Esta monografia analisa a visão filosófica de Pascal sobre a condição humana paradoxal entre a grandeza e a miséria. O trabalho está dividido em três capítulos que examinam a antropologia de Pascal, os limites do conhecimento humano e a constituição do "eu". O objetivo é investigar como o legado de Pascal sobre a natureza ambígua do homem permanece relevante.
O documento apresenta o projeto de dissertação de mestrado de Arlindo Nascimento Rocha sobre os paradoxos da condição humana na filosofia de Blaise Pascal. O trabalho analisará a relação entre miséria e grandeza humana nos Pensamentos de Pascal, abordando a antropologia, epistemologia e psicologia do homem paradoxal.
Este documento fornece um resumo da história do Espiritismo e de suas origens, desde Franz Mesmer e o magnetismo animal no século 18, passando pelas irmãs Fox e as mesas girantes no século 19, até a codificação da Doutrina Espírita por Allan Kardec na segunda metade do século 19, incluindo a publicação de seus 5 livros fundamentais e a chegada do Espiritismo no Brasil.
Este documento discute o maravilhoso, o sobrenatural e a superstição. Afirma que os fenômenos espíritas não são milagres ou sobrenaturais, mas têm explicações racionais baseadas em leis naturais. Também discute como o Espiritismo explica muitos fenômenos antes considerados sobrenaturais ou milagrosos, e distingue entre fatos que admite e crenças supersticiosas que não endossa.
1) O documento discute os pensamentos de filósofos modernos como Descartes e Pascal, descrevendo brevemente suas ideias e citando algumas de suas frases;
2) René Descartes acreditava que a curiosidade sobre o passado pode levar à ignorância do presente, enquanto Pascal via o homem como insignificante diante do universo infinito;
3) Immanuel Kant defendia que as ideias da razão pura podem ser mal interpretadas se abusadas, e que a razão e os sentidos são igualmente importantes para o conhecimento.
1) Este livro apresenta estudos sobre vidas sucessivas e reencarnação conduzidos por Albert de Rochas no final do século 19.
2) Rochas realizou experiências de regressão de memória sob hipnose que revelaram lembranças de vidas passadas, fornecendo evidências científicas para a teoria da reencarnação.
3) O livro discute crenças antigas sobre a imortalidade da alma, apresenta os estudos de Rochas e observações de fenômenos análogos, e responde a obje
1) O documento discute a necessidade de despertar espiritualmente em resposta à crise moderna e à mecanização do mundo.
2) Ele explica como a ciência mecanicista, as máquinas e o pensamento reducionista ameaçam a humanidade, levando à mecanização do espírito, adormecimento da alma e animalização do corpo.
3) Finalmente, argumenta que precisamos buscar nossa essência interior para desenvolver imunidade contra essas forças e encontrar os templos espirituais invisíveis.
1) O documento apresenta o livro "Mutus Liber" de 1677, um tratado alquímico composto apenas por imagens hieroglíficas.
2) A introdução explica que o livro representa toda a filosofia hermética através de figuras alegóricas e é dedicado a Deus e aos filhos da arte.
3) As pranchas 1-8 descrevem as imagens do livro, interpretando-as como etapas do Grande Trabalho alquímico, como a união do sol e da lua e a a
O documento apresenta o projeto de dissertação de mestrado de Arlindo Nascimento Rocha sobre os paradoxos da condição humana na filosofia de Blaise Pascal. O trabalho analisará a relação entre miséria e grandeza humana nos Pensamentos de Pascal, abordando a antropologia, epistemologia e psicologia do homem paradoxal.
Este documento fornece um resumo da história do Espiritismo e de suas origens, desde Franz Mesmer e o magnetismo animal no século 18, passando pelas irmãs Fox e as mesas girantes no século 19, até a codificação da Doutrina Espírita por Allan Kardec na segunda metade do século 19, incluindo a publicação de seus 5 livros fundamentais e a chegada do Espiritismo no Brasil.
Este documento discute o maravilhoso, o sobrenatural e a superstição. Afirma que os fenômenos espíritas não são milagres ou sobrenaturais, mas têm explicações racionais baseadas em leis naturais. Também discute como o Espiritismo explica muitos fenômenos antes considerados sobrenaturais ou milagrosos, e distingue entre fatos que admite e crenças supersticiosas que não endossa.
1) O documento discute os pensamentos de filósofos modernos como Descartes e Pascal, descrevendo brevemente suas ideias e citando algumas de suas frases;
2) René Descartes acreditava que a curiosidade sobre o passado pode levar à ignorância do presente, enquanto Pascal via o homem como insignificante diante do universo infinito;
3) Immanuel Kant defendia que as ideias da razão pura podem ser mal interpretadas se abusadas, e que a razão e os sentidos são igualmente importantes para o conhecimento.
1) Este livro apresenta estudos sobre vidas sucessivas e reencarnação conduzidos por Albert de Rochas no final do século 19.
2) Rochas realizou experiências de regressão de memória sob hipnose que revelaram lembranças de vidas passadas, fornecendo evidências científicas para a teoria da reencarnação.
3) O livro discute crenças antigas sobre a imortalidade da alma, apresenta os estudos de Rochas e observações de fenômenos análogos, e responde a obje
1) O documento discute a necessidade de despertar espiritualmente em resposta à crise moderna e à mecanização do mundo.
2) Ele explica como a ciência mecanicista, as máquinas e o pensamento reducionista ameaçam a humanidade, levando à mecanização do espírito, adormecimento da alma e animalização do corpo.
3) Finalmente, argumenta que precisamos buscar nossa essência interior para desenvolver imunidade contra essas forças e encontrar os templos espirituais invisíveis.
1) O documento apresenta o livro "Mutus Liber" de 1677, um tratado alquímico composto apenas por imagens hieroglíficas.
2) A introdução explica que o livro representa toda a filosofia hermética através de figuras alegóricas e é dedicado a Deus e aos filhos da arte.
3) As pranchas 1-8 descrevem as imagens do livro, interpretando-as como etapas do Grande Trabalho alquímico, como a união do sol e da lua e a a
Gabriel delanne-o-espiritismo-perante-a-cienciaLucas Primani
O documento discute a história da filosofia sobre a existência da alma humana. Ao longo dos séculos, filósofos como Platão, Aristóteles e Descartes argumentaram a favor da existência de uma alma imortal separada do corpo, enquanto outros como Epicuro e os materialistas modernos defenderam que tudo em nós é matéria. O autor analisa essas diferentes visões e busca provar a existência de um princípio espiritual no homem através da razão e da ciência moderna.
À luz da mediunidade: a revelação do saber, a ajuda no evoluir, o bálsamo a reequilibrar."
A mediunidade é uma faculdade natural do ser humano que estabelece uma ligação entre o mundo físico e o mundo espiritual. O autor discute como a mediunidade pode ser desenvolvida através da filosofia, ciência, arte e revelação. A mediunidade é uma qualidade do Ser que nos conecta a outra dimensão da realidade.
Uma análise reflexiva sobre Agostinho de Hipona e os Maniqueus - Virna Salgad...Virna Salgado Barra
O documento descreve a conversão de Agostinho do maniqueísmo para o cristianismo. Aos 19 anos, Agostinho aderiu ao maniqueísmo, atraído por sua explicação racional do mundo e do mal, mas eventualmente abandonou a seita após um debate frustrante com o bispo maniqueísta Fausto, que não soube responder suas dúvidas satisfatoriamente. Agostinho passou a duvidar das verdades pregadas pelos maniqueus e buscou respostas em outros lugares.
1) O documento fornece um histórico do Espiritismo desde a antiguidade, citando exemplos entre os egípcios, hebreus e gregos.
2) A segunda parte descreve o desenvolvimento do Espiritismo nos tempos modernos na América e Europa, com ênfase nas investigações de cientistas renomados como Crookes, Wallace e Zollner.
3) A terceira parte trata de conselhos para médiuns e experimentadores, enquanto a quarta aborda a doutrina Espírita e suas implicações filosófic
O documento discute a missão do Brasil como líder espiritual do mundo sob a égide do Espiritismo. Afirma que o Brasil, sendo o país mais espírita do mundo, está destinado a desempenhar um papel importante na difusão de valores morais e espirituais. Isso se deve às qualidades do povo brasileiro, como a fraternidade e receptividade à influência espiritual, e ao fato de que a ciência futuramente comprovará verdades espíritas como a reencarnação, elevando o Espiritismo.
1) O documento discute o mito da caverna de Platão e como ele ilustra a necessidade constante de buscar conhecimento através da educação.
2) A educação é vista como um processo de libertação, personalização e socialização que leva ao amadurecimento humano de forma qualitativa.
3) Os processos de socialização, personalização e libertação são analisados em detalhe como formas pelas quais a educação pode promover o desenvolvimento do indivíduo.
O documento é um resumo do livro "O Livro dos Médiuns" de Allan Kardec. O livro fornece instruções espirituais sobre a teoria de manifestações espíritas, meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade e desafios que podem surgir na prática do Espiritismo.
1) O documento discute princípios fundamentais da alquimia, revisitando conceitos como ato e potência.
2) A alquimia tem atraído mais interesse do mundo científico no século XX, com governos comprando manuscritos alquímicos para pesquisa.
3) A pedra filosofal é a meta preliminar do alquimista, representando o mais alto grau de pureza na matéria através da arte alquímica.
Este documento fornece ensinamentos sobre como viver de acordo com os princípios do Thelema. O capítulo descreve que o Thelemita vive de acordo com sua verdadeira vontade, sem se prender a religiões ou crenças específicas, enquanto compreende a função positiva delas. O Thelemita busca contribuir para a construção de uma nova civilização por meio de ações baseadas no amor e na vontade.
O documento discute a história do espiritualismo moderno, começando com as primeiras manifestações nos Estados Unidos no século 19 e como ganhou aceitação por cientistas renomados através de evidências experimentais. Também descreve os diferentes tipos de fenômenos espíritas observados e como eles evoluíram para se tornar mais elevados com o tempo.
1) O documento discute a existência de Deus e a necessidade de uma inteligência suprema no Universo. A matéria e a força precisam ser reguladas por leis universais que só podem vir de uma Inteligência soberana.
2) O autor argumenta que a inteligência existe no homem e deve existir no todo que é o Universo. A ordem e harmonia observadas não poderiam existir sem uma força guiadora.
3) Apesar das mudanças nas teorias científicas, fatos como a inércia da matéria e
A introdução apresenta três pontos principais:
1) O pensamento é função da alma, não do cérebro, embora este seja o instrumento de manifestação;
2) A loucura pode ocorrer sem lesão cerebral, provando que não depende deste;
3) Há duas formas de loucura: orgânica (científica) e por obsessão, causada pela ação de espíritos.
1) O documento discute a evolução da sociedade e da religião, com a população mundial crescendo mas menos pessoas criativas. 2) A mecanização substitui o homem inovador em muitas áreas, enquanto a falta de liderança política leva ao aparecimento de ditaduras. 3) Einstein argumenta que a religião cósmica, que vê a ordem no universo, é a forma mais elevada de religião e inspira a pesquisa científica.
O documento discute o magnetismo e sua tentativa de ser reconhecido como ciência. Apesar de haver muitas evidências experimentais de seus efeitos, ele ainda não foi suficientemente estudado pelos cientistas. O autor argumenta que o magnetismo deveria ser ensinado nas universidades para que possa ser desenvolvido de forma segura e benéfica.
Este documento é o prefácio do livro "Isis Sem Véu" escrito por Helena P. Blavatsky. No prefácio, ela resume os ensinamentos orientais que aprendeu sobre a existência de Deus e a imortalidade da alma humana. Ela também antecipa as críticas que receberá de diferentes grupos por desafiar dogmas religiosos e científicos estabelecidos.
O documento descreve a ascensão do espiritualismo moderno no século 19. Começou com fenômenos estranhos nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo. Cientistas renomados como William Crookes e Oliver Lodge investigaram e confirmaram a realidade dos fenômenos. O espiritualismo evoluiu de manifestações grosseiras para comunicações mais elevadas através de médiuns.
1) O documento discute a longa história da compreensão do cérebro e sua relação com a mente e o espírito. Muitos filósofos e cientistas ao longo dos séculos tentaram entender se o cérebro ou o coração era o centro da inteligência e das emoções.
2) René Descartes introduziu o dualismo cartesiano, separando a mente imaterial do corpo material, o que atrasou a compreensão biológica da mente.
3) Franz Joseph Gall foi pioneiro na frenologia e mapeou funções ps
O documento discute o significado do termo "Capitalismo selvagem" utilizado na música "Homem Primata" dos Titãs. O termo refere-se ao período de acumulação primitiva característico do capitalismo comercial, no qual os meios de produção eram acumulados por meio da exploração e apropriação.
Este documento apresenta um resumo sobre a filosofia medieval na Idade Média, quando a Igreja dominava o cenário intelectual. Apresenta as principais vertentes do pensamento filosófico neste período, como a patrística, a apologética, a escolástica, e os principais pensadores como Agostinho e Tomás de Aquino, que procuravam conciliar a fé cristã com a razão filosófica.
Gabriel delanne-o-espiritismo-perante-a-cienciaLucas Primani
O documento discute a história da filosofia sobre a existência da alma humana. Ao longo dos séculos, filósofos como Platão, Aristóteles e Descartes argumentaram a favor da existência de uma alma imortal separada do corpo, enquanto outros como Epicuro e os materialistas modernos defenderam que tudo em nós é matéria. O autor analisa essas diferentes visões e busca provar a existência de um princípio espiritual no homem através da razão e da ciência moderna.
À luz da mediunidade: a revelação do saber, a ajuda no evoluir, o bálsamo a reequilibrar."
A mediunidade é uma faculdade natural do ser humano que estabelece uma ligação entre o mundo físico e o mundo espiritual. O autor discute como a mediunidade pode ser desenvolvida através da filosofia, ciência, arte e revelação. A mediunidade é uma qualidade do Ser que nos conecta a outra dimensão da realidade.
Uma análise reflexiva sobre Agostinho de Hipona e os Maniqueus - Virna Salgad...Virna Salgado Barra
O documento descreve a conversão de Agostinho do maniqueísmo para o cristianismo. Aos 19 anos, Agostinho aderiu ao maniqueísmo, atraído por sua explicação racional do mundo e do mal, mas eventualmente abandonou a seita após um debate frustrante com o bispo maniqueísta Fausto, que não soube responder suas dúvidas satisfatoriamente. Agostinho passou a duvidar das verdades pregadas pelos maniqueus e buscou respostas em outros lugares.
1) O documento fornece um histórico do Espiritismo desde a antiguidade, citando exemplos entre os egípcios, hebreus e gregos.
2) A segunda parte descreve o desenvolvimento do Espiritismo nos tempos modernos na América e Europa, com ênfase nas investigações de cientistas renomados como Crookes, Wallace e Zollner.
3) A terceira parte trata de conselhos para médiuns e experimentadores, enquanto a quarta aborda a doutrina Espírita e suas implicações filosófic
O documento discute a missão do Brasil como líder espiritual do mundo sob a égide do Espiritismo. Afirma que o Brasil, sendo o país mais espírita do mundo, está destinado a desempenhar um papel importante na difusão de valores morais e espirituais. Isso se deve às qualidades do povo brasileiro, como a fraternidade e receptividade à influência espiritual, e ao fato de que a ciência futuramente comprovará verdades espíritas como a reencarnação, elevando o Espiritismo.
1) O documento discute o mito da caverna de Platão e como ele ilustra a necessidade constante de buscar conhecimento através da educação.
2) A educação é vista como um processo de libertação, personalização e socialização que leva ao amadurecimento humano de forma qualitativa.
3) Os processos de socialização, personalização e libertação são analisados em detalhe como formas pelas quais a educação pode promover o desenvolvimento do indivíduo.
O documento é um resumo do livro "O Livro dos Médiuns" de Allan Kardec. O livro fornece instruções espirituais sobre a teoria de manifestações espíritas, meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade e desafios que podem surgir na prática do Espiritismo.
1) O documento discute princípios fundamentais da alquimia, revisitando conceitos como ato e potência.
2) A alquimia tem atraído mais interesse do mundo científico no século XX, com governos comprando manuscritos alquímicos para pesquisa.
3) A pedra filosofal é a meta preliminar do alquimista, representando o mais alto grau de pureza na matéria através da arte alquímica.
Este documento fornece ensinamentos sobre como viver de acordo com os princípios do Thelema. O capítulo descreve que o Thelemita vive de acordo com sua verdadeira vontade, sem se prender a religiões ou crenças específicas, enquanto compreende a função positiva delas. O Thelemita busca contribuir para a construção de uma nova civilização por meio de ações baseadas no amor e na vontade.
O documento discute a história do espiritualismo moderno, começando com as primeiras manifestações nos Estados Unidos no século 19 e como ganhou aceitação por cientistas renomados através de evidências experimentais. Também descreve os diferentes tipos de fenômenos espíritas observados e como eles evoluíram para se tornar mais elevados com o tempo.
1) O documento discute a existência de Deus e a necessidade de uma inteligência suprema no Universo. A matéria e a força precisam ser reguladas por leis universais que só podem vir de uma Inteligência soberana.
2) O autor argumenta que a inteligência existe no homem e deve existir no todo que é o Universo. A ordem e harmonia observadas não poderiam existir sem uma força guiadora.
3) Apesar das mudanças nas teorias científicas, fatos como a inércia da matéria e
A introdução apresenta três pontos principais:
1) O pensamento é função da alma, não do cérebro, embora este seja o instrumento de manifestação;
2) A loucura pode ocorrer sem lesão cerebral, provando que não depende deste;
3) Há duas formas de loucura: orgânica (científica) e por obsessão, causada pela ação de espíritos.
1) O documento discute a evolução da sociedade e da religião, com a população mundial crescendo mas menos pessoas criativas. 2) A mecanização substitui o homem inovador em muitas áreas, enquanto a falta de liderança política leva ao aparecimento de ditaduras. 3) Einstein argumenta que a religião cósmica, que vê a ordem no universo, é a forma mais elevada de religião e inspira a pesquisa científica.
O documento discute o magnetismo e sua tentativa de ser reconhecido como ciência. Apesar de haver muitas evidências experimentais de seus efeitos, ele ainda não foi suficientemente estudado pelos cientistas. O autor argumenta que o magnetismo deveria ser ensinado nas universidades para que possa ser desenvolvido de forma segura e benéfica.
Este documento é o prefácio do livro "Isis Sem Véu" escrito por Helena P. Blavatsky. No prefácio, ela resume os ensinamentos orientais que aprendeu sobre a existência de Deus e a imortalidade da alma humana. Ela também antecipa as críticas que receberá de diferentes grupos por desafiar dogmas religiosos e científicos estabelecidos.
O documento descreve a ascensão do espiritualismo moderno no século 19. Começou com fenômenos estranhos nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo. Cientistas renomados como William Crookes e Oliver Lodge investigaram e confirmaram a realidade dos fenômenos. O espiritualismo evoluiu de manifestações grosseiras para comunicações mais elevadas através de médiuns.
1) O documento discute a longa história da compreensão do cérebro e sua relação com a mente e o espírito. Muitos filósofos e cientistas ao longo dos séculos tentaram entender se o cérebro ou o coração era o centro da inteligência e das emoções.
2) René Descartes introduziu o dualismo cartesiano, separando a mente imaterial do corpo material, o que atrasou a compreensão biológica da mente.
3) Franz Joseph Gall foi pioneiro na frenologia e mapeou funções ps
O documento discute o significado do termo "Capitalismo selvagem" utilizado na música "Homem Primata" dos Titãs. O termo refere-se ao período de acumulação primitiva característico do capitalismo comercial, no qual os meios de produção eram acumulados por meio da exploração e apropriação.
Este documento apresenta um resumo sobre a filosofia medieval na Idade Média, quando a Igreja dominava o cenário intelectual. Apresenta as principais vertentes do pensamento filosófico neste período, como a patrística, a apologética, a escolástica, e os principais pensadores como Agostinho e Tomás de Aquino, que procuravam conciliar a fé cristã com a razão filosófica.
O documento descreve a Guerra da Independência Americana entre 1774-1783, quando as Treze Colônias se rebelaram contra o domínio britânico e conquistaram sua independência. Grandes tensões entre os colonos e a Grã-Bretanha levaram ao Primeiro Congresso Continental em 1774 e à Declaração de Independência em 1776. Embora os britânicos tivessem vitórias iniciais, a aliança com a França em 1778 alterou o curso da guerra. Após a rendição britânica em Yorktown em 1781,
Os egípcios eram politeístas que acreditavam em muitos deuses, alguns animais e outros humanos ou misturados. Eles também acreditavam firmemente na vida após a morte e desenvolveram complexos rituais de embalsamamento e mumificação para preparar os corpos para a outra vida.
O documento descreve o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), marcado pelo crescimento econômico rápido, a construção de Brasília e o fortalecimento da indústria automobilística. Houve também tentativas de golpe e revoltas regionais durante o período.
O islamismo originou-se na Arábia Saudita no século VI através das pregações do profeta Maomé. Maomé fundou o Islã e estabeleceu seus princípios no Alcorão. Após a morte de Maomé, o Islã se expandiu rapidamente sob o comando dos primeiros califas. Nos séculos recentes, surgiram movimentos terroristas islâmicos que usam a violência para promover interpretações radicais do Islã.
Adolf Hitler nasceu na Áustria em 1889. Após a morte de seus pais, mudou-se para Viena e depois para Munique, onde se juntou ao partido nazista. Com seu carisma e habilidades de oratória, tornou-se líder do partido e, eventualmente, ditador da Alemanha em 1933, dando início a uma série de agressões militares que levariam à Segunda Guerra Mundial.
Este documento discute três tópicos principais: 1) A tradição rabínica da "tetralética" para categorizar diferentes perspectivas em oposição aos pares de tese-antítese; 2) Como o "caju", representando casamentos mistos, desafia esta estrutura ao ser uma quinta categoria; 3) As atitudes judaicas em relação à conversão ao longo da história, variando de acolhedora a rígida, refletindo inseguranças sobre a identidade judaica.
O documento descreve a ditadura militar no Brasil entre 1964-1985. Durante esse período:
1) Os militares tomaram o poder em um golpe em 1964 e instituíram um regime autoritário com supressão de direitos e perseguição de opositores;
2) Houve crescimento econômico inicialmente, mas também aumento da repressão sob governos como o de Médici, com censura à cultura e mídia;
3) A abertura gradual iniciada por Geisel encontrou resistência e protestos se intensificaram, como a P
A condição humana no Judaísmo depende da relação com Deus estabelecida na Torá. A felicidade vem do cumprimento dos mandamentos, enquanto o pecado e a desobediência levam ao sofrimento. Embora os seres humanos tenham uma inclinação ao mal, a responsabilidade última pelo pecado recai sobre as escolhas humanas, não sobre Deus. A tradição rabínica debate a responsabilidade divina versus humana pelo bem e pelo mal, e propõe a obediência à Torá e o arrependimento como formas
O documento descreve a construção e queda do Muro de Berlim, que dividiu a cidade da Alemanha entre 1961 e 1989. O muro foi erguido pela Alemanha Oriental para impedir que seus cidadãos fugissem para o lado capitalista ocidental. Após 28 anos, o muro caiu em 9 de novembro de 1989 com o colapso do sistema comunista no Leste Europeu.
Estudos CACD Missão Diplomática - GEO Aula02 - Geografia da Populaçãomissaodiplomatica
Este documento discute a geografia da população no Brasil e no mundo. Aborda a distribuição desigual da população, os fatores que influenciam essa distribuição e os principais movimentos migratórios. Também analisa indicadores de qualidade de vida e a dinâmica demográfica no Brasil.
A Revolução Francesa teve três fases principais: 1) A queda da monarquia e o estabelecimento de uma república burguesa (1789-1792); 2) O período radical jacobino sob Robespierre (1792-1794); 3) O Diretório e a consolidação do poder burguês sob Napoleão (1795-1799). A revolução transformou a França de uma monarquia absoluta para uma república burguesa.
1) O documento descreve a história e culturas da África Atlântica, com ênfase nas antigas civilizações que floresceram na região, como o Egito Antigo, Reino de Kush, Axum e reinos núbios;
2) A África Atlântica é definida como a região ocidental da África banhada pelo Oceano Atlântico, origem dos escravos traficados para as Américas;
3) A região sediou importantes reinos históricos como o Império do Mali
O documento discute diversos tópicos relacionados a trabalho, educação e desenvolvimento pessoal. Aborda a importância do autoconhecimento, das relações interpessoais, da escolha profissional consciente e do significado do trabalho. Também menciona estatísticas sobre evasão escolar, insatisfação profissional e desafios enfrentados por famílias brasileiras.
O documento descreve o período colonial brasileiro entre 1530-1822, incluindo a divisão do litoral em capitanias hereditárias, a economia baseada no açúcar e ouro, e a sociedade escravocrata. Também discute as invasões estrangeiras, as revoltas populares, e o processo que levou à independência em 1822.
O documento discute a descolonização da África e da Ásia após a Segunda Guerra Mundial. A Conferência de Bandung em 1955 reuniu 29 países afro-asiáticos e estabeleceu os princípios de não-alinhamento e cooperação anticolonial. A Índia e o Paquistão conquistaram a independência do Reino Unido em 1947, apesar de conflitos que dividiram o subcontinente indiano.
O documento descreve a evolução do pensamento filosófico na Grécia Antiga, desde os filósofos pré-socráticos que buscavam explicações racionais para o universo, passando pelos sofistas relativistas, até Sócrates, Platão e Aristóteles. Aborda também correntes como o epicurismo e estoicismo no período helenístico, que tratavam da vida interior e busca da felicidade.
Nesta entrevista, Olavo de Carvalho discute sua visão da filosofia como um compromisso em compreender a realidade sem ignorar fatos, e não como uma invenção de explicações. Ele critica a situação dos estudos filosóficos no Brasil e a promoção da "filosofia para crianças". Carvalho também fala sobre sua experiência positiva na Romênia e seu apreço pelos romenos.
Este documento resume uma tese de doutorado sobre os conceitos de Deus absconditus e aposta no pensamento de Blaise Pascal. Apresenta o contexto filosófico e teológico do século XVII na França, analisa a visão trágica do homem após a queda e a distância criada entre homem e Deus, e discute como a aposta na existência de Deus é a única possibilidade racional segundo Pascal.
Resenha-Resenha do livro Jardim das Aflições – Olavo de Carvalho – Carcarás –...ELIAS OMEGA
O documento apresenta uma resenha do livro "Jardim das Aflições" de Olavo de Carvalho. O autor critica o uso do epicurismo como fundamento para a ética moderna e sua influência no marxismo. Ele também discute como o cristianismo rompeu com a religião anterior ao colocar a relação direta entre a alma e Deus, ao invés da sociedade, gerando reações gnósticas que buscavam restaurar o papel do mundo natural e social.
O documento descreve as principais transformações sociais, científicas e filosóficas na Europa entre os séculos XV e XVIII, conhecido como período da Filosofia Moderna. As mudanças incluíram o fim do feudalismo, o desenvolvimento do capitalismo e dos Estados nacionais, a Reforma Protestante, o avanço da ciência e da imprensa. Filósofos como Descartes, Espinosa, Leibniz, Bacon, Hobbes questionaram ideias medievais e desenvolveram novas concepções racionalistas baseadas na razão e experi
1. O ser humano é uma criatura dotada de atributos racionais e irracionais que refletem a imagem e semelhança de Deus, criador. Isso traz compromissos para com a verdade, o próximo e a instituição da Igreja.
2. A fé e a razão podem ser conciliadas ao responderem a perguntas diferenciadas sobre a criação. A fé responde questões sobre Deus enquanto a razão responde sobre os aspectos materiais.
3. A inteligência e a liberdade são condições essenciais para
Este documento discute a natureza esotérica da linguagem dos mitos e como ela difere da linguagem comum. Afirma que os mitos não devem ser entendidos literalmente, mas sim como veículos para transmitir verdades transcendentais de maneira analógica. Eles carregam mensagens que se desdobram em múltiplas interpretações, permitindo diferentes níveis de compreensão.
REFLEXÕES SOBRE A OBRA DO ESPÍRITO GEOMÉTRICO DE BLAISE PASCAL: caminhos de r...Raquel Alves
1. O artigo discute a obra de Blaise Pascal chamada "Do Espírito Geométrico" e como ela explora os limites do conhecimento científico e da geometria.
2. Pascal propõe um novo olhar sobre o método geométrico, reconhecendo que há campos em que a racionalidade e a ciência não podem atuar.
3. O artigo também aborda temas como religião, ciência, homem e verdade no pensamento de Pascal.
Atualidade espirita (americo d. nunes filho, aureliano alves netto e celso ma...Fernando Moraes
O documento apresenta três artigos sobre ecologia, espiritismo e materialismo. O primeiro artigo discute como o espiritismo é o principal antagonista do materialismo ao ensinar sobre a existência da alma e vida após a morte. O segundo artigo destaca os problemas ecológicos atuais como a destruição de ecossistemas e a poluição. O terceiro artigo apresenta um decálogo para promover o respeito à natureza e o meio ambiente.
H. P. Blavatsky - Ísis sem Véu - 2. Fenômenos e Forçasuniversalismo-7
1) O documento discute o preconceito e fanatismo entre cientistas em relação a fenômenos psíquicos e espiritualismo.
2) Apesar de fenômenos misteriosos ocorrerem, cientistas rejeitam investigá-los a fundo devido a comunicações falsas e fraudes.
3) Isso levou a uma "indigestão" que impede que considerem a possibilidade de alguma verdade subjacente aos fenômenos.
Este documento fornece um resumo do livro "Mediunidade" de J. Herculano Pires. O autor analisa os problemas atuais da mediunidade à luz das descobertas científicas modernas e da experiência pessoal dele trabalhando com casos de obsessão. Ele discute vários tipos de mediunidade e como a faculdade mediúnica se desenvolve naturalmente, apoiando-se nos ensinamentos de Allan Kardec.
1) Discute-se o nascimento da filosofia e as condições que permitiram seu surgimento na Grécia Antiga, rompendo com explicações míticas sobre a realidade.
2) A filosofia questiona a essência e origem das coisas de forma lógico-conceitual, enquanto culturas orientais já davam respostas satisfatórias temporariamente por meio de mitos e cosmogonias.
3) A filosofia representou um pensamento radical e inovador em relação às práticas e explicações existentes, emb
O documento analisa o conto "O Alienista" de Machado de Assis, que critica as pretensões da ciência positivista do século XIX de definir claramente a linha entre razão e loucura. Através da história do médico Simão Bacamarte, que muda constantemente os critérios de normalidade em sua comunidade, a obra denuncia o vínculo entre ciência e poder.
O documento resume conceitos da Antropologia Filosófica como a evolução da reflexão humana da consciência mítica até a razão, passando pelo período do mito. Apresenta os principais filósofos pré-socráticos e suas ideias, como Tales de Mileto, Pitágoras, Heráclito e Anaximandro. Também discute Sócrates, Platão e a filosofia na Grécia Antiga.
O documento discute a epistemologia antiga e medieval, apresentando os principais pensadores e teorias sobre o conhecimento nesses períodos, como a distinção entre conhecimento sensível e intelectual para Platão, a organização do conhecimento e abstração para Aristóteles, e a iluminação divina como garantia da verdade para Agostinho de Hipona. Também aborda a epistemologia moderna, com o método experimental de Galileu e Bacon, o racionalismo de Descartes, e o empirismo de Locke e Hume.
1) O documento discute a teoria hermética da evolução humana através de ciclos sucessivos, onde a humanidade progrediu da idade da pedra até o desenvolvimento atual, alternando entre progresso e regressão.
2) Segundo a teoria, Adão e Eva originalmente eram seres espirituais que se materializaram ao longo dos ciclos, ganhando "túnicas de pele".
3) A teoria compara esse processo cíclico com os movimentos planetários e a sucessão de dia e noite.
O menino acorda ouvindo o som das asas de um anjo voando em seu quarto. Ele mantém os olhos fechados para não assustar o anjo. O anjo passa voando sobre seu rosto e o menino sorri, sabendo que é seu anjo da guarda. Ao abrir os olhos rapidamente, vê o anjo voltando para dentro de um quadro na parede.
O documento apresenta uma síntese dos principais conceitos e pensadores da filosofia ao longo da história, desde os pré-socráticos até autores contemporâneos. Aborda as principais correntes como o racionalismo, empirismo e existencialismo, além de temas como ética, política, epistemologia e ontologia. Destaca-se a apresentação detalhada dos pensamentos de Platão, Aristóteles, Descartes, Kant, Hegel, Marx e outros grandes filósofos.
1. O documento é uma dissertação sobre a angústia e o desespero como fundamentos ontológicos da existência humana no pensamento de Sören Kierkegaard.
2. A dissertação está estruturada em três capítulos que abordam a vida e obra de Kierkegaard, sua crítica à filosofia de Hegel, e os conceitos de angústia, desespero e fé.
3. Os conceitos centrais analisados são a angústia como pedagogia existencial, o desespero como
O documento discute a escolástica entre os séculos IX e XVI: 1) Neste período ocorreram as primeiras universidades graças à renascença carolíngia; 2) A escolástica é dividida em três fases que tratam dos universais, da conciliação entre razão e fé, e do renascimento cultural; 3) A renascença carolíngia estimulou atividades culturais a partir do século VIII através da organização de escolas ligadas à Igreja Católica.
O documento discute modelos de ensino religioso e diversidade religiosa em sala de aula. Apresenta três modelos principais: o modelo confessional/catequético, o modelo teológico e o modelo da Ciência da Religião. Argumenta que o modelo da Ciência da Religião é o mais adequado para respeitar a diversidade religiosa dos estudantes e promover valores como tolerância e respeito.
O documento discute a história da filosofia da religião, desde seus antecedentes até seu desenvolvimento no mundo anglo-saxão e continental. Apresenta os principais pensadores e correntes que contribuíram para o estudo filosófico da religião ao longo dos séculos, como a distinção entre religião e filosofia, as primeiras reflexões sobre o tema, e o amadurecimento do campo no mundo moderno.
"Aprender, ensinar, saberes e práticas, um processo com
orgânico e com vida própria, singular, que desafia e nos enfrenta"a cada jornada. Assim é a aprendizagem, é um processo por meio do qual uma nova informação se relaciona aos diversos saberes de maneira substantiva e não arbitrária, considerando os aspectos relevantes da atualidade. Além disso, proporciona a reflexão sobre as práticas significativas aplicadas no contexto da educação formal e não formal como, por exemplo, em esferas como as da Educação Básica até as do Ensino Superior ou, ainda, em instituições não governamentais. Nesse sentido, buscamos reunir nessa
obra relatos de experiência e estudos teóricos a fim de proporcionar e disseminar o conhecimento por meio de ações educativas que contribuam para o ensino e a aprendizagem em nosso país.
Este documento apresenta uma coletânea de sete artigos acadêmicos escritos por Arlindo Nascimento Rocha sobre diversos temas como filosofia política, religião, ciência política, filosofia da cultura e filosofia antiga. Os artigos foram originalmente produzidos no contexto de estudos de pós-graduação entre 2012-2016 e agora foram reunidos e publicados nesta obra para uma divulgação mais ampla.
A formação cultural e social do Brasil como um país multirreligioso deve-se, em parte, à presença de vários povos com suas respetivas religiões. Os especialistas não têm dúvidas sobre a importância que os africanos tiveram nessa formação, mas, ainda existem muitos preconceitos que precisam ser desmistificados. Isso só será possível a partir do momento que o sistema educativo brasileiro integrar no currículo matérias que visam abordar de forma sistemática aspetos relativos às religiões de matriz africana, visando colocá-los em pé de igualdade com as outras que foram introduzidas no Brasil. O objetivo desse artigo é analisar o
estatuto atual das religiões afro-brasileiras dentro e fora das escolas e seu respetivo impacto na formação religiosa do país. Para isso, usaremos como suporte a revisão bibliográfica para
que possamos trazer de forma sistematizada diversas posições de autores que se dedicam ao estudo do tema.
Análise dos discursos de parlamentares durante sessão solene de 190 anos do Parlamento brasileiro. Os discursos se concentraram em representações do passado, presente e futuro do Parlamento de forma ritualizada, colocando o poder simbólico acima do poder político e enfatizando a história, desafios atuais e futuro da instituição.
Este artigo aborda a construção política e social na filosofia de Blaise Pascal, focando em como ele via a ordem civil como emergindo da concupiscência humana. O artigo analisa os fragmentos sobre política espalhados na obra Pensées de Pascal e os Discursos Sobre a Condição dos Grandes para mostrar como Pascal concebia a política a partir da natureza humana.
Este artigo discute os conceitos pascalianos de desejo e divertimento como categorias antropológicas que ajudam a entender a necessidade humana de escapar da própria condição insustentável. Pascal via o divertimento como estratégias para desviar os pensamentos das misérias existenciais e insuficiências humanas. Ele também pode ser visto como uma condição essencial que impede o homem de alcançar a eternidade. Portanto, o divertimento é interpretado como a fuga do homem de si mesmo.
Lotando igrejas há vários anos com um grupo que reza o terço de forma bastante incomum, Pedro Siqueira conversa com santos, anjos e Nossa Senhora. Lançou seu primeiro livro, “a pedido de Nossa Senhora”, o segundo como continuação do primeiro, embora de um ângulo diferente e o terceiro para falar sobre sua vida: infância, família, amigos e sua missão, como instrumento de ligação entre o mundo espiritual e as pessoas de boa fé. Esse presente trabalho tem como objetivo apresentar, uma figura carismática que nos últimos 24 anos têm arrastado multidões para a Igreja onde tem levado a cabo sua missão, principalmente nas sessões de terço que tem realizado, com número crescente de fiéis à medida que o tempo passa, e que, sua mensagem faz eco no coração das pessoas que estão a procura de viver sua espiritualidade ou que estão a procurar curas e bênçãos para os males que os afligem.
Este documento discute o processo de conversão ao judaísmo e se ser judeu é uma herança genética transmitida apenas pelo sangue. O autor apresenta definições de termos-chave como judeu, judaísmo e conversão e discute perspectivas diferentes sobre conversão entre movimentos judaicos. O foco principal é se qualquer um pode se converter ao judaísmo ou se a conversão deve ser aceita por um rabino ortodoxo.
O objetivo desse artigo é analisar as críticas de Pascal ao pensamento racional que pretendia legitimar a verdade, baseando-se apenas na razão. Ele inicia seu percurso
científico ainda criança, inspirado pelas discussões no círculo dos eruditos, e, por ter tido desde cedo a orientação do pai, seu único professor que lhe introduziu no estudo da geometria e da matemática. Mais tarde, ele viria a dedicar-se ao estudo das Sagradas Escrituras. Como prova de sua fé, escreveu uma Apologia ao cristianismo. Após sua morte, amigos e familiares reuniram os fragmentos que foram publicados sob o título de Pensées. Nessa obra, Pascal aproxima-se do ceticismo fideísta ao apontar os limites da razão e a incerteza do conhecimento racional que só podem ser superadas pela fé. Ele elabora o tema da contradição da natureza humana, presente na discussão moderna desde as suas raízes do humanismo renascentista e retomado por ele a partir de Montaigne.
Vários argumentos sobre a existência do mal foram apresentados em diversas épocas, podendo ser traduzidos em duas alternativas: uma visão centrada em Deus e outra no homem. No primeiro caso, pode-se apontar três possibilidades: Deus é bom, tudo o que existe é bom e o mal não existe; o mal existe e Deus está empenhado na batalha contra o mal; Deus não pode agir errado e, portanto, tudo o que Ele faz é bom. Enquanto que no segundo, afirma-se que, a bondade seria de menor valor, se fosse parte inalienável da natureza do homem. O objetivo deste artigo é apresentar a visão pascaliana sobre o mal, ou seja, o pecado original que determinou a entrada do mal no mundo, e, consequentemente a ocultação de Deus.
Seminário apresentado pelo doutorando Arlindo Rocha; Elaine Honorato; Marco Antônio Sá; Bernardete Marcelino na disciplina Grandes Temas de Ciência da Religião - PUCSP - 11/06/2018.
Este documento discute os desafios da gestão democrática nas escolas públicas brasileiras. Aborda a história da gestão democrática no Brasil, os novos paradigmas propostos e os obstáculos encontrados. Defende uma liderança democrática e participativa que promova a igualdade na educação pública.
1. O documento descreve os cinco pilares do Islã, que são os princípios fundamentais da fé muçulmana: o testemunho da fé, a oração, o zakat (imposto de caridade), o jejum durante o mês de Ramadã e a peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida.
2. Detalha cada um dos pilares, incluindo os requisitos e significados de cada um.
3. Também discute a formação da lei islâmica a partir do Alcorão e das tradições do prof
Rig Veda ou Rigveda, Livro dos Hinos, é o Primeiro Veda e é o mais importante veda, pois todos os outros derivaram dele. Rig Veda é o Veda mais antigo e, ao mesmo tempo, o documento mais antigo da literatura hindu, composto de hinos, rituais e oferendas às divindades. Possui 1.028 hinos, sendo que a maioria se refere a oferendas de sacrifícios, algumas sem relação com o culto. Independentemente do valor interno, o Primeiro Veda é valiosíssimo pela antiguidade(...)
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Disciplina temática: O Alcance e os Limites do Símbolo em Expor o Campo Religioso.
Tema do Semestre: A Dimensão Simbólica da Religião
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O documento discute pesquisas sobre a influência de fatores psicológicos em doenças como problemas cardíacos, artrite reumatoide e câncer. Fatores como personalidade do tipo A, hostilidade, depressão, falta de apoio social e estresse foram associados a maior risco dessas doenças. O texto também analisa como repressão emocional, padrões obsessivos de comportamento e eventos traumáticos podem influenciar o sistema imunológico e o desenvolvimento dessas enfermidades.
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
1. UNIVERSIDADE DE CABO VERDE
Monografia para obtenção do grau de
Licenciado em Filosofia para a Docência
Titulo
Paradoxos da Condição Humana
Pascal Grandeza e Miséria
Orientadora: Mestre Elisa Silva
Blaise Pascal (1623-1662) Orientando: Arlindo Rocha
2010/2011
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 1
2. PERGUNTA DE PARTIDA
Até que ponto o legado filosófico de Pascal sobre a Condição
Paradoxal do Homem (Grandeza e Miséria), revela-se actual?
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 2
3. OBJECTIVOS
Geral
Investigar sobre a filosofia pascalina, realçando o aspecto
paradoxal da condição humana entre “Grandeza e Miséria”,
como fundamentação o conhecimento humano.
Específicos
I. Invstigar o contexto histórico da visão antropológica do homem em
Pascal;
II. Investigar sobre a condição paradoxal em pascal: miseria e grandeza /
razãoe fé como problema da fundamentação do conhecimento na
filosofia de Pascal;
III. Investigar sobre a problematização do racionalismo em pascal;
IV. Relacionar a actualidade do pensamento de pascal com o homem actual
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 3
4. Roteiro
Dividimos o trabalho em três partes:
o I - A parte pré-textual
Dedicatória; Agradecimentos; Resumo; Introdução; Vida e obras e
Fundamentação teórica.
o II - A Parte textual:
Primeiro capítulo (análise história/teológica )
Antropologia pascalina; Natureza do homem antes do pecado; Natureza do homem
depois do pecado, e A compreensão do homem
Segundo capítulo (análise cosmológico/epistemológia)
Desproporção entre o homem e a natureza; Dimensões do conhecimento; Paradoxos
da condição humana.
Terceiro capítulo (análise psicologia)
Constituição do eu no mundo; Grandeza e miséria do homem e A graça.
o III - Parte pós textual.
Conclusão, Referências bibliográficas .
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 4
5. Citação
“O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza.
Mas é um caniço pensante. Não é preciso que o universo inteiro
se arme para esmagá-lo: um vapor, uma gota, de água, bastam
para matá-lo. Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o
homem seria mais nobre do que quem o mata, porque sabe que
morre e a vantagem que o universo tem sobre ele; o universo
desconhece tudo isso...”
Pascal – “Os Pensadores” frag. 347. Pág 123
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 5
6. Fundamentação
Escolhemos Pascal para elaboração da monografia:
Pela proposta de ruptura epistemológica, em relação aos
canônes da Modernidade (pluralismo metodológico)
Pela genialidade que revelou tendo dedicado a sua vida
reflectindo sobre a ciência a filosofia e a teologia, tentando
conciliar a fé e a razão.
Pela profundidade e actualidade das suas reflexões sobre a
condição humana.
Por ter uma vasta rede de comentadores da sua obra e não ter
uma dimensão académica a altura em Cabo Verde.
Pretendemos tornar inteligível sua visão antropológica
enfatizando a miséria, grandeza, insuficiência e desproporção,
como elementos norteadores do seu pensamento.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 6
7. Dados bibliográficos
Pascal nasceu a 19 de Junho de 1623, em França, Filho de
Étienne Pascal e Antoniette Bejon;
Aos13 anos, juntou-se aos sábios do círculo de Mersenne;
Aos 17 anos, publicou alguns teoremas em geometria
projectiva, criou uma máquina de calcular...
A partir de 1647, dedicou ao estudo da aritmética e da física,
Entre suas obras, citam-se “Novas Experiências sobre o Vácuo;
Discurso sobre as Paixões do Amor; O Jogo da Geometria; Memorial;
Oração para pedir a Deus a graça de fazer bom uso das doenças e
Pensamentos”;
Morreu em Paris, aos 19 de Agosto de 1662, aos 39 anos.
Suas últimas palavras foram: "Que Deus jamais me abandone!"
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 7
8. Resumo
Analisamos em três capítulos:
A concepção paradoxal do homem na sua
dimensão antropológica “pré e pós queda” e o
paradoxo entre miséria e grandeza;
Os limites do conhecimento do homem
perante a natureza e o sobrenatural;
A constituição do “eu” no mundo como ser que
reconhece a sua verdadeira identidade.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 8
9. Continuação
Começamos:
Estudo antropológico do homem nos dois eixos
“antes e depois do pecado” e a sua verdadeira
compreensão (dimensão histórica/teológica do homem)
A desproporção entre o homem e a natureza, as
dimensões do conhecimento e os paradoxos da
condição humana(dimensão cosmológica/epistemológica)
A constituição do “eu” no mundo, grandeza e
miséria e a graça (dimensão psicológica)
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 9
10. Introdução
Pascal desenvolveu uma influente leitura da condição humana,
principalmente, por tentar conciliar fé e razão.
Analisamos a visão pascalina sobre a existência humana, partindo
visão antropológica/ histórica, à constituição do eu no mundo.
Propõe a tomada da consciência das limitações, para se chegar às
verdades que ultrapassam os limites do conhecimento racional.
Mais de três séculos já se passaram após a sua morte, achamos
oportuno recorda-lo como um pensador preocupado com a
condição e o destino do homem.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 10
11. Primeiro capítulo
Analisamos as bases teóricas para a compreensão do
homem pascalino, através do estudo antropológico e
a compreensão histórica/teológica do homem,
através dos dois estados da natureza humana “antes
e depois do pecado”, para melhor fundamentar o
conhecimento do homem nas suas múltiplas
dimensões, como ser natural e racionalmente
limitado.
Verificamos que, Pascal, demarca dos seus
contemporâneos, relativamente a aquisição do
conhecimento;
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 11
12. Continuação
Mescla a doutrina platónica (corpo e alma) e a
agostiniana (noção de pecado original)
Enfatisa a dupla natureza humana (antes e pós queda)
para melhor compreender o homem.
Mostra que o homem deve conhecer a si mesmo a partir
das suas insuficiências “entre duas natutezas antagónicas”
Concluimos que, Pascal pode ser definido como “anti-
humanista” (o humanismo significa esquecer o Divino).
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 12
13. Segundo capítulo
Analisamos a desproporção entre o homem e a
natureza, as dimensões do conhecimento e os
paradoxos da condição humana;
Enfatizamos a situação de desproporção do homem
entre os dois abismos “o infinitamente grande e o
pequeno”.
A incapacidade do homem, em conhecer as verdades
físicas e ontológicas;
A situação paradoxal, entre a miséria como
insuficiência, e a grandeza como racionalidade.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 13
14. Continuação
Vimos que, o duplo infinito impossibilita o homem de
alcançar o conhecimento, por possuir um corpo finito, e a
razão ser insuficiente. “está vedado à razão, o alcance das verdades ”.
Pascal realizou uma “cisão” no conhecimento em duas
esferas, “coração e razão”. O coração, apreende os
“primeiros princípios” e a razão segue o percurso lógico-
demonstrativo.
O coração tem “o sentimento o instinto, como outras
dimensões do conhecimento.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 14
15. Continuação
A imaginação é a parte enganadora no homem, porque
conduz ao erro.
A razão faz ver a miséria, a imaginação molda uma
realidade cheia de promessas de prazeres e ilusões.
A razão, por si só não consegue alcançar o
conhecimento, porque a sua miséria é o resultado dos
limites do homem.
Existe em Pascal, uma desproporção teológica,
cosmológica e epistemológica quando se trata dos
limites do conhecimento humano.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 15
16. Continuação
Por isso, o homem não é racional por excelência
(conhecimento local e parcial).
O coração é o parâmetro mais importante, porque,
fornece a razão os primeiros princípios, através do
sentimento e do instinto, de modo imediato;
A razão possui a memória, a imaginação e o costume
que apreendem de modo mediato.
Por isso, existe um conflito entre as faculdades do
conhecimento “sensações e razão”, uma vez que
enganam-se mutuamente.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 16
17. Terceiro capítulo
Incidimos o estudo na dimensão psicológica do
homem, abordando a constituição do “eu” no mundo,
a grandeza e a miséria e a graça.
Destacamos a fuga do homem pela projecção de um
ser imaginário e o divertimento como forma de
esconder a verdadeira condição;
Destacamos a situação trágica do homem dilacerado
por traços de grandeza e miséria, e a “graça” como
sendo a solução pela qual o homem poderá ser
resgatado.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 17
18. Continuação
A conclusão que chegamos é que o “eu” pascalino está
cheio de misérias, mas quer ser objecto do amor dos
outros, cria uma imagem de grandeza, mas, necessita do
outro para reforçar a imagem que constrói.
Na psicologia pascalina, a construção do eu é marcada
pela exterioridade, “o ser verdadeiro, opõe-se ao
imaginário”, que nega reconhecer as suas imperfeições,
e para desviar-se da angústia refugia-se no divertimento.
O homem vive o “império do amor próprio”, que o torna
escravo da concupiscência, dono e senhor do seu amor.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 18
19. Continuação
O homem deve aniquilar-se, para conhecer, opondo
concupiscência à caridade, reconhecendo os traços de
miséria, torna-se grande.
Somente através da graça e da revelação que se pode
esvaziar-se das suas misérias e insuficiências.
A compreensão da miséria, será encontrada através de
Cristo, que, reúne a dualidade da natureza humana e faz
a mediação entre o homem e Deus .
Só há solução no campo teológico, ou seja, o retorno à
“boa insuficiência adâmica”, o homem pode libertar-se
do mundo empírico.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 19
20. Conclusão
Pascal é, acima de tudo, um teólogo com preocupações
antropológicas e epistemológicas, pela qual pensa o
destino e as possibilidades do homem.
Para alcançar a verdade do homem, partimos da visão
antropológica “antes e depois do pecado” que marca
uma ruptura entre a criatura e o criador .
O seu pensamento é marcado pela tensão entre dois
elementos para a compreensão do pensamento
moderno: “dualidade fé e razão”
A razão é insuficiente para alcançar a essência da
realidade física e ontológica.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 20
21. Continuação
Enfatizamos a insuficiência cosmológica, que
impossibilita o conhecimento da matéria.
Na dimensão epistemológica, observamos que “está
vedado à razão, o alcance de verdades ontológicas, e
a apreensão racional da essência humana”.
Relacionamos miséria, insuficiência e contingência,
“matéria prima” para antropologia pascalina.
Focalizamos a imaginação e a vontade como faculdades
produtoras de subjetividade que mascaram a miséria do
homem.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 21
22. Continuação
Vimos que o “eu” concupiscente, nasce pelo desejo de
independência “suficiência”, do homem tornar-se causa
do bem. Vimos a oposição entre o divertimento e a
angústia, como marca do homem empírico.
A filosofia de Pascal reflecte uma visão trágica do homem
entre duas exigências contraditórias, “grande pela
consciência e pequeno pela insuficiência”.
A verdade aparece inicialmente, em três ordens distintas:
o corpo (sentidos), a razão (intelecto) e a fé
(sobrenatural), dispondo cada, dos seus critérios para
chegar as suas verdades.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 22
23. Continuação
Segundo Pascal, para encontrar a verdade é preciso
mergulhar na miséria e compreender que a escravidão do
desejo e do amor próprio impede o homem de realizar-se
como um ser.
Os paradoxos são remetidos à explicação teológica,
segunda natureza “miséria e grandeza”.
O homem só se realiza no desprendimento de si e no
encontro com o sobrenatural ou seja, o Divino.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 23
24. Continuação
Só analizando a verdade, a luz do “drama teológico” é
que aparece a situação que existimos: “completo vazio
de comunicação com a verdade”.
Nossa situação exprime a quebra de elos entre
Deus/mundo/homem/Deus; o homem vive isolado no
mundo que não lhe oferece segurança, certeza e verdade.
A existência humana como ser de natureza é um fracasso
“o natural é sinónimo de imperfeição, miséria e
fracasso”.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 24
25. Continuação
Para Pascal, antropologia e epistemologia são áreas
específicas dentro do drama teológico.
Pascal critica a pretensão da apreensão da verdade
unicamente, pela razão e mostra a “insuficiência”, em
que a distância entre as ordens (carne, espírito e vontade)
impossibilita a explicação dos elementos através uma
síntese conceitual.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 25
26. Continuação
No conhecimento contemporâneo, permanece a unidade
de sua obra “um pensamento preocupado com o
destino do homem”.
Dúvida, corrupção, inconstância, contingência, angústia,
são figuras da mesma realidade:
condição insuficiente,vivida como o exílio do sobrenatural.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 26
27. Continuação
Com certeza Pascal reconheceria, no homem
contemporâneo, o que definimos hoje como
NARCISISMO EXACERBADO, que é a materialização da
paixão pela suficiência ou a substituição do Deus pelo
amor desmedido por si mesmo.
Desta forma, concordamos que, o homem é miséria e
grandeza, mesmo que a sua grandeza esteja em
reconhecer-se miserável.
“Conhecer-se é reconhecer-se miserável e
insuficiente”.
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 27
28. Referências bibliográficas
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2ª Ed. Trad. Trad.
Alfredo Bosi. São Paulo: Mestre Jou, 1983.
__________. História da Filosofia. Trad. António R. Rosa. Volume 6.
Portugal: Presença, 2000.
ADORNO, Francesco Paolo. Pascal. 1ª Ed. São Paulo: Estação Liberdade,
2008 (col. Figuras do Saber)
ATTALI, Jacques. Blaise Pascal ou o Gênio Francês. 1ª Ed. Trad. Ivone
C. Benedetti. São Paulo: EDUSC, 2003
PASCAL, Blaise. A Arte de Persuadir. 1ª Ed. Trad. Rosemary Costhek
Abílio, Mário Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2004 (Col. Breves
Encontros).
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 28
29. Continuação
_________. Pascal. 2ª Ed. Trad. Sérgio Milliet, Marilena Chauí. São Paulo:
Abril Cultural, 1983 (col. Os Pensadores).
_________. Pensamentos de Pascal. 1ª Ed. Trd. Luiz A. Charbonneau. São
Paulo: Abba Press, 2002.
PONDÉ, Luiz Felipe. O Homem Insuficiente. 1ª Ed.São Paulo: EDUSP, 2001
(col.Ensaios de Cultura, 19).
________. Connhecimento na Desgraça. 1ª Ed. São Paulo: EDUSP, 2004 (col.
Ensaios de cultura, 27).
GASTON, Henri Gouhier. Blaise Pascal Conversão e Apologética. 1ª Ed.
Trad Erika Marie Itokazu, Homero Santiago. São Paulo: PAULUS, 2005.
ROGERES, Ben. Pascal Elogio do Efêmero. 1ª Ed. Trad. Luíz Filipe Pondé.
São Paulo: UNESP, 2001. (col. Grandes Filósofos).
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 29
30. Obrigada!
Julho de 2011
Arlindo Rocha - Paradoxos da Condição Humana 30