Este documento discute a relação entre metacognição e motivação no aprendizado. A metacognição refere-se à capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos e processos de aprendizagem, enquanto a motivação influencia o início e manutenção do comportamento de aprendizagem. Ensinar estratégias metacognitivas pode melhorar a aprendizagem dos alunos, ajudando-os a se organizarem e controlarem seu próprio aprendizado. Metas intrínsecas e extrínsecas também afetam a motivação para aprender.
1. O documento discute os conceitos e modelos de metacognição, incluindo as contribuições iniciais de Flavell e o modelo de dois níveis de Nelson e Narens.
2. A metacognição envolve o conhecimento sobre processos cognitivos, o monitoramento desses processos e a auto-regulação. Existem diversas abordagens teóricas e pesquisas em diferentes domínios como aprendizagem, saúde e cultura.
3. As pesquisas sobre metacognição enfrentam desafios em isolar variáveis
O documento discute o conceito de metacognição, definido como a capacidade do indivíduo pensar sobre seus próprios pensamentos e processos cognitivos. Explica que a metacognição envolve o conhecimento e controle da cognição, permitindo que as pessoas monitorem e regulamentem seus próprios processos de pensamento. Alunos com maior capacidade metacognitiva tendem a ter melhor desempenho escolar pois conseguem regular melhor sua aprendizagem.
1. A metacognição refere-se ao conhecimento sobre os próprios processos cognitivos e como utilizá-los de forma eficaz.
2. Estudos mostraram que alunos bem-sucedidos possuem competências metacognitivas desenvolvidas, como compreender a finalidade da tarefa e avaliar seu próprio progresso.
3. Apesar de ser um termo recente, a ideia de reflexão sobre os processos cognitivos já era estudada no início do século XX, e é fundamental para aprender de forma eficaz.
Este documento discute a relação entre metacognição e motivação no aprendizado. A metacognição refere-se à capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos e processos de aprendizagem, enquanto a motivação influencia o início e manutenção do comportamento de aprendizagem. Ensinar estratégias metacognitivas pode melhorar a aprendizagem dos alunos, ajudando-os a se organizarem e controlarem seu próprio aprendizado. Metas intrínsecas e extrínsecas também afetam a motivação para aprender.
O documento discute a importância de se criar uma cultura de pensamento nas escolas através do desenvolvimento da metacognição. A metacognição envolve planejar estratégias de aprendizagem, monitorar o próprio pensamento e refletir sobre os processos cognitivos. O documento sugere que os professores devem fazer perguntas reflexivas, enfatizar processos de pensamento ao ensinar conteúdos, e utilizar ferramentas como a "Escada da Metacognição" para guiar os alunos a refletir sobre o que aprenderam e como podem
O documento discute a importância da metacognição no processo de aprendizagem. Apresenta alguns princípios-chave da aprendizagem no século XXI e discute como a metacognição pode ser desenvolvida em sala de aula através de perguntas e reflexões sobre os próprios processos cognitivos. Também fornece exemplos de estratégias metacognitivas que podem ser usadas com crianças e estudantes.
O que é metacognição?
Como funciona?
Quais são os seus componentes?
Técnicas metacognitivas - Representações gráficas.
Técnicas metacognitivas - Protocolos verbais.
O documento discute estratégias e estilos de aprendizagem, definindo aprendizagem como a forma como os seres humanos adquirem novos conhecimentos. Apresenta diferentes modalidades de aprendizagem e estratégias como a de revisão, elaboração e organização. Também descreve estilos de aprendizagem holísticos, serialistas e versátil.
1. O documento discute os conceitos e modelos de metacognição, incluindo as contribuições iniciais de Flavell e o modelo de dois níveis de Nelson e Narens.
2. A metacognição envolve o conhecimento sobre processos cognitivos, o monitoramento desses processos e a auto-regulação. Existem diversas abordagens teóricas e pesquisas em diferentes domínios como aprendizagem, saúde e cultura.
3. As pesquisas sobre metacognição enfrentam desafios em isolar variáveis
O documento discute o conceito de metacognição, definido como a capacidade do indivíduo pensar sobre seus próprios pensamentos e processos cognitivos. Explica que a metacognição envolve o conhecimento e controle da cognição, permitindo que as pessoas monitorem e regulamentem seus próprios processos de pensamento. Alunos com maior capacidade metacognitiva tendem a ter melhor desempenho escolar pois conseguem regular melhor sua aprendizagem.
1. A metacognição refere-se ao conhecimento sobre os próprios processos cognitivos e como utilizá-los de forma eficaz.
2. Estudos mostraram que alunos bem-sucedidos possuem competências metacognitivas desenvolvidas, como compreender a finalidade da tarefa e avaliar seu próprio progresso.
3. Apesar de ser um termo recente, a ideia de reflexão sobre os processos cognitivos já era estudada no início do século XX, e é fundamental para aprender de forma eficaz.
Este documento discute a relação entre metacognição e motivação no aprendizado. A metacognição refere-se à capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos e processos de aprendizagem, enquanto a motivação influencia o início e manutenção do comportamento de aprendizagem. Ensinar estratégias metacognitivas pode melhorar a aprendizagem dos alunos, ajudando-os a se organizarem e controlarem seu próprio aprendizado. Metas intrínsecas e extrínsecas também afetam a motivação para aprender.
O documento discute a importância de se criar uma cultura de pensamento nas escolas através do desenvolvimento da metacognição. A metacognição envolve planejar estratégias de aprendizagem, monitorar o próprio pensamento e refletir sobre os processos cognitivos. O documento sugere que os professores devem fazer perguntas reflexivas, enfatizar processos de pensamento ao ensinar conteúdos, e utilizar ferramentas como a "Escada da Metacognição" para guiar os alunos a refletir sobre o que aprenderam e como podem
O documento discute a importância da metacognição no processo de aprendizagem. Apresenta alguns princípios-chave da aprendizagem no século XXI e discute como a metacognição pode ser desenvolvida em sala de aula através de perguntas e reflexões sobre os próprios processos cognitivos. Também fornece exemplos de estratégias metacognitivas que podem ser usadas com crianças e estudantes.
O que é metacognição?
Como funciona?
Quais são os seus componentes?
Técnicas metacognitivas - Representações gráficas.
Técnicas metacognitivas - Protocolos verbais.
O documento discute estratégias e estilos de aprendizagem, definindo aprendizagem como a forma como os seres humanos adquirem novos conhecimentos. Apresenta diferentes modalidades de aprendizagem e estratégias como a de revisão, elaboração e organização. Também descreve estilos de aprendizagem holísticos, serialistas e versátil.
Texto 2 teorias da aprendizagem para a prática pedagógicaFátima Noronha
1. O documento discute teorias de aprendizagem, incluindo teorias cognitivas, behavioristas e o desenvolvimento cognitivo de acordo com Piaget.
2. A teoria behaviorista vê aprendizagem como resultado de condicionamento, enquanto Piaget argumenta que o conhecimento é construído através da assimilação e acomodação de esquemas mentais em estágios de desenvolvimento.
3. As teorias cognitivas enfatizam processos mentais como compreensão e armazenamento de informação, diferentemente
As teorias de Robert Gagné, Jerome Bruner, David Ausubel e Paulo Freire.Pedrofeier
As teorias de aprendizagem de Gagné, Bruner, Ausubel e Freire são resumidas. Gagné propõe uma visão comportamental e cognitiva da aprendizagem. Bruner defende a aprendizagem por descoberta e currículo em espiral. Ausubel foca na aprendizagem significativa através da ancoragem de novos conceitos em conhecimentos prévios. Freire argumenta que a educação deve considerar a sabedoria popular e transformar os alunos em sujeitos autônomos.
O documento discute diversos aspectos do processo de aprendizagem, incluindo a importância do amor e dos sonhos na educação, as etapas de desenvolvimento cognitivo segundo Piaget, e como a aprendizagem ocorre no cérebro através da formação de conexões neurais e significados.
Apostila teorias da aprendizagem para a prática pedagógicaFátima Noronha
1. O documento discute as teorias da aprendizagem e como elas podem ser aplicadas na prática educativa. 2. É destacada a importância da afetividade no processo de ensino-aprendizagem, especialmente em matemática. 3. São apresentadas teorias como behaviorismo, construtivismo, humanismo e como elas explicam a aprendizagem.
O documento apresenta os princípios fundamentais da teoria cognitivista da aprendizagem. A teoria defendida por Jerome Bruner considera que a aprendizagem ocorre através da compreensão mediada por processos cognitivos internos ao indivíduo. Bruner defende que a aprendizagem é mais eficaz quando ocorre através da descoberta guiada pelo professor.
O documento discute os conceitos de aprendizagem, competências e fatores que influenciam o processo de aprendizagem, incluindo atitudes, valores, comportamentos, teorias de suporte, princípios pedagógicos, estilos de aprendizagem e variáveis individuais.
O documento apresenta um resumo sobre as principais teorias da aprendizagem, incluindo teorias interacionistas, tecnológicas, psicocognitivas e sociocognitivas. As teorias de Skinner e Piaget são descritas como focando no papel ativo ou passivo do aluno, enquanto a teoria de Vygotsky enfatiza a influência dos fatores sociais e culturais no processo de aprendizagem.
O documento discute os tipos de aprendizagem, incluindo tentativa e erro, imitação, imitação e correção, e ensino intencional. Ensino intencional requer um tutor para transmitir conhecimento usando didática e metodologia, como mostrado no exemplo de uma aula de biologia que usou uma música para ensinar sobre eritroblastose fetal. A conclusão é que os humanos têm uma notável capacidade de aprender e ensinar, mas o aprendiz deve construir seus próprios conhecimentos.
Teorias Psicopedagógicas do Ensino AprendizagemHebert Balieiro
O presente livro, organizado para atender uma necessidade pedagógica, procura mapear conceitos e autores na composição de uma epistemologia que desenha as perspectivas da relação ensino-aprendizagem.
O documento apresenta um mapa conceitual sobre as principais teorias de aprendizagem: comportamentalismo, cognitivismo e socioconstrutivismo. O comportamentalismo foca na aprendizagem por estímulo e resposta, enquanto o cognitivismo investiga os processos mentais por meio dos quais ocorre a aprendizagem. Já o socioconstrutivismo enfatiza que a aprendizagem se dá a partir das interações sociais e da construção colaborativa do conhecimento.
Este documento discute três principais teorias da aprendizagem: comportamentalismo, cognitivismo e humanismo. Ele explica que o comportamentalismo se concentra no comportamento e estímulos externos, o cognitivismo na cognição, pensamento e construção de conhecimento, e o humanismo no ser humano, sensações, percepções e aprendizagem reflexiva.
O documento discute diferentes concepções de aprendizagem de acordo com Platão, Aristóteles e Jean Piaget. A formação de professores se baseia na concepção construtivista de Piaget, onde o conhecimento é construído ativamente pelo aluno ao invés de ser absorvido passivamente.
O documento discute a aprendizagem significativa e a avaliação formativa. Aprendizagem significativa ocorre em sete etapas: sentir, perceber, compreender, definir, argumentar, discutir e transformar. A avaliação formativa deve acompanhar o processo de construção do conhecimento de forma contínua e personalizada para contribuir com o desenvolvimento das capacidades dos alunos.
Teorias 1 - Concepções de aprendizagemKelly Moraes
O documento discute diferentes concepções de aprendizagem, incluindo a concepção empirista, racionalista, fenomenológica e humanista. A concepção empirista enfatiza que a aprendizagem é determinada pelo ambiente externo, em contraste com a concepção racionalista que vê a aprendizagem como resultado de estruturas mentais inatas. A concepção fenomenológica e humanista colocam o indivíduo no centro e enfatizam a aprendizagem significativa baseada nos interesses e motivações do aluno.
O documento discute teorias da aprendizagem, incluindo teorias interacionistas, tecnológicas, psicocognitivas e sociocognitivas. A teoria tecnológica de Skinner enfatiza o reforço do comportamento, a teoria psicocognitiva de Piaget foca na construção ativa do conhecimento pelo aluno, e a teoria sociocognitiva de Vygotsky destaca a importância das interações sociais e culturais na aprendizagem.
O documento discute teorias da aprendizagem, dividindo-as em comportamentais e cognitivas. As teorias comportamentais incluem o condicionamento clássico de Pavlov e o condicionamento operante de Skinner. As teorias cognitivas incluem a Gestalt, que enfatiza a percepção, e as teorias de Piaget e Bruner, que descrevem o desenvolvimento cognitivo como um processo de construção do conhecimento.
Este documento resume as principais teorias da aprendizagem:
1) Associacionista (Pavlov, Skinner): a aprendizagem ocorre através da associação de estímulos e respostas;
2) Mediacionais (Gestalt): enfatizam variáveis internas e a interação do sujeito com o objeto;
3) Genético-Cognitiva de Piaget: a aprendizagem é a construção de estruturas cognitivas através da interação com o meio.
Apresentação feita em 6/11/2014, pelo Porf. Mauricio Peixoto no Seminário de Educação e Tecnologia na Cidade promovido pela Rede de Políticas Públicas de Educação. Apresenta a Metacognição como ferramenta útil para ajudar professores e alunos a gerenciar seu aprendizado em uma sociedade da informação.
O documento fornece estratégias para professores desenvolverem habilidades metacognitivas nos alunos, como modelar o pensamento, verbalizar pensamentos e ajudar os alunos a conectar novas informações ao que já sabem. Também recomenda ferramentas como acrônimos e rimas para auxiliar na aprendizagem, além de estimular a auto-regulação e monitoramento do progresso.
O documento discute a avaliação cognitiva de estudantes de medicina, propondo passos como: 1) definir competências a serem avaliadas; 2) contextualizar casos em aspectos bio-psicossociais; 3) sistematizar experiências por meio de provas orais, dissertativas e simulações para evitar variações.
Texto 2 teorias da aprendizagem para a prática pedagógicaFátima Noronha
1. O documento discute teorias de aprendizagem, incluindo teorias cognitivas, behavioristas e o desenvolvimento cognitivo de acordo com Piaget.
2. A teoria behaviorista vê aprendizagem como resultado de condicionamento, enquanto Piaget argumenta que o conhecimento é construído através da assimilação e acomodação de esquemas mentais em estágios de desenvolvimento.
3. As teorias cognitivas enfatizam processos mentais como compreensão e armazenamento de informação, diferentemente
As teorias de Robert Gagné, Jerome Bruner, David Ausubel e Paulo Freire.Pedrofeier
As teorias de aprendizagem de Gagné, Bruner, Ausubel e Freire são resumidas. Gagné propõe uma visão comportamental e cognitiva da aprendizagem. Bruner defende a aprendizagem por descoberta e currículo em espiral. Ausubel foca na aprendizagem significativa através da ancoragem de novos conceitos em conhecimentos prévios. Freire argumenta que a educação deve considerar a sabedoria popular e transformar os alunos em sujeitos autônomos.
O documento discute diversos aspectos do processo de aprendizagem, incluindo a importância do amor e dos sonhos na educação, as etapas de desenvolvimento cognitivo segundo Piaget, e como a aprendizagem ocorre no cérebro através da formação de conexões neurais e significados.
Apostila teorias da aprendizagem para a prática pedagógicaFátima Noronha
1. O documento discute as teorias da aprendizagem e como elas podem ser aplicadas na prática educativa. 2. É destacada a importância da afetividade no processo de ensino-aprendizagem, especialmente em matemática. 3. São apresentadas teorias como behaviorismo, construtivismo, humanismo e como elas explicam a aprendizagem.
O documento apresenta os princípios fundamentais da teoria cognitivista da aprendizagem. A teoria defendida por Jerome Bruner considera que a aprendizagem ocorre através da compreensão mediada por processos cognitivos internos ao indivíduo. Bruner defende que a aprendizagem é mais eficaz quando ocorre através da descoberta guiada pelo professor.
O documento discute os conceitos de aprendizagem, competências e fatores que influenciam o processo de aprendizagem, incluindo atitudes, valores, comportamentos, teorias de suporte, princípios pedagógicos, estilos de aprendizagem e variáveis individuais.
O documento apresenta um resumo sobre as principais teorias da aprendizagem, incluindo teorias interacionistas, tecnológicas, psicocognitivas e sociocognitivas. As teorias de Skinner e Piaget são descritas como focando no papel ativo ou passivo do aluno, enquanto a teoria de Vygotsky enfatiza a influência dos fatores sociais e culturais no processo de aprendizagem.
O documento discute os tipos de aprendizagem, incluindo tentativa e erro, imitação, imitação e correção, e ensino intencional. Ensino intencional requer um tutor para transmitir conhecimento usando didática e metodologia, como mostrado no exemplo de uma aula de biologia que usou uma música para ensinar sobre eritroblastose fetal. A conclusão é que os humanos têm uma notável capacidade de aprender e ensinar, mas o aprendiz deve construir seus próprios conhecimentos.
Teorias Psicopedagógicas do Ensino AprendizagemHebert Balieiro
O presente livro, organizado para atender uma necessidade pedagógica, procura mapear conceitos e autores na composição de uma epistemologia que desenha as perspectivas da relação ensino-aprendizagem.
O documento apresenta um mapa conceitual sobre as principais teorias de aprendizagem: comportamentalismo, cognitivismo e socioconstrutivismo. O comportamentalismo foca na aprendizagem por estímulo e resposta, enquanto o cognitivismo investiga os processos mentais por meio dos quais ocorre a aprendizagem. Já o socioconstrutivismo enfatiza que a aprendizagem se dá a partir das interações sociais e da construção colaborativa do conhecimento.
Este documento discute três principais teorias da aprendizagem: comportamentalismo, cognitivismo e humanismo. Ele explica que o comportamentalismo se concentra no comportamento e estímulos externos, o cognitivismo na cognição, pensamento e construção de conhecimento, e o humanismo no ser humano, sensações, percepções e aprendizagem reflexiva.
O documento discute diferentes concepções de aprendizagem de acordo com Platão, Aristóteles e Jean Piaget. A formação de professores se baseia na concepção construtivista de Piaget, onde o conhecimento é construído ativamente pelo aluno ao invés de ser absorvido passivamente.
O documento discute a aprendizagem significativa e a avaliação formativa. Aprendizagem significativa ocorre em sete etapas: sentir, perceber, compreender, definir, argumentar, discutir e transformar. A avaliação formativa deve acompanhar o processo de construção do conhecimento de forma contínua e personalizada para contribuir com o desenvolvimento das capacidades dos alunos.
Teorias 1 - Concepções de aprendizagemKelly Moraes
O documento discute diferentes concepções de aprendizagem, incluindo a concepção empirista, racionalista, fenomenológica e humanista. A concepção empirista enfatiza que a aprendizagem é determinada pelo ambiente externo, em contraste com a concepção racionalista que vê a aprendizagem como resultado de estruturas mentais inatas. A concepção fenomenológica e humanista colocam o indivíduo no centro e enfatizam a aprendizagem significativa baseada nos interesses e motivações do aluno.
O documento discute teorias da aprendizagem, incluindo teorias interacionistas, tecnológicas, psicocognitivas e sociocognitivas. A teoria tecnológica de Skinner enfatiza o reforço do comportamento, a teoria psicocognitiva de Piaget foca na construção ativa do conhecimento pelo aluno, e a teoria sociocognitiva de Vygotsky destaca a importância das interações sociais e culturais na aprendizagem.
O documento discute teorias da aprendizagem, dividindo-as em comportamentais e cognitivas. As teorias comportamentais incluem o condicionamento clássico de Pavlov e o condicionamento operante de Skinner. As teorias cognitivas incluem a Gestalt, que enfatiza a percepção, e as teorias de Piaget e Bruner, que descrevem o desenvolvimento cognitivo como um processo de construção do conhecimento.
Este documento resume as principais teorias da aprendizagem:
1) Associacionista (Pavlov, Skinner): a aprendizagem ocorre através da associação de estímulos e respostas;
2) Mediacionais (Gestalt): enfatizam variáveis internas e a interação do sujeito com o objeto;
3) Genético-Cognitiva de Piaget: a aprendizagem é a construção de estruturas cognitivas através da interação com o meio.
Apresentação feita em 6/11/2014, pelo Porf. Mauricio Peixoto no Seminário de Educação e Tecnologia na Cidade promovido pela Rede de Políticas Públicas de Educação. Apresenta a Metacognição como ferramenta útil para ajudar professores e alunos a gerenciar seu aprendizado em uma sociedade da informação.
O documento fornece estratégias para professores desenvolverem habilidades metacognitivas nos alunos, como modelar o pensamento, verbalizar pensamentos e ajudar os alunos a conectar novas informações ao que já sabem. Também recomenda ferramentas como acrônimos e rimas para auxiliar na aprendizagem, além de estimular a auto-regulação e monitoramento do progresso.
O documento discute a avaliação cognitiva de estudantes de medicina, propondo passos como: 1) definir competências a serem avaliadas; 2) contextualizar casos em aspectos bio-psicossociais; 3) sistematizar experiências por meio de provas orais, dissertativas e simulações para evitar variações.
O documento discute a importância da metacognição no processo de aprendizagem. Ele define metacognição como a capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos e processos cognitivos, e explica que estudantes com maior capacidade metacognitiva são mais auto-regulados e conseguem processar informações de forma mais profunda. Alunos com alto rendimento escolar geralmente têm maior consciência e monitoramento de seus próprios processos mentais e compreensão.
O documento discute como estratégias metacognitivas e metalinguísticas podem potencializar a leitura. Aprender a ler envolve processos cognitivos e o desenvolvimento de habilidades metacognitivas e metalinguísticas permite monitorar e controlar esses processos de forma consciente, melhorando a compreensão durante a leitura. Há diferentes abordagens para a leitura, desde reconhecer palavras até compreender significados, e estratégias metacognitivas ajudam o leitor a usar essas abordagens de forma complementar
1) O documento discute as concepções metacognitivas, começando com a definição original de John Flavell nos anos 1970 e modelos posteriores propostos por outros pesquisadores.
2) Dois modelos metacognitivos principais são descritos: o modelo pioneiro de Flavell de 1979 e o modelo de Nelson e Narens de 1996.
3) Pesquisas recentes tentam entender a experiência metacognitiva em domínios específicos como aprendizagem, enfermagem e medicina.
Uma experiência de ensino e aprendizagem da escrita em língua inglesa por mei...Adriana Martins
Este documento discute 1) a evolução tecnológica e o aumento do acesso à internet e computadores, 2) as reflexões sobre como as novas tecnologias impactam a educação e a necessidade de letramento digital, e 3) o hipertexto e surgimento de novos gêneros textuais como blogs no contexto educacional.
Este documento discute aprendizagem em ambientes virtuais. Ele apresenta 17 capítulos escritos por diferentes autores sobre tópicos como comunidades de aprendizagem online, interação em ambientes virtuais, configurações de ambientes virtuais de aprendizagem e possibilidades de comunicação em contextos digitais.
Analise crítica da tese: Leitura e SignificadosJuliana Gulka
A tese analisa como a leitura e interpretação de textos produz significados e fluxos de informação que podem se transformar em conhecimento. Foram realizadas pesquisas de campo com leitores de dois textos que interpretaram os textos com base em suas vivências e produziram palavras-chave. As conclusões apontam que interpretações individuais podem gerar conceitos interdisciplinares e compartilhamento de significados através da linguagem, fundamentando os fluxos de informação.
O documento descreve vários métodos pedagógicos como o método semáforo, método detetive e método escada que ajudam no pensamento consciente e organizado. Também lista regras para jogar xadrez de forma concentrada e respeitosa.
Este documento discute las estrategias metacognitivas. Explica que las estrategias son operaciones y procedimientos que los estudiantes usan para adquirir, retener y evocar conocimiento. La metacognición se refiere a la capacidad de conocer conscientemente cómo se aprende. Las estrategias metacognitivas son acciones conscientes que mejoran el aprendizaje, como buscar y evaluar información, almacenarla en la memoria y recuperarla para resolver problemas. Estas estrategias guían la atención, favorecen
O documento discute diferentes perspectivas sobre a inteligência. Apresenta definições iniciais de inteligência e diferentes tipos de inteligência, como inteligência prática, teórica e social. Também discute teorias sobre a origem da inteligência, como teorias inatistas, ambientalistas e interacionistas. Aborda ainda formas de medir a inteligência, como o Quociente de Inteligência, e perspectivas como as de Spearman e Gardner.
1) O documento discute os conceitos de cognição, memória e sinapses no cérebro humano.
2) A cognição envolve processos mentais como percepção, memória, raciocínio e linguagem que permitem adquirir conhecimento.
3) A memória tem componentes fundamentais de aquisição, armazenamento e recuperação e ocorre em diferentes níveis como a memória sensorial, de curto prazo e de longo prazo.
O documento discute as teorias administrativas e sua aplicação na gestão escolar. Apresenta as principais teorias administrativas como a Administração Científica, a Teoria Clássica das Organizações e a Escola das Relações Humanas, destacando seus fundamentos, conceitos e limitações quando aplicadas à realidade escolar.
Este documento trata sobre la metacognición. Define la metacognición como la conciencia mental y la regulación del propio pensamiento. Explica que existen dos procesos metacognitivos: el conocimiento metacognitivo y el control ejecutivo. También discute cómo el lenguaje juega un papel importante en el desarrollo de la metacognición y cómo los maestros pueden fomentar habilidades cognitivas en los estudiantes.
Un profesor asignó un trabajo sobre un tema a varios estudiantes. El documento lista el nombre y número de tres estudiantes que trabajarán en el proyecto para una clase en Ariquemes, Rondônia, Brasil en 2011.
1. O documento discute a Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner.
2. A teoria propõe que existem vários tipos de inteligência, não apenas uma inteligência geral.
3. Essas inteligências incluem a linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal-cinestésica, interpessoal e intrapessoal.
Este documento discute a educação à distância e as ferramentas mais utilizadas. Ele explica que a educação à distância envolve professor e aluno separados fisicamente e que pode ser oferecida em diferentes níveis educacionais. Também descreve as tecnologias incorporadas nas décadas de 1960 e 1970, como áudio, vídeo, rádio e televisão, e as tecnologias atuais mais usadas, especialmente a internet. Aponta que dentro da internet, plataformas como Moodle e Second Life têm sido bem-sucedidas para a
O documento discute os fundamentos da psicopedagogia, incluindo sua história, objetivos, abordagens e teorias sobre o processo de aprendizagem. Aborda os principais pensadores que influenciaram o campo e como a psicopedagogia utiliza conhecimentos de várias áreas para compreender e lidar com dificuldades no aprendizado.
O documento discute os fundamentos da psicopedagogia, incluindo sua história, objetivos, abordagens e teorias sobre o processo de aprendizagem. Aborda os diferentes níveis de aprendizagem propostos por Visca e como o psicopedagogo identifica e trabalha para superar obstáculos à aprendizagem.
O documento apresenta uma apostila sobre psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem para alunos de EAD. A apostila introduz o tema, discute teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon, e fornece três textos sobre o assunto. Os encontros presenciais serão para tirar dúvidas e realizar avaliações.
Este documento discute os principais conceitos da psicologia do desenvolvimento, incluindo os aspectos do desenvolvimento humano, os fatores que influenciam o desenvolvimento e as teorias de Jean Piaget e Vigotski sobre o desenvolvimento. Também aborda a importância do estudo do desenvolvimento humano para o planejamento educacional.
Este documento discute as principais teorias de aprendizagem, incluindo o enfoque comportamentalista, cognitivista e humanista. Ele explica os conceitos-chave de cada teoria e como elas influenciam o processo de ensino-aprendizagem. Também argumenta que as teorias de Ausubel, Novak e Gowin que enfatizam a relação entre aluno, materiais educativos e professor podem ser úteis para a prática no sala de aula.
Este documento discute várias teorias da educação de adultos, incluindo: 1) a teoria do ciclo vital, que explica o desenvolvimento humano em diferentes estágios da vida; 2) a teoria das inteligências múltiplas, que defende que a inteligência não é unidimensional; 3) a teoria da competência educativa, que foca no alargamento da compreensão e sentido de ação dos adultos.
Este documento discute várias teorias da educação de adultos, incluindo: 1) a teoria do ciclo vital, que explica o desenvolvimento humano em episódios ao longo da vida; 2) a teoria das inteligências múltiplas de Gardner, que defende que a inteligência não atua de forma isolada; 3) a teoria da competência educativa de Mezirow, que foca no alargamento da compreensão e sentido de ação dos adultos.
Este documento discute metacognição e motivação para aprendizagem. Explica que a metacognição é a capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos e processos cognitivos, melhorando a autoconsciência e autorregulação. Alunos com altas habilidades metacognitivas são mais autônomos e aprendem de forma mais profunda. Também discute que a motivação, maturação, interações sociais e equilíbrio são importantes para a aprendizagem.
O documento discute os principais conceitos e abordagens da psicopedagogia, incluindo:
1) A psicopedagogia estuda os processos de aprendizagem e possíveis dificuldades, integrando vários campos do conhecimento como psicologia, pedagogia e neurociência.
2) Ela busca entender os processos de desenvolvimento e aprendizagem humanos usando diferentes estratégias pedagógicas.
3) A psicopedagogia lida com as melhores estratégias para que os sujeitos ad
Este documento fornece um resumo das principais teorias psicológicas sobre aprendizagem de acordo com os seguintes autores: Jean Piaget, Lev Vygotsky, Henri Wallon e Paulo Freire. Ele também discute os principais estágios do desenvolvimento humano de acordo com cada teoria.
O documento discute a metacognição e a aprendizagem. Explica que a metacognição é a capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos e processos cognitivos, melhorando a autoconsciência e autoregulação. Alunos com altas habilidades metacognitivas tendem a ter melhor desempenho acadêmico. A aprendizagem envolve a transformação das estruturas mentais mediante a interação com o meio, maturação e equilíbrio entre experiências.
I) O documento discute as principais ideias de teóricos comportamentalistas como Watson e Skinner, que entendem a aprendizagem como uma mudança de comportamento observável influenciada pelo ambiente e estímulos.
II) Apresenta também as ideias construtivistas de Piaget sobre os estágios do desenvolvimento cognitivo da criança e como a aprendizagem ocorre através da assimilação e acomodação de esquemas mentais.
III) Aborda brevemente a teoria histórico-cultural de Vig
O documento discute a importância da afetividade na educação infantil de acordo com Jean Piaget e outros teóricos. Aborda os estágios do desenvolvimento cognitivo de acordo com Piaget e como a afetividade influencia a aprendizagem, cognição e construção da personalidade da criança. Também discute o papel do professor em promover vínculos afetivos positivos entre alunos e conteúdo.
O documento discute os fundamentos da psicopedagogia, definindo seu objeto de estudo como a aprendizagem humana e os processos de aprendizagem. A psicopedagogia é interdisciplinar e se baseia em conhecimentos de diversas áreas como psicologia, pedagogia e psicanálise. Ela atua de forma clínica, preventiva e na compreensão dos processos de aprendizagem e suas dificuldades.
O documento discute várias teorias de aprendizagem, incluindo comportamentalismo, cognitivismo, construtivismo, e abordagens histórico-culturais. Também discute princípios psicopedagógicos e técnicas de ensino associadas a cada teoria.
O documento discute os fundamentos básicos da psicopedagogia, definindo-a como um campo interdisciplinar que estuda o processo de aprendizagem humana considerando influências do meio. Apresenta diferentes concepções de aprendizagem e descreve a história, conceituação, campo de atuação e dimensões analisadas pela psicopedagogia, como cognitiva, emocional, orgânica, social e pedagógica.
Parte da Aula aos Alunos do Curso de Pós-Graduação em Coordenação Pedagógica no POLO EDUCACIONAL do MÉIER (RJ), Ministrada Pelo Professor JULIO CESAR
( https://www.facebook.com/poloeducacionaldomeier/ )
Introdução e fundamentos da Psicopedagogia
O objeto de estudo
Visão histórica e atual
Concepções que sustentam a Psicopedagogia
O papel da Psicopedagogia no contexto clínico e institucional
O fazer psicopedagógico: formas de atuação
O processo de formação do profissional em Psicopedagogia.
O código de Ética do psicopedagogo
1) A metacognição refere-se à capacidade de pensar sobre o próprio pensamento e processos cognitivos, como planear, monitorizar a compreensão e avaliar o que foi aprendido.
2) Estudos mostraram que alunos bem-sucedidos utilizam estratégias metacognitivas como compreender a finalidade da tarefa e avaliar o seu próprio progresso.
3) A metacognição influencia áreas como a compreensão oral e escrita e resolução de problemas, constituindo um elemento-chave no processo de "aprender a apre
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
1. 51
METACOGNIÇÃO E MOTIVAÇÃO NA
APRENDIZAGEM: RELAÇÕES E IMPLICAÇÕES
EDUCACIONAIS
ENI A. SIVERA BERTOLINI
MIGUEL A. DE MELLO SILVA
Resumo: Este artigo tem como objetivo rever criticamente a literatura relativa à motivação para
a aprendizagem e mostrar como a metacognição, hoje largamente reconhecida no domínio da
educação em geral, é fundamental para o sucesso escolar. Ao longo desta tarefa, o foco eram
questões importantes relativas à construção do conhecimento em si e de sua relação com
aspectos da subjetividade do aprendiz bem como de alguns elementos estratégicos da
aprendizagem. Por conclusão, apontou-se que a capacidade de entender as variáveis que
interferem na solução de uma tarefa possibilita maior ou menor êxito e controle sobre os
resultados da aprendizagem.
Palavras-chave: Metacognição, Motivação, Educação, Aprendizagem, Conhecimento.
Introdução
Atualmente o desafio central do homem é refletir sobre
suas crenças, valores e eventuais preconceitos. A fim de
percorrer as estradas da existência, visando a cumprir sua
missão pessoal, familiar, social e profissional, o ser humano
precisa desenvolver conhecimento, habilidades e atitudes
solidárias. Os veículos desse empreendimento chamam-se
educação e aprendizagem.
A capacidade de aprender é uma das características
humanas universais. O processo pelo qual a aprendizagem se
dá desenvolveu-se continuamente ao longo da História,
desde as mais longínquas civilizações, desde a egípcia,
grega, persa e muçulmana até à modernidade e à
contemporaneidade.
No desenvolvimento do potencial humano, a Educação
sempre esteve historicamente presente como princípio de
formação das pessoas, acompanhando os desenvolvimentos
da própria evolução humana.
Eni A. Sivera Bertolini é
Mestre em Administração,
Doutoranda e Professora
das FIPEP - campus
Campinas.
Miguel A. De Mello Silva é
Doutor em Ciências
Médicas, Mestre em Saúde
Mental e Professor das
FIPEP - campus Campinas.
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2. 52
O Conhecimento
Para evoluir, é necessária a
capacidade de conhecer, descrever,
explicar e prever fenômenos, controlando,
interpretando e transformando tanto a
natureza em si quanto as relações
humanas, isto é, construir Ciência artifício
tão antigo quanto o homem e cujo nome
deriva da palavra latina “scientia”, isto é,
conhecimento.
As duas principais teorias da
c o n s t r u ç ã o d o c o n h e c i m e n t o
compreendem, de um lado, as de
natureza empirista e de outro, as
intelectualistas (Japiassu e Marcondes,
1 9 9 8 : 5 1 ) . S ã o p e r s p e c t i v a s
contraditórias porque ambas supõem
papéis distintos ao sujeito cognoscente e
ao objeto a ser conhecido.
De qualquer modo, dentro do terreno
da vida prática, nota-se que o
conhecimento se constrói, em alguns
momentos, de maneira tão natural que
sequer nos damos conta da sua
complexidade. Desde cedo, pais e
professores mostram a necessidade de
aprender e conhecer o mundo e a si
mesmo. Obviamente, todo conhecimento
é mediado pelo contexto ambiental e toda
consciência é socialmente orientada
pelos estoques de conhecimento comuns
aos indivíduos que, dentro de uma
estrutura social, o compartilham como um
produto sócio-cultural que não carece de
justificações.
Baseando-se em Dilthey (1980; 1992)
e Weber (1974; 1985), Schutz (1973)
afirmou que a consciência não é pura nem
transcendental e que a estrutura social e
seus estoques de conhecimento
c o n s t i t u e m “ p a n o - d e - f u n d o ”
inquestionável sobre o qual a vida se
desenrola e a partir do qual todos são
inseridos na “engrenagem” do
conhecimento do mundo por meio de
representações sociais (Goffman, 1997;
Garfinkel, 1987) que influenciam
estratégias e ações nem sempre
intencionais.
Pode-se, então, afirmar que o
conhecimento em si bem como a sua
construção jamais serão fatores
totalmente objetivos (do objeto) mas
incluirão, sobremaneira, as possibilidades
subjetivas do sujeito cognoscente.
Educação eAprendizagem
AEducação implica principalmente em
desenvolvimento de potencialidades que
levam a pessoa a poder pensar, agir
refletidamente e tomar decisões a partir de
necessidades próprias. Na pauta
educacional devem estar presentes a
crítica, a revolução e mudanças
paradigmáticas. A pessoa educada tenta
desenvolver ao máximo sua autonomia,
c o n s c i ê n c i a e s e n s i b i l i d a d e ,
compreendendo e participando do mundo
no qual está inserida.
O homem é o mais evoluído dos seres
e também o que mais depende da
aprendizagem para sobreviver. O melhor
nível de aprendizagem ocorre quando nele
são respeitadas e desenvolvidas três
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funções: psicomotora (categoria ligada à
capacidade, saúde física e ao bem estar
geral do ser); cognitiva (terreno do
desenvolvimento da mente, habilidades
de pensamento e de busca de
conhecimento) e afetiva (categoria dos
sentimentos que qualificam as relações
com o mundo).
Metacognição
Segundo Ugartetxea (2001), a
metacognição é um dos conceitos que tem
encontrado um lugar importante dentro da
psicologia moderna, especialmente na
psicopedagogia. Ela se refere à
capacidade do indivíduo pensar sobre os
seus próprios pensamentos, levando em
conta alcançar níveis mais altos de
autoconsciência.
Denominam-se metacognitivos os
processos psicológicos mais elevados do
aprendiz, envolvidos na ação da
aprendizagem (Brown, 1978; Flavell,
1979; Brown, Bransford, Ferrara &
Campione, 1983) e que envolvem a
regulação e a orquestração de diversas
atividades cognitivas necessárias para o
sucesso da aprendizagem. (Dembo,
1988).
Assim, metacognição implica o
indivíduo ser capaz de conhecer e de
auto-regular o seu próprio funcionamento
cognitivo com a finalidade de solucionar
problemas. Isto é, ela se refere ao
conhecimento sobre os nossos próprios
processos de conhecer, dentro de um
planejamento, predição e monitoramento
do processo de aprendizado.
Em função disto, requer-se que o
indivíduo seja, não só capaz de aprender o
conhecimento factual sobre um dado
fenômeno, mas também de pensar sobre
o seu próprio processo de aprender.
Destarte, quanto maior a capacidade
metacognitiva do aluno, mais auto-
regulado ele é como aprendiz e mais
profunda será sua capacidade de
processar informação (Boruchovitch,
1993: 23).
S e n d o a m e t a c o g n i ç ã o o
conhecimento sobre o conhecimento, ela
é um conhecimento de segundo grau
(Flavell, 1979) que se reflete nos atos do
conhecer e é causadora de uma
modificação cognitiva na maneira do
sujeito adaptar a atividade cognitiva às
demandas da tarefa, às condições do
ambiente, à sua própria situação pessoal
e histórica e das estratégias de
e n f r e n t a m e n t o d o s p r o b l e m a s
(Ugartetxea, 2001).
Holt (1982) escreveu que o aluno de
bom rendimento escolar tem consciência
dos próprios processos mentais e do
próprio grau de compreensão, podendo
monitorar constantemente a própria
capacidade de compreender. Por outro
lado, o aluno de baixo rendimento escolar
geralmente não é capaz de identificar os
itens sobre os quais não sabe ou não
entendeu.
Gagné (1985) concorda com esta
afirmação dizendo que os alunos com alto
rendimento escolar são mais efetivos no
uso e na seleção de estratégias para
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aprender um conteúdo novo, sendo mais
hábeis na organização do material a ser
aprendido quando comparados os de
baixo rendimento escolar.
APsicologia Cognitiva e o Ensinar a
Aprender
A contribuição da psicologia cognitiva
para o processo de ensino-aprendizagem
passa pelo reconhecimento de que o
condicionamento clássico e operante não
é a única forma de aprendizagem e de que
o aluno, ao contrário de um mero receptor
passivo de informação, é ativo e
construtivo e de que os processos
psicológicos envolvidos na aprendizagem
têm uma natureza hierarquizada.
(Boruchovitch, 1993: 23)
Um dos maiores objetivos da
perspectiva cognitiva é ajudar os alunos a
se organizarem e a controlarem a própria
aprendizagem. Evidências mostram a
possibilidade de ensinar alunos a usarem
estratégias cognitivas e metacognitivas
para melhorarem a aprendizagem. Isto
seria uma meta educacional possível,
viável e de investimento a longo prazo, na
qual a ênfase deveria ser posta,
sobretudo, em desenvolver neles a
capacidade metacognitiva para se
aprender a aprender, abrindo novas
perspectivas para se pensar sob uma
nova luz o problema sério, complexo e
multifacetado do fracasso escolar.
Teorias cognitivas da Motivação
O estudo da motivação humana tem
sido marcado por diferentes abordagens.
No período mecanicista (1930-1960), a
questão motivacional dizia respeito ao
que moveria indivíduos de um estado de
repouso à ação (Sisto 2001).
Já a motivação escolar foi vista sob
diversos ângulos na história da
Psicologia, dando origem a diversas
teorias. Atualmente, como resultado
dessa construção histórica ela figura
como um objeto altamente complexo.
(Boruchovitch, 1991: 9)
As teorias cognitivas da motivação
para realização assumem que o
comportamento é determinado por
crenças individuais que funcionam como
mediadoras do comportamento (Bandura,
1982, 1989).
Para Sisto (2001), a motivação é uma
variável-chave para a aprendizagem.
Para ele, a motivação para aprendizagem
é a iniciação e manutenção de
comportamento com o objetivo de se
atingir uma determinada meta. Tanto ela
como os fatores associados a um bom
desempenho têm estado na pauta de
educadores e psicólogos (Boruchovitch,
1999).
Ainda segundo Sisto (2001),
importantes para a aprendizagem são as
metas que os indivíduos perseguem,
e s t u d a d a s p e l o s p s i c ó l o g o s
contemporâneos. Há pelo menos dois
tipos de metas: a 1) meta de
aprendizagem e a 2) meta de
realização/desempenho.
A meta de aprendizagem ou meta
relacionada à tarefa caracteriza-se por um
desejo do sujeito de incrementar a própria
competência e de buscar novos
conhecimentos e destrezas.
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5. 55
A meta tipo realização/desempenho
(ou meta aprender) caracteriza-se por
tarefas desafiantes, esforço, manutenção
da atenção e persistência diante de
dificuldades por parte da pessoa. Aqui, o
aluno preocupa-se com o domínio dos
conceitos e dos conhecimentos, com o
crescimento intelectual e a busca de
desafios acreditando na primazia com que
r e a l i z a u m p r o c e s s a m e n t o d e
profundidade pondo isto a serviço de um
desejo de sentir-se melhor que outros (ou
simplesmente não pior que os demais) e
de mostrar-se capaz evitando evidenciar-
se como incompetente. (Sisto, 2001;
Bzuneck, 2001; 8)
Orientações motivacionais
Teóricos da motivação acreditam na
existência de duas orientações
motivacionais: uma intrínseca e a outra
extrínseca.
A partir do que já discutimos a respeito
da amálgama entre o plano objetivo e
subjetivo e da impossibilidade de cisão
entre sujeito e objeto, dicotomizar as
orientações motivacionais se presta
apenas para enfatizar um determinado
aspecto do fenômeno em detrimento de
outro. Contudo, deve-se lembrar sempre
de que o fenômeno tem uma natureza
completa e indivisível.
Assim, sendo o disposto um recurso
didático de ênfase, podemos concluir que:
a)um indivíduo extrinsecamente
motivado almeja realizar uma tarefa para
obter recompensas externas (materiais ou
sociais) visando ao reconhecimento ou à
demonstração de competência e que;
b)um aluno intrinsecamente motivado
aprecia a tarefa pela atividade que lhe for
interessante, envolvente e geradora de
satisfação (Mandelink & Hrackiewiez,
1984; Sansone, 1986).
Atkinson (1964) afirmou que as
pessoas com alta motivação à realização
se engajam com facilidade em tarefas
onde o desempenho é característica
saliente porque são capazes de
selecionar tarefas com dificuldades
intermediárias, trabalhar mais e persistir
mais diante do fracasso do que as
pessoas com baixa motivação.
Aauto-eficácia
Bandura (1989) disse que a auto-
eficácia se liga ao autojulgamento do
sujeito sobre a sua capacidade de realizar
tarefas específicas; ou seja, seu senso de
auto-eficácia ou o que o indivíduo acredita
ser capaz de realizar.
A auto-eficácia é importante porque
influencia tanto a escolha de atividades
como o nível motivacional e a quantidade
de esforço depreendido promovendo ou
inibindo o nível de desempenho.
Pode-se dizer que a auto-eficácia
sofre os efeitos das expectativas de outros
sobre as capacidades do aprendiz se
configurando como uma profecia
autorealizada. Tal fenômeno foi
amplamente divulgado por pesquisadores
como Merton (1967), Rosenthal (1991),
Becker (1997, 79-83) e Mayo (2003)
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6. 56
figurando sob os títulos de efeito
pigmaleão, efeito Rosenthal e efeito
Hawthorne.
Essas pesquisas demonstraram que o
que ocorre na macrosfera social se reflete
na microsfera das relações humanas: as
pessoas acabam agindo como elas
percebem as expectativas dos demais.
Por exemplo, se após muitos inputs a
noção que se construiu no sujeito foi a de
que ele tem boa capacidade de resolver
problemas, ele funcionará efetivamente
nas complexas situações de tomadas de
decisões, pois estará motivado para isto.
Isto significa que a sua auto-imagem
proporcionou uma expectativa de
sucesso. Por outro lado, sentimentos de
ineficácia decorrente de uma auto-
imagem negativa estarão sempre
associados a um declínio na motivação.
Assim, quanto mais o indivíduo se
percebe eficaz, melhores serão suas
construções cognitivas de ações efetivas.
Se a atividade não lhe parece
ameaçadora, um senso de auto-eficácia
otimista pode ser o ideal.
Segundo Bandura (1989), a auto-
avaliação otimista aumenta o nível de
aspiração e de motivação e conduz a um
nível de desempenho que se traduz na
melhor expressão possível dos talentos
de um indivíduo.
Em síntese, pesquisas na área de
auto-eficácia indicam que ela é uma
variável que exerce muita influência no
comportamento de sucesso e está
importantemente associada ao
engajamento em comportamentos
estratégicos para a solução de problemas.
As atribuições de causalidade
O ser humano é visto como alguém
que tenta entender e atribuir causas aos
eventos que lhe acontecem e as
atribuições de causalidade são
interpretações que ele dá às causas dos
eventos que lhe acometem.
Para Weiner (1979; 1985), os
indivíduos geralmente interpretam suas
experiências de sucesso e de fracasso em
termos de quatro fatores: i) inteligência, ii)
esforço, iii) dificuldade da tarefa e iv) sorte.
As causas são entendidas como tendo
três dimensões: a) localização (externa ou
interna, dentro ou fora do indivíduo), b)
controlabilidade (dentro ou fora do
controle de uma pessoa) e c) estabilidade
(permanente ou passível de mudança).
Ainda para o autor, a inteligência é vista
como uma causa interna (pertencente ao
sujeito), estável (imutável) e fora do
controle do mesmo. Igualmente o esforço
que é visto pelo sujeito como causa
interna, instável (pode ser alterada) e
controlável (monitorada). A dificuldade da
tarefa e a sorte são vistas como causas
externas, instáveis e fora do controle do
indivíduo.
Para Bzuneck (2001), o esforço
consiste numa determinada contribuição
ativa do indivíduo que revela o seu real
comprometimento com a aprendizagem
sendo uma variável chave para o sucesso
e que deve ser investido. Para o esforço
ser eficaz, apenas motivação não é
s u f i c i e n t e m a s e l a d e v e s e r
complementada com o conhecimento e
uso de estratégias de aprendizagem.
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7. 57
O esforço não acontece apenas em
t e r m o s d e t u d o / n a d a o u d e
presente/ausente porque ele é aplicado
em graduações de intensidade que vai
desde o grau mínimo até um grau bem
intenso de investimento de capacidades e
de energia. O último caso, descreve as
pessoas com motivação intrínseca por
alguma atividade ou profissão,
inteiramente absorvidas pela atividade de
sua escolha, com intensa concentração, a
ponto de se esquecerem do tempo porque
estão dentro de um “lugar pessoal” aonde
vivenciam uma sensação de prazer
(Bzuneck, 2001).
Além de seu grau de intensidade, o
esforço pode também ser avaliado em
termos de duração ou persistência. As
dificuldades exigem perseverança nos
esforços e quanto mais tempo for
investido nas tarefas, melhores serão o
processo e a qualidade dos resultados da
aprendizagem.
Também no tocante a este aspecto, a
literatura mostra que os comportamentos
e ações representativas de esforço
ocorrem em função de fatores
motivacionais: esforço reduzido ou
moderado empobrece o processo de
aprender. Da mesma forma, um clima
competitivo de longo prazo aniquila a
motivação intrínseca para aprender
porque leva o indivíduo a se esforçar
somente para obter êxito.
Auto-Imagem, Auto-Conceito,
Auto-Estima eAuto-Regulação
Conforme Oliveira (2000), muitos
autores ressaltam a auto-imagem como a
c h a v e d a p e r s o n a l i d a d e e d o
comportamento humano. Ela é um
componente descritivo que acompanha
um outro avaliativo conhecido como auto-
estima. Os dois elementos formam o que
se denomina autoconceito. (Sttraton &
Hayes, 1994)
O autoconceito configura a identidade
do sujeito que é uma conquista do
amadurecimento emocional mas que está
presente em cada estágio do
amadurecimento, qualificando a interação
entre o sujeito e o ambiente até que se
converta numa identidade unitária, dotada
de uma realidade psíquica interna
estabelecida, um sentido pessoal e de
conflitos instintuais (Winnicott, 1983).
A teoria psicanalítica de Winnicott
completa a perspectiva cognitivista de
Oliveira, qualificando a construção do
conceito de si mesmo ser um dos
desenvolvimentos mais importantes do
indivíduo. Segundo Winnicott, a partir da
ocupação de um lugar existencial, é
possível ao sujeito empreender uma
percepção e compreensão do mundo e de
s u a s r e l a ç õ e s e r e g u l a r s e u
comportamento de forma consciente e
decisiva tendo como alvo, a auto-
realização criadora.
De uma maneira geral, pode-se dizer
que o indivíduo faz constantemente uma
revisão de sua auto-imagem e uma
reformulação do autoconceito com a
ressonância da auto-estima, com base no
que elabora um projeto de vida pessoal e
profissional (Oliveira, 2000).
Um elevado senso de auto-estima,
uma interna localização de controle, uma
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8. 58
tendência a atribuir causas de sucessos e
de fracassos aos esforços e à falta deles
são variáveis psicológicas e motivacionais
essenciais para o engajamento e
utilização, por parte dos alunos, de
estratégias cognitivas e metacognitivas.
A s s i m , o s a l u n o s p r e c i s a m ,
primeiramente, acreditar que eles são
capazes de desempenhar uma tarefa
corretamente para que eles se interessem
em se engajar na mesma.
Dois grandes objetivos educacionais
seriam: 1) levar os alunos a atingirem o
mais alto grau de qualidade possível nas
aprendizagens e 2) convertê-los em
aprendizes autônomos ao invés de
receptores passivos daquilo que é
proposto ou imposto pela estrutura de
poder dominante dentro da sala-de-aula
(Bzuneck, 2001).
Segundo Figueira (1997), a auto-
regulação da aprendizagem representa
um aspecto importante e viável da
autonomia que se pretende dar aos
alunos. A esse respeito Bzuneck (2001),
escreveu que os alunos auto-regulados
caracterizam-se tipicamente como
participantes ativos de seu próprio
p r o c e s s o d e a p r e n d i z a g e m ,
empreendendo um gerenciamento eficaz
e flexível. Eles estão orientados para
objetivos pessoais definidos de
aprendizagem e crescimento e são
dotados de motivação definida baseada
em sólidas crenças de auto-eficácia.
Também se mostram detentores de um
vasto arsenal de estratégias de
aprendizagem acerca das quais
conhecem porque e quando devem ser
usadas. Finalmente são capazes de
monitorar e (se necessário) mudar de
estratégia para atenderem as exigências
das tarefas.
Colocando a auto-regulação no centro
da questão educacional (Bzuneck 2001),
a atenção tem recaído sobre o ambiente
de ensino-aprendizagem com a criação de
um clima favorável à aprendizagem (Sisto,
2001: 54).
Ambientes que promovam a
cooperação (ao invés de competição), que
respeitam as diferenças individuais e
valorizam as diversas habilidades do ser
humano (ao invés da ênfase maciça na
habilidade intelectual) são fundamentais
na promoção da motivação para a
aprendizagem adequada.
Boruchovitch (1994: 136) escreveu,
que a aprendizagem efetiva e auto-
regulada está associada a um elevado
senso de controle sobre o ambiente, à
auto-observação, à auto-avaliação, à
auto-eficácia e ao uso de estratégias
cognitivas e metacognitivas que se
entende ser as características de um self
desenvolvido.
As Estratégias deAprendizagem
As estratégias de aprendizagem são
certas cognições e comportamentos que
os alunos usam para mais facilmente
adquirir informação durante a
aprendizagem (Dembo, 1994; Sisto
(2001). Pode-se maximizá-las, ao prover
o conhecimento das estratégias e o
metaconhecimento de quando, como e
onde o indivíduo pode usá-las (Da Silva e
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9. 59
Sá, 1997).
Sem motivação não ocorre o esforço,
mas na ausência de estratégias de
aprendizagem o esforço cai no vazio e se
torna infrutífero. Um esforço eficaz e
relevante para os resultados deve incidir
sobre o uso de estratégias adequadas.
Distinguem-se três grandes
c a t e g o r i a s d e e s t r a t é g i a s d e
aprendizagem: as cognitivas, as
metacognitivas e as de gerenciamento de
recursos.
E s t r a t é g i a s C o g n i t i v a s ,
Metacognitivas e de Gerenciamento de
Recursos
As estratégias cognitivas são
exclusivamente destinadas à realização
do progresso cognitivo. Dentre elas,
destaca-se particularmente, as
estratégias de elaboração e organização
pelas quais o aprendiz estabelece
relações entre seus conhecimentos
prévios e os conteúdos que está por
aprender e entre as partes do próprio
conteúdo novo.
As estratégias de aprendizagem
metacognitivas consistem em certas
formas de trabalho mental sobre as
estratégias cognitivas sendo formas
superiores de pensamento que incluem o
planejamento das atividades, o
monitoramento da compreensão e a auto-
regulação do esforço e da concentração.
Elas estão voltadas para o monitoramento
e auto-contole do processo de aprender
porque implica ao só na capacidade
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individual de aprender o conhecimento
factual, mas também de refletir sobre o
próprio processo de aprendizagem,
tomando por exemplo, providências
imediatas percebem que não entendeu ou
usando autoquestionamento para verificar
se houve compreensão. (Boruchovitch,
1993)
Finalmente, nas estratégias de
gerenciamento de recursos, o indivíduo
sabe administrar o seu tempo, seu
ambiente de estudo, o grau de esforço
durante o processo, bem como sair em
busca de apoio.
Todavia, o uso mais freqüente e mais
flexível da elaboração e da organização
(junto com as estratégias metacognitivas e
de gerenciamento de recursos)
caracteriza o que os pesquisadores
denominaram de processamento de
profundidade e que resulta numa
aprendizagem da mais alta qualidade
(Pintrich e Garcia, 1991; 1994).
Considerações Finais
A aprendizagem de qualidade e
potente, que resulta em novo
conhecimento estruturado e possibilita
utilizações no futuro requer do aprendiz
um processamento de profundidade que
não ocorre sem o esforço qualificado pelo
emprego versátil das melhores
estratégias.
Boruchovitch (1999), apoiada em
dados de pesquisa, associou o fracasso
escolar de muitos alunos brasileiros à falta
de conhecimento e de adoção de tais
10. 60
Bibliografia
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1997. p. 79-83.
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métodos de estudos. Poucas e frágeis,
foram as únicas estratégias aprendidas
há muito tempo e utilizadas como se
fossem as únicas e de valor universal. Em
suma, realmente não aprenderam a
aprender.
Depois de se diplomar numa escola, o
ser humano precisará continuar
aprendendo indefinidamente, a fim de
acompanhar o acréscimo incessante de
novos conhecimentos e informações que
o mundo produz em qualquer área. Por
conseguinte, saber aprender torna-se tão
importante quanto a própria aquisição de
conteúdos.
Em síntese, após o conhecimento de
diversos assuntos discutidos neste artigo,
tais como motivação, auto-estima, auto-
regulação, auto-imagem, autoconceito,
auto-eficácia, metacognição, atribuições
de causalidade, esforço, orientações
m o t i v a c i o n a i s , e s t r a t é g i a s d e
aprendizagem, verificou-se a importância
e a influência desses tópicos na
aprendizagem acadêmica e sua devida
aplicação.
A metacognição é fundamental para o
sucesso escolar e significa tomada de
consciência. A metacognição pode incidir
na modificação cognitiva porque o sujeito
adapta sua atividade cognitiva com as
tarefas, o ambiente e o emprego adequado
das estratégias de aprendizagem com as
quais podem enfrentar e solucionar os
problemas.
A capacidade de entender as variáveis
que interferem na solução de uma tarefa
permite aprender a ajustar as atribuições
sobre as causas do resultado obtido,
enquanto que a auto-observação
possibilita a motivação para a tarefa e a
metacognição é o resultado da auto-
observação.
Destarte, a fim de despertar em alunos
e professores uma consciência crítica da
dialética do ensino e da aprendizagem é
preciso fortalecer as competências
cognitivas e metacognitivas deles, assunto
que será abordado, pelos autores,
oportunamente.
11. BORUCHOVITCH, Evely. As variáveis psicológicas e o processo de aprendizagem: uma contribuição
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