A meningite bacteriana é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal, causada principalmente por bactérias como pneumococos, hemófilos e meningococos. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e rigidez no pescoço. O diagnóstico é feito por exames do líquor e sangue e o tratamento é realizado com antibióticos. Sequelas como surdez e paralisia podem ocorrer se não tratada adequadamente.
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Meningite bacteriana
1. Colégio Polivalente Edivaldo Boaventura
Disciplina: Microbiologia e Parasitologia
Docente: Virgínia
Série: 2º Enfermagem A
Discentes: Caroline Adimarães, Caroline Santana,
Fausto Barros, Íris Layline, João Pedro e Roberta Souza
2. Meninge
A meninge é uma membrana que
envolve o cérebro e a medula,
que serve como barreira contra
agentes infecciosos e células
neoplásicas compostas por 3
camadas:
Pia Mater;
Aracnóide;
Dura Mater;
4. 1. O que é?
A meningite bacteriana é a infecção
que provoca a inflamação das três
membranas que envolvem e protegem o
encéfalo, a medula espinhal e outras
partes do sistema nervoso central.
Ela tem cura, mas o paciente deve ser
levado para o hospital assim que os
primeiros sintomas aparecerem, pois que
pode colocar em risco a vida do
paciente, caso não seja tratada
adequadamente.
Dos 22.106 casos confirmados de
meningite bacteriana no Brasil em 2006,
2.578 (12%) morreram.
5.
6. 2. Agente Etiológico
As bactérias que são causa mais
frequente de meningite são
os Streptococcys pneumoniae (pneu
mococos), Haemophilus
influenzae (hemófilos) ou Neisseria
meningitidis (meningococos).
Os hemófilos causam meningite
principalmente nas crianças, mas
hoje em dia, há vacinas disponíveis
na rede pública para evitar a
doença.
8. 3. Sinais e Sintomas
Febre acima de 38º C;
Mal-estar e Vômito;
Dor de cabeça e no pescoço intensa;
Rigidez muscular no pescoço
(meningismo);
Manchas roxas (púrpura) na pele;
Erupções, pontos vermelhos (petéquias);
Cansaço e apatia;
Inapetência e Alto Grau de Irritabilidade;
Sensibilidade à luz (fotofobia) ou ao som;
Confusão mental.
9.
10. 4. Transmissão
A meningite bacteriana pode acontecer
quando a bactéria, a partir de um foco (saliva
de um paciente infectado) em alguma parte
do corpo, atinge a circulação sanguínea e a
partir daí o sistema nervoso central; outro modo
é a partir de sinusites, infecções de ouvido
atingindo o sistema nervoso central próximo aos
focos.
Depois que as bactérias atingem o sistema
nervoso central, é mais difícil para o nosso corpo
eliminá-las porque a chegada
dos anticorpos nas meninges é mais difícil do
que em outros locais do corpo. Nas meninges,
as bactérias causam uma inflamação que leva
ao inchaço (edema) do cérebro.
11.
12. 5. Diagnóstico
O diagnóstico baseia-se na avaliação clínica do
paciente e no exame do líquor, líquido que envolve o
sistema nervoso, para identificar o tipo do agente
infeccioso envolvido.
Outros exames podem auxiliar no diagnóstico, como
um hemograma que apresenta aumento do número
de neutrófilos. Também podem ser colhidas amostras
de sangue que são cultivadas para identificar o tipo de
bactéria que causou a doença (hemoculturas). A
bactéria consegue crescer na hemocultura em mais de
70% dos casos.
Se houver suspeita de meningite bacteriana, é
fundamental introduzir os medicamentos adequados,
antes mesmo de saírem os resultados do exame
laboratorial. O risco de sequelas graves cresce à
medida que se retarda o diagnóstico e o início do
tratamento. As lesões neurológicas que a doença
provoca nesses casos podem ser irreversíveis.
13.
14.
15. 6. Tratamento
O tratamento da meningite bacteriana é
feito com antibióticos de acordo com
tipo de bactérias que causou a
infecção.
A ceftriaxona é um dos antibióticos mais
usados para a meningite
meningocócica. A penicilina em altas
doses também é sempre eficiente.
Se o antibiótico não estiver funcionando
e seu médico suspeitar de resistência ao
antibiótico, o cloranfenicol pode até ser
usado. Alguns cortocosteroides podem
ser usados, especialmente em crianças.
16.
17. 7. Sequelas
Alterações cerebrais;
Surdez;
Paralisia motora;
Epilepsia;
Dificuldade na aprendizagem.
Normalmente, as sequelas de
meningite bacteriana surgem
quando o tratamento não é feito de
forma adequada, especialmente,
em indivíduos com mais de 50 anos
ou crianças.
18.
19. 8. Profilaxia
Para a meningite, as vacinas mais utilizadas são a
bivalente, a tetravalente e a monovalente, em
menores de 2 anos. Entretanto, não existe ainda vacina
para alguns sorotipos da doença.
Evitar o uso de talheres e copos utilizados por outras
pessoas ou mal lavados e ambientes abafados são
formas de se diminuir as chances de adquirir a doença.
Manter o sistema imunológico fortalecido e seguir
corretamente as orientações médicas, caso tenha tido
contato com alguém acometido pela doença são,
também, medidas importantes.
A partir de 2011, a vacina conjugada contra meningite
por meningococo C faz parte do Calendário Básico de
Imunização. O esquema de vacinação obedece aos
seguintes critérios: uma dose deve ser aplicada aos três
meses; outra, aos cinco meses e a dose de reforço, aos
doze meses.
22. Referencial Bibliográfico
http://drauziovarella.com.br/letras/m/menin
gite/ acessado em 05 de agosto de 2014
http://www.tuasaude.com/meningite-
bacteriana/ acessado em 05 de agosto de
2014
http://saude.hsw.uol.com.br/meningite3.htm
acessado em 05 de agosto de 2014
http://www.brasilescola.com/doencas/meni
ngite.htm acessado em 05 de agosto de
2014
http://www.minhavida.com.br/saude/temas
/meningite-bacteriana#tratamento-e-
cuidados acessado em 05 de agosto de
2014