1) O documento discute o papel das ciências da religião no mundo pluralista atual, caracterizado por grande diversidade religiosa.
2) Argumenta-se que as ciências da religião podem ajudar a explicar essa diversidade e mediar o diálogo entre teologias e o mundo exterior às religiões.
3) Defende-se que as ciências da religião devem ter um compromisso com a transformação do mundo, unindo o melhor da teologia e da política.
Tcc o mito e sua relevância no ensino religiosoluciano
Este documento discute a contribuição dos mitos para a educação humana. Em três frases:
1) Os mitos surgiram como forma primitiva de explicar fenômenos da natureza e questões existenciais, e contribuíram para a evolução cultural da humanidade.
2) O documento argumenta que é importante estudar os mitos para compreender suas origens, estruturas e significados, e como eles podem ser usados no ensino religioso.
3) Finalmente, o autor defende que o ensino religioso deve promover o diálogo
Este boletim eletrônico semanal discute (1) a contribuição única de José Herculano Pires para o desenvolvimento do espiritismo, entendendo-o como uma filosofia viva em diálogo com outras correntes de pensamento; (2) uma mensagem sobre evitar contendas e buscar a humildade no serviço; (3) as funções e significados de um centro espírita.
O objetivo deste artigo é entender algumas implicações da relação ao longo da
história entre Filosofia e a fé. Propondo uma análise cuidadosa para que
entendamos os exageros e também o menosprezo da influência da Filosofia sobre a
fé e da fé sobre a Filosofia.
Este documento discute aspectos positivos e negativos do atual movimento de batalha espiritual na Igreja Evangélica brasileira. Entre os positivos, aponta que o movimento responde à tendência atual de redescoberta espiritual no mundo e força uma releitura bíblica sobre o tema. Como negativo, aponta que há o risco de se negligenciar fatores históricos e sociais, além de se confiar demais nas próprias percepções espirituais. O autor defende um discernimento cuidados
tcc pós graduação artigo ensino religioso Manoel Colares 2016 0_344155MANOEL R. C. SILVA
Esse trabalho foi realizado com muita dedicação e carinho, onde examinamos a questão do ensino religioso na escola pública brasileira. Um grande abraço a todos e bom proveito.
Este documento discute o papel do Espiritismo na atualidade. Primeiro, convida o leitor a refletir sobre o que o Espiritismo representa em sua própria vida. Em seguida, discute como o Espiritismo promove o desenvolvimento mental ao nos permitir novas perspectivas sobre a vida, a morte e a evolução espiritual. Finalmente, ressalta que cada um recebe os ensinamentos de acordo com sua capacidade atual de compreensão.
Tcc o mito e sua relevância no ensino religiosoluciano
Este documento discute a contribuição dos mitos para a educação humana. Em três frases:
1) Os mitos surgiram como forma primitiva de explicar fenômenos da natureza e questões existenciais, e contribuíram para a evolução cultural da humanidade.
2) O documento argumenta que é importante estudar os mitos para compreender suas origens, estruturas e significados, e como eles podem ser usados no ensino religioso.
3) Finalmente, o autor defende que o ensino religioso deve promover o diálogo
Este boletim eletrônico semanal discute (1) a contribuição única de José Herculano Pires para o desenvolvimento do espiritismo, entendendo-o como uma filosofia viva em diálogo com outras correntes de pensamento; (2) uma mensagem sobre evitar contendas e buscar a humildade no serviço; (3) as funções e significados de um centro espírita.
O objetivo deste artigo é entender algumas implicações da relação ao longo da
história entre Filosofia e a fé. Propondo uma análise cuidadosa para que
entendamos os exageros e também o menosprezo da influência da Filosofia sobre a
fé e da fé sobre a Filosofia.
Este documento discute aspectos positivos e negativos do atual movimento de batalha espiritual na Igreja Evangélica brasileira. Entre os positivos, aponta que o movimento responde à tendência atual de redescoberta espiritual no mundo e força uma releitura bíblica sobre o tema. Como negativo, aponta que há o risco de se negligenciar fatores históricos e sociais, além de se confiar demais nas próprias percepções espirituais. O autor defende um discernimento cuidados
tcc pós graduação artigo ensino religioso Manoel Colares 2016 0_344155MANOEL R. C. SILVA
Esse trabalho foi realizado com muita dedicação e carinho, onde examinamos a questão do ensino religioso na escola pública brasileira. Um grande abraço a todos e bom proveito.
Este documento discute o papel do Espiritismo na atualidade. Primeiro, convida o leitor a refletir sobre o que o Espiritismo representa em sua própria vida. Em seguida, discute como o Espiritismo promove o desenvolvimento mental ao nos permitir novas perspectivas sobre a vida, a morte e a evolução espiritual. Finalmente, ressalta que cada um recebe os ensinamentos de acordo com sua capacidade atual de compreensão.
Forum dialogo na assembleia legislativa, fala de gilbrazGilbraz Aragão
O documento discute a importância do diálogo inter-religioso na era da globalização e urbanização. Ele argumenta que as religiões precisam ultrapassar a lógica da identidade e buscar uma ética global compartilhada que una as pessoas. Também descreve as atividades do Observatório Transdisciplinar das Religiões na Universidade Católica de Pernambuco para promover o entendimento entre tradições religiosas.
O projeto franciscano de vida / Frei Aldir Crocoli, OFMcapEugenio Hansen, OFS
Este documento discute o projeto de vida franciscano e a Regra não Bulada de São Francisco. [1] A Regra não Bulada reflete o desenvolvimento do movimento franciscano ao longo de 12 anos e foi escrita coletivamente, não apenas por Francisco. [2] Ela cresceu gradualmente à medida que novas necessidades surgiam, com contribuições feitas anualmente nos Capítulos Gerais. [3] A compreensão atual da Regra é mais rica do que interpretações tradicionais, revelando melhor o espírito original do movimento
Aulas de Disciplina: "História do Ateísmo"Jerbialdo
SLIDES: Aulas de Disciplina: "História do Ateísmo"
Docente: Ricardo Oliveira da Silva
UFMS - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (Campus Nova Andradina)
O documento descreve a história de Abellardo Ramez II, um homem que passou por um transplante de coração e desde então passou a sentir emoções e memórias que não eram suas. Ele descobre que o coração doado pertencia a uma mulher chamada Verônica, que sonhava acordada e acreditava poder visitar outros tempos. Ao conhecer os pais de Verônica, Abellardo passa a entender melhor os sentimentos que o afetavam desde a operação.
O documento apresenta um resumo dos ensinamentos teosóficos, começando com uma introdução sobre a unidade das religiões e a existência de uma sabedoria divina comum a todas elas. Em seguida, descreve brevemente os sete planos da criação, a reencarnação, o karma e outros princípios centrais da filosofia teosófica.
Programação da Disciplina: História do AteísmoJerbialdo
Este documento descreve um curso de História do Ateísmo oferecido na Universidade de Nova Andradina no primeiro semestre de 2019. O curso é ministrado pelo professor Ricardo Oliveira da Silva e aborda o desenvolvimento histórico do ateísmo no Ocidente desde a Grécia Antiga até a atualidade, com ênfase na análise de perspectivas filosóficas e científicas.
O espiritismo kardecista sem dúvida alguma possui um espaço privilegiado dentro do panteão de crenças existentes no Brasil. Tal espaço foi galgado e construído ao longo do século XX a partir de uma série de fenômenos que podem ser resgatados e melhor compreendidos a partir da figura do médium mais popular da história do espiritismo brasileiro, Francisco Cândido Xavier – Chico Xavier.
O artigo analisa o fenômeno de Chico Xavier e seu papel na cultura e sociedade brasileira. Chico Xavier se tornou a principal referência do espiritismo no Brasil devido à sua obra mediúnica e trajetória de vida, que sintetizou os paradigmas culturais do "santo" e do "caxias", influenciando as práticas e visão do espiritismo kardecista no século XX.
Estudo sobre o verdadeiro significado bíblico do InfernoRicardo Nakashima
Este documento analisa os antecedentes históricos e filosóficos da doutrina do inferno no cristianismo, especialmente na concepção grega e judaica. Aborda como a mitologia grega influenciou o pensamento cristão através da figura de Hades, e como os judeus desenvolveram a noção de Sheol como o lugar dos mortos, dividido em compartimentos para bons e maus.
1. O documento apresenta a vida e obra de Orígenes, um importante teólogo e filósofo cristão do século II-III d.C.
2. Orígenes nasceu em Alexandria no ano 185 d.C. e se tornou diretor da escola catequética da cidade aos 18 anos, onde ensinou e escreveu diversos trabalhos.
3. Sua obra mais importante foi "Sobre os Princípios", onde ele buscou fazer uma síntese entre filosofia e fé cristã, utilizando conceitos filosóficos
1) O documento apresenta o prefácio de uma nova edição em português de um livro sobre a história do pensamento filosófico dos últimos mil anos e sua influência no pensamento atual.
2) O livro foi publicado originalmente em português em 1983 e agora está sendo republicado com uma tradução revisada e novo projeto gráfico.
3) O prefácio argumenta que o livro é um clássico valioso dentro de sua área devido à sua alta qualidade e que merece ser revitalizado e estar disponível novamente.
O documento apresenta 20 questões sobre conceitos fundamentais da filosofia, como os principais fatores que levaram ao surgimento da filosofia, a definição de mito, os pré-socráticos, características dos sofistas, a distinção platônica entre mundo sensível e inteligível, correntes como empirismo e existencialismo, além de conceitos como ética, política e teoria do conhecimento. As questões buscam identificar qual a alternativa correta para cada conceito ou corrente filosófica abordada.
BERTRAND RUSSELL: Ateísmo, Agnosticismo e Filosofia Analítica no Século XX (R...Jerbialdo
Resumo:
Este trabalho apresenta o surgimento e o significado do “ateísmo público” e do “agnosticismo filosófico” do inglês Bertrand Russell (1872-1970) a partir dos textos que ele produziu particularmente na década de 1890 e de 1920. Para realizar esse objetivo, optei por destacar no artigo: 1) o debate historiográfico sobre a identificação do autor como ateu e agnóstico; 2) as origens de sua descrença religiosa no cenário filosófico inglês da década de 1890 e as críticas que direcionou às doutrinas e instituições religiosas nos anos 1920; 3) avaliações sobre o ateísmo e o agnosticismo do pensador britânico. Com base nestes pontos, espero evidenciar a contribuição desse filósofo para a história das ideias sobre ateísmo e agnosticismo.
Referência/Crédito: Ricardo Oliveira da Silva
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1274-9003
DOI: https://doi.org/10.30612/frh.v22i40.13266
( Espiritismo) # - nadja c vale - reflexoes à luz do espiritismoRoberto Mac
I. Ao codificar a Doutrina Espírita, Kardec fez muito mais do que apenas organizar os ensinamentos espíritas - ele sintetizou vasto material de diferentes origens em uma estrutura coerente e didática.
II. Kardec teve um papel fundamental não apenas como codificador, mas também como educador filosófico, fazendo as perguntas certas que anteciparam descobertas científicas e esclareceram questões humanas.
III. O método de Kardec de sistematizar o conhecimento espírita de
O documento discute o movimento Nova Era, apresentando seus conceitos centrais como o panteísmo, o relativismo moral e a crença de que o homem pode se salvar a si mesmo através de rituais místicos. Também aborda as principais fontes usadas por Dan Brown em seu livro Código Da Vinci para defender uma visão gnóstica da história do cristianismo.
Ateísmo no Brasil (Paula Monteiro/ Eduardo Dullo)Jerbialdo
O documento discute a invisibilidade do ateísmo no Brasil. Apesar do aumento dos brasileiros sem religião segundo o censo de 2010, o ateísmo como doutrina política permanece pouco estudado. O texto analisa a tentativa fracassada da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos de lançar uma campanha ateísta nos transportes públicos, que foi rejeitada. Isso revela que o ateísmo é visto socialmente como uma escolha religiosa entre outras, e seus militantes como uma minoria fundamentalista.
O documento descreve a trajetória de vida e carreira de Jorge Mario Bergoglio, desde seu nascimento na Argentina até se tornar o Papa Francisco. Detalha sua educação, vocação religiosa como jesuíta, cargos ocupados na Igreja Católica e habilidades retóricas que o levaram ao papado.
1) O documento discute a evolução da sociedade e da religião, com a população mundial crescendo mas menos pessoas criativas. 2) A mecanização substitui o homem inovador em muitas áreas, enquanto a falta de liderança política leva ao aparecimento de ditaduras. 3) Einstein argumenta que a religião cósmica, que vê a ordem no universo, é a forma mais elevada de religião e inspira a pesquisa científica.
1) O documento apresenta um plano de aula para o curso de Filosofia da Religião I.
2) Aborda conceitos como religião, filosofia, revelação e o relacionamento entre fé e razão.
3) Discutem-se questões como o que é religião, como pode ser objeto da filosofia, como justificar a religião perante a razão.
O documento descreve a história da religião no Brasil em 4 partes. A primeira parte analisa a Igreja Católica no período colonial, quando tinha grande influência sobre a educação e a vida diária das pessoas. A segunda parte examina a Igreja no período imperial, quando continuou sendo a religião oficial do Estado brasileiro. A terceira parte discute o fim do regalismo e a separação entre Igreja e Estado após a proclamação da República. A quarta parte aborda os desenvolvimentos da Igreja Católica no
1) A religião pode levar ao dogmatismo e à ignorância, enquanto a religiosidade é um sentimento inato ligado à fé e ao mistério.
2) No Brasil, o sincretismo religioso promoveu a fusão de elementos das três principais culturas, tornando a religiosidade mais espiritualista do que dogmática.
3) É necessário aliar o conhecimento espírita à prática para que a teoria e a prática estejam integradas e o anseio por transcendência seja preenchido.
Forum dialogo na assembleia legislativa, fala de gilbrazGilbraz Aragão
O documento discute a importância do diálogo inter-religioso na era da globalização e urbanização. Ele argumenta que as religiões precisam ultrapassar a lógica da identidade e buscar uma ética global compartilhada que una as pessoas. Também descreve as atividades do Observatório Transdisciplinar das Religiões na Universidade Católica de Pernambuco para promover o entendimento entre tradições religiosas.
O projeto franciscano de vida / Frei Aldir Crocoli, OFMcapEugenio Hansen, OFS
Este documento discute o projeto de vida franciscano e a Regra não Bulada de São Francisco. [1] A Regra não Bulada reflete o desenvolvimento do movimento franciscano ao longo de 12 anos e foi escrita coletivamente, não apenas por Francisco. [2] Ela cresceu gradualmente à medida que novas necessidades surgiam, com contribuições feitas anualmente nos Capítulos Gerais. [3] A compreensão atual da Regra é mais rica do que interpretações tradicionais, revelando melhor o espírito original do movimento
Aulas de Disciplina: "História do Ateísmo"Jerbialdo
SLIDES: Aulas de Disciplina: "História do Ateísmo"
Docente: Ricardo Oliveira da Silva
UFMS - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (Campus Nova Andradina)
O documento descreve a história de Abellardo Ramez II, um homem que passou por um transplante de coração e desde então passou a sentir emoções e memórias que não eram suas. Ele descobre que o coração doado pertencia a uma mulher chamada Verônica, que sonhava acordada e acreditava poder visitar outros tempos. Ao conhecer os pais de Verônica, Abellardo passa a entender melhor os sentimentos que o afetavam desde a operação.
O documento apresenta um resumo dos ensinamentos teosóficos, começando com uma introdução sobre a unidade das religiões e a existência de uma sabedoria divina comum a todas elas. Em seguida, descreve brevemente os sete planos da criação, a reencarnação, o karma e outros princípios centrais da filosofia teosófica.
Programação da Disciplina: História do AteísmoJerbialdo
Este documento descreve um curso de História do Ateísmo oferecido na Universidade de Nova Andradina no primeiro semestre de 2019. O curso é ministrado pelo professor Ricardo Oliveira da Silva e aborda o desenvolvimento histórico do ateísmo no Ocidente desde a Grécia Antiga até a atualidade, com ênfase na análise de perspectivas filosóficas e científicas.
O espiritismo kardecista sem dúvida alguma possui um espaço privilegiado dentro do panteão de crenças existentes no Brasil. Tal espaço foi galgado e construído ao longo do século XX a partir de uma série de fenômenos que podem ser resgatados e melhor compreendidos a partir da figura do médium mais popular da história do espiritismo brasileiro, Francisco Cândido Xavier – Chico Xavier.
O artigo analisa o fenômeno de Chico Xavier e seu papel na cultura e sociedade brasileira. Chico Xavier se tornou a principal referência do espiritismo no Brasil devido à sua obra mediúnica e trajetória de vida, que sintetizou os paradigmas culturais do "santo" e do "caxias", influenciando as práticas e visão do espiritismo kardecista no século XX.
Estudo sobre o verdadeiro significado bíblico do InfernoRicardo Nakashima
Este documento analisa os antecedentes históricos e filosóficos da doutrina do inferno no cristianismo, especialmente na concepção grega e judaica. Aborda como a mitologia grega influenciou o pensamento cristão através da figura de Hades, e como os judeus desenvolveram a noção de Sheol como o lugar dos mortos, dividido em compartimentos para bons e maus.
1. O documento apresenta a vida e obra de Orígenes, um importante teólogo e filósofo cristão do século II-III d.C.
2. Orígenes nasceu em Alexandria no ano 185 d.C. e se tornou diretor da escola catequética da cidade aos 18 anos, onde ensinou e escreveu diversos trabalhos.
3. Sua obra mais importante foi "Sobre os Princípios", onde ele buscou fazer uma síntese entre filosofia e fé cristã, utilizando conceitos filosóficos
1) O documento apresenta o prefácio de uma nova edição em português de um livro sobre a história do pensamento filosófico dos últimos mil anos e sua influência no pensamento atual.
2) O livro foi publicado originalmente em português em 1983 e agora está sendo republicado com uma tradução revisada e novo projeto gráfico.
3) O prefácio argumenta que o livro é um clássico valioso dentro de sua área devido à sua alta qualidade e que merece ser revitalizado e estar disponível novamente.
O documento apresenta 20 questões sobre conceitos fundamentais da filosofia, como os principais fatores que levaram ao surgimento da filosofia, a definição de mito, os pré-socráticos, características dos sofistas, a distinção platônica entre mundo sensível e inteligível, correntes como empirismo e existencialismo, além de conceitos como ética, política e teoria do conhecimento. As questões buscam identificar qual a alternativa correta para cada conceito ou corrente filosófica abordada.
BERTRAND RUSSELL: Ateísmo, Agnosticismo e Filosofia Analítica no Século XX (R...Jerbialdo
Resumo:
Este trabalho apresenta o surgimento e o significado do “ateísmo público” e do “agnosticismo filosófico” do inglês Bertrand Russell (1872-1970) a partir dos textos que ele produziu particularmente na década de 1890 e de 1920. Para realizar esse objetivo, optei por destacar no artigo: 1) o debate historiográfico sobre a identificação do autor como ateu e agnóstico; 2) as origens de sua descrença religiosa no cenário filosófico inglês da década de 1890 e as críticas que direcionou às doutrinas e instituições religiosas nos anos 1920; 3) avaliações sobre o ateísmo e o agnosticismo do pensador britânico. Com base nestes pontos, espero evidenciar a contribuição desse filósofo para a história das ideias sobre ateísmo e agnosticismo.
Referência/Crédito: Ricardo Oliveira da Silva
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1274-9003
DOI: https://doi.org/10.30612/frh.v22i40.13266
( Espiritismo) # - nadja c vale - reflexoes à luz do espiritismoRoberto Mac
I. Ao codificar a Doutrina Espírita, Kardec fez muito mais do que apenas organizar os ensinamentos espíritas - ele sintetizou vasto material de diferentes origens em uma estrutura coerente e didática.
II. Kardec teve um papel fundamental não apenas como codificador, mas também como educador filosófico, fazendo as perguntas certas que anteciparam descobertas científicas e esclareceram questões humanas.
III. O método de Kardec de sistematizar o conhecimento espírita de
O documento discute o movimento Nova Era, apresentando seus conceitos centrais como o panteísmo, o relativismo moral e a crença de que o homem pode se salvar a si mesmo através de rituais místicos. Também aborda as principais fontes usadas por Dan Brown em seu livro Código Da Vinci para defender uma visão gnóstica da história do cristianismo.
Ateísmo no Brasil (Paula Monteiro/ Eduardo Dullo)Jerbialdo
O documento discute a invisibilidade do ateísmo no Brasil. Apesar do aumento dos brasileiros sem religião segundo o censo de 2010, o ateísmo como doutrina política permanece pouco estudado. O texto analisa a tentativa fracassada da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos de lançar uma campanha ateísta nos transportes públicos, que foi rejeitada. Isso revela que o ateísmo é visto socialmente como uma escolha religiosa entre outras, e seus militantes como uma minoria fundamentalista.
O documento descreve a trajetória de vida e carreira de Jorge Mario Bergoglio, desde seu nascimento na Argentina até se tornar o Papa Francisco. Detalha sua educação, vocação religiosa como jesuíta, cargos ocupados na Igreja Católica e habilidades retóricas que o levaram ao papado.
1) O documento discute a evolução da sociedade e da religião, com a população mundial crescendo mas menos pessoas criativas. 2) A mecanização substitui o homem inovador em muitas áreas, enquanto a falta de liderança política leva ao aparecimento de ditaduras. 3) Einstein argumenta que a religião cósmica, que vê a ordem no universo, é a forma mais elevada de religião e inspira a pesquisa científica.
1) O documento apresenta um plano de aula para o curso de Filosofia da Religião I.
2) Aborda conceitos como religião, filosofia, revelação e o relacionamento entre fé e razão.
3) Discutem-se questões como o que é religião, como pode ser objeto da filosofia, como justificar a religião perante a razão.
O documento descreve a história da religião no Brasil em 4 partes. A primeira parte analisa a Igreja Católica no período colonial, quando tinha grande influência sobre a educação e a vida diária das pessoas. A segunda parte examina a Igreja no período imperial, quando continuou sendo a religião oficial do Estado brasileiro. A terceira parte discute o fim do regalismo e a separação entre Igreja e Estado após a proclamação da República. A quarta parte aborda os desenvolvimentos da Igreja Católica no
1) A religião pode levar ao dogmatismo e à ignorância, enquanto a religiosidade é um sentimento inato ligado à fé e ao mistério.
2) No Brasil, o sincretismo religioso promoveu a fusão de elementos das três principais culturas, tornando a religiosidade mais espiritualista do que dogmática.
3) É necessário aliar o conhecimento espírita à prática para que a teoria e a prática estejam integradas e o anseio por transcendência seja preenchido.
1) O documento discute o conceito de religião e como as ciências da religião procuram entendê-la de forma objetiva, analisando crenças, rituais, organizações e experiências religiosas.
2) A religião pode ser definida como a relação entre o homem e poderes transcendentes, seja pessoais ou impessoais, que atuam no mundo. O sagrado é um elemento central da experiência religiosa.
3) Mitos religiosos procuram explicar questões fundamentais sobre a origem da humanidade e do mundo de forma metaf
O documento discute a espiritualidade mundial ao longo da história, dividindo-a em três fases principais: 1) A fase das explicações sagradas, 2) A fase das explicações racionais que substituíram as religiosas, 3) A fase pós-moderna da ressacralização da sociedade. Ele também aborda os desafios da igreja na pós-modernidade.
O documento discute a teologia do pluralismo religioso, apresentando diferentes perspectivas como exclusivismo, inclusivismo e pluralismo. O pluralismo religioso surge como uma característica da sociedade pós-moderna e líquida e defende a validade de todas as religiões. A teologia do pluralismo busca interpretar o pluralismo religioso por meio do diálogo inter-religioso.
O documento apresenta informações sobre direitos autorais de uma obra disponibilizada gratuitamente para uso parcial em pesquisas acadêmicas e estudos, com o objetivo de oferecer conhecimento de forma acessível. É proibida a venda ou uso comercial do conteúdo. A organização responsável acredita que o conhecimento deve ser livre para todos.
1) O autor diz que todos os temas podem ser tratados de maneira filosófica, questionando ideias aceitas e buscando respostas racionais.
2) O texto afirma que a filosofia não tem um objeto próprio, questionando todas as respostas dadas, sejam elas científicas, religiosas ou de senso comum.
3) O papel principal do filósofo, segundo o autor, é questionar o que já está dado como resposta e procurar enxergar com clareza através da razão.
Esta carta encíclica do Papa João Paulo II discute as relações entre fé e razão. O Papa argumenta que a fé e a razão são como duas asas que permitem ao espírito humano elevar-se para contemplar a verdade. Ele expressa preocupação de que a razão moderna tenha se concentrado demais no homem como objeto de estudo e esquecido de orientar a pesquisa para o ser. Isso levou a formas de agnosticismo, relativismo e ceticismo que minam a busca pela verdade. O Papa deseja reafirm
O documento apresenta uma introdução à disciplina de Cultura Religiosa na universidade, destacando a importância do estudo plural das religiões e dos valores ético-cristãos. O professor ressalta que o objetivo não é catequese, mas sim reflexão madura sobre as religiões e sua influência na vida das pessoas. O texto também fornece exemplos da presença da religião no cotidiano e nas diversas áreas do conhecimento humano.
Este documento discute diversos tópicos relacionados à religiosidade e espiritualidade, incluindo: 1) Grupo de estudos sobre transdisciplinaridade e diálogo entre culturas e religiões; 2) Simpósio internacional sobre desafios do pluralismo religioso; 3) Fórum inter-religioso com sessões de diálogo; 4) Observatório transdisciplinar das religiões na internet; 5) Ensino religioso e modelos de ensino; 6) Pluralismo religioso e identidades culturais; 7) Espiritualidade e ecologia
O documento discute o pluralismo religioso de três perspectivas: 1) Ele surge de uma intuição religiosa antiga de que as grandes religiões são respostas diferentes à mesma realidade transcendente; 2) Figuras como Gandhi e o Dalai Lama defenderam essa visão como base para a paz; 3) No entanto, críticos apontam que qualquer teoria está enraizada em um contexto histórico particular e não é neutra.
O documento descreve a Filosofia Medieval na Europa entre os séculos V e XV, quando a Igreja Católica teve grande influência. Os principais temas filosóficos eram a relação entre razão e fé, a existência e natureza de Deus, e os limites do conhecimento humano. Filósofos como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino procuraram harmonizar a filosofia greco-romana com a doutrina cristã.
1. O documento é um resumo de uma pesquisa sobre ateísmo realizada por Gustavo Henrique J. S. Hjort em 2015.
2. A pesquisa analisou a história do ateísmo, as razões que levam alguém a ser ateu, e citou alguns expoentes famosos do ateísmo.
3. Os principais achados da pesquisa são que o ateísmo engloba pessoas que nunca estiveram em uma religião e as que deixaram, e que a escolha pelo ateísmo ocorre quando se lida com a mortalidade
O projeto trata sobre o problema da fé e da razão no Renascimento. Ele será realizado por um aluno de Filosofia em quatro aulas que abordarão a diferença entre teocentrismo e antropocentrismo, as visões de Santo Agostinho sobre fé e razão, e como essas questões se desenvolveram no contexto do Renascimento.
- João Manuel Duque, Teologia das religiões.
- João Manuel Duque, Textos e identidades
- Jacques Derrida, L´écriture et la difference (Paris: Seul, 1967), 99-116.
O documento discute a relação entre evangelho e cultura. Brevemente, define evangelho como o relato da vida, história e profecia de Jesus Cristo e cultura como os conhecimentos, crenças, arte, leis e costumes de uma sociedade. Também analisa como culturas locais podem entrar em choque com princípios bíblicos se forem muito apegadas à tradição, mas que o evangelho só combate o que confronta diretamente a Bíblia e não tem interesse em causar impactos negativos na sociedade.
O documento discute perspectivas e desafios para a educação teológica nas próximas décadas no Brasil. O autor descreve como era a educação teológica 20 e 10 anos atrás e como é hoje. Ele acredita que, se o processo democrático e a liberdade das instituições permanecerem, daqui a 10 anos haverá maior diversidade religiosa nos cursos de teologia, com convivência harmoniosa entre diferentes grupos cristãos e não-cristãos.
A história, a relevância social
e o desenvolvimento da teologia.pdfLeandroFernandes17198
1) O artigo analisa a história, o desenvolvimento e a relevância social da teologia ao longo do tempo.
2) A teologia teve momentos de maior e menor importância dependendo de como era vista pela sociedade em cada época.
3) No século 20, a teologia ganhou mais relevância na América Latina à medida que teólogos passaram a refletir sobre a realidade social da região.
Semelhante a Aula inaugural de marcelo barros ciências da religião unicap (20)
A área de ciências da religião no brasil 2023.ppsxGilbraz Aragão
O documento discute o campo das Ciências da Religião no Brasil. Ele descreve como as Ciências da Religião surgiram para estudar historicamente, compreender e investigar sistematicamente as religiões e experiências religiosas ao longo do tempo, ajudando a esclarecer experiências místicas e traduzir conhecimentos religiosos para o diálogo. O documento também discute vários métodos e abordagens utilizadas pelas Ciências da Religião, incluindo métodos empíricos, comparativos e classificatórios.
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O documento discute os principais tópicos sobre religião e espiritualidade, incluindo a história, distribuição geográfica, deidades, textos sagrados, rituais, crenças sobre vida e morte, ética, diálogos e conflitos entre tradições. Faz referência ao pensamento de Panikkar sobre conceitos como equivalentes homeomórficos e hermenêutica diatópica.
LIBERDADE DE RELIGIÃO E DE CONSCIÊNCIA.ppsxGilbraz Aragão
O documento discute a participação de um observatório transdisciplinar de religiões em eventos da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre liberdade religiosa e direitos humanos. O observatório faz parte de uma coalizão que defende a laicidade do estado, a diversidade religiosa e a proteção de grupos vulneráveis. Na Assembleia da OEA no Peru, a coalizão se opôs a vozes tradicionalistas que desrespeitam direitos trabalhistas, ambientais e de grupos marginalizados.
A tese analisa a história e o debate epistemológico da Ciência da Religião no Brasil desde sua introdução até os dias atuais. A pesquisa mapeia como o termo "epistemologia" tem sido usado nesse debate de forma instável e heterogênea, prolongando problemas teóricos não resolvidos na área. A análise busca oferecer subsídios para superar tais impasses conceituais.
1. O documento descreve uma pesquisa sobre casos de intolerância religiosa registrados na cidade do Recife entre 2014-2019.
2. A pesquisa utilizou métodos como revisão bibliográfica, análise de notícias em jornais locais e entrevistas para mapear os casos.
3. Foram construídos mapas temáticos localizando onde ocorreram casos de intolerância e de enfrentamento a ela na cidade.
O documento descreve os planos para o Museu Parque das Religiões em Olinda, Pernambuco. O museu terá como objetivo promover o diálogo inter-religioso e intercultural através de exposições e programas educativos sobre diferentes tradições religiosas na região. Ele será construído no local do antigo Convento dos Franciscanos e contará com tendas temáticas, anfiteatro, biblioteca e espaços para reflexão espiritual em meio à natureza.
O Observatório Transdisciplinar das Religiões no Recife é um projeto da UNICAP que analisa encontros e desencontros entre religiões na região através de grupos de estudo, eventos e um fórum inter-religioso. O projeto também contribui para a construção de um Parque das Religiões para apresentar a diversidade religiosa da região ao longo do tempo.
A exposição organizada pela Fundação Ética Mundial no Observatório Transdisciplinar das Religiões no Recife explora como as principais religiões mundiais podem promover a paz mundial e a ética global.
O documento descreve uma viagem pelo Nordeste brasileiro visitando locais de fé, observando a interação entre religião popular e modernidade. Descreve lugares onde o sincretismo religioso é forte, convivendo tradições indígenas e afro-brasileiras com o catolicismo. Também observa a competição entre igrejas católicas e evangélicas, e questiona se estamos caminhando para uma espiritualidade pós-religiosa.
Transdisciplinaridade, ciências da religião e ensino religiosoGilbraz Aragão
O documento discute a abordagem transdisciplinar no estudo das religiões, defendendo uma compreensão multidimensional que considere vários níveis de realidade. A transdisciplinaridade busca a unidade do conhecimento de forma a entender a complexidade dos fenômenos religiosos.
O Simpósio Nacional Ecumenismo e Missão discutiu como testemunhar a fé cristã em um mundo plural através de momentos de oração, debates e apresentações sobre a história do ecumenismo no Brasil e desafios atuais. Participaram diversas igrejas que aprovaram um documento comum enfatizando a cooperação ecumênica e o diálogo inter-religioso.
Esta resolução estabelece as diretrizes para o ensino religioso nas escolas públicas de Pernambuco, definindo os procedimentos para os conteúdos e habilitação dos professores, de acordo com os princípios de independência entre Estado e Igreja e liberdade religiosa. O ensino religioso terá caráter interconfessional, expressando a diversidade cultural e religiosa do Brasil, sem proselitismo. A formação docente deverá ocorrer preferencialmente em cursos de ciências da religião ou teologia.
O documento descreve a espiritualidade de Dom Helder Câmara. Ele era antes de tudo um místico cuja vida era absorvida por Deus. Sua mística era baseada na religiosidade popular nordestina e se expressava através de sua grande sensibilidade. O cerne de sua mística era o amor universal e a paz, sem ênfase no pecado.
Este documento apresenta o projeto do Parque das Religiões, um parque-museu inter-religioso em construção em Igarassu, Pernambuco. O parque terá como objetivo promover o diálogo entre diferentes religiões e oferecer um espaço para educação, reflexão e meditação sobre o fenômeno religioso de forma universal. Ele contará com salas temáticas, trilhas, auditórios e outras estruturas distribuídas em uma área natural de 5.000m2.
O que e religiao, agora. texto de gilbraz pro congresso religiao e cultura da...Gilbraz Aragão
O documento discute a natureza da experiência religiosa e como ela está mudando. O autor descreve uma experiência na infância que o levou a questionar sua fé e religião de forma mais crítica. Isso o inspirou a estudar teologia para entender melhor os valores e símbolos culturais do Nordeste brasileiro e como podem ser reinterpretados de forma mais humana.
O documento discute as conexões entre a obra Fausto de Goethe e as Ciências da Religião, especialmente a influência na concepção de sagrado de Mircea Eliade. Também aborda como a literatura pode inspirar a ciência e como o campo das Ciências da Religião é transdisciplinar, recebendo contribuições de diversas áreas.
O documento discute o ensino religioso no Brasil, abordando seus desafios, enfoques e perspectivas. Ele explora três modelos de ensino religioso, os eixos de conteúdo das ciências da religião e o papel do profissional de ensino religioso.
O documento descreve a história e objetivos do Espaço das Religiões, um centro cultural e museológico proposto para promover o diálogo inter-religioso em Pernambuco. Ele surgiu de discussões no Movimento de Cursilhos de Cristandade na década de 1980 e tem como objetivo educar sobre tradições religiosas e fomentar a convivência pluralista. O documento detalha a organização, localização e investimentos previstos para o espaço.
(1) O documento descreve o povo pobre que participa do Movimento Encontro de Irmãos, incluindo Dona Bel que reúne crianças para comemorar a cura milagrosa de seu filho e Dona Benedita que cria várias crianças sozinha. (2) O movimento se reúne em torno da Bíblia e liga a fé à vida e ao sofrimento do povo, realizando ações como pesquisas comunitárias e manifestações para resolver problemas. (3) Grandes encontros do movimento ocorrem para celebrar
Aula inaugural de marcelo barros ciências da religião unicap
1. 1
O papel das ciências da religião no mundo pluralista
Marcelo Barros
Contam que, em uma cidade do primeiro mundo, um
homem passeava em um balão dirigível e, a um determinado
momento, sentiu-se perdido e baixou o balão até uma altura
possível de se comunicar, viu um homem andando na estrada e
perguntou:
- Meu amigo, será que você pode me ajudar? Em meu
passeio, me perdi. E estou com um problema: tenho um
encontro importante às duas da tarde e, pelo que vejo, não vou
conseguir chegar. Será que você pode me dizer onde estou.
O rapaz respondeu:
- Claro que eu o ajudo. O senhor está em um balão
dirigível a 10 metros e meio de altura a 45 graus de latitude sul e
32 de longitude oeste.
Do balão, o homem respondeu:
- Muito obrigado, pela informação. Por acaso, você não
é teólogo?
O rapaz respondeu:
- Exatamente. Sou teólogo. Como o senhor descobriu?
- Muito fácil. Você só pode ser um teólogo. Aceita
ajudar, mas dá a informação de uma maneira tal que eu continuo
perdido do mesmo jeito e não sei o que fazer com a informação
que me deu.
2. 2
É verdade. O senhor tem razão. Mas, se eu não me
engano, eu também me arriscaria em dizer: o senhor só pode ser
político.
O outro riu e retrucou:
- Sou mesmo. Como é que o senhor adivinhou tão
rápido?
Foi a vez do rapaz responder:
- Facílimo. O senhor está perdido, não sabe de onde
veio, nem para onde vai. Nem por isso deixa de usar o dinheiro
do povo para passear. Promete coisas que já deveria saber que
não pode cumprir. Espera que outros resolvam seus problemas e
ainda encontra um jeito de dizer que eu sou culpado do senhor
continuar perdido... Só pode ser político.
Embora não pense que essas imagens caricaturadas
tanto do teólogo como do politico sejam justas com relação à
maioria das pessoas que exercem essas funções, eu me lembrei
dessa história porque vocês estão começando um período de
estudo de ciências da religião que, de certa forma, une em vocês,
o melhor do teólogo e o melhor do político. A tarefa de vocês é
dialogar com uma teologia que tenha utilidade concreta e
imediata para o mundo e uma política que tenha como objetivo
um mundo mais justo... Permitam-me a mim que sou um
permanente estudante de teologia e apenas admirador das
ciências da religião, conversar com vocês sobre como vejo o
papel das ciências da religião no horizonte do mundo atual e
principalmente dentro de uma universidade católica, como essa
na qual estamos. Como escolho o estilo provocativo, me sinto
livre de imaginar horizontes possíveis e lançar questões e
3. 3
possibilidades, para no final tentar amarrar alguma coisa. O
importante é refletirmos juntos. Minha provocação é só para
puxar conversa.
1 – Um olhar sobre a diversidade religiosa atual
Outro dia, soube de um dado que, como leigo no
assunto, me impressionou muito. Soube que no censo realizado
no Brasil em 2010, entre as perguntas que o recenseador devia
fazer a cada brasileiro, uma delas era: “Qual a sua religião?”. O
meu espanto foi que no final quando foram classificar as
respostas a essa pergunta, descobriram 35 mil respostas
diferentes. 35 mil possibilidades de dizer que religião cada um
segue no Brasil. Eles acharam demais e conseguiram sintetizar ou
agrupar em 500 respostas diferentes. Mas, mesmo assim, é
muito. É claro que não se tratam exatamente de 500 religiões
diferentes, menos ainda de 35 mil. São modalidades
diferenciadas sobre como as pessoas se colocam quando se trata
da pertença às religiões ou diante do fenômeno religioso.
É claro que podemos dizer que são tentativas de
respostas à busca mais profunda de dar sentido à vida. Quem
lida com religião, não lida somente com instituições e estruturas
antigas. Lida também e principalmente com formas como as
pessoas expressam sua busca de sentido para o viver tanto no
plano pessoal como coletivo. Não sei quantas religiões estariam
classificadas aí, mas vamos imaginar que cada uma delas
pudesse ter uma teologia para explicar e aprofundar sua visão
própria de Deus, da fé, e sua razão de ser e missão no mundo.
Essas teologias seriam uma visão a partir de dentro de cada uma
4. 4
e em si seriam dirigidas para os fiéis ou pessoas que têm
afinidade com cada uma.
Será que as ciências da religião poderiam explicar essa
diversidade e o lugar de cada uma delas para a assembleia dos
crentes de todas e dos que não seguem nenhuma? Será que as
ciências da religião conseguiriam mediar o diálogo entre o
mundo cultural, social e político, perdido no balão em que está
divagando, e a teologia que sempre corre o risco de dar
respostas corretas, mas que não servem concretamente para
nada nesse mundo de fora da cultura própria daquela religião?
Ainda considerando que seja assim, é claro que não é a mesma
coisa a resposta pelo sentido da vida de um intelectual que
acredita que os anaunaques, antigos deuses dos sumérios, eram
seres interplanetários que vieram ao mundo cinco mil anos antes
de nossa era e o sentido da vida de um grupo de moradores de
um morro do Rio de Janeiro, de Salvador ou do Recife, que tem a
cada dia de lidar com a vida e a morte, a sobrevivência e a
urgência de reafirmar sua dignidade humana ameaçada.
Nesse caso, ao lidar com a religião, seja ela uma
comunidade de Xangô, seja uma comunidade neopentecostal, as
ciências da religião estão lidando com um elemento importante
da resistência cultural e da expressão afetuosa das pessoas. O
fato de compreender e acompanhar as pessoas em seus
devaneios de amor (individuais ou coletivos) não nos tornam
ingênuos em aceitar instituições que usam o sagrado para
legitimar o seu poder, como nesses dias se pode ver tão
frequentemente nos jornais e televisões ou outras que exploram
economicamente as pessoas para fortalecer seu império
5. 5
econômico e tomam a religião como mercadoria e sua teologia
como negócio.
2 – Formas de compreender a função das ciências da
religião
A interdisciplinaridade e a tentativa de olhar de forma
mais ampla possível vai fazendo com que as fronteiras das
ciências não somente se cruzem, mas se relativizem. Tenho a
impressão de que a discussão sobre o próprio nome da disciplina
se se trata de Ciências das Religiões ou se se pode simplesmente
denominar “Ciência da religião” tem sido útil porque mostra uma
complementaridade de objetos de estudo e de métodos que se
somam e se interpenetram1.
Essa riqueza não impede a polêmica e certos mal
entendidos. Desde que nasceu a teologia da libertação foi
acusada por setores conservadores de Igrejas cristãs de ser
sociologia da religião e não teologia. Agora essa mesma acusação
se faz com a teologia do pluralismo religioso. Para esses setores
conservadores, isso representa uma acusação, como se fazer
ciências da religião fosse uma degradação, uma diminuição em
relação à teologia.
Talvez se possa dizer que, no século IV, Santo Agostinho,
ao fazer teologia a partir da filosofia platônica, fez ciência da
religião. Às vezes em seus textos o limite entre teologia e
filosofia é muito tênue. No século XIII, Santo Tomás de Aquino
fez o mesmo com a filosofia aristotélica. Hoje, uma teologia para
responder aos problemas concretos da humanidade tem de não
1
- Cf, MARCELO CAMURÇA, Ciências sociais e Ciências da Religião, Polêmicas e Interlocuções, São
Paulo, Paulinas, 2008, 0. 20.
6. 6
só dialogar, mas inserir-se junto com a sociologia, a antropologia
e outras ciências para aprofundar seu objeto de pesquisa e seu
caminho de elaboração.
Comumente se diria que a distinção entre teologia e
ciências da religião é que o objeto de estudo pode ser o mesmo,
mas o ponto de partida seria diverso. As ciências que estudam a
religião seriam o olhar leigo e de fora, enquanto a teologia
partiria da fé e seria um olhar a partir de dentro. Esse tipo de
visão parece ingênua porque imagina para a teologia uma fé
desvinculada de uma cultura concreta e desenraizada da história.
Seria como se existisse em estado puro algo chamado fé e não a
expressão da fé na cultura semita, a expressão ou as várias
expressões de fé em cada cultura humana, condicionada pelo
tempo e pelo espaço na qual ela é expressa.
Além disso, por outro lado, sempre houve na história
uma teologia confessional e chamemos, se quisermos, de cúria
ou de corte, mas sempre houve também uma teologia laical e
por excelência crítica que, em uma linha mais bíblica, não fala só
de Deus, nem da Igreja, mas da forma como as pessoas
vivenciam aquilo que a fé chama de reino de Deus ou projeto
divino no mundo. Não tem como objetivo provar ou defender
dogmas. Seu trabalho é construir metáforas, ou melhor,
descobri-las na realidade da vida cotidiana e nos acontecimentos
do mundo. Como forma estrutural de linguagem, a metáfora é
aberta e plural. Não é dogmática. Não tem a pretensão de dizer o
que é certo ou errado, mas de acompanhar a humanidade em
sua busca de sentido para a vida.
7. 7
Nunca ouvi ninguém de direita ou de esquerda, de
teologia aberta ou fechada que negasse a Dietrich Bonhoeffer o
título de um dos teólogos mais importantes da primeira metade
do século XX. Todos reconhecem que a teologia dele teve e tem
uma profunda influência na teologia evangélica e católica como
teologia da realidade e como um dos precursores do que depois,
na América Latina, se chamou teologia da libertação. Entretanto,
a teologia de Bonhoeffer é totalmente laical e secular. Em uma
de suas cartas, escritas na prisão para Eberhard Bethge, ele
retomou um conceito da filosofia do direito, formulado pelo
holandês Hugo Crócio no início do século XVII e o aplicou à
realidade social e política da sociedade de seu tempo. Ele
defendeu que “devemos viver com Deus como se não houvesse
Deus” (“etsi Deus non daretur”)2.
Temos aí teologia e ciências da religião, ao mesmo
tempo. Ele construiu toda sua teologia assim. Uma teologia
judaica e cristã faz isso a partir das fontes da revelação bíblica
lida histórica e culturalmente. Uma teologia hindu a partir das
tradições hindus. Uma teologia da tradição ioruba ou fon a partir
dessas culturas. Mas, essa teologia leiga, profética e livre se
insere em uma realidade eclesial e religiosa, mas até para ajudar
a instituição precisa da liberdade de pesquisa e de dialogar
verdadeiramente com as ciências do mundo. Por isso precisa das
ciências da religião.
Ofélia Pérez, diretora do Centro de Estudos das Ciências
da Religião em Havana me disse que até os anos 90, para alguém
22
- CF. D. BONHOEFFER, Resistência e Submissão, Cartas da prisão, São Leopoldo, Ed. Sinodal, varias
edições – trata-se da famosa carta de 30 de abril de 1944 (não tenho aquí a citação de páginas do libro).
8. 8
entrar no curso de ciências da religião na Universidade de
Havana, um dos requisitos era que a pessoa não tivesse religião.
Acreditava-se que só alguém ateu poderia ser suficientemente
isento para fazer uma sociologia ou antropologia do fenômeno
religioso ou fazer uma análise objetiva das diversas instituições
religiosas que existem em Cuba. Conforme ela me relatou, a
mudança não se deu por alguma norma da universidade ou do
governo. Foram as próprias pessoas que, ao pesquisarem se
envolviam com o objeto de pesquisa. Descobriram que o
problema não é o fato de se envolver e sim como e para que.
Um psicólogo que faz terapia de casal deve entrar na
relação, mas deve saber como e de que forma pode ajudar. O
médico que luta contra uma epidemia de doença tropical na
África tem de aceitar correr riscos para cumprir sua missão. Há
coisas que se compreendem melhor e se analisam mais
profundamente quando são vistas “de fora” e outras que só se
compreendem “de dentro”. Então parece que o problema não é
que a teologia vê a partir de dentro e em função de dentro,
enquanto as ciências da religião veem de fora e a partir de fora.
Possivelmente poderíamos dizer que as ciências da religião
teriam um olhar a partir da universidade – da
interdisciplinaridade e de um compromisso mais com o mundo e
as pessoas envolvidas nas religiões, como cidadãos e
construtores desse mundo.
3 – Convite para uma missão difícil, mas urgente
9. 9
“Até aqui os cientistas quiseram compreender o mundo.
O importante é transformá-lo”3, propôs Marx. Uma das coisas
mais difíceis de compreender é porque as religiões e tradições
espirituais nasceram, todas elas, para transformar o mundo, se
tornaram na história, não somente elementos de conservação,
mas de resistência e bloqueio à transformação. Até hoje, a
mística é algo sempre revolucionário no sentido de
transformador, mas a religião, quase por natureza, é elemento
de tradição e de apego ao passado e ao status quo. Marx chegou
a dizer que a religião é o suspiro da criatura oprimida, a alma de
um mundo sem coração, o ópio do povo”4.
Na América Latina, nas últimas décadas, alguns setores
de Igrejas cristãs e também de religiões negras e indígenas se
colocaram em um processo revolucionário. Na Bolívia, esse
processo novo se chama justamente “insurreição indígena”, no
Equador, “revolução cidadã” e na Venezuela, “processo
bolivariano”. E cada vez mais um grande número de estudiosos
desses processos chegam a conclusão que sem a participação
das bases ligadas às Igrejas e religiões autóctones nesses
processos sociais, dificilmente esse caminho levará a algum
resultado novo e transformador. Tanto por causa da importância
numérica e cultural da religião na América Latina, como pela
força mística do seu potencial revolucionário. Já em 1932, no
Peru, José Carlos Mariátegui, um dos mais importantes
intelectuais marxistas da América Latina, escrevia: “A força dos
3
- KARL MARX, na 11ª Tese sobre Fuerbach. Citado por NAYAR LOPEZ CASTELLANOS, Perspectivas del
Socialismo Latinoamericano en el siglo XXI, Havana, Ocean Sur, 2012, p. 101.
4
- Cf. KARK MARX, Critique de la Philosophie du Droit de Hegel, Introducción en Karl Marx et F. Engels,
Sur la Religion, Textes choisis, Paris, Ed. Sociales, 1960, p. 41.
10. 10
revolucionários não está na sua ciência, mas na sua fé, na sua
paixão, na sua vontade. É uma força religiosa, mística espiritual...
A emoção revolucionária... é uma emoção religiosa. As
motivações religiosas se deslocaram do céu para a terra. Elas não
são divinas, mas humanas e sociais”5.
E as revoluções sociais e políticas que partem das
comunidades indígenas e negras precisam desse potencial. Há 40
anos, foi a Teologia da Libertação que assumiu a tarefa de
inserir-se nos processos sociais da época e elaborar uma teoria a
partir da prática que pudesse ser útil na caminhada. Hoje, essa
contribuição teológica continua válida e atual, mas quem sabe se
para esses novos processos, seria mais uma plataforma de
ciências da religião que poderia cumprir essa tarefa profética –
interpelar continuamente as instituições religiosas sobre sua
função e ajuda-las a compreender melhor o que o mundo espera
delas.
Não pensem que estou pedindo para vocês se
desviarem do objetivo de suas pesquisas e agora se voltarem
para a política. Não. Estou propondo que ajudem as religiões a
recuperarem a dimensão revolucionária e transformadora de sua
fé. Isso tem um aspecto religioso mesmo e um aspecto social e
político que é urgente no nosso continente. E penso que as
ciências da religião podem sim cumprir um papel de nos ajudar a
descobrir como as religiões podem se renovar no seu potencial
místico e revolucionário.
5
- JOSÉ CARLOS MARIÁTEGUI, El Hombre y el Mito, El alma matinal, Lima, Biblioteca Amauta, 1970, p.
22.
11. 11
Se as tradições espirituais e religiosas voltarem a ser
laboratórios de utopias, as ciências da religião ajudariam as
religiões a discernir as utopias dignas desse nome como não
caminho – irrealizáveis e irreais, das utopias que tornam possível
o caminhar e embora não sejam realizáveis imediatamente, aqui
e agora, têm força mobilizadora e devem estar presentes no
nosso processo.
Na porta de uma casa em Havana li um cartaz que bem
se poderia aplicar às ciências das religiões se vocês aceitarem o
convite que fiz aqui: “Somos tão realistas que queremos o
impossível e por ele lutamos”.