagem significativas para o aluno. (CARVALHO, 2007,
p. 10).
O tutor tem a incumbência de estar sempre pronto ao diálogo,
consolidando um ambiente de interação amigável, além de manter um clima
de cooperação, pois a união entre o tutor e os estudantes tem grande
importância no processo de ensino-aprendizagem. Moran (1998) assevera que
comunicar é entrar em sintonia, aproximar, trocar, intercambiar, dialogar,
expressar, influenciar, persuadir, convencer, solidarizar, tornar transparente e
comungar. A comunicação é essencial em todas as relações, e o sucesso da
aprendizagem na EAD, depende de uma boa comunicação.
O tutor EAD é a ligação entre os estudantes e tem a responsabilidade de
manter um ambiente virtual hospitaleiro e adequado à aprendizagem. Tem o
dever de dirigir os estudantes, incitando-os e auxiliando-os a exercer a
faculdade de se governar por si mesmos, interagindo ininterruptamente,
inspirando-os a superar obstáculos, auxiliando-os a transpô-los e assim
evoluírem.
Gorgulho Júnior (2012, p. 35) declara que talvez, mais importante do
que ser um mediador no processo de ensino-aprendizagem, o tutor tem uma
24
faceta de extrema importância: “é o principal responsável pela motivação dos
alunos”.
Reforçando tal raciocínio, Santos (2013) atesta que na atual
configuração dos cursos de educação à distância no Brasil, o tutor é uma
figura imprescindível, sem o qual a estrutura da modalidade não se sustenta.
O estudante deve ser o ator principal do seu aprendizado, cabendo ao
tutor a função de motivá-lo, estimulando posturas positivas em relação aos
estudos e ao grupo, auxiliando-o a familiarizar-se com o ambiente virtual de
aprendizagem e a superar todas as dificuldades por ventura encontradas. Eles
devem ser encorajados e apoiados a envolverem-se no processo de
aprendizagem colaborativa, caracterizada por cinco elementos, conforme
Discoll e Vergara (1997) enumeram: 1) a responsabilidade individual dos
membros; 2) a interdependência positiva em prol do objetivo comum; 3) as
habilidades de colaboração do grupo; 4) a interação entre os participantes, e,
5) as mudanças necessárias para aumentar a eficácia.
As competências socioafetivas auxiliam no desenvolvimento do processo
de ensino-aprendizagem na EAD, então, o tutor deve desenvolver a
sociabilidade e a empatia, reconhecer as diferenças evitando o isolamento, e
além de docente, ser companheiro e facilitador da aprendizagem, inspirando a
confiança ao aproximar-se do estudante, tornando-se uma ponte entre ele e o
conhecimento. Por estar diretamente envolvido no processo de construção do
conhecimento, é o elemento-chave na mediação do conteúdo e no
desenvolvimento cognitivo, devendo conhecer e compreender cada um, e
possuir a capacidade de envolver a todos em torno do mesmo objetivo.
A tutoria exerce suas funções também no âmbito do afetivo, das
atitudes e emoções. Sua ação deve se dar no sentido de
observar as diferenças individuais, conhecer e estimular o aluno
para que se identifique e se integre ao curso, evitando a
ansiedade e a solidão. São essenciais também a comunicação
individual, as demonstrações de aceitação e compreensão, o
trabalho com as dificuldades, a consciência de que ambos são
aprendentes e ensinantes nesse processo interativo (OLIVEIRA,
2009, p. 13).
25
A afetividade intervém no processo de ensino-aprendizagem em
diferentes aspectos, e mesmo não havendo uma técnica para desenvolvê-la no
ambiente virtual de aprendizagem, a sua incontestável influência, aliada aos
seus diferentes aspectos e a sua particularidade, torna importante um melhor
entendimento de sua manifestação.
Estabelecer uma ligação da afetividade com a aprendizagem é
necessário, haja vista sucederem-se por intermédio das interações sociais
onde exista o diálogo, o compartilhamento de ideias e o respeito mútuo.
Destarte, a ocorrência do afeiçoamento e da aprendizagem na educação à
distância, dependerá diretamente da maneira como o tutor interfere nos
diálogos com os estudantes, proporcionando um ambiente motivador que
ofereça condições para que eles desenvolvam sua capacidade de interagir e de
aprender.
Segundo Cunha e Silva (2009), o tutor deve ser sociável e manter uma
comunicação frequente e de qualidade com os seus alunos, de modo a deixá-
los motivados a participar de todas as atividades propostas.
A afetividade entre o tutor e os estudantes, colabora para a construção
do conhecimento no processo de ensino-aprendizagem, pois quando ele toma
uma postura que revele a sua satisfação no sucesso deles, gera uma
atmosfera afável e adequada a uma aprendizagem prazerosa.
De acordo com Souza (2004) é importante que o tutor demonstre
interesse pela melhoria do processo de ensino-aprendizagem e tenha
disponibilidade para o aluno, principalmente quando solicitado, estando
sempre pronto a ouvir, apoiar e orientar.
Pode-se deduzir então, que para o sucesso da educação à distância, o
tutor empenhado carece desenvolver o lado afetivo na sua relação com o
estudante, e exercitar constantemente a paciência e a tolerância,
características muito propícias a docência, proporcionando assim um clima de
harmonia, visto que nas relações humanas sempre estarão presentes a
26
emoção e a empatia, incluindo o processo de ensino-aprendizagem, onde os
vínculos afetivos também deverão estar presentes.
Dentre as várias habilidades relacionadas a competência socioafetiva do
tutor na educação à distância, a empatia é a capacidade de se colocar no lugar
do outro, propiciando uma sintonia afetiva através da capacidade de
comunicação, exprimida pela “escuta” atenta e respeitosa, componente
essencial ao desempenho da tutoria.
A habilidade comunicativa também está incluída na competência
socioafetiva à proporção em que a comunicação aparece como uma estratégia
para promover a interação. O tutor EAD, pela comunicação cordial, estimula o
estudante a interagir, refletir e questionar, e para isso, deve ter facilidade de
comunicação, dinamismo e criatividade para executar com bastante eficiência,
o seu mister de auxiliar na superação dos obstáculos junto aqueles sob sua
tutoria.
O desenvolvimento socioafetivo nas relações entre educador e
estudante baseado no diálogo cordial é essencial. “Somente o diálogo, que
implica num pensar crítico, é capaz, também, de gerá-lo. Sem ele, não há
comunicação e sem esta, não há verdadeira educação”. (FREIRE 1987, p. 47)
Um ambiente virtual de aprendizagem cordial é aquele em que o tutor
organiza uma relação aprazível com os estudantes, favorecendo o
desenvolvimento do processo de construção do conhecimento, através de uma
tutoria afetuosa, em que eles se sintam acolhidos, envolvidos e estimulados a
aprender, desenvolvendo uma aprendizagem autônoma.
Desempenhar a função de tutor EAD com uma postura guiada pela
cordialidade leva o estudante a se motivar e participar ativamente das
atividades propostas no curso. Ser cordial é ser cortês nas relações, tratando-
os com respeito, fazendo-os sentirem-se confortáveis na busca do saber.
27
É evidente a complexidade do papel e o valor do tutor que atua na
educação à distância, sendo fundamental o desenvolvimento das competências
socioafetivas para que a relação entre ele e o estudante seja frutífera. Assim,
é necessário compreender a realidade do estudante através do constante
diálogo, para que ele se sinta como parte ativa do processo de construção do
conhecimento, ser agradável e respeitoso no trato, demonstrando honestidade
e procurando elogiar mais os acertos, evitando críticas aos erros cometidos.
Na educação à distância, o tutor não pode nunca conceber o conceito de
que é o detentor do conhecimento, muito menos portar-se como tal diante do
estudante, pois essa atitude, além de não coadunar com o que refere as
competências socioafetivas, pode gerar desconforto e o seu possível
afastamento do curso. Deve apresentar olhar vasto e abrangente sobre o
trabalho tutorial, estando ciente da relevância do seu papel, além de possuir
capacidade para o exercício da atividade, à medida que faz a mediação dos
conhecimentos, orienta, estimula e incentiva.
Esses novos âmbitos na área de atuação docente ressignificam o
trabalho do tutor, que deixa de ser unicamente um professor, para assumir
um papel de elo entre os estudantes, o curso e a instituição educacional. Ao
tutor cabe o ofício de acolher, motivar e estimular a aprendizagem, ser
cordial, desenvolver a empatia, além de participar ativamente do processo de
construção do conhecimento, protagonizando, ao lado do estudante, a cena
principal nos palcos do saber.
Neste contexto, o professor-tutor deve ser um profissional
comprometido e atuante dentro de um ambiente virtual, sendo
capaz de acolher e motivar o aluno, apoiando-o ao utilizar as
diversas ferramentas pedagógicas tecnológicas disponíveis,
coordenando, organizando, indicando materiais e temas para
discussões em fórum, relatando e compartilhando experiências,
propiciando a interação do aprendiz com os diversos objetos de
estudo e conhecimento, estabelecendo assim o diálogo com o
grupo, problematizando, mediando a construção do
conhecimento, motivando, valorizando e conscientizando o aluno
do seu papel de sujeito participativo e responsável pela sua
aprendizagem, diante de um processo em que ambos são prota-
gonistas (FANTACINI, 2012, p. 5).
28
Assim, o professor que exerce a docência no ambiente virtual de
aprendizagem, o qual passou a ser denominado tutor, é o profissional que
necessita desenvolver algumas competências que são indispensáveis ao
exercício da tutoria. Dentre essas várias habilidades, as competências
socioafetivas são as que proporcionarão a aproximação dos participantes do
curso, através do diálogo cordial e do respeito mútuo.
Um tutor bem instruído para o exercício da mediação no processo de
ensino-aprendizagem na educação à distância, reúne qualidades para
organizar e planejar ações que admitam uma eficiente interação com os atores
da aprendizagem, no sentido de lhes prover apoio, tanto cognitivo quanto
afetivo, para que eles tenham a possibilidade de construir o conhecimento.
Consequentemente, esse educador deve estar pronto a induzir a
aprendizagem.
A comunicação docente/discente no ensino aberto e a distância
exige dos professores novos esquemas mentais e novos
entendimentos acerca do saber que envolve diálogos constantes,
intercâmbios singulares, criatividade e disponibilidade para
investigação, indispensáveis ao cumprimento do compromisso
real com as políticas democráticas e de equidade social (SOUZA
et al., 2004, p. 2).
Um entusiasta da docência na educação à distância, consegue
proporcionar ao estudante conhecimento e energia, estimulando aqueles com
quem convive, criando um clima de receptividade e calor humano, que dilata e
solidifica as qualidades positivas da interação. O tutor EAD pode ajudar o
estudante na medida em que demonstra acessibilidade e comprometimento.
De nada adiantará o interesse do aprendiz e um ótimo material disponibilizado
no AVA, se o seu mestre não operar de maneira colaborativa.
O tutor EAD, utilizando-se de suas competências socioafetivas, deverá,
nas atividades assíncronas, permitir aos estudantes o tempo necessário à
reflexão, mantendo as discussões vivas e produtivas, e nas atividades
síncronas, poderá estabelecer algumas regras básicas para que a discussão
ocorra dentro dos padrões, estimulando as interações, permanecendo sempre
atento às diferenças culturais.
29
Cabe aos tutores exercitar a autonomia dos estudantes. Por suas
competências socioafetivas, o tutor EAD incentiva, motiva e propulsiona o
processo educativo na medida em que celebra laços de afeto, colaboração,
interação e respeito entre os envolvidos.
Em se tratando de EAD, torna-se necessário à atuação de um
tutor motivador, que estimula a interação com e entre os alunos;
que incentiva e monitora a participação dos alunos no AVA; que
dá dicas de estudo; que indica leituras, sites, e blogs
incentivando a pesquisa de outros materiais, além daqueles
disponibilizados pela instituição; que promova discussões que
abarcam os objetivos estabelecidos em cada curso; que
acompanhe o desempenho no discorrer da disciplina; que
possibilite o desenvolvimento da autonomia nos alunos, dentre
outros (MULLER, 2011, p. 34).
As competências exigidas do tutor na educação à distância, são
essenciais para que os estudantes se desenvolvam e têm por objetivo
potencializar as suas capacidades, orientando-os e motivando-os com vistas à
construção do conhecimento, sendo enfatizadas as competências
socioafetivas, importantes para um processo educativo à base de confiança e
reciprocidade.
A rápida evolução tecnológica nos leva a refletir acerca das súbitas
mudanças ocorridas no campo de ação educacional, em razão da crescente
oferta de cursos na modalidade de educação à distância, destinados a
formação inicial e continuada, que são cada vez mais procurados, e para
acompanhar essas mudanças, os profissionais precisam se atualizar e
acompanhar as inovações tecnológicas, acrescentando-se a isso, o
desenvolver de outras habilidades, dentre elas, as competências socioafetivas,
que tem o condão de encurtar as distâncias para o estudante, estimulando-o
através de uma comunicação cordial e o exercício da empatia, deixando-o
confortável e seguro de sua participação no curso, para que ele tenha uma
conclusão satisfatória, fazendo com que esse estudante, tenha uma boa
impressão sobre a EAD, e com isso retorne a uma sala de aula virtual na
primeira oportunidade que aparecer.
30
Portanto, o grande desafio do tutor na educação à distância, é manter
uma interação regular e satisfatória que contribua com o processo pedagógico,
pois é sua a missão de proporcionar um ambiente adequado aos estudantes,
prestando-lhes o devido auxílio na superação dos desafios e obstáculos,
criando laços afetivos e dedicando seu tempo a uma relação empática e cordial
com todos, para que cresçam juntos e desenvolvam uma aprendizagem
efetiva e significativa.
31
4. Considerações finais
O objetivo principal deste trabalho de pesquisa bibliográfica foi levantar
quais são as competências necessárias ao tutor EAD, para contribuir com o
processo de construção do conhecimento autônomo do aluno.
Com o crescimento a passos largos da Educação a Distância, que por
suas particularidades e características colocou em evidência o tutor,
profissional responsável pela interação e mediação no Ambiente Virtual de
Aprendizagem, vimos a necessidade de estudar as diversas competências que
o habilitam a docência, quando observamos que ele é indispensável nessa
modalidade de ensino, conforme asseveram vários autores do nosso tempo,
dentre eles: Carvalho (2007), Oliveira (2009), Franco, Braga e Rodrigues
(2010), Wotckoski e Spressola (2012), Gorgulho Júnior (2012) e Santos
(2013), categóricos e unânimes em suas afirmações acerca desta importância.
Infere-se por nossos estudos que o tutor deve possuir competências
pedagógicas, socioafetivas, gerenciais e tecnológicas. As pesquisas foram
direcionadas a demonstrar as competências socioafetivas, inerentes a função
de tutor EAD para o processo de construção do conhecimento, procurando
evidenciar que a construção do conhecimento na EAD tem apoio nas
competências socioafetivas do tutor.
Os resultados nos levam a entender que as competências descritas no
presente estudo são necessárias e têm igual importância para o pleno
exercício da função do tutor na EAD, pois estão intimamente ligadas e se
completam.
Destacam-se as competências socioafetivas, pois através dos estudos
levados a efeito, conclui-se que uma participação do tutor mais próxima aos
estudantes em um curso de educação à distância, em que são estreitados os
laços de afeto por constante interação amigável em um clima de cooperação,
favorecem sobremaneira o aprendizado, uma vez que esse sentimento de
amparo encoraja e motiva, fazendo-os exercer a autonomia.
32
É notório que a rápida evolução tecnológica que vem ocorrendo,
inclusive no âmbito educacional, principalmente em razão do crescimento da
EAD, nos obrigará a sair à procura de novos conhecimentos e o
desenvolvimento de novas habilidades cada vez mais amiúde, portando, o
assunto em pauta não se esgota aqui, sendo que novos estudos acerca dos
mesmos objetivos deverão acontecer sob pena de cairmos no obsoletismo.
33
5. Referências
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MONOGRAFIA - PIGEAD LANTE UFF - ELIEZER ALVES VILELA

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino O TUTOR NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: AS COMPETÊNCIAS SOCIOAFETIVAS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO. ELIÉZER ALVES VILELA SÃO JOÃO DA BOA VISTA – SP 2016
  • 2. ELIÉZER ALVES VILELA O TUTOR NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: AS COMPETÊNCIAS SOCIOAFETIVAS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO. Trabalho de Final de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Pós-graduação da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista Lato Sensu em Planejamento, Implementação e Gestão da EAD. Aprovada em 17 de setembro de 2016. BANCA EXAMINADORA ______________________________________________________________ Profa. Me. Isabel Andréa Barreiro Pinto – Orientadora UNIABEU/LANTE-UFF ______________________________________________________________ Profa. Me. Vânia Aparecida Crevelaro SEE/SP ______________________________________________________________ Prof. Me. Antonio Odair Palhares SEE/SP
  • 3. DEDICATÓRIA Dedico este trabalho com especial carinho à memória de meus avós Joaquim Felipe Alves e Expedita Alves Vilela Felipe, exemplos de vida por sua dedicação ao trabalho, honestidade, respeito ao próximo e amor a família, que sempre me incentivaram na busca do conhecimento, ensinando-me desde a tenra idade, que só se vence na vida através dos estudos.
  • 4. AGRADECIMENTOS Agradeço а Deus pela saúde e força, e a minha família pelo apoio. Agradeço aos professores e tutores da Universidade Federal Fluminense e a orientadora, Professora Isabel Andréa Barreiro Pinto, por toda dedicação e a atenção que me concederam. Agradeço ainda aos meus colegas de turma, em especial aos que participaram comigo na elaboração deste trabalho, Rodrigo Corrêa Moreira e Sérgio Ricardo dos Santos. Muito obrigado a todos!
  • 5. RESUMO Este trabalho foi elaborado com o objetivo de mostrar as competências necessárias ao tutor EAD para o desenvolvimento da docência em curso de educação à distância, de modo a levar os estudantes a obterem resultados satisfatórios no processo de construção do conhecimento. Descreve as principais competências que deve possuir este profissional para a manutenção de um ambiente virtual de aprendizagem frutífero e harmônico, através da interação cordial, que estimule a autonomia no aprendizado. Foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica através de consultas a diversas fontes como livros, periódicos, artigos e documentos monográficos, de diversos autores como Oliveira (2009), Gorgulho Júnior (2012) e Santos (2013), que escreveram sobre tutoria na educação à distância. Por meio do desenvolvimento do presente estudo, foi possível observar que as competências socioafetivas, aqui enfatizadas, aliadas as pedagógicas, gerenciais e tecnológicas, são necessárias e se complementam, e têm suma importância na atuação do tutor EAD, que pode ser considerado um elemento imprescindível para o sucesso nesse modelo de educação, visto tratar-se do principal responsável pela orientação e motivação dos alunos. Palavras–chave: Tutoria, competências, aprendizagem.
  • 6. SUMÁRIO Nº da página 1 – Introdução 06 1.1 – Justificativa 06 1.2 – Objetivos 07 1.3 – Metodologia 08 1.4 – Organização do trabalho 09 2 – Pressupostos teóricos 09 3 – Resultados e discussões 19 3.1 – Sobre a tutoria 19 3.2 – Análise e interpretação 21 4 – Considerações finais 31 5 – Referências 33
  • 7. 6 1. Introdução O tutor de curso na modalidade de educação à distância (EAD), tem papel relevante para o sucesso do processo de construção do conhecimento, tendo em vista ser ele o responsável por humanizar o ambiente virtual de aprendizagem (AVA), através da promoção constante de cordial interação. São requeridas desse docente, algumas competências sem as quais tornar-se impossível o exercício pleno da tutoria na EAD. Essas são descritas como competências pedagógicas, socioafetivas, gerenciais e tecnológicas, e precisam ser desenvolvidas para esse profissional bem desempenhar suas funções. O presente trabalho de pesquisa bibliográfica tem o fito de expor as competências necessárias ao tutor EAD que contribuem com o processo de construção do conhecimento autônomo do estudante, ressaltando de modo individual as competências socioafetivas do tutor na educação à distância no processo de construção do conhecimento, e traz partes comuns com os TFCs dos demais componentes do grupo, a saber: “A formação do tutor na EAD: competências essenciais ao trabalho de tutoria” de Moreira (2016) e “Competência Gerencial: seus objetivos e suas técnicas na tutoria EAD” de Santos (2016). 1.1 Justificativa O Tema central da pesquisa visa abordar as competências da tutoria. Este é relevante para o cenário educacional voltado para a EAD, porque os tutores assumem um papel importante no desempenho dos cursos, precisando demonstrar as diversas competências que lhes são requeridas para o exercício de sua atividade profissional. As competências que o tutor deve possuir para desenvolver seu papel nesse processo são: a pedagógica como fundamental para explicação e orientação das atividades visando à aprendizagem dos estudantes; a
  • 8. 7 competência tecnológica necessária para ensinar os alunos a utilizar as ferramentas das novas tecnologias da comunicação e a competência socioafetiva que visa criar um ambiente favorável ao aprendizado dentro do AVA1 , sigla que, segundo Valentini e Soares2 , refere-se ao uso de recursos digitais de comunicação utilizados para mediar a aprendizagem; e a competência gerencial, que consiste nas habilidades e conhecimento no aprendizado. O estudo das competências do tutor destina-se a oferecer subsídios para que este possa em sua prática desenvolver o processo de aprendizagem autônoma. Para isso, investir em formação inicial e continuada, além de capacitações e incentivos motivacionais aos docentes, é uma necessidade. O crescimento da EAD traçou novos caminhos no cenário educacional brasileiro, carecendo de uma apreciação mais atenta pelos envolvidos nessa modalidade de ensino, que colocou em evidência a figura do tutor à distância, um docente que precisa desenvolver várias competências para contribuir com o processo de construção do conhecimento autônomo, procurando formas de dar cabo ao distanciamento nas relações aluno-tutor. Para orientar o trabalho individual, foram definidas as seguintes questões de estudo: • A formação do tutor na EAD concentra-se sobre o desenvolvimento de competências? (MOREIRA, R.C). • O que vem a ser a competência gerencial do tutor? (SANTOS, S.R.). • Como evidenciar que a construção do conhecimento na EAD tem apoio nas competências socioafetivas do tutor? (VILELA, E.A.). 1.2 Objetivos 1.2.1 Objetivo geral 1 Ambiente Virtual de Aprendizagem 2 VALENTINI, Carla Beatriz; SOARES, Eliana Maria Sacramento. Aprendizagem em Ambientes Virtuais: compartilhando ideias e construindo cenários. Caxias do Sul – RS. EDUCS, 2º Ed. 2010, p. 15.
  • 9. 8 Levantar quais são as competências necessárias ao tutor EAD, para contribuir com o processo de construção do conhecimento autônomo do aluno. 1.2.2 Objetivo específico Demonstrar as competências socioafetivas inerentes à função de tutor EAD, para o processo de construção do conhecimento. 1.3 Metodologia De acordo com o material previamente consultado, a metodologia adotada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, entendendo que esta representa um vasto campo de estudos. A opção metodológica por uma pesquisa bibliográfica se deu em função da familiaridade com o objetivo da pesquisa, O tutor na Educação a Distância: sua contribuição para a construção do conhecimento por meio de ambientes virtuais. Conforme abordado por Gil: Para sua concepção, utilizou-se principalmente livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. (GIL, 2008, p. 50). Os procedimentos adotados para a realização da pesquisa bibliográfica constituíram em: Seleção de documentos que se relacionam com o problema de pesquisa (livros, verbetes de enciclopédias, artigos de revistas, trabalhos de congressos, teses, etc.) e o respectivo fichamento das referências, para que sejam posteriormente utilizadas (na identificação de material referencial ou na bibliografia final). (MACEDO, 1994, p.13).
  • 10. 9 Foi proposto o estudo para conhecer as diferentes competências sobre o trabalho do tutor através das análises das obras lidas e dos fichamentos realizados sobre a atividade do tutor e a sua representatividade para a EAD. Trata-se de um estudo bibliográfico sobre as possibilidades do trabalho de tutoria na EAD, por isso, buscou-se analisar as principais referências sobre educação a distância como artigos científicos e livros, com base nos principais autores e pesquisadores da área de EAD. 1.4 Organização do trabalho Este trabalho está organizado em quatro seções, sendo que a primeira seção expõe a introdução, a qual é composta pela justificativa, pelos objetivos geral e específico e pela metodologia utilizada pelo grupo, descrevendo brevemente cada uma delas. A segunda seção traz os pressupostos teóricos, produzidos com fundamento em pesquisas sobre docência na Educação a Distância, explicando o desenvolvimento do estudo, enquanto na terceira seção, encontra-se uma exposição sobre a competência socioafetiva do tutor na educação à distância no processo de construção do conhecimento, apresentando uma reflexão argumentativa com base na fundamentação teórica. Na quarta seção, são apresentadas as conclusões finais, com uma descrição dos resultados dos estudos. Finalizando, as referências. 2. Pressupostos teóricos Este trabalho tem como objetivo falar das competências do tutor, na intenção de ajudar pessoas a se desenvolverem, porque a EAD no Brasil precisa desses tutores competentes. Algumas pessoas querem começar os estudos para se tornarem tutores e outras já são, mas querem saber sobre as inovações do mercado educacional no Brasil. Na EAD, várias competências são exigidas do tutor, não apenas no tocante às competências tecnológicas (saber lidar com mídias e diversos tipos
  • 11. 10 de tecnologias), como alguns imaginam, mas em todas as esferas do processo de construção do conhecimento, carecendo ainda, o desenvolvimento das competências gerenciais (planejamento, comunicação e organização do curso), as pedagógicas (ação fundamentada em teorias e práticas educacionais) e as socioafetivas (habilidades ligadas ao relacionamento, criação de um ambiente pautado no acolhimento e no respeito). As competências e habilidades necessárias à tutoria em EAD correspondem às ações que possibilitarão o pleno desenvolvimento do aluno. Mas afinal, o que vem a ser competência? Destaca-se a seguir uma definição de Hilsdorf, oriundo da área de Recursos Humanos que pode iniciar o que se pretende desenvolver: Competência é a qualidade de ser adequado e bem qualificado física e/ou intelectualmente frente a desafios. É a capacidade de tomar decisões bem informadas e coerentes. Contempla grupos de habilidades, atitudes e conhecimentos necessários para a realização eficaz de tarefas. (HILSDORF, 2012. p.12). A EAD necessita capacitar os seus profissionais de forma diferente da educação tradicional com estruturas a partir de novos papéis, sendo necessário a reconstrução de competências e novos saberes para desempenhar de forma mais efetiva esses novos papéis dentro da educação à distância. É necessário uma boa capacitação e preparação dos tutores, bem como um bom planejamento de modelos que preparem o tutor nesse tipo de formação, que lhe permita desempenhar sua capacidade profissional e técnica, para que possa ajudar com eficácia o desempenho dos seus alunos. Saber de que maneira é realizada a formação do tutor para desenvolver seu trabalho na educação à distância, conhecendo o universo ao qual está inserido por meio da literatura especializada e de alguns estudiosos desta área. Analisar como tem sido abordada a tutoria na Educação a Distância, os conhecimentos e sua formação para o bom desenvolvimento dessa função,
  • 12. 11 para melhor compreensão desse sujeito chamado tutor, que cada vez mais, assume papel de relevância no sucesso dos cursos à distância, mostrando ser alguém que possui várias características fundamentais para esse sucesso, precisando ter bom domínio do conteúdo, estimulando a busca do saber pelos alunos participantes. A tutoria é uma necessidade cada vez mais crescente nos sistemas educacionais, principalmente sendo uma exigência no processo de ensino a distância, tornando o tutor responsável pelo desempenho dos estudantes. Por isso, a necessidade cada vez mais crescente dos tutores adquirirem variadas competências para corresponderem às expectativas das instituições e dos seus alunos. Este estudo tem como objetivo mostrar quais as competências necessárias para ser um tutor de cursos à distância. O que é competência? Levantar e conceituar as competências requeridas ao trabalho da tutoria, implica no ponto de partida para que se possa avançar e aprofundar os aspectos específicos a serem abordados em cada TFC. Diante do exposto, passamos a enumerá-las: O conceito de competências está baseado em três diferentes dimensões: o conhecimento, as habilidades e a atitude (CHA), ou seja, competências quer dizer respeito ao conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes interdependentes e necessárias a determinado propósito. (BRANDÃO, GUIMARÃES, 2001, p.09). Segundo Véras algumas competências são importantes aos tutores, podendo ser citadas: Bom domínio do idioma nacional falado e escrito; conhecimento e prática da informática, produção de textos, arquivos e gráficos; domínio de diferentes mídias e das Tecnologias de informação e Comunicação; concepção da aprendizagem humana como troca de experiências entre pessoas; comunicabilidade; organização, planejamento e avaliação pedagógica (VERAS, 2007, p.60).
  • 13. 12 Sendo assim, podemos destacar algumas competências necessárias para a função de tutoria que segundo Tractenberg e Tractenberg (2007), podem ser divididas em competências pedagógicas, as competências tecnológicas, as competências gerenciais e as competências socioafetivas. Em virtude do que foi mencionado, as competências pedagógicas e técnicas estão diretamente relacionadas aos processos de ensino- aprendizagem, ao domínio de conteúdo e as relações interpessoais, uma vez que estas se sustentam por meio das tecnologias de comunicação presentes no AVA. Essas competências mobilizam diretamente as relações estabelecidas entre tutor e estudantes. Essas competências são responsáveis por ajudar a tirar as dúvidas dos estudantes sobre o conteúdo e as atividades a serem desenvolvidas no ambiente a distância. Quando presentes, conferem ao tutor a autonomia necessária para orientar o estudante na construção do conhecimento, reflexão e autoria coletiva, bem como a possibilidade de intermediar as discussões entre eles, avaliando trabalhos, provas e ajudando com respostas claras e objetivas nas atividades a serem aplicadas. Segundo Tractenberg e Tractenberg (2007). As competências socioafetivas têm suas ações ligadas no respeito à diversidade cultural, e ao tempo de cada aluno em suas características individuais, incentivando os estudantes a participação coletiva e individual através de mensagens que valorizem o seu papel no processo de ensino. A habilidade de estabelecer um ambiente virtual que facilite a aprendizagem e favoreça as relações interpessoais está na esfera das competências socioafetivas. Segundo Ramos (2013), são as competências socioafetivas que habilitam o tutor a manter uma interação positiva de incentivo ao estudante, mediando as atividades de forma a torná-las interessantes, desenvolvendo um relacionamento de empatia com o aluno, facilitando o desempenho dele no curso, mediando conflitos e promovendo a interação, contribuindo para um espaço amigável e acolhedor no AVA, através
  • 14. 13 de fóruns e outras ferramentas comunicacionais, garantindo o fluxo de comunicação entre os estudantes e destes com o tutor. Segundo Véras (2007) as competências tecnológicas estão relacionadas ao uso de ferramentas tecnológicas, de comunicação e informação, necessárias para uma boa prática dentro do AVA, para o auxílio aos tutores e estudantes. Quando presentes, essas competências ajudam o tutor na utilização das tecnologias da informação e comunicação (TICs) e a esclarecer seus alunos sobre o material a ser utilizado na plataforma de aprendizagem. A EAD passa por mudanças que incorporam novos processos de aprendizagem e de construção do conhecimento, uma vez que requerem, além de conectividade, conhecimento do uso das ferramentas de modo a extrair destes, todo o seu potencial, envolvendo tutor e estudantes colaborativamente. Para isso acontecer, o tutor precisa da participação de outros profissionais que compõem a equipe multidisciplinar da EAD, como os docentes e a equipe técnica administrativa. Desta forma, o tutor pode orientar e atender os alunos esclarecendo as dúvidas com mais segurança. Por isso, as competências citadas são importantes para o tutor no desafio de promover a incorporação das questões fundamentais para os seus alunos, mantendo assim um vínculo interpessoal com eles, contribuindo para a manutenção da motivação dos estudantes por sua formação. Agregado a essas competências, existem as competências de gerenciamento do processo e da comunicação. O tutor tem ferramentas que podem ajudá-lo nas ações que requerem uma visão mais ativa e direta para formação dos seus alunos, inclusive no que tange aos aspectos burocráticos. As competências do tutor.
  • 15. 14 Os tutores quando capacitados, devem ser críticos para realizar sua autoavaliação, seja ela relacionada a disciplina que atua ou ao curso, ou ao aluno. Para isso, precisam ter conhecimento das competências necessárias ao trabalho de tutoria que estão desenvolvendo. Para o tutor agregar as competências socioafetivas, tecnológicas e pedagógicas, às competências gerenciais no seu dia-a-dia de trabalho, ele precisa saber o momento de intervir na comunicação e pedir apoio técnico, até mesmo sugerindo melhorias nas plataformas e ajudando no design instrucional, se perceber algum equívoco que possa dificultar o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes. Esses pontos são importantes e podem ser exigidos a um tutor capaz e competente em cursos de EAD. Sendo assim, o tutor deve estar empenhado em desenvolver essas competências gerenciais, tão importantes ao bom desempenho no trabalho de mediação e deve incluir boa capacidade de gerenciar o tempo, boa comunicação, bom relacionamento, e percepção dos indícios de incoerência entre os conteúdos que serão apresentados. O tutor que conquistou autonomia com atitude de apontar alternativas mais didáticas e mais adequadas aos seus alunos, tem domínio para ajudar no momento desses desajustes que venham a acontecer no ambiente e na comunicação, de forma a promover ações voltadas à solução desses problemas. Segundo Azevedo: As habilidades e competências de tutor são igualitárias as de um bom professor. Devendo esse tutor sugerir fontes de pesquisa, explicar conteúdos, apoiar resoluções e iniciativas, propor atividades, orientar seus discentes no rumo de novos conhecimentos e caminhos. No entanto, essa transferência de conhecimentos, não acarreta perda alguma a qualquer um dos envolvidos, e sim ganhos de uma forma a colaborar com o trabalho em virtude da formação acadêmica dos alunos. (AZEVEDO, 2008, p.24). A competência pedagógica consiste em relacionar os conteúdos aos objetivos e a situações de aprendizagem, para ajudar os alunos a identificarem os objetivos trabalhados nas situações em questão, de modo a
  • 16. 15 escolher e dirigi-los com conhecimento de causa. Logo, para traduzir a competência em objetivos de aprendizagem, é indispensável ao tutor dominar esses saberes, para que seja capaz de encontrar o essencial sob múltiplas aparências e em contextos variados. Para a construção de uma educação de qualidade, as competências desenvolvidas pelo tutor são essenciais, especialmente quando falamos de competências pedagógicas e técnicas para as atividades de aprendizagem. Por isso, escolher e modular essas atividades de aprendizagem é uma competência profissional essencial ao tutor, que supõe não apenas um bom conhecimento dos mecanismos gerais de desenvolvimento e de aprendizagem, mas também um bom domínio da didática e das técnicas das disciplinas que serão apresentadas. Essas competências são essenciais para causar a ruptura no funcionamento clássico das instituições de ensino, que investiram muito em recursos padronizados de ensino. Essas competências têm tornado os tutores mais capazes de inventar atividades e sequência didática a partir dos objetivos visados na educação à distância. A qualidade didática dos tutores tem crescido com a EAD. Não há nenhuma razão para que cada um reinvente nada sozinho ou busque a originalidade pela originalidade, importa é que em contrapartida, cada tutor seja capaz de pensar constantemente por si mesmo em função de seus alunos no momento, a relação entre o que dizem, e a progressão da aprendizagem. Para gerir um processo de aprendizagem, não podemos deixar de fazer balanços periódicos das aquisições dos alunos. Eles são essenciais para fundamentar a tomada de decisões, de aprovação ou de orientação necessária mais tarde. E esta é uma função que deve ser avaliada nas estratégias de ensino-aprendizagem e nos aspectos socioafetivos. E no ambiente EAD, longe de constituir uma surpresa, esse balanço deve confirmar e aprimorar o que o tutor vem percebendo. Contrariamente ao
  • 17. 16 que se crê, às vezes, a avaliação socioafetiva preenche uma função cumulativa, e até mesmo certificativa. Na Educação a Distância essa competência, a socioafetiva, é importante porque, diferente das aulas presenciais, o tutor tem que observar com atenção para identificar as aquisições e modos de aprendizagem dos estudantes. É importante que o tutor saiba determinar, interpretar e registrar momentos significativos nos ambientes virtuais e nos fóruns em pequenos toques, que contribuem para estabelecer um quadro de conjunto do aluno nas atividades e tarefas apresentadas. É evidente que a observação contínua não tem apenas a função de coletar dados para um balanço. Sua intenção é formativa, para poder auxiliar o estudante no seu processo de aprendizagem e suas aquisições, as quais condicionam as tarefas que serão propostas, ajudando na sua maneira de aprender e de estudar. Não podemos estar certos de que a aprendizagem está ocorrendo, entretanto, o tutor com conhecimento da competência socioafetiva, será capaz de detectar com certa precisão, algumas atitudes que estejam ocorrendo para ajudar os estudantes, porque no dia-a-dia encontramos quem tem pequenas chances de aprender, porque a tarefa aplicada esta exigindo demais, ou porque não está se envolvendo, entediando-se ou copiando dos colegas, não dialogando com ninguém nos fóruns, não tendo objetivos. Fixam-se obsessivamente em detalhes ou se agitam para responder, na expectativa de que se passe logo para outro tópico ou fórum. Mas do outro lado, encontramos estudantes tendo boas chances de aprender, porque se envolvem, interessam- se, cooperam nos fóruns e atividades, fazendo perguntas e questionamentos para ajudar o grupo. O tutor deve saber que as atividades criadas pelos conteudistas ou por ele mesmo, quando for o caso, por mais bem concebidas e preparadas que sejam, nem sempre dão os resultados esperados. Por isso, desenvolver essas competências no seu exercício profissional vai ajudar o tutor a determinar
  • 18. 17 melhor os indicadores de aprendizagem que permitem uma regulação socioafetiva, podendo ajudar seus alunos a desenvolver a imaginação, a expressão, a argumentação, o raciocínio, o senso de observação e a cooperação entre eles. A construção de competências ou de conhecimentos fundamentais leva tempo. Tais práticas exigem capacitação em avaliação dos aspectos socioafetivos e conhecimento dos diversos paradigmas da avaliação, sendo importante realizar essas avaliações continuamente para ensinar melhor. Não podemos separar a avaliação do ensino, mas considerar cada situação de aprendizagem como fonte de informações ou de hipóteses preciosas para ajudar a conhecer melhor nossos estudantes. Toda formação nos obriga em certos momentos, a tomada de algumas decisões, tanto de seleção ou de orientação. É o que acontece no final de cada ano em um curso estruturado por etapas, ou ao final de cada ciclo. Participar dessas decisões, e apresentá-las e negociá-las com os estudantes, bem como encontrar o acordo perfeito entre os projetos e as exigências das instituições de ensino, são elementos que fazem parte das competências básicas de um tutor. É comum sentir-se não ser um bom profissional da área em que atua, ou até mesmo sentir-se incompetente, criar complexos, ou rejeitar mudanças. Isso pode gerar a tentação de unir-se ao campo dos conservadores, por faltar forças para enfrentar a divisão entre o que se é e o que se gostaria de ser. Podemos também conceber usos menos defensivos, dizendo para si mesmo, eu não domino todos esses aspectos das competências citadas, mas vou nessa direção, para uma formação e minha prática nesse sentido, para me aproximar gradualmente de tudo aquilo que posso adquirir. A especialização é uma transformação estrutural que ninguém pode dominar sozinho. Por isso, ela não se decreta, mesmo que as leis, os estatutos, as políticas da educação possam facilitar ou desmotivar esse
  • 19. 18 processo. A complexidade das mudanças não é a simples soma de iniciativas individuais, nem a simples consequência de uma política centralizada. Não avançará muito mais se essas políticas não encontrarem atitudes, projetos, investimento de pessoas ou grupos. Todos podem contribuir, a seu modo, para fazer sua profissão evoluir no sentido da profissionalização, esforçando-se para centrar-se nas competências a serem desenvolvidas nos alunos e nas situações de aprendizagem do estudante. Diferenciar o ensino, praticar uma avaliação para melhoria, para combater as reprovações, desenvolvendo uma pedagogia ativa e cooperativa, fundamentada em projetos que visam o melhoramento. Cabe ao tutor continuar sua formação, buscando participar das manifestações e reflexões pedagógicas, questionando-se e refletindo sobre sua prática, individualmente ou em grupo, engajando nos procedimentos de inovação individuais ou coletivos. Não haverá avanço sem comprometimento dos tutores nessas competências citadas, que estão no centro de uma boa qualificação. Ajudar a formular e a mudar uma visão clara das competências, é uma das principais funções dessa análise dos referenciais de competências aqui abordados. Eles não são, portanto, instrumentos reservados aos especialistas, mas meios para os tutores construírem uma nova identidade na EAD.
  • 20. 19 3. Resultados e discussões O tutor EAD desenvolve o papel de facilitador da aprendizagem na medida em que estimula e desperta o interesse do estudante, ajudando-o a superar as dificuldades através da sua orientação. E para que este docente execute o seu papel com maestria, necessita ter o domínio de algumas habilidades. Dentre as competências inerentes ao ofício tutorial, é oportuno demonstrar as competências socioafetivas, inerentes a função de tutor EAD para o processo de construção do conhecimento, uma vez que tal aptidão tem grande importância para o profissional atuante na educação à distância. 3.1 Sobre a tutoria A educação à distância – EAD, é uma modalidade de ensino cada vez mais presente na sociedade, apresentando um crescimento considerável que vem atraindo atenções por conta dos avanços tecnológicos. Ela tem como principal objetivo a formação de pessoas que, em função das demandas pessoais ou profissionais, gostaria de iniciar ou mesmo dar continuidade aos seus estudos, mas não têm ou não tiveram a possibilidade de frequentar uma sala de aula na educação tradicional. Com a escassez de tempo ocasionada pela agitação contemporânea, esse não é o seu único público, pois ter a opção de escolher em qual momento estudar é tão atrativo, que a metodologia tradicional de ensino pode ficar em segundo plano para alguns. A educação à distância se caracteriza pela separação geográfica entre o professor e o estudante, logo, o processo de ensino-aprendizagem passa a ser intermediado pelas tecnologias, e em especial, pelo tutor, um docente que estabelece a interação no ambiente, agregando elementos primordiais como confiança e credibilidade, formando vínculos, reforçando laços e promovendo aproximações. Borges e Souza (2012, p. 07) destacam o tutor como “o profissional que faz a comunicação e a mediação pedagógica e relacional entre o aluno, o
  • 21. 20 professor e o conteúdo, superando as dificuldades que esta nova realidade educacional pode apresentar”. O tutor é um personagem indispensável no processo de construção do conhecimento na educação à distância, figurando como um dos principais atores, quiçá o mais importante, neste modelo de ensino. É o profissional de EAD que reúne em sua prática um conjunto de saberes que o habilitam à mediação em ambientes virtuais de aprendizagem. Ele concebe com o estudante, o lugar, o momento e a forma pela qual se constituirão como sujeitos ativos do processo de construção do conhecimento. O tutor deve ser compreendido como um dos sujeitos que participa ativamente da prática pedagógica. Suas atividades desenvolvidas à distância e/ou presencialmente devem contribuir para o desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem e para o acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico (BRASIL, 2007). Corroborando, Franco, Braga e Rodrigues (2010, p. 197) afirmam que nesse contexto, o professor-tutor assume uma posição de destaque. É ele quem atua junto ao aluno com a responsabilidade de orientá-lo no desenvolvimento de seu aprendizado, auxiliando-o a adquirir autonomia de estudo e práticas autoavaliativas. Um dos grandes desafios do educador na EAD é manter os estudantes estimulados a aprender. O tutor pode utilizar vários recursos para mantê-los instigados a adquirir conhecimento através de contínua interação, com a adequada utilização das habilidades afetivas, pois a separação espacial/temporal exige do professor uma percepção muito maior do que em qualquer outro ambiente educacional. Compreendido o valor do tutor nos ambientes virtuais de aprendizagem, nota-se o quão necessário é a atuação de um indivíduo que seja responsável pela interação, mediação e construção do conhecimento coletivo. Tal profissional, não deve ser o que apenas esclarece dúvidas, mas aquele que compartilha experiências, contribuindo com a aprendizagem, auxiliando a tecer a rede do saber.
  • 22. 21 Como mediador no processo de construção do conhecimento, o tutor deve entender que é um guia no caminho para a efetivação dos saberes em fase de consolidação. Espera-se deste profissional, conhecimento atualizado, e que exerça uma liderança amigável, seja carismático e desperte a simpatia e o interesse do estudante, colaborando para minimizar o desagrado causado pelas dificuldades enfrentadas ao longo da caminhada. Para atuar como tutor na modalidade de educação à distância, é necessário desenvolver algumas competências que são importantes para o sucesso do processo educacional. As competências e habilidades indispensáveis à tutoria em EAD, são aquelas que possibilitam o crescimento autônomo do estudante. Afirmam Tractenberg e Tractenberg (2007), que para o exercício da docência online, o tutor deve possuir competências pedagógicas, socioafetivas, gerenciais e tecnológicas. Destacamos aqui, as competências socioafetivas inerentes a função do tutor na EAD. 3.2 Análise e interpretação As discussões em torno dos aspectos afetivos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem levam a um debate sobre a afetividade na EAD, e, consequentemente, à reflexão sobre o desenvolvimento das competências socioafetivas para desenvolvimento do trabalho tutorial. O tutor na educação à distância é responsável por orientar, mediar e motivar a aprendizagem. A sua relação com os estudantes inclui várias formas de interação e troca de experiências, que o leva a uma grande proximidade com eles, destacando-o como o alicerce do ensino à distância. O tutor é de fundamental importância na educação à distância. De sua atuação depende em grande parte o sucesso de um curso oferecido nessa modalidade. Na verdade, em um curso a distância, é com o tutor que o aluno terá mais contato, tanto por meio das ferramentas de interação disponíveis no ambiente virtual do curso, quanto nos encontros presenciais a serem realizados nos polos de atendimento e frequência presencial. (WOTCKOSKI; SPRESSOLA, 2012).
  • 23. 22 Bolívar (2002) salienta que os alunos esperam que os professores exerçam sua autoridade com firmeza e tolerância, que os ajudem e orientem e os tratem com cordialidade e afeto. É possível transpor essa lógica para a educação à distância ao inferir que a competência socioafetiva é uma capacidade de suma importância ao profissional de tutoria atuante na EAD. Como seres sociais e afetivos, possuímos bens naturais como o interesse e o desejo. Assim, é significativo para o tutor que atua na educação à distância, o desenvolvimento das competências socioafetivas como recurso imprescindível para melhor atuar no processo de construção de conhecimento. A competência socioafetiva para o profissional de EAD consiste em estabelecer e preservar a boa convivência por meio das relações interpessoais, que tem o escopo de cativar e estimular o estudante no processo de construção do conhecimento com o auxílio da afetividade, concedendo ao AVA um aspecto humanizado, propiciando uma atmosfera favorável à aprendizagem, pautada no desenvolvimento do sentimento coletivo, da solidariedade social e do espírito de cooperação e integração mais intensa dos indivíduos no grupo. A humanização do ensino à distância deriva da competência do tutor, contudo, o estudante também necessita tornar-se parte ativa no processo. As competências socioafetivas mantêm relação com o foco no estudante, levando-se em conta as suas necessidades e prestando-lhe todo o apoio necessário, respeitando o limite de cada um, gerando um clima de segurança, sendo fundamental a relação de confiança entre o tutor e o estudante, pois este aprende melhor em ambientes que proporcionam um relacionamento firme e oportunidades de interação. As relações emocionais podem atuar melhorando a autoestima, bem como reduzindo os índices de evasão nos cursos na modalidade à distância. Oliveira (2009) destaca a importância da afetividade nos ambientes virtuais de aprendizagem, ressaltando o papel do tutor como promotor do relacionamento afetivo na função de mediador nos diálogos que se
  • 24. 23 estabelecem com as ferramentas síncronas e assíncronas, com foco na aprendizagem colaborativa e na permanência do aluno no curso com a sua consequente conclusão. Na medida em que progride a aprendizagem, o relacionamento dos estudantes com o docente que desenvolve a tutoria fica mais íntimo, estreitando-se os laços de afeto que favorecem a construção do conhecimento coletivo, deixando clara a importância da capacidade do tutor de criar vínculos de empatia, promover o incentivo e a colaboração, mantendo uma proporção admissível entre a flexibilidade e a organização. Um tutor, com participação efetiva no processo de avaliação e construção dos conteúdos, torna-se um elemento fundamental para o sucesso de qualquer curso à distância, pois cabe a ele observar e entender como o aluno aprende, criando estratégias de aprendizagem significativas para o aluno. (CARVALHO, 2007, p. 10). O tutor tem a incumbência de estar sempre pronto ao diálogo, consolidando um ambiente de interação amigável, além de manter um clima de cooperação, pois a união entre o tutor e os estudantes tem grande importância no processo de ensino-aprendizagem. Moran (1998) assevera que comunicar é entrar em sintonia, aproximar, trocar, intercambiar, dialogar, expressar, influenciar, persuadir, convencer, solidarizar, tornar transparente e comungar. A comunicação é essencial em todas as relações, e o sucesso da aprendizagem na EAD, depende de uma boa comunicação. O tutor EAD é a ligação entre os estudantes e tem a responsabilidade de manter um ambiente virtual hospitaleiro e adequado à aprendizagem. Tem o dever de dirigir os estudantes, incitando-os e auxiliando-os a exercer a faculdade de se governar por si mesmos, interagindo ininterruptamente, inspirando-os a superar obstáculos, auxiliando-os a transpô-los e assim evoluírem. Gorgulho Júnior (2012, p. 35) declara que talvez, mais importante do que ser um mediador no processo de ensino-aprendizagem, o tutor tem uma
  • 25. 24 faceta de extrema importância: “é o principal responsável pela motivação dos alunos”. Reforçando tal raciocínio, Santos (2013) atesta que na atual configuração dos cursos de educação à distância no Brasil, o tutor é uma figura imprescindível, sem o qual a estrutura da modalidade não se sustenta. O estudante deve ser o ator principal do seu aprendizado, cabendo ao tutor a função de motivá-lo, estimulando posturas positivas em relação aos estudos e ao grupo, auxiliando-o a familiarizar-se com o ambiente virtual de aprendizagem e a superar todas as dificuldades por ventura encontradas. Eles devem ser encorajados e apoiados a envolverem-se no processo de aprendizagem colaborativa, caracterizada por cinco elementos, conforme Discoll e Vergara (1997) enumeram: 1) a responsabilidade individual dos membros; 2) a interdependência positiva em prol do objetivo comum; 3) as habilidades de colaboração do grupo; 4) a interação entre os participantes, e, 5) as mudanças necessárias para aumentar a eficácia. As competências socioafetivas auxiliam no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem na EAD, então, o tutor deve desenvolver a sociabilidade e a empatia, reconhecer as diferenças evitando o isolamento, e além de docente, ser companheiro e facilitador da aprendizagem, inspirando a confiança ao aproximar-se do estudante, tornando-se uma ponte entre ele e o conhecimento. Por estar diretamente envolvido no processo de construção do conhecimento, é o elemento-chave na mediação do conteúdo e no desenvolvimento cognitivo, devendo conhecer e compreender cada um, e possuir a capacidade de envolver a todos em torno do mesmo objetivo. A tutoria exerce suas funções também no âmbito do afetivo, das atitudes e emoções. Sua ação deve se dar no sentido de observar as diferenças individuais, conhecer e estimular o aluno para que se identifique e se integre ao curso, evitando a ansiedade e a solidão. São essenciais também a comunicação individual, as demonstrações de aceitação e compreensão, o trabalho com as dificuldades, a consciência de que ambos são aprendentes e ensinantes nesse processo interativo (OLIVEIRA, 2009, p. 13).
  • 26. 25 A afetividade intervém no processo de ensino-aprendizagem em diferentes aspectos, e mesmo não havendo uma técnica para desenvolvê-la no ambiente virtual de aprendizagem, a sua incontestável influência, aliada aos seus diferentes aspectos e a sua particularidade, torna importante um melhor entendimento de sua manifestação. Estabelecer uma ligação da afetividade com a aprendizagem é necessário, haja vista sucederem-se por intermédio das interações sociais onde exista o diálogo, o compartilhamento de ideias e o respeito mútuo. Destarte, a ocorrência do afeiçoamento e da aprendizagem na educação à distância, dependerá diretamente da maneira como o tutor interfere nos diálogos com os estudantes, proporcionando um ambiente motivador que ofereça condições para que eles desenvolvam sua capacidade de interagir e de aprender. Segundo Cunha e Silva (2009), o tutor deve ser sociável e manter uma comunicação frequente e de qualidade com os seus alunos, de modo a deixá- los motivados a participar de todas as atividades propostas. A afetividade entre o tutor e os estudantes, colabora para a construção do conhecimento no processo de ensino-aprendizagem, pois quando ele toma uma postura que revele a sua satisfação no sucesso deles, gera uma atmosfera afável e adequada a uma aprendizagem prazerosa. De acordo com Souza (2004) é importante que o tutor demonstre interesse pela melhoria do processo de ensino-aprendizagem e tenha disponibilidade para o aluno, principalmente quando solicitado, estando sempre pronto a ouvir, apoiar e orientar. Pode-se deduzir então, que para o sucesso da educação à distância, o tutor empenhado carece desenvolver o lado afetivo na sua relação com o estudante, e exercitar constantemente a paciência e a tolerância, características muito propícias a docência, proporcionando assim um clima de harmonia, visto que nas relações humanas sempre estarão presentes a
  • 27. 26 emoção e a empatia, incluindo o processo de ensino-aprendizagem, onde os vínculos afetivos também deverão estar presentes. Dentre as várias habilidades relacionadas a competência socioafetiva do tutor na educação à distância, a empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, propiciando uma sintonia afetiva através da capacidade de comunicação, exprimida pela “escuta” atenta e respeitosa, componente essencial ao desempenho da tutoria. A habilidade comunicativa também está incluída na competência socioafetiva à proporção em que a comunicação aparece como uma estratégia para promover a interação. O tutor EAD, pela comunicação cordial, estimula o estudante a interagir, refletir e questionar, e para isso, deve ter facilidade de comunicação, dinamismo e criatividade para executar com bastante eficiência, o seu mister de auxiliar na superação dos obstáculos junto aqueles sob sua tutoria. O desenvolvimento socioafetivo nas relações entre educador e estudante baseado no diálogo cordial é essencial. “Somente o diálogo, que implica num pensar crítico, é capaz, também, de gerá-lo. Sem ele, não há comunicação e sem esta, não há verdadeira educação”. (FREIRE 1987, p. 47) Um ambiente virtual de aprendizagem cordial é aquele em que o tutor organiza uma relação aprazível com os estudantes, favorecendo o desenvolvimento do processo de construção do conhecimento, através de uma tutoria afetuosa, em que eles se sintam acolhidos, envolvidos e estimulados a aprender, desenvolvendo uma aprendizagem autônoma. Desempenhar a função de tutor EAD com uma postura guiada pela cordialidade leva o estudante a se motivar e participar ativamente das atividades propostas no curso. Ser cordial é ser cortês nas relações, tratando- os com respeito, fazendo-os sentirem-se confortáveis na busca do saber.
  • 28. 27 É evidente a complexidade do papel e o valor do tutor que atua na educação à distância, sendo fundamental o desenvolvimento das competências socioafetivas para que a relação entre ele e o estudante seja frutífera. Assim, é necessário compreender a realidade do estudante através do constante diálogo, para que ele se sinta como parte ativa do processo de construção do conhecimento, ser agradável e respeitoso no trato, demonstrando honestidade e procurando elogiar mais os acertos, evitando críticas aos erros cometidos. Na educação à distância, o tutor não pode nunca conceber o conceito de que é o detentor do conhecimento, muito menos portar-se como tal diante do estudante, pois essa atitude, além de não coadunar com o que refere as competências socioafetivas, pode gerar desconforto e o seu possível afastamento do curso. Deve apresentar olhar vasto e abrangente sobre o trabalho tutorial, estando ciente da relevância do seu papel, além de possuir capacidade para o exercício da atividade, à medida que faz a mediação dos conhecimentos, orienta, estimula e incentiva. Esses novos âmbitos na área de atuação docente ressignificam o trabalho do tutor, que deixa de ser unicamente um professor, para assumir um papel de elo entre os estudantes, o curso e a instituição educacional. Ao tutor cabe o ofício de acolher, motivar e estimular a aprendizagem, ser cordial, desenvolver a empatia, além de participar ativamente do processo de construção do conhecimento, protagonizando, ao lado do estudante, a cena principal nos palcos do saber. Neste contexto, o professor-tutor deve ser um profissional comprometido e atuante dentro de um ambiente virtual, sendo capaz de acolher e motivar o aluno, apoiando-o ao utilizar as diversas ferramentas pedagógicas tecnológicas disponíveis, coordenando, organizando, indicando materiais e temas para discussões em fórum, relatando e compartilhando experiências, propiciando a interação do aprendiz com os diversos objetos de estudo e conhecimento, estabelecendo assim o diálogo com o grupo, problematizando, mediando a construção do conhecimento, motivando, valorizando e conscientizando o aluno do seu papel de sujeito participativo e responsável pela sua aprendizagem, diante de um processo em que ambos são prota- gonistas (FANTACINI, 2012, p. 5).
  • 29. 28 Assim, o professor que exerce a docência no ambiente virtual de aprendizagem, o qual passou a ser denominado tutor, é o profissional que necessita desenvolver algumas competências que são indispensáveis ao exercício da tutoria. Dentre essas várias habilidades, as competências socioafetivas são as que proporcionarão a aproximação dos participantes do curso, através do diálogo cordial e do respeito mútuo. Um tutor bem instruído para o exercício da mediação no processo de ensino-aprendizagem na educação à distância, reúne qualidades para organizar e planejar ações que admitam uma eficiente interação com os atores da aprendizagem, no sentido de lhes prover apoio, tanto cognitivo quanto afetivo, para que eles tenham a possibilidade de construir o conhecimento. Consequentemente, esse educador deve estar pronto a induzir a aprendizagem. A comunicação docente/discente no ensino aberto e a distância exige dos professores novos esquemas mentais e novos entendimentos acerca do saber que envolve diálogos constantes, intercâmbios singulares, criatividade e disponibilidade para investigação, indispensáveis ao cumprimento do compromisso real com as políticas democráticas e de equidade social (SOUZA et al., 2004, p. 2). Um entusiasta da docência na educação à distância, consegue proporcionar ao estudante conhecimento e energia, estimulando aqueles com quem convive, criando um clima de receptividade e calor humano, que dilata e solidifica as qualidades positivas da interação. O tutor EAD pode ajudar o estudante na medida em que demonstra acessibilidade e comprometimento. De nada adiantará o interesse do aprendiz e um ótimo material disponibilizado no AVA, se o seu mestre não operar de maneira colaborativa. O tutor EAD, utilizando-se de suas competências socioafetivas, deverá, nas atividades assíncronas, permitir aos estudantes o tempo necessário à reflexão, mantendo as discussões vivas e produtivas, e nas atividades síncronas, poderá estabelecer algumas regras básicas para que a discussão ocorra dentro dos padrões, estimulando as interações, permanecendo sempre atento às diferenças culturais.
  • 30. 29 Cabe aos tutores exercitar a autonomia dos estudantes. Por suas competências socioafetivas, o tutor EAD incentiva, motiva e propulsiona o processo educativo na medida em que celebra laços de afeto, colaboração, interação e respeito entre os envolvidos. Em se tratando de EAD, torna-se necessário à atuação de um tutor motivador, que estimula a interação com e entre os alunos; que incentiva e monitora a participação dos alunos no AVA; que dá dicas de estudo; que indica leituras, sites, e blogs incentivando a pesquisa de outros materiais, além daqueles disponibilizados pela instituição; que promova discussões que abarcam os objetivos estabelecidos em cada curso; que acompanhe o desempenho no discorrer da disciplina; que possibilite o desenvolvimento da autonomia nos alunos, dentre outros (MULLER, 2011, p. 34). As competências exigidas do tutor na educação à distância, são essenciais para que os estudantes se desenvolvam e têm por objetivo potencializar as suas capacidades, orientando-os e motivando-os com vistas à construção do conhecimento, sendo enfatizadas as competências socioafetivas, importantes para um processo educativo à base de confiança e reciprocidade. A rápida evolução tecnológica nos leva a refletir acerca das súbitas mudanças ocorridas no campo de ação educacional, em razão da crescente oferta de cursos na modalidade de educação à distância, destinados a formação inicial e continuada, que são cada vez mais procurados, e para acompanhar essas mudanças, os profissionais precisam se atualizar e acompanhar as inovações tecnológicas, acrescentando-se a isso, o desenvolver de outras habilidades, dentre elas, as competências socioafetivas, que tem o condão de encurtar as distâncias para o estudante, estimulando-o através de uma comunicação cordial e o exercício da empatia, deixando-o confortável e seguro de sua participação no curso, para que ele tenha uma conclusão satisfatória, fazendo com que esse estudante, tenha uma boa impressão sobre a EAD, e com isso retorne a uma sala de aula virtual na primeira oportunidade que aparecer.
  • 31. 30 Portanto, o grande desafio do tutor na educação à distância, é manter uma interação regular e satisfatória que contribua com o processo pedagógico, pois é sua a missão de proporcionar um ambiente adequado aos estudantes, prestando-lhes o devido auxílio na superação dos desafios e obstáculos, criando laços afetivos e dedicando seu tempo a uma relação empática e cordial com todos, para que cresçam juntos e desenvolvam uma aprendizagem efetiva e significativa.
  • 32. 31 4. Considerações finais O objetivo principal deste trabalho de pesquisa bibliográfica foi levantar quais são as competências necessárias ao tutor EAD, para contribuir com o processo de construção do conhecimento autônomo do aluno. Com o crescimento a passos largos da Educação a Distância, que por suas particularidades e características colocou em evidência o tutor, profissional responsável pela interação e mediação no Ambiente Virtual de Aprendizagem, vimos a necessidade de estudar as diversas competências que o habilitam a docência, quando observamos que ele é indispensável nessa modalidade de ensino, conforme asseveram vários autores do nosso tempo, dentre eles: Carvalho (2007), Oliveira (2009), Franco, Braga e Rodrigues (2010), Wotckoski e Spressola (2012), Gorgulho Júnior (2012) e Santos (2013), categóricos e unânimes em suas afirmações acerca desta importância. Infere-se por nossos estudos que o tutor deve possuir competências pedagógicas, socioafetivas, gerenciais e tecnológicas. As pesquisas foram direcionadas a demonstrar as competências socioafetivas, inerentes a função de tutor EAD para o processo de construção do conhecimento, procurando evidenciar que a construção do conhecimento na EAD tem apoio nas competências socioafetivas do tutor. Os resultados nos levam a entender que as competências descritas no presente estudo são necessárias e têm igual importância para o pleno exercício da função do tutor na EAD, pois estão intimamente ligadas e se completam. Destacam-se as competências socioafetivas, pois através dos estudos levados a efeito, conclui-se que uma participação do tutor mais próxima aos estudantes em um curso de educação à distância, em que são estreitados os laços de afeto por constante interação amigável em um clima de cooperação, favorecem sobremaneira o aprendizado, uma vez que esse sentimento de amparo encoraja e motiva, fazendo-os exercer a autonomia.
  • 33. 32 É notório que a rápida evolução tecnológica que vem ocorrendo, inclusive no âmbito educacional, principalmente em razão do crescimento da EAD, nos obrigará a sair à procura de novos conhecimentos e o desenvolvimento de novas habilidades cada vez mais amiúde, portando, o assunto em pauta não se esgota aqui, sendo que novos estudos acerca dos mesmos objetivos deverão acontecer sob pena de cairmos no obsoletismo.
  • 34. 33 5. Referências AZEVEDO, Adriana Barroso de. Tutoria em EAD para além dos elementos técnicos e pedagógicos. Palestra apresentada no III Seminário EAD – UFES – Formação de professores, tutores e coordenadores de polos para UAB. 2008. BRANDÃO, Hugo Pena; GUIMARÃES, Tomaz de Aquino; Gestão de competências e gestão de desempenho: tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo construto? REA – Revista de Administração de Empresas. São Paulo; v. 41, n. 1, jan/mar 2001, p. 08-15. Disponível em: <http: http://www.scielo.br/pdf/rae/v41n1/v41n1a02.pdf>. Acesso em 24 de abril de 2016. BOLÌVAR, A. Profissão de professor: o itinerário profissional e a construção da escola. Bauru/SP: EDUSC, 2002, pág. 220. BORGES, Fabiana Vigo Azevedo; SOUZA, Eduardo Rodrigo. Competências essenciais ao trabalho tutorial: Estudo bibliográfico. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA – ENCONTRO DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. Anais eletrônicos. UFSCar, São Carlos/SP. 2012. Pág. 07. Disponível em: <http://sistemas3.sead.ufscar.br/ojs/index.php/sied/article/viewFile/178/85>. Acesso em: 09 de maio de 2016. BRASIL. Referenciais de qualidade para educação superior à distância. Brasília. Ministério da Educação – Secretaria de Educação a Distância, agosto de 2007. Pág. 21. CARVALHO, Ana Beatriz Gomes. Os Múltiplos papéis do Professor em Educação à Distância: Uma abordagem centrada na aprendizagem. In: 18° ENCONTRO DE PESQUISA EDUCACIONAL DO NORTE E NORDESTE – EPENN. Maceió/AL, 2007. Pág. 10. Disponível em: <http://www.gente.eti.br/site/attachments/038_MultiplosPapeisProfessorRevis ado.pdf>. Acesso em: 08 de maio de 2016. CUNHA, Fabrício Oscar; SILVA, Júlia Marques Carvalho. Análise das dimensões afetivas do tutor em turmas de EaD no ambiente virtual moodle. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO. Anais eletrônicos. Universidade do Vale do Itajaí – Santa Catarina, 2009. Disponível em: <http://www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/viewFile/1190/1093>. Acesso em: 10 de maio de 2016. DRISCOLL, Marcy P.; VERGARA, Adriana. Nuevas Tecnologías y su impacto en la educación del futuro. Revista Pensamiento Educativo, n. 21, 1997, pág. 91. Disponível em: <http://pensamientoeducativo.uc.cl/index.php/pel/article/view/100/226>. Acesso em: 09 de maio de 2016. FANTACINI, Renata Andrea Fernandes. O papel do tutor na formação oferecida em ambientes virtuais. Franca/SP. UNESP, Revista Camine, v. 4, n. 1, 2012.
  • 35. 34 Pág. 05. Disponível em: <http://periodicos.franca.unesp.br/index.php/caminhos/article/view/612/585 >. Acesso em: 16 de maio de 2016. FRANCO, Lúcia Regina Horta Rodrigues; BRAGA, Dilma Bustamante; RODRIGUES, Alessandra. EaD Virtual: Entre a teoria e a prática. Itajubá, MG: Ed. Premier, UNIFEI, 2010. Pág. 197. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª edição, Rio de Janeiro/RJ; Ed. Paz e Terra. 1987. Pág. 47. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. Editora Atlas S/A, p. 50, São Paulo. 2008. GORGULHO JR, José Hamilton Chaves. O designer instrucional e a equipe multidisciplinar. Ed. Storbem; Núcleo de Educação à Distância (NEaD) da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), 2012, pág. 35. HILSDORF, Carlos. Você sabe o que é competência? São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/carlos- hilsdorf/o-que-e-competencia>. Acesso em 23 de março de 2016. MACEDO, Neusa Dias. Iniciação à pesquisa bibliográfica: guia do estudante para fundamentação do trabalho de pesquisa. 2ª edição revisada. São Paulo: Edições Loyola, 1994, p. 13. Disponível em <https://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=2z0A3cc6oUEC&oi=fnd&pg=PA7&dq=significado+de+pesquisa+bi bliografica&ots=SA4o7nEsKK&sig=sFeS7R0C4TPvMMsRc8FhzYFW5wI#v=onep age&q&f=false >. Acesso em: 17 de fevereiro de 2016. MORAN, José Manuel. Mudanças na Comunicação Pessoal. Ed. Paulinas, São Paulo: 1998. MOREIRA, Rodrigo Corrêa. A formação do tutor na EAD: competências essenciais ao trabalho de tutoria. 2016. 22 fls. Especialização em Planejamento, Implementação e Gestão da EAD – Universidade Federal Fluminense, São João da Boa Vista/SP. 2016. MULLER, Rosimar Bizello. A importância da tutoria motivacional na EAD. In: PRIMEIRO SEMINÁRIO NACIONAL DE TUTORES DA EAD - ANATED. 2011. Pág. 34. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/Anated/a-importncia-da- tutoria-motivacional-na-ead>. Acesso em: 15 de maio de 2016. OLIVEIRA, Carmem Lúcia de Araújo Paiva. Afetividades, aprendizagem e tutoria on-line. In: Revista EDaPECI – Educação à Distância e Práticas Educativas Comunicacionais e Interculturais. Programa de Pós- Graduação em Educação. Sergipe, 2009. Disponível em: <http://www.seer.ufs.br/index.php/edapeci/article/viewFile/565/469>. Acesso em: 06 de maio de 2016.
  • 36. 35 RAMOS, Margarete da Silva. Qualidade da Tutoria e a Formação do Tutor: efeitos desses aspectos em cursos à distância. X Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância. Belém, UNIREDE, 2013. Disponível em: <http://www.aedi.ufpa.br/esud/trabalhos/poster/AT1/112988.pdf>. Acesso em: 14 de março de 2016. SANTOS, Annie Rose. A atividade do Tutor de EAD: Análise de seu agir educacional. In: Pensares em Revista. FFP – UERJ. São Gonçalo/RJ, nº. 03, pág. 124. 2013. Disponível em: <http://www.e- publicacoes.uerj.br/index.php/pensaresemrevista/article/view/7497>. Acesso em 02 de maio de 2016. SANTOS, Sérgio Ricardo dos. Competência Gerencial: seus objetivos e suas técnicas na tutoria EAD. 2016. 23 fls. Especialização em Planejamento, Implementação e Gestão da EAD – Universidade Federal Fluminense, São João da Boa Vista/SP. 2016. SOUZA, Carlos Alberto et al. Tutoria na educação à distância. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA ABED, Anais eletrônicos. Fortaleza – Ceará: UFC, 2004. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/088-TC-C2.htm>. Acesso em: 17 de maio de 2016. SOUZA, Matias Gonzales. A Arte da Sedução Pedagógica na Tutoria em Educação à Distância. Ministério da Educação e Cultura, SEED – Proinfo. 2004. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/001- TC-A1.htm>. Acesso em: 12 de maio de 2016. TRACTENBERG, Leonel; TRACTENBERG, Régis. Seis competências essenciais da docência online independente. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. Curitiba/PR. 2007. Pág. 02. Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/552007113218PM.pdf>. Acesso em: 26 de maio de 2016. VERAS, Sônia Carvalho Leme Moura. O tutor como coadjuvante no processo de aquisição de conhecimento. TE em Revista. Brasília, v. 1, n. 1, p. 55-72, jan/dez 2007. Disponível em: <https://www.academia.edu/5400969/O_tutor_como_coadjuvante_no_proces so_de_aquisi%C3%A7%C3%A3o_de_conhecimento>. Acesso em: 12 de abril de 2016. WOTCKOSKI, Ricardo Boone; SPRESSOLA, Nilvânia Aparecida. Docência e tutoria na educação à distância: desafios e especificidades. In: BATISTA, Eraldo Leme; SILVA, Semíramis Corsi; SOUZA, Tatiana Noronha (Orgs). DESAFIOS E PERSPECTIVAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS NA ATUAÇÃO E NA FORMAÇÃO DOCENTE. Jundiaí/SP: Paco Editorial, 2012. Pág. 249.