Meningite é uma inflamação das meninges que pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. A meningite bacteriana é grave e deve ser tratada como emergência. Vacinas conjugadas podem ajudar no controle da doença causada por Streptococcus pneumoniae, um dos principais agentes associados à morte e sequelas graves na infância.
Este documento resume conceitos-chave sobre sinapses, neurotransmissores e receptores. Ele discute sinapses elétricas e químicas, diferentes tipos de arranjos sinápticos e classificações funcionais e morfológicas de sinapses químicas. Também aborda integração neural, neurotransmissores comuns e seus respectivos receptores, mecanismos de ação dos neurotransmissores e implicações na memória.
O documento discute sintomas neurológicos comuns como cefaléia, convulsões, tremores e vertigem. Apresenta detalhes sobre os tipos de cefaléia como migrânea e cefaléia tensional, e descreve características de convulsões generalizadas e parciais.
O documento discute a anatomia e fisiologia do sistema olfatório humano. Ele descreve as estruturas do nariz responsáveis pelo olfato como o epitélio olfatório e as cavidades nasais. Também explica o mecanismo do olfato, incluindo como os odores são detectados e transmitidos ao cérebro. Além disso, aborda a memória olfativa e possíveis doenças do sistema olfatório.
Este documento discute vários sintomas e síndromes medulares. Resume as principais características de uma lesão medular completa, incluindo paralisia flácida e perda total de sensibilidade. Também descreve brevemente a síndrome do cone medular, síndrome de Brown-Séquard e a síndrome da artéria espinal anterior.
O documento descreve vários aspectos da fácies e da motricidade que podem ser observados no exame neurológico. Em três frases:
O documento lista diversas alterações faciais associadas a doenças neurológicas como Parkinson, miastenia grave e distrofia miotônica, e descreve posturas e tipos de marcha relacionados a condições como esclerose múltipla, doença de Parkinson e neuropatias. É também feita menção a avaliação da força muscular e sinais que podem ser observados em ex
O documento descreve as vias neurais responsáveis pela sensibilidade e os tipos de sensibilidade. As vias espinotalâmicas transmitem dor, temperatura e tato protopático, enquanto as colunas dorsais transmitem discriminação tátil, vibração e propriocepção. O texto também lista distúrbios sensitivos como anestesia, hiperestesia e neuropatias.
1. O documento classifica e descreve os diferentes tipos de sensibilidade e seus circuitos neurais.
2. Inclui a anatomia, fisiologia e avaliação clínica da sensibilidade, com foco em distúrbios causados por lesões periféricas e centrais.
3. Aborda as principais síndromes sensitivas resultantes de lesões em diferentes partes do SNC, incluindo medula espinhal, tronco cerebral e córtex cerebral.
O documento descreve os principais sistemas e vias de sensibilidade no corpo humano, incluindo a sensibilidade exteroceptiva, proprioceptiva e enteroceptiva. Detalha as vias ascendentes medulares e troncoencefálicas responsáveis pela transmissão de diferentes modalidades sensoriais como dor, temperatura e propriocepção.
Este documento resume conceitos-chave sobre sinapses, neurotransmissores e receptores. Ele discute sinapses elétricas e químicas, diferentes tipos de arranjos sinápticos e classificações funcionais e morfológicas de sinapses químicas. Também aborda integração neural, neurotransmissores comuns e seus respectivos receptores, mecanismos de ação dos neurotransmissores e implicações na memória.
O documento discute sintomas neurológicos comuns como cefaléia, convulsões, tremores e vertigem. Apresenta detalhes sobre os tipos de cefaléia como migrânea e cefaléia tensional, e descreve características de convulsões generalizadas e parciais.
O documento discute a anatomia e fisiologia do sistema olfatório humano. Ele descreve as estruturas do nariz responsáveis pelo olfato como o epitélio olfatório e as cavidades nasais. Também explica o mecanismo do olfato, incluindo como os odores são detectados e transmitidos ao cérebro. Além disso, aborda a memória olfativa e possíveis doenças do sistema olfatório.
Este documento discute vários sintomas e síndromes medulares. Resume as principais características de uma lesão medular completa, incluindo paralisia flácida e perda total de sensibilidade. Também descreve brevemente a síndrome do cone medular, síndrome de Brown-Séquard e a síndrome da artéria espinal anterior.
O documento descreve vários aspectos da fácies e da motricidade que podem ser observados no exame neurológico. Em três frases:
O documento lista diversas alterações faciais associadas a doenças neurológicas como Parkinson, miastenia grave e distrofia miotônica, e descreve posturas e tipos de marcha relacionados a condições como esclerose múltipla, doença de Parkinson e neuropatias. É também feita menção a avaliação da força muscular e sinais que podem ser observados em ex
O documento descreve as vias neurais responsáveis pela sensibilidade e os tipos de sensibilidade. As vias espinotalâmicas transmitem dor, temperatura e tato protopático, enquanto as colunas dorsais transmitem discriminação tátil, vibração e propriocepção. O texto também lista distúrbios sensitivos como anestesia, hiperestesia e neuropatias.
1. O documento classifica e descreve os diferentes tipos de sensibilidade e seus circuitos neurais.
2. Inclui a anatomia, fisiologia e avaliação clínica da sensibilidade, com foco em distúrbios causados por lesões periféricas e centrais.
3. Aborda as principais síndromes sensitivas resultantes de lesões em diferentes partes do SNC, incluindo medula espinhal, tronco cerebral e córtex cerebral.
O documento descreve os principais sistemas e vias de sensibilidade no corpo humano, incluindo a sensibilidade exteroceptiva, proprioceptiva e enteroceptiva. Detalha as vias ascendentes medulares e troncoencefálicas responsáveis pela transmissão de diferentes modalidades sensoriais como dor, temperatura e propriocepção.
1) A auscultação pulmonar de pacientes com pneumonia apresenta modificações características dos sons dependendo da fase da infecção, como estertores crepitantes e sopro tubário.
2) As pneumonias na infância podem ter diversas etiologias e quando diagnosticadas precocemente respondem bem ao tratamento, sendo as bacterianas mais comuns nos dois primeiros anos de vida.
3) Fatores de risco para pneumonia infantil incluem baixo nível socioeconômico, desnutrição, aglomeração familiar e tabagismo.
apresentação voltada para a aula de cuidado domiciliar sobre convulsões e quedas apresentados pelas alunas camila kelly,expedita paloma silveira e Natalia Mikaele Vasconcellos.
O documento descreve aspectos do desenvolvimento embriológico do sistema nervoso central e periférico. Inicialmente descreve a formação do tubo neural e suas vesículas primordiais e secundárias. Em seguida, aborda o desenvolvimento dos principais componentes do encéfalo e tronco encefálico, além de estruturas associadas como meninges e líquido cefalorraquidiano. Por fim, discute aspectos gerais da histologia do sistema nervoso, incluindo tipos de neurônios, neurotransmissores e cé
O documento descreve o método Bobath, desenvolvido por Berta e Karel Bobath para tratamento de pacientes com lesão cerebral. O método utiliza técnicas manuais como tapping e placing para melhorar o tônus muscular, controle postural e movimento funcional, visando a reabilitação neuroevolutiva do paciente. O envolvimento dos pais e cuidadores é essencial para o sucesso do tratamento.
O documento discute os principais tipos de distúrbios do movimento involuntário, incluindo tremores, distonia, coreia, atetose, balismo, mioclonias e tiques. Também aborda as vias extrapiramidais e os aspectos anatômicos e fisiopatológicos das síndromes extrapiramidais, como parkinsonismo e hipercinesias, além do diagnóstico diferencial entre essas condições.
O documento descreve o tônus muscular como a resistência sentida quando uma parte do corpo é movida passivamente, causada pela estimulação nervosa. Explica que o tônus muscular mantém os músculos preparados para a ação e permite movimentos mais rápidos. Também discute as alterações do tônus muscular como a hipotonia e hipertonia e métodos para avaliar o tônus, incluindo a extensibilidade e passividade muscular.
Este documento descreve vários aspectos do exame neurológico, incluindo:
1) A fácies, expressão facial e alterações associadas a diferentes condições neurológicas.
2) A postura e atitude corporal e como podem ser afetadas.
3) Tipos de marcha associados a déficits neurológicos.
4) Conceitos de motricidade, fraqueza muscular e escala de força.
Este documento resume as principais divisões e estruturas do sistema nervoso central humano, incluindo o telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, ponte, bulbo e cerebelo. Detalha as faces cerebrais, anatomia funcional do telencéfalo, anatomia do diencéfalo, ventrículos cerebrais, circulação liquórica, núcleos da base, mesencéfalo, ponte, bulbo e cerebelo. Discutem lesões do tronco encefálico e fornece referências bibliogr
O documento descreve os principais pontos da propedêutica pulmonar, incluindo a inspeção estática e dinâmica do tórax, palpação, percusão e ausculta pulmonar. Detalha as divisões anatômicas do tórax, alterações morfológicas, tipos respiratórios, frêmitos, sons pulmonares na percusão e ruídos adventícios auscultados.
Aula para alunos de graduação apresentada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, em 2003 no Hospital da Santa Casa do Rio de Janeiro.
http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
O documento descreve sinais e sintomas de várias lesões neurológicas, incluindo: 1) Síndrome do neurônio motor superior caracterizada por lesão cortical ou das vias centrais relacionadas à motricidade; 2) Síndrome piramidal com sinais de liberação e déficit; 3) Lesões no córtex cerebral, cápsula interna, tálamo e tronco cerebral podem causar hemiparesia.
O documento descreve um caso clínico de um paciente de 62 anos que apresentou paralisia súbita do lado esquerdo do corpo e rosto. A avaliação neurológica mostrou paralisia flácida, perda de sensibilidade e presença do sinal de Babinski no lado esquerdo. O documento também fornece detalhes sobre doença do neurônio motor superior e inferior, incluindo causas, achados e diagnóstico diferencial.
A interferência da alteração de tônus sobre a reabilitação fisioterapêutica a...Fisioterapeuta
A Interferência Da Alteração De Tônus Sobre A Reabilitação Fisioterapêutica Após Lesões Neurológicas.
Lesão cerebral é a destruição ou degeneração das células do cérebro.
A lesão cerebral pode ocorrer devido a uma vasta gama de condições, doenças ou traumas. As causas mais comuns de lesão cerebral são os Traumatismos cranio-encefálicos (TCE) e os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC). Outras causas possíveis de lesão cerebral difusa incluem hipoxia prolongada (falta de oxigênio), envenenamento, infecção tais como meningites ou encefalites, e moléstias neurológicas.
A extensão e o efeito da lesão cerebral é freqüentemente avaliado pelo emprego de exame neurológico, tomografia e testes de avaliação neuropsicológica.
Uma lesão cerebral não resulta necessariamente numa deficiência ou incapacidade de longo prazo, embora a localização e extensão do dano tenham um efeito significativo na resultante provável. Em casos sérios de lesão cerebral, o resultado pode ser incapacidade permanente, incluindo déficit neurocognitivo, alucinações, problemas de fala ou movimento . Lesões cerebrais graves podem resultar em estado vegetativo, coma ou morte.
As dificuldades cognitivas (do funcionamento mental) após uma lesão cerebral podem ser muito evidentes, e o paciente fica incapacitado para a maior parte de suas atividades pois não é eficiente ao raciocinar, lembrar, decidir e cuidar de sua própria vida. Em outras situações, as dificuldades cognitivas são mais sutis, e demora até que os familiares e pessoas próximas notem que a pessoa está diferente na forma de pensar, na capacidade de memorizar, expressar-se ou de resolver problemas de sua vida cotidiana. Muitas vezes, as dificuldades cognitivas sutis são interpretadas como preguiça ou desânimo, porque a pessoa não consegue ser bem sucedida em sua vida, embora esteja aparentemente bem.
Este documento descreve um programa de exercícios de fisioterapia adaptado às necessidades individuais de cada pessoa. Inclui exercícios respiratórios, de equilíbrio, para reeducar o movimento e alongamentos, que devem ser realizados na piscina ou em casa para melhorar a qualidade de vida através da manutenção e melhoria da condição física.
O documento descreve as características do nervo facial, incluindo sua origem, ramos e funções. O nervo facial possui 5 ramos principais e é responsável por 80% das funções motoras, sensitivas e especiais da face. Paralisias no nervo facial podem ser centrais ou periféricas, afetando diferentes músculos dependendo da localização da lesão.
1) O documento descreve os principais tipos e vias de sensibilidade no corpo humano, incluindo exterocepção, propriocepção e enterocepção.
2) As vias espinotalâmicas transmitem dor, temperatura, tato protopático e pressão, enquanto as colunas dorsais transmitem tato discriminativo, sensibilidade vibratória e propriocepção.
3) Lesões nos fascículos grácil e cuneiforme causam perda da sensibilidade profunda no mesmo lado da lesão.
Este documento discute a difusão dos gases no sistema respiratório. Explica que a difusão é o movimento passivo de moléculas de uma área de alta pressão parcial para uma área de baixa pressão parcial, de acordo com as leis de Fick e Henry. Detalha como ocorre a difusão dos gases oxigênio e dióxido de carbono através da membrana alvéolo-capilar, criando gradientes de pressão parcial entre o sangue e os alvéolos pulmonares. Também descreve test
Este documento descreve a macroanatomia da medula espinhal e seus envoltórios, incluindo sua localização, dimensões, forma e estrutura geral, conexões com os nervos espinhais, regiões, envoltórios e espaços meníngeos. A medula espinhal está dentro do canal vertebral e possui extremidades superior e inferior, substância cinzenta em forma de H e substância branca dividida em três funículos. Os nervos espinhais emergem através de raízes ventrais e dorsais e há 31 pares de nervos
Este documento fornece uma visão geral da propedêutica neurológica, cobrindo tópicos como sintomatologia, anamnese, dor, cefaleias, parestesias, epilepsia, vertigem, paresias, distúrbios visuais e do sono. Fornece detalhes sobre os diferentes tipos de sintomas, sua descrição e fatores relevantes para a avaliação neurológica.
Este documento descreve as características gerais das meningites, incluindo agentes etiológicos comuns, sintomas clínicos, diagnóstico e tratamento. As principais bactérias causadoras de meningite são Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Mycobacterium tuberculosis. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, rigidez de nuca e alterações no líquido cefalorraquidiano. O diagnóstico é baseado nos sintomas clínic
1) A auscultação pulmonar de pacientes com pneumonia apresenta modificações características dos sons dependendo da fase da infecção, como estertores crepitantes e sopro tubário.
2) As pneumonias na infância podem ter diversas etiologias e quando diagnosticadas precocemente respondem bem ao tratamento, sendo as bacterianas mais comuns nos dois primeiros anos de vida.
3) Fatores de risco para pneumonia infantil incluem baixo nível socioeconômico, desnutrição, aglomeração familiar e tabagismo.
apresentação voltada para a aula de cuidado domiciliar sobre convulsões e quedas apresentados pelas alunas camila kelly,expedita paloma silveira e Natalia Mikaele Vasconcellos.
O documento descreve aspectos do desenvolvimento embriológico do sistema nervoso central e periférico. Inicialmente descreve a formação do tubo neural e suas vesículas primordiais e secundárias. Em seguida, aborda o desenvolvimento dos principais componentes do encéfalo e tronco encefálico, além de estruturas associadas como meninges e líquido cefalorraquidiano. Por fim, discute aspectos gerais da histologia do sistema nervoso, incluindo tipos de neurônios, neurotransmissores e cé
O documento descreve o método Bobath, desenvolvido por Berta e Karel Bobath para tratamento de pacientes com lesão cerebral. O método utiliza técnicas manuais como tapping e placing para melhorar o tônus muscular, controle postural e movimento funcional, visando a reabilitação neuroevolutiva do paciente. O envolvimento dos pais e cuidadores é essencial para o sucesso do tratamento.
O documento discute os principais tipos de distúrbios do movimento involuntário, incluindo tremores, distonia, coreia, atetose, balismo, mioclonias e tiques. Também aborda as vias extrapiramidais e os aspectos anatômicos e fisiopatológicos das síndromes extrapiramidais, como parkinsonismo e hipercinesias, além do diagnóstico diferencial entre essas condições.
O documento descreve o tônus muscular como a resistência sentida quando uma parte do corpo é movida passivamente, causada pela estimulação nervosa. Explica que o tônus muscular mantém os músculos preparados para a ação e permite movimentos mais rápidos. Também discute as alterações do tônus muscular como a hipotonia e hipertonia e métodos para avaliar o tônus, incluindo a extensibilidade e passividade muscular.
Este documento descreve vários aspectos do exame neurológico, incluindo:
1) A fácies, expressão facial e alterações associadas a diferentes condições neurológicas.
2) A postura e atitude corporal e como podem ser afetadas.
3) Tipos de marcha associados a déficits neurológicos.
4) Conceitos de motricidade, fraqueza muscular e escala de força.
Este documento resume as principais divisões e estruturas do sistema nervoso central humano, incluindo o telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, ponte, bulbo e cerebelo. Detalha as faces cerebrais, anatomia funcional do telencéfalo, anatomia do diencéfalo, ventrículos cerebrais, circulação liquórica, núcleos da base, mesencéfalo, ponte, bulbo e cerebelo. Discutem lesões do tronco encefálico e fornece referências bibliogr
O documento descreve os principais pontos da propedêutica pulmonar, incluindo a inspeção estática e dinâmica do tórax, palpação, percusão e ausculta pulmonar. Detalha as divisões anatômicas do tórax, alterações morfológicas, tipos respiratórios, frêmitos, sons pulmonares na percusão e ruídos adventícios auscultados.
Aula para alunos de graduação apresentada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, em 2003 no Hospital da Santa Casa do Rio de Janeiro.
http://www.estimulacaoneurologica.com.br/home.aspx
O documento descreve sinais e sintomas de várias lesões neurológicas, incluindo: 1) Síndrome do neurônio motor superior caracterizada por lesão cortical ou das vias centrais relacionadas à motricidade; 2) Síndrome piramidal com sinais de liberação e déficit; 3) Lesões no córtex cerebral, cápsula interna, tálamo e tronco cerebral podem causar hemiparesia.
O documento descreve um caso clínico de um paciente de 62 anos que apresentou paralisia súbita do lado esquerdo do corpo e rosto. A avaliação neurológica mostrou paralisia flácida, perda de sensibilidade e presença do sinal de Babinski no lado esquerdo. O documento também fornece detalhes sobre doença do neurônio motor superior e inferior, incluindo causas, achados e diagnóstico diferencial.
A interferência da alteração de tônus sobre a reabilitação fisioterapêutica a...Fisioterapeuta
A Interferência Da Alteração De Tônus Sobre A Reabilitação Fisioterapêutica Após Lesões Neurológicas.
Lesão cerebral é a destruição ou degeneração das células do cérebro.
A lesão cerebral pode ocorrer devido a uma vasta gama de condições, doenças ou traumas. As causas mais comuns de lesão cerebral são os Traumatismos cranio-encefálicos (TCE) e os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC). Outras causas possíveis de lesão cerebral difusa incluem hipoxia prolongada (falta de oxigênio), envenenamento, infecção tais como meningites ou encefalites, e moléstias neurológicas.
A extensão e o efeito da lesão cerebral é freqüentemente avaliado pelo emprego de exame neurológico, tomografia e testes de avaliação neuropsicológica.
Uma lesão cerebral não resulta necessariamente numa deficiência ou incapacidade de longo prazo, embora a localização e extensão do dano tenham um efeito significativo na resultante provável. Em casos sérios de lesão cerebral, o resultado pode ser incapacidade permanente, incluindo déficit neurocognitivo, alucinações, problemas de fala ou movimento . Lesões cerebrais graves podem resultar em estado vegetativo, coma ou morte.
As dificuldades cognitivas (do funcionamento mental) após uma lesão cerebral podem ser muito evidentes, e o paciente fica incapacitado para a maior parte de suas atividades pois não é eficiente ao raciocinar, lembrar, decidir e cuidar de sua própria vida. Em outras situações, as dificuldades cognitivas são mais sutis, e demora até que os familiares e pessoas próximas notem que a pessoa está diferente na forma de pensar, na capacidade de memorizar, expressar-se ou de resolver problemas de sua vida cotidiana. Muitas vezes, as dificuldades cognitivas sutis são interpretadas como preguiça ou desânimo, porque a pessoa não consegue ser bem sucedida em sua vida, embora esteja aparentemente bem.
Este documento descreve um programa de exercícios de fisioterapia adaptado às necessidades individuais de cada pessoa. Inclui exercícios respiratórios, de equilíbrio, para reeducar o movimento e alongamentos, que devem ser realizados na piscina ou em casa para melhorar a qualidade de vida através da manutenção e melhoria da condição física.
O documento descreve as características do nervo facial, incluindo sua origem, ramos e funções. O nervo facial possui 5 ramos principais e é responsável por 80% das funções motoras, sensitivas e especiais da face. Paralisias no nervo facial podem ser centrais ou periféricas, afetando diferentes músculos dependendo da localização da lesão.
1) O documento descreve os principais tipos e vias de sensibilidade no corpo humano, incluindo exterocepção, propriocepção e enterocepção.
2) As vias espinotalâmicas transmitem dor, temperatura, tato protopático e pressão, enquanto as colunas dorsais transmitem tato discriminativo, sensibilidade vibratória e propriocepção.
3) Lesões nos fascículos grácil e cuneiforme causam perda da sensibilidade profunda no mesmo lado da lesão.
Este documento discute a difusão dos gases no sistema respiratório. Explica que a difusão é o movimento passivo de moléculas de uma área de alta pressão parcial para uma área de baixa pressão parcial, de acordo com as leis de Fick e Henry. Detalha como ocorre a difusão dos gases oxigênio e dióxido de carbono através da membrana alvéolo-capilar, criando gradientes de pressão parcial entre o sangue e os alvéolos pulmonares. Também descreve test
Este documento descreve a macroanatomia da medula espinhal e seus envoltórios, incluindo sua localização, dimensões, forma e estrutura geral, conexões com os nervos espinhais, regiões, envoltórios e espaços meníngeos. A medula espinhal está dentro do canal vertebral e possui extremidades superior e inferior, substância cinzenta em forma de H e substância branca dividida em três funículos. Os nervos espinhais emergem através de raízes ventrais e dorsais e há 31 pares de nervos
Este documento fornece uma visão geral da propedêutica neurológica, cobrindo tópicos como sintomatologia, anamnese, dor, cefaleias, parestesias, epilepsia, vertigem, paresias, distúrbios visuais e do sono. Fornece detalhes sobre os diferentes tipos de sintomas, sua descrição e fatores relevantes para a avaliação neurológica.
Este documento descreve as características gerais das meningites, incluindo agentes etiológicos comuns, sintomas clínicos, diagnóstico e tratamento. As principais bactérias causadoras de meningite são Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Mycobacterium tuberculosis. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, rigidez de nuca e alterações no líquido cefalorraquidiano. O diagnóstico é baseado nos sintomas clínic
1) Adenopatias cervicais na infância e adolescência geralmente são causadas por infecções ou inflamações, mas tumores malignos e anomalias de desenvolvimento também devem ser considerados.
2) O diagnóstico é feito por exame físico, história clínica, exames laboratoriais e biópsia quando necessário.
3) Adenopatias persistentes por mais de 12 semanas requerem biópsia para diagnóstico.
Este resumo trata da poliomielite, uma doença infecciosa viral aguda que é mais comum em crianças menores de 4 anos e pode causar paralisia. A poliomielite é transmitida principalmente pela boca através de material fecal contaminado e é causada pelo poliovírus. Embora a maioria das infecções seja assintomática, pode causar febre, dor de garganta, náusea e paralisia muscular. A vacinação é a melhor forma de prevenção e campanhas globais reduziram drasticamente os casos de
Este documento discute a poliomielite, uma doença viral aguda que pode causar paralisia. Ela é mais comum em crianças menores de 4 anos e é transmitida principalmente pela boca através de fezes contaminadas. Sua prevenção é feita principalmente por meio da vacinação, enquanto seu tratamento se concentra em aliviar os sintomas.
A meningite tuberculosa é uma infecção grave do sistema nervoso central causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis, que pode ser transmitida pelo ar através da fala, tosse ou espirro de uma pessoa infectada. Apresenta sintomas inespecíficos no estágio inicial, podendo evoluir para sinais neurológicos e convulsões. O diagnóstico é feito através de exames de imagem e análise do líquido cefalorraquidiano. O tratamento consiste em esquemas de medicação por nove meses
O documento descreve as principais características da AIDS, incluindo sua definição como uma síndrome causada pela infecção pelo vírus HIV que compromete o sistema imunológico, levando a infecções oportunistas e eventualmente à morte. Também aborda formas de transmissão, período de incubação, diagnóstico e tratamento.
O documento descreve as características clínicas e epidemiológicas da meningite, incluindo agentes causais comuns, sintomas, transmissão, diagnóstico e tratamento. As meningites bacterianas podem ser graves e causadas por bactérias como Neisseria meningitidis e Streptococcus pneumoniae, enquanto as virais geralmente têm sintomas mais leves e curtos. A notificação imediata de casos suspeitos é crucial para investigação e controle.
A meningite bacteriana é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal, causada principalmente por bactérias como pneumococos, hemófilos e meningococos. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e rigidez no pescoço. O diagnóstico é feito por exames do líquor e sangue e o tratamento é realizado com antibióticos. Sequelas como surdez e paralisia podem ocorrer se não tratada adequadamente.
Assistência à criança nas disfunções respiratórias e cardiovascularesTércio David
O documento discute disfunções respiratórias e cardiovasculares em crianças, incluindo tipos de doenças respiratórias como gripe, resfriado, rinite, sinusite, pneumonia, asma e bronquite. Também aborda cardiopatias congênitas como comunicação interatrial, comunicação interventricular, tetralogia de Fallot e transposição das grandes artérias.
Meningite na Infancia Pediatria Sanar Flix AULArafaelileus1
O documento discute meningites, incluindo suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. As meningites podem ser bacterianas ou virais, sendo as principais causas bactérias pneumococo, meningococo e hemófilo. O diagnóstico é feito por exame de líquido cefalorraquidiano. O tratamento envolve antibióticos como ceftriaxona e, em alguns casos, corticoides.
O documento discute infecções do sistema nervoso central. Ele explica que o cérebro e medula espinhal são protegidos pelas meninges e fluído cerebroespinhal, mas ainda podem ser invadidos por microrganismos através de traumas, procedimentos médicos ou corrente sanguínea. As principais causas de meningite são Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. A meningite viral é mais comum que a bacteriana, mas esta última tende a ser mais grave.
A caxumba é uma doença viral aguda caracterizada por febre e aumento das glândulas salivares, especialmente a parótida, descrita há mais de 2000 anos e causada por um paramyxovírus. Atualmente, a vacina tríplice viral fornece proteção contra sarampo, rubéola e caxumba.
A caxumba é uma doença viral aguda caracterizada por febre e aumento das glândulas salivares, especialmente a parótida, descrita há mais de 2000 anos e causada por um paramyxovírus. Atualmente, a vacina tríplice viral fornece proteção contra sarampo, rubéola e caxumba.
O documento discute sobre meningite, incluindo seus tipos (bacteriana, viral e tuberculosa), sintomas, causas, diagnóstico e tratamento. A meningite é uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e medula espinhal, podendo ser causada por infecções ou drogas e colocando a vida em risco.
O documento descreve a Neisseria meningitidis, agente causador da meningite meningocócica. Transmite-se de pessoa a pessoa por gotículas respiratórias. Crianças menores de 5 anos e maiores de 60 anos são mais suscetíveis. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca. O diagnóstico é feito por exame do líquido cefalorraquidiano. O tratamento envolve antibióticos e cuidados de suporte. A prevenção inclui quimioprofil
O documento discute o sistema imunológico e imunodeficiências. Apresenta as imunodeficiências congênita e adquirida, destacando a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) causada pelo vírus HIV.
Arboviroses são doenças causadas por arbovírus, transmitidos principalmente por mosquitos. Existem 545 espécies de arbovírus que infectam humanos, sendo as mais comuns a dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo Aedes aegypti. Os sintomas variam mas incluem febre, dor de cabeça e no corpo. Não há tratamento específico, apenas para aliviar sintomas, e a prevenção se dá evitando a reprodução do mosquito e suas picadas.
Doenças infecciosas (EI) continuam sendo uma das principais causas de morte no mundo, responsáveis por cerca de 15 milhões de óbitos por ano. As EIs mais comuns são infecções respiratórias, diarreia infecciosa, AIDS, tuberculose e malária. O diagnóstico de EIs é desafiador, pois os sintomas são variados e não há marcadores específicos. É preciso considerar tanto agentes patogênicos primários quanto oportunistas e investigar fatores do hospe
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O documento descreve as principais causas de infertilidade feminina, incluindo síndrome dos ovários policísticos, endometriose, obstrução tubar, muco cervical incompetente, anomalias do cariótipo, patologias uterinas, tumores malignos, gravidez ectópica, interrupção voluntária da gravidez, abortamentos de repetição, auto-anticorpos e causas desconhecidas. A infertilidade pode ser devida a fatores funcionais ou orgânicos que impedem a engravidar.
A fenilcetonúria é um erro no metabolismo dos aminoácidos causado por uma mutação genética que impede a conversão da fenilalanina em tirosina, levando a atrasos no desenvolvimento se não tratada com dieta livre de fenilalanina.
O documento discute vários métodos de planejamento familiar e contracepção, incluindo preservativos, pílula, DIU, laqueadura de trompas, vasectomia e a importância do conhecimento do corpo e ciclo menstrual para mulheres.
O documento descreve a evolução do papel da mulher ao longo dos séculos XX e XXI. No século XX, as mulheres eram restritas ao trabalho doméstico e subordinadas aos homens. Já no século XXI, as mulheres conquistaram igualdade de direitos e oportunidades, podendo estudar, trabalhar e decidir sobre suas próprias vidas, assim como os homens.
Este documento descreve os processos de admissão e cuidados de enfermagem para crianças hospitalizadas, incluindo a reação comum das crianças à hospitalização e estratégias para minimizar danos. Também discute o perfil profissional ideal para enfermeiros pediátricos e o uso de contos de fadas como recurso terapêutico.
O documento descreve as principais características e etapas da adolescência. A adolescência é marcada por mudanças físicas, emocionais e sociais, incluindo a busca da identidade pessoal e independência. Ela é dividida em pré-adolescência, adolescência intermediária e tardia, cada uma com desafios específicos de desenvolvimento. Neste período, os adolescentes passam por transformações corporais, cognitivas, emocionais e sociais significativas.
O documento discute as principais causas de acidentes em crianças, incluindo afogamento, queimaduras, quedas e acidentes de transporte. Ele fornece estatísticas sobre mortalidade e hospitalizações de acordo com a faixa etária e discute formas de prevenção específicas para cada idade.
O documento fornece instruções sobre procedimentos de coleta e análise de exames laboratoriais, incluindo orientações aos pacientes, coleta de amostras de sangue, urina e fezes, armazenamento e transporte das amostras para análise no laboratório.
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO (DHEG)WAGNER OLIVEIRA
O documento discute a pré-eclâmpsia, um distúrbio comum na gestação caracterizado por hipertensão e proteinúria. Apresenta suas causas, sintomas, classificação e tratamento, enfatizando a importância do monitoramento da pressão arterial e do controle do quadro para evitar a eclâmpsia, que pode ser fatal.
O documento discute o papel da espiritualidade no tratamento médico e como a fé fortalece os pacientes. Também aborda a história do protestantismo e pentecostalismo no Brasil, destacando as diferenças entre pentecostais e neopentecostais.
A malária é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Plasmodium transmitidos pelo mosquito Anopheles. Afetando mais de 100 países, principalmente regiões tropicais e subtropicais, a doença causa febre intermitente, calafrios, fadiga e pode levar à morte se não tratada. O ciclo de vida do parasita envolve mosquitos e seres humanos.
Hoje em dia, em urologia como em outras especialidades cirúrgicas, a cirurgia incisional está sendo substituída pela endoscópica. O acesso ao rim contendo cálculos está sendo conseguido com o uso de endoscópios rígidos e flexíveis passados através de tubos que chegam ao rim por meio de uma pequena incisão de acesso. Esses avanços no tratamento cirúrgico de cálculos renais surgiram com o progresso obtido nas técnicas de imageamento do trato urinário por raio-x e melhorias significativas no uso de endoscópios rígidos e nos endoscópios flexíveis de fibras ópticas.
Quando o acesso ao rim é conseguido através da colocação de um pequeno tubo ou bainha, os cálculos renais podem ser removidos de diversas formas. Podem ser retirados por inteiro, com o uso de grandes pinças, ou então quebrados em pequenos fragmentos por eletrohidráulica, laser ou ultrassom. A cirurgia percutânea de cálculos, que substitui quase que totalmente a cirurgia aberta, pode ser conseguida com um mínimo de hospitalização de 24 a 36 horas, resultando numa incisão do tamanho da ponta de um polegar. A recuperação dá-se em dois a três dias e o procedimento oferece amais alta taxa de eliminação total de cálculos de todos os procedimentos minimamente invasivos para a remoção de grandes cálculos renais..
A cirurgia percutânea de cálculos não é para todos os pacientes com cálculos renais. É considerada o procedimento recomendado para cálculos maiores que 2 cm., os de composição dura demais para serem fragmentados por choques de onda e os localizados no rim de maneira que os impeça de passar pelo uréter e serem fragmentados por outras. formas cirúrgicas.
Os urologistas adotam uma abordagem de equipe para a cirurgia percutânea de cálculos. Com o auxílio de um radiologista intervencionista, um tubo percutâneo é colocado no rim, permitindo o acesso direto ao órgão. Isso permite a drenagem do rim que pode estar inchado devido ao bloqueio causado pelo cálculo. Após colocação do tubo, o urologista usa esse trato para introduzir seus endoscópios rígidos e flexíveis e identificar o cálculo. Após identificação da pedra, existem várias opções tanto para extrair quanto para fragmentar o cálculo. Ao final, os tubos são removidos e o paciente pode então se recuperar na certeza de estar livre de cálculos renais.
Apresentação Sífilis 2010 TURMA ENFERMAGEM 5º SEMESTRE UNIÍTALOWAGNER OLIVEIRA
No Brasil em 2003, estimou-se 843.300 casos de sífilis. A sífilis é uma doença de notificação compulsória e os estudos epidemiológicos mostram que é a segunda ou terceira causa mais comum de úlcera genital nas regiões tropicais. O Treponema pallidum é a bactéria responsável pela sífilis, que pode ser transmitida sexualmente ou da mãe para o feto.
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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1. MENINGITE
Meningite é uma inflamação das meninges. Apesar de a causa mais
comum ser infecciosa (através de bactérias, vírus ou mesmo fungos),
alguns agentes químicos e mesmo célulastumorais poderão provocar
meningite.
A meningite bacteriana é uma doença grave, que deve ser tratada
como uma emergência clínica. Pacientes que recebem o diagnóstico e
o tratamento adequado têm um bom prognóstico (cerca de 90% de
chance de cura).
A meningite pelo Streptococcus pneumoniae continua
sendo grande causa de preocupação para os clínicos pela
sua letalidade e morbidade, sendo o agente etiológico mais
freqüentemente associado com morte e com seqüelas graves
na infância1-3. A morbidade atinge, em estudos internacionais,
20 a 30%, e a mortalidade, 10%
A grande perspectiva para o controle desta doença é o
recente surgimento de vacinas conjugadas contra os sorotipos
mais freqüentes causadores da doença. A grande dificuldade
é a seleção dos sorotipos para a composição da
vacina. No momento, estão sendo avaliadas várias vacinas
conjugadas contendo de 7 a 11 sorotipos12.
FISIOPATOLOGIA
Experimentos indicam que a septicemia (circulação de bactérias no
sangue) é o principal mecanismo de infecção das meninges. O
meningococo, os estreptococos e outros agentes podem atravessar a
barreira hemato-encefálica quando estão viáveis na circulação
sangüínea. As bactérias também podem entrar diretamente pelo trato
respiratório (estreptococos do grupo b) ou por fraturas cranianas (S.
aureus)
2. SINTOMAS
A princípio os sintomas resultam da infecção e a seguir do aumento
na pressão intracraniana; Dor de cabeça alta; Febre alta e vômitos;
Fotofobia; Cefaléia, irritabilidade, delírio e convulsões; Rigidez da
nuca, ombro ou das costas; Aparecimento de petéquias (geralmente
nas pernas), podendo evoluir até grandes lesões equimóticas ou
purpúricas; Resistência à flexão do pescoço.
COMPLICAÇÕES E SEQUELAS
A meningite pode causar inúmeras complicações e seqüelas
neurológicas, como epilepsia, infartos cerebrais e retardo mental em
crianças. Fora do sistema nervoso a meningite também pode causar
complicações. A doença inflamatória pode levar ao choque séptico e
distúrbios da coagulação. As bactérias podem também se difundir para
outros locais. Além disso há registros de perda de parte da audição e
também rigidez na parte frontal da cabeça.
DIAGNÓSTICO
Para diagnosticar a meningite é primordiais exames de sangue e
coleta de LCR exames de sangue e coleta de LCR, sendo este de
maior importância, trata-se de uma punção lombar onde será retirado
o líquido cefalo-raquidiano para detectar qual o tipo de meningite (viral
ou bacteriana).
TRATAMENTO
Para uma maior eficiência, o tratamento deve ser específico para o
agente etiológico envolvido. No caso de meningites virais não há
tratamento específico, mas essas tendem a ser infecções menos
graves e auto-limitadas. Para as infecções bacterianas o tratamento
deve ser o mais rápido possível, pois a doença pode levar a morte ou
a seqüelas neurológicas graves. Na impossibilidade de se conhecer o
3. agente etiológico, o tratamento empírico deve ser feito com uma
cefalosporina de terceira geração mais vancomicina. Para bactérias
conhecidas, o tratamento mais usado é o seguinte:
S. pneumoniae: Penicilina
Meningococos:Penicilina
H. influenziae:Ampicilina
Estafilococos: ceftriaxona
L. monocytogenes:ampicilina
ENCEFALITE
Encefalite mostrada no lado direito do cérebro
Encefalites são inflamações agudas do cérebro, comumente causadas
por uma infecção viral. Podem ser causadas por uma infecção
bacteriana, como na meningite bacteriana, ou podem ser uma
complicação de outras doenças infecciosas, como a raiva (viral) ou
4. sífilis (bacteriana). Acontecem em certas infestações parasitas e
protozoárias, como toxoplasmose, malária, ou meningoencefalite
amoébica primária. Também podem ocorrer encefalites em pessoas
com o sistema imune comprometido. Uma lesão cerebral acontece
quando o cérebro inflamado é empurrado contra o crânio, o que pode
conduzir à morte. Como sinônimos de encefalite, temos: inflamação do
Encéfalo e Síndrome de Rasmussen.
SINTOMAS
Pacientes com encefalite sofrem de febre. Dor de cabeça, e fotofobia
com fraqueza e convulsões são comuns. Com menos freqüência, pode
acontecer dureza no pescoço, em casos raros de pacientes que
também sofrem de dureza nos membros, lentidão nos movimentos e
desajeitamento. Isso depende de qual parte específica do cérebro está
envolvida. Os sintomas das encefalites são causados pelos
mecanismos de defesa do cérebro que são ativados para livrá-lo da
infecção. Outro sintoma de encefalite é alucinação.
Outros sintomas podem envolver:
• Afetação meníngea, com meningismo ou rigidez na nuca e
cefaléia.
• Alterações de consciência, com letargia, que pode progredir ao
estupor e coma.
• Alterações de linguagem e afasia.
• Alterações visuais, auditivas e sensoriais.
• Diabetes insípido ou secreção inadequada de ADH, nos casos
em que o hipotálamo e a hipófise são afetados.
•
ETIOLOGIA
Encefalites podem ser causadas por uma variedade de conflitos. Um
deles é a raiva. Elas também podem ser causadas por HIV. As causas
principais de erupções de encefalites estão no mundo inteiro, como
nos vírus de encefalite japonesa, Nilo Ocidental, Chandipura,
encefalite de St. Louis, encefalite eqüinea, encefalite de La Crosse,
Influenza A, Herpes simples, etc.
5. ENCEFALITE LETÁRGICA
A encefalite letárgica é uma forma atípica de encefalite que causou
uma epidemia de 1917 a 1928. Desde então, houve só um número
pequeno de casos isolados, entretanto nos últimos anos alguns
pacientes mostraram sintomas bem parecidos. Pensa-se agora que a
causa é agente bacteriano ou uma resposta autoimune.
ENCEFALITE DO SISTEMA LÍMBICO
Em um número pequeno de casos, os agentes responsáveis pela
encefalite atacam primeiro o sistema límbico (coleção de estruturas na
base do cérebro responsáveis por funções autonômicas básicas).
DIAGNÓSTICOS
Crianças e jovens podem apresentar irritabilidade, anorexia e febre.
Exames neurológicos normalmente revelam um paciente sonolento ou
confuso. Pescoço duro, devido à irritação das meninges que cobrem o
cérebro, indicando que o paciente tem meningite ou
meningeoncefalite. O exame do fluido cerebrospinal normalmente
obtido por um procedimento de Punção lombar revela quantidades
elevadas de proteína e células brancas com glicose normal. No
entanto, em uma porcentagem significante de pacientes, o fluido
cerebrospinal pode ser normal. Abscesso cerebral é mais comum em
pacientes com meningite do que com encefalite. Hemorragia também
é incomum. Ressonância magnética oferece melhor resolução. Em
pacientes com encefalite por herpes simples, o eletrencefalógrafo
pode mostrar ondas afiadas em um ou ambos os lóbulos temporais. O
procedimento de Punção lombar só é executado depois que a
possibilidade de o cérebro inchar for excluída por uma CT.
O diagnóstico é feito, freqüentemente, com a descoberta de anticorpos
no fluido cerebrospinal contra um agente viral específico, ou através
6. da Reação em cadeia da polimerase que amplia o RNA ou DNA do
vírus responsável.
TRATAMENTO
Normalmente, encefalites são doenças virais, o que significa que não
são usados antibióticos para tratá-las. A única vacina disponível para
prevenção é para a encefalite japonesa.
Com a exceção da encefalite por herpes, o esteio de tratamento é
alívio do sintoma. As pessoas com encefalites são mantidas
hidratadas com fluidos IV, enquanto é monitorado o cérebro.
Anticonvulsivos podem ser dados para controle de ataques epilépticos.
Esteróides não foram estabelecidos como sendo efetivos. Encefalite
de herpes podem causar morte rápida se não diagnosticada e tratada
prontamente. O tratamento indicado é Aciclovir (Zovirax) dado por IV
durante 2-3 semanas. Atualmente, o uso de Ribavirin (Rebetol,
Virazole), no tratamento de crianças com encefalite de La Crosse, está
sendo estudado.
AUTISMO INFANTIL
Em 1943, o autismo foi conceituado pela primeira vez por Leo Kanner,
como uma doença da linha das psicoses, caracterizada por isolamento
extremo, alterações de linguagem representadas pela ausência de
finalidades comunicativas, rituais do tipo obsessivo com tendência a
mesmice e movimentos estereotipados. Nessa abordagem, a doença
tinha suas origens em problemas das primeiras relações afetivas entre
mãe e filho, que comprometiam o contato social, idéia extremamente
difundida até meados dos anos 70. Hoje, essa doença é definida como
um conjunto de sintomas de base orgânica, com implicações
neurológicas e genéticas. Atualmente, o autismo é uma área de
intenso interesse, em que diferentes estudos se estabelecem e
promovem desde alterações conceituais até modificações terapêuticas
de fundamental importância.
7. AUTISMO
O autismo é descrito como uma síndrome comportamental com
causas múltiplas, decorrente de um distúrbio de desenvolvimento. É
caracterizado por déficit na interação social, ou seja, inabilidade para
se relacionar com o outro, usualmente combinado com déficit de
linguagem e alterações de comportamento. Os sinais e sintomas
aparecem antes dos 3 anos de idade e, em cada 10.000 crianças, de
quatro a cinco apresentam a doença, com predomínio em indivíduos
do sexo masculino (3:1 ou 4:1).
CAUSAS
As causas do autismo são desconhecidas mas diversas doenças
neurológicas e/ou genéticas foram descritas com sintomas do autismo.
Problemas cromossômicos, gênicos, metabólicos e mesmo doenças
transmitidas/adquiridas durante a gestação, durante ou após o parto,
podem estar associados diretamente ao autismo. Entre 75 a 80% das
crianças autistas apresentam algum grau de retardo mental, que pode
estar relacionado aos mais diversos fatores biológicos. Portanto, a
evidência de que o autismo tem suas causas em fatores biológicos é
indiscutível, fazendo-nos reconsiderar a idéia inicial de ligarmos o
quadro de autismo a alterações nas primeiras relações mãe-filho.
DOENÇAS RELACIONADAS
Podemos listar uma série grande de doenças das mais diferentes
ordens envolvidas nos quadros autísticos:
• Infecções pré-natais - rubéola congênita, sífilis congênita,
toxoplasmose, citomegaloviroses;
• Hipóxia neonatal (deficiência de oxigênio no cérebro durante o
parto);
• Infecções pós-natais - herpes simplex;
• Déficits sensoriais - dificuldade visual (degeneração de retina) ou
diminuição da audição (hipoacusia) intensa;
• Espasmos infantis - Síndrome de West;
• Doenças degenerativas - Doença de Tay-Sachs;
8. • Doenças gênicas - fenilcetonúria, esclerose tuberosa,
neurofibromatose, Síndromes de Cornélia De Lange, Willians,
Moebius, Mucopolissacaridoses, Zunich;
• Alterações cromossômicas - Síndrome de Down ou Síndrome do
X frágil (a mais importante das doenças genéticas associadas ao
autismo), bem como alteração estrutural expressa por deleções,
translocações, cromossomas em anel e outras;
• Intoxicações diversas.
SINAIS E SINTOMAS
A criança autista prefere o isolamento. O autismo é caracterizado por
diversos distúrbios:
• de percepção, como por exemplo dificuldades para entender o
que ouve;
• de desenvolvimento, principalmente nas esferas motoras, da
linguagem e social;
• de relacionamento social, expresso principalmente através do
olhar, da ausência do sorriso social, do movimento antecipatório
e do contato físico;
• de fala e de linguagem que variam do mutismo total: à inversão
pronominal (utilização do você para referir-se a si próprio),
repetição involuntária de palavras ou frases que ouviu (ecolalia);
• movimento caracterizado por maneirismos e movimentos
estereotipados.
TRATAMENTO
Hoje, o tratamento do autismo não se prende a uma única terapêutica.
O uso de medicamentos, que antes desempenhava um papel de
fundamental importância no tratamento (devido à crença da relação do
autismo com os quadros psicóticos do adulto), passa a ter a função de
apenas aliviar os sintomas do autista para que outras abordagens,
como a reabilitação e a educação especial, possam ser adotadas e
tenham resultados eficazes.
MEDICAMENTOS
9. As principais drogas que podem ser utilizadas no tratamento são:
• Os neurolépticos, utilizados para reduzir os sintomas do
austismo. Têm uma resposta geral boa e conseqüente melhoria
do aprendizado, embora possa apresentar efeitos colaterais
como sedação excessiva, reações distônicas (rigidez mulcular),
discinesia (alteração do movimento muscular) e efeitos
parkinsonianos (tremor);
• As anfetaminas, utilizadas na tentativa de diminuir a
hiperatividade e melhorar a atenção, mas têm como efeitos
colaterais o aparecimento de excitação motora, a irritabilidade e
a diminuição do apetite;
• Os Anti-opióides, utilizados no tratamento de dependência a
drogas, têm sua ação principalmente em quadros de auto-
agressividade. Provoca tranquilização, diminuição da
hiperatividade, da impulsividade, da repetição persistente de
atos, palavras ou frases sem sentido (estereotipias) e da
agressividade, causando como efeito colateral a hipoatividade.
A utilização de complexos vitamínicos como a Vitamina B6 associada
ao Aspartato de Magnésio, bem como o uso de Ácido Fólico, embora
descritos por diversos autores, apresenta aspectos e resultados
conflitantes.
REALIBILIATÇÃO DA CRIANÇA AUTISTA
A propostas de reabilitação substituem os modelos psicoterápicos de
base analítica das décadas de 50 e 60, quando a doença era
considerada uma conseqüência de distúrbio afetivo. Esses modelos de
reabilitação podem então ser caracterizados como: ·
• Modificação de comportamento;
• Terapia de "Holding";
• Aproximação direta do paciente;
• Comunicação facilitada; ·
• Técnicas de integração sensorial; e
• Treino auditivo.
10. EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA CRIANÇA AUTISTA
Dentre os modelos educacionais para o autista, o mais importante,
neste momento, é o método TEACCH, desenvolvido pela Universidade
da Carolina do Norte e que tem como postulados básicos de sua
filosofia:
• a) propiciar o desenvolvimento adequado e compatível com as
potencialidades e a faixa etária do paciente;
• b) funcionalidade (aquisição de habilidades que tenham função
prática);
• c) independência (desenvolvimento de capacidades que permitam
maior autonomia possível);
• d) integração de prioridades entre família e programa, ou seja,
objetivos a serem alcançados devem ser únicos e a estratégias
adotadas devem ser uniformes.
Dentro desse modelo, é estabelecido um plano terapêutico individual,
onde é definida uma programação diária para a criança autista. O
aprendizado parte de objetos concretos e passa gradativamente para
modelos representacionais e simbólicos, de acordo com as
possibilidades do paciente.
EPILEPSIA
Epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser
progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a
alterações cognitivas, freqüência e gravidade dos eventos críticos.
É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca
de 1% da população mundial. Uma crise convulsiva é uma
descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas
as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade
cerebral. Pode se manifestar como uma alteração comportamental,
na qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos
estereotipados de um membro, ou mesmo através de episódios nos
quais o paciente parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o olhar parado, fixo e sem
contato com o ambiente.
11. A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões
podem ser resultante de neurônios com atividade funcional alterada
(doentes), resultante de massas tumorais, cicatrizes cerebrais
resultantes de processos infecciosos (meningites,
encefalites),isquêmicos ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral),
ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças renais e hepáticas),
anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem
das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a epilepsia é
definida como criptogênica.
DESENVOLVIMENTO
O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial. Em
muitas pessoas, as crises convulsivas podem ser desencadeadas por
uns estímulos visuais, auditivos, ou mesmo por algum tipo específico
de imagem. Nas crianças, podem surgir na vigência de febre alta,
sendo esta de evolução benigna, muitas vezes não necessitando de
tratamento.
Nem toda crise convulsiva é caracterizada como epilepsia. Para tal, é
preciso que o indivíduo tenha apresentado, no mínimo, duas ou mais
crises convulsivas no período de 12 meses, sem apresentar febre,
ingestão de álcool , intoxicação por drogas ou abstinência, durante as
mesmas.
SINTOMAS
A sintomatologia apresentada durante a crise vai variar conforme a
área cerebral em que ocorreu a descarga anormal dos neurônios.
Pode haver alterações motoras, nas quais os indivíduos apresentam
movimentos de flexão e extensão dos mais variados grupos
musculares, além de alterações sensoriais, como referidas acima, e
ser acompanhada de perda de consciência e perda do controle
esfincteriano.
As crises também podem ser precedidas por uma sintomatologia vaga,
como sensação de mal estar gástrico, dormência no corpo,
12. sonolência, sensação de escutar sons estranhos, ou odores
desagradáveis e mesmo de distorções de imagem que estão sendo
vistas.
As grandes maiorias dos pacientes, só percebem que foram
acometidos por uma crise após recobrar consciência, além disso
podem apresentar, durante este período, cefaléia, sensibilidade à luz,
confusão mental, sonolência, ferimentos orais (língua e mucosa oral).
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é realizado pelo médico neurologista através de uma
história médica completa, coletada com o paciente e pessoas que
tenham observado a crise. Além disso, pode ser necessário exame
complementar como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem,
como tomografia e/ou ressonância magnética de crânio. O EEG é um
exame essencial, apesar de não ser imprescindível, pois o diagnóstico
é clínico.
Ele ao serve apenas para o diagnóstico, como também para monitorar
a evolução do tratamento. Outro exame complementar que pode ser
utilizado é o vídeo-EEG, no qual há registro sincronizado da imagem
do paciente tendo a crise e o traçado eletroencefalográfico deste
momento. As técnicas de neuroimagem são utilizadas para
investigação de lesões cerebrais capazes de gerar crises convulsivas,
fornecendo informações anatômicas, metabólicas e mesmo funcionais.
TRATAMENTO
O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações que
possam controlar a atividade anormal dos neurônios, diminuindo as
cargas cerebrais anormais. Existem medicamentos de baixo custo e
com poucos riscos de toxicidade. Geralmente, quando o neurologista
inicia com um medicamento, só após atingir a dose máxima do
mesmo, é que se associa outro , caso não haja controle adequado da
epilepsia.
13. Mesmo com o uso de múltiplas medicações, pode não haver controle
satisfatório da doença. Neste caso, pode haver indicação de cirurgia
da epilepsia. Ela consiste na retirada de parte de lesão ou das
conexões cerebrais que levam à propagação das descargas anormais.
O procedimento cirúrgico pode levar à cura, ao controle das crises ou
à diminuição da freqüência e intensidade das mesmas.
Tipos de
Convulsões
Características Gerais
Convulsões Parciais
(60% dos casos)
Decorrente de traumas, AVC,
tumores.
Simples: Determinada pela região cortical
acometida (duração média de 20-
60s). Há preservação da
consciência; observa-se “déjà vu” e
“jamais vu”.
Complexa: Há alteração da consciência (30s – 2
minutos): observam-se
automatismos como abotoar camisa,
pentear os cabelos, choros,
comportamento agressivo.
Secundariamente
generalizadas
(tônico-clônica):
Convulsão simples e ou complexa
obrigatoriamente ocorre antes da
evolução para uma convulsão tônico-
clônica. Às vezes, a convulsão
simples e ou complexa é tão rápida
que nem se nota. Haverá perda da
consciência seguida por contrações
mantidas (tônicas) seguidas de
relaxamentos (clônicos) – duração
média: 1-2 minutos.
14. Convulsões
Generalizadas
(40% dos casos)
Fatores genéticos envolvidos
Crises de
ausência:
Início súbito de alterações da
consciência associada a olhar parado,
interrupção abrupta das atividades (<
30 segundos) – Acometem o tálamo e
córtex – descargas elétricas
simultâneas.
Convulsão
mioclônica:
Contrações muito breves (1s) de um
músculo único ou grupo de músculos.
Convulsão
Tônico-Clônica:
Perda da consciência seguida de
contrações sustentadas (tônica) dos
músculos seguida de períodos de
contrações musculares alternadas com
relaxamento (clônica).
Síndrome de
West
Epilepsia idade dependente;
Associação de espasmos;
Padrão de EEG de hipsarritmia;
Deterioração neuropsicomotora.
Tratamento: Ácido valpróico;
Benzodiazepínicos e ACTH
(Cortrosina®) + Prednisona.
Síndrome de
Lennox-Gastaut
Ocorrência de crises tônicas;
Ausências atípicas;
Deterioração neuropsicomotora.
Tratamento: Lamotrigina e Vigabatrina.
Mecanismo e natureza das convulsões
- Há descargas excessivas, súbitas e recorrentes na substância
cinzenta.
- Haverá aumento da excitação (glutamato, sódio e cálcio) e
diminuição da inibição (GABA, cloreto e potássio). Figura 38.
15. Figura 38: canais e íons envolvidos com as situações patológicas da
convulsão.
- Sugere-se o eletroencefalograma (EEG) para localização do foco
desencadeante da crise convulsiva: neste local registra-se a espícula
interictal que nos alerta para uma crise convulsiva que irá acontecer
em tempo indeterminado. A espícula tem origem desconhecida dentro
do cérebro.
- O registro hipocampal das atividades elétricas intracelulares mostram
picos de despolarização durante as crises convulsivas. A espícula
interictal é marcada pelo aparecimento paroxístico do potencial de
ação (DDP) sem ocasionar sintoma clínico no paciente. Figura 39.
16. 1. Excitação Progressiva – Modelo de Kindling (abrasamento).
- Aplicação focal repetida de estímulos elétricos na amígdala a
princípio não originando convulsão.
- Pós-período de estimulação, surgem, sem estimulação exógena, as
crises convulsivas espontâneas.
- Receptores NMDA ativados = hiperexcitabilidade.
2. Pilocarpina
- Doses elevadas de pilocarpina desencadeiam crises epilépticas.
- Mecanismo de ação: morte de neurônios que excitam os neurônios
inibidores.
- Pode haver formação de um circuito patológico que consiste em
sinapses excitatórias.
- Há mortes neuronais com grande área de esclerose hipocampal.
- Associado a convulsões febris na faixa etária pediátrica – podem
evoluir para epilepsias.
3. Choque elétrico convulsivo – CEC
17. - Indução às convulsões – tônico-clônicas.
- Desencadeia crise parcial e convulsões tônico-clônicas.
4. PTZ (droga convulsivante)
- Convulsão tônico-clônica, seguida de morte.
- Crises de ausência.
Conclusão sobre os modelos: não se deve confiar nestes modelos,
são absolutamente experimentais e as drogas não os respeitam
fielmente. Experimentos realizados nos laboratórios confirmam suas
inespecificidades comportamentais em relação às drogas hoje
propostas.
Agentes Anticonvulsivantes – Farmacologia Aplicada
1. Fenitoína (ou Hidantoína) – Hidantal®
- Uso: crises parciais e convulsões tônico-clônica.
- Antagonismo ao CEC: efetivo.
- Antagonismo ao PTZ: não efetivo.
- Mecanismo de Ação: aumento do tempo de inativação de canais de
sódio. A droga atua nos neurônios “doentes”. Não alteram os canais
de sódio “normais”, já que os doentes fazem uma hiperpolarização
acentuada (local de ação da fenitoína). A droga se liga aos picos
negativos dos canais de sódio.
- Efeitos adversos: Hirsutismo, hiperplasia gengival, toxicidade
relacionada à dose.
18. - Problema: pequenos aumentos da dose = aumento grande da taxa
plasmática da droga.
2. Carbamazepina – Tegretol® e Carbamazepina®
- Uso: crise parcial tônico-clônica.
- Antagonismo CEC: Efetivo.
- Antagonismo PTZ: não-efetivo.
- Mecanismo de ação: o mesmo que o da fenitoína.
- Efeitos adversos: sedação e hepatotoxicidade.
- Alto uso clínico.
3. Barbitúricos – Fenobarbital (Gardenal®)
- Uso: crises parciais tônico-clônica.
- Antagonismo CEC: efetivo.
- Antagonismo PTZ: efetivo.
- Efeitos adversos: sedação.
- Mecanismo de ação: em primeiro lugar deve haver ligação do GABA
no seu próprio receptor presente no canal iônico. Há, neste mesmo
canal, ligação do barbitúrico, promovendo ativação do GABA, bloqueio
dos canais AMPA e abertura por si só do canal de cloreto controlado
por este canal gabaérgico A. É uma droga muito potente por abrir, por
19. conta própria, o canal de cloreto promovendo depressão do sistema
nervoso central (SNC).
4. Benzodiazepínicos – Clonazepam, Clorazepato e Diazepam.
- Uso: crises parciais tônico-clônico.
- Antagonismo CEC: efetivo.
- Antagonismo PTZ: efetivo.
- Efeitos adversos: sedação.
- Mecanismo de ação: os canais gabaérgicos A possuem receptores
específicos para os benzodiazepínicos, sendo que, estas drogas
promovem acentuação da atividade gabaérgica sem abrir, por conta
própria, os canais de cloreto (são mais fracos que os barbitúricos).
Podem ser potencializadas por etanol. Os benzodiazepínicos são tidos
como drogas mais seguras em relação aos barbitúricos, se levarmos
em consideração sua potência.
5. Etossuximida – Zarontim®
- Uso: crises de ausência.
- Antagonismo CEC: não-efetivo.
- Antagonismo PTZ: efetivo.
- Mecanismo de ação: bloqueio dos canais de cálcio do tipo T
(tálamo).
- Efeitos adversos: hepatotoxicidade.
6. Ácido Valpróico – Valproato (Depakene®)
20. - Uso: todas as situações convulsivas.
- Antagonismo CEC: efetivo.
- Antagonismo PTZ: efetivo.
- Mecanismo de ação: atuam bloqueando os canais de sódio
aumentam a taxa do GABA e bloqueiam os canais de cálcio do tipo T.
- Efeito adverso: toxicidade hepática elevada.
Agentes mais recentes: utilizados para crises parciais e convulsões
tônico-clônicas
1. Vigabatrina (Sabril®)– inibem a enzima de metabolização do
GABA (GABA Transaminase) = aumento do GABA.
2. Gabapentina (Neurontin®) – mecanismo de ação desconhecido –
aumento do GABA.
3. Lamotrigina (Lamictal®) – atuam no bloqueio dos canais de
sódio.
4. Tiagabina – inibem a recaptação do GABA = aumento do GABA.
5. Topiramato (Topamax®) – atuam sobre os canais de sódio
(bloqueio), aumento do GABA e diminuição do glutamato.
6. Levetiracetam – mecanismo de ação desconhecido –
antagonismo ao PTZ e CEC é ineficaz, mas funciona bem nos
pacientes com crises convulsivas tônico-clônica.
Obs. Todas estas drogas são potencialmente teratogênicas.
REFERÊNCIAS
• http://www.encephalitis.info resource providing evidence based
support to people affected and professionals
• WHO: Encephalitis
• eMedicine-1 and eMedicine-2 Information on the causes,
symptoms, and treatment options for Encephalitis.
21. • Encephalitis Global, Inc. Website offering information and
support to encephalitis survivors, caregivers and loved ones.
Encephalitis Global Inc. is a USA 501(c)(3) public charity; annual
FACES Encephalitis Conference information available at the
website.
• A case study of a Limbic Encephalitis patient
A website about Garrett Taylor a 2 year old who lost his life after a
battle with encephalitis