Este documento discute três tópicos principais: 1) A tradição rabínica da "tetralética" para categorizar diferentes perspectivas em oposição aos pares de tese-antítese; 2) Como o "caju", representando casamentos mistos, desafia esta estrutura ao ser uma quinta categoria; 3) As atitudes judaicas em relação à conversão ao longo da história, variando de acolhedora a rígida, refletindo inseguranças sobre a identidade judaica.
I. O documento é uma prova de filosofia para alunos do 1o ano do ensino médio sobre os primeiros filósofos gregos e o surgimento da filosofia.
II. A prova contém questões sobre os primeiros filósofos, a passagem da mentalidade mítica para o pensamento racional na Grécia Antiga e a importância da linguagem para o desenvolvimento humano.
III. As questões abordam tópicos como os fatores que contribuíram para o surgimento da filosofia na Grécia, a investigação da nature
Gabarito comentado e questões extras da Aula alunoTOP 06 de setembroSejaaluno TOP
Gabarito comentado pelos professores:
Linguagens: Paula
Matemática: Denilton
Química: Rodrigo e Fábio
Filosofia: Ronaldo
Física: Antônio Marcos
História: Miguel
Geografia: Cadu
Biologia: Emanuel
1. O documento discute os principais pensadores pré-socráticos e suas ideias sobre a origem do mundo e da natureza.
2. Heráclito acreditava que tudo está em constante movimento e Tales de Mileto dizia que a água é o princípio primordial de todas as coisas.
3. Anaximandro defendia que o "apeiron" é o princípio do processo cosmológico, enquanto Pitágoras acreditava que o número é o princípio de todas as coisas.
A condição humana no Judaísmo depende da relação com Deus estabelecida na Torá. A felicidade vem do cumprimento dos mandamentos, enquanto o pecado e a desobediência levam ao sofrimento. Embora os seres humanos tenham uma inclinação ao mal, a responsabilidade última pelo pecado recai sobre as escolhas humanas, não sobre Deus. A tradição rabínica debate a responsabilidade divina versus humana pelo bem e pelo mal, e propõe a obediência à Torá e o arrependimento como formas
O islamismo originou-se na Arábia Saudita no século VI através das pregações do profeta Maomé. Maomé fundou o Islã e estabeleceu seus princípios no Alcorão. Após a morte de Maomé, o Islã se expandiu rapidamente sob o comando dos primeiros califas. Nos séculos recentes, surgiram movimentos terroristas islâmicos que usam a violência para promover interpretações radicais do Islã.
Este documento apresenta um resumo sobre a filosofia medieval na Idade Média, quando a Igreja dominava o cenário intelectual. Apresenta as principais vertentes do pensamento filosófico neste período, como a patrística, a apologética, a escolástica, e os principais pensadores como Agostinho e Tomás de Aquino, que procuravam conciliar a fé cristã com a razão filosófica.
O documento discute o significado do termo "Capitalismo selvagem" utilizado na música "Homem Primata" dos Titãs. O termo refere-se ao período de acumulação primitiva característico do capitalismo comercial, no qual os meios de produção eram acumulados por meio da exploração e apropriação.
O documento apresenta o projeto de dissertação de mestrado de Arlindo Nascimento Rocha sobre os paradoxos da condição humana na filosofia de Blaise Pascal. O trabalho analisará a relação entre miséria e grandeza humana nos Pensamentos de Pascal, abordando a antropologia, epistemologia e psicologia do homem paradoxal.
I. O documento é uma prova de filosofia para alunos do 1o ano do ensino médio sobre os primeiros filósofos gregos e o surgimento da filosofia.
II. A prova contém questões sobre os primeiros filósofos, a passagem da mentalidade mítica para o pensamento racional na Grécia Antiga e a importância da linguagem para o desenvolvimento humano.
III. As questões abordam tópicos como os fatores que contribuíram para o surgimento da filosofia na Grécia, a investigação da nature
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Gabarito comentado pelos professores:
Linguagens: Paula
Matemática: Denilton
Química: Rodrigo e Fábio
Filosofia: Ronaldo
Física: Antônio Marcos
História: Miguel
Geografia: Cadu
Biologia: Emanuel
1. O documento discute os principais pensadores pré-socráticos e suas ideias sobre a origem do mundo e da natureza.
2. Heráclito acreditava que tudo está em constante movimento e Tales de Mileto dizia que a água é o princípio primordial de todas as coisas.
3. Anaximandro defendia que o "apeiron" é o princípio do processo cosmológico, enquanto Pitágoras acreditava que o número é o princípio de todas as coisas.
A condição humana no Judaísmo depende da relação com Deus estabelecida na Torá. A felicidade vem do cumprimento dos mandamentos, enquanto o pecado e a desobediência levam ao sofrimento. Embora os seres humanos tenham uma inclinação ao mal, a responsabilidade última pelo pecado recai sobre as escolhas humanas, não sobre Deus. A tradição rabínica debate a responsabilidade divina versus humana pelo bem e pelo mal, e propõe a obediência à Torá e o arrependimento como formas
O islamismo originou-se na Arábia Saudita no século VI através das pregações do profeta Maomé. Maomé fundou o Islã e estabeleceu seus princípios no Alcorão. Após a morte de Maomé, o Islã se expandiu rapidamente sob o comando dos primeiros califas. Nos séculos recentes, surgiram movimentos terroristas islâmicos que usam a violência para promover interpretações radicais do Islã.
Este documento apresenta um resumo sobre a filosofia medieval na Idade Média, quando a Igreja dominava o cenário intelectual. Apresenta as principais vertentes do pensamento filosófico neste período, como a patrística, a apologética, a escolástica, e os principais pensadores como Agostinho e Tomás de Aquino, que procuravam conciliar a fé cristã com a razão filosófica.
O documento discute o significado do termo "Capitalismo selvagem" utilizado na música "Homem Primata" dos Titãs. O termo refere-se ao período de acumulação primitiva característico do capitalismo comercial, no qual os meios de produção eram acumulados por meio da exploração e apropriação.
O documento apresenta o projeto de dissertação de mestrado de Arlindo Nascimento Rocha sobre os paradoxos da condição humana na filosofia de Blaise Pascal. O trabalho analisará a relação entre miséria e grandeza humana nos Pensamentos de Pascal, abordando a antropologia, epistemologia e psicologia do homem paradoxal.
Os egípcios eram politeístas que acreditavam em muitos deuses, alguns animais e outros humanos ou misturados. Eles também acreditavam firmemente na vida após a morte e desenvolveram complexos rituais de embalsamamento e mumificação para preparar os corpos para a outra vida.
O documento descreve a construção e queda do Muro de Berlim, que dividiu a cidade da Alemanha entre 1961 e 1989. O muro foi erguido pela Alemanha Oriental para impedir que seus cidadãos fugissem para o lado capitalista ocidental. Após 28 anos, o muro caiu em 9 de novembro de 1989 com o colapso do sistema comunista no Leste Europeu.
O documento descreve a ditadura militar no Brasil entre 1964-1985. Durante esse período:
1) Os militares tomaram o poder em um golpe em 1964 e instituíram um regime autoritário com supressão de direitos e perseguição de opositores;
2) Houve crescimento econômico inicialmente, mas também aumento da repressão sob governos como o de Médici, com censura à cultura e mídia;
3) A abertura gradual iniciada por Geisel encontrou resistência e protestos se intensificaram, como a P
O documento descreve a Guerra da Independência Americana entre 1774-1783, quando as Treze Colônias se rebelaram contra o domínio britânico e conquistaram sua independência. Grandes tensões entre os colonos e a Grã-Bretanha levaram ao Primeiro Congresso Continental em 1774 e à Declaração de Independência em 1776. Embora os britânicos tivessem vitórias iniciais, a aliança com a França em 1778 alterou o curso da guerra. Após a rendição britânica em Yorktown em 1781,
Esta monografia analisa a visão filosófica de Pascal sobre a condição humana paradoxal entre a grandeza e a miséria. O trabalho está dividido em três capítulos que examinam a antropologia de Pascal, os limites do conhecimento humano e a constituição do "eu". O objetivo é investigar como o legado de Pascal sobre a natureza ambígua do homem permanece relevante.
Adolf Hitler nasceu na Áustria em 1889. Após a morte de seus pais, mudou-se para Viena e depois para Munique, onde se juntou ao partido nazista. Com seu carisma e habilidades de oratória, tornou-se líder do partido e, eventualmente, ditador da Alemanha em 1933, dando início a uma série de agressões militares que levariam à Segunda Guerra Mundial.
O documento descreve o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), marcado pelo crescimento econômico rápido, a construção de Brasília e o fortalecimento da indústria automobilística. Houve também tentativas de golpe e revoltas regionais durante o período.
A Revolução Francesa teve três fases principais: 1) A queda da monarquia e o estabelecimento de uma república burguesa (1789-1792); 2) O período radical jacobino sob Robespierre (1792-1794); 3) O Diretório e a consolidação do poder burguês sob Napoleão (1795-1799). A revolução transformou a França de uma monarquia absoluta para uma república burguesa.
1) O documento descreve a história e culturas da África Atlântica, com ênfase nas antigas civilizações que floresceram na região, como o Egito Antigo, Reino de Kush, Axum e reinos núbios;
2) A África Atlântica é definida como a região ocidental da África banhada pelo Oceano Atlântico, origem dos escravos traficados para as Américas;
3) A região sediou importantes reinos históricos como o Império do Mali
Estudos CACD Missão Diplomática - GEO Aula02 - Geografia da Populaçãomissaodiplomatica
Este documento discute a geografia da população no Brasil e no mundo. Aborda a distribuição desigual da população, os fatores que influenciam essa distribuição e os principais movimentos migratórios. Também analisa indicadores de qualidade de vida e a dinâmica demográfica no Brasil.
O documento discute diversos tópicos relacionados a trabalho, educação e desenvolvimento pessoal. Aborda a importância do autoconhecimento, das relações interpessoais, da escolha profissional consciente e do significado do trabalho. Também menciona estatísticas sobre evasão escolar, insatisfação profissional e desafios enfrentados por famílias brasileiras.
O documento descreve o período colonial brasileiro entre 1530-1822, incluindo a divisão do litoral em capitanias hereditárias, a economia baseada no açúcar e ouro, e a sociedade escravocrata. Também discute as invasões estrangeiras, as revoltas populares, e o processo que levou à independência em 1822.
O documento descreve a evolução do pensamento filosófico na Grécia Antiga, desde os filósofos pré-socráticos que buscavam explicações racionais para o universo, passando pelos sofistas relativistas, até Sócrates, Platão e Aristóteles. Aborda também correntes como o epicurismo e estoicismo no período helenístico, que tratavam da vida interior e busca da felicidade.
O documento discute a descolonização da África e da Ásia após a Segunda Guerra Mundial. A Conferência de Bandung em 1955 reuniu 29 países afro-asiáticos e estabeleceu os princípios de não-alinhamento e cooperação anticolonial. A Índia e o Paquistão conquistaram a independência do Reino Unido em 1947, apesar de conflitos que dividiram o subcontinente indiano.
O documento resume a mitologia grega dos deuses. Começa com o surgimento do Caos e dos seres primordiais como Gaia e Urano. Cronos castra Urano e se torna o rei dos Titãs. Zeus derrota Cronos e os Titãs e se torna o rei dos deuses no Monte Olimpo. Cada deus olímpico era associado a um aspecto específico como Afrodite ao amor e Ares à guerra.
O documento discute como a filosofia contemporânea (séculos XIX-XX) questionou muitas das certezas do século XIX sobre progresso, ciência e razão. No século XX, a filosofia passou a criticar a visão de progresso contínuo e universal e duvidar do otimismo sobre o controle científico da sociedade. Também questionou as utopias revolucionárias e a noção de que a razão havia alcançado sua maioridade.
A mineração de ouro no Brasil do século XIX levou ao desenvolvimento de uma sociedade mineradora, marcada pela "Corrida do ouro" e grandes transformações econômicas e sociais no país.
O documento discute diversos tópicos relacionados a pluralismo religioso e diálogo inter-religioso. Aborda conceitos como pluralismo, tolerância e a importância da escuta do outro. Também apresenta resumos sobre diferentes religiões como Hinduísmo, Candomblé, Santo Daime, Budismo, Judaísmo, Islamismo e Igrejas Evangélicas.
O documento discute os conceitos de cultura e antropologia cultural. A antropologia estuda o homem como ser biológico, social e cultural, incluindo a antropologia física, social, cultural e a arqueologia. Cultura refere-se aos modos de vida, crenças e bens materiais de um grupo. A antropologia analisa a diversidade cultural e como entender outras culturas sem julgamentos.
Os egípcios eram politeístas que acreditavam em muitos deuses, alguns animais e outros humanos ou misturados. Eles também acreditavam firmemente na vida após a morte e desenvolveram complexos rituais de embalsamamento e mumificação para preparar os corpos para a outra vida.
O documento descreve a construção e queda do Muro de Berlim, que dividiu a cidade da Alemanha entre 1961 e 1989. O muro foi erguido pela Alemanha Oriental para impedir que seus cidadãos fugissem para o lado capitalista ocidental. Após 28 anos, o muro caiu em 9 de novembro de 1989 com o colapso do sistema comunista no Leste Europeu.
O documento descreve a ditadura militar no Brasil entre 1964-1985. Durante esse período:
1) Os militares tomaram o poder em um golpe em 1964 e instituíram um regime autoritário com supressão de direitos e perseguição de opositores;
2) Houve crescimento econômico inicialmente, mas também aumento da repressão sob governos como o de Médici, com censura à cultura e mídia;
3) A abertura gradual iniciada por Geisel encontrou resistência e protestos se intensificaram, como a P
O documento descreve a Guerra da Independência Americana entre 1774-1783, quando as Treze Colônias se rebelaram contra o domínio britânico e conquistaram sua independência. Grandes tensões entre os colonos e a Grã-Bretanha levaram ao Primeiro Congresso Continental em 1774 e à Declaração de Independência em 1776. Embora os britânicos tivessem vitórias iniciais, a aliança com a França em 1778 alterou o curso da guerra. Após a rendição britânica em Yorktown em 1781,
Esta monografia analisa a visão filosófica de Pascal sobre a condição humana paradoxal entre a grandeza e a miséria. O trabalho está dividido em três capítulos que examinam a antropologia de Pascal, os limites do conhecimento humano e a constituição do "eu". O objetivo é investigar como o legado de Pascal sobre a natureza ambígua do homem permanece relevante.
Adolf Hitler nasceu na Áustria em 1889. Após a morte de seus pais, mudou-se para Viena e depois para Munique, onde se juntou ao partido nazista. Com seu carisma e habilidades de oratória, tornou-se líder do partido e, eventualmente, ditador da Alemanha em 1933, dando início a uma série de agressões militares que levariam à Segunda Guerra Mundial.
O documento descreve o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), marcado pelo crescimento econômico rápido, a construção de Brasília e o fortalecimento da indústria automobilística. Houve também tentativas de golpe e revoltas regionais durante o período.
A Revolução Francesa teve três fases principais: 1) A queda da monarquia e o estabelecimento de uma república burguesa (1789-1792); 2) O período radical jacobino sob Robespierre (1792-1794); 3) O Diretório e a consolidação do poder burguês sob Napoleão (1795-1799). A revolução transformou a França de uma monarquia absoluta para uma república burguesa.
1) O documento descreve a história e culturas da África Atlântica, com ênfase nas antigas civilizações que floresceram na região, como o Egito Antigo, Reino de Kush, Axum e reinos núbios;
2) A África Atlântica é definida como a região ocidental da África banhada pelo Oceano Atlântico, origem dos escravos traficados para as Américas;
3) A região sediou importantes reinos históricos como o Império do Mali
Estudos CACD Missão Diplomática - GEO Aula02 - Geografia da Populaçãomissaodiplomatica
Este documento discute a geografia da população no Brasil e no mundo. Aborda a distribuição desigual da população, os fatores que influenciam essa distribuição e os principais movimentos migratórios. Também analisa indicadores de qualidade de vida e a dinâmica demográfica no Brasil.
O documento discute diversos tópicos relacionados a trabalho, educação e desenvolvimento pessoal. Aborda a importância do autoconhecimento, das relações interpessoais, da escolha profissional consciente e do significado do trabalho. Também menciona estatísticas sobre evasão escolar, insatisfação profissional e desafios enfrentados por famílias brasileiras.
O documento descreve o período colonial brasileiro entre 1530-1822, incluindo a divisão do litoral em capitanias hereditárias, a economia baseada no açúcar e ouro, e a sociedade escravocrata. Também discute as invasões estrangeiras, as revoltas populares, e o processo que levou à independência em 1822.
O documento descreve a evolução do pensamento filosófico na Grécia Antiga, desde os filósofos pré-socráticos que buscavam explicações racionais para o universo, passando pelos sofistas relativistas, até Sócrates, Platão e Aristóteles. Aborda também correntes como o epicurismo e estoicismo no período helenístico, que tratavam da vida interior e busca da felicidade.
O documento discute a descolonização da África e da Ásia após a Segunda Guerra Mundial. A Conferência de Bandung em 1955 reuniu 29 países afro-asiáticos e estabeleceu os princípios de não-alinhamento e cooperação anticolonial. A Índia e o Paquistão conquistaram a independência do Reino Unido em 1947, apesar de conflitos que dividiram o subcontinente indiano.
O documento resume a mitologia grega dos deuses. Começa com o surgimento do Caos e dos seres primordiais como Gaia e Urano. Cronos castra Urano e se torna o rei dos Titãs. Zeus derrota Cronos e os Titãs e se torna o rei dos deuses no Monte Olimpo. Cada deus olímpico era associado a um aspecto específico como Afrodite ao amor e Ares à guerra.
O documento discute como a filosofia contemporânea (séculos XIX-XX) questionou muitas das certezas do século XIX sobre progresso, ciência e razão. No século XX, a filosofia passou a criticar a visão de progresso contínuo e universal e duvidar do otimismo sobre o controle científico da sociedade. Também questionou as utopias revolucionárias e a noção de que a razão havia alcançado sua maioridade.
A mineração de ouro no Brasil do século XIX levou ao desenvolvimento de uma sociedade mineradora, marcada pela "Corrida do ouro" e grandes transformações econômicas e sociais no país.
O documento discute diversos tópicos relacionados a pluralismo religioso e diálogo inter-religioso. Aborda conceitos como pluralismo, tolerância e a importância da escuta do outro. Também apresenta resumos sobre diferentes religiões como Hinduísmo, Candomblé, Santo Daime, Budismo, Judaísmo, Islamismo e Igrejas Evangélicas.
O documento discute os conceitos de cultura e antropologia cultural. A antropologia estuda o homem como ser biológico, social e cultural, incluindo a antropologia física, social, cultural e a arqueologia. Cultura refere-se aos modos de vida, crenças e bens materiais de um grupo. A antropologia analisa a diversidade cultural e como entender outras culturas sem julgamentos.
Aula inaugural de marcelo barros ciências da religião unicapGilbraz Aragão
1) O documento discute o papel das ciências da religião no mundo pluralista atual, caracterizado por grande diversidade religiosa.
2) Argumenta-se que as ciências da religião podem ajudar a explicar essa diversidade e mediar o diálogo entre teologias e o mundo exterior às religiões.
3) Defende-se que as ciências da religião devem ter um compromisso com a transformação do mundo, unindo o melhor da teologia e da política.
O documento discute os conceitos de cultura, multiculturalismo e interculturalismo no contexto do ensino de espanhol no Brasil. Primeiramente, define cultura como um conjunto de traços adquiridos por um grupo social, incluindo crenças, valores e modos de vida. Em seguida, discute que as culturas não são homogêneas e estão em constante mudança. Por fim, argumenta que uma abordagem intercultural no ensino de línguas estrangeiras é importante para desconstruir estereótipos culturais e promover a compreensão
O documento discute o etnocentrismo e como ele se transformou em racismo com a mistura dos povos. Afirma que o racismo surgiu como uma doutrina para justificar a dominação européia sobre outros povos durante o período colonial, ao argumentar que existiam diferenças biológicas naturais entre as raças que determinavam sua capacidade de evoluir.
O documento discute os conceitos de cultura, cultura brasileira e identidade cultural. A cultura é definida como todo o complexo de conhecimento, arte, crenças e costumes adquiridos por um indivíduo em sociedade. A cultura brasileira é uma síntese de influências de diferentes povos, principalmente portugueses, que formaram o povo brasileiro. Apesar das diversidades, a língua e religião portuguesas deram unidade cultural ao Brasil.
Um Índio Didático. Notas para o estudo de representações - Everardo Pereira G...Junior Ferreira
1. O documento discute a representação do índio nos livros didáticos e como essas representações podem perpetuar valores e atitudes socialmente privilegiadas.
2. Analisa como as sociedades tendem a ver os "outros" como ameaçadores ou inferiores, distorcendo suas realidades através de estereótipos e generalizações.
3. Tem como objetivo principal analisar quais imagens do índio são mais comuns nos livros didáticos de história e como essas representações são transmitidas às novas gerações.
I. O documento apresenta uma apostila de filosofia para alunos de direito da Universidade de Mogi das Cruzes, abordando conceitos básicos da filosofia, sua origem, desenvolvimento histórico e objetivos de reflexão filosófica.
II. A filosofia na Grécia Antiga buscava responder questionamentos fundamentais sobre a natureza do homem e do universo por meio do mito e da razão, substituindo explicações mitológicas por questionamentos filosóficos.
III. A filosofia tem como objet
I. Os quilombos surgiram como forma de resistência dos negros escravizados antes da abolição da escravatura no Brasil.
II. A ideia de democracia racial foi criticada por intelectuais durante a ditadura militar, mas os negros continuaram sofrendo dupla exclusão social e racial.
III. O tombamento preserva bens culturais importantes para a memória social e identidade cultural brasileira, registrando-os em Livros de Tombo.
1. O documento discute a construção da identidade nacional brasileira no século XIX, com intelectuais buscando entender o "caráter nacional" a partir das teorias raciais e evolucionistas da época.
2. Intelectuais como Silvio Romero, Euclides da Cunha e Nina Rodrigues usaram o binômio raça/clima para explicar as particularidades do povo brasileiro, vista como entrave ao progresso civilizatório.
3. A mestiçagem foi inicialmente vista como sinal de degeneração pela her
Este documento resume uma aula sobre cultura e sociedade. Aborda os significados de cultura, a relação entre cultura e identidade, etnocentrismo versus relativismo cultural, as perspectivas de autores clássicos da sociologia sobre cultura, a relação entre cultura e ideologia, e a indústria cultural e a Escola de Frankfurt.
O documento discute os conceitos de cultura, diversidade cultural e etnocentrismo na sociologia. Aborda como a cultura define a identidade e alteridade de um grupo e como diferentes culturas classificam o mundo de formas distintas. Também destaca a importância do relativismo cultural em reconhecer que cada cultura tem sua própria lógica, sem que nenhuma seja superior.
26 07-2014 a 02-08-2014 resumo enciclopédia da semanaUmberto Neves
O documento discute a influência cultural alemã no Brasil, mencionando Tobias Barreto como um incentivador do germanismo no século XIX. Também aborda conceitos como condoreirismo, patafísica e entrevistas com Jean Baudrillard sobre a percepção de seu trabalho na França e no exterior.
1) O documento apresenta as competências, habilidades, conteúdos mínimos e sugestões para o 1o ano do 2o bimestre com foco no eixo "O conhecimento".
2) As competências incluem compreender conhecimentos filosóficos e aplicá-los no existencial e nas relações sociais.
3) As sugestões incluem livros, sites, filmes e músicas para apoiar o estudo dos conteúdos como tipos de conhecimento e teorias do conhecimento.
O documento descreve a trajetória acadêmica e as principais ideias de Boaventura de Sousa Santos, Ivanilde Apoluceno de Oliveira e Maria Betânia Albuquerque sobre a ecologia de saberes. Aborda conceitos como pensamento abissal, razão indolente, epistemologias do Sul e a necessidade de reconhecer outros saberes além do saber científico hegemônico.
O documento discute as visões de Franz Boas, Clifford Geertz e Claude Lévi-Strauss sobre cultura e alteridade. Boas rejeitou as teses evolucionistas e fundou o relativismo cultural, enquanto Geertz viu a cultura como um conjunto de significados simbólicos. Lévi-Strauss defendeu a existência de leis universais, vendo a cultura como um sistema estrutural de parentesco e trocas.
É uma breve apresentação tendente a ser mais ontológica do que profissional.
Creio que conhecer a pessoa é mais importante do que conhecer seus feitos, pois deve existir uma coerência entre o que é e o que se produziu. Entre o que se produziu para corporações empresariais e o que se produziu para si próprio e para a sociedade.
Não temo a crítica, não temo os desafios da vida, nasci para a felicidade, para o prazer; ser o que posso ser, lutar pelo que posso lutar, dia a dia, em ardente paixão pela vida.
Este documento é uma transcrição de uma palestra virtual sobre a missão espiritual do Brasil promovida pelo IRC-Espiritismo. O palestrante, Altivo Pamphiro, discute como a miscigenação racial no Brasil foi planejada espiritualmente, e que o Brasil tem a missão de difundir os princípios espirituais de Deus, Cristo e Caridade para o mundo. Ele também aborda como a escravidão e a Guerra do Paraguai trouxeram carmas para o Brasil, e que apesar dos problemas atuais,
Este documento é uma transcrição de uma palestra virtual sobre a missão espiritual do Brasil promovida pelo IRC-Espiritismo. O palestrante, Altivo Pamphiro, discute como a miscigenação racial no Brasil foi planejada espiritualmente, e que o Brasil tem a missão de difundir os princípios espirituais de Deus, Cristo e Caridade para o mundo. Ele também aborda como a escravidão e a Guerra do Paraguai trouxeram carmas para o Brasil, e que apesar dos problemas atuais,
1) O documento discute diferentes conceitos de ética ao longo da história, incluindo a ética Ubuntu da África, a ética indígena e a ética medieval cristã sob o poder da Igreja Católica.
2) A ética Ubuntu propõe uma sociedade mais humanizada e solidária baseada no princípio de que "Eu sou porque nós somos".
3) A ética indígena ensina valores como respeito ao próximo e ao meio ambiente através da educação comunitária.
Este documento resume uma tese de doutorado sobre os conceitos de Deus absconditus e aposta no pensamento de Blaise Pascal. Apresenta o contexto filosófico e teológico do século XVII na França, analisa a visão trágica do homem após a queda e a distância criada entre homem e Deus, e discute como a aposta na existência de Deus é a única possibilidade racional segundo Pascal.
O documento discute modelos de ensino religioso e diversidade religiosa em sala de aula. Apresenta três modelos principais: o modelo confessional/catequético, o modelo teológico e o modelo da Ciência da Religião. Argumenta que o modelo da Ciência da Religião é o mais adequado para respeitar a diversidade religiosa dos estudantes e promover valores como tolerância e respeito.
O documento discute a história da filosofia da religião, desde seus antecedentes até seu desenvolvimento no mundo anglo-saxão e continental. Apresenta os principais pensadores e correntes que contribuíram para o estudo filosófico da religião ao longo dos séculos, como a distinção entre religião e filosofia, as primeiras reflexões sobre o tema, e o amadurecimento do campo no mundo moderno.
"Aprender, ensinar, saberes e práticas, um processo com
orgânico e com vida própria, singular, que desafia e nos enfrenta"a cada jornada. Assim é a aprendizagem, é um processo por meio do qual uma nova informação se relaciona aos diversos saberes de maneira substantiva e não arbitrária, considerando os aspectos relevantes da atualidade. Além disso, proporciona a reflexão sobre as práticas significativas aplicadas no contexto da educação formal e não formal como, por exemplo, em esferas como as da Educação Básica até as do Ensino Superior ou, ainda, em instituições não governamentais. Nesse sentido, buscamos reunir nessa
obra relatos de experiência e estudos teóricos a fim de proporcionar e disseminar o conhecimento por meio de ações educativas que contribuam para o ensino e a aprendizagem em nosso país.
Este documento apresenta uma coletânea de sete artigos acadêmicos escritos por Arlindo Nascimento Rocha sobre diversos temas como filosofia política, religião, ciência política, filosofia da cultura e filosofia antiga. Os artigos foram originalmente produzidos no contexto de estudos de pós-graduação entre 2012-2016 e agora foram reunidos e publicados nesta obra para uma divulgação mais ampla.
A formação cultural e social do Brasil como um país multirreligioso deve-se, em parte, à presença de vários povos com suas respetivas religiões. Os especialistas não têm dúvidas sobre a importância que os africanos tiveram nessa formação, mas, ainda existem muitos preconceitos que precisam ser desmistificados. Isso só será possível a partir do momento que o sistema educativo brasileiro integrar no currículo matérias que visam abordar de forma sistemática aspetos relativos às religiões de matriz africana, visando colocá-los em pé de igualdade com as outras que foram introduzidas no Brasil. O objetivo desse artigo é analisar o
estatuto atual das religiões afro-brasileiras dentro e fora das escolas e seu respetivo impacto na formação religiosa do país. Para isso, usaremos como suporte a revisão bibliográfica para
que possamos trazer de forma sistematizada diversas posições de autores que se dedicam ao estudo do tema.
Análise dos discursos de parlamentares durante sessão solene de 190 anos do Parlamento brasileiro. Os discursos se concentraram em representações do passado, presente e futuro do Parlamento de forma ritualizada, colocando o poder simbólico acima do poder político e enfatizando a história, desafios atuais e futuro da instituição.
Este artigo aborda a construção política e social na filosofia de Blaise Pascal, focando em como ele via a ordem civil como emergindo da concupiscência humana. O artigo analisa os fragmentos sobre política espalhados na obra Pensées de Pascal e os Discursos Sobre a Condição dos Grandes para mostrar como Pascal concebia a política a partir da natureza humana.
Este artigo discute os conceitos pascalianos de desejo e divertimento como categorias antropológicas que ajudam a entender a necessidade humana de escapar da própria condição insustentável. Pascal via o divertimento como estratégias para desviar os pensamentos das misérias existenciais e insuficiências humanas. Ele também pode ser visto como uma condição essencial que impede o homem de alcançar a eternidade. Portanto, o divertimento é interpretado como a fuga do homem de si mesmo.
Lotando igrejas há vários anos com um grupo que reza o terço de forma bastante incomum, Pedro Siqueira conversa com santos, anjos e Nossa Senhora. Lançou seu primeiro livro, “a pedido de Nossa Senhora”, o segundo como continuação do primeiro, embora de um ângulo diferente e o terceiro para falar sobre sua vida: infância, família, amigos e sua missão, como instrumento de ligação entre o mundo espiritual e as pessoas de boa fé. Esse presente trabalho tem como objetivo apresentar, uma figura carismática que nos últimos 24 anos têm arrastado multidões para a Igreja onde tem levado a cabo sua missão, principalmente nas sessões de terço que tem realizado, com número crescente de fiéis à medida que o tempo passa, e que, sua mensagem faz eco no coração das pessoas que estão a procura de viver sua espiritualidade ou que estão a procurar curas e bênçãos para os males que os afligem.
Este documento discute o processo de conversão ao judaísmo e se ser judeu é uma herança genética transmitida apenas pelo sangue. O autor apresenta definições de termos-chave como judeu, judaísmo e conversão e discute perspectivas diferentes sobre conversão entre movimentos judaicos. O foco principal é se qualquer um pode se converter ao judaísmo ou se a conversão deve ser aceita por um rabino ortodoxo.
O objetivo desse artigo é analisar as críticas de Pascal ao pensamento racional que pretendia legitimar a verdade, baseando-se apenas na razão. Ele inicia seu percurso
científico ainda criança, inspirado pelas discussões no círculo dos eruditos, e, por ter tido desde cedo a orientação do pai, seu único professor que lhe introduziu no estudo da geometria e da matemática. Mais tarde, ele viria a dedicar-se ao estudo das Sagradas Escrituras. Como prova de sua fé, escreveu uma Apologia ao cristianismo. Após sua morte, amigos e familiares reuniram os fragmentos que foram publicados sob o título de Pensées. Nessa obra, Pascal aproxima-se do ceticismo fideísta ao apontar os limites da razão e a incerteza do conhecimento racional que só podem ser superadas pela fé. Ele elabora o tema da contradição da natureza humana, presente na discussão moderna desde as suas raízes do humanismo renascentista e retomado por ele a partir de Montaigne.
Vários argumentos sobre a existência do mal foram apresentados em diversas épocas, podendo ser traduzidos em duas alternativas: uma visão centrada em Deus e outra no homem. No primeiro caso, pode-se apontar três possibilidades: Deus é bom, tudo o que existe é bom e o mal não existe; o mal existe e Deus está empenhado na batalha contra o mal; Deus não pode agir errado e, portanto, tudo o que Ele faz é bom. Enquanto que no segundo, afirma-se que, a bondade seria de menor valor, se fosse parte inalienável da natureza do homem. O objetivo deste artigo é apresentar a visão pascaliana sobre o mal, ou seja, o pecado original que determinou a entrada do mal no mundo, e, consequentemente a ocultação de Deus.
Seminário apresentado pelo doutorando Arlindo Rocha; Elaine Honorato; Marco Antônio Sá; Bernardete Marcelino na disciplina Grandes Temas de Ciência da Religião - PUCSP - 11/06/2018.
Este documento discute os desafios da gestão democrática nas escolas públicas brasileiras. Aborda a história da gestão democrática no Brasil, os novos paradigmas propostos e os obstáculos encontrados. Defende uma liderança democrática e participativa que promova a igualdade na educação pública.
1. O documento descreve os cinco pilares do Islã, que são os princípios fundamentais da fé muçulmana: o testemunho da fé, a oração, o zakat (imposto de caridade), o jejum durante o mês de Ramadã e a peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida.
2. Detalha cada um dos pilares, incluindo os requisitos e significados de cada um.
3. Também discute a formação da lei islâmica a partir do Alcorão e das tradições do prof
Rig Veda ou Rigveda, Livro dos Hinos, é o Primeiro Veda e é o mais importante veda, pois todos os outros derivaram dele. Rig Veda é o Veda mais antigo e, ao mesmo tempo, o documento mais antigo da literatura hindu, composto de hinos, rituais e oferendas às divindades. Possui 1.028 hinos, sendo que a maioria se refere a oferendas de sacrifícios, algumas sem relação com o culto. Independentemente do valor interno, o Primeiro Veda é valiosíssimo pela antiguidade(...)
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Disciplina temática: O Alcance e os Limites do Símbolo em Expor o Campo Religioso.
Tema do Semestre: A Dimensão Simbólica da Religião
Área de Concentração: Fundamentos da Ciência da Religião
Linha de Pesquisa: Religião, Modernidade e Pós Modernidade
Mais de Arlindo Nascimento Rocha - "Oficina Acadêmica" (20)
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Seminário NEMES de Inverno – Judaísmo Contemporâneo
Arlindo Nascimento Rocha
– Mestrando em Ciência da Religião - segundo semestre .
JUDEUS E NÃO-JUDEUS NA FAMÍLIA
2. JUDAÍSMO PARA O SÉCULO XXI
. Bernardo Sorj nasceu em Montevidéu e mora desde 1976 no Brasil.
Estudou antropologia e filosofia no Uruguai, cursou o B.A. e M.A. em
História e Sociologia na Universidade de Haifa, Israel, e obteve o título
de Ph.D. em Sociologia na Universidade de Manchester, Inglaterra.
Foi professor de Ciência Política da Universidade Federal de Minas
Gerais, do Instituto de Relações Internacionais da PUC/RJ e professor
titular de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autor
de 28 livros e mais de 100 artigos, ocupou várias cátedras e foi
professor visitante em diversas universidades e centros de pesquisa
na Europa.
Nilton Bonder, nasceu em 27 de dezembro de 1957, é
um rabino brasileiro e Rosh da Congregação Judaica do Brasil, no Rio
de Janeiro. Rabino e escritor. Recebeu sua ordenação rabínica
no Jewish Theological Seminary em 1987 é autor de livros
reconhecidos nacional e internacionalmente sobre diversos temas
vistos sob uma ótica judaica. Nilton Bonder é rabino e líder espiritual
da Congregação Judaica do Brasil, é doutor em Literatura Hebraica
pelo Jewish Theological Seminary. Seus livros são publicados também
na Holanda, Itália, Alemanha, Estados Unidos, China, Rússia, Coréia
do Sul, Espanha e República Tcheca
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JUDEUS E NÃO-JUDEUS NA FAMÍLIA
Caju - o quinto filho
Con-versões e fatos
3. "Toda a compreensão que temos dos outros deriva de nós mesmos. Quando nos
identificamos com alguém e podemos aceitar sua forma de ser, significa que encontramos em
nós mesmos elementos semelhantes ao outro”.
Nilton Bonder
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4. CAJU – O QUINTO FILHO
A dialética é descrita como a arte do diálogo, onde há contraposição de ideias, em que uma
tese é defendida e contradita; uma espécie de debate onde é possível defender com clareza
os conceitos envolvidos.
• Dialética – tese – antítese – síntese
A tradição rabínica usa outra forma de dialética a “tetralética”.
• Na síntese, os rabinos ressaltaam o “centro entre os polos” como forma de
atingir a síntese plena. O centro é formado por duas categorias moderadoras.
• Os exemplos são muitos...
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5. Sobre a posse:
• Há uma categoria dos que pensam:
a) “o que é meu é meu e o que é teu é meu” (o apegado)
b) “o que é meu é teu e o que é teu é teu” (o desapegado).
• Mas entre essas categorias existem:
• “os mal resolvidos”
a) “o que é meu é meu, o que é teu é teu”
b) “o que é teu é meu, o que é meu é teu”.
Obs. O primeiro é o centro mais próximo do polo apegado. Apesar de conter elementos de menor apego, sem
dúvida ainda pertence a esta categoria. A segunda categoria de centro, ainda que próxima à tolice, confundindo
noções de propriedade e contendo elementos de apego, está mais próxima ao polo do desprendimento.
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6. Outro exemplo quanto ao temperamento (Avot 5:14).
• Nos extremos estão os:
a) “Difíceis de se zangar e fáceis de se apaziguar” (os de paz)
b) “Fáceis de se zangar e difíceis de se apaziguar” (os raivosos).
• Entre eles há:
a) Difíceis de se zangar e difíceis de se apaziguar “centro de paz” ;
b) fáceis de se zangar e fáceis de se apaziguar “centro raivosos” .
De acordo com essa “tetralética” a própria Criação foi codificada em quatro mundos. Nos polos
estão os mundos: “material” e “etéreo” e no centro o “centromaterial” e o “centroetéreo”.
A política moderna criou as noções de “esquerda” e “direita” e que tem seus centros na
“centroesquerda” e “centrodireita”.
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7. Hoje esse paradigma da tetralética encontra-se em xeque por conta do caju.
Mas onde entra o “caju” nisso tudo?
Na celebração de Tu-Bi’shevat*, os rabinos criaram um “jogo simbólico” através dos
frutos. Para marcar a “tetralética” apresentaram a ideia dos frutos.
a) Os totalmente resguardados - cascas e caroços não comestíveis – (abacate,
manga...);
b) Os totalmente entregues - cascas e caroços comestíveis – (morango, figo...)
representam os extremos no reino dos frutos.
*O ano-novo relativo às árvores, nos primeiros indícios de quebra do inverno e início da primavera.
** Graça maior concedida pelo reino vegetal – existem em quatro categorias .
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8. Os centros ficam por conta dos frutos:
a) “centrodefendidos”- cascas não comestível e caroços comestíveis – (banana,
abacaxi)
b) “centroentregues” - cascas comestíveis e caroços não comestíveis – (ameixa,
oliva...).
Tudo muito bem até que apareça o caju.
• O caju é uma quinta categoria. Embora muitos gostariam de enquadrá-lo como um fruto
de casca comestível e caroço não comestível. Mas esta seria uma triste simplificação
do caju*.
*Não me refiro apenas ao fato de que a fruta do caju tem a estranha forma de externar seu caroço (seu caroço não é
protegido pela casca, mas exposto) e representar uma forma extraordinariamente “entregue”; mas ao fato de que seu
caroço, aparentemente não comestível, é justamente a iguaria mais cobiçada do fruto – a castanha de caju. Não conheço
outro fruto cujo caroço seja mais cobiçado para efeitos comestíveis do que o próprio fruto e cujos caroço e fruto sejam
externos uns aos outros.
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9. O caju traz problemas.
• Os judeus brasileiros sabem disso. O termo, é muitas vezes utilizado de forma pejorativa,
representa os filhos de casamentos mistos. Derivado das sílabas iniciais de “católicos” e
“judeus”, o “caju” representa todos os filhos de casamentos entre judeus e pessoas de
qualquer outra religião.
Quem é o caju?
1) Seria uma figura externa que está dentro, ou seria uma figura de dentro que está fora?
2) Como encaixá-lo no paradigma vigente?
Não há dúvidas: o “caju” traz problemas para a tetralética. Aliás, tudo que está fora do
pensamento ou da teoria traz problemas...
Ou seriam desafios???
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10. Por um lado o caju é “ameaça”, por outro é “desafio”. Mas todos sabemos que ignorar a
existência desse “quinto fruto” não salva a síntese, muito pelo contrário, acelera seu
processo de desintegração.
• Na Hagada de Pessach os rabinos exemplificaram, através da “tetralética”, quatro
categorias de pertincimento a um grupo.
Nos polos encontram-se:
1) O filho que se sente parte da cultura;
2) O filho que se sente fora da cultura.
No centro estão os ignorantes e os alienados(...)
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11. O CAJU é o quinto filho, externo à cultura, mas não pode ser categorizado como
ignorante ou alienado.
Estes tempos novos exigem a coragem de entender que talvez o “externo”, o caroço
difícil de engolir, seja a maior iguaria.
Talvez a grande surpresa seja justamente essa:
(...) o que hoje é não comestível, intragável, pode ser a maior iguaria se
tratado adequadamente (...)
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12. CON-VERSÕES E FATOS
A questão das conversões ao judaísmo, mais do que polêmica entre os diversos movimentos
judaicos, revela importantes tendências da autoimagem dos judeus nos últimos séculos.
A desconfiança dos judeus quanto à sinceridade dos conversos se baseia no:
a) Temor da corrosão pela assimilação;
b) Temor da utilização do judaísmo para “interesses próprios”.
c) Há um terceiro elemento de caráter bastante subjetivo e que é uma fresh mutation,
um desenvolvimento moderno da questão.
Diz respeito à ideia de que “ser judeu” é uma condição transmissível pelo “sangue* ”. Este
pedigree espiritual consiste numa forma de racismo que se expressa pela crença não de um
corpo diferenciado, mas de uma alma diferenciada**.
* Para colocar em linguagem contextualizada, não estamos falando de uma carga genética,
terminologia muito recente, mas de uma “alma” que retrocede até o Monte Sinai.
* * Mais popularmente, essa forma de teologia ocupa o imaginário como sendo “impossível para um
não judeu entender o drama, a tragédia, a saga e a epopeia do judaísmo”. Só uma “alma” moldada
pela experiência histórica e amamentada por um “lar judaico” consegue produzir o “ser judeu”.
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13. Falaremos agora da “conversão” com o intuito de deixar exposta uma insegurança interna
dos judeus que se manifesta na questão da conversão.
• A possível falta de fidelidade do converso, sua capacidade de inocular o judaísmo de
percepções errôneas, ou seu potencial de diluir algo que é puro, revela a fragilidade da
identidade judaica moderna*
Aparentemente resolvidos estariam os extremos – a ortodoxia e os assimilados.
* É insuportável para a grande massa de judeus não praticantes e absorvidos pela cidadania e pela
globalização perceber que há pouca, quase nenhuma ou nenhuma diferença entre eles e os não judeus.
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14. O ortodoxo assume ser “diferente” em sua missão histórica ou mística.
Vive seu drama particular tendo que adotar posturas cada vez mais radicais de
diferença num mundo de iguais. A vestimenta, as práticas e as ideias têm como
função proteger o judeu (...)
O assimilado assume ser “igual” e, portanto, questões como a conversão ou
convenções de pertencimento pouco importam.
Assume ares de resolvido para descobrir na primeira ou segunda geração que
seus descendentes tornam-se confusos, não identificando em sua postura uma
opção comunitária, mas uma desistência (...)
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15. A palavra guer – converso – aparece no texto bíblico como “estrangeiro”. Sua raiz
significa, “residir, habitar”, transmite uma sensação de transitoriedade. “Moradores
temporários”.
Se converso é alguém que abraça uma cultura e uma fé, por que designá-lo como
um “estrangeiro”?
• Na verdade, nenhuma outra tradição é tão marcada pela ideia de conversão como a
judaica. Seu fundador não é um profeta ou um visionário, mas, é alguém que se associa
a outro pacto diferente daquele de seus pais e de sua origem.
• Abraão é um personagem distinto de Moisés, de Buda, de Jesus ou mesmo de Maomé.
Ele é um “converso” que gradativamente converte sua mulher e as mulheres de seus
filho e de seus netos*
* Essa ambiguidade aparece nos textos em afirmações como “o converso é recebido de braços abertos
e é tratado como um judeu” (Lev. R. 2:9) ou em discussões tais como se pode servir como juiz ou não
(“um prosélito só pode servir como juiz em casos civis, estando impedido de servir em casos criminais
e, mesmo assim, apenas para outro prosélito” (Iev. 102a).
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16. A conversão é um ato de “nascimento” independente do passado. Simbolicamente se expressa pelo
fato de ser o Messias descendente de conversos*.
O processo de dificultar as conversões, assumindo aspectos cada vez mais rígidos, é bastante
moderno.
• No século XVII, os conselhos judaicos da Lituânia e da Morávia impuseram penalidades para o proselitismo
e para guarida oferecida a conversos.
A razão deriva de fatores externos e internos.
a) Externa - acusações, tanto na Lituânia como na Polônia, de que os judeus eram proselitistas.
b) Interna - o mundo moderno fez recrudescer o desejo por fronteiras definidas entre judeus e os
outros. A ameaça trazida pela emancipação, assimilação e miscigenação produziram exigências cada
vez mais estritas no que diz respeito à conversão.
** Ruth a moabita faz parte da linhagem direta do rei Davi, o qual por sua vez é ancestral do Messias. Em resumo, Abraão é um converso, Moisés é um judeu que retorna
e casa-se com uma não judia, Rabi Akiva é descendente de conversos e o Messias idem. Não há dúvida alguma que nos traços que hoje identificamos como tipicamente
judeus – peles claras, meninos sardentos, ruivos, caucasianos, olhos claros etc. – há presença de misturas exógenas basicamente em todas as famílias. Poucos povos
podem retraçar tão diretamente sua origem até os guerim, estrangeiros, que passaram a morar, habitar, conviver e comportar-se com e como judeus.
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17. TACH’LIS, NA PRÁTICA
A rigidez na conversão e o abandono de atitudes mais pragmáticas são nitidamente um
reflexo de sentimentos de insegurança e falta de controle sobre os destinos do judaísmo. A
literatura rabínica trata a questão da conversão com toda a sua riqueza e “diversidade”.
• Não há a expectativa atual de uma fidelidade básica que seja absoluta.
• Vejamos os termos usados para distinguir as diversas atitudes dos conversos:
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18. 1) Guer Toshav (prosélito residente) – aquele que, para adquirir cidadania na Palestina,
renunciava à idolatria (Gitt. 57b);
2) Guer Sheker (prosélito insincero) – aquele que ocultava a preservação de costumes e
crenças de sua fé de origem;
3) Guer Tzedek (prosélito justo) – aquele que se convertia com conhecimento do
judaísmo, com sinceridade e com compromisso;
4) Guer G’erurim (um converso autor realizado) – não formalmente admitido e convertido,
mas que é recebido informalmente pela comunidade (Av. Zara 3b);
5) Guer Ariot (prosélito por medo) (Hull 3b) – aquele que é pressionado direta ou
indiretamente para a conversão. O exemplo clássico são os “guerei Mordechai ve-Esther”
– conversos de Esther (Esther VIII, 17);
6) Guer Chamolot (prosélito por sonho) – converso por conselho místico, por sonho ou por
interpretador de sonhos (San. 85b);
7) Guerin To’in (prosélitos em erro) – conversos que não seguem os direcionamentos do
judaísmo mesmo sem traí-los por outros preceitos (Iev. 25a)
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19. Essa variedade de casos mostra algo interessante:
• Há diferentes tipos de guer: Eles não são apenas a categoria dos “justos”, dos
prosélitos, mas toda a gama mencionada acima. Até mesmo o guer sheker – o
prosélito mentiroso e manipulador – é um guer. É óbvio que, se detectada a
malícia, aqueles responsáveis pela conversão devem impedi-la.
• Mas é importante perceber que esses estilos de guer são conhecidos apenas depois do
ato de conversão formal. Até então, todos os guerim terão que se apresentar como
candidatos a guer tzedek (justos) ou no mínimo guer toshav (residentes).
• É óbvio que em casos patéticos em que processos maliciosos sejam detectados por
um rabino, este deve se envolver até o ponto de se negar a oficiar tal ato.
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20. É fundamental ter seriedade e compromisso nessa questão. O processo de conversão é
exigente no que diz respeito ao comprometimento, participação, doação, questionamento
emocional, intelectual e espiritual.
• Há conversos justos que não produzirão uma continuidade judaica e há conversos
mentirosos que nos trarão Rabi Akivas e Rabi Meirs*. O problema não são os conversos,
o problema são os judeus.
• O custo é o mais difícil que existe para um mortal: reconhecer que não se tem controle
sob processos dessa ordem. As conversões vão continuar gerando conversos justos, e
todo o tipo de guerim. Mas se há custos, há benefícios e isto diz respeito às surpresas e
às bênçãos.
* Rabi Akiva é considerado por muitos o maior de todos os rabinos no judaísmo. Rabi Meir Báal Hanês foi um dos maiores (sábios da época
da Mishná), aluno de Rabi Akiva. Nossos sábios determinaram que tudo o que está escrito na Mishná sem estar associado a algum nome foi
falado por ele.
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